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A PESQUISA E O

CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
INTRODUÇÃO
Existem diferentes maneiras de
conhecer um fato,
consequentemente, há diversas
formas de descrever ou explicar um
fenômeno. Se alguém, ao acabar
de tomar um banho, for inquirido
sobre a temperatura da água, ele
poderá certamente responder se a
água está fria ou quente. A que tipo
de conhecimento ele recorreu para
dar essa resposta? A simples
experiência. O contato táctil com a
água permite que se possa afirmar,
com nível máximo de certeza, se a
água está fria ou quente.
Por outro lado, outra pessoa que tenha
conhecimento básico de Física pode
também ter acesso a esse fato, recorrendo
a outro tipo de conhecimento. Se ela for
informada de que a água está sob a
temperatura de 8°C, poderá afirmar, com
a mesma certeza do sujeito anterior, que a
água está fria. Ela não necessitou da
experiência do contato com água para
afirmar isso. Recorreu a um conhecimento
científico.
Tanto o conhecimento geral, fornecido pela experiência,
denominado mais frequentemente “conhecimento do
senso comum”, como o “conhecimento científico” são
formas verdadeiras de conhecimento. Há quem só
considere verdadeiro o conhecimento fornecido pela
ciência - desprezando tudo que seja originado da
experiência sensível - por defender ser, o último tipo de
conhecimento, fruto da análise metódica e objetiva de
um fato. Quem pensa assim dificilmente saberia explicar
por que um simples agricultor, sem conhecimento
científico, é capaz de prever o tempo de colheita de um
produto por ele plantado. Na verdade, o que diferencia o
conhecimento do senso comum do conhecimento
científico não é o maior ou menor nível de veracidade de
um deles, mas a maneira como cada um desses
conhecimentos é desenvolvido e seu maior ou menor
nível de verificabilidade, aplicabilidade e generalidade.
Verificabilidade: aquilo que pode ser
validado, necessitando, algumas
vezes, que seja também verificado,
identificado como real.

Aplicabilidade: a aplicabilidade de uma


pesquisa diz respeito à possibilidade de que
seus resultados sejam aplicados a outro
ramo do saber ou a outro fim que não
necessariamente o planejado para aquela
pesquisa.

Generalidade: utilização de uma


experiência particular para representar
um fenômeno geral, universal.
OS TIPOS DE CONHECIMENTO

 Além dos dois tipos de conhecimento descritos


anteriormente, outras classificações mais
amplas podem ser apreciadas, como a de
Marconi e Lakatos (2009), que põe em
evidência os seguintes tipos:
Empírico

Científico Filosófico

Teológico
 a) conhecimento popular, semelhante ao que foi
descrito antes a respeito da experiência táctil com a
água;
 b) conhecimento científico, correspondente ao
conhecimento da temperatura da água através da
informação, já exemplificado;
 c) conhecimento filosófico, concebido como um
conhecimento que, apesar de partir da experiência
e ser valorativo - tal qual o conhecimento popular -
é sistemático e se utiliza dos enunciados da lógica
para chegar à “verdade” ;
 d) conhecimento religioso, que nem se apoia na
experiência sensível, nem no estudo sistemático, e,
sim, é o conhecimento revelado pela fé no
sobrenatural.
Muitas outras subdivisões são fornecidas por
diferenciados autores, todavia é em Zilles
(1995) que podemos observar uma
concepção gradual dos tipos de
conhecimento. Ele propõe, portanto, a
seguinte divisão:

 a) conhecimento ordinário;
 b) conhecimento mítico;
 c) conhecimento filosófico;
 d)conhecimento da fé;
 e)conhecimento científico.
O conhecimento ordinário, ou comum, é descrito
como aquele adquirido a partir da experiência
social, condicionado aos valores e crenças (e
proibições) da vida em sociedade. Não é um saber
necessariamente desvinculado do científico.
Dependendo do sujeito e das condições sociais, o
saber ordinário pode estar influenciado pela filosofia,
pela ciência ou pela religião (ZILLES, 1995).
Enquanto o conhecimento ordinário é visto como
não científico e destituído de comprovação, o
conhecimento mítico estaria num nível diferente:
não é considerado como fundamentado na lógica
ou na razão, pois é destituído de possibilidade de
comprovação; por outro lado, não se pode
considerá-lo falso.
Para Zilles (1995), a ciência acostumou-se a ver o
conhecimento mítico como algo irreal, simplesmente
por não ter instrumento capaz de controlá-lo e
apreendê-lo:

