2º BIMESTRE HISTÓRIA
PROVA REGULAR 5,0
ENSINO MÉDIO
PROFESSOR JÚNIOR
2º ANO
0,5 cada ex.
CONTEÚDO DA PROVA: COLÉGIO CONSTRUINDO O SABER
EDUCAÇÃO INFANTIL,
ALUNO(A): Nº: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RECOMENDAÇÕES DO PROFESSOR:
A prova deve ser feita somente com caneta azul ou preta - prova a lápis será desconsiderada.
Lembre-se que utilizaremos os conteúdos do bimestre para medir suas habilidades, dando ênfase ao raciocínio que
leva à compreensão dos processos históricos e não o volume ou o detalhamento das informações acumuladas.
Por isso, as respostas NÃO DEVEM ULTRAPASSAR a quantidade de linhas propostas para cada exercício.
Anulam a questão: uso de corretivo; rasura; mais de uma alternativa assinalada nas questões de múltipla escolha.
Serão descontados erros gramaticais.
B O A P R O V A ! ! ! ! !.
1. Em relação ao reconhecimento externo da nossa Independência, explique porque os EUA foram rápidos em tomar tal decisão
enquanto a Inglaterra foi mais lenta nesse processo.
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2. (UFPE) A Independência do Brasil despertou interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na área política. Qual
das alternativas apresenta esses conflitos?
a) Os interesses econômicos dos comerciantes portugueses se chocaram com o "liberalismo econômico" praticado pelos
brasileiros e subordinado à hegemonia da Inglaterra.
b) A possibilidade de uma sociedade baseada na igualdade e na liberdade levou a jovem nação a abolir a escravidão.
c) As colônias espanholas tornaram-se independentes dentro do mesmo modelo brasileiro: monarquia absolutista.
d) A Guerra da Independência dividiu as províncias brasileiras entre o "partido português" e o "partido brasileiro", levando as
Províncias do Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por unanimidade, a Independência.
e) Os republicanos, os monarquistas constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a lado pela Independência, não deixando
que as suas diferenças dificultassem o processo revolucionário.
3. (UFES)
O banco que financiou a independência
O Rothschild é o mais antigo banco de investimentos do mundo [...]. Foram os Rothschild que deram o primeiro financiamento
ao Brasil independente, em 1825. ("O Globo" - 21/9/98).
O texto refere-se à dívida externa do Brasil no Primeiro Reinado, contraída com banqueiros ingleses, quase sempre com a casa
Rothschild. O Brasil começava sua história como país independente, acumulando dívidas com banqueiros internacionais,
situação ligada, entre outras, à/ao
a) legislação que visava à contenção das importações de supérfluos, o que causava prejuízos aos comerciantes.
b) redução do tráfico de escravos no Brasil, especialmente para o Nordeste, em troca do direito de os comerciantes brasileiros
abasteceram com exclusividade algumas colônias inglesas, fato que endividava o país.
c) acordo sobre compensações, que previa o pagamento a Portugal de uma indenização em libras esterlinas em troca do
reconhecimento da independência do Brasil.
HISTÓRIA - PROFESSOR JÚNIOR 01/06/2012 1/3
d) rompimento de relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos, que não concordaram com as taxas
alfandegárias, medida que resultou na diminuição da receita tributária do país.
e) aumento do déficit público causado pelas despesas com a defesa das fronteiras brasileiras, devido às rivalidades políticas
com a França.
4. (PUC-RJ) "Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado
democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justiça, como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos
(...), promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição (...)".
("Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil", 1988)
"D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos povos, Imperador constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil:
Fazemos saber a todos os nossos súditos, que tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em Câmaras, que nós
quanto antes jurássemos e fizéssemos jurar o Projeto de Constituição (...)".
("Preâmbulo da Constituição Política do Império do Brasil", 1824)
a) Tomando como referência os textos apresentados, identifique uma característica da Constituição de 1824 e uma
característica da Constituição de 1988, comparando-as.
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5. (ENEM) Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais: I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se
compreendem os casados, e Oficiais Militares que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de
Ordens Sacras.
IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.
(Constituição Política do Império do Brasil (1824). Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado)) .
