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Existem várias teorias que abordam como o preço funciona, porém, aqui será explanada
aquela que mais faz sentido segundo o operacional que iremos estudar. Os três movimentos
mais frequentes que o preço realiza, segundo a Teoria de Dow, são os seguintes:
Na tendência de alta, o preço faz uma pernada de alta e posteriormente corrige. Para
que haja essa tendência de alta ele precisa romper o topo anterior, configurando regiões de
fundo, topo e correção do preço. Geralmente a correção ocorre a nível de 50% da Fibonacci, o
que será melhor entendido mais adiante.
Já na tendência de baixa, a primeira configuração será uma pernada de baixa (queda do
preço), depois irá corrigir nas regiões de Fibonacci e posteriormente o rompimento do fundo
formado.
A “tendência lateral”, se é que assim podemos chamá-la, não apresentará uma tendência
definida, poderá romper fundos, topos ou até mesmo permanecer sem rompimentos, tudo de
maneira desordenada. Podemos chamar essa configuração também de consolidação.
Quando o preço está em tendência de alta, pode ser que ele mude essa tendência para
outra de baixa. Para isso ele dará alguns sinais, como: não renovação de topo, topos menores
que os anteriores e assim, a probabilidade do preço será realizar o movimento contrário. Vale
também para uma tendência de baixa. Veja nos exemplos a seguir:
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O mercado financeiro, como você pôde observar, anda em ondas. A Teoria de Elliott
explica exatamente como funciona. Segundo essa teoria, o mercado apresenta cinco ondas de
expansão em sua formação e três de correção, sendo representadas por A, B e C na figura.
Podemos dizer que essa configuração só é vista em um cenário considerado perfeito, mas o
mercado não é assim em sua maioria. Não utilizaremos operacional “elliottista”, pois o mercado
não é exato, ele não segue um movimento uniforme ou padrão. O que se faz necessário saber a
respeito dessa teoria é que o mercado anda em ondas. Então, todas as vezes que o preço estiver
em uma região de correção (50% Fibonacci) numa tendência de alta, a probabilidade é de
romper o topo anterior e numa tendência de baixa, é de romper o fundo anterior.
Sempre tome cuidado ao vender numa correção após uma pernada de alta e ao comprar
numa correção após uma pernada de baixa.
A Teoria dos Fractais já nos mostra como o preço se porta dentro de vários tempos
gráficos. Quando observamos o gráfico de 5 minutos (tempo em que operamos no daytrade),
significa que existe uma movimentação também dentro do gráfico de 1 minuto em fractais
menores e ao mesmo tempo em fractais maiores no gráfico de 15 minutos. É importante estar
de olho nesses três tempos gráficos, porque as vezes a maioria das pessoas acham que o preço
vai entrar em queda, porém ao analisar o tempo de 1 minuto o preço está em tendência de baixa
não para reverter o preço, mas está apenas entrando em uma correção do tempo gráfico de 15
minutos.
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Linha verde: gráfico de 5 minutos/Linha preta: gráfico de 1 minuto/ Linha azul: gráfico de 15 minutos.
O preço se movimenta entre máximas, mínimas e 50%. Por esse motivo, é preciso lembrar
que, quando você realizar uma entrada o preço atingirá esses níveis no gráfico, assim seu alvo
sempre será uma dessas três regiões conforme a altura da entrada realizada. A exemplo disso,
podemos observar na figura acima, uma possível entrada na região de 50% da Fibonacci traçada
no dia anterior. O primeiro alvo atingido (possível saída da operação), será no 50% da pernada
de alta que antecede o atual movimento, por isso se faz necessário traçar uma nova Fibonacci
nos candles formados, assim como na figura a seguir:
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A seta preta da figura acima representa o primeiro alvo de saída da operação, no 50% da
nova Fibonacci traçada. Se o candle que está circulado fechasse acima da região de 50%,
segundo a Teoria de Dow e Elliott, a tendência do preço se direcionaria para o rompimento do
topo anterior. Se o preço fechar abaixo dessa região de 50%, assim como aconteceu na figura,
significa que está anulando esse movimento de alta. Todas as vezes que isso acontecer, quer
dizer que existe um novo 50% para ser cumprido e posteriormente ocorrerá uma queda. Para
verificar esse novo 50%, trace uma nova Fibonacci na mínima do candle que fechou abaixo dos
50% e quando o próximo candle se fechar passe a Fibonacci para a mínima deste que formou
outra nova mínima maior que a anterior, veja as figuras abaixo:
Como visto, o candle formado não atingiu exatamente a linha do 50%, porém ele bateu
na região. Com isso, a obrigação dele é romper o fundo anterior, mas ele apenas violinou a
mínima do candle anterior (estudaremos mais a frente sobre violinadas). Dessa maneira, por
não ter realizado seu movimento de obrigação, o candle posterior deverá fazer o movimento
contrário, ou seja, se aquele que violinou não desceu, o próximo terá que subir. E assim,
aconteceu, veja no candle circulado abaixo:
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Gatilho é todo candle que tenta reverter ou que reverte, de fato, o movimento. Geralmente,
candle gatilho apresenta pavios maiores.
mais uma vez ajustar a Fibonacci. A obrigação do próximo candle (11) é romper o fundo do
candle 10, pois o movimento ainda está abaixo de 50%. Mas é notório que houve falha
novamente, então o candle 12 deve fazer movimento contrário. Antes desse preço subir ele tem
que testar o fundo e esse fundo é observado pela mínima do candle 6 (figura2). Às vezes, ele
pode testar até mesmo a mínima do candle 1, mas na aula de “Pontos de Retorno” será
explicado melhor. É por isso que não se deve comprar logo na abertura do candle 12, devido aos
testes de fundos que ele pode realizar. Quando ele violinar o fundo e tiver retornando, é uma
possibilidade de compra.
O candle 12 não conseguiu romper o topo referente a máxima do candle 4, mas realizou
uma nova máxima e uma nova mínima após seu fechamento. Então, é preciso reposicionar a
Fibonacci nesse candle. Quando o candle 13 se fechou, ele permaneceu acima do 50%. Pode
realizar uma compra no candle 14? Sim, mas TOME CUIDADO. Como dito anteriormente, nunca
se deve comprar logo em sua abertura para evitar possíveis loss, é necessário esperar o teste.
Se não realizar teste, não entre na operação. No caso do presente exemplo, o candle não
realizou teste, por isso não se efetua uma compra.
Depois de reposicionar a Fibo no candle 12, observe o contexto. O número 12 rompeu o
topo intermediário e o 13 negou esse rompimento. Por isso, uma nova Fibonacci deve ser
colocada no candle 13 para efetuar uma possível entrada de venda quando o próximo candle
realizar um teste no 50%. Mas sobre rompimentos, veremos mais aprofundado adiante.
Portanto, a cada novo candle formado, as mesmas análises devem ser realizadas e não se
esqueça dos reposicionamentos da ferramenta Fibonacci, pois é ela que fornecerá as melhores
entradas no mercado financeiro.