É preciso reconhecer que a unidade do mito é consequência


muito mais de uma unidade de sentimento do que de regras
lógicas. Tal unidade é um dos impulsos mais fortes e originais do
pensamento primitivo. De certa forma, podemos dizer que mito
é uma intuição da realidade, exprimindo dimensões profundas
e perenes ao nível da estruturação da psique humana. O
consciente lógico é apenas uma expressão da mesma (ZILLES,
1995, p. 155, grifo nosso).
Mítico: o mito é uma tentativa de
explicação dos fenômenos naturais,
do Mundo e do Homem, recorrendo-se
ao fantástico, ao imaginário. Um
exemplo de mito brasileiro são as
conhecidas lendas folclóricas, como o
Lobisomem, a Mula sem cabeça, o
Curupira entre outras.

Psique: é frequentemente utilizada


como sinônimo de alma, como
princípio da vida.
Em suma, o conhecimento mítico
estaria mais condicionado pelas
representações do inconsciente, do
não revelado, mas nem por isso menos
verdadeiro do que o conhecimento
científico ou outro tipo de
conhecimento.
 Enquanto o conhecimento ordinário apela
para a simples experiência e o
conhecimento mítico é originado nas
razões desconhecidas do inconsciente, o
conhecimento filosófico propõe-se a
estudar um fenômeno por ele mesmo, sem
apelar para a experimentação científica,
mas fundado num pensamento racional
sobre o ser e sobre sua existência mesma.
Quanto ao conhecimento da
fé, este não está assentado na
simples experiência imediata,
nem na razão filosófica, nem
na comprovação empírica. O
que leva um sujeito a crer num
Deus ou em deuses são razões
subjetivas. A capacidade de
acreditar no que não se
conhece pela experiência
direta inicia-se quando
nascemos, a partir de razões
tão diversificadas que não
podem ser apreendidas pela
razão mesma.
 Há quem defenda que a fé é uma
incapacidade de lidar com aquilo que não
controlamos: se não temos solução possível
para um fato, apelamos para Deus. Há quem
veja na fé algo inato. Seja qual for sua
natureza, como afirma Zilles (p. 156): “A fé está
sempre presente na experiência humana [...].
O homem exerce-a mais como confiança,
como esperança e auto asseguramento da
sua existência”.
Por fim, o conhecimento científico, pela sua natureza
diversificada, não tem uma definição unívoca; mas
poderíamos tentar defini-lo, de uma maneira aproximada,
como um conhecimento que vai além da simples opinião
(própria do conhecimento ordinário), busca analisar um
objeto passível de observação (diferenciando-se, assim, do
conhecimento mítico (incognoscível) e da fé (subjetivo)),
dirigindo-se à explicação de fenômenos verificáveis (o que
o diferencia do conhecimento filosófico), de algo que pode
ser provado, ou por experimentos, ou em função de teorias
fundamentadas na lógica formal.

