Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Vale ressaltar que o meio ambiente não pode ser apropriado por ninguém.
Embora eu possa ser proprietário de um imóvel, por exemplo, o meio ambiente
é visto como um bem imaterial e autônomo, que não se confunde com os bens
materiais que o integram. Quando falamos de meio ambiente, portanto, estamos
falando da qualidade ambiental, do equilíbrio dos ecossistemas, da diversidade
biológica, da disponibilidade de água, do ar limpo, e de todos os atributos que
caracterizam o equilíbrio ecológico e garantem a sadia qualidade de vida. O meio
ambiente, portanto, também não pertence ao Estado. Não é um bem público-
estatal, no sentido convencional, e sim um bem de toda a coletividade (ou da
sociedade, se quisermos pensar no plano nacional, ou da humanidade, se
quisermos pensar no plano global). É um bem público, mas não no sentido de que
é de titularidade do Estado, e sim no sentido de que é de titularidade coletiva, do
público, da sociedade.
Em 2014, a Lei da Ação Civil Pública foi alterada e incluiu dentre os direitos
protegidos por esta ação, o tema da proteção da honra e dignidade de grupos
sociais, étnicos ou religiosos. (Lei n. 7.347/1985, art. 1º, inciso VII). Embora a Lei
seja originalmente de 1985 (já bastante recente, se tivermos um olhar histórico),
foram necessários quase 15 anos para que esse dispositivo fosse inserido. Esse
exemplo atesta como é dinâmica da questão dos novos direitos.
5. direito digital;
Os princípios que regem o uso da internet no país são os seguintes (art. 3º):
II - proteção da privacidade;
A Lei esclarece que tais princípios não são taxativos, isto é, são exemplos
princípios a serem seguidos, mas que não excluem outros previstos pelo
ordenamento jurídico do país, bem como tratados internacionais ratificados pela
República (art. 3º, parágrafo único). A Lei define também o que é internet, IP
(endereço de protