Você está na página 1de 12

Razão Social: LEDA DA COSTA PEDO

CNPJ: 19.638.970/0001-45

CNAE: 47431 Grau de Risco: 2

Ramo de atividade: Comércio varejista de vidros

UNIDADE:

Endereço: Rua José Aloysio Jacobs, 25. São João. CEP: 96830-665

Cidade: Santa Cruz do Sul UF: RS

RESPONSÁVEL TÉCNICO

Nome: Giane Figueiredo Gomes

Especialidade: Engenheiro(a) de Segurança do Trabalho

Documento: CREA 153006 / RS

VIGÊNCIA:

De: 15/02/2022 a 14/02/2023


APRESENTAÇÃO / PREVISÃO LEGAL

A Norma Regulamentadora nº.9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte


dos empregadores, do PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. O item 9.2.2 da referida NR
estabelece que o PPRA deverá estar descrito num PPRA, sendo que o item 9.2.2.2 estipula que este
documento e suas alterações de verão estar disponíveis, de modo a proporcionar o imediato acesso às
autoridades competentes. Nesse mesmo sentido, o item 7.4.6 da NR 7 estabelece a obrigatoriedade da
elaboração de um relatório anual, que também deverá estar acessível às autoridades competentes.

O documento do PPRA e o relatório anual do PCMSO deverão ser apresentados e discutidos na


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). O aspecto da publicidade do PPRA faz com que o
assunto extrapole a esfera trabalhista, inseridos nas normas que disciplinam a organização e o custeio da
Previdência Social, onde o Decreto nº. 53.831, de 25.03.64, dispõe sobre aposentadoria especial, de
forma a gerar direito ou benefício em detrimento das condições de trabalho do segurado.

Será executada a cobertura de um ciclo de trabalho, sendo precedido o levantamento por entrevista dos
funcionários, de cada setor avaliado e inspeção "in loco". Cumpre esclarecer que os resultados do
levantamento implicam em parecer essencialmente técnico e científico das condições das exposições
existentes nas atividades analisadas não objetivando necessariamente a interpretação de questões
trabalhistas, mas sim objetivando garantir e preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores da
empresa, através da correta aplicação de um conjunto de medidas técnicas, capazes de manter sobre
controle satisfatório os riscos ambientais existentes.

Este documento servirá como base para promover a melhoria permanente dos ambientes de trabalho,
visando criar condições favoráveis ao desempenho das atividades laborais; difundir a mentalidade
prevencionistas entre todos os níveis hierárquicos da Empresa, gerando o comprometimento dos
colaboradores envolvidos, com a aplicação, manutenção e melhoria de medidas de controle dos agentes
presentes no ambiente de trabalho; preservar a imagem e o patrimônio da Empresa; impedir o
surgimento e cortar a evolução de doenças ocupacionais e acidentes do trabalho com sequelas ao
trabalhador.

OBJETIVOS

- Controlar os riscos ambientais existentes no local de trabalho, com adoção de medidas preventivas e
corretivas, além de outras ações efetivas;
- Monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos existentes no local de trabalho;
- Cuidar, preservar e reciclar resíduos industriais e residenciais, a fim de manter a sustentabilidade dos
recursos naturais, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.

METAS

- Eliminar ou minimizar os riscos a níveis compatíveis com limites de tolerância da NR-15 da Portaria N°.
3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE ou com os da American Conference of Govermental
Industrial Hygienists - (ACGIH).

- Ter a equipe prevencionista - (Segurança, Cipeiros, Enfermeiros, Médicos), permanentemente, bem


preparado (a) para a realização dos trabalhos com segurança, saúde ocupacional, meio ambiente e
responsabilidade social.

- Treinamentos, DDS, Palestras, SIPAT para divulgação PREVENCIONISTA e conscientizar dos


aspectos positivos e impactos negativos que os agentes ambientais agressivos podem prejudicar na
saúde dos colaboradores.

ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES

2
De forma geral, a elaboração e coordenação do PPRA são atribuições dos especialistas em segurança,
higiene ocupacional, medicina, pois requerem conhecimento técnico e específico da disciplina, todavia, a
autoridade e responsabilidade sobre a implementação, rejeição ou alteração das recomendações
sugeridas são atribuições intransferíveis da diretoria. Assim, a efetividade do programa está intimamente
relacionada com a atuação responsável dos diversos níveis hierárquicos da empresa e instituições etc.

DEFINIÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

"Higiene Ocupacional é a ciência e a arte que se dedica à antecipação, reconhecimento, avaliação e


controle dos riscos ambientais (Químicos, Físicos, Biológicos e Ergonômicos) que podem ocasionar
alteração na saúde, no conforto ou na eficiência do trabalhador". ABHO/1994.

OBJETIVO, HISTÓRICO e FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICA

Planejar as atividades a serem desenvolvidas no decorrer do período de vigência, com a sua reavaliação
e atualização objetivando a prevenção dos riscos ambientais, levantados através de várias ações, com a
participação de vários colaboradores. O programa, além de cumprir o seu objetivo principal, que é
preservar a saúde e a integridade física dos colaboradores, deve também considerar a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais existentes. O PPRA foi idealizado adotando-se critérios de
gerenciamento e tecnologias internacionalmente aceitos objetivos normatizar, aperfeiçoar e otimizar as
ações relativas à higiene ocupacional, sendo sua estrutura estabelecida de forma a permitir atualização
/revisão do conteúdo sempre que necessário, visando a melhoria contínua do sistema. O gerenciamento
integrado do PPRA busca em sua essência a promoção da saúde dos colaboradores, atendendo às
políticas da empresa. Tal objetivo será atingido mediante articulação da metodologia de ação do PPRA
(antecipação, avaliação, reconhecimentos e controle dos riscos) e do PCMSO (prevenção, exames
médico e diagnóstico precoce) para estabelecer um plano de ação que contempla as ações de forma
comum e integrada. Todo o programa está sustentado no apoio ao PROCESSO DECISÓRIO, uma vez
que ações preventivas devem analisar a série de decisões a serem tomadas desde a identificação do
risco à saúde do trabalhador até a efetiva implementação do controle. As etapas fundamentais que
orientam o processo de tomada de decisão são apresentadas a seguir, sob a forma de degraus em uma
"escada de decisões".

DIRETRIZES DE INFORMAÇÃO E TREINAMENTO

A FASE DE TREINAMENTO

É vital para que os trabalhadores entendam o risco causado pela exposição prolongada e desprotegido a
agentes ambientais. O entendimento desse risco é fundamental para se obter uma participação efetiva no
PPRA. Periodicamente devem ser ministrados treinamentos para diretoria, coordenadores, engenheiros,
técnicos, supervisores de equipe e empregados expostos e todos os demais envolvidos na administração
desse programa. O coordenador do PPRA é responsável por garantir que as atividades de educação e
treinamento reúnam os requerimentos mínimos de comunicação eficaz.

FORMA DO DOCUMENTO

Trata-se de um planejamento de ações integradas com os setores responsáveis pelo desenvolvimento do


Programa, ou seja, a interface com as demais Normas Regulamentadoras em especial a NR 07-
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

São considerados como riscos ambientais ou agentes agressivos, os agentes físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e mecânicos (de acidentes) existentes nos ambientes de trabalho, os que
possam trazer ou ocasionar danos à saúde do trabalhador que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição ao agente

AGENTES FÍSICOS

3
São assim classificadas todas as formas de energia capazes de se propagarem nos ambientes e atingir
os trabalhadores, podendo causar danos à saúde e/ou à integridade física dos trabalhadores, sendo as
diversas formas de energia a que possam estar expostas os trabalhadores, tais como ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas externas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o
infra-som e o ultra-som.

