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Pós- graduação em Educação Especial

Disciplina: Fundamentos da Educação Especial


Tutor: Renata Fantacini
Aluna: Paula Tamara Siqueira de Melo
RA: 8131872
Turma: DPEES2201ONLA0B
Unidade: Boa Vista - RR

Descrição da atividade
Vimos, em nossos estudos referentes à Unidade 3 da obra Fundamentos da Educação
Especial, que o público-alvo da Educação Especial classificado como Transtorno Global
do Desenvolvimento (TGD), previsto na Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 (BRASIL, 2008), passa a ser conceituado
como Transtorno do Espectro Autista (TEA), de acordo com o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-V (APA, 2014).
Após as leituras indicadas, responda no seu Portfólio:
Quais as mudanças trazidas com essa nova nomenclatura?
Justifique a sua resposta.

Essa nova estrutura deve melhorar a capacidade do clínico para identificar os


diagnósticos em um espectro de transtornos baseado em circuitos neurais, vulnerabilidade
genética e exposições ambientais comuns. Fusão de transtorno autista, transtorno de
Asperger e transtorno global do desenvolvimento no transtorno do espectro autista. Os
sintomas desses transtornos representam um continuum único de prejuízos com
intensidades que vão de leve a grave nos domínios de comunicação social e de
comportamentos restritivos e repetitivos em vez de constituir transtornos distintos.
Essa mudança foi implementada para melhorar a sensibilidade e a especificidade dos
critérios para o diagnóstico de transtorno do espectro autista e para identificar alvos mais
focados de tratamento para os prejuízos específicos observados (APA, 2014, s/p).

Embora na literatura, e mesmo nos documentos oficiais do Ministério da


Educação o autismo seja denominado como um Transtorno Global do Desenvolvimento
(TGD), no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), ele
passou a ser chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O termo “espectro” se
justifica pelo fato de inexistir uma condição geral para as pessoas portadoras desse
transtorno, isso porque o transtorno do espectro autista se manifesta em situações
diferentes, em níveis diversos e mais ou menos intensos, dependendo da gravidade em
que se encontra o paciente. É importante ressaltar que o atual Transtorno do Espectro
Autista engloba diversos tipos de transtornos antes considerados separados, como
autismo infantil precoce, autismo infantil, síndrome de Kanner e autismo de alto
funcionamento/síndrome de Asperger, entre outros.
De acordo com o DSM-V, existem vários critérios diagnósticos para que se possa
constatar uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, os que
sempre se destacam são os déficits persistentes nas habilidades de comunicação,
dificuldade de socialização em múltiplos contextos e padrões restritivos e repetitivos de
comportamento.

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