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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ENFERMAGEM

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Ana Aparecida Baltar Alvarenga


Matrícula: 202202524786

Trabalho da disciplina: Microbiologia e imunologia

Tutor: Prof. Diego

Rio de Janeiro

2022
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
O sistema imunológico, também conhecido como sistema imunológico, é responsável por proteger o corpo
impedindo que substâncias estranhos e patógenos prejudiquem a saúde. Uma das defesas do organismo O
sistema imunológico, incluindo os glóbulos brancos, viaja através da corrente sanguínea e nos tecidos para
detectar e atacar micróbios e outros invasores. Esta proteção consiste em duas partes que caracterizam dois
tipos de reações

- Imunidade Inata:

Existente desde o nascimento e não necessita ser aprendida através da exposição de um invasor. Dessa forma,
ela oferece uma resposta imediata a invasões estranhas.

Os glóbulos brancos presentes na imunidade inata são:

• Monócitos (que se desenvolvem em macrófagos):

Os macrófagos se desenvolvem a partir de um tipo de glóbulo branco denominado monócito. Os monócitos se


tornam macrófagos quando passam da corrente sanguínea para os tecidos. Os macrófagos permanecem nos
tecidos. Eles ingerem bactérias, células estranhas, assim como células danificadas e mortas.

• Neutrófilos:

Por possuírem capacidade de fagocitose eles acabam sendo os principais responsáveis na defesa primária
contra bactérias e fungos, constituindo cerca de 60 a 70% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos possuem
vida média de 6 a 7 horas, podendo viver até 4 dias no tecido conjuntivo, onde, após desempenharem sua
função de defesa, morrem por um processo chamado apoptose.

• Eosinófilos:

Eosinófilos podem ingerir bactérias, mas também visam as células estranhas que são demasiado grandes para
serem ingeridas. Os eosinófilos contêm grânulos que liberam enzimas e outras substâncias tóxicas quando se
deparam com células estranhas. Estas substâncias fazem furos nas membranas das células alvo.

• Basófilos:

Os basófilos não ingerem células estranhas. Contêm grânulos repletos de histamina, uma substância presente
nas reações alérgicas. Quando basófilos se deparam com alérgenos (antígenos que causam reações alérgicas),
eles liberam histamina. A histamina aumenta o fluxo de sangue para os tecidos danificados, resultando em
inchaço e inflamação.

• Células natural killer:

As células natural killer levam o nome de “natural killer” (matadoras naturais), porque estão preparadas para
matar assim que se formam. As células natural killer reconhecem e aderem às células infectadas ou às células
cancerígenas e, então, liberam enzimas e outras substâncias que danificam as membranas externas destas
células. As células natural killer são importantes na defesa inicial contra as infecções virais. Além disso, as
células natural killer produzem citocinas que regulam algumas das funções das células T, das células B e dos
macrófagos.

• Mastócito:

Os mastócitos estão presentes nos tecidos. Sua função é semelhante àquela dos basófilos no sangue. Quando
eles encontram um alérgeno, eles liberam histamina e outras substâncias envolvidas em reações inflamatórias e
alérgicas.

• Plaquetas:

Responsáveis pelo processo de coagulação sanguínea.

• Eritrócitos:

Os eritrócitos, também chamados de hemácias, são as estruturas do sangue responsáveis pelo transporte de
oxigênio por todo o nosso corpo.

- Imunidade Adaptativa

A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas. Constitui
mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas com o objetivo de fazer evoluir as defesas do corpo. A
imunidade adaptativa age diante de algum problema específico.

Por isso, depende da ativação de células especializadas, os linfócitos.

• Passiva:

Consiste na transferência de anticorpos específicos de um indivíduo imunizado para outro não imunizado. Pode
ser natural, como ocorre no aleitamento materno, ou artificial, como no uso do soro antiofídico em casos de
picadas de cobras venenosas.

• Ativa:
Consiste na imunidade adquirida pela exposição ao antígeno, podendo ser natural, quando desenvolvida pela
doença ou por meio de vacinas (produzidas a partir do invasor atenuado, morto ou fragmentado).

• Humoral:

Resposta mediada por moléculas sanguíneas e secreções da mucosa, que são os anticorpos. É a principal
resposta contra invasores extracelulares e suas toxinas. Nesse tipo de resposta, as células B apresentam
antígenos para as células TCD4, além de serem ativadas por estes linfócitos.

• Celular:

Resposta mediada pelos linfócitos T, ativada contra invasores intracelulares, como vírus, que ficam inacessíveis
aos anticorpos e moléculas sanguíneas para serem destruídos pela resposta humoral. Nesse tipo de resposta,
os macrófagos apresentam antígenos e respondem aos linfócitos TCD4.

• Linfócitos:

Os linfócitos são produzidos na medula óssea, a partir de uma célula mieloide tronco (pluripotente) no feto. Este
processo ocorre no fígado fetal. No córtex medular, essas células (CD4, CD8, CD19) não expressam nenhum
marcador celular, sendo chamadas de duplo negativo. A especificidade se dá quando esses linfócitos são
modulados por alguns fatores de transcrição, como o Notch 1 e GATA 3, que estimulam a formação de linfócitos
T, e os fatores EBF, E2A e Pax-5 estimulam a formação dos linfócitos B.

• Linfócitos B:

As células B continuam na medula óssea no início de sua maturação e depois migram para o baço para terminar
este processo. Essas células podem se diferenciar em linfócitos B foliculares, linfócitos B da zona marginal ou
B1, que possuem bastante variabilidade de seus receptores para reconhecer antígenos.

As células B foliculares expressam IgM e IgD e são capazes de recircular e ocupar órgãos linfoides,
reconhecendo e respondendo a antígenos invasores. As células B secretam IgM espontaneamente e geram
células produtoras de IgA nas mucosas.

Já os linfócitos B da zona marginal respondem a antígenos transportados pelo sangue e se diferenciam em


plasmócitos secretores de IgM de vida curta, sendo responsáveis, principalmente, por mediar respostas
dependentes de células T.

• Linfócitos T:

Os linfócitos T, por sua vez, migram para o timo, onde são duplo positivos, expressando CD8 e CD4. Nesse
processo de maturação dos linfócitos T, esses linfócitos são expostos por células dendríticas (APCs) a
antígenos que são apresentados ligados ao complexo MHC e, a depender de qual classe de MHC (MHC classe
II ou classe I), o linfócito irá se especializar para CD8 ou CD4, deixando de expressar um dos marcadores.

Fonte:

https://www.sanarmed.com/imunidade-adquirida

https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/
biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/imunidade-inata

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