AGENTES QUÍMICOS

São assim chamadas as substância sou produtos de origens orgânicas ou minerais, naturais ou artificiais,
gerada se dispersas nos ambientes pelas mais variadas fontes, que possam penetrar no organismo dos
trabalhadores, sob a forma de poeiras, fumos, neblinas, nevoas, gases ou vapores, ou ainda conforme o
modo da exposição ou processamento possa entrar em contato ou ser absorvido pelo organismo através
da pele ou ainda por ingestão/absorvidos, e pela sua natureza ou concentração e tempo de exposição ou
contato, possam causar danos à saúde dos trabalhadores.

AGENTES BIOLÓGICOS

São micro-organismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Estão
incluídos neste grupo os fungos, as bactérias, os bacilos, os parasitas, os protozoários, os vírus, entre
outros, independente da via de penetração no organismo, inerentes ao escopo de trabalho ou a atividade
produtiva ou de prestação de serviços e que possam causar danos à saúde dos trabalhadores.
Conforme descrito na Portaria 3214/78 em sua Norma Regulamentadora de nº.9.1.5 a dizer: "9.1.5.Para
efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes
nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador".
Porém, levamos também em consideração o estudo das condições Ergonômicas e do Risco de Acidente
(Mecânicos), que estão descritas a seguir:

AGENTES ERGONÔMICOS

Estão relacionadas à relação de trabalho e à forma de frequência de execução, buscando ajustar as


condições dos postos de trabalho, as características estruturais e funcionais do ser humano, com vista na
prevenção de suas capacidades laborais.
Esta avaliação será detalhada somente em situações de elaboração de Análise Ergonômica ou Laudo
Ergonômico.

AGENTES MECÂNICOS / DE ACIDENTE

São bastante diversificados, sendo que os mais comuns são os fatores que colocam em perigo o
trabalhador ou afetam sua integridade física ou moral. São considerados como riscos geradores de
acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas;
ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado;
sinalização incorreta ou inexistente; matéria prima fora de especificação; EPI's inadequados ou não
fornecidos; entre outras situações.

GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO - (CONSTITUIÇÃO DO GHE)

Grupo Homogêneo de Exposição -GHE: corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam


exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer
trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo
grupo. Podendo-se utilizar outras siglas como GHER, GESR - Grupo Homogêneo de Exposição ao Risco
ou Grupo de Exposição Similar ao Risco. Essa definição é de suma importância no subsídio aos
trabalhos de Higiene Ocupacional (na realização das avaliações pessoais), pois, nas fases de
reconhecimento e avaliação são exigidos critérios técnicos que mais se aproximem da realidade,
minimizando as "incertezas" nos resultados das avaliações ambientais e, consequentemente, melhor
desempenho no julgamento de "Grau de Risco". Cada grupo definido deverá ser analisado quanto às
atribuições realizadas, locais de trabalho, agentes agressivos existentes, bem como a condição de
exposição aos riscos ocupacionais, classificando-os de acordo com a frequência de exposição (% do

4
tempo exposto ao agente);

PLANEJAMENTO DO PPRA

A antecipação deverá envolver análise de projetos de novas instalações, métodos e processos de


trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas
de proteção para sua redução ou eliminação.
O processo de reconhecimento consiste em avaliar qualitativa e/ou quantitativamente os riscos
ambientais existentes, devendo ser aplicáveis os seguintes itens:
- Identificação;
- Determinação e localização das fontes geradoras;
- Identificação das trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
- Identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
- Caracterização das atividades e do tipo de exposição;
- Obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento da saúde,
decorrentes do trabalho;
- Os possíveis danos à saúde relacionada aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
- Descrição das Medidas de controle necessárias: já existentes.
Sempre que necessário, deverá ser feita à avaliação quantitativa dos riscos envolvidos, para;
- Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de
reconhecimento;
- Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
- Verificar a eficácia das Medidas de controle necessárias.

