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X2

MANUAL DE INSTRUÇÕES V1.0x

FCC
Este dispositivo foi testado e cumpre os parâmetros para um dispositivo digital Classe A, conforme a Parte 15 das Regras do FCC. Tais limites são
designados para fornecer razoável proteção contra interferências prejudiciais quando o dispositivo for operado em um ambiente comercial. Esse
dispositivo gera, usa e pode irradiar energia de radiofrequência e, se não instalado e utilizado de acordo com as instruções deste manual, pode
causar interferências nas comunicações de rádio.
Quaisquer alterações ou modificações não expressamente aprovadas pela parte responsável podem anular a autoridade do usuário para operar
esse dispositivo.
Exposição RF: Deve ser mantida uma distância de 20 cm entre a antena e o usuário e o módulo do transmissor não pode ser co-localizado com
qualquer outro transmissor ou antena.

CE MARK
Este é um produto Classe A. Em um ambiente doméstico, pode causar interferência de rádio e obrigar o usuário a tomar medidas adequadas.

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1 ALERTAS DE SEGURANÇA ..........................................................................................................................................................................5
1.1 PRECAUÇÕES ...............................................................................................................................................................................................5
1.2 RECOMENDAÇÕES DE INSTALAÇÃO .........................................................................................................................................................5
2 APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................................................................................................6
3 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................................................7
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO DISPOSITIVO ..............................................................................................................................................................7
3.2 CONECTIVIDADE DO X2 ...............................................................................................................................................................................7
4 INSTALAÇÃO .................................................................................................................................................................................................8
4.1 INSTALAÇÃO MECÂNICA .............................................................................................................................................................................8
4.1.1 RECOMENDAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................8
4.1.1.1 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM (INSTALAÇÃO EM UMA PORTA DE PAINEL) ................................................................................ 8
4.1.1.2 LOCALIZAÇÃO DOS CLIPES DE MONTAGEM ........................................................................................................................................... 8
4.1.1.3 RECORTE DO PAINEL ................................................................................................................................................................................. 8
4.1.2 DIMENSÕES ...................................................................................................................................................................................................9
4.1.2.1 FATORES QUE AFETAM O LAYOUT E O DESIGN DO PAINEL ................................................................................................................ 9
4.2 INSTALAÇÃO ELÉTRICA .............................................................................................................................................................................10
4.2.1 ESPECIFICAÇÕES DE ATERRAMENTO ....................................................................................................................................................10
4.2.2 PORTA DE ALIMENTAÇÃO PRIMÁRIA ......................................................................................................................................................10
5 COMUNICAÇÃO SERIAL .............................................................................................................................................................................11
5.1 DESCRIÇÕES DAS PORTAS ......................................................................................................................................................................11
5.2 LIGAÇÕES E INTERRUPTORES DIP..........................................................................................................................................................11
5.3 TERMINAÇÃO RS-485 .................................................................................................................................................................................11
5.4 POLARIZAÇÃO DA RS-485 .........................................................................................................................................................................11
5.5 PROGRAMAÇÃO CSCAPE VIA PORTA SERIAL .......................................................................................................................................11
5.6 COMUNICAÇÃO SERIAL CONTROLADA POR LADDER ..........................................................................................................................12
5.7 CONFIGURAÇÃO VIA USB MINI B..............................................................................................................................................................12
6 COMUNICAÇÃO CAN ..................................................................................................................................................................................13
6.1 LIGAÇÕES DA PORTA CAN ........................................................................................................................................................................13
6.2 PROGRAMAÇÃO CSCAPE VIA PORTA CAN.............................................................................................................................................13
6.3 COMUNICAÇÃO CAN CONTROLADA POR LADDER................................................................................................................................13
6.4 USANDO A CAN PARA EXPANSÃO DE I/O (REDE I/O) ............................................................................................................................13
6.5 CAN, TERMINAÇÃO E POLARIZAÇÃO ......................................................................................................................................................13
7 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO SERIAL CONFIGURÁVEIS .............................................................................................................14
7.1 CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO ..........................................................................................................................................................15
7.2 CONFIGURAÇÃO DA REDE ........................................................................................................................................................................16
7.3 LISTA DE DISPOSITIVOS E CONFIGURAÇÃO DE DISPOSITIVOS .........................................................................................................17
7.3.1 LISTA DE DISPOSITIVOS ............................................................................................................................................................................17
7.3.2 JANELA DE CONFIGURAÇÃO DE DISPOSITIVOS....................................................................................................................................17
7.4 SCAN LIST (LISTA DE VARREDURA).........................................................................................................................................................18
7.5 DATA MAPPING CONFIGURATION (CONFIGURAÇÃO DO MAPEAMENTO DE DADOS) ......................................................................18
7.5.1 UPDATE TYPE (TIPO DE ATUALIZAÇÃO) .................................................................................................................................................18
7.5.2 POLLED READ (LEITURA DE PESQUISA) .................................................................................................................................................18
7.5.3 POLLED READ/WRITE (LEITURA/ESCRITA DE PESQUISA)....................................................................................................................18
7.5.4 POLLED READ/WRITE/INIT (LEITURA/ESCRITA/INIT DE PESQUISA) ....................................................................................................19
7.5.5 TRIGGERED READ (LEITURA DE GATILHO) ............................................................................................................................................19
7.5.6 TRIGGERED WRITE (ESCRITA DE GATILHO) ..........................................................................................................................................19
8 CONFIGURAÇÕES E AJUSTES DO SISTEMA ..........................................................................................................................................20
8.1 MENU: NAVEGAÇÃO E EDIÇÃO.................................................................................................................................................................20
8.2 FUNCIONALIDADES DO MENU DO SISTEMA...........................................................................................................................................21
8.2.1 SET NETWORK ID (DEFINIR ID DA REDE) ................................................................................................................................................21
8.2.2 SET NETWORK BAUD (DEFINIR TAXA DE TRANSMISSÃO DA REDE) ..................................................................................................21
8.2.3 SET CONTRAST (DEFINIR CONTRASTE) .................................................................................................................................................21
8.2.4 VIEW STATUS (VISUALIZAR STATUS) ......................................................................................................................................................21
8.2.5 VIEW DIAGS (VISUALIZAR DIAGNÓSTICOS)............................................................................................................................................22
8.2.6 VIEW PROTOCOLS (VISUALIZAR PROTOCOLOS) ..................................................................................................................................23
8.2.7 SET FKEYS (DEFINIR TECLAS F) ..............................................................................................................................................................23
8.2.8 SET SERIAL PORTS (DEFINIR PORTAS SERIAIS) ...................................................................................................................................23
8.2.9 SET TIME/DATE (DEFINIR DATA/HORA) ...................................................................................................................................................23
8.2.10 REMOVABLE MEDIA MANAGER (GERENCIADOR DE MÍDIA REMOVÍVEL)...........................................................................................24
8.2.11 FAIL-SAFE SYSTEM (SISTEMA ANTI-FALHA) ...........................................................................................................................................24
8.2.12 ENABLE AUTORUN (HABILITAR EXECUÇÃO AUTOMÁTICA) .................................................................................................................25
8.2.13 ENABLE AUTOLOAD (HABILITAR CARREGAMENTO AUTOMÁTICO) ....................................................................................................25
8.2.14 CLONE UNIT (UNIDADE DE CLONAGEM) .................................................................................................................................................25
8.2.14.1 MAKE CLONE (CRIAR UM CLONE) ........................................................................................................................................................... 25
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8.2.14.2 LOAD CLONE (CARREGAR CLONE) ......................................................................................................................................................... 26
9 MÍDIA REMOVÍVEL ......................................................................................................................................................................................27
9.1 CARTÕES MICROSD ...................................................................................................................................................................................27
9.2 SISTEMA DE ARQUIVOS MICROSD ..........................................................................................................................................................27
9.3 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER (GERENCIADOR DE MÍDIA REMOVÍVEL) ......................................................................27
9.4 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER PARA SALVAR DADOS ....................................................................................................27
9.5 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER PARA CARREGAR E SALVAR APLICAÇÕES .................................................................28
9.6 CONFIGURAÇÃO DO REMOVABLE MEDIA MANAGER (GEERENCIADOR DE MÍDIA REMOVÍVEL) ...................................................28
9.7 FUNCIONALIDADES DO REMOVABLE MEDIA MANAGER: LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ...................................................................28
9.8 FUNCIONALIDADES DO REMOVABLE MEDIA MANAGER: FUNCIONALIDADES DA PROGRAMAÇÃO ..............................................28
9.9 FUNCIONALIDADES DO REMOVABLE MEDIA MANAGER: EDITOR DE GRÁFICO/TELA .....................................................................29
9.10 FUNCIONALIDADES DO REMOVABLE MEDIA MANAGER: CONFIGURAÇÕES ADICIONAIS ..............................................................29
9.11 NOMES DE ARQUIVO UTILIZADOS COM OS BLOCOS DE FUNÇÃO DO REMOVABLE MEDIA (RM)..................................................29
9.12 REGISTRADORES UTILIZADOS COM O REMOVABLE MEDIA MANAGER ............................................................................................29
9.13 REMOÇÃO SEGURA DO CARTÃO DE MÍDIA REMOVÍVEL ......................................................................................................................30
10 I/O GERAL ....................................................................................................................................................................................................31
10.1 MODELO E VISÃO GERAL DO I/O ..............................................................................................................................................................31
10.2 SAÍDAS DIGITAIS DE ESTADO SÓLIDO ....................................................................................................................................................31
10.3 SAÍDAS DE RELÉ .........................................................................................................................................................................................32
10.3.1 MODELO R: SAÍDAS ....................................................................................................................................................................................33
10.4 ENTRADAS DIGITAIS ..................................................................................................................................................................................33
10.5 ENTRADAS ANALÓGICAS ..........................................................................................................................................................................34
10.6 SAÍDAS ANALÓGICAS.................................................................................................................................................................................34
11 I/O DE ALTA VELOCIDADE (HSC/PWM) ....................................................................................................................................................35
11.1 GLOSSÁRIO .................................................................................................................................................................................................35
11.2 FUNÇÕES DO CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE (HSC) .....................................................................................................................35
11.2.1 FREQUÊNCIA ...............................................................................................................................................................................................35
11.2.2 TOTALIZADOR .............................................................................................................................................................................................36
11.2.3 PULSO (MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO) .................................................................................................................................36
11.2.4 QUADRATURA .............................................................................................................................................................................................37
11.2.5 CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE (HSC) ..............................................................................................................................................38
11.2.6 MAPA DE REGISTRADORES DAS FUNÇÕES HSC ..................................................................................................................................39
11.3 FUNÇÕES DE MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO (PWM) ...........................................................................................................39
11.3.1 NORMAL .......................................................................................................................................................................................................39
11.3.2 PWM..............................................................................................................................................................................................................39
11.3.2.1 CICLO DE TRABALHO ................................................................................................................................................................................ 39
11.3.2.2 FREQUÊNCIA .............................................................................................................................................................................................. 39
11.3.3 FORMA DE ONDA DO PWM........................................................................................................................................................................40
11.4 MAPA DE REGISTRADORES PWM ............................................................................................................................................................40
11.5 EXEMPLOS PWM .........................................................................................................................................................................................40
12 INTERFACE DO USUÁRIO ..........................................................................................................................................................................41
12.1 DISPLAY .......................................................................................................................................................................................................41
12.2 TIPOS DE OBJETOS....................................................................................................................................................................................41
12.3 USANDO A TELA DE OBJETOS EDITÁVEIS..............................................................................................................................................41
12.4 TECLAS DE NAVEGAÇÃO ..........................................................................................................................................................................42
12.5 NAVEGAÇÃO DE TELAS .............................................................................................................................................................................42
12.6 NAVEGAÇÃO DE TELAS DO LADDER .......................................................................................................................................................42
12.7 ALARMES .....................................................................................................................................................................................................42
12.8 PROTETOR DE TELA ..................................................................................................................................................................................44
13 REGISTRADORES .......................................................................................................................................................................................45
13.1 REGISTRADORES %S E %SR ÚTEIS ........................................................................................................................................................45
13.2 MAPA DE REGISTRADORES PARA I/O .....................................................................................................................................................48
13.3 LIMITES DOS RECURSOS ..........................................................................................................................................................................49
14 CONFIGURAÇÃO DO CSCAPE...................................................................................................................................................................50
14.1 BARRA DE STATUS DO CSCAPE ..............................................................................................................................................................50
14.2 ESTABELECENDO COMUNICAÇÕES ........................................................................................................................................................50
14.2.1 COMUNICANDO POR MEIO DA PORTA SERIAL MJ1 ..............................................................................................................................54
14.3 CONFIGURAÇÃO .........................................................................................................................................................................................54
14.4 CONFIGURAÇÃO ENTRADA DIGITAL/HSC ...............................................................................................................................................57
14.5 CONFIGURAÇÃO SAÍDA DIGITAL/PWM ....................................................................................................................................................58
14.6 CONFIGURAÇÃO DA ENTRADA ANALÓGICA ..........................................................................................................................................58
14.7 ESCALAS DA ENTRADA ANALÓGICA .......................................................................................................................................................59
14.7.1 EXEMPLO 1 ..................................................................................................................................................................................................59
14.7.2 EXEMPLO 2 ..................................................................................................................................................................................................60
14.8 CONFIGURAÇÃO DA SAÍDA ANALÓGICA .................................................................................................................................................60
15 FAIL-SAFE SYSTEM (SISTEMA ANTI-FALHA) ...........................................................................................................................................61

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15.1 CONFIGURAÇÕES ......................................................................................................................................................................................61
15.2 BACKUP/RECUPERAÇÃO DE DADOS .......................................................................................................................................................61
15.2.1 BACKUP........................................................................................................................................................................................................61
15.2.2 RESTORE (RESTAURAR) ...........................................................................................................................................................................61
15.2.3 CLEAR BACKUP (LIMPAR BACKUP) ..........................................................................................................................................................62
15.3 AUTOLOAD (CARREGAMENTO AUTOMÁTICO) .......................................................................................................................................63
15.4 AUTORUN (EXECUÇÃO AUTOMÁTICA) ....................................................................................................................................................64
16 UNIDADE DE CLONAGEM ..........................................................................................................................................................................65
16.1 CLONE (CLONAGEM) ..................................................................................................................................................................................65
16.2 LOAD CLONE (CARREGAR CLONE) ..........................................................................................................................................................66
17 MANUTENÇÃO .............................................................................................................................................................................................67
17.1 ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE...................................................................................................................................................................67
17.2 BACKUP DA BATERIA .................................................................................................................................................................................67
17.2.1 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA .....................................................................................................................................................................67
18 COMUNICAÇÃO MODBUS ..........................................................................................................................................................................69
18.1 VISÃO GERAL DO ESCRAVO MODBUS ....................................................................................................................................................69
18.2 VISÃO GERAL DO MESTRE MODBUS .......................................................................................................................................................69
18.3 ABRINDO O ARQUIVO DE AJUDA DO CSCAPE .......................................................................................................................................69
18.4 TABELA DE ENDEREÇAMENTO MODBUS PARA UNIDADES X2 ...........................................................................................................70
19 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS .......................................................................................................................................................................71
19.1 CONECTANDO O CONTROLADOR X2 ......................................................................................................................................................71
19.1.1 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE CONEXÃO: PORTA SERIAL / PROGRAMAÇÃO MJ1 ..........................................................................71
19.1.2 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE CONEXÃO: PORTA USB / PROGRAMAÇÃO MINI B ...........................................................................71
19.2 CONTROLADOR LOCAL E I/O LOCAL .......................................................................................................................................................71
19.2.1 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE I/O LOCAL ..............................................................................................................................................72
19.3 REDE CSCAN ...............................................................................................................................................................................................72
19.3.1 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DA REDE CSCAN ........................................................................................................................................72
19.4 MÍDIA REMOVÍVEL ......................................................................................................................................................................................72
20 GARANTIA ....................................................................................................................................................................................................73

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1 ALERTAS DE SEGURANÇA
Os símbolos abaixo são usados ao longo deste manual para chamar a atenção do usuário para informações importantes relacionadas à
segurança e ao uso do dispositivo.

ATENÇÃO
CUIDADO
CUIDADO OU PERIGO Material sensível à carga estática.
Leia o manual completamente antes de
Risco de choque elétrico. Certifique-se das precauções antes do
instalar e operar o dispositivo.
manuseio.

As recomendações de segurança devem ser observadas para garantir a segurança do usuário e prevenir danos ao dispositivo ou ao sistema. Se
o equipamento for utilizado de maneira distinta à especificada neste manual, as proteções de segurança do dispositivo podem não ser eficazes.

1.1 PRECAUÇÕES
• PERIGO DE EXPLOSÃO – Não desconecte o dispositivo a menos que a energia tenha sido desligada ou que a área seja reconhecida
como área não perigosa.
• PERIGO DE EXPLOSÃO – As baterias só devem ser trocadas em área não perigosa.
• Para evitar riscos de choque elétrico ou de queimaduras, sempre conecte o fio terra antes de fazer quaisquer outras conexões.
• Para reduzir riscos de incêndio, de choques elétricos ou de danos físicos, é altamente recomendado usar fusíveis nas entradas de medição
de tensão. Certifique-se de posicionar os fusíveis o mais perto possível da fonte.
• Substitua o fusível por um fusível do mesmo tipo e da mesma classificação para fornecer proteção contra risco de incêndio e de choques
elétricos.
• Em caso de repetidas falhas, não substitua o fusível outra vez. Uma repetitiva falha indica uma condição defeituosa que não será
solucionada pela substituição do fusível.
• A entrada USB deve ser utilizada apenas para a configuração do dispositivo. Não deixe o dispositivo permanentemente conectado a uma
entrada USB a menos que ele tenha sido posicionado em uma área não perigosa.
• As baterias podem explodir se manejadas de modo inadequado. Não recarregue, desmonte ou descarte com fogo.
• Este dispositivo só deve ser instalado, configurado, operado ou reparado por pessoa qualificada e familiarizada com a operação do mesmo.

1.2 RECOMENDAÇÕES DE INSTALAÇÃO


Devem-se seguir as seguintes precauções de segurança para realizar quaisquer tipos de conexões:
• Conecte o aterramento de segurança antes de fazer quaisquer outras conexões.
• Ao conectar o dispositivo a circuitos elétricos ou a equipamentos geradores de pulso, abra os disjuntores relacionados.
• Não faça conexões enquanto o dispositivo estiver energizado.
• Realize as conexões do módulo primeiro; em seguida, conecte o dispositivo ao circuito a ser monitorado.
• Posicione os fios de energia de maneira segura, de acordo com as boas práticas e os códigos locais.
• Use equipamento de proteção pessoal adequado, incluindo óculos de segurança e luvas com isolamento quando realizar as conexões dos
circuitos de energia.
• Certifique-se de que suas mãos, seus sapatos e o chão estejam secos antes de fazer qualquer conexão a uma linha de energia.
• Certifique-se de que o dispositivo esteja desligado antes de realizar a conexão com os terminais. Certifique-se de que todos os circuitos
estejam desenergizados antes de realizar as conexões.
• Antes de cada uso, inspecione todos os cabos, procurando por quebras ou por rachaduras no isolamento. Substitua-os imediatamente em
caso de defeitos.

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2 APRESENTAÇÃO
O X2 é um dispositivo de controle industrial all in one que combina controle, interface do usuário, I/O e rede em um único pacote integrado e que
possui:
• Design compacto e elegante que economiza espaço e recursos.
• As seguintes especificações físicas:
o Dimensões (Altura / Largura / Profundidade): 89,7 mm x 119,2 mm x 35,8 mm (3,5 in x 4,7 in x 1,4 in);
o Peso: 270 g / 9,5 oz.
• Display monocromático brilhante.
• Exibição de objetos gráficos complexos, incluindo tendências, medidores e animações.
• Recursos avançados de controle, incluindo ponto flutuante, auto-tuning de controladores PID e recursos de manipulação de strings.
• Interface intuitiva.
• Mídia removível para armazenamento de programas, registro de dados ou capturas de tela.
• Porta de rede CsCAN para comunicação com I/O remotos, com outros controladores ou com computadores.
• Software de programação Cscape, que permite que todas as funcionalidades do X2 sejam programadas e configuradas a partir de uma
aplicação integrada.
• Função Fail-Safe System (Sistema Anti-Falha), que permite que uma aplicação continue em execução no caso de falhas leves, como perda
de energia da bateria ou da bateria de backup de registros ou corrupção da memória Flash da aplicação.
• Função Clone Unit (Unidade de Clonagem), que permite clonar o X2. Este recurso clona o programa da aplicação e as configurações
armazenadas na bateria de backup de registros do X2. Também pode ser utilizado para clonar um dispositivo diferente (embora exatamente
do mesmo modelo).
• Adequado para a maioria das aplicações em diversos setores.

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3 IDENTIFICAÇÃO

3.1 IDENTIFICAÇÃO DO DISPOSITIVO


A Fig. 01 ilustra as informações disponíveis no alojamento do dispositivo:

Fig. 01 – X2

1) Teclas de função;
2) Slot MicroSD de alta capacidade;
3) Porta serial RS-232/RS-485;
4) Porta CAN (via RJ45);
5) Porta USB mini B;
6) I/O Analógico;
7) Entradas DC;
8) Saídas DC;
9) Fonte de alimentação DC.

3.2 CONECTIVIDADE DO X2
O X2 possui capacidade de conexão com uma variedade de dispositivos. A Fig. 02 apresenta exemplos de dispositivos que podem ser
utilizados em conjunto com o X2.

Outros Dispositivos CLP Outros Dispositivos CLP


Smart Stix I/O CAN Serial Drives
SmartMod I/O PLCs
Smart Block I/O Leitores de Códigos de
Barras
SmartRail I/O
X2 Impressoras
SCADA
Sensores Servidores OPC
Indicadores I/O USB Serial I/O
Alarmes
Decodificadores
Bombas
Relés
Solenoides Cscape

Fig. 02 – Exemplos de dispositivos que podem ser conectados com o X2

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4 INSTALAÇÃO

4.1 INSTALAÇÃO MECÂNICA


A instalação mecânica afeta a operação, a segurança e a aparência do sistema. Este manual oferece informações sobre como instalar
mecanicamente o dispositivo, ademais de tamanhos de corte, de procedimentos de montagem e de outras recomendações para a instalação
mecânica adequada do mesmo.
4.1.1 RECOMENDAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO
4.1.1.1 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM (INSTALAÇÃO EM UMA PORTA DE PAINEL)
Depois que o design do painel tiver sido concluído com o auxílio dos critérios e das sugestões expostos nas seções a seguir, devem-se utilizar
as etapas a seguir para instalar o X2 no painel.
• Definir um local apropriado para instalar o X2. É necessário deixar espaço o suficiente no topo do dispositivo para realizar a instalação.
Remover o cartão microSD para evitar danos na borda do painel.
• Cortar com cuidado o painel, de acordo com as medidas especificadas na seção Recorte do Painel. Se a abertura for muito grande, a água
pode vazar para dentro do gabinete, potencialmente danificando o dispositivo. Se a abertura for muito pequena, o X2 pode não caber no
orifício sem danos.
• Remover quaisquer rebarbas e/ou modelar as bordas, assegurando-se de que o painel não esteja deformado durante o processo de corte.
• Certificar-se de que a junta esteja instalada no X2 e livre de poeira e de detritos. Verificar se os cantos da junta estão firmes.
• Passar o dispositivo pelo painel.
• Inserir cada um dos quatro clipes de montagem nos slots do alojamento do X2. Deve ser instalado um clipe de plástico em cada canto. Para
que os clipes sejam mantidos no lugar, é necessário levantar levemente cada parafuso.
• Apertar os parafusos nas presilhas, de modo que a junta seja comprimida contra o painel. O torque recomendado é de 2-3 pol-lbs (0,23 -
0,34 Nm). Se clipes de metal forem utilizados no lugar de clipes de plástico, o torque recomendado é de 0,45-0,90 Nm (4-8 pol-lb).
• Conectar os cabos de comunicação à porta serial, às portas USB e à porta CAN, conforme necessário.
4.1.1.2 LOCALIZAÇÃO DOS CLIPES DE MONTAGEM

Fig. 03 – Localização dos clipes de montagem

4.1.1.3 RECORTE DO PAINEL


Para instalações que exijam graus de proteção NEMA 4X contra líquidos e poeira, o recorte do painel deve respeitar uma tolerância de ± 0,005
(0,1 mm).

Fig. 04 – Tolerâncias de recorte no painel

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4.1.2 DIMENSÕES
A Fig. 05 mostra as dimensões do dispositivo:

Fig. 05 – Dimensões do X2

4.1.2.1 FATORES QUE AFETAM O LAYOUT E O DESIGN DO PAINEL

É importante seguir os requisitos do fabricante do painel e todos os códigos e normas elétricas aplicáveis.

É necessário avaliar os requisitos de um sistema específico e considerar os seguintes fatores de design:


4.1.2.1.1 ADEQUAÇÃO DE ESPAÇO
O dispositivo deve ser instalado de modo a permitir mobilidade o bastante para abrir e fechar a porta do painel.

Distância Polegadas
Distância mínima entre a base do dispositivo e os lados do painel. 2 polegadas (50,80 mm)
Distância mínima entre a base do dispositivo e os dutos de fiação. 1,5 polegadas (38,10 mm)
Distância mínima entre as bases de cada dispositivo (se mais de
4 polegadas entre a base de cada dispositivo (101,60 mm)
um dispositivo for instalado em um painel, com ou sem porta).
Distância mínima entre o dispositivo e a porta fechada (quando a
porta estiver fechada), certificando-se de permitir profundidade o 2 polegadas (50,80 mm)
suficiente para o X2.
Tabela 01 – Adequação de espaço

4.1.2.1.2 ATERRAMENTO
• Caixa do painel: Para fornecer um bom aterramento, a caixa do painel precisa estar adequadamente conectada ao terra.
• Porta do painel: É necessário prender uma fita de aterramento de baixa impedância entre a caixa do painel e a porta do painel para
garantir que tenham a mesma referência de aterramento.
4.1.2.1.3 TEMPERATURA / VENTILAÇÃO
É necessário se certificar de que o projeto do layout do painel permite uma ventilação adequada e que mantém a faixa de temperatura ambiente
especificada. Se o mesmo estiver operando nos extremos da faixa de temperatura ambiente, deve-se considerar o impacto no design do layout
do painel.
Se for determinado que um dispositivo de resfriamento seja necessário, por exemplo, é preciso haver espaço e folgas adequadas para o
dispositivo na caixa do painel ou na porta do painel.
4.1.2.1.4 RUÍDO
Deve-se considerar o impacto no design do layout do painel e nos requisitos de espaço se forem necessários dispositivos de supressão de
ruído. É necessário se certificar de manter uma distância adequada entre o X2 e equipamentos barulhentos, como relés, partidas de motores,
etc.
4.1.2.1.5 CHOQUE E VIBRAÇÃO
O X2 foi projetado para operar em ambientes industriais que podem causar choques e vibrações no dispositivo.
Para aplicações que possam causar choque excessivo e vibração, devem-se utilizar técnicas de amortecimento adequadas ou se deve
reposicionar o X2 em um local que minimize o impacto e/ou a vibração.

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4.2 INSTALAÇÃO ELÉTRICA
O termo Terra é definido como uma conexão condutiva entre um circuito ou peça de um dispositivo e a terra. O aterramento é utilizado
fundamentalmente para proteger um dispositivo contra interferência prejudicial que possa causar danos físicos, como raios ou picos de tensão,
ou que possa causar interrupções no circuito (interferência de frequência de rádio).
Idealmente, a medição da resistência de aterramento do dispositivo é de 0 Ohms. Na realidade, normalmente é maior. O Código Elétrico
Nacional dos EUA (NEC) declara que a resistência do solo não deve exceder 25 Ohms e recomenda menos de 15 Ohms de resistência do
dispositivo para o terra.
Resistência superior a 25 Ohms pode causar interferências indesejáveis ou prejudiciais ao dispositivo.
4.2.1 ESPECIFICAÇÕES DE ATERRAMENTO
Para testar a resistência do solo, deve-se utilizar um terrômetro. Um kit típico do terrômetro contém um medidor, 2 ou 3 fios condutores e 2
hastes de aterramento. São fornecidas instruções para um teste de solo de 2 ou 3 pontos.
A Fig. 06 mostra um teste de conexão de aterramento de dois pontos:

Fig. 06 – Conexão de aterramento de dois pontos

4.2.2 PORTA DE ALIMENTAÇÃO PRIMÁRIA


Pino Sinal Descrição
Frame ground.
- 0V Tensão negativa da fonte de alimentação de entrada.
+ 24 Vdc +/- 20% Tensão positiva da fonte de alimentação de entrada.
Tabela 02 – Portas de Alimentação

Fig. 07 – Conector de energia (porta de alimentação primária)

Fig. 08 – Porta de alimentação primária do X2

ENTRADA DC
Fio sólido/padrão: 12 a 24 awg (2,05 a 0,511 mm ou 3,31 a 205 mm²).
Comprimento do fio: 0,28'' (7 mm).
Classificação do torque: 4,5 - 7 pol-lbs (0,50 - 0,78 Nm).
DC está internamente conectado a um I/O de 0 V.
Deve ser utilizada uma fonte de alimentação de Classe 2.

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5 COMUNICAÇÃO SERIAL
Todos os modelos X2 possuem 2 portas seriais, que são implementadas com um único conector modular com 8 posições, denominadas MJ1/2.
A porta serial MJ1 é RS-232 e a porta MJ2 é RS-485. A MJ1 padroniza a programação do X2, conectando-a à porta COM de um computador
enquanto executa o Cscape. Além disso, tanto a MJ1 quanto a MJ2 podem ser empregadas para realizar uma comunicação específica com a
aplicação, admitindo uma variedade de protocolos de troca de dados padrão.

5.1 DESCRIÇÕES DAS PORTAS


A porta serial MJ1 contém uma interface RS-232 com handshake RTS/CTS.
A porta serial MJ2 contém uma interface RS-485 half-duplex sem handshake. A interface MJ2 RS-485 fornece resistores de terminação e de
polarização internamente comutáveis.

5.2 LIGAÇÕES E INTERRUPTORES DIP


Se necessário, as ligações da MJ1/2 podem ser facilmente divididas em oito terminais separados com o auxílio do adaptador HE200MJ2TRM.

MJ1/2 Portas Seriais


MJ1: RS-232 com
Handshaking
MJ2: RS-485 Half-Duplex

Fig. 09 – Ligações e interruptores DIP

Pinos da MJ1 Pinos da MJ2


Pino
Sinal Direção Sinal Direção
8 TXD Saída - -
7 RXD Entrada - -
6 0V Terra 0V Terra
+5Vdc +5Vdc
5 Saída Saída
@ 60mA @ +/- 60mA
4 RTS Saída - -
3 CTS Entrada - -
2 - - RX-/TX- Entrada/Saída
1 - - RX+/TX+ Entrada/Saída
Tabela 03 – Pinos MJ1/MJ2

5.3 TERMINAÇÃO RS-485


A terminação adequada da RS-485 minimiza reflexos e melhora a confiabilidade.
A porta serial MJ2 permite que, por meio da configuração do software, seja colocado um resistor interno de terminação entre os pinos 1 e 2.
Somente os dois dispositivos fisicamente localizados nos terminais da rede RS-485 devem ser terminados.
Esta terminação funciona apenas quando o X2 estiver ligado. Se o X2 estiver sendo utilizado como escravo na rede RS-485, isso pode ser um
problema. Nesse caso, deve-se utilizar um resistor de terminação externo físico, não eletrônico.

5.4 POLARIZAÇÃO DA RS-485


Quando nenhum dispositivo estiver transmitindo ativamente, a polarização da RS-485 automaticamente aciona um estado inativo, o que pode
ser útil para redes RS-485 multiponto.
As portas seriais MJ2 permitem que os resistores internos de polarização sejam ligados por meio da configuração do software, forçando o pino 1
para 3,3 V e forçando o pino 2 para o terra.
Se utilizada, a polarização deve ser ativada em apenas um dos dispositivos conectados à rede RS-485.
O item Set Serial Ports (Definir Portas Seriais) do sistema pode ser utilizado para ativar a polarização e para realizar a terminação. Além disso,
uma tela de gráficos da aplicação que grava no %SR pode fazer a mesma coisa.
Detalhes da polarização:
• %SR152.3 habilita a terminação da porta RS-485;
• %SR164.1 habilita a polarização da porta da RS-485.

5.5 PROGRAMAÇÃO CSCAPE VIA PORTA SERIAL


A porta serial MJ1 é a porta padrão de programação. A porta serial MJ2 pode ser configurada como a porta de programação; entretanto, é
apenas RS-485 e não é compatível com kits de cabos de programação.

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É possível selecionar a porta padrão de programação MJ1 ou MJ2 por meio do menu do sistema. Não se requere nenhuma configuração para
utilizar a porta USB Mini B.

5.6 COMUNICAÇÃO SERIAL CONTROLADA POR LADDER


Com o auxílio de blocos de função de comunicação serial, tanto a MJ1 quanto a MJ2 suportam protocolos genéricos e protocolos de mestre
Modbus e de escravo Modbus. Além disso, os modens externos podem ser conectados e acessados por meio dos blocos de função Init, Dial e
Answer Modem.

5.7 CONFIGURAÇÃO VIA USB MINI B

O dispositivo deve estar conectado ao computador ou notebook via porta USB Mini B.

É possível carregar a aplicação e monitorar os dados por meio do USB Mini B. Para fazê-lo, é necessário configurar a porta de comunicações no
Cscape ao selecionar a opção Tools (Ferramentas) na barra de ferramentas  Application Settings (Configurações da Aplicação) 
Communications (Comunicações)  botão USB.
Uma vez conectado, é possível fazer o download ou o upload da aplicação e dos dados e usar as funções de monitoramento de dados.
É aconselhável utilizar um cabo USB isolado entre o computador ou o notebook e o X2 quando dispositivos de terceiros estiverem conectados
ao X2 para evitar danos ao computador ou ao notebook e/ou ao X2.

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6 COMUNICAÇÃO CAN
O X2 fornece uma porta de rede CAN, implementada por um conector modular RJ-45 de 8 posições. O conector é denominado de conector
CAN e é vermelho.

Fig. 10 – Conector CAN

6.1 LIGAÇÕES DA PORTA CAN

Pino Sinal
8 Sem conexão
7 Terra
6 Blindagem
5 Sem conexão
4 Sem conexão
3 Terra
2 CAN Data Low
1 CAN Data High

Fig. 11 – Conectores da porta CAN

6.2 PROGRAMAÇÃO CSCAPE VIA PORTA CAN


A porta CAN suporta o protocolo de programação CsCAN. Se um computador possui uma interface CAN instalada (via placa PCI ou USB) e a
porta CAN do X2 está conectada à porta CAN do computador, o Cscape pode acessar o X2 para realizar a configuração e o monitoramento.
Além disso, o X2 suporta a programação ponto-a-ponto (P2P) entre todos os X2 e outros dispositivos CLP que estiverem conectados à rede
CAN. Se a porta COM do computador estiver conectada à porta de programação do X2, o X2 pode atuar como um Gateway, permitindo que o
Cscape acesse todos os X2 e dispositivos que estiverem conectados à rede CAN.

6.3 COMUNICAÇÃO CAN CONTROLADA POR LADDER


Usando os blocos de função Put e Get, a porta CAN pode trocar dados globais analógicos e digitais com outros dispositivos CLP conectados à
rede CAN.
Além disso, os blocos de função Put e Get em uma rede Heartbeat permitem que os dispositivos da rede CAN anunciem regularmente sua
presença e que detectem a presença (ou ausência) de outros dispositivos na rede.

6.4 USANDO A CAN PARA EXPANSÃO DE I/O (REDE I/O)


A conexão de dispositivos I/O da rede à porta CAN do X2 permite que o I/O do X2 seja economicamente expandido e distribuído. Uma
variedade de módulos está disponível para este propósito.

6.5 CAN, TERMINAÇÃO E POLARIZAÇÃO


Se houver uma comunicação de controlador para controlador em uma rede e um X2 estiver em uma das extremidades, recomenda-se que não
seja utilizada a terminação eletrônica on-board. Resistores externos físicos devem ser utilizados no lugar. Neste caso, utilizar um conector RJ-45
para um cabo aberto facilitará a terminação.
%SR152.4 habilita a terminação da porta CAN.
Quando desativada, a polarização e a finalização não estarão mais em vigor.

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7 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO SERIAL CONFIGURÁVEIS
Por meio de drivers de dispositivos de protocolo configuráveis, determinados modelos da família CLP estão aptos a trocar dados com
dispositivos remotos, como inversores de frequência variável, PLCs e dispositivos de I/O remotos. Esse recurso expande o recurso de controle
do CLP, com efeito insignificante no tempo de varredura da programação ladder do mesmo.
Dispositivos remotos que se comunicam em série devem fazê-lo sob certas regras de transferência de dados, conhecidas como "protocolo".
Muitos fabricantes criam protocolos próprios para realizar a comunicação com seus dispositivos. Para que um CLP se comunique com um
dispositivo específico, deve-se instalar o driver do protocolo de comunicação serial do dispositivo correspondente, caso seja suportado.
O Cscape possui um pacote limitado de drivers de dispositivo. À medida que mais drivers forem desenvolvidos, entretanto, serão
disponibilizados como pacotes complementares.
Um driver de dispositivo é normalmente distribuído como um módulo do Windows, que contém os menus de configuração, seus arquivos de
ajuda e o código do driver executável de destino. Ao atualizar os drivers dos dispositivos, uma rotina de instalação carregará o driver de
dispositivo na estrutura de diretórios do Cscape e disponibilizará esse driver para as aplicações do Cscape.
Uma vez instalado, o driver do dispositivo pode ser incluído como parte de uma aplicação Cscape ao ser selecionado em uma lista de drivers
instalados e anexado à porta serial desejada (por meio do menu Program (Programa) > Protocol Config (Configuração de Protocolo)).
Somente um driver de dispositivo pode ser associado a uma porta serial, embora alguns modelos de CLP suportem vários protocolos em uma
única porta Ethernet.
Uma vez que o protocolo tenha sido designado para uma porta específica, essa porta deve ser configurada para corresponder ao tamanho e à
taxa de transferência de bit do(s) dispositivo(s) de destino. Essa configuração pode ser realizada por meio do menu Network Config
(Configuração de Rede), que contém informações específicas sobre a porta, como os parâmetros básicos da porta serial (ou seja, Baud Rate,
paridade de bits, novas tentativas, etc.). Além dos parâmetros da porta serial, também contém informações sobre o protocolo em nível de rede.
Depois que a rede for configurada, cada dispositivo na rede de comunicação serial deve ser igualmente configurado. Para algumas
comunicações (por exemplo, RS-232), a rede pode ser limitada a um dispositivo. Os dispositivos são configurados no menu Device Config
(Configuração de Dispositivo), que contém um nome de dispositivo arbitrário, o ID do dispositivo e, opcionalmente, um registro de status do CLP
que contém informações sobre quaisquer falhas do dispositivo.
Uma vez que cada dispositivo for configurado, é necessário criar uma Scan List (Lista de Varredura) de entradas que defina a transferência de
dados entre um registrador (CLP) local e um registrador de dispositivo remoto. Essas entradas são criadas no menu Data Mapping
(Mapeamento de Dados), que contém um registrador CLP, um ID de dispositivo de destino, um endereço de registro do dispositivo de destino, o
número de registradores a serem transferidos e o tipo de atualização.
Cada entrada pode ser configurada para um dos dois tipos de inicialização de uma transação: Polled (Pesquisa) e Triggered (Gatilho). As
entradas do tipo Polled (Pesquisa) iniciam uma transação com o dispositivo remoto a cada varredura. As entradas do tipo Triggered (Gatilho)
iniciam uma transação quando o gatilho de um registrador binário for configurado para um CLP correspondente. Depois que uma transação do
tipo Triggered for concluída, o driver de dispositivo de protocolo redefine o registrador binário para indicar a conclusão.
Esses tipos básicos também são subdivididos em operações Read (Leitura) ou Write (de gravação). Para operações de tipo Polled (Pesquisa),
uma operação Read (Leitura) lê somente de um dispositivo remoto. Da mesma forma, uma operação de Read/Write (Leitura/Escrita) é lida
continuamente a partir do dispositivo remoto, a menos que o valor do registro do CLP alvo seja alterado de um ciclo de varredura para outro.
Nesse caso, o novo valor do CLP será gravado no dispositivo de destino. Para operações acionadas, apenas uma ação de leitura ou de
gravação estará disponível.
Quando feito o download para o CLP, a Scan List (Lista de Varredura) fará uma varredura sequencial para gerar transações de dados com o
dispositivo remoto. Esta varredura pode ser contínua (automática) ou controlada a partir da lógica ladder (manual) quando uma conexão
complexa for programaticamente criada (isto é, modem dial-up). O modo de varredura específica deve ser selecionado por meio do menu
Network Config (Configuração de Rede).
Deve-se consultar o arquivo de ajuda do Cscape para obter mais informações sobre configuração de protocolos para download. Depois de abrir
o arquivo da ajuda do Cscape, é necessário selecionar Contents (Conteúdo)  Networking and Communications (Rede e Comunicações)
 Protocol Configuration (Configuração do Protocolo).

Fig. 12 – Configuração do protocolo

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7.1 CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO
Depois de abrir o Cscape, selecionar Program (Programa)  Protocol Config (Configuração do Protocolo).

Fig. 13 – Configuração do protocolo


Em seguida, selecionar a porta para a qual se deseja selecionar um driver de dispositivo. Todos os drivers atualmente carregados no Cscape
serão exibidos na caixa de seleção.
Alguns modelos de CLP podem ser limitados no número de portas ou no número de drivers de dispositivo que podem ser selecionados. Depois
que um protocolo for selecionado, a rede, os dispositivos e os dados (Scan List (Lista de Varredura)) devem ser configurados por meio das
caixas de diálogo correspondentes e acessíveis por meio dos respectivos botões (Network (Rede), Device (Dispositivo) e Scan List (Lista de
Varredura)).

Se a porta MJ1 for usada no Protocolo de Configuração, não estará mais disponível para programação pelo
Cscape, a menos que o controlador seja colocado no modo Idle (Parado).

Fig. 14 – Configuração do protocolo

Três campos devem ser configurados depois que um protocolo for selecionado:
• Network (Rede);
• Devices (Dispositivos);
• Scan List (Lista de Varredura).

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7.2 CONFIGURAÇÃO DA REDE

Fig. 15 – Configuração da rede


A guia Network Configuration (Configuração de Rede) fornece os parâmetros necessários para configurar uma rede. Cada protocolo é
diferente e pode não requerer o preenchimento completo dos parâmetros.