Incognoscível: aquilo que não se pode


conhecer de maneira consciente.
Os campos do estudo científico, da maneira que
se caracterizam hoje, são tão diversificados que
se torna complicado definir com propriedade o
conhecimento científico em geral (daí por que
denominamos nossa definição acima como
“aproximada”). Na verdade, há tantas
definições para a ciência quanto são os ramos
do saber considerados, na atualidade, como
“científicos”. Esses ramos serão tratados adiante.
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO E
SUAS SUBDIVISÕES
Quando se trata de subdividir os campos do estudo científico,
deparamo-nos com um fato próprio da contemporaneidade que
dificulta esta subdivisão: trata-se da tendência, cada vez mais
frequente entre os pesquisadores, a que se estude determinado
fenômeno à luz de diferentes ramos do saber. Assim, ao analisar
como uma criança aprende a escrita em língua materna, o estudioso
da linguagem escrita tende não apenas a utilizar o referencial da
Linguística para explicar o fato, mas procura compreender as
características psicológicas do sujeito da pesquisa (apelando para a
Psicologia do Desenvolvimento), os aspectos socioculturais envolvidos
na aprendizagem da escrita (lançando mão da Sociologia e da
Antropologia), as características próprias do ambiente escolar ao
qual a criança está exposta (o que o remete à Pedagogia Escolar)
entre outros aspectos. Dessa maneira, o objeto de estudo tem sido
visto, cada dia mais, na sua globalidade; diferentemente da
perspectiva amplamente adotada entre os séculos XIX e XX, que
enfatizava a especificidade científica, a disciplinaridade.
 Está claro que a interdisciplinaridade será tão
ampla quanto mais uma pesquisa se aproxime
do campo das chamadas “ciências humanas”,
entretanto, já nas ciências denominadas
“formais” também se observa uma tendência
nessa direção. Se a intenção do conhecimento
filosófico é a apreensão do Ser na sua totalidade,
poderíamos então acreditar que a ciência está
caminhando cada dia mais em direção à
Filosofia? Embora a interdisciplinaridade esteja
em evidência no interior das pesquisas científicas,
a subdivisão dos ramos da ciência ainda se faz
necessária, ao menos didaticamente.
Contemporaneidade: atualidade,
acontecimentos referentes à época
atual, com novas tendências e
modos de ver os seres e o mundo.

Disciplinaridade: termo criado para


fazer referência ao estudo centrado
numa única ciência, separado das
demais ciências ou áreas de
conhecimento.

Interdisciplinaridade: termo utilizado


para fazer referência à pesquisa que
se utiliza de elementos de mais de uma
ciência para analisar e explicar
determinado fenômeno.
Marconi e Lakatos (2009) dividem as ciências em
dois grandes blocos. De um lado, há as ciências
formais, cujo objeto de estudo são entes ideais,
abstratos, existentes apenas no âmbito conceitual.
Assim, a Matemática seria uma dessas ciências,
visto que seus objetos de estudo - o conceito de
número, por exemplo, - “não existem fora de nossos
cérebros: podemos ver, encontrar, manusear, tocar
três livros, três árvores [...] mas ninguém pode ver um
simples três, em sua forma, composição, essência”
(p. 29). De outro lado, existem as ciências factuais,
assim denominadas por referirem-se aos fatos,
visando compreender suas causas, criando
hipóteses explicativas para esses fatos e buscando
formas para contestar ou confirmar essas hipóteses.
As ciências factuais são divididas em dois grupos:

a) as ciências naturais, que estudam fatos naturais,


envolvendo ou não a presença do ser humano - no
interior das quais se encontrariam a Física, a
Química, a Biologia entre outras e;

b) as ciências sociais, cujos objetos de estudo são


fatos relacionados à vida em sociedade, à cultura,
envolvendo sempre a presença do homem, visto ser
este um ser social por natureza - no interior deste
grupo estariam a Economia, o Direito, a Psicologia,
a Sociologia, a Linguística, entre outras.
Costuma-se também dividir as ciências em
ciências exatas, correspondendo ao
conceito de ciências formais, e ciências
humanas, as quais envolvem sempre a
presença do ser humano como objeto de
estudo.
A seguir, expomos um
organograma para uma melhor
sistematização da subdivisão aqui
apresentada:
A PESQUISA CIENTÍFICA:
CARACTERIZAÇÃO
Com o advento das novas tecnologias, tem sido muito comum
a utilização da palavra pesquisa para referir-se à simples busca
de informações - quase sempre na Internet - sobre um
determinado assunto. Assim, é comum ouvir alguém dizer: “fiz
uma pesquisa no Google para saber o significado da palavra
X”. Foi também muito comum, antes mesmo da era da Internet,
que o estudante fizesse uma busca (algumas vezes,
razoavelmente longa)a respeito de um determinado assunto,
em livros especializados, na biblioteca pública ou escolar. Essa
busca consistia na compilação de informações, através de
cópias literais do texto; tal compilação, muitas vezes, resultava
na cópia de uma série de “pedaços” dos textos originais, sem
uma inter-relação entre as partes copiadas. Muitos estudantes
também denominavam essa atividade como pesquisa.
Convém deixar muito claro que não são esses os
sentidos da palavra pesquisa a que iremos nos
ater aqui, pelas seguintes razões: não assumimos
o primeiro sentido da palavra pesquisa porque
esse sentido restrito, como simples busca de
informação, nada tem a ver com o conceito
científico de pesquisa por que nos interessamos;
o segundo sentido também não será utilizado,
porque jamais se poderia considerar pesquisa
(sequer restritamente) uma compilação
desconexa de informações.
A pesquisa científica, realizada no Brasil, quase
sempre no interior das instituições de ensino superior,
é definida como uma investigação mais ou menos
aprofundada - havendo aí níveis de profundidade,
que vão desde uma resenha crítica (muito realizada
por alunos universitários), passando por trabalhos de
conclusão de curso, como monografia, até as
dissertações de mestrado e teses de doutorado -
sobre um determinado tópico ou assunto, dentro de
uma determinada área do conhecimento. Rummel
(1977, p. 2) define pesquisa como “um inquérito ou
exame cuidadoso para descobrir novas
informações ou relações e para ampliar e verificar o
conhecimento existente”.
OS TIPOS DE PESQUISA
Estabelecer uma subdivisão dos tipos de pesquisa
não é tarefa fácil, pois muitos podem ser os critérios
de divisão. Alguns autores o fazem com base no
objetivo da pesquisa, outros com base no método
utilizado, outros, ainda, baseados na maneira
como se dá o acesso ao objeto de estudo.
Tentaremos aqui uma classificação - mais uma vez
aproximada – com base na maneira como se tem
acesso ao objeto de estudo, mas procuraremos
enfocar especialmente os tipos de pesquisa mais
comuns no interior das chamadas ciências
humanas, podendo acontecer, portanto, que
alguns tipos deixem de ser contemplados.
Assim, dividimos as pesquisas em quatro
tipos principais (no interior dos quais podem
ocorrer diferentes abordagens e técnicas
para coletas de informação):

 a) bibliográfica;
 b) experimental;
 c) de campo;
 d) estudo de caso.
A pesquisa bibliográfica consiste num tipo de estudo
em que a busca de informações a respeito do
objeto investigado se dá principalmente, ou
Catalogação:
exclusivamente, com descrição
base em sistemática
referencial teórico,
de um
em leituras material bibliográfico
de trabalhos aprofundados com a o tema
sobre
abordado. finalidade
Para de orientação
o estudo para uma deve-se
bibliográfico,
fácil série
utilizar uma identificação
ordenada ederecuperação
técnicas de estudo,
futura. e levantamento de informação. Em
catalogação
geral, no interior de qualquer trabalho científico, é
feita uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, como
uma das etapas da pesquisa, em geral denominada
“fase de revisão bibliográfica”; nesse caso, a
pesquisa bibliográfica seria algo complementar à
pesquisa propriamente dita.
Quanto à pesquisa experimental, como o próprio nome
sugere, trata-se da manipulação de um determinado
fenômeno, pondo-o à prova, para confirmar ou refutar
uma hipótese a respeito desse fenômeno. Esse tipo de
pesquisa pode ser realizado no campo - ocorrendo
geralmente como um procedimento no interior de uma
pesquisa de campo - ou num laboratório – mais utilizado
nas pesquisas em ciências naturais. Para a realização de
uma pesquisa experimental, o pesquisador deve dominar,
também, uma série de técnicas específicas; por exemplo,
no laboratório, deve-se aprender como “fazer a leitura”
de uma célula através do microscópio; no campo,
devem-se dominar as técnicas na manipulação de
determinado instrumento para coleta dos dados, como
por exemplo, a aplicação de um teste de leitura com um
determinado sujeito de pesquisa.
A pesquisa de campo consiste na observação de
fatos e fenômenos em situação natural, ou seja, o
pesquisador dirige-se ao “campo” em que tal
fenômeno ocorre e procede a uma observação
sistemática de como um sujeito, um grupo, uma
comunidade, entre outros, se comporta. Após
coletar esses dados, o pesquisador partirá para a
análise dos achados da pesquisa, com base numa
fundamentação teórica e, buscando confirmar ou
refutar uma hipótese a respeito daquele
fenômeno, pode ainda apresentar explicações
que visam a ampliar o conhecimento geral sobre
aquele objeto de estudo.
O tipo de pesquisa denominado estudo de caso tem
como objetivo, geralmente, a explicação do
“porquê” e do “como” ocorre determinado
fenômeno. Para isso recorre-se à análise de uma
unidade bem definida - podendo ser uma pessoa,
um grupo, uma entidade - buscando analisar esta
unidade, em sua particularidade, de forma
aprofundada, mas tendo em vista a possibilidade de
generalizar esses achados particulares para um
universo mais amplo; tudo isso objetivando ampliar o
conhecimento geral sobre determinado fenômeno.
Uma das ciências que costuma usar amplamente o
estudo de caso é a Medicina. Por exemplo, ao
estudar profundamente os efeitos de um
determinado medicamento sobre um indivíduo
específico, procuram-se ampliar esses achados para
toda uma população que faz uso desse mesmo
medicamento, visando a objetivos variados:
definição de medidas preventivas, alteração das
substâncias do medicamento, entre outros. Quando
é utilizada mais de uma unidade, evidenciando as
características semelhantes ou diferentes entre elas,
denomina-se este estudo de estudo comparado.
Enquadrar uma determinada pesquisa num
desses tipos exige muito cuidado, pois o que
define uma pesquisa como bibliográfica, de
campo, experimental ou estudo de caso não
seria a ocorrência contingencial de um desses
procedimentos. Em geral, uma pesquisa científica
pode conter todos esses elementos juntos (a
pesquisa bibliográfica, por exemplo, constitui-se
como elemento necessário a toda pesquisa
científica), ou alguns deles; com efeito, o que
caracteriza uma pesquisa como sendo de um
desses tipos é a predominância de um ou mais
desses procedimentos acima descritos.
ATIVIDADE
 Pesquise um artigo científico sobre um
tema que seja de seu interesse e, a partir
da leitura deste, responda as questões a
seguir:
 a) Qual o tema do texto?
 b) Quais os procedimentos o pesquisador
utilizou em sua investigação?
 c) Qual o tipo de pesquisa?
CONCLUSÃO
Uma vez que a intenção central do estudo científico, em
qualquer campo de pesquisa, é a produção de
conhecimentos, nesta nossa primeira aula definimos os
tipos possíveis de conhecimento e enfatizamos as
características do conhecimento científico. Em
decorrência dessa compreensão, fizemos uma breve
discussão a respeito do que caracteriza uma pesquisa
científica, objeto de estudo da nossa disciplina, e como ela
pode ser classificada quanto ao campo de pesquisa. No
interior desses campos, situamos a ciência da linguagem
como uma ciência fundamentalmente social e humana.
Apresentamos, por fim, uma classificação simplificada dos
tipos de pesquisa mais comuns realizadas tanto pelas
ciências formais como pelas factuais.

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