PRIORIDADES E METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE

PRIORIDADES

Estudos de todos os setores da empresa que apresentaram, na fase de antecipação e reconhecimento,


risco potencial à saúde dos trabalhadores e ordenação destes em função da prioridade, levando em
consideração o aspecto da gravidade do risco.
O controle, na medida do possível, deverá ser constituído de medidas de proteção coletiva, com objetivo
de eliminar ou reduzir a formação ou a utilização dos agentes prejudiciais à saúde.

IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE NECESSÁRIAS

O estabelecimento de prioridades conterá todas as medidas necessárias e suficientes para eliminação,


minimização ou controle dos riscos ambientais. Sua eficácia deverá ser observada por meio de
avaliações periódicas e análises por parte do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que
deverá subsidiar a reformulação, por ocasião do replanejamento.

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente na Empresa;


Informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os riscos ambientais em seus
locais de trabalho e sobre as formas adequadas de se prevenir de tais riscos;
Garantir aos trabalhadores a interrupção imediata de suas atividades, como a comunicação do fato ao
superior hierárquico, em caso de situação de risco grave e iminente ou de agravos à saúde por agentes
ambientais;
Executar ações integradas com outros empregadores caso realizem simultaneamente atividades no
mesmo local, visando à proteção de todos os trabalhadores expostos a riscos ambientais;
Incentivar a participação dos trabalhadores que podem contribuir na elaboração do PPRA e no
desenvolvimento das suas ações.

RESPONSABILIDADES DOS EMPREGADOS:

Colaborar e participar da implantação e execução do PPRA, de acordo com o Quadro I da NR 4 -


Classificação Nacional de Atividades Econômicas:
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos do PPRA;

5
Informar aos seus superiores hierárquicos às ocorrências que, a seu julgamento possam implicar em
riscos à saúde dos trabalhadores;
Apresentar propostas e se empenhar em receber informações/orientações como forma de prevenção aos
riscos ambientais identificados no PPRA.

RESPONSABILIDADES DAS UNIDADES / SETORES:

Colaborar na avaliação e identificação das emissões de contaminantes geradas em sua unidade/setor;


Informar aos trabalhadores os resultados da avaliação ambiental de seu local de trabalho;
Inter-relacionar-se com as áreas de Engenharia, Manutenção e Operação em busca de propostas e
soluções que reduzam/eliminem as exposições;
Programar e aplicar treinamentos com o objetivo de instruir os empregados sobre os riscos existentes.

DESENVOLVIMENTO DO PPRA

ANTECIPAÇÃO

O PPRA será desenvolvido utilizando as informações identificadas em inspeções realizadas nos locais de
trabalho e informações trazidas pelos empregados, prepostos e proprietários da empresa. A Antecipação
dos Riscos envolve a análise de projetos de novas instalações, novos métodos de trabalho e novos
processos de fabricação, visando à prevenção dos riscos que porventura venham a existir. O
Reconhecimento dos Riscos é realizado para identificar os riscos existentes nas instalações e métodos
de processos atuais, visando priorizar as medidas de eliminação, minimização ou controle dos mesmos.
O registro é realizado preenchendo-se o formulário "Antecipação e Reconhecimento dos Riscos
Ambientais". São identificados os riscos físicos, químicos e biológicos de cada atividade do setor
inspecionado, o número de empregados expostos a cada agente ambiental, a frequência com que os
mesmos se expõem a estes riscos, os danos causados por estes agentes e a medida de controle
existente. Também são identificados o tipo de avaliação realizada, o tipo de exposição, as proteções
existentes e as recomendadas. A Antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas
instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificações dos já existentes, visando identificar
os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

RECONHECIMENTO

Nesta fase do Programa, cuidou-se de reconhecer os agentes riscos físicos, químicos e biológicos
presentes nos locais de trabalho, em função da atividade/tarefa executada pelo trabalhador, a fim de
nortear a avaliação ambiental e/ou medidas de controle. Com a finalidade de definir as ações prioritárias,
constantes no cronograma de ação, deve ser considerado o tempo de exposição ao agente de risco, a
quantidade/intensidade a que os trabalhadores estão expostos e o potencial de dano deste agente.