Protocolos de Rede Função


Baud Rate, Data Bits, Stop Bits,
Esses campos definem o nível de transferência de bits pela porta serial.
Paridade
None (Nenhum) Não foram utilizadas linhas de handshake.
Multidrop Full Rx permanecerá ativo enquanto o Tx estiver ocorrendo.
Handshake Multidrop Half Rx será desligado enquanto o Tx estiver ocorrendo.
Aguarda o reconhecimento CTS antes de transmitir (suporte a
Radio Modem
modem de rádio é herdado).
Se um driver suportar múltiplos protocolos, será selecionado aqui (ou seja, o Modbus suporta
Protocolo
RTU ou ANSI).
Modo Especifica se a porta operará no modo RS-232 ou no modo RS-485.
Repetição Especifica o número de vezes em que uma transação será repetida após uma resposta com falha.
Timeout Especifica o tempo que um dispositivo aguardará por uma resposta válida.
Update Interval
Especifica o intervalo de atualização no qual
(Intervalo de
todas as entradas mapeadas serão executadas.
Automatic Atualização)
(Automático) Especifica o tempo a ser aguardado antes que
Reacquire Time
haja uma tentativa de comunicação com um
Atualização da Varredura (Tempo de Espera)
dispositivo off-line.
Especifica o registrador binário de uma única
Trigger (Gatilho)
varredura da Scan List (Lista de Varredura).
Manual
ID Select Se um analógico for especificado no parâmetro, o
(Seleção de ID) filtro ID Select (Seleção de ID) será ativado.
Especifica o registro inicial de oito registradores consecutivos (contadores de 4 a 32 bits) do CLP,
Status dos Registradores
que fornecem a indicação da integridade da rede.
Escaneamento do Endereço Especifica o ID do dispositivo (rede) do CLP se um ID mestre for exigido pelo protocolo.
Protocolo Help Fornece ajuda específica para o protocolo.
Tabela 04 – Protocolos de rede

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7.3 LISTA DE DISPOSITIVOS E CONFIGURAÇÃO DE DISPOSITIVOS
7.3.1 LISTA DE DISPOSITIVOS

Fig. 16 – Lista de dispositivos


A lista de dispositivos é alcançada a partir do botão Device (Dispositivo) na tela Protocol Config (Protocolo de Configuração) e fornece uma
lista dos dispositivos configurados na rede. Os dispositivos devem ser criados e devem constar nesta lista antes que as entradas
correspondentes da Scan List (Lista de Varredura) possam ser criadas. Normalmente, o número de entradas é limitado a 64 dispositivos.
7.3.2 JANELA DE CONFIGURAÇÃO DE DISPOSITIVOS

Fig. 17 – Janela de configuração de dispositivos


Essa configuração é obtida da lista de dispositivos quando se adiciona ou se modifica um dispositivo já existente.

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7.4 SCAN LIST (LISTA DE VARREDURA)

Fig. 18 – Lista de Varredura

Essa funcionalidade pode ser acessada a partir do botão Scan List (Lista de Varredura) da tela Protocol Config (Configuração do Protocolo)
ou a partir do botão Mapping (Mapeamento) da tela Device List (Lista de Dispositivos) e fornece uma Scan List (Lista de Varredura) das
entradas da função Data Mapping (Mapeamento de Dados).
Para transferir dados entre o CLP e o destino remoto, deve ser criada uma lista de varredura para definir cada transação. Cada entrada de
mapeamento (transação) contém os registros de origem e de destino, o número de registros consecutivos transferidos, a direção da
transferência e o que aciona a transferência. Normalmente, o número de entradas é limitado a 512.

A ordem da lista de varredura é a ordem em que as transações ocorrem. Funções de classificação são fornecidas
para alterar a ordem da lista. Cada entrada também possui um índice de identificação.
Se o registro de status do dispositivo estiver ativado e ocorrer uma falha na transação, o registro de status indicará
o número do índice da transação que falhou.

7.5 DATA MAPPING CONFIGURATION (CONFIGURAÇÃO DO MAPEAMENTO DE DADOS)

Fig. 19 – Configuração do mapeamento de dados

7.5.1 UPDATE TYPE (TIPO DE ATUALIZAÇÃO)


Este campo especifica a direção e o que aciona a transferência de dados entre o CLP e o dispositivo de destino para uma entrada de
mapeamento.
7.5.2 POLLED READ (LEITURA DE PESQUISA)
Em cada varredura, ocorre a transação do registrador somente leitura de um dispositivo.
7.5.3 POLLED READ/WRITE (LEITURA/ESCRITA DE PESQUISA)
Em cada varredura, ocorre a transação do registrador de leitura de um dispositivo de leitura, a menos que o valor de um registrador local seja
alterado. A transação de escrita apenas atualiza os registradores locais que forem alterados em valor. Se vários registradores locais não
consecutivos (contidos em uma única entrada de mapeamento) alterarem o valor entre as varreduras, serão necessárias diversas varreduras
consecutivas para gravar cada registrador alterado.
Quando o CLP for colocado no modo Run (Execução), a ação inicial para esse tipo de mapeamento será a transação do registrador de
destino de leitura. Essa transação inicializa o registrador local para corresponder ao registrador do dispositivo remoto. Posteriormente,
qualquer alteração no registrador do CLP correspondente acionará uma operação de escrita no dispositivo remoto.

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7.5.4 POLLED READ/WRITE/INIT (LEITURA/ESCRITA/INIT DE PESQUISA)
Em cada varredura, ocorre uma transação do registrador de um dispositivo de leitura, a menos que o valor de um registrador local seja alterado.
A transação de escrita apenas atualiza os registradores locais que forem alterados em valor. Se vários registradores locais não consecutivos
(contidos em uma única entrada de mapeamento) alterarem o valor entre as varreduras, serão necessárias várias varreduras consecutivas para
gravar cada registrador alterado.
Quando o CLP for colocado no modo Run (Execução), a ação inicial para esse tipo de mapeamento será a transação do registrador de
destino de escrita. Essa transação inicializa o registrador do dispositivo de destino para corresponder ao registrador do dispositivo local.
Posteriormente, qualquer alteração no registrador do CLP correspondente acionará uma operação de escrita no dispositivo remoto.
A transação de escrita inicial não ocorrerá após a primeira varredura lógica do CLP. Isso permite que os registradores sejam inicializados
localmente antes de serem escritos no registrador do dispositivo de destino.
7.5.5 TRIGGERED READ (LEITURA DE GATILHO)
Uma transação de leitura será acionada por um nível alto em um registrador do CLP (binário), designado separadamente. Quando a transação
de leitura estiver concluída (ou o dispositivo estiver off-line), o gatilho do registrador do CLP será apagado pelo CLP. Esse tipo de atualização
pode ser usado para acessos ocasionais, como recuperar dados de trends.
Essa operação aumenta o tempo de varredura e pode fazer com que o parâmetro Update Interval Exceeded Counter (Contador de Intervalo
de Atualização Excedido) seja incrementado em um intervalo de atualização bem ajustado.
7.5.6 TRIGGERED WRITE (ESCRITA DE GATILHO)
Uma transação de gravação é acionada por um nível alto em um registrador CLP (binário), designado separadamente. Quando a transação de
gravação estiver concluída (ou o dispositivo estiver off-line), o gatilho do registrador do CLP será apagado pelo CLP. Essa função pode ser
usada para acessar ocasionais, como o envio de dados de métodos.
Essa operação aumenta o tempo de varredura e pode fazer com que o parâmetro Update Interval Time Exceeded Counter (Contador de
Tempo de Intervalo de Atualização Excedido) seja incrementado em um intervalo de atualização bem ajustado.

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8 CONFIGURAÇÕES E AJUSTES DO SISTEMA
O X2 possui um sistema de menus integrado, que permite visualizar as configurações e fazer ajustes no sistema do dispositivo.
Para iniciar o menu, é necessário pressionar simultaneamente as teclas ↓ e ↑ (ou definir %SR3 para 1) para exibir o menu principal, como
mostra a Fig. 20. Em seguida, usar as teclas ↓ e ↑ para selecionar um item do menu principal e, depois de fazê-lo, pressionar a tecla Enter
para exibir os demais.

Sub-Menus Sub-Menus

Network Ok? Yes Port 1:


Network ID: 253 (None Loaded)

Port 2:
Network Baud: 125 KB
(Use ↓↑ para ajustar)
X2 (None Loaded)

Contrast:  Fkeys: Momentary


Sys-Fn enable: Yes
(Use ← → para Menu Principal
(Use ↓↑ para ajustar)
ajustar)

Set Network ID
Model: X2A/X2R Set Network Baud Dflt Pgm Port MJ1-232
Mode: Idle Set Contrast MJ1 RS485 Bias No
Scan Rate(mS): 0.0 View Status MJ2 RS485 Bias No
Lcl Net Use(%): 0.0 View Diags
All Net Use(%): 0.0 View I/O Slots (Use ↓↑ para ajustar)
Ladder Size: 2 View Protocols
Config Size: 8 Set Fkeys Mode
Graphics Sz: 8 Set Serial Ports
String Size: 8 Set Time/Date
Bitmap Size: 8 Set Screen
Text Size: 8 Time: 10:21:36
Removable Media
Font Size: 8 Date: 22-Jun-2006
Fail – Safe System
Protocol Sz: 8 Day: Thursday
Clone Unit
SMS Msg Sz: 8 (ESC para sair) (Use ↓↑ para ajustar
Firmware Rev: 11.59 cada parâmetro)
CPLD Rev: 1.5
Self-Test: Ok
OBSERVAÇÃO: O display do
X2 mostra até seis linhas
System RAM: Ok de texto por vez. Para as
System BIOS: Ok telas do menu do sistema Saver enable: Yes
Firmware: Ok que contêm mais de seis Timeout(min): 15
Logic Error: Ok linhas de texto, devem-se Popup Status: Off
User Program: Ok Update Time(mS): 5
utilizar as teclas ↓ e ↑ Max. graphics time
User Graphics: Ok para rolar a tela. In the log scan.
W-Dog Trips: 0
Net Errors: 0
Network State: Ok
Network ID: Ok Backup/Restore Data
Dup Net ID: Ok Enable AutoRun
Media Directory
Clock Error: Ok Enable AutoLoad
(ESC para sair) No Card
I/O System: Ok
Battery: Ok

Slot 1:+I/O: X2
Slot 2:+I/O: X2

Fig. 20 – Menu

8.1 MENU: NAVEGAÇÃO E EDIÇÃO


Como mencionado acima, o menu será iniciado uma vez que se pressionem as teclas ↓ e ↑ do X2. Pressionar a tecla Esc permitirá sair do
menu do sistema ou utilizar as teclas ↓ e ↑ e pressionar a tecla Enter permitirá selecionar e exibir um item em seu menu.
Um menu geralmente mostra uma lista de configurações do sistema e seus valores. Depois de abrir um menu, se qualquer uma das
configurações do sistema for editável, a mesma será realçada. Se desejado, podem-se utilizar as teclas ↓ e ↑ para selecionar a configuração a
ser editada.
É necessário pressionar a tecla Esc para sair do menu (a fim de retornar ao menu principal) ou pressionar Enter para editar a configuração do
sistema selecionada. Se a tecla Enter for pressionada, o valor do parâmetro System Setting (Configuração do Sistema) será realçado,
indicando que o mesmo está pronto para ser modificado.

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Ao modificar o valor de uma configuração do sistema, devem-se utilizar as teclas de seta (← → ↓ ↑) ou as teclas numéricas para definir um
novo valor.
As teclas de seta são utilizadas para editar configurações do sistema que possuam poucos valores possíveis. Cada vez que uma tecla de seta
for pressionada, um novo valor será exibido. Quando o valor desejado aparecer, deve-se pressionar a tecla Enter para salvá-lo; caso contrário,
deve-se pressionar a tecla Esc para cancelar a edição.
As teclas numéricas são normalmente utilizadas para inserir configurações numéricas no sistema. Além disso, para editar um único dígito, deve-
se utilizar a tecla ← ou → para selecionar o número desejado e, em seguida, pressionar uma tecla numérica ou usar ↓ ou ↑ para modificá-lo.
Em qualquer caso, após inserir o novo valor desejado, deve-se pressionar a tecla Enter para salvá-lo ou pressionar a tecla Esc para cancelar a
edição.

8.2 FUNCIONALIDADES DO MENU DO SISTEMA


As seções a seguir descrevem em detalhes cada um dos menus.
8.2.1 SET NETWORK ID (DEFINIR ID DA REDE)
Este menu exibe duas configurações do sistema, das quais apenas Network ID é editável.

Funcionalidade Resposta Descrição


Yes NET1 conectado a uma rede CAN e funcionando corretamente.
Network Ok?
No Não está pronto para se comunicar com uma rede CAN.
Network ID 1 to 253 ID da rede CsCAN deste dispositivo. Deve ser único na rede.
Tabela 05 – Definir ID da Rede

8.2.2 SET NETWORK BAUD (DEFINIR TAXA DE TRANSMISSÃO DA REDE)


Este menu exibe apenas uma configuração do sistema, que é editável.

Funcionalidade Resposta Descrição


125 Kb 125 Kb rede CAN.
250 Kb 250 Kb rede CAN.
Network Baud?
500 Kb 500 Kb rede CAN.
1 MB 1 MB rede CAN.
Tabela 06 – Definir Taxa de Transmissão da Rede

8.2.3 SET CONTRAST (DEFINIR CONTRASTE)


Este menu exibe apenas uma configuração do sistema, que é editável.

Funcionalidade Descrição
Contrast: Exibe o ajuste do contraste do display.

Tabela 07 – Definir Contraste

8.2.4 VIEW STATUS (VISUALIZAR STATUS)


Este menu exibe diversas configurações do sistema, que não são editáveis.

Funcionalidade Resposta Descrição


Número do modelo de 5 ou 6 caracteres do dispositivo X2.
x é 1 para modelos que possuem uma porta CAN.
0 = Sem porta CAN.
Model Xxyyz yy indica o módulo I/O instalado.
00 = Sem módulo I/O.
z indica o módulo COM instalado.
N = Sem módulo COM.
Idle X2 está em modo Idle (Parado).
Mode DoIO X2 está em modo Do I/O (Funcionar como I/O).
Run X2 está em modo Run (Execução).
0.0 X2 não está em modo Run (Execução).
Scan Rate (mS)
0.1 to 999.9 Número médio de mS para cada ciclo de varredura do ladder.
Lcl Net Use % 0.0 to 100.0 % da largura de banda da rede CAN usada por este dispositivo.
All Net Use % 0.0 to 100.0 % da largura de banda da rede CAN usada por todos os dispositivos.
Ladder Size X Número de bytes no programa ladder da aplicação.
Config Size X Número de bytes na configuração de I/O da aplicação.

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Graphics Size X Número de bytes nas telas gráficas da aplicação.
String Size X Número de bytes na tabela de strings da aplicação.
Bitmap Size X Número de bytes em bitmaps da aplicação.
Text Size X Número de bytes nas tabelas de texto da aplicação.
Font Size X Número de bytes nas tabelas de fontes da aplicação.
Protocol Size X Número de bytes nos protocolos baixados da aplicação.
SMS File Size x Número de bytes na configuração do protocolo SMS da aplicação.
Firmware Rev xx.yy Versão de firmware atual.
CPLD Rev x.y Versão atual do CPLD (Dispositivo Lógico Complexo Programável).
Ok Todos os autotestes de ativação foram aprovados.
Self-Test
Fault Um ou mais autotestes de inicialização falharam.
Tabela 08 – Visualizar Status

8.2.5 VIEW DIAGS (VISUALIZAR DIAGNÓSTICOS)


Este menu exibe até onze diagnósticos do sistema, que não são editáveis.
Os dois primeiros diagnósticos do sistema são críticos. Se algum deles indicar uma condição de falha, o X2 não entrará ou permanecerá no
modo Run (Execução) e o problema deverá ser investigado e corrigido.

Funcionalidade Resposta Descrição


Ok Todas as instruções do ladder executadas são válidas para o firmware carregado.
Logic Error
Fault Uma instrução ladder não suportada pelo firmware foi encontrada.
Ok Programa ladder e configuração de I/O foram carregados com sucesso.
User Program Programa ladder ou configuração de I/O não foram carregados ou houve falha no
Fault
carregamento.
Tabela 09 – Visualizar Diagnósticos 1

Funcionalidade Resposta Descrição


Ok O autoteste de ativação da RAM do sistema foi executado com sucesso.
System RAM
Fault O autoteste de ativação da RAM do sistema falhou.
Ok O autoteste de inicialização da BIOS do sistema foi executado com sucesso.
System BIOS
Fault O autoteste de inicialização da BIOS do sistema falhou.
Ok O autoteste de inicialização do firmware foi executado com sucesso.
Firmware
Fault O autoteste de inicialização do firmware falhou.
Ok Todas as instruções ladder executadas são válidas para o firmware carregado.
Logic Error
Fault Uma instrução ladder não suportada pelo firmware foi encontrada.
Ok Programa ladder e configuração de I/O foram carregados com sucesso.
User Program Programa ladder ou configuração de I/O não foram carregados ou falharam no
Fault
carregamento.
Tabela 10 – Visualizar Diagnósticos 2

Os últimos nove diagnósticos do sistema são informativos. Se algum deles indicar uma condição de aviso, o X2 ainda pode entrar e permanecer
em modo Run (Execução), mas o problema deve ser investigado e corrigido.

Funcionalidade Resposta Descrição


Ok Interface gráfica da aplicação carregada com sucesso.
User Graphics Interface gráfica da aplicação não foi carregada ou apresentou falhas na
Fault
inicialização.
0 O temporizador do Watchdog não disparou desde a última inicialização.
W-Dog Trips
x Número de vezes que o temporizador do Watchdog disparou.
0 Não ocorreram erros de barramento na rede CAN.
Net Errors
x Número de erros de barramento que ocorreram na rede CAN.
Ok Pelo menos um dispositivo foi encontrado na rede CAN.
Network State
Warning Nenhum outro dispositivo foi encontrado na rede CAN.
Ok O ID da rede CAN deste dispositivo está no intervalo de 1 a 253.
Network ID
Warning O ID da rede CAN deste dispositivo está fora do intervalo na inicialização.
Ok O ID de rede deste dispositivo é único na rede CAN.
Dup Net ID
Warning O ID de rede deste dispositivo está duplicado em outro dispositivo.
Clock Error Ok Hora e data foram definidas.

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Warning Hora e data precisam ser definidas.
Ok A configuração de I/O corresponde aos módulos de I/O e COM instalados.
I/O System A configuração de I/O precisa ser atualizada para corresponder aos módulos
Warning
instalados.
Ok Bateria de backup funcionando corretamente.
Battery
Warning Bateria de backup precisa ser substituída.
Tabela 11 – Visualizar Diagnósticos 3

8.2.6 VIEW PROTOCOLS (VISUALIZAR PROTOCOLOS)


Este menu exibe duas configurações do sistema, que não são editáveis.
Ambas as portas seriais MJ1 (Porta 1) e MJ2 (Porta 2) suportam o download de protocolos. Para atribuir um protocolo a uma porta serial X2, é
necessário selecionar o item Protocol Config (Configurar Protocolo) no menu Program (Programa) do Cscape e, em seguida, configurar um
protocolo para a porta 1 ou para a porta 2 (ou para ambas).
Neste menu, o protocolo baixado atualmente (se houver) e seu número de versão serão exibidos pelas portas 1 e 2.

Porta 1
Nome do protocolo (Nenhum carregado) ou o nome do protocolo atribuído à MJ1.
Versão do protocolo Em branco ou versão do protocolo atribuído à MJ1.
Porta 2
Nome do protocolo (Nenhum carregado) ou o nome do protocolo atribuído à MJ1.
Versão do protocolo Em branco ou versão do protocolo atribuído à MJ2.
Tabela 12 – Visualizar Protocolos

8.2.7 SET FKEYS (DEFINIR TECLAS F)


Este menu exibe duas configurações do sistema, ambas editáveis.

Funcionalidade Resposta Descrição


%K1-10 bits mudam para On ou para Off quando as teclas F1-F10 forem
Momentary
Fkeys pressionadas e liberadas.
Toggle %K1-10 bits alternam cada vez que as teclas F1-F10 forem pressionadas.
Yes Redefinir e limpar todas as funções ativadas do sistema.
SYS_Fn enable
No Redefinir e limpar todas as funções desativadas do sistema.
Tabela 13 – Definir Teclas F

8.2.8 SET SERIAL PORTS (DEFINIR PORTAS SERIAIS)


Este menu exibe duas configurações do sistema, que são editáveis, e um item opcional.

Funcionalidade Resposta Descrição


Dflt Pgm Port MJ1-232 A porta MJ1 RS-232 é a porta de programação padrão.
No Os resistores de polarização da MJ2 RS-485 não estão ligados.
MJ2 RS485 Bias
Yes Os resistores de polarização da MJ2 RS-485 estão ligados.
Tabela 14 – Definir Portas Seriais

8.2.9 SET TIME/DATE (DEFINIR DATA/HORA)


Este menu exibe três configurações do sistema. A hora e a data são editáveis e o dia é calculado automaticamente a partir da configuração da
data. A hora e a data são divididas em três campos editáveis.
Deve-se usar ← ou → para selecionar um campo e, em seguida, usar ↓ ou ↑ para editá-lo.
Funcionalidade Resposta Descrição
Time 16:09:49 Hora atual (horas:minutos:segundos no formato de 24 horas).
Date 10-Jul-2008 Data atual (dia-mês-ano).
Day Thursday Dia da semana atual, calculado a partir da configuração da data.
Tabela 15 – Definir Data/Hora

O X2 deve ser energizado (ou reinicializado) antes que as mudanças entrem em vigor.

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8.2.10 REMOVABLE MEDIA MANAGER (GERENCIADOR DE MÍDIA REMOVÍVEL)
O menu de mídia removível exibe o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível). Depois de selecionar a mídia removível no
menu principal, uma das quatro telas do menu aparecerá:

Media Directory = Nenhum cartão MicroSD foi instalado no slot de memória.


No Card

Media Directory = O cartão MicroSD está instalado, mas ainda está inicializando.
Initializing

Media Directory = O cartão MicroSD está instalado e inicializado, mas não contém arquivos.
Dir Empty

= O cartão MicroSD está instalado e inicializado e contém arquivos.

Mostra o tamanho do arquivo realçado ou mostra <DIR> caso o diretório esteja realçado.
Mostra o arquivo de data ou o diretório que foi criado ou modificado pela última vez.
Mostra o arquivo de data ou o diretório que foi criado ou modificado pela última vez.
Barra de rolagem.

