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MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
MEDIANEIRA
2015
CLERISTON EDSON BILESKI
MEDIANEIRA
2015
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Especialização em Gestão Ambiental em Municípios
TERMO DE APROVAÇÃO
Por
Cleriston Edson Bileski
______________________________________
Prof Me. Thiago Edwiges
UTFPR – Câmpus Medianeira
(orientador)
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Profa Dra. Eliane Rodrigues dos Santos Gomes
UTFPR – Câmpus Medianeira
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Profa. Ma Marlene Magnoni Bortoli
UTFPR – Câmpus Medianeira
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Profa. Ma. Daniela da Rosa Costa
TP – Polo UAB de Blumenau
The rising generation of municipal solid waste has become the target of concern as it
became aware of its negative impacts on the environment and the population. In
order to citizens of Blumenau a better health, quality of life and an ecologically
balanced environment, the city has been developing since the 90 best practices in
managing their solid waste, such as the selective collection. This study aimed to
assess the selective collection system in the city, pointing its organizational structure
as well as knowing the active pickers cooperative, identifying the importance of the
system to the economy of natural resources and generation of employment and
income. The study was carried out the data collection and information through the
literature and photographic records. From the survey it was found that the selective
collection results in various economic, social and environmental gains, and in
practice an instrument of sustainability as it contributes to the maintenance of an
ecologically balanced environment.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA ..................................... 14
2.1 LOCAL DA PESQUISA ....................................................................................... 14
2.2 TIPO DE PESQUISA ........................................................................................... 15
2.3 COLETA E ANÁLISE DE DADOS ....................................................................... 15
3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA .................................... 16
3.1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ...................................................................... 16
3.1.1 Impacto dos Resíduos na Saúde da População ............................................... 20
3.1.2. Métodos de Destinação dos Resíduos ............................................................ 22
3.2 COLETA SELETIVA: ASPECTOS GERAIS ........................................................ 25
3.2.1 Conhecendo o Sistema de Coleta Seletiva no Município de Blumenau ........... 32
3.2.2 Cooperreciblu ................................................................................................... 34
3.2.3 Os Benefícios da Coleta Seletiva para o Município e sua População .............. 40
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 42
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 43
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1 INTRODUÇÃO
Características Importância
Físicas Geração per capita; Permite o planejamento de
Composição gravimétrica; todo o sistema de
Peso específico aparente; gerenciamento dos resíduos
Teor de umidade; sólidos.
Compressividade.
Químicas Poder calorífico; Permite que sejam
pH; selecionados os métodos de
Composição química; tratamento e disposição final
Relação carbono/nitrogênio (C:N). mais adequados.
Biológicas População microbriana e agentes patogênicos
presentes nos resíduos.
Quadro 1: Principais Características dos Resíduos Sólidos e sua Importância.
Fonte: Adaptado por Rodrigues (2009) de Monteiro et al (2001); Zanta; Ferreira (2003)
Tabela 3: Faixas mais Utilizadas para Estimar a Geração Per capita de Acordo com o Tamanho
e o Número de Habitantes de Determinada Cidade.
Tabela 4: Geração e Coleta Per capita de Resíduos Sólidos no Brasil e no Sul do Brasil.
Com o passar dos anos houve o êxodo rural, o crescimento acelerado das
cidades e aglomeração de indústrias que somado com o aumento demográfico e os
padrões de consumo resultaram simultaneamente na geração desenfreada de RSU.
Estes fatores aliados à falta de Política Pública e conscientização da
sociedade objetivando uma destinação adequada de seus RSU, resultaram no
acúmulo destes no ambiente, gerando a poluição do solo, da água e ar, passando a
refletir negativamente nas condições de saúde das populações em todo o mundo,
especialmente nas regiões menos desenvolvidas (RODRIGUES, 2004).
Os resíduos sólidos estão intimamente ligados à poluição do meio ambiente
e a proliferação de doenças de veiculação hídrica, o que interfere de forma negativa
na saúde da população. Azevedo e Col. (2001) citado por Bringheti (2004, p. 4),
após estudo sobre a relação: disposição inadequada de resíduos sólidos versus
doença, concluem que:
Mas para que haja resultados positivos através da coleta seletiva, tudo
começa com a imprescindível mudança de atitude do próprio gerador de resíduos
sólidos que deverá fazer sua prévia separação para a coleta.
à limpeza urbana e manejo de RSU o município que fizer sua implantação com
participação de cooperativas ou outras associações de pessoas de baixa renda,
mediante o disposto no Art. 18, § 1o, II da referida Lei:
A coleta seletiva vai de encontro ao princípio dos 3R’s, sendo eles: reduzir,
reutilizar, reciclar. Para o MMA (2015):
3.2.2 Cooperreciblu
Quando nas baias (Figura 10), há 5 prensas (Figura 11) que são utilizadas
para compactar os resíduos transformando-os em fardos. Enfardados, os materiais
estão prontos para serem comercializados com indústrias que melhor pagarem por
eles. Para estes serviços, os cooperados trabalham de segunda à sexta-feira das
5:00h às 14:24h. A remuneração dos cooperados é responsabilidade da cooperativa,
sendo paga com os valores recebidos pela comercialização dos materiais.
Figura 10 – Baias.
Fonte: Acervo do Autor, 2015.
Figura 15 – Rejeitos.
Fonte: Acervo do Autor, 2015.
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Grupo Benefícios
Diminui a exploração de recursos naturais renováveis e não renováveis;
Aumento do ciclo de vida das matérias-primas de cada resíduo coletado e
reaproveitado;
Possibilita o reaproveitamento de materiais que iriam para o aterro sanitário;
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários, a partir da diminuição de resíduos que
Ambiental
deixarão de ir para estes locais;
Melhora a qualidade do composto produzido a partir da matéria orgânica;
Evita a poluição do solo, da água e do ar;
Melhora a limpeza da cidade;
Diminui o desperdício;
Menor redução de florestas nativas;
Manutenção das características originais dos materiais recicláveis, que representa
a sua valorização, o que, em termos econômicos, é essencial para fazer frente aos
custos operacionais de limpeza urbana;
Econômico Racionalização e otimização dos equipamentos, sistemas e métodos de coleta e
disposição final regulares;
Reduz o consumo de energia e água para fabricação de novos bens de consumo;
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas
indústrias;
Diminui os gastos com a limpeza urbana
Redução de gastos com aterramento dos resíduos recicláveis;
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo
Gera emprego e renda pela comercialização de recicláveis
Social Melhora a limpeza e higiene da cidade;
Previne enchentes;
Cria oportunidades de fortalecer as cooperativas e organizações comunitárias;
Gera emprego e renda para a população e catadores de materiais recicláveis;
Resgate da cidadania dos catadores por meio de sua organização em cooperativas
e associações;
Quadro 3 – Benefícios da Coleta Seletiva.
Fonte: Adaptado de Cartilha desperdício zero da SEMA (2005); SEDU (2002) citada por
Bringheti (2004, p. 35); Blog Reciclando o Planeta (2015).
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2010.
JACOBI, Pedro Roberto; BESEN, Gina Rizpah. Gestão de resíduos sólidos em São
Paulo: Desafios da sustentabilidade. Estud. av. [online]. 2011, vol. 25. pp 135-158.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v25n71/10.pdf> Acesso em 02/09/2015.