Abaixo estão definidos os parâmetros para classificar cada item.

1 - Tempo de Exposição

Tempo que o trabalhador fica exposto ao agente de risco durante a jornada de trabalho.
Eventual: Exposição ocasional e não habitual.
Intermitente: Exposição habitual, porém com tempo de exposição de até 60% da jornada de trabalho.
Permanente: Exposição diária e com tempo de exposição superior a 60% da jornada de trabalho.

1.1 - Quantidade / Intensidade

Quantidade ou intensidade a que o trabalhador está exposto ao agente de risco durante a jornada de
trabalho.
Baixa: Exposição a quantidades ou intensidades pequenas, abaixo do nível de ação.
Média: Exposição a quantidades ou intensidades entre o nível de ação e o limite de tolerância.
Alta: Exposição a quantidades ou intensidades acima do limite de tolerância.

2 - Potencial de dano

6
É o potencial de danos à saúde que determinado agente de risco pode causar. Define-se como:

 2.1 - Baixo (Controle de Rotina)

Quando o agente não representa risco potencial de danos à saúde, nas condições usuais descritas em
literatura, ou pode representar apenas um aspecto de desconforto e não de risco.

 2.2 - Médio (Monitoramento)

- Quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais, descritas na literatura,
não causando efeitos agudos;
- Quando o agente não possui Limite de Tolerância - (Valor Teto) e o Valor LT é consideravelmente alto -
(centenas de PPM);
- Quando não há queixas, aparentemente relacionadas ao agente.

 2.3 - Alto (Controle Primário)

- Quando o agente pode causar efeitos agudos, possui Limite de Tolerância (Valor Teto), ou valores de
LT muito abaixo (alguns PPM);
- Quando as práticas operacionais, condições ambientais indicam aparentemente descontrole de
exposição;
- Quando não há queixas específicas, indicadores biológicos de exposição excedidos.

 2.4 - Emergencial (Controle de urgência)

- Quando envolve exposições a carcinogênicos;


- Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio;
- Quando o agente possui efeitos agudos, baixos LT e IPVS - (condição imediatamente perigosa à vida e
à saúde) e as práticas operacionais ou situações ambientais indicam aparente descontrole de exposição;
- Quando as queixas são específicas e frequentes.

5 - Avaliação

Será realizada com o objetivo de quantificar e avaliar o potencial de danos dos agentes ambientais
presentes no local de trabalho e na atividade específica. A partir disso, podem-se manter as medidas de
controle adotadas, estabelecer prioridades de ações de controle, selecionar e especificar as proteções
coletivas e/ ou individuais tecnicamente adequadas ao controle da exposição e levantar subsídios para o
desenvolvimento do "Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO".
Após a realização do monitoramento ambiental, serão efetuadas análises dos dados obtidos e
comparados com os Limites de Tolerância estabelecidos pelas Legislações pertinentes.

6 - Medidas de Controle

Serão adotadas medidas de controles quando da constatação de Risco Grave e Iminente nos locais de
trabalho ou ainda quando o Nível de Ação e/ ou Limites de Tolerância estabelecidos forem ultrapassados.
Para a adoção das ações de controle devemos obedecer aos conceitos abaixo, de acordo com o grau de
risco obtido:

RISCO TRIVIAL: o agente não representa risco potencial significativo, não é requerida nenhuma ação,
apenas manter registros.
RISCO MODERADO: o agente apresenta fator de risco com potencial para gerar danos, se não
controlado adequadamente, merece atenção e esforços para melhorar seu controle técnico.
RISCO SUBSTANCIAL: o agente apresenta potencial de risco com alta probabilidade de gerar danos,
devendo ser adotadas medidas de imediato para o controle dos riscos.
RISCO INTOLERÁVEL: o agente apresenta risco grave e iminente, devendo ser impedida a exposição ao
mesmo até a adoção de medidas de controle eficazes.