Se o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) exibir arquivos ou diretórios, como no último exemplo acima, existem
várias opções disponíveis. Se → for pressionado, o número de bytes total e livre será exibido. Em seguida, pressionar ← retornará para a
exibição normal de arquivos e diretórios.
8.2.11 FAIL-SAFE SYSTEM (SISTEMA ANTI-FALHA)
O Fail-Safe System (Sistema Anti-Falha) consiste em um conjunto de recursos que permite que a aplicação continue sendo executada durante
a ocorrência de tipos de falhas leves. Essas falhas incluem:
• Perda de energia da bateria;
• Problemas com a bateria de backup de registros ou com a aplicação Flash, que pode ter sido corrompida devido, por exemplo, a um evento
EMI excessivo.
Essa funcionalidade pode ser acessada por meio do menu principal do dispositivo. Selecionar a funcionalidade Fail-Safe System (Sistema Anti-
Falha) exibirá a seguinte tela:

Fig. 21 – Sistema Anti-Falha

Selecionar a funcionalidade Backup/Restore Data (Fazer backup/restaurar dados) exibirá a seguinte tela, que possui quatro funcionalidades:

Funcionalidade Descrição
Backup CLP Data Copia o conteúdo da memória RAM para a memória Flash integrada do X2.
Restore CLP Data Copia os dados de backup da memória Flash on-board para a bateria de backup de registros.
Clear Backup Data Os dados de backup serão apagados da memória Flash on-board.
Exit Volta para o menu anterior.
Tabela 16 – Funcionalidades do Sistema Anti-Falha

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Fig. 22 – Backup/Restaurar Dados

8.2.12 ENABLE AUTORUN (HABILITAR EXECUÇÃO AUTOMÁTICA)


Este menu exibe as seguintes opções:

Fig. 23 – Habilitar Execução Automática

Funcionalidade Resposta Descrição


O X2 será colocado no modo Idle (Parado) após as funções de AutoLoad (Carregamento
No
Automático) ou de Automatic Restore (Restauração Automática).
Enable AutoRun O X2 será colocado automaticamente no modo Run (Execução) após as funções de
Yes AutoLoad (Carregamento Automático) ou de Automatic Restore (Restauração
Automática).
Tabela 17 – Habilitar Execução Automática

8.2.13 ENABLE AUTOLOAD (HABILITAR CARREGAMENTO AUTOMÁTICO)


Este menu exibe as seguintes opções:

Fig. 24 – Habilitar Carregamento Automático

Funcionalidade Resposta Descrição


Não carrega automaticamente o arquivo AUTOLOAD.PGM quando a aplicação estiver
No
ausente ou corrompida.
Enable AutoLoad
Carrega automaticamente o arquivo AUTOLOAD.PGM da mídia removível quando a
Yes
aplicação estiver ausente ou corrompida.
Tabela 18 – Habilitar Carregamento Automático

8.2.14 CLONE UNIT (UNIDADE DE CLONAGEM)


A funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) permite clonar um X2 do mesmo modelo. Este recurso clona a aplicação e as
configurações armazenadas na bateria de backup de registros de um X2. Pode ser usado para clonar um X2 diferente (embora do mesmo
modelo).
Essa funcionalidade pode ser utilizada para:
• Substituir um X2 por outro dispositivo do mesmo modelo;
• Duplicar ou clonar dispositivos sem um computador.
8.2.14.1 MAKE CLONE (CRIAR UM CLONE)
Selecionar a funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) exibirá a seguinte tela:

Fig. 25 – Unidade de Clonagem

Selecionar a funcionalidade Make Clone (Criar um Clone) exibirá a seguinte tela:

Fig. 26 – Criar Clone

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Arquivo Descrição
AUTOLOAD.PGM Arquivo de aplicação.
Arquivo com todas as configurações do dispositivo e os valores
CLONE.DAT
dos registradores da bateria de backup de registros.
Tabela 19 – Arquivos de cópia

8.2.14.2 LOAD CLONE (CARREGAR CLONE)


Selecionar a funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) exibirá o menu abaixo. Deve-se selecionar a opção Load Clone (Carregar
Clone).

Fig. 27 – Arquivos de cópia

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9 MÍDIA REMOVÍVEL
Todos os modelos X2 fornecem um slot de mídia removível, denominado cartão de memória, que suporta cartões de memória Flash MicroSD
padrão. Os cartões MicroSD podem ser usados para salvar e carregar aplicações, para capturar telas gráficas e para registrar dados para
recuperação posterior.

Fig. 28 – Slot de cartão de memória MicroSD removível

9.1 CARTÕES MICROSD


O slot de memória é equipado com um conector push in e push out. É possível inserir um cartão MicroSD no slot de memória com segurança,
independente do fato de a alimentação estar ligada ou desligada.
• Para instalar um cartão MicroSD: Deve-se alinhar o conector de oito pinos voltado para a frente do X2. Em seguida, empurrá-lo
cuidadosamente até o slot de memória. É necessário verificar se ele está adequadamente encaixado.
• Para remover o cartão MicroSD: Deve-se pressionar suavemente a parte superior do cartão para liberar a mola. O cartão estará visível
para remoção.

9.2 SISTEMA DE ARQUIVOS MICROSD


O X2 suporta a exibição de arquivos no formato 8.3. Arquivos com até 8 caracteres, como um nome de arquivo antes do ponto, e até 3
caracteres como uma extensão de arquivo após o ponto serão totalmente exibidos na tela do X2. Nomes de arquivo excedendo o formato 8.3
serão truncados.
Diretórios e subdiretórios podem ser aninhados em até 16 níveis de profundidade, desde que cada string de nome de caminho não exceda 147
caracteres.

9.3 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER (GERENCIADOR DE MÍDIA REMOVÍVEL)


O Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) pode ser acessado por meio do menu do sistema ou por meio do Cscape,
que permite colocar um objeto do gerenciador em uma tela gráfica da aplicação.
O Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) é exibido em uma tela interativa do X2 que executa as seguintes funções:
• Exibir o número de Kbps totais e livres;
• Procurar listas de arquivos e de diretórios;
• Excluir arquivos e diretórios;
• Formatar um cartão MicroSD;
• Carregar e salvar aplicações;
• Exibir bitmaps de captura de tela.
Para acessar por meio do menu do sistema, devem-se pressionar simultaneamente as teclas para cima e para baixo. No menu do sistema, é
possível pressionar a tecla de seta para baixo até que a funcionalidade Removable Menu (Menu Removível) seja selecionada e, em seguida,
pressionar Enter.
Para opções adicionais, pressionar uma das teclas programáveis à direita da tela. As opções são as seguintes:

Funcionalidade Descrição
F1 Delete Excluir o arquivo ou o diretório realçado.
F2 DelAll Excluir todos os arquivos e diretórios.
F3 Format Formatar o cartão microSD.
F4 SavPgm Salvar a aplicação X2 no DEFAULT.PGM.
Esc Cancel Cancelar a operação atual (voltar uma tela).
Tabela 20 – Opções adicionais

Pressionar a tecla de função novamente ou pressionar Esc retorna à exibição normal de arquivos e diretórios.
Se um nome de diretório estiver destacado, pressionar Enter mudará para esse diretório, mostrando seus arquivos e subdiretórios.

9.4 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER PARA SALVAR DADOS


Ao utilizar os blocos de função Read (Ler) e Write (Escrever), um programa ladder pode ler e gravar dados do dispositivo X2 na forma de
arquivos delimitados por vírgula com uma extensão .csv. Esses arquivos são compatíveis com bancos de dados padrão e programas de
planilhas para computador. Além disso, um programa ladder pode usar as funções Rename (Renomear) e Delete Removable Media (Deletar
Mídia Removível) para renomear e excluir arquivos.

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9.5 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER PARA CARREGAR E SALVAR APLICAÇÕES
Um tipo de arquivo especial, com uma extensão .PGM, é usado para armazenar programas do X2 no microSD. Para carregar uma aplicação do
microSD para o X2, é necessário utilizar o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) para localizar e realçar o arquivo
.PGM desejado e, em seguida, pressionar Enter.
Para salvar uma aplicação do X2 para o microSD, deve-se abrir o gerenciador de mídia removível no menu do sistema e pressionar a tecla F4.
A aplicação será salva em um arquivo chamado DEFAULT.PGM no diretório raiz do microSD.
Pressionar qualquer uma das duas teclas à direita do visor permitirá visualizar as opções.

A única maneira pela qual se pode salvar uma aplicação no MicroSD é por meio do Removable Media Manager
(Gerenciador de Mídia Removível). Não será possível fazê-lo com um objeto do Removable Media Manager
(Gerenciador de Mídia Removível) que tiver sido colocado em uma tela gráfica do Cscape.

O Cscape também pode salvar uma aplicação em um cartão MicroSD, que é conectado ao leitor de cartão compatível com o MicroSD do
computador, ao se selecionar o item Export to Removable Media (Exportar para Mídia Removível) do menu File (Arquivo) do Cscape.

9.6 CONFIGURAÇÃO DO REMOVABLE MEDIA MANAGER (GEERENCIADOR DE MÍDIA REMOVÍVEL)


A configuração do objeto de mídia removível que invoca o visualizador de mídia removível define quais botões estão habilitados e disponíveis
para o usuário.
O botão Enter realiza determinadas operações com base no tipo de arquivo selecionado:

Funcionalidade Descrição
.. Alterar a exibição para o diretório pai.
<DIR> Alterar a exibição para o diretório filho.
pgm Carregar a aplicação (se modelo e versão forem compatíveis).
Tabela 21 – Funções do gerenciador de mídia removível

Como alternativa, ao marcar a opção Write Selected Filename (Gravar Nome de Arquivo Selecionado), o objeto de mídia removível exibirá o
caminho e o nome de arquivo em um bloco de registros para uso com outras funções do gerenciador. O bloco de registros deve ser configurado
durante a configuração do File Select (Selecionar de Arquivo), encontrado no menu Config (Configuração) do editor gráfico/tela.
Quando as operações de visualização estiverem concluídas, basta pressionar o botão Esc para remover o visualizador de mídia removível pop-
up.

9.7 FUNCIONALIDADES DO REMOVABLE MEDIA MANAGER: LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO


A Tabela 22 apresenta os blocos de função disponíveis no software Cscape, que farão referência à:
• MicroSD quando o nome do arquivo for prefixado com "A:" ou nada OU
• Pendrive USB A quando o nome do arquivo for prefixado com "B:".

Blocos de Função Descrição

Read RM csv (Ler RM csv) Esta função permite a leitura de um arquivo de valores separados por vírgula da interface
MicroSD no espaço de registradores do controlador.
Write RM csv (Escrever RM csv) Esta função permite escrever um arquivo de valores separados por vírgulas na interface
MicroSD a partir do espaço de registradores do controlador.
Rename RM csv (Renomear RM csv) Esta função permite renomear um arquivo do cartão RM. Os dados do arquivo não
serão alterados.
Delete RM csv (Excluir RM csv) Esta função permite excluir um arquivo do cartão RM.
Copy RM csv (Copiar RM csv) Esta função permite copiar um arquivo do cartão RM. Os dados no arquivo não serão alterados.
Tabela 22 – Blocos de função

Recursos adicionais que utilizam a porta de mídia removível são os recursos de registro de dados e relatórios, bem como as opções do editor
gráfico: objetos de alarme e tendências, captura de tela, contadores de nomes de arquivos e seleção de arquivos.

9.8 FUNCIONALIDADES DO REMOVABLE MEDIA MANAGER: FUNCIONALIDADES DA PROGRAMAÇÃO


Funcionalidade Descrição
Esse recurso permite que o controlador registre periodicamente os valores dos
registradores em uma mídia removível.
Datalog Configuration
Os dados dos registradores são armazenados no formato .csv (valor separado por vírgula),
que é compatível com softwares de computador de terceiros, como o Microsoft Excel.
Esse recurso permite que o X2 seja configurado para gerar documentos de texto com os
dados dos registradores.
Report Editor Os relatórios podem ser impressos com o auxílio de uma impressora de interface serial e
por meio de qualquer uma das portas seriais do CLP ou podem ser salvos na mídia
removível do dispositivo.
Recipes Editor As fórmulas permitem que o usuário envie ou atualize simultaneamente vários

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registradores.
Tabela 23 – Funcionalidades da programação

9.9 FUNCIONALIDADES DO REMOVABLE MEDIA MANAGER: EDITOR DE GRÁFICO/TELA


Funcionalidade Descrição
O recurso de suporte aos trends utiliza o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia
Trends
Removível).
Este é um objeto gráfico utilizado para acessar arquivos e funções pertencentes ao
Removable Media
Removable Media Manager.
Recipes Este é um objeto gráfico utilizado em conjunto com o editor de fórmulas mencionado acima.
Tabela 24 – Editor de gráfico/tela

9.10 FUNCIONALIDADES DO REMOVABLE MEDIA MANAGER: CONFIGURAÇÕES ADICIONAIS


Funcionalidade Descrição

Alarms Dados de alarme podem ser registrados em um arquivo .csv e armazenados em uma mídia
removível.
Screen Capture A função de captura de tela permite que uma imagem de bitmap ou jpeg da tela do X2 seja
gravada no cartão de mídia removível.
Os contadores de nomes de arquivos podem ser acessados sempre que as funções de mídia
Filename Counters removível precisarem de um nome de caminho. Uma aplicação típica é o incremento
automático de um nome de arquivo ao fazer capturas de tela.
A seleção de arquivo é usada para especificar o bloco de registradores utilizados com a
File Select opção Write Selected Filename (Gravar Nome de Arquivo Selecionado) do objeto do
Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível).
Tabela 25 – Configurações adicionais

9.11 NOMES DE ARQUIVO UTILIZADOS COM OS BLOCOS DE FUNÇÃO DO REMOVABLE MEDIA (RM)
O X2 suporta a exibição de arquivos no formato 8.3. Arquivos com até 8 caracteres como um nome de arquivo antes do ponto e até 3 caracteres
como uma extensão de arquivo após o ponto serão totalmente exibidos na tela do X2. Nomes de arquivo excedendo o formato 8.3 serão
truncados.
O nome do arquivo inteiro, incluindo qualquer caminho, deve ser menor ou igual a 147 caracteres.
Ao criar nomes de arquivos e de diretórios, às vezes é desejável incluir partes da data ou da hora atual ou até mesmo o número da tela (no caso
de uma captura de tela).
Certos símbolos especiais que podem ser inseridos em um nome de arquivo serão substituídos pelo X2 da seguinte forma:

Símbolo Descrição Exemplo


$Y Substitui o ano atual de 2 dígitos. 2004 = 04
$M Substitui o mês atual por um código de 2 dígitos. Março = 03
$D Substitui o dia atual. 22nd = 22
$h Substitui a hora atual por um formato de 24 horas. 4 pm = 16
$m Substitui o minuto atual. 45 = 45
$s Substitui o segundo atual. 34 = 34
$p Substitui a tela atual de 4 dígitos exibida. Tela 76 = 0076
Tabela 26 – Símbolos

Todos os símbolos começam com o caractere de cifrão ($). Os símbolos de data estão em letras maiúsculas e os símbolos de hora estão em
letras minúsculas. A seguir, exemplos de nomes de arquivos de hora/data depois de serem substituídos:
• Data e hora atuais: March 1, 2004 3:45:34 PM. A tela 4 é atualmente exibida.
• Nome do arquivo: Data$M$D.csv = Data0301.csv
• Nome do arquivo: Year$Y\Month$M\aa$D_$h.csv = Year04\Month03\aa01_15.csv
• Nome do arquivo: Month_$M\Day_$D\$h_$m_$s.csv = Month_03\Day_01\15_45_34.csv
• Nome do arquivo: captures\SCR$p.bmp = captures\SCR0004.bmp

9.12 REGISTRADORES UTILIZADOS COM O REMOVABLE MEDIA MANAGER


• %SR174: Este registrador sinaliza que a mídia removível pode ser protegida. Deve-se digitar 1 para %SR174 para proibir o acesso de
leitura/gravação ao cartão de mídia removível. Deve-se digitar 0 para permitir o acesso.
• %SR175 Status: Este registrador mostra o status atual da interface RM.
• %SR176 Free Space: Este registrador DINT de 32 bits mostra o espaço livre no cartão de mídia removível em bytes.

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• %SR178 Card Capacity: Este registrador DINT de 32 bits mostra a capacidade total do cartão em kilobytes.
Possíveis valores de status são mostrados na tabela a seguir:

Código Descrição
0 Interface RM OK.
1 Cartão presente, mas em formato desconhecido.
2 Nenhum cartão no slot.
3 Cartão presente, mas não suportado.
4 Cartão trocado antes da conclusão da operação.
5 Erro desconhecido.
6 Acesso protegido.
Tabela 27 – Valores de Status

9.13 REMOÇÃO SEGURA DO CARTÃO DE MÍDIA REMOVÍVEL


Se o cartão de mídia removível precisar ser removido durante a operação, poderá ser removido com segurança ao mudar o registrador %SR174
para 1. Isso evitará danos ao sistema de arquivos caso o cartão seja removido durante uma sequência de gravação de arquivos.
Os objetos gráficos devem definir o registrador %SR174.1 do CLP (ao solicitar a remoção do cartão) e fornecer um indicador baseado no
registrador %SR174.2 do CLP (que indica que é seguro remover a mídia removível).
%SR174 deve ser ajustado de volta para zero depois que o cartão for reinserido.

Fig. 29 – Remoção segura da mídia removível

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10 I/O GERAL
O X2 é um dispositivo compacto e versátil que contém I/O de alta densidade. Para utilizar corretamente o I/O, exige-se a fiação nos terminais
adequados e a configuração adequada do Cscape.
Esta seção oferecerá algumas dicas e sugestões para configurar corretamente o I/O.
Para remover conectores de I/O remotos, devem-se levantar os conectores com o auxílio de uma pequena chave de fenda.

Removendo e inserindo conectores: Deve-se utilizar uma pequena chave de fenda para erguer o conector. Para inseri-lo, deve-se
pressioná-lo gentilmente no local adequado.
Detalhes da fiação:
• Fio sólido: 12-24 awg (2.5-0.2 mm²);
• Comprimento do cabo: 0;28'' (7 mm);
• Torque recomendado: 4.5 – 7 in-lbs (0.50 – 0.78 N-m).

10.1 MODELO E VISÃO GERAL DO I/O


A Tabela 28 mostra os diferentes tipos de I/O incluídos nos dois modelos X2.

Saídas Digitais de Entradas Entradas


Modelos X2 Saídas de Relé Saídas Analógicas
Estado Sólido Digitais Analógicas
HE-X2A    
HE-X2R     
Tabela 28 – Modelo e visão geral do I/O

10.2 SAÍDAS DIGITAIS DE ESTADO SÓLIDO


As saídas digitais de estado sólido geralmente são utilizadas para ativar lâmpadas, solenóides de baixa tensão, relés e outros dispositivos de
baixa tensão e de baixa corrente.

As saídas digitais usadas no X2 são saídas de tipo sourcing, o que significa que, quando ligada, a saída aplicará
uma tensão positiva ao pino de saída. Quando desligada, a saída aplicará aproximadamente zero volts em relação
ao terra do I/O.

Fig. 30 – Típicas ligações de saída

As saídas digitais usadas no X2 possuem proteção eletrônica contra curto-circuito e limitação de corrente. Embora essas proteções eletrônicas
funcionem na maioria das aplicações, algumas aplicações podem exigir proteção externa nessas saídas.
As saídas digitais no X2 são normalmente controladas via %Q bits no mapeamento de registradores. Algumas das saídas são projetadas para
aplicações de alta velocidade e podem ser usadas para aplicações de saída de frequência ou PWM.
Quando o controlador é parado, a operação de cada saída é configurável. As saídas podem manter o estado em que estavam antes de o
controlador parar ou podem ir para um estado predeterminado. Por padrão, as saídas digitais são desativadas.
As saídas digitais apresentam um bit de falha de saída. O registrador %I32 será ativado se alguma das saídas apresentarem um curto-circuito
ou sobrecorrente ou se o driver de saída superaquecer.
Abaixo estão os conectores de fiação para saída digital de modelos A e R.

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Fig. 31 – Modelo A: Especificações

Fig. 32 – Modelo R: Especificações

10.3 SAÍDAS DE RELÉ


As saídas de relé são projetadas para alternar cargas que normalmente possuem requisitos de alta tensão ou corrente ou que exigem isolamento.
O design do X2 não requer alimentação de bobina externa para que os relés funcionem. Os relés podem ser ativados enquanto o X2 estiver
energizado.
Existem vários fatores que devem ser considerados ao usar relés.
• Vida útil do relé: Os relés são dispositivos mecânicos que têm uma vida longa, mas limitada. Normalmente, mais corrente limita a vida útil
dos relés.
• Temperatura/Corrente: Os dispositivos que contêm relés geralmente têm limites de corrente totais com base na temperatura ambiente da
aplicação.
• Fusão: Geralmente, a fusão externa é necessária para proteger os relés, os dispositivos e a fiação de curtos ou sobrecargas.

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Para proteger o módulo e a fiação de falhas de carga, devem-se utilizar fusíveis externos (5A). Fusíveis de corrente
mais baixa ou de fusão para todo o sistema devem estar no lugar para garantir que a classificação de corrente
máxima do dispositivo não seja excedida.
Conectar alta tensão a qualquer pino de I/O pode causar alta voltagem em outros pinos de I/O.

• Proteção para Cargas Indutivas: Cargas indutivas podem causar correntes invertidas quando desligadas, o que pode reduzir a vida útil
dos contatos do relé. Algumas medidas de proteção devem ser determinadas por um engenheiro.
• Cargas CC: Diodo de uso geral (IN4004) em polarização reversa na carga.
• Carga CA: MOV (Harris V140xxx para 120 V, V275xx para 220V).
• Estado de Saída na Parada do Controlador: Quando o controlador é parado, a operação de cada saída é configurável. As saídas podem
manter o estado em que estavam antes de o controlador parar ou podem ir para um estado predeterminado. Por padrão, as saídas de relé
são desativadas.
10.3.1 MODELO R: SAÍDAS

Fig. 33 – Modelo R: Saídas

10.4 ENTRADAS DIGITAIS


As entradas digitais no X2 são projetadas para serem entradas CC de baixa tensão.
As entradas são projetadas para suportar os modos de entrada positivos e negativos. O modo e os parâmetros de configuração são definidos
pela configuração do Cscape. Todas as entradas do dispositivo devem ser configuradas do mesmo modo.

Fig. 34 – Entradas positivas e negativas

No modo lógico positivo, uma tensão positiva aplicada à entrada a ativará. O design interno deste modo consiste basicamente um resistor da
entrada conectado ao terra do I/O. Este modo às vezes é chamado de "sourcing".
No modo lógico negativo, conectar a entrada ao terra de I/O ou a zero volts a ativará. O design interno deste modo é basicamente um resistor da
entrada para a tensão positiva do I/O (geralmente 12 V ou 24 V). Este modo às vezes é chamado de "sinking".
Algumas das entradas digitais podem suportar funções de entrada de alta velocidade, como contagem ou medição de frequência.