A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de sua formulação. A Constituição de 1824
regulamentou o direito de voto dos “cidadãos brasileiros” com o objetivo de garantir
a) o fim da inspiração liberal sobre a estrutura política brasileira.
b) a ampliação do direito de voto para maioria dos brasileiros nascidos livres.
c) a concentração de poderes na região produtora de café, o Sudeste brasileiro.
d) o controle do poder político nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes.
e) a diminuição da interferência da Igreja Católica nas decisões político-administrativas.
6. (ENEM)
Constituição de 1824: "Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao
Imperador. (...) para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos demais
poderes políticos (...) dissolvendo a Câmara dos Deputados nos casos em que o exigir a salvação do Estado."
Frei Caneca: "O Poder Moderador da nova invenção maquiavélica é a chave mestra da opressão da nação brasileira e o garrote
mais forte da liberdade dos povos. Por ele, o imperador pode dissolver a Câmara dos Deputados, que é a representante do
povo, ficando sempre no gozo de seus direitos o Senado, que é o representante dos apaniguados do imperador." (Voto sobre o
juramento do projeto de Constituição)
Para Frei Caneca, o Poder Moderador definido pela Constituição outorgada pelo Imperador em 1824 era
a) adequado ao funcionamento de uma monarquia constitucional, pois os senadores eram escolhidos pelo Imperador.
b) eficaz e responsável pela liberdade dos povos, porque garantia a representação da sociedade nas duas esferas do poder
legislativo.
c) arbritário, porque permitia ao Imperador dissolver a Câmara dos Deputados, o poder representativo da sociedade.
8. Explique o que foi o Golpe da Maioridade que marcou o fim do período Regencial no Brasil.
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9. O Período Regencial no Império brasileiro (1831-1840) caracterizou-se pelo governo exercido por representantes do Poder
Legislativo que promoveram
a) uma estabilidade política fundamentada no centralismo e na ampliação das atribuições do poder Moderador.
b) a criação da Guarda Nacional em 1831, composta por tropas de confiança e controlada, principalmente, pelos grandes
fazendeiros, que receberam o posto de comando e o título de coronéis.
c) a mudança da Constituição de 1824 através do Ato Adicional de 1834, no qual a Regência Una passaria a ser Trina e o
poder municipal se restringiria ao Executivo.
d) a criação das faculdades de Direito de São Paulo, de Olinda/ Recife e de Porto Alegre, com o fim de formar uma classe
política nacional diferenciada das influências recebidas nas universidades portuguesas.
e) o surgimento de movimentos armados, que contestavam a legalidade do governo regencial, como a Revolução
Pernambucana, a Cabanagem e a Revolução Farroupilha.
10. Dentre os fatores que levaram os gaúchos a proclamar a República Rio-Grandense, durante a Revolução Farroupilha, é
correto apontar
a) a pressão exercida pelas potências estrangeiras, que se opunham ao regime monárquico brasileiro; os altos impostos
cobrados pelo império; e a proibição do contrabando de gado, extremamente prejudicial aos gaúchos.
b) os acordos alfandegários feitos pelo governo imperial com potências estrangeiras, prejudiciais à economia nacional; os
altos impostos cobrados pelo império; e a permissividade em relação ao contrabando, o que era prejudicial aos
interesses rio-grandenses.
c) a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; a falta de investimento público no setor
industrial; e a proteção excessiva das riquezas naturais do solo, buscando preservar a vegetação do pampa, o que
prejudicava a economia gaúcha.
d) a pressão exercida por potências estrangeiras contra o excessivo livre-cambismo brasileiro; o incentivo à terceirização
da manufatura do couro; e a proibição do contrabando, o que prejudicava os produtores gaúchos na concorrência com
os produtores platinos, devido ao aumento dos seus custos de produção.
e) a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; os acordos favoráveis ao tráfico negreiro,
celebrados entre o Brasil e potências estrangeiras; e a necessidade de elevar os impostos para favorecer o
desenvolvimento da pecuária, o que prejudicava o setor industrial gaúcho.
Você pode conferir o gabarito parcial no blog professorjunioronline.com a partir das 17h.
Um abraço e bom fim de semana!
HISTÓRIA - PROFESSOR JÚNIOR 01/06/2012 3/3