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Crise do sistema colonial e a Independência do Brasil

-Causas: Revoltas contra o domínio metropolitano.


*Revoltas nativistas: não queriam a independência do Brasil, tratavam apenas de
questões regionais. Perduram até a primeira metade do século XVIII.
Revolta de Beckman: liderada pelos irmãos Beckman, aconteceu no então Estado do
Maranhão, no final do século XVII. Se revoltaram contra jesuítas porque os produtos
eram insuficientes (inclusive seres humanos escravizados), eram mal atendidos, e os
preços eram exorbitantes. Toma controle da capitania por algum tempo, mas depois é
esmagada pelas tropas metropolitanas.
Guerra dos Emboabas: disputa entre bandeirantes paulistas e emboabas. Ocorreu
entre 1707 e 1709. Estabeleceu o domínio dos emboabas.
Revolta de Filipe dos Santos: ocorre porque, em Vila Rica, os moradores vão contra as
casas de fundição, que visa cobrar mais impostos. Os rebeldes são presos, julgados
condenados e Filipe dos Santos é esquartejado.
Guerra dos Mascates: guerra entre recifenses e olindenses. Recife queria sua
emancipação (tornar-se independente) em relação a Olinda, porém as elites
olindenses não queriam isso. Recife vence a guerra e se emancipa.
*Revoltas separatistas: queriam o fim do domínio português sobre o Brasil,
demonstrando a crise do sistema colonial português. Começam na segunda metade
do século XVIII, devido a um aumento de taxas e impostos, como a finta e o derrame.
Incentivos:
-O Iluminismo, base dessas revoltas que buscam a emancipação em relação a
Portugal.
-Independência dos Estados Unidos.
-O antigo regime está em crise na Europa.
Inconfidência Mineira: ocorre em 1779. Inconfidência quer dizer movimento de traição
ao rei. Tentou libertar Minas Gerais, e consequentemente o Brasil, do domínio
português. Movimento elitista, contra Conde de Assumar, que representava o governo
português, buscando o estabelecimento de uma república, inspirado nos princípios
iluministas. Tiradentes era o responsável por levar a mensagem desse movimento ao
povo. “Libertas quæ sera tamen”. Um minerador entrega seus companheiros ao
Visconde em troca do perdão de suas dívidas. Todos são condenados, e Tiradentes é
condenado à forca e, após, é esquartejado.
Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates: movimento popular, de trabalhadores
pobres, escravos, ex-escravos. É inspirado na Revolução Francesa, propondo a
abolição da escravidão. É duramente reprimido. Seus líderes são esquartejados para
servir de exemplo ao resto da população, assim como na Inconfidência Mineira.
Revolução Liberal de 1817: movimento liberal que propõe uma república, sendo anti-
monarquista. Assim como os outros, é duramente reprimido e revolucionários são
mortos para servir de exemplo novamente.
Independência do Brasil: Totalmente diferente das demais da América.
D. João VI vem para o Brasil, chegando em janeiro de 2018, após o Bloqueio
Continental, as Guerras Napoleônicas e a pressão inglesa apresentarem riscos a
Portugal.
Inglaterra ganha um mercado favorecido no Brasil através da Tratados de Comércio e
Amizade, apresentando taxas comerciais menores até que as que os portugueses
pagavam.
Criação de instituições no Rio de Janeiro como a Casa da Moeda, o Banco do Brasil,
as primeiras escolas superiores do Brasil, a Imprensa Régia.

Brasil deixa de ser uma colônia e se torna um “Reino Unido a Portugal e


Algarves”.
A burguesia portuguesa toma o poder em Portugal, após se sentirem
abandonados pelo seu rei.
D. João tem que voltar a Portugal, deixando D. Pedro no Brasil como Príncipe
Regente.
D. Pedro busca declarar a Independência do Brasil, sem mudanças no
latifúndio, na grade exportadora, e, principalmente, a escravidão.
As cortes portuguesas emitem uma ordem para D. Pedro voltar para Portugal.

As elites brasileiras fazem um abaixo assinado pedindo que D. Pedro fique no


Brasil, criando o Dia do Fico.
Em 7 de Setembro de 1822, é proclamada a Independência do Brasil.
Ocorrem guerras contra tal emancipação até 1823.
Manutenção de D. Pedro I como governador.

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