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Fig. 35 – Entradas digitais dos modelos R e A

10.5 ENTRADAS ANALÓGICAS


O X2 suporta 0-20 mA ou 4-20 mA nas entradas analógicas.
As entradas analógicas possuem um filtro digital que pode ser usado para filtrar ruídos elétricos, inevitáveis em algumas instalações. A
desvantagem da filtragem digital é que as entradas responderão mais lentamente às mudanças repentinas na entrada real.

Fig. 36 – Entradas analógicas

10.6 SAÍDAS ANALÓGICAS


O X2 suporta 4-20 mA nas saídas analógicas.
Quando o controlador é parado, a operação de cada saída é configurável. As saídas podem manter o estado em que estavam antes de o
controlador parar ou podem ir para um valor predeterminado. Por padrão, as saídas analógicas são configuradas com um valor 0.

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11 I/O DE ALTA VELOCIDADE (HSC/PWM)
Ademais dos vários I/O analógicos e digitais, o X2 suporta funções I/O de Contador de Alta Velocidade (HSC) e também pode suportar funções
de saída com Modulação por Largura de Pulso (PWM).
As funções HSC incluem: Frequência, Totalizador, Pulso (Largura de Pulso) e Quadratura. As funções do PWM incluem: PWM tradicional
(com taxa variável e ciclo de serviço) com taxas variáveis de aceleração e de desaceleração.
Este capítulo descreve a operação dessas funções de I/O de alto nível. Para detalhes sobre a configuração dessas funções, consultar o capítulo
Configuração do Cscape.

11.1 GLOSSÁRIO
Accumulator
Registrador utilizado para acumular ou armazenar a soma ou a contagem de muitos itens ou eventos.
(Acumulador)
Funcionalidade utilizada para zerar o valor de um registrador específico (não utilizada com as funcionalidades
Clear (Limpar)
Frequência ou Medição de Período).
Disable
Funcionalidade utilizada para evitar que o contador seja executado.
(Desabilitar)
Encoder Um sensor ou transdutor para converter movimento rotativo ou posição em uma série de pulsos eletrônicos.

Frequência de O número de vezes que um sinal eletromagnético repete um ciclo idêntico em uma unidade de tempo, geralmente um
Entrada segundo.

Funcionalidade que usa um circuito lógico digital para armazenar um ou mais bits. Um latch tem uma entrada de
dados, uma entrada de relógio e uma saída.
Latch (Strobe) Quando a entrada do relógio estiver ativa, os dados na entrada serão "travados" ou armazenados e transferidos para o
registrador de saída imediatamente ou quando a entrada do relógio ficar inativa. A saída mantém seu valor até que o
relógio se torne ativo novamente.

Entrada no X2 que indica uma posição particular. Normalmente, um codificador tem uma saída de marcador que
Marcador
representa um ponto específico na rotação.

A polaridade é associada a cada funcionalidade e indica a maneira pela qual o gatilho acontece (por exemplo, nível
Polaridade
alto, nível baixo, borda de descida ou borda de subida).
Preload (Load)
Funcionalidade utilizada para acionar o carregamento de um valor em um registrador em um evento (não utilizada com
(Pré-carga
as funcionalidades Frequência ou Medição de Período).
(carga))

Um dispositivo de alta velocidade que expressa a relação de fase entre duas quantidades periódicas do mesmo
Quadratura período em que a diferença de fase entre elas for um quarto de um período. Um acoplador no qual os dois sinais de
saída estão 90° fora de fase.

Totalizador Um contador que soma o número total de ciclos aplicados à sua entrada.
Tabela 29 – Glossário de termo I/O

11.2 FUNÇÕES DO CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE (HSC)


Estão disponíveis quatro entradas dedicadas, que podem ser configuradas para um dos quatro modos de operação: Frequência, Contagem
(Totalizador), Largura de Pulso ou Período e Medição de Quadratura. Em alguns modos, pode-se utilizar mais de uma entrada HSC. Os
valores de medição serão fornecidos para o ladder em um registrador %AI.
Enquanto o circuito de entrada de alta velocidade tem uma resolução de 1 μs, as transições de borda não devem ocorrer mais rápido que 100 μs
para medições precisas. As medições de largura de pulso utilizam as bordas de subida e de descida da forma de onda, portanto, a largura de
pulso deve existir por mais de 100 μs.
11.2.1 FREQUÊNCIA
No modo Frequência, a frequência do sinal de entrada é gravada no acumulador em termos de Hertz (ciclos/segundo). Ao usar o modo de
frequência, são fornecidas quatro opções de atualização, que especificam a largura da janela.
Selecionar uma janela de amostra mais curta ocasiona uma medição mais rápida (resposta mais rápida), mas reduz a precisão da frequência
(resolução) e aumenta o limite de medição de frequência mínima.

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11.2.2 TOTALIZADOR
No modo Totalizador, o acumulador é simplesmente incrementado a cada vez que a entrada transitar em uma direção específica. O modo
Totalizador é configurável para especificar a borda (de subida ou de descida) na qual o acumulador será incrementado.

Fig. 37 – Modos da função Totalizador

Três opções diferentes estão disponíveis para redefinir a contagem atual.


• Valor de Reset Configurado: Ao configurar a função Totalizador, pode ser especificado um valor na coluna Counts per Ver (Contagens
por Revolução). Quando o acumulador do totalizador atingir o valor - 1, o acumulador será zerado na próxima contagem. A especificação de
zero para esse valor permite que o totalizador realize a contagem por meio do intervalo total de 32 bits antes da reinicialização.
• Controle Ladder: Configuração de registradores %Q17-20 para realizar o reset HSC1-4 (respectivamente), sem configuração adicional.
Quando esses registradores são declarados, o acumulador do Totalizador associado é reiniciado e mantido em zero (sensível ao nível).
• Controle de Entrada Digital Direta (somente HSC1 e HSC2): HSC3 (%I11) e HSC4 (%I12) podem ser configurados como sinais de
reinicialização digital de hardware para HSC1 e HSC2 (respectivamente). Para ativar essas entradas como sinais de reset, deve-se
especificar o tipo como Totalize Reset (Reset do Totalizador) (o parâmetro Totalize HSC correspondente deve ser previamente
configurado antes que esta opção esteja disponível). Os controles de redefinição digital direta são sensíveis à borda com a polaridade da
borda configurável.
A latência máxima de reinicialização digital direta é de 100 μs.
O modo Totalizador também suporta uma opção que compara o valor atual do acumulador com um Valor Predefinido (PV) fornecido, que é
fornecido por meio de %AQ, e direciona uma saída digital física com base nessa comparação.
Esta opção (disponível somente para HSC1 e HSC2) aciona o ponto de saída Q1 ou Q2 (respectivamente) quando o acumulador do totalizador
associado atingir (ou exceder) o valor de PV. Para ativar esta função, a saída da função PWM correspondente (Q1 ou Q2) deve ser configurada
para saída HSCx.
Q1 e Q2 são saídas de função PWM que podem ser configuradas independentemente como um dos seguintes: saída digital padrão, PWM ou
saída HSCx.
Valores predefinidos podem ser modificados durante o tempo de execução. Um valor predefinido de zero desativa (redefine) a saída da função
de comparação do totalizador, fazendo com que a saída permaneça baixa.
11.2.3 PULSO (MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO)
No modo Pulso, a entrada de alta velocidade pode medir a largura ou o período do pulso em um dos quatro modos e fornece uma indicação
contínua do último valor amostrado.
• Contagem do pulso de alta em 1 µs: Neste modo, o valor do acumulador medirá a contagem de pulsos de alta dentro de um intervalo de
1 µs.

Largura do pulso de alta

Fig. 38 – Largura do Pulso de Alta

• Contagem do pulso de baixa em 1 µs: Neste modo, o valor do acumulador medirá a contagem de pulsos de baixa dentro de um intervalo
de 1 µs.

Largura do pulso de baixa

Fig. 39 – Largura de Pulso de Baixa


• Período de contagem da borda de subida em 1 µs: Neste modo, o período do sinal de entrada é reportado em unidades de 1 µs. A
medição do período começará na borda de subida da entrada.

Período de borda de subida

Fig. 40 – Período da borda de subida

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• Período de contagem da borda de descida em 1 µs: Neste modo, o período do sinal de entrada é relatado em unidades de 1 µs. A
medição do período começará na borda de descida da entrada.

Período da borda de descida

Fig. 41 – Período da borda de descida

11.2.4 QUADRATURA
Duas entradas HSC são utilizadas para cada um dos dois contadores de Quadratura possíveis. Por exemplo, a seleção do modo de quadratura
para HSC 1 utilizará as entradas HSC 1 e 2, que correspondem aos sinais de quadratura A e B. Portanto, HSC 1 e 3 podem ser configurados
para a entrada de quadratura. Como alternativa, o HSC 3 pode ser configurado para redefinir a contagem HSC1 (quadratura) em uma entrada
de marcador.
O modo Quadratura funciona de modo semelhante ao modo Totalizador, exceto pelo fato de que o acumulador aumentará ou diminuirá
automaticamente, com base na fase de rotação das duas entradas. Entradas de quadratura são normalmente usadas para relatar o valor de um
codificador.
Existem dois modos disponíveis para Quadratura, que definem se o acumulador vai incrementar ou decrementar quando a fase da entrada 1
levar à entrada 2.

1 (conduzindo)

2 (defasado)

90° Fase

Fig. 42 – Quadratura

Usando as formas de onda acima e a configuração de entrada HSC Quadrature - 1 leads 2, count up, o acumulador contará quando 1 estiver
subindo e 2 estiver baixo; 1 estiver alto e 2 estiver subindo; 1 estiver caindo e 2 estiver alto e 1 estiver baixo e 2 estiver caindo. Isso resulta em 4
contagens por revolução. Então, para determinar o número de ciclos, o acumulador teria que ser dividido por 4.
Três opções diferentes estão disponíveis para redefinir (ou definir) a contagem atual.
• Configurando valor para Counts per Rev (Contagens por Revolução): Ao configurar a função Quadratura, pode ser especificado um
valor na coluna Counts per Rev (Contagens por Rev). Quando a rotação produz uma contagem crescente, o acumulador de quadratura é
zerado ao atingir a contagem Counts per Rev (Contagens por Rev). Como alternativa, quando a rotação produz uma contagem
decrescente, o acumulador de quadratura é definido como Counts per Rev – 1 (Contagens por Rev – 1) na contagem após zero. A
especificação de zero para esse valor permite que o totalizador conte através do intervalo total de 32 bits antes de se redefinido. Por
exemplo, se o codificador gera 1024 contagens por revolução, o valor de 1024 pode ser inserido na configuração de Counts per Rev
(Contagens por Rev). Isso resultará em um contador que produz contagens no intervalo de 0 a 1023.
• Controle Ladder: A configuração de registros %Q17 ou Q19 redefine a quadratura (HSC) 1 ou a quadratura (HSC) 3 (respectivamente),
sem configuração adicional. A configuração de registros %Q18 ou Q20 define a quadratura (HSC) 1 ou a quadratura (HSC) 3
(respectivamente) como Counts per Rev – 1 (Contagens por Rev – 1).
• Controle de entrada digital direta (HSC3) [Marcador]: Quando as entradas HSC 1 e 2 são usadas para entradas de quadratura, uma
opção adicional de entrada de marcador ficará disponível para a entrada HSC 3. A entrada do marcador é parte de um codificador ou
sistema de movimento que sinaliza quando um ciclo de movimento está completo. Quando a entrada do marcador é disparada, o
acumulador é redefinido para zero ou para Counts per Rev – 1 (Contagens por Rev – 1), com base na direção da rotação. A operação de
reinicialização do marcador é ativada quando o HSC3 está configurado para o tipo Marcador. Uma vez selecionado, um dos vários modos
está disponível para operação de marcadores. Esses modos podem ser subdivididos em dois grupos de operação de marcadores.
Os Modos Assíncronos ignoram as entradas de quadratura e redefinem o acumulador de quadratura para zero na aresta configurada (subida,
descida ou ambas). Estas são as configurações mais comuns. Ao realizar a configuração, as seleções de modo assíncrono são prefixadas com
a palavra Async.
Os Modos Síncronos sincronizam a reinicialização (ou ajuste) com a entrada de quadratura selecionada e a polaridade do marcador
selecionado. A Fig. 43 indica qual modo selecionar com base no diagrama de tempo dos marcadores.

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Seleção de Modo de Formas de Onda
Sincronização (rotação no sentido horário)
_______________________________________________________________

[1]

[2]

High, Reset on 2 rising [SYNC]

High, Reset on 1 falling [SYNC]

High, Reset on 2 falling [SYNC]

High, Reset on 1 rising [SYNC]

* Embora não sejam exibidos nesta figura, os modos para baixo nível (lógica inversa) também são suportados.
Fig. 43 – Modo de Sincronização de Pulso

O acumulador será zerado na borda especificada se a rotação for realizada no sentido horário. No entanto, se a rotação for revertida, o
acumulador será definido como Counts per Rev – 1 (Contagens por Rev – 1) na mesma borda física. Quando a direção é invertida, essa
mesma borda física é vista (pelo decodificador interno) como tendo a polaridade da borda oposta.

Modo Direção A (HSC1) B (HSC2) Marcador (HSC3) Reiniciar Valor


Async, Reset on rising edge Subida 0
Async, Reset on falling edge Descida 0
Async, Reset on both edge Ambas 0
High, Reset on 1 rising Sentido horário Subida Alto 0
“ Contador Descida Alto CPR - 1
Low, Reset on 1 rising Sentido horário Subida Baixo 0
“ Contador Descida Baixo CPR - 1
High, Reset on 1 falling Sentido horário Subida Alto CPR - 1
“ Contador Descida Alto 0
Low, Reset on 1 falling Sentido horário Subida Baixo CPR - 1
“ Contador Descida Baixo 0
High, Reset on 2 rising Sentido horário Subida Alto 0
“ Contador Descida Alto CPR - 1
Low, Reset on 2 rising Sentido horário Subida Baixo 0
“ Contador Descida Baixo CPR - 1
High, Reset on 2 falling Sentido horário Subida Alto CPR - 1
“ Contador Descida Alto 0
Low, Reset on 2 falling Sentido horário Subida Baixo CPR - 1
“ Contador Descida Baixo 0
Tabela 30 – Função dos Marcadores

11.2.5 CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE (HSC)


Quando Q1 ou Q2 estiverem configurados para operação HSC, as funções de Totalizador do HSC1 ou HSC2 serão estendidas para permitir o
respectivo controle de saída direta com base em uma comparação entre a contagem de corrente e um valor predefinido (PV).

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11.2.6 MAPA DE REGISTRADORES DAS FUNÇÕES HSC

Registrador Frequência Totalizador Pulso Quadratura


%AI5-6 HSC1 (função) Acumulador Quad 1 Acc
%AI7-8 HSC2 (função) Acumulador
%AI9-10 HSC3 (função) Acumulador Quad 2 Acc
%AI11-12 HSC4 (função) Acumulador
%AQ3-4 HSC1 Preset
%AQ5-6 HSC2 Preset
%Q17 Clear HSC1 Clear Quad 1
%Q18 Clear HSC2 Set Quad 1
%Q19 Clear HSC3 Clear Quad 2
%Q20 Clear HSC4 Set Quad 2
Tabela 31 – Mapa de Registradores de Funções HSC

11.3 FUNÇÕES DE MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO (PWM)


Em dispositivos que suportam o PWM, duas saídas dedicadas estão disponíveis e podem ser configuradas para um dos quatro modos de
operação. Esses modos são Normal, PWM e HSC (count = PV).
No Cscape, o X2 automaticamente assume o modo PWM estendido como padrão.
11.3.1 NORMAL
Quando Q1 ou Q2 estão configurados no modo de operação Normal, a saída digital registra %Q1 e %Q2 aciona a respectiva saída.
11.3.2 PWM
Quando Q1 ou Q2 estão configurados no modo de operação PWM, a funcionalidade PWM aciona a respectiva saída. Ambos os canais PWM
podem ser ativados individualmente e podem ter ciclos de frequência e de trabalho independentes.
Os PWMs requerem que dois parâmetros (%AQs) sejam configurados para operar. Eles podem ser definidos em tempo de execução.
11.3.2.1 CICLO DE TRABALHO
O ciclo de trabalho é um valor de 32 bits de 0 a 32.000, indicando o ciclo de trabalho relativo da saída. Por exemplo, um valor de 8.000 indicaria
um ciclo de trabalho de 25%; um valor de 16.000, por sua vez, indicaria um ciclo de trabalho de 50%. 0 desliga a saída e 32.000 ativa a saída.

Ciclo de Trabalho

Fig. 44 – Ciclo de Trabalho

11.3.2.2 FREQUÊNCIA
A frequência se refere a um valor de 32 bits que indica a frequência de saída em Hertz. 1 sobre a frequência é o período.

Período

Fig. 45 – Frequência

Na energização do controlador ou durante um download, a saída PWM será mantida em zero até que ambos os ciclos de frequência e de
trabalho sejam carregados com valores diferentes de zero.
Quando o controlador for colocado no modo de parada, o estado das saídas do PWM dependerá da configuração do estado do PWM na parada
do controlador. Essa configuração permite contagens de ciclo de Trabalho ou de Frequência de estado final ou de retenção. Especificar zero
para o período ou para a tarefa faz com que a saída do PWM permaneça baixa durante o modo de parada.

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11.3.3 FORMA DE ONDA DO PWM

Fig. 46 – Forma de onda do PWM

Tempo de Subida 150ns Max.


Tempo idade Desc 150ns Max.
1
Período PWM Frequência =
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
Tabela 32 – Forma de onda do PWM

11.4 MAPA DE REGISTRADORES PWM


Registrador PWM HSC
%AQ3 HSC1
%AQ4 Preset Value (AQ3-4)
%AQ5 HSC2
%AQ6 Preset Value (AQ5-6)
%AQ7
PWM1 Ciclo de Trabalho (32-bit)
%AQ8
%AQ9
PWM1 Frequência (32-bit)
%AQ10
%AQ11
PWM2 Ciclo de Trabalho (32-bit)
%AQ12
%AQ13
PWM2 Frequência (32-bit)
%AQ14
Tabela 33 – Mapa de registradores PWM

11.5 EXEMPLOS PWM


Exemplo 1 Ciclo de Trabalho Frequência
Para obter uma forma de onda de Ciclo de
Definir %AQ7-8 = 16.000 Definir %AQ9-10 = 10.000
Trabalho de 50% a 10 kHz no PWM1.
Tabela 34 – Exemplo 1 de PWM

Exemplo 2 Ciclo de Trabalho Frequência


Para obter uma forma de onda de Ciclo de
Definir %AQ11-12 = 8.000 Definir %AQ13-14 = 5.000
Trabalho de 25% a 5 kHz no PWM2.
Tabela 35 – Exemplo 2 de PWM

Exemplo 3 Ciclo de Trabalho Frequência


Para ativar a saída PWM 1 o tempo todo. Definir %AQ7-8 = 32.000 Definir %AQ9-10 = Qualquer valor
Tabela 36 – Exemplo 3 de PWM

Exemplo 4 Ciclo de Trabalho Frequência


Para desligar a saída PWM 1 o tempo todo. Definir %AQ7-8 = 0 Definir %AQ9-10 = Qualquer valor
Tabela 37 – Exemplo 4 de PWM

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12 INTERFACE DO USUÁRIO
Este capítulo apresenta a interface do usuário do X2 e algumas das características específicas deste modelo em comparação com o restante da
linha de CLPs.
O display do X2 possui 2.2 polegadas na diagonal com iluminação LED.

12.1 DISPLAY

Teclas de Função

Teclas de Seta

Teclado

Fig. 47 – Tipo de teclas e botões

O X2 usa vários objetos para exibir dados. O usuário pode utilizar as teclas programáveis, que são os botões pretos em ambos os lados da tela,
para selecionar itens. O usuário também pode utilizar as setas ou as teclas alfanuméricas, que podem ser utilizadas como teclas de função.
Com base no campo editável, conforme programado no Cscape, a entrada numérica alternará automaticamente entre números ou letras. Para
digitar algumas letras, é possível que um botão precise ser pressionado por várias vezes até que a letra desejada seja exibida.

12.2 TIPOS DE OBJETOS


O X2 possui dois tipos de objetos, que devem ser definidos com o auxílio do programa Cscape:
• Exibir Objetos: Os objetos de exibição apenas exibem dados e não podem ser editados.
• Objetos de Tela Editáveis: Os objetos de campo editáveis contêm campos que podem ser editados ao usar as teclas de seta e as teclas
de função.

12.3 USANDO A TELA DE OBJETOS EDITÁVEIS


Quando uma tela contém objetos editáveis, um dos objetos será selecionado por padrão. Os objetos selecionados serão destacados com uma
linha pontilhada. As teclas de seta podem ser usadas para navegar pelos objetos editáveis e permitir a seleção de um objeto para edição.
Quando o objeto a ser editado for selecionado, deve-se pressionar o botão Enter, que permitirá entrar no modo de edição de objetos. O objeto
editável mais comum é o objeto numérico.

Campo editável

Fig. 48 – Campo editável

Se o X2 exibir >>>>>> em um campo numérico, significa que o valor é muito grande para ser exibido no campo ou está acima do máximo para
um campo editável. Se o X2 exibir <<<<<< em um campo numérico, significa que o valor é muito pequeno para exibir ou está abaixo do mínimo
para um campo editável.