7
As ações de controle sempre são tomadas com o objetivo de, primeiramente eliminar através de medidas
técnicas a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde, prevenir a liberação ou disseminação
de agentes agressivos à saúde no ambiente de trabalho e minimizar a exposição dos trabalhadores.

Estas medidas devem ser adotadas quando:

- Houver identificação na fase de antecipação de risco potencial à saúde.


- Houver constatação, no reconhecimento, de risco evidente à saúde.

Quando os resultados da avaliação quantitativa exceder:

- Limite de Tolerância - LT, previsto na NR-15 da Portaria n. 3.214/78 do Ministério do Trabalho e


Emprego - MTE.
- Limites de Tolerância - LT, estabelecidos em negociação Coletiva de Trabalho.

Quando o controle médico apontar nexo causal.

7 - Medidas de Proteção Coletiva

Desenvolvimento e implantação destas medidas devem obedecer a seguinte hierarquia:

- Medidas que eliminem ou reduzam os níveis dos Agentes do Risco com intensidade ou concentração
acima do máximo permitido estabelecido pela NR-15 da portaria n.3.214/78 do MTE;
- Medidas que previnam a produção e propagação do Agente de Risco nos locais de trabalho;
- Medidas que reduzam os níveis destes Agentes de Riscos no ambiente de trabalho;
- Treinamento dos trabalhadores quando o uso de EPI, e esclarecimento quanto ao risco que estão
expostos.

8 - Outras Medidas de Controle

Adotadas quando:

- Medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis;


- Medidas de proteção coletiva estiverem em fase de estudo, planejamento ou implantação;
- Medidas de proteção coletiva forem insuficientes.

ANÁLISE QUANTITATIVA E QUALITATIVA

O reconhecimento dos Riscos Ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) A sua identificação;
b) A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de
trabalho;
d) A identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) A caracterização das atividades e do tipo de exposição;
f) A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho;
g) Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
h) A descrição das medidas de controle já existentes.

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE PRESSÃO SONORA E ILUMINAMENTO

Nível de Pressão Sonora De acordo com a Legislação vigente (Portaria 3.214/78 - NR-15) o nível de
Ruído considerado como Limite de Tolerância para exposição por um período de 08 (oito) horas de
trabalho sem haver a necessidade de utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI's)é de 85

8
dB.

- Normas internacionais pertinentes: (National Institute for Occupational Safety and Health - NIOSH e
American Conference of Governamental Industrial Hygienists - ACGIH) e Occupational Health and Safety
Assessment Specification - OHSAS 18.001 Sistema de Gestão Integrada.
Para Avaliação da exposição ao Ruído será utilizado Medidor de Nível de Pressão Sonora, portátil que
atende às especificações mínimas abaixo:
- ANSIS1.4 - 1.971 (R 1.976) TIPO 2;
- IEC651/1.979 - TIPO 2;
- Acessório Obrigatório Calibrador de Medidor de Nível de Pressão Sonora compatível com o
equipamento;
- Calibração do equipamento com aferição de no mínimo um ano antes da realização das medições.

ILUMINAMENTO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE

O critério Iluminação não determina insalubridade no exercício das funções, sendo, porém, provável
causa de acidentes quando o ambiente de trabalho não estiver adequadamente iluminado. Atualmente é
considerado como fator pertencente ao conjunto de riscos classificados como ergonômicos, havendo, na
NBR ISO/IEC 8995-1 de 03/2013, caracterizações da intensidade adequadas de iluminação para a
execução das diversas atividades laborais existentes.

Recomendamos que para a manutenção das condições atuais de adequação, sempre sejam tomadas as
seguintes precauções:
a) Manutenção preventiva das luminárias existente se manutenção corretiva daquelas que
eventualmente apresente problemas de conservação ou problemas técnicos;
b) Limpeza das luminárias e refletivos periodicamente;
c) Reavaliação das condições de iluminamento para averiguar a eficiência das luminárias, pelo menos
uma vez ao ano ou quando forem realizados acréscimos ou diminuições de luminárias.
A seguir, apresentaremos a ANÁLISE DAS ATIVIDADES E DOS RISCOS AMBIENTAIS, contendo as
informações e avaliação sobre o eventual comprometimento sobre a saúde dos trabalhadores e as
medidas que devem ser tomadas para correções das alterações observadas.

