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08/03/2021

CONTAGEM

R E C U R S O S T E RA P Ê U T I C OS
BIOELÉTRICOS, TÉRMICOS E MECÂNICOS

INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO

PROF: MARCOS FELIPE RAMALHO CACHEADO

CONTAGEM

Dor descreve uma experiência sensorial e emocional


desagradável associada a um dano tecidual real ou
potencial.

A dor não é uma expressão direta de um evento sensorial,


mas sim o produto elaborado de uma variedade de sinais
neurais processados pelo encéfalo

A dor é Subjetiva. Cada indivíduo


aprende a utilizar este termo através de
suas experiências pessoais.

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Melzack e Casey propuseram três dimensões para a dor:

SENSÓRIO MOTIVACIONAL - COGNITIVO

DISCRIMINATIVA AFETIVA AVALIATIVA

Relacionado com a característica Relacionado com o incômodo e a Baseia em experiências passadas


(i. e., em queimação, aguda, tendência motivacional para a e no resultado de diferentes
incômoda, dolorida), a fuga ou o ataque. estratégias de resposta.
localização, a duração e a
intensidade.

Todas as três dimensões são interligadas e interagem para afetar as consequências motoras e comportamentais
responsáveis pelo complexo-padrão de respostas à dor

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Um estímulo sensorial idêntico pode induzir respostas


bastantes distintas no mesmo indivíduo sob condições
diferentes.

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Naturalmente, a dor é uma condição necessária para nossa sobrevivência, pois nos protege de situações
prejudiciais, nos faz procurar por ajuda especializada e sensibiliza partes danificadas do corpo enquanto a reparação
tecidual está ocorrendo.

❑ São conhecidas algumas situações na qual um


indivíduo não sente dor, como nos casos em que a
insensibilidade à dor é congênita (genética), tornando
essas pessoas imunes a cortes, fraturas, queimaduras,
por exemplo.

❑ Nesses casos, é raro casos em que o indivíduo consiga


atingir a vida adulta, e quando isso acontece, a
presença de sequelas é praticamente inevitável.

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Em um relato, a mãe de uma criança de 3 anos insensível a


dor contou que, decidiu extrair todos os dentes de sua filha,
pois, a criança estava mutilando os próprios dedos, e em outro
momento mutilou a própria língua e quase morreu engasgada
com o sangue (Moreschi, 2011).

Outro relato, Owen, 20 anos, conta que anda com dificuldades, pois, quando
era adolescente, ele quebrou a perna jogando basquete – só que, como não
parou de jogar, esmigalhou os ossos e teve de fazer uma operação para
colocar 10 pinos na perna (Moreschi, 2011).

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DOR AGUDA DOR CRÔNICA

A aguda é protetora e serve como um sinal de alerta de que o Por outro lado, a dor crônica não e protetora e não serve a
corpo está sofrendo um dano tecidual real ou potencial. proposito biológico algum.

❑ Clinicamente, a dor aguda geralmente resulta de uma lesão que ❑ A dor pode ser considerada crônica se durar mais tempo do que a
pode ser localizada quanto ao tempo e ao local, tal como torcer cura tecidual normal, for maior que o esperado para a extensão
um tornozelo, sofrer uma queimadura solar ou quebrar um osso. da lesão ou ocorrer na ausência de dano tecidual identificável.

❑ A dor, nesse caso, ocorre imediatamente na hora da lesão e ❑ Assim, o conceito de dor como um sintoma, como ocorre com a
desaparece uma vez que a cura esteja completa. dor aguda, muda para o conceito de dor como uma doença, como
ocorre com a dor crônica.

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SISTEMA NERVOSO
Além das funções comportamentais e motoras, o sistema nervoso recebe milhões de estímulos a partir dos diferentes
órgãos sensoriais e, então integra, todos eles, para determinar respostas a serem dadas pelo corpo, permitindo ao
indivíduo a percepção e interação com o mundo externo e com o próprio organismo.

Funções do Sistema Nervoso


❑ FUNÇÃO SENSITIVA;
❑ FUNÇÃO INTEGRATIVA
❑ FUNÇÃO MOTORA

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BARREIRO

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❑ A dor decorre da estimulação de terminações


nervosas livres periféricas especializadas
designadas como nociceptores.