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12.4 TECLAS DE NAVEGAÇÃO
O X2 possui dois tipos de teclas de navegação:

Teclas de Função

Teclas de Seta

Fig. 49 – Teclas de Navegação


• Teclas Programáveis: Os quadrados pretos nas laterais da tela são chamados de "teclas programáveis", que podem ser utilizadas para
selecionar objetos que tenham um ícone de seta apontando para a tecla programável. As teclas programáveis podem ser atribuídas a
determinados objetos, como objetos de troca ou objetos de salto.
• Teclas de Seta: As teclas de setas são usadas para campos editáveis. Selecionar um campo editável ao usar uma das teclas de seta para
destacar um campo a ser editado. Em seguida, pressionar Enter para alterar o valor com o auxílio do teclado numérico. Em seguida, voltar
a pressionar Enter para armazenar o valor.

12.5 NAVEGAÇÃO DE TELAS


Geralmente, utiliza-se um objeto para permitir que a alteração das telas. Este objeto é tipicamente ligado a uma tecla de função (uma das quatro
teclas posicionadas ao lado da tela do X2). Pressionar a tecla de função mudará para a tela programada no Cscape.
Um triângulo ou uma seta na lateral de uma imagem na tela X2 indicam que esse botão pode ser selecionado ao utilizar uma das teclas
programáveis na lateral da tela.

Fig. 50 – Ícones

12.6 NAVEGAÇÃO DE TELAS DO LADDER


A lógica ladder permite utilizar várias técnicas para controlar a navegação de tela. As bobinas podem ser vinculadas aos registradores %D, com
o objetivo de transformá-las em uma espécie de telas. Essas bobinas possuem dois modos: switch e alarme.
Se o programa ladder energizar uma bobina de exibição de alarme, a tela associada a essa bobina será exibida e substituirá as telas normais do
usuário. Isso é projetado para mostrar condições de alarme ou para exibir outros eventos detectados pelo ladder. Quando a bobina de texto for
desenergizada, a tela anterior, que estava sendo visualizada antes do alarme, retornará.
A bobina do display do switch mudará para a tela associada quando for energizada. Uma vez desenergizada, a tela permanecerá a mesma até
que seja comutada pelo usuário ou pelo ladder.

Fig. 51 – Força e alternar bobinas na programação ladder


Há também um sistema de registradores que pode ser usado para realizar a navegação de tela baseado em controle. %SR1 pode ser lido para
determinar a tela atual ou pode ser escrito para alterar a tela atual.

12.7 ALARMES
A apresentação de alarme para o operador é altamente configurável. Geralmente, utiliza-se o objeto de alarme para enunciar alarmes ao
operador.
Primeiro, é necessário abrir o editor gráfico.

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Fig. 52 – Configuração de alarme no Cscape 1

Fig. 53 – Configuração de alarme no Cscape 2

Fig. 54 – Configuração de alarme no Cscape 3


Para visualizar e/ou apagar alarmes, é necessário acessar o visualizador de alarmes. Isso é feito ao selecionar um objeto de alarme. Quando
acessado, o objeto de alarme será exibido numa caixa de diálogo similar à mostrada na Fig. 55.

Fig. 55 – Objeto de alarme


Quando as operações de visualização estiverem concluídas, basta pressionar o botão Esc para remover o visualizador de alarme.

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Os registradores %SR181 e %SR182 estão disponíveis para uso em ladder, indicando, respectivamente, a presença de um alarme não
reconhecido ou de um alarme confirmado. É possível configurar esses registradores para que alternem telas ou ativem um sinal sonoro que
possa atrair a atenção do operador.

12.8 PROTETOR DE TELA


A vida útil da luz de fundo da tela X2 permanece suficientemente clara durante cinco anos. Ela diminuirá para 70% de brilho se for deixada em
atividade contínua durante cinco anos. Se a aplicação não exigir interação com o X2 durante longos períodos de tempo, a vida útil da luz de
fundo pode ser estendida ao utilizar a função de proteção de tela. Quando ativada por meio do menu do sistema, a luz de fundo será desligada
(a tela ficará preta) após o tempo especificado sem que haja atividade na tela. Quando a proteção de tela desligar a luz de fundo, pressionar
qualquer tecla ou botão permitirá reativá-la.
É possível que a aplicação desative temporariamente a proteção de tela, gerando uma transição positiva para %SR57.16 (somente bobina),
uma taxa mais rápida do que o valor de tempo limite do protetor de tela. Isso pode ser desejado enquanto se aguarda o reconhecimento do
alarme.
Desligar a luz de fundo prolongará sua vida útil.

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13 REGISTRADORES
Ao programar o X2, os dados serão armazenados na memória e serão segmentados em diferentes tipos. Essa memória no controlador é
referida como "registrador". Grupos de diferentes registradores são definidos como bits ou como palavras (16 bits). Geralmente, podem-se
utilizar vários registradores para lidar com requisitos de armazenamento maiores. Por exemplo, podem ser usados 16 registradores de 1 bit para
armazenar uma palavra ou podem ser usados 2 registradores de 16 bits para armazenar um valor de 32 bits.

Registrador Definição
%I Digital Input Registradores de entrada de 1 bit. Normalmente, é conectado um comutador externo aos registradores.
Registradores de saída de 1 bit. Normalmente, esses bits são conectados a um atuador, indicador de luz
%Q Digital Output
ou outras saídas físicas.
Registradores de entrada de 16 bits utilizados para reunir dados de entrada analógica, como voltagens,
%AI Analog Input
temperaturas e configurações de velocidade provenientes de um dispositivo conectado.
Registradores de saída de 16 bits utilizados para enviar informações analógicas, tais como voltagens,
%AQ Analog Output
níveis ou definições de velocidade para um dispositivo ligado.
%M Retentive Bit Registradores retentivos de 1 bit.
%T Temporary Bit Registradores de 1 bit não retentivos.
%R General Purpose Register Registradores retentivos de 16 bits.
Flags digitais, usados para controlar a exibição de telas em um dispositivo que tem a capacidade de
%D Display Bit
exibir uma tela. Se o bit é SET, a tela será exibida.
Sinalizadores de 1 bit, usados para fornecer acesso direto a quaisquer teclas do painel frontal que
%K Key Bit
apareçam em um dispositivo.
%S System Bit Bobinas de 1 bit predefinidas para o uso do sistema.
%SR System Register Registradores de 16 bits predefinidos para o uso do sistema.
Tabela 38 – Registradores

13.1 REGISTRADORES %S E %SR ÚTEIS


Registrador Nome Descrição
%S1 FST_SCN Indica o primeiro escaneamento.
%S2 NET_OK A rede está OK.
%S3 T_10MS 10 mS timebase.
%S4 T_100MS 100 mS timebase.
%S5 T_1SEC 1 segundo timebase.
%S6 IO_OK I/O está OK.
%S7 ALW_ON Sempre ON.
%S8 ALW_OFF Sempre OFF.
%S9 PAUSING_SCN Pausar e carregar em breve.
%S10 RESUMED_SCN Pausar e carregar feito.
%S11 FORCE I/O está sendo forçado.
%S12 FORCE_EN Forçando a ativação.
%S13 NET_IO_OK A rede I/O está OK.
Tabela 39 – Registradores %S

Registrador Nome Descrição Valor Min. Valor Máx.


%SR1 USER_SCR Número da tela atual. 1 1023
%SR2 ALRM_SCR Número da tela atual do alarme (0 = None). 0 1023
%SR3 SYS_SCR Número da tela atual do sistema (0 = None). 0 21
%SR4 SELF_TEST Resultado do autoteste de mapeamento de bits. 0 65535
Modo de estação de controle:
0 = Idle;
%SR5 CS_MODE 0 2
1 = Do I/O;
2 = Run.
%SR6 SCAN_RATE Taxa média de varredura (/10). - 1000
%SR7 MIN_RATE Taxa mínima de varredura (/10). - 1000
%SR8 MAX_RATE Taxa máxima de varredura (/10). - 1000
%SR9 TCH_PRESSURE Buffer de edição do campo de dados. 0 3000
%SR10 TCH_PRESSURE_T Pressão de toque dos limiares. 0 3000
%SR11-12 Tamanho do programa.
%SR13-14 Tamanho da tela de texto do usuário.

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Registrador Nome Descrição Valor Min. Valor Máx.
%SR15-16 Tamanho da tela de texto do sistema.
%SR17-18 IO_SIZE Tamanho da tabela de configuração do I/O. 16 127K
%SR19-20 NET_SIZE Tamanho da tabela de configuração da rede. 34 1K
%SR21-22 SD_SIZE Tamanho da tabela de dados de segurança. - -
%SR23 LADDER_CRC Código CRC Ladder. 0 65535
%SR24 Texto do usuário CRC.
%SR25 Texto do sistema CRC.
%SR26 IO_CRC Tabela de configuração CRC do I/O. 0 65535
%SR27 NET_CRC Tabela de configuração da rede CRC. 0 65535
%SR28 SD_CRC Tabela de dados de segurança CRC. 0 65535
%SR29 NET_ID ID da rede principal desta estação (CsCAN). 1 253
Modo CsCAN. 1 253
Modo DeviceNet. 0 63
Modo CANOpen. 1 127
J1939
Baud Rate da rede (CsCAN):
0 = 125 KB;
%SR30 NET_BAUD 1 = 250 KB; 0 3
2 = 500 KB;
3 = 1 MB.
Modo CsCAN. 0 3
Modo DeviceNet. 0 2
Modo CANOpen. 0 3
J1939 1 1
Modo da rede:
0 = Rede não requerida;
%SR31 NET_MODE 1 = Rede requerida; 0 3
2 = Rede otimizada;
3 = Rede requerida e otimizada.
%SR32 LCD_CONT Configuração de contraste do visor LCD. 0 255
%SR33 FKEY_MODE Modo de teclas de função (0 = Momentary; 1 = Toggle). 0 1
Modo de protocolo serial RS-232:
0 = Firmware Update (RISM);
1 = CsCAN;
%SR34 SERIAL_PROT 0 4
2 = Generic (Ladder-Controlled);
3 = Modbus RTU;
4 = Modbus ASCII.
%SR35-36 SERIAL_NUM Número de série de 32 bits da estação. 0 232-1
%SR37 MODEL_NUM Número de modelo binário da estação. 0 65535
%SR38 ENG_REV Firmware rev number (/100). 0000 9999
%SR39 CPLD_REV BIOS rev number (/100). 000 255
%SR40 FPGA_REV FPGA image rev number (/10). 000 255
%SR41 LCD_COLS Contagem vertical de pixels.
%SR42 LCD_ROWS Contagem horizontal de pixels.
%SR43 KEY_TYPE Tipo de teclado.
%SR44 RTC_SEC Segundo do relógio em tempo real. 0 59
%SR45 RTC_MIN Minuto do relógio em tempo real. 0 59
%SR46 RTC_HOUR Hora do relógio em tempo real. 0 23
%SR47 RTC_DATE Data do relógio em tempo real. 1 31
%SR48 RTC_MON Mês do relógio em tempo real. 1 12
%SR49 RTC_YEAR Ano em tempo real. 1996 2095
%SR50 RTC_DAY Dia do relógio em tempo real (1 = Domingo). 1 7
%SR51 NET_CNT Contagem de erros de rede. 0 65535
%SR52 WDOG_CNT Contagem de erros por Watchdog. 0 65535
%SR53-55 Reservado
%SR56 LAST_KEY Código de chave das teclas Press (Pressionar) ou 0 255

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Registrador Nome Descrição Valor Min. Valor Máx.
Release (Soltar).
Registrador do Backlight do LCD do Dimmer:
0 = 0% On;
%SR57 BAK_LITE 0 255
25 = 25% On;
100-255 = 100% On.
%SR59 Número de compilação. - -
Opção de compilação:
Build Test = 0;
%SR60
Build Beta = 1;
Build Product = 2.
%SR61 NUM_IDS Número de IDs de rede desta estação. 1 253
Registro de teste de porta:
%SR62 Serial Port Test = 0;
Serial Port Loopback Test Init = 769.
%SR63-135 Reservado
%SR136 -137 Tempo limite de comunicação.
%SR138-151 Reservado - -
%SR152 Permite a terminação da porta CAN.
%SR152.3 Permite a terminação da porta RS-485.
%SR152-163 Reservado
%SR164.1 Ativa a polarização de porta RS-485.
Leitura do bit que indica que o AutoRestore (Restauração
%SR164.3 AUTO_RESTRD Automática) dos dados do registro foi executado (Fail
Safe).
%SR164.4 Leitura do bit que indica que o Backup dos dados do
BCKUP_TAKN
registro foi executado (Fail Safe).
%SR164.5 EN_AUTO_RN Ativar AutoRun (Execução Automática) (Fail Safe).
%SR164.6 EN_AUTO_LD Ativar AutoLoad (Carregamento Automático) (Fail Safe).
%SR164.7 STRT_BCKUP Bit de ativação da função Backup.
%SR164.8 CLR_BACKUP Bit de ativação da função Clear Backup (Limpar Backup).
%SR164.9 MAKE_CLONE Bit de ativação MAKE_CLONE.
%SR164.10 LOAD_CLONE Bit de ativação LOAD_CLONE.
Status que indica falha na clonagem (Este bit fica alto
%SR164.11 MK_CLN_FL
quando a função Make/Create Clone (Criar Clone) falha).
Status que indica falha no carregamento da clonagem
%SR164.12 LD_CLN_FL (Este bit fica alto quando a função Load Clone (Carregar
Clone) falha).
%SR165-166 Reservado
%SR167 Tempo de atualização da tela. 2 50
%SR168-173 Reservado
%SR174 Removable Media Mídia removível protegida.
%SR175 Removable Media Status atual da interface de mídia removível. 0 6
Indica o espaço livre no cartão de mídia removível em
%SR176-177 Removable Media 0 231
Kbytes.
%SR178-179 Removable Media Indica a capacidade total do cartão em Kbytes. 0 231
%SR180 Reservado - - -
%SR181 ALM_UNACK Alarme não reconhecido (bit alto indica o grupo #).
%SR182 ALM_ACT Alarme ativo (bit alto indica o grupo #).
%SR183 SYS_BEEP Bip do sistema habilitado (0 = Desabilitado; 1 = Habilitado). 0 1
%SR184 USER_BEEP Software configurável (0 = Desligado; 1 = Ligado). 0 1
Proteção de tela habilitada (0 = Desabilitado; 1 =
%SR185 SCR_SAVER 0 1
Habilitado).
%SR186 SCR_SA_TM Tempo de proteção de tela em minutos (atraso). 5 1200
%SR187 NET_USE Utilização média de todos os dispositivos na rede CAN. 0 1000
%SR188 NET_MIN Uso mínimo de rede de todos os dispositivos na rede CAN. 0 1000
%SR189 NET_MAX Uso máximo de todos os dispositivos na rede CAN. 0 1000
%SR190 NT_TX_AVG Média de uso desde dispositivo. 0 1000

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Registrador Nome Descrição Valor Min. Valor Máx.
%SR191 NT_TX_MIN Uso mínimo deste dispositivo. 0 1000
%SR192 NT_TX_MAX Uso máximo deste dispositivo. 0 1000
%SR193 ONLINE_CHG Mudança on-line.
TRUE se houver dois programas ladder armazenados na
%SR193.1
memória Flash.
TRUE para dizer ao alvo para mudar o programa
%SR193.2 atualmente em execução. O alvo limpará o bit quando o
switch estiver completo.
TRUE se o programa atualmente em execução for um
%SR193.3 programa de teste temporário (que foi carregado via
programação on-line).
TRUE durante a última varredura de um programa ladder
%SR193.4
sendo alternado.
TRUE durante a primeira varredura de um programa
%SR193.5
ladder sendo alternado.
TRUE para dizer ao alvo para voltar ao programa em
%SR193.6 Flash e apagar todos os programas ladder na RAM. O alvo
limpará o bit quando o switch estiver completo.
%SR193.9 TRUE se houver erro no programa temporário.
%SR194 Frequência da CPU.
%SR195 Temperatura máxima da matriz (115 é o máximo).
Estado de carregamento:
0 = Aguardando;
%SR196
1 = Carga normal;
>1 = Condição especial.
%SR197 Corrente de carregamento max mA.
%SR198 A voltagem da bateria é mV.
Tabela 40 – Registradores %SR

13.2 MAPA DE REGISTRADORES PARA I/O

Endereço X2
Funções de I/O Digital e Analógicas
inicial fixo R A
Entradas digitais 1-12 1-12
%I
Reservado 13-32 13-32
Saídas digitais 1-6 1-12
%Q1
Reservado 7-16 13-16
Entradas analógicas 1-4 1-4
%AI
Reservado 5-12 5-12
Saídas analógicas 1-2 1-2
%A1
Reservado 3-6 3-6
Tabela 41 – Mapa de registradores para I/O

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Registrador Frequência Totalizar Pulso Quadratura
%AI5-6 HSC1 (função) Acumulador Quad 1 Acc
%AI7-8 HSC2 (função) Acumulador
%AI9-10 HSC3 (função) Acumulador Quad 2 Acc
%AI11-12 HSC4 (função) Acumulador
%AQ3-4 HSC1 Preset
%AQ5-6 HSC2 Preset
%Q17 Limpar HSC1 Limpar Quad 1
%Q18 Limpar HSC2 Definir Quad 1
%Q19 Limpar HSC3 Limpar Quad 2
%Q20 Limpar HSC4 Definir Quad 2
Tabela 42 – Mapa de registradores das funções HSC

Registrador PWM
%AQ3
--
%AQ4
%AQ5
--
%AQ6
%AQ7
Ciclo de Trabalho PWM1 (32-bit)
%AQ8
%AQ9
Frequência PWM1 (32-bit)
%AQ10
%AQ11
Ciclo de Trabalho PWM2 (32-bit)
%AQ12
%AQ13
Frequência PWM2 (32-bit)
%AQ14
Tabela 43 – Mapa de registradores das funções PWM

13.3 LIMITES DOS RECURSOS


Recurso Valor Recurso Valor
%I 1024 IDs Per CsCAN Network 64 w/o repeat (253 w/ 3 repeaters)
%Q 1024 Keypad 20 Metal Dome Keys
%AI 256 Display 128 x 64 Monochrome LCD
%AQ 256 Screen Memory 256 kB
%M 1024 User Screens 250
%T 1024 Data Fields Per User Screen 15
%R 5.000
%D 250 Ladder Code 256 kB
%K 10
Tabela 44 – Limites dos recursos

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14 CONFIGURAÇÃO DO CSCAPE
O hardware do X2 é programado com um software para computador baseado no Windows, denominado Cscape. Esta aplicação pode ser usada
para programar, configurar e monitorar o X2.

14.1 BARRA DE STATUS DO CSCAPE


Quando o X2 é conectado a um computador e o software Cscape é utilizado, uma barra de status aparecerá na parte inferior da tela. Pode ser
utilizada a barra de status do Cscape para determinar se as comunicações foram estabelecidas entre o X2 e o programa Cscape. Componentes
da barra de status do Cscape serão explicados abaixo.

Linha de Mensagem: Indicador Igual: Indica se o programa atual do Cscape é igual ao programa armazenado no Target Controller
O conteúdo dessas (Controlador de Destino).
mensagens é sensível ao • Se Equal (Igual), o programa no Cscape é o mesmo que o programa armazenado no Target Controller
contexto. A linha de (Controlador de Destino).
mensagens pode estar • Se Not Equal (Não Igual), o programa no Cscape não é o mesmo que o programa armazenado no Target
vazia. Controller (Controlador de Destino).
• Se Unknown (Desconhecido), pode ter havido uma alteração desde a última vez em que o programa no Cscape
foi comparado no Target Controller (Controlador de Destino).

Usuário Atual: Indicador de Arquivo Modificado: Indica que o arquivo na


janela selecionada foi modificado, mas não foi salvo.
Indica quem está logado (por
motivos de segurança).

Ready User: NONE HE-XExx1-CsCAN (Model=) Equal Local :1 Target :2(R) [no forces] MOD

Modelo do Controlador - Rede (Confirmação do Modelo) Status das Comunicações: Indica o status atual do conector pass through.
• Local: xx - Indica o ID da rede à qual o programa Cscape está
• Controller Model (Modelo do Controlador): Indica o modelo do
fisicamente conectado por meio da porta serial. Pode servir como um
controlador para o qual o programa no Cscape está configurado.
dispositivo pass through para outros dispositivos da rede.
• Network (Rede): Indica o tipo de rede que a aplicação espera usar
(por exemplo, CsCAN). • Target: yy(R) - Indica o ID da rede do dispositivo com o qual o Cscape
• (Model Confirmation) (Confirmação do Modelo) fornece as está trocando dados.
seguintes indicações: O dispositivo Local e o dispositivo Target (Destino) podem ser o mesmo
o (Model=) (Modelo=): O Target Controller (Controlador de dispositivo ou podem ser dispositivos separados.
Destino) corresponde ao modelo do controlador e à rede A seguir estão os indicadores de status:
configurados.
o (Model Not=) (Modelo Não=): O Target Controller (Controlador (R) – Running (Executando);
de Destino) real não corresponde ao modelo do controlador e à (D) – Do I/O (Funcionando como I/O);
rede configurados. (I) – Idle (Inativo);
o (Model?) (Modelo?): Pode ter havido uma mudança desde a
última vez que o Target Controller (Controlador de Destino) foi (?) – O Cscape não está se comunicando com um dispositivo remoto;
comparado ao modelo de controlador e à rede configurados. [no forces] – Indica que o I/O foi forçado.

14.2 ESTABELECENDO COMUNICAÇÕES


O X2 pode se comunicar com o Cscape de USB para USB, USB para adaptadores seriais, comunicação de porta serial via porta MJ1, CAN
(CsCAN) ou modems. Para o X2, use o Cscape com versão 9.80 ou mais recente.
Para se comunicar com o X2 por meio da porta USB, será necessário o instalador de driver automatizado, localizado no website da NOVUS. Em
seguida, deve-se conectar um cabo USB de um computador que esteja executando um sistema operacional Windows à porta USB mini B do X2.

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Porta USB Mini B

Fig. 56 – Conector USB


O computador detectará que um novo dispositivo foi conectado à porta USB.
Ao abrir o Cscape, a primeira tela a ser exibida será a do assistente de conexão. Selecionar a opção da USB e clicar em Next>> (Próximo) e,
em seguida, em Finish (Finalizar).