ANÁLISE DAS ATIVIDADES E DOS RISCOS AMBIENTAIS

Unidade Arte Vidros

GHE: GH 01 PRODUÇÃO
Qtd. Funcionários: 2

Descrição das
Instalação de vidros
atividades:

Setor/Departamento Cargo/Função Qtd. Funcionários


Produção Vidraceiro 1
Descrição da função: manufatura de vidros, efetua corte de vidros e instalação de vidros.
Produção Auxiliar de Vidraçeiro 1
Descrição da função: Auxiliar o Vidraceiro na instalação dos vidros, cortar, montar e instalar vidros e
espelhos em portas, janelas, divisórias, vitrines, prateleiras, móveis e veículos. Selecionar o vidro,
baseando-se nas dimensões e tipos requeridos, para ajustá-los ao local de colocação.

9
Especificação dos riscos do GHE

Agente nocivo: Ruído contínuo ou Intermitente

Tipo/Grupo: Físico

Nível de Risco: Médio


Medição/Avaliação: Critério quantitativo
Intensidade, Limite de
concentração ou 87,00 decibel (A) (dB(A)) 85,00 decibel (A) (dB(A))
tolerância:
dose da exposição:
Técnica de
NHO 01
medição:

Data medição/aval. 03/03/2022


Fonte geradora: Maquinas e equipamentos

Meio propagação: Onda sonora / Ar

EPI(s) utilizado(s): • Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2

Plano(s) de ação

Referência: Plano de ação


Medidas existentes: Uso de EPI
Medidas propostas: Isolamento de maquinas e equipamentos

Efeitos potenciais: estresse, irritabilidade e hipertensão arterial

Agente nocivo: Trabalho com objetos cortantes e/ou perfurocortantes

Tipo/Grupo: Mecânicos / Acidentes

Nível de Risco: Médio

Medição/Avaliação: Critério qualitativo


Data medição/aval. 15/02/2022
Fonte geradora: Vidros

Meio propagação: Contato direto

EPI(s) utilizado(s): • Luva de Raspa

ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

O presente programa visa auxiliar na elaboração de objetivos coerentes, específicos, mensuráveis e úteis
ao programa de melhorias do ambiente de trabalho, que objetivam manter baixas taxas de lesões e
doenças baseadas em práticas de gerenciamento.
Os esforços devem ser prioritariamente concentrados no desenvolvimento e implementação do

10
PPRA /PCMSO, sendo que os elementos do programa são compostos conforme abaixo, quando
aplicados à combinação dos riscos, exigirá a implantação dos programas citado.

a) Programa de Conservação da Audição - (PCA);

b) Programa de Controle de Proteção Respiratória - (PPR);

c) Programa de Controle de Riscos Químicos - (PCRQ).

Os desenvolvimentos de programas adicionais não são recomendados antes que o escopo básico do
PPRA / PCMSO tenha atingido desenvolvimento satisfatório em todos os níveis organizacionais,
geralmente, a taxa de adoção satisfatória é de um programa por ano.