A estimulação nociva à pele ou ao tecido abaixo dela pode estimular essas terminações periféricas, cujos
corpos celulares estão localizados nos gânglios da raiz dorsal e nos gânglios trigêmeos.

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❑ O componente aferente do sistema nervoso periférico é composto de receptores sensoriais que convertem energia
mecânica, térmica e química em sinais elétricos, e levam essa informação para o sistema nervoso central.

NOCICEPTORES TÉRMICOS

❑ Os nociceptores térmicos desencadeiam potenciais de ação ao


serem estimulados por temperaturas quentes ou frias intensas
(> 45°C ou < 5°C).
❑ Eles têm fibras que são de pequeno diâmetro e finamente
mielinizadas, com sinais de condução moderadamente rápida,
entre 5 e 30 m/s.

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❑ O componente aferente do sistema nervoso periférico é composto de receptores sensoriais que convertem energia
mecânica, térmica e química em sinais elétricos, e levam essa informação para o sistema nervoso central.

NOCICEPTORES MECÂNICOS

❑ Os nociceptores mecânicos são estimulados por pressões intensas


aplicadas à pele, como um beliscão.

❑ Eles também têm fibras finamente mielinizadas e de condução


moderadamente rápida, entre 5 e 30 m/s.

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❑ O componente aferente do sistema nervoso periférico é composto de receptores sensoriais que convertem energia
mecânica, térmica e química em sinais elétricos, e levam essa informação para o sistema nervoso central.

NOCICEPTORES POLIMODAIS

❑ Os nociceptores polimodais são estimulados por mais de uma modalidade


sensorial (mecânica, química ou térmica).

❑ Esses nociceptores têm fibras não mielinizadas, de pequeno diâmetro, que


conduzem mais lentamente, em geral a velocidades inferiores a 1,0 m/s.

❑ A estimulação desses receptores causa sensações de ardência difusa ou de dor


vaga e imprecisa.

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❑ A diferença no tamanho e na laminação das fibras determina a velocidade com que


os impulsos seguirão até o cérebro.

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Três fibras nervosas aferentes periféricas, ou axônios, têm um papel primordial


no processo de modulação da dor: as fibras A-beta, de maior diâmetro, e as
fibras de menor diâmetro A-delta e C.

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FIBRAS NERVOSAS

Há dois sensores específicos


responsáveis por captar e transmitir os estímulos:
as fibras C e Aδ (δ – delta), que transformam o
estímulo em potencial de ação (linguagem dos
neurônios) para serem transmitidos pelo sistema
nervoso.
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FASES DA NOCICEPÇÃO

TRANSDUÇÃO CONDUÇÃO TRANSMISSÃO PERCEPÇÃO MODULAÇÃO DOR

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1 - TRANSDUÇÃO

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3 - CONDUÇÃO

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2 - CONDUÇÃO

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3 - TRANSMISSÃO

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4 - PERCEPÇÃO

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DIENCÉFALO CONTAGEM

❑ O Tálamo transmite quase todas as informações sensitivas para o córtex cerebral e também
contribui com funções motoras, transmitindo impulsos nervosos de outros locais do
encéfalo para a área motora do córtex cerebral;

❑ Auxilia na manutenção do estado de Consciência e Alerta.

Tálamo
(Parte do Diencéfalo)

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DIENCÉFALO CONTAGEM

O Tálamo é considerado o centro integrador e retransmissor de


informações sensoriais e motoras para o córtex cerebral.

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5- MODULAÇÃO

No meio do caminho, a medula funciona como um filtro desses


estímulos nociceptivos e decide se aumentará ou diminuirá a
intensidade com que eles chegarão ao cérebro.

Aumentar ou diminuir a intensidade dos estímulos (modulação) não garante


que o cérebro produzirá ou não dor. A modulação permite a modificação dos
estímulos ao longo de seu trajeto até os centros superiores, tendo como
principais neurotransmissores excitatórios e inibitórios o glutamato e o ácido
gama-aminobutírico, respectivamente. Ambos funcionam “dentro de
uma balança”, buscando sempre um melhor equilíbrio.