Fig. 57 – Assistente de conexão

Fig. 58 – Configurar: USB Serial Port

Se o assistente de conexão não aparecer ao abrir o Cscape, deve-se selecionar a opção Controller (Controlador) (na barra de ferramentas do
Cscape)  Connection Wizard (Assistente de Conexão), é necessário escolher o método de conexão. Se for a primeira conexão, sugere-se
que a conexão seja realizada via USB.
Se a opção Controller USB COM Port (Porta COM USB do Controlador) não estiver presente na lista, significa que o sistema operacional
Windows ainda não reconheceu o CLP como um dispositivo instalado. É necessário se certificar de que o processo de instalação esteja
concluído e de que os drivers corretos estejam instalados. O assistente de conexão deve ser completamente fechado e reaberto para que a lista
de USB seja atualizada.
Uma maneira alternativa de selecionar a configuração COM é ir à opção Cscape  Tools (Ferramentas)  Application Settings
(Configurações da Aplicação)  Communication (Comunicação)  Configure (Configurar) e escolher o método de conexão na opção Add
Target (Adicionar Destino).

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Fig. 59 – Cscape: Método alternativo de conexão

Fig. 60 – Adicionando um destino ao Cscape

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Fig. 61 – Cscape: Adicionando um destino

Se o assistente de conexão do Cscape não for utilizado, os campos a seguir precisam ser preenchidos para que seja realizada a configuração
da comunicação. A Tabela 41 explica as informações necessárias de cada campo.
• Target Name (Nome do Destino);
• Connection Medium (Meio de Conexão);
• Connected Device (Dispositivo Conectado);
• Connection Settings (Configurações de Conexão).

Nome Descrição
Nome para a conexão. Não é um campo de preenchimento obrigatório. Por padrão, o Cscape irá
Target Name
preenchê-lo com "Default 1".
Conexão Média
Selecionar esta opção para se comunicar com o dispositivo por meio da comunicação serial. O número
Com Port
da porta pode ser configurado aqui.
Ethernet Conexão por meio da Ethernet não é uma opção com o X2.
Selecionar esta opção para se comunicar por meio da porta CAN. Esta opção requer a instalação de um
CAN Interface
hardware adicional. É necessário selecionar o tipo de hardware instalado na lista.
Selecionar esta opção para se comunicar com o dispositivo por meio do modem interno do computador.
O Cscape detectará automaticamente o modem interno conectado ao computador e o listará no menu.
Installed Modem
O usuário pode selecionar o modem e o número de telefone do controlador de destino.
OBSERVAÇÃO: O Cscape fará a inicialização necessária para o modem interno selecionado.
USB Selecionar esta opção para se comunicar via USB.
Dispositivo Conectado
Essa configuração é necessária se o controlador com o qual o Cscape está se comunicando estiver conectado a uma rede CsCAN.
Connected Device Por padrão, esta opção é selecionada. Geralmente, o recurso de rede do Cscape está desativado.
Ao selecionar essa opção, o recurso de rede do Cscape está ativado. O ID CsCAN para o controlador
Target Node ID
de destino será fornecido aqui.
Configurações de Conexão (Configurações Gerais de Comunicação)
Maximum Baud Rate Selecionar o Baud Rate para a comunicação serial.
Selecionar o tempo limite da comunicação.
Timeout
Selecionar um tempo limite maior para o GPRS e instalar a configuração de comunicação do modem.
Tabela 45 – Configuração da comunicação

Se as comunicações forem bem sucedidas, o indicador de objetivo deve mostrar o modo do controlador como Target:yy(R), conforme mostrado
na seção de status acima.

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Fig. 62 – Barra de ferramentas

Se o controlador não estiver se comunicando, pode ser necessário definir o Target ID (ID de Destino) do controlador no Cscape ou alterar o ID
dos controladores no próprio dispositivo. O parâmetro Target ID (ID de Destino) permite direcionar as comunicações para um dispositivo quando
vários dispositivos forem conectados por meio de uma rede CsCAN. Dispositivos sem portas de rede CsCAN respondem a qualquer ID de rede
e não exigem que o ID seja configurado.
O principal método de comunicação entre o Cscape e um X2 é o serial RS-232. O X2 pode se comunicar com o Cscape com o auxílio de um
USB para adaptadores seriais, CAN (CsCAN) ou modems.
14.2.1 COMUNICANDO POR MEIO DA PORTA SERIAL MJ1
É necessário configurar o Cscape para usar a porta de comunicação correta. Isso pode ser feito por meio do caminho Tools (Ferramentas) 
Options (Opções)  Communication Port (Porta de Comunicação) do Cscape.
Em seguida, é necessário conectar a porta serial do computador à porta identificada como MJ1 do X2.
Se as comunicações forem bem sucedidas, o indicador deve mostrar o modo do controlador Target:yy(R), como mostrado na seção de status
acima.
Se o controlador não estiver se comunicando, pode ser necessário definir o parâmetro Target ID (ID do Destino) do controlador no Cscape ou
no dispositivo. Target ID (ID do Destino) permite direcionar as comunicações para um determinado dispositivo quando vários dispositivos
estiverem conectados por meio de uma rede CsCAN. Dispositivos sem portas de rede CsCAN respondem a qualquer ID de rede e não exigem
que o ID seja configurado.
Para verificar ou alterar o ID no X2, devem-se pressionar simultaneamente as teclas Up (Para Cima) e Down (Para Baixo) para entrar no menu
do sistema. O primeiro item do menu será Set Networks (Definir Redes). Pressionar a tecla Enter permitirá visualizar ou modificar o ID do
dispositivo.
Para apontar o Cscape para o controlador correto, deve-se alterar o Target ID (ID do Destino) por meio do caminho Controller (Controlador) 
Set Target Network ID (Definir ID da Rede de Destino). Para alterar o Target ID do Cscape, deve-se utilizar o caminho Controller (Controlador)
 Set Target Network ID (Definir ID da Rede de Destino).

14.3 CONFIGURAÇÃO
Uma visão geral da configuração:
1) Iniciar a configuração ao selecionar a opção Controller (Controlador)  Hardware Configue (Configuração de Hardware) do menu.
2) Se o X2 estiver conectado a um computador, deve-se pressionar o botão Auto Config System (Sistema de Configuração Automático) para
detectar automaticamente o modelo básico, o I/O e quaisquer opções de comunicação.
3) Se o X2 não estiver conectado a um computador, deve-se pressionar o botão Config (Configuração) à direita da parte superior do
dispositivo. Isso permite selecionar o CPU.
4) Selecionar X2 CsCAN ou X2 No Net na barra de ferramentas.
5) Uma vez selecionado o tipo de X2, uma lista fornecerá os números do modelo X2.
6) Quando for selecionado o CPU do X2, deve-se pressionar OK para sair da caixa de diálogo e configurar o I/O presente no primeiro slot.
7) A janela de configuração do I/O (especificamente, a guia Module Setup (Configuração do módulo)) fornece quatro botões que permitem
configurar o I/O.
8) Depois de configurar o I/O, deve-se pressionar OK para sair da janela de configuração.
A configuração do I/O possui as seguintes áreas:
– Entrada Digital/HSC;
– Saída Digital/PWM;
– Entrada Analógica;
– Saída Analógica.
As figuras abaixo exemplificam a configuração do I/O.

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Fig. 63 – Configuração de hardware

Fig. 64 – I/O Local

Fig. 65 – Mapa I/O

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Fig. 66 – Configuração do Módulo

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14.4 CONFIGURAÇÃO ENTRADA DIGITAL/HSC
A Fig. 67 ilustra a caixa de diálogo Digital/HSC Input Configuration (Configuração de entrada digital/HSC): Controller (Controlador) 
(Select Series & Device Type) (Selecionar Série & Tipo de Dispositivo)  Local I/O (I/O Local)  Config (Configuração)  Module Setup
(Configuração do Módulo)  Digital In/HSC (Entrada Digital/HSC).

Fig. 67 – Digital/HSC Input

A caixa de seleção do modo Active (Ativo) permite que o usuário selecione se as entradas estarão ativas como altas (Lógica Positiva) ou baixas
(Lógica Negativa).
A caixa de seleção do modo High Speed Counters (Contadores de Alta Velocidade) contém as janelas utilizadas para configurar os quatro
contadores de alta velocidade disponíveis no X2. Para configurar um contador, o usuário precisa definir o tipo, o modo e a contagem por rev.
Esse parâmetro inclui as seguintes opções:
– Disabled (Desativado);
– Frequency (Frequência);
– Totalize (Totalizador);
– Pulse (Pulso);
– Quadrature (Quadratura);
– Marker (Marcador) (Disponível apenas no contador #3 se o contador #1 estiver configurado no modo Quadratura).
Esses itens são definidos de acordo com a seleção de tipo. A janela Counts Per Rev (Contagens por Revolução) também é ativada/desativada
de acordo com a seleção do tipo.

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14.5 CONFIGURAÇÃO SAÍDA DIGITAL/PWM
A figura a seguir ilustra a caixa de diálogo Digital/PWM Output Configuration (Configuração de Saída Digital/PWM): Controller (Controlador)
 (Select Series & Device Type) (Selecionar Série & Tipo de Dispositivo) Local I/O (I/O Local)  Config (Configuração)  Module Setup
(Configuração do Módulo)  Digital/PWM Output Configuration (Configuração da Saída Digital/PWM).

Fig. 68 – Configuração de Saída Digital/PWM

As caixas de grupo Q1 e Q2 permitem que o usuário especifique a operação das saídas multifuncionais.
A guia PWM State On Controller Stop (Estado do PWM na Parada do Controlador) contém itens que permitem especificar como as saídas do
PWM devem se comportar quando o controlador for parado. Esses itens podem manter seu valor ou exibir um valor padrão quando o
controlador for interrompido.
As saídas PWM são definidas para o estado desligado na inicialização e durante o download da aplicação e permanecem nesse estado até que
o dispositivo seja colocado em modo Run (Execução).
A guia Output State On Controller Stop (Estado da Saída na Parada do Controlador) contém itens que permitem especificar como as saídas
digitais restantes devem se comportar quando o controlador for parado. Esses itens podem manter seu valor ou um valor padrão quando o
controlador for interrompido.

14.6 CONFIGURAÇÃO DA ENTRADA ANALÓGICA

Fig. 69 – Analog Input

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As caixas de seleção do canal selecionado permitem especificar o modo de operação de cada entrada analógica. As caixas de seleção dos
canais serão ativadas/desativadas de acordo com o modelo que estiver sendo configurado. Todos os modelos possuem os seguintes modos
disponíveis: 0..20 mA, 4..20 mA e Disable (Desativado).
O parâmetro Filter Constant (Constante do Filtro) fornece filtragem digital para todos os canais.

14.7 ESCALAS DA ENTRADA ANALÓGICA


Para acessar a função Advanced Math Scaling (Escalas Avançadas de Matemática), é necessário selecionar Tools (Ferramentas)  Project
Toolbox (Caixa de Ferramentas do Projeto). Uma vez aberta uma barra lateral, deve-se selecionar Advanced Math (Matemática Avançada) 
Scale (Escala).

Fig. 70 – Escala

14.7.1 EXEMPLO 1
A funcionalidade Cscape Scale (Escala Cscape), encontrada na função Advanced Math (Matemática Avançada), permite uma conversão muito
fácil do valor bruto de entrada em uma leitura significativa. Por exemplo, um transdutor de pressão pode ser especificado como uma saída de 4-
20 mA correspondente a uma leitura de 0-2000 psi. O canal pode ser definido para o intervalo de 4..20mA. É possível usar a funcionalidade
Scale (Escala) para obter facilmente uma leitura de pressão inteira ao usar a faixa de entrada bruta de 0 a 32.000 e a faixa de saída de 0 a 2000
psi do sensor.

Fig. 71 – Exemplo 1

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14.7.2 EXEMPLO 2
Se leituras com frações forem necessárias, o valor da entrada Integer deve ser apresentado em formato Real ou em Ponto Flutuante. A função
INT-to-REAL Conversion (Conversão de INT para REAL) do Cscape pode ser usada para converter o valor de entrada bruto do número inteiro
para o formato Real em um local de memória intermediário.
A função Scale (Escala), especificada como tipo Real, pode ser utilizada para dimensionar o valor bruto convertido em uma leitura que suporte
dígitos além da casa decimal, ou seja, 475.25 psi.

Fig. 72 – Exemplo 2

14.8 CONFIGURAÇÃO DA SAÍDA ANALÓGICA


A figura a seguir ilustra a caixa de diálogo Analog Output Configuration (Configuração de Saída Analógica): Controller (Controlador) 
(Select Series & Device Type) (Selecionar Série & Tipo de Dispositivo)  Local I/O (I/O Local)  Config (Configuração)  Module Setup
(Configuração do Módulo)  Analog Output Configuration (Configuração de Saída Analógica).

Fig. 73 – Configuração da Saída Analógica

O parâmetro Output Value on Stop (Valor de Saída na Parada) contém itens que permitem especificar como os canais de saída analógica
devem se comportar quando o controlador for parado. As saídas podem manter seu valor ou exibir um valor padrão valor quando o controlador
for interrompido.
O parâmetro Output Mode (Modo de Saída) permite selecionar os modos de operação de cada uma das saídas analógicas. Os modos incluem
0..20 mA e 4..20 mA.

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15 FAIL-SAFE SYSTEM (SISTEMA ANTI-FALHA)
O Fail-Safe System (Sistema Anti-Falha) possui os seguintes recursos:
• Fazer o backup manual das configurações de registro para a memória Flash.
• Restaurar manualmente as configurações de registro dos valores anteriormente armazenados na memória Flash e na bateria de backup de
registros.
• Detectar configurações de registradores corrompidas durante a inicialização e restaurá-las automaticamente a partir da memória Flash.
• Detectar aplicação corrompida ou vazio na memória Flash durante a inicialização e, em seguida, carregar automaticamente o arquivo de
aplicação AUTOLOAD.PGM da mídia removível (Compact Flash ou MicroSD).
• Se ocorrer uma restauração automática dos registradores ou dos dados da aplicação, o X2 pode ser colocado automaticamente no modo
Run (Execução).

15.1 CONFIGURAÇÕES
Para usar essa funcionalidade, devem-se seguir os passos abaixo:
1) Fazer o backup manual das configurações de registro para a memória Flash on-board com o auxílio das opções do menu do sistema.
2) A partir do Cscape, criar o AUTOLOAD.PGM para a aplicação ao usar a funcionalidade Export to Removable Media (Exportar para Mídia
Removível).
3) Colocar a mídia removível com o AUTOLOAD.PGM no dispositivo.
4) Definir a opção Enable AutoLoad (Habilitar Carregamento Automático) do dispositivo para Yes (Sim).
5) Definir a opção Enable AutoRun (Habilitar Execução Automática) para Yes (Sim) se o dispositivo precisar ser automaticamente colocado
no modo Run (Execução) após a restauração automática de dados ou operação de AutoLoad (Carregamento Automático).

15.2 BACKUP/RECUPERAÇÃO DE DADOS


Selecionar esta opção exibirá uma tela com quatro funcionalidades:
• Backup CLP Data: Realizar backup de dados do dispositivo para a memória Flash do CLP;
• Restore CLP Data: Restaurar dados de backup do dispositivo da memória Flash integrada para a bateria de backup de registros;
• Clear Backup Data: Limpar os dados de backup da memória Flash on-board;
• Exit: Retornar ao menu anterior.

Fig. 74 – Backup/Restore Data

15.2.1 BACKUP
Quando iniciada, esta funcionalidade permitirá que o usuário copie manualmente o conteúdo da bateria de backup de registros para a memória
Flash on-board do dispositivo. Isso realizará o backup de todos os registros e configurações do controlador (ID de rede, etc.), que seriam
perdidos devido a uma falha na bateria.
%SR164.4 será definido como 1 quando a operação de backup for executada.

Fig. 75 – Backup Register Data (Backup de Dados)

15.2.2 RESTORE (RESTAURAR)


Quando iniciada, esta funcionalidade permitirá que o usuário copie manualmente os dados de backup da memória Flash on-board para a bateria
de backup de registros.
Uma operação de restauração será iniciada automaticamente se um backup tiver sido criado anteriormente e, ao ligar o dispositivo, os registros
da bateria de backup falharem em sua verificação.
O seguinte processo será seguido para restaurar os dados:
• O controlador será colocado no modo Idle (Parado);
• Os dados serão copiados da memória Flash para a bateria de backup de registros do X2;
• O controlador reiniciará.
• O controlador será colocado no modo Run (Execução) se a configuração AutoRun (Execução Automática) for Yes (Sim); caso contrário,
permanecerá no modo Idle (Parado).

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Fig. 76 – Restore Register (Restaurar Dados)

%SR164.3 será definido como 1 somente quando uma operação de restauração automática for executada. Este bit será redefinido para 0
quando um novo backup for criado.
A restauração de dados pode ser realizada manualmente ao selecionar a opção Restore (Restaurar) do menu Backup/Restore Data
(Backup/Restauração de Dados). Isso fará com que o dispositivo seja reiniciado.
15.2.3 CLEAR BACKUP (LIMPAR BACKUP)
Quando esta funcionalidade for iniciada, os dados de backup serão apagados da memória Flash on-board e não haverá nenhum backup.
%SR164.4 e %SR164.3 serão redefinidos para 0 quando os dados de backup forem apagados.

Fig. 77 – Clear Backup (Limpar Backup)

O X2 segue a seguinte sequência de ações durante uma restauração automática:

Fig. 78 – Restauração automática

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15.3 AUTOLOAD (CARREGAMENTO AUTOMÁTICO)
Essa opção de menu do sistema permite especificar se o X2 irá carregar automaticamente a aplicação AUTOLOAD.PGM, localizada na mídia
removível.
Quando a configuração AutoLoad (Carregamento Automático) estiver ativada (definida como Yes (Sim)), pode ser iniciada manualmente ou
iniciada automaticamente durante a inicialização do dispositivo.
A iniciação automática acontecerá apenas nos dois casos a seguir:
• Quando não houver aplicação no dispositivo e um AUTOLOAD.PGM válido estiver disponível na mídia removível do dispositivo.
• Quando o programa que reside na memória on-board estiver corrompido e um AUTOLOAD.PGM válido estiver disponível na mídia
removível do dispositivo.
A funcionalidade AutoLoad (Carregamento Automático) pode ser iniciada de maneira manual quando a tecla SYS-F3 for pressionada (o X2
pode estar em qualquer um dos seguintes modos: Idle (Parado) / Run (Execução) / Do I/O (Funcionando como I/O). Isso também requer que
um AUTOLOAD.PGM válido esteja presente na mídia removível do dispositivo.
Quando a funcionalidade AutoLoad (Carregamento Automático) não estiver ativada (definida como No (Não)), o dispositivo estará no modo Idle
(Parado) e a aplicação não será carregada.
Se a segurança do AUTOLOAD.PGM estiver ativada, o usuário será solicitado a inserir a senha antes de carregar a aplicação. A aplicação será
carregada a partir da mídia removível somente após a senha correta ter sido inserida.
%SR164.6 pode ser definido para ativar o recurso de carregamento automático.

Fig. 79 – AutoLoad (Carregamento Automático)


O X2 segue a seguinte sequência de ações durante um carregamento automático:

Fig. 80 – Carregamento automático

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15.4 AUTORUN (EXECUÇÃO AUTOMÁTICA)
Esta funcionalidade, quando habilitada, permite que o dispositivo seja automaticamente colocado no modo Run (Execução) após a operação de
AutoLoad (Carregamento Automático) ou a operação de Restore Data (Restaurar Dados).
Quando a funcionalidade AutoRun (Execução Automática) estiver desativada, o dispositivo permanecerá no modo Idle (Parado) após uma
operação de AutoLoad (Carregamento Automático) ou de Restore Data (Restaurar Dados).
O %SR164.5 pode ser definido ao colocar o sistema automaticamente no modo Run (Execução), uma vez que um AutoLoad (Carregamento
Automático) tenha sido executado ou que um AutoLoad (Carregamento Automático) tenha ocorrido.
Se, por algum motivo, a sequência de AutoLoad (Carregamento Automático) (carregando automaticamente o AUTOLOAD.PGM e com o
dispositivo no modo Run (Execução)) não for bem-sucedida, será exibida uma pop-up com a mensagem "AUTO-LOAD-RUN SEQUENCE
FAILED" (FALHA NA SEQUENCIA DE AUTO-LOAD-RUN). Também será mostrado o motivo da falha.
Ao confirmar essa caixa de mensagem, a sequência de AutoLoad (Carregamento Automático) será encerrada, o dispositivo retornará para a
primeira tela e será colocado no modo Idle (Parado).

Fig. 81 – Execução Automática

O X2 será colocado no modo Idle (modo Parado) após as funções de AutoLoad


Enable AutoRun No (Carregamento Automático) ou de Automatic Restore (Restauração Automática).
(Habilitar Execução
Automática) O X2 será colocado automaticamente no modo Run (modo Execução) após as funções de
Yes AutoLoad (Carregamento Automático) ou de Automatic Restore (Restauração Automática).
Tabela 46 – Habilitar Execução Automática

Enable AutoLoad (Habilitar Carregamento Automático) apresenta as seguintes opções:

Fig. 82 – Carregamento Automático

Não carrega automaticamente o AUTOLOAD.PGM quando a aplicação estiver ausente ou


Enable AutoLoad No corrompida.
(Habilitar Carregamento
Automático) Carrega automaticamente o arquivo AUTOLOAD.PGM da mídia removível quando a
Yes aplicação estiver ausente ou corrompida.
Tabela 47 – Habilitar Carregamento Automático

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16 UNIDADE DE CLONAGEM
A funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) permite clonar um X2 do mesmo modelo. Este recurso clona a aplicação e as
configurações do dispositivo armazenadas na bateria de backup de registros de um X2. Pode ser usado para clonar um X2 diferente (embora do
mesmo modelo).
Essa funcionalidade pode ser utilizada para:
• Substituir um X2 por outro dispositivo do mesmo modelo;
• Duplicar ou clonar dispositivos sem um computador.

