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Brás é um indivíduo cuja admiração pelo mal fica clara em diversos momentos.

Um
destes é o episódio - capítulo "O menino é o pai do homem" - no qual Brás Cubas
narra seus feitos maléficos ainda na infância, e em sua narração, o orgulho pela
maldade é evidenciado a partir do modo como Brás conduz a história. Brás observa
que a perversidade continuou sendo um tema de grande interesse em sua vida, e
explica que o que mudou foram os tipos de maldade devido às mudanças trazidas pelo
passar do tempo e idade.
Brás conta acerca do ambiente familiar e das influências que recebeu. De acordo com
o próprio, seu meio doméstico foi locus de vulgaridade de caráter, amor das
aparências rutilantes, do arruído, frouxidão da vontade, domínio do capricho e o
mais.
Do pai, Brás não recebe nenhum tipo de regra ou limitação, e quando o faz, é mais
para dar satisfações aos outros que para frear alguma má conduta do filho.
Dado à paixões e ao materialismo.

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