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5- MODULAÇÃO

O excesso de estímulos tende a aumentar a sensibilização; já os


estímulos inibitórios tendem a “frear” o funcionamento do sistema
nervoso.

Passando por todas essas regiões e sofrendo influência da modulação, o


estímulo nociceptivo chega ao tálamo, sendo distribuído ao cérebro.

Entretanto, mesmo com a chegada de estímulos nociceptivos e


“aparentemente ameaçadores”, produzir ou não produzir dor, ativar
ou não os sistemas de proteção será uma decisão do cérebro.

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NOCICEPÇÃO
É DIFERENTE
DE DOR
A dor é uma experiência, e não um mecanismo ou estímulo.

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SENSIBILIZAÇÃO

O alarme que o sistema nervoso “emite” é chamado de


sensibilização (aumento da capacidade de reposta dos
neurônios nociceptivos a sua entrada normal e/ou
recrutamento de uma resposta a entradas normalmente
supraliminares), como uma sirene, que aumenta ou diminui
“seu barulho” a partir da interpretação da ameaça. Sensibilização Periférica (aumento da capacidade de resposta e redução
do limiar dos neurônios nociceptivos periféricos à estimulação dos seus
campos receptivos),
A sensibilização ocorre tanto no sistema nervoso periférico
(sensibilização periférica) quanto no central (sensibilização Sensibilização central (aumento da capacidade de resposta dos

central). neurônios nociceptivos do sistema nervoso central à entrada de


estímulos aferentes normais ou supraliminares).

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SENSIBILIZAÇÃO

Pode haver sensibilização apenas nos neurônios centrais e sem


alterações nos neurônios periféricos, o que significa que não há
uma lesão tecidual com processo inflamatório como
responsável pela sensibilização.

É sugerido que a diminuição da capacidade do sistema


endógeno (modulação) de funcionar adequadamente possa
favorecer a sensibilização central, pela perda da inibição ou
pelo excesso de estímulos excitatórios, o que poderia explicar
os mecanismos anormais de síndromes de dor generalizada (em
todo o corpo) como a fibromialgia.

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São características clínicas da sensibilização central:

❑ O surgimento ou o aumento da dor por simples movimentos do corpo;

❑ Dores espalhadas ou que migram de uma região para a outra;

❑ A pele sensível ao toque ou até mesmo ao vento (alodinia – dor provocada por um estímulo
que normalmente não provoca dor);

❑ A piora da dor em razão de mudanças na temperatura ambiente, barulho, luz, alimentos e


cheiro, estresse e após eventos emocionais e aborrecimentos.

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Reduzir a sensibilização do
sistema nervoso é um dos
objetivos do manejo da
dor.

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❑ A dor, quando persiste por um tempo prolongado, mantém


o sistema nervoso sensível e em alerta.

❑ Os neurônios nociceptivos passam a responder com mais


facilidade e aprendem a se manter em atividade
constante, fazendo com que a atividade elétrica neuronal
seja independente do que aconteça na periferia ou que
mínimos estímulos periféricos sejam suficientes para
ativar os neurônios.

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Teoria das
COMPORTAS

As fibras A DELTA e C representam conduzem os


estímulos provenientes dos nosciceptores até a
medula.

As fibras A BETA conduzem os estímulos


provenientes dos mecanoceptores.

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Teoria das
COMPORTAS

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TENS
Estimulação
Elétrica
Nervosa
Transcutânea

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QUALQUER ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA NÃO


LESIVA, QUE ATINJA LIMIAR SENSORIAL, PODE PRODUZIR
ANALGESIA

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• O termo TENS é uma abreviação em inglês (Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation) que significa:
Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea.

CORRENTE ALTERNADA ASSIMÉTRICA DESBALANCEADA

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INDICAÇÕES

• Está indicado principalmente no tratamento sintomático


para alívio da dor (aguda, crônica, maligna,
musculoesquelética e neuropática) e também para
gerenciar outros problemas não associados a dor como
náusea, vomito, constipação, incontinência, isquemia,
cicatrização de feridas, lesões nervosas e distúrbios
psicomotores (JOHNSON, 2014).

F entre 100 a 200 Hz e intensidade baixa →Teoria das Comportas Espinhais.


F menor que 30 Hz e alta intensidade → liberação de endorfinas

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TENS CONVENCIONAL
• TENS CONVENCIONAL

É o tipo de TENS mais utilizado, seu período de analgesia é curto sendo


aplicado mais frequentemente no período agudo, e na área dolorosa.

PARÂMETROS
FREQUÊNCIA DE PULSO ALTA (50 a 100 Hz)
LARGURA DE PULSO 20 A 80 µs
INTENSIDADE Confortável
MÍNIMO DE APLICAÇÃO 40 a 50’
INÍCIO DO ALÍVIO 20’
DURAÇÃO DO ALÍVIO 20’ A 2hrs
SENSAÇÃO Ligeiro formigamento ou parestesia
sem contração muscular

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TENS CONVENCIONAL

• Quando se aplica TENS convencional durante longo período, deve-se


levar em consideração a acomodação e a habituação, pois se os
parâmetros de estimulação são mantidos constantes o sistema
nervoso pode se adaptar ao estímulo inalterado (STARKEY, 2001).

Assim a corrente deve ser periodicamente aumentada (por meio do aumento da amplitude ou duração do pulso),
para manter uma percepção adequada de parestesia elétrica (NELSON; HAYES; CURRIER, 2003).

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TENS ACUPUNTURA
• TENS CONVENCIONAL

O propósito da TENS acupuntura é ativar seletivamente fibras de pequeno


diâmetro (Aδ), para ativar vias descendentes inibitórias da dor (ou seja, modulação
extra segmental) e liberação de peptídeos opióides endógenos (JOHNSON, 2003).

PARÂMETROS
FREQUÊNCIA DE PULSO BAIXA (1 a 4Hz)
LARGURA DE PULSO 150 a 230µs
INTENSIDADE Forte no limite suportável (30 a 80
mA)
MÍNIMO DE APLICAÇÃO 45’
INÍCIO DO ALÍVIO 20’ a 30’ – 1 hora
DURAÇÃO DO ALÍVIO 20’ A 6hrs
SENSAÇÃO Contrações musculares rítmicas
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TENS
• TENS CONVENCIONAL BURST
Esse tipo de estimulação é uma mistura de TENS Convencional com TENS
Acupuntura. Alguns paciente preferem esse tipo de TENS, pois ele proporciona
uma contração muscular mais confortável.

PARÂMETROS
FREQUÊNCIA DE PULSO BAIXA (1 A 4 Hz) Trens de pulso
LARGURA DE PULSO 200µs
INTENSIDADE Variável de forte a fraco
MÍNIMO DE APLICAÇÃO 40’
INÍCIO DO ALÍVIO 10’
DURAÇÃO DO ALÍVIO 20’ a 6hrs
SENSAÇÃO ‘Contrações musculares rítmicas,
acompanhadas de parestesias.

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CONTRA-INDICAÇÕES
• TENS CONVENCIONAL

• Dor não diagnosticada

• Marcapassos: são sensíveis às interferências eletromagnéticas, podendo


alterar o ritmo cardíaco na presença de um sinal elétrico externo;

• Gestação: embora não seja um fato estabelecido, a TENS deve ser utilizada
com certas precauções em pacientes grávidas, evitando-se a estimulação
na região abdominal;

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CONTRA-INDICAÇÕES
• TENS CONVENCIONAL

• Problemas Cardíacos: Não há registro conhecido da complicações que


limitem o uso de TENS sobre o tórax de pacientes com doença cardíaca.
No entanto, deve ser aplicada com precauções;

• Patologias evolutivas ou agudas como flebites, tumores ou inflamações,


epilepsia, lesões cutâneas, alterações cognitivas e distúrbios de
sensibilidade.

• Região ântero-lateral do pescoço: a estimulação sobre os seios


carotídeos pode promover um reflexo vagovagal através da estimulação
dos barorreceptores, podendo levar a respostas hipotensoras, arritmias
e até mesmo a uma síncope vagovagal;

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