16.1 CLONE (CLONAGEM)


Para criar um clone, é necessário seguir os passos desta seção.
A funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) pode ser acessada por meio do menu do sistema. Um novo menu Clone Unit (Unidade de
Clonagem) será adicionado ao final do menu principal do sistema, conforme mostrado abaixo:

Fig. 83 – Menu do sistema


Selecionar a funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) exibirá o seguinte menu:

Fig. 84 – Menu da Unidade de Clonagem


A funcionalidade Make/Create Clone (Criar Clone) permite duplicar/clonar o arquivo da aplicação, todas as configurações do dispositivo e todos
os valores de registradores da bateria de backup de registros.
Selecionar a funcionalidade Make Clone (Criar Clone) exibirá o seguinte menu:

Fig. 85 – Confirmação de Clonagem

Após a confirmação, o X2 criará dois novos arquivos no diretório raiz da unidade de mídia removível, conforme mostrado abaixo:

Arquivo Descrição
AUTOLOAD.PGM Arquivo de aplicação.
Arquivo com todas as configurações do dispositivo e os registradores de valores da bateria de
CLONE.DAT
backup de registros.
Tabela 48 – Arquivos

Fig. 86 – Arquivos da Unidade

Uma vez que a clonagem for completada com sucesso, o X2 apresentará a seguinte mensagem:

Fig. 87 – Status de Clonagem

A funcionalidade Make/Create Clone (Criar Clone) também pode ser ativada ao configurar o bit %SR164.9 para "1" no programa ladder ou nos
gráficos. Quando a operação estiver concluída, esse bit será zerado pelo firmware. Quando a funcionalidade Make/Create Clone (Criar Clone)
for ativada pelo bit SR, não haverá solicitação de confirmação para criar o clone. O sucesso ou falha da operação também não será notificado.
Em caso de falha da operação, o bit %SR164.11 será ajustado para "1" pelo firmware e nunca será reiniciado.
O backup de registros da memória Flash não será realizado por esta funcionalidade. Se o usuário desejar, o backup deve ser feito conforme
explicado no capítulo Fail-Safe System.

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16.2 LOAD CLONE (CARREGAR CLONE)
Essa opção carrega a aplicação, todas as configurações do dispositivo e os valores dos registradores salvos da mídia removível
(independentemente das configurações de carregamento automático) e redefine o dispositivo para que as configurações entrem em vigor.
Para carregar um clone, é necessário realizar os seguintes passos:
1) Selecionar a opção Clone Unit (Unidade de Clonagem) do menu do sistema.

Fig. 88 – Menu do sistema

2) Selecionar a opção Clone Unit (Unidade de Clonagem). Deve-se selecionar a opção Load Clone (Carregar Clone).

Fig. 89 – Menu da funcionalidade após a clonagem

3) É necessário confirmar a clonagem.

Fig. 90 – Confirmação de Clonagem

4) Após a confirmação, todas as configurações do dispositivo e os valores dos registradores serão carregados da mídia removível para a
bateria de backup de registros (independentemente das configurações de carregamento automático) e, em seguida, o X2 será reiniciado
para que as configurações entrem em vigor.
Para garantir a segurança dos arquivos, a funcionalidade solicitará a validação de uma senha antes de carregar a aplicação.
O carregamento do clone também pode ser acionado ao configurar o bit %SR164.10 para "1" no programa ladder ou nos gráficos. Quando a
operação estiver concluída, esse bit será transformado em zero (0) pelo firmware. Quando a funcionalidade Load Clone (Carregar Clone) for
acionada pelo bit SR, não se solicitará a confirmação do carregamento. O sucesso ou a falha da operação também não será notificado para o
usuário.
Em caso de falha da operação, o bit %SR164.12 bit será ajustado para "1" pelo firmware e nunca será reiniciado.

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17 MANUTENÇÃO

17.1 ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE


Os dispositivos X2 contêm um firmware passível de atualização para permitir que novos recursos sejam posteriormente adicionados aos
mesmos. As atualizações de firmware só devem ser realizadas quando um novo recurso ou correção for necessário.

As atualizações de firmware serão realizadas apenas quando o equipamento controlado pelo X2 estiver em um
estado seguro e não operacional. Falhas de comunicação ou problemas no hardware durante o processo de
atualização do firmware podem fazer com que o controlador se comporte de maneira irregular, resultando em danos
ao dispositivo.
Após a atualização do firmware e antes que o dispositivo retorne ao modo de operação, é necessário se certificar de
que o mesmo está funcionando corretamente.

Etapas para atualizar o firmware:


1) Estabelecer a comunicação entre o Cscape e o dispositivo ao usar uma conexão serial direta com MJ1 ou USB.
2) Verificar se a aplicação está disponível no computador ou fazer o upload da aplicação.
3) Certificar-se de que a máquina conectada ao X2 está em um estado seguro para a atualização do firmware (ver o aviso acima).
4) Iniciar a atualização do firmware ao selecionar File (Arquivo)  Firmware Update Wizard (Assistente de Atualização de Firmware).
5) Selecionar o tipo de dispositivo correto, se não for selecionado o tipo de controlador na lista.
6) Pressionar o botão Start.
7) Aguardar a conclusão da atualização do firmware.
8) Se houver uma falha de comunicação, verificar o cabo, as conexões, a comunicação da configuração da porta e tentar novamente.
9) As atualizações de firmware normalmente excluem as aplicações do usuário para garantir a compatibilidade. Será necessário recarregar a
aplicação.
10) Testar a operação do equipamento com o novo firmware antes de retornar o sistema X2 para um modo de operação.

17.2 BACKUP DA BATERIA


O X2 contém um monitor de bateria em tempo de execução que verifica a voltagem da bateria interna de lítio. Essa bateria é usada para manter
o relógio atualizado e para manter registradores retentivos quando a energia for desconectada.
Em condições normais, a bateria no X2 deve durar de 5 a 10 anos. Temperaturas operacionais mais altas ou variações nas baterias podem
reduzir esse tempo.
17.2.1 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA
Se a bateria tiver de 7 a 10 anos, recomenda-se a substituição como manutenção preventiva.

As baterias de lítio podem explodir ou pegar fogo se não forem manuseadas com cuidado.
Não se deve recarregar, desmontar, aquecer acima de 100 °C (212 °F), incinerar ou perfurar uma bateria de lítio.

O descarte de baterias de lítio deve ser feito de acordo com os regulamentos federais, estaduais e locais. Devem-se
consultar as agências reguladoras apropriadas antes de descartar as baterias. Além disso, não se deve recarregar,
desmontar, aquecer ou incinerar uma bateria de lítio.

Não devem ser feitas substituições à bateria. Deve-se utilizar somente o número de peça autorizado para substituir a
bateria.

Perigo de explosão. As baterias só devem ser trocadas em uma área conhecida como não perigosa.

O X2 utiliza uma bateria de lítio tipo moeda CR2450 (N.º de peça HE500BAT013) produzida por vários fabricantes.
Devem-se seguir os passos abaixo para substituir a bateria:
1) Certificar-se de que as configurações do usuário e todos os dados armazenados na memória retentiva sejam copiados.
2) Desconectar toda a energia do dispositivo.
3) Remover todos os conectores e, em seguida, usar uma chave de fenda para pressionar e soltar os quatro (4) clipes. Remover a tampa
traseira.
4) Remover a bateria antiga. Pode ser necessária uma pequena chave de fenda para levantá-la do suporte.
5) Descartar a bateria corretamente (ver o aviso acima sobre regulamentos de descarte).

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6) Deslizar a nova bateria no suporte. Certificar-se de que a bateria esteja inserida com a polaridade correta. A guia superior do suporte da
bateria deve entrar em contato com o terminal positivo (+) da bateria.
7) Colocar a tampa traseira sobre a unidade e pressionar suavemente cada canto de modo uniforme para encaixar os clipes no lugar.
8) Aplicar energia ao dispositivo. Verificar se o erro da bateria não será mais relatado. Se o dispositivo ainda reportar o erro, deve-se remover
imediatamente a bateria e entrar em contato com o Suporte Técnico.

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18 COMUNICAÇÃO MODBUS
O Modbus (serial) é um protocolo padrão popular que permite que dispositivos industriais de vários fabricantes facilmente compartilhem dados
em tempo real. Para as comunicações seriais do Modbus, o X2 pode atuar como mestre ou escravo.
O protocolo Modbus (serial) permite um mestre e múltiplos escravos. O mestre sempre inicia a conversa ao enviar uma solicitação para um
escravo. Apenas o escravo endereçado enviará uma resposta quando a solicitação estiver concluída. Caso o escravo seja incapaz de completar
o pedido, retornará a resposta de erro apropriada. Se o escravo não puder responder, o temporizador de tempo limite do mestre expirará,
fornecendo uma indicação de No Responde (Sem Resposta).

18.1 VISÃO GERAL DO ESCRAVO MODBUS


Quando usado com os blocos de função Modem e/ou Open (Abrir) apropriados, o bloco de função Slave (Escravo) do Modbus permite que a
porta serial primária no controlador atue como um escravo Modbus. A função Modbus suporta os modos de operação ASCII e RTU em uma
faixa de Baud Rates e de frames de protocolo. Também são suportados o status de atividade da porta, um temporizador de inatividade, um
suporte para exceção de chamada e um suporte para a operação de armazenamento e encaminhamento (repetidor) para modems de rádio.

18.2 VISÃO GERAL DO MESTRE MODBUS


Ao atuar como um mestre Modbus, o X2 utiliza dois mecanismos primários para permitir que o usuário especifique os dados a serem
lidos/gravados de/para os escravos.
• Blocos de Funções Mestre Modbus: É somente para serial. Este é um recurso avançado que só deve ser usado em raras ocasiões.
• Configuração do Protocolo: A configuração do protocolo é realizada na caixa de diálogo Hardware Configuration (Configuração de
Hardware) do Cscape. Este é o método preferido para a maioria das aplicações.
Depois que o protocolo tiver sido selecionado no menu suspenso, as opções Network (Rede), Devices (Dispositivos) e Scan List (Lista de
Varredura) estarão disponíveis. O protocolo de configuração será realizado em três níveis diferentes:
• Network (Rede): Os parâmetros, como a taxa de busca da varredura de dados, são especificados juntamente com valores de tempo limite,
novas tentativas e configurações de reaquisição. Configuração serial, Baud Rate, paridade, etc. também são configurados aqui.
• Devices (Dispositivos): Para cada escravo a ser consultado, detalhes de configuração são adicionados na caixa de diálogo Devices
(Dispositivos). Isso inclui o ID do escravo (serial). Em Device Type (Tipo de Dispositivo), é possível selecionar o estilo de endereçamento
Modbus correspondente àquele especificado na documentação do usuário do escravo. Por exemplo, alguns escravos especificam
endereços Modbus (isto é, 40.001) e outros especificam offsets (isto é, 0000).
• Hex ou Decimal: Alguns especificam endereços em hexadecimal e outros em decimal. Ao permitir que o usuário selecione o estilo de
endereçamento Modbus para cada escravo na rede, é necessária uma conversão mínima de endereço. Além disso, se o escravo for outro
CLP, pode ser selecionada (por exemplo, %R1, %M17, etc.) a opção Native Addressing (Endereçamento Nativo), o que ignora
completamente a conversão para o estilo Modbus.
• Scan List (Lista de Varredura): É onde os endereços Modbus específicos a serem lidos/escritos de/para cada escravo serão
especificados. Podem ser lidas até 32 palavras de dados ao mesmo tempo.
Após a conclusão da configuração no nível de rede e dispositivos, os dados Modbus podem ser diretamente lidos/gravados a partir de objetos
gráficos no editor de tela Cscape. Isto estará disponível mesmo se o registro Modbus não estiver listado na lista de varredura.
As informações acima são apenas uma introdução ao tópico. Para informações mais detalhadas, é necessário consultar o arquivo de ajuda do
Cscape.

18.3 ABRINDO O ARQUIVO DE AJUDA DO CSCAPE


Depois de abrir o arquivo de Ajuda do Cscape, selecionar a tabela Index e procurar por Modbus Slave (Escravo Modbus) ou Modbus Master
(Mestre Modbus), conforme mostrado na Fig. 91:

Selecionar a guia Index

Fig. 91 – Cscape: Index

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18.4 TABELA DE ENDEREÇAMENTO MODBUS PARA UNIDADES X2
Para acessar os registradores X2, é necessário configurar um mestre Modbus com o tipo de registrador e offset apropriados. Isso geralmente é
realizado por meio de um dos dois métodos:
• Método 1: O primeiro método utiliza referências Modbus tradicionai, em que o dígito alto representa o tipo de registrador e os dígitos mais
baixos representam o offset do registrador (começando com o registrador 1 para cada tipo). Como apenas quatro tipos de registradores
podem ser representados dessa maneira, os blocos de função do Modbus do X2 compactam vários tipos de registradores em cada tipo de
registrador Modbus. Os endereços iniciais de cada tipo de registrador são mostrados na coluna de Referência de Modbus Tradicional da
Tabela 49.
• Método 2: O segundo método requer que o mestre Modbus seja configurado com um Comando Modbus e um Offset do Modbus
específico. Os comandos Modbus suportados e os offsets associados também são ilustrados na Tabela 49.

Referência de Modbus Referência de Modbus


Referência Range Tradicional Expandida Modbus
Comandos Modbus
X2 Máximo Offset
(5 dígitos) (6 dígitos)
%I1 1024 10001 010001 0
%IG1 256 13001 013001 3000
Read Input Status (2)
%S1 256 14001 014001 4000
%K1 10 15001 015001 5000

%Q1 1024 00001 000001 0


Read Coil Status (1)
%M1 1024 03001 003001 3000
Force Coil (5)
%T1 1024 06001 006001 6000
Force Multiple Coils (15)
%QG1 256 09001 009001 9000

%AI1 256 30001 030001 0


%AIG1 32 33001 033001 Read Input Register (4) 3000
%SR1 200 34001 034001 4000

%AQ1 256 40001 040001 0


%R1 2488 40513 040513 Read Holding Register (3) 0
%R1 2048 43001 043001 Load Register (6) 3000
%AQG1 32 46001 046001 Load Multiple Registers (16) 6000
%R1 5000 -- 410001 10000
Tabela 49 – Endereçamento Modbus

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19 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Este capítulo fornece informações sobre resolução de problemas e listas de verificação que podem ser utilizadas para ajudar a identificar e
solucionar dificuldades técnicas nos tópicos a seguir:

19.1 CONECTANDO O CONTROLADOR X2


Quando a conexão serial for realizada, o Cscape se conectará automaticamente ao controlador local. A barra de status abaixo mostra um
exemplo de conexão bem-sucedida. Esta barra de status está localizada no canto inferior direito da janela do Cscape.

Fig. 92 – Barra de Status


Em geral, o número exposto no parâmetro Target (Destino) deve corresponder ao número exposto no parâmetro Local (Local) – exceto quando
o dispositivo estiver sendo utilizado como um dispositivo pass through, onde se podem acessar outros controladores em uma rede CsCAN por
meio do controlador local.
É possível determinar o status da conexão ao examinar a descrição localizada ao lado dos parâmetros Local (Local) e Target (Destino) na barra
de status do Cscape:

Parâmetro Descrição
Se for exibido um número ao lado do parâmetro Local (Local), significa que a comunicação com o
Local: ###
dispositivo local foi estabelecida.
Significa que o Cscape não conseguiu acessar a porta COM do computador. Isso pode significar que o
Cscape está configurado para uma porta COM que não está presente ou que outro programa possui o
Local: No Port controle da porta COM selecionada.
O Cscape pode acessar apenas uma porta por vez. Abrir outras janelas do Cscape fará com que a
aplicação exiba um alerta de No Port (Sem Porta).
Significa que o Cscape acessou uma porta COM do computador, mas que não está se comunicando com
Local: No Com
o dispositivo. Isso geralmente ocorre quando o dispositivo não está fisicamente conectado.
Significa um erro de comunicação desconhecido. Deve-se fechar o Cscape, desligar e ligar o dispositivo e
Local: ???
reabrir o Cscape com um projeto em branco. Verificar o parâmetro Local (Local).
Significa que, se I (Idle (Parado)), R (Run (Execução)) ou D (Do I/O (Funcionar como I/O)) aparecerem
Target: #(I,R,D) próximos do parâmetro Target Number (Número do Destino), a comunicação será estabelecida com o
dispositivo alvo.
Significa que não se estabeleceu uma comunicação com o dispositivo alvo. Deve-se verificar o ID do
Target: #(?) dispositivo e configurar o parâmetro Target (Destino) para combinar com o mesmo. É necessário se
certificar de que a conexão local esteja estabelecida.
Tabela 50 – Parâmetros do Cscape

19.1.1 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE CONEXÃO: PORTA SERIAL / PROGRAMAÇÃO MJ1


1) O dispositivo deve estar ligado.
2) É necessário se certificar de que a porta COM correta está selecionada no Cscape: Tools (Ferramentas)  Editor Options (Opções de
Edição)  Communications (Comunicações).
3) É necessário se certificar de que está sendo utilizado um cabo com pinagem apropriada entre o computador e a porta do controlador MJ1.
4) É necessário verificar se um Loaded Protocol (Protocolo Carregado) ou um ladder não está utilizando ativamente o MJ1. Remover o
controlador do modo Run (Execução) tornará a MJ1 disponível para o Cscape.
5) Comunicações bem sucedidas com adaptadores USB para serial variam.
19.1.2 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE CONEXÃO: PORTA USB / PROGRAMAÇÃO MINI B
1) O dispositivo deve estar ligado.
2) É necessário se certificar de que a porta COM correta está selecionada no Cscape: Tools (Ferramentas)  Editor Options (Opções de
Edição)  Communications (Comunicações).
3) É necessário se certificar de que o cabo USB está conectado entre o computador e o controlador e verificar o Gerenciador de Dispositivos
do Windows para descobrir se o driver USB está instalado corretamente e em qual porta foi instalado.

19.2 CONTROLADOR LOCAL E I/O LOCAL


O menu do sistema fornece as indicações de status a seguir, úteis para solucionar problemas e realizar a manutenção do sistema:
• Resultados de autotestes e de diagnósticos;
• Status Run (Execução) e OK;
• Status e uso da rede;
• Taxa média de varredura lógica;
• Porcentagem de uso de memória da aplicação;
• Versões de firmware instaladas;
• Protocolos instalados;

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• Acesso à mídia removível.
Para visualizar o menu do sistema, deve-se pressionar simultaneamente as teclas Up (Para Cima) e Down (Para Baixo).
19.2.1 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE I/O LOCAL
1) É necessário se certificar de que o dispositivo está no modo Run (Executar).
2) É necessário verificar o diagnóstico para garantir que o dispositivo passará no autoteste. Para exibir diagnósticos no menu do sistema ou no
Cscape, deve-se clicar em Controller (Controlador)  Diagnostics (Diagnóstico).
3) É necessário se certificar de que os jumpers de hardware e a configuração de software para I/O são compatíveis.
4) Remover o programa ladder. No Cscape, deve-se definir o controlador no modo Do I/O (Funcionar como I/O). Nesse modo, as entradas
podem ser monitoradas e as saídas podem ser definidas a partir de uma janela de observação de dados no Cscape, sem a interferência do
programa ladder. Alguns problemas de I/O são consequência de um erro no programa ladder.

Configurar as saídas como ligadas no modo Do I/O (Funcionar como I/O) pode resultar em ferimentos físicos ao
usuário do dispositivo ou ao maquinário, dependendo da aplicação e do ambiente.

19.3 REDE CSCAN


O status da rede, o ID do dispositivo, os erros e o Baud Rate no sistema do controlador fazem referência à rede CsCAN. Essas indicações
podem fornecer um feedback do desempenho da rede CsCAN e também podem ser utilizadas para auxiliar na solução de problemas.
19.3.1 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DA REDE CSCAN
1) Usar o tipo apropriado de fio Belden ou equivalente para a rede.
2) O X2 não fornece 24 VCC para a rede. Deve ser utilizada uma fonte de tensão externa para outros dispositivos, como o SmartStix I/O.
3) Verificar a tensão nas duas extremidades da rede para garantir que a tensão atenda às especificações dos dispositivos conectados.
4) A terminação adequada é necessária. Usar resistores de 121 Ohms (ou 120 Ohms) em cada extremidade da rede. Os resistores devem ser
colocados nos terminais CAN_HI e CAN_LO. O X2 contém um resistor de terminação CAN interno selecionável por meio do software.
5) Medir a resistência entre CAN_HI e CAN_LO. Se a rede estiver devidamente ligada e terminada, deve haver cerca de 60 Ohms.
6) Verificar se existem IDs de dispositivos duplicados.
7) Manter os fios adequados juntos. Um par trançado é utilizado para V+ e V- e o outro par trançado é utilizado para CAN_HI e CAN_LO.
8) Certificar-se de que o Baud Rate é o mesmo para todos os controladores na rede.
9) Certificar-se de que as blindagens estejam conectadas em uma extremidade de cada segmento (elas não são contínuas na rede).
10) Não exceda o comprimento máximo determinado pelo Baud Rate e pelo tipo de cabo.
11) O comprimento total de cada cabo drop não deve exceder 6 m (20 pés). Um cabo drop pode incluir mais de um dispositivo. O comprimento
do cabo drop aumenta o comprimento total da rede.
12) A rede deve ser conectada em uma topologia linear, não em uma topologia de estrela.
13) Em aplicações que exigem várias fontes de alimentação, certificar-se de que o V- de todos os dispositivos está conectado em conjunto e
aterrado em um único local.
14) Em alguns ambientes eletricamente ruidosos, pode ser necessário adicionar repetidores à rede. Os repetidores podem ser usados para
incluir dispositivos adicionais e/ou aumentar a extensão da rede e para proteger o sinal contra ambientes com ruído.

19.4 MÍDIA REMOVÍVEL


Problema Descrição

O X2 não lê o cartão de mídia. O cartão de memória deve ser formatado.

Certifique-se de que o arquivo de projeto seja salvo como um arquivo .pgm e não como
O X2 não baixa o arquivo do projeto.
um arquivo .csp.
Tabela 51 – Problemas com a mídia removível

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20 GARANTIA
As condições de garantia se encontram em nosso website www.novus.com.br/garantia.

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