REGISTRO DOS DADOS, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO

A documentação e manutenção de registros são aspectos importantes do PPRA. Registrar


adequadamente os dados significa gerar subsídios para o processo de melhoria contínua do programa. O
registro de dados é atribuição do Técnico de Segurança do PPRA (vide item 2.7), devendo ser mantidos
por, no mínimo, 20 (vinte) anos, e incluem:
a) Relatórios de estudo da mensuração da exposição dos trabalhadores a agentes ambientais, incluindo
especificação dos instrumentos, resultados obtidos e cálculos pertinentes.
b) Documentação de controle de engenharia e administrativos, incluindo níveis de redução alcançados.
c) Comprovantes de treinamento, incluindo pauta de reunião, nomes e assinaturas dos presentes, data,
duração e resultado dos testes de compreensão.
d) Documentação sobre seleção de equipamentos de proteção individual, incluindo cálculos de
atenuação real e/ou registros de eficiência.
Por se tratar de um padrão, em conformidade com o Sistema de Garantia da Qualidade, preceituado pela
ISO série 9000, todas as cópias do presente programa são devidamente controladas, sendo a
reprodução total ou parcial expressamente proibida.
A documentação vigente é mantida sob forma de arquivo informatizado, sendo que uma vez impresso
torna-se cópia controlada.

As metodologias de identificação e mensuração, bem como os registros de dados foram estabelecidas de


forma a propiciar a rastreabilidade do sistema, pois as informações obtidas são fundamentais para o
processo de tomada de decisões.

PERÍODO E FORMA DE AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PPRA

A Avaliação do PPRA deverá ser feita sempre que necessário ou pelo menos uma vez por ano, com o
objetivo de avaliar se não houve mudanças de "layout", instalação de novos equipamentos, mudanças
nas condições de trabalho ou ainda para análise do seu desenvolvimento e cumprimento das prioridades
estabelecidas no Cronograma.

Os dados deverão ser divulgados aos trabalhadores e conter os riscos ambientais que possam ocorrer
nos locais de trabalho, bem como informações sobre os meios disponíveis para preveni-los ou limitá-los.

O documento do PPRA e o relatório anual do PCMSO deverão ser apresentados e discutidos na


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA / ATA DE REUNIÃO), através de informativos nos
QUADROS DE COMUNICAÇÃO.
Deverão ser mantidos pelo Empregador ou instituição Registros de Dados estruturados de forma a
constituir histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos, e deverão estar sempre à
disposição dos trabalhadores interessados ou de seus representantes legais, bem como para as
autoridades competentes.

Os dados constantes deste PPRA deverão ser divulgados aos trabalhadores através da CIPA, quando
houver, ou através do Responsável DESIGNADO e/ou pelo Responsável Estabelecimento.

11
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Atividade Data de início Data de término


Apresentação do PPRA aos funcionários, conforme
15/02/2022 14/02/2023
item 9.5.1 da NR 9.
Apresentação do PPRA à CIPA, conforme item 9.2.2.1
15/02/2022 14/02/2023
da NR 9.
Treinamento quanto à correta utilização e orientação
sobre as limitações de proteção que o EPI oferece, 15/02/2022 14/02/2023
conforme item 9.3.5.5 (b) da NR 9.

O PPRA deve ser apresentado a todos os funcionários conforme item 9.5.1 da NR 9: “Os trabalhadores interessados
terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos
ambientais identificados na execução do PPRA”.

- O documento-base, suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando
existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão, conforme
item 9.2.2.1 da NR 9.

- O prazo para realização das quantificações deve ser no máximo de dois meses a partir da data de vigência deste
PPRA.

- Conforme itens 9.3.5.5 (b) da NR 9 e 6.6.1 (d) da NR 6.

- O controle de atualizações do PPRA deve ser realizado pela contratante, em decorrência de novas funções, novos
processos, equipamentos, que podem gerar novos riscos, entre outros.

- Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para
avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e
prioridades, conforme item 9.2.1.1 da NR 9.

- O cronograma deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas
do PPRA, conforme item 9.2.3 da NR 9

Assinado de forma digital


GIANE FIGUEIREDO por GIANE FIGUEIREDO
GOMES:748669070 GOMES:74866907053
Dados: 2022.06.28
53 18:40:30 -03'00'

Responsável: Giane Figueiredo Gomes

Especialidade: Engenheiro(a) de Segurança do Trabalho


Documento: CREA 153006 / RS
Responsável pelo PPRA

12

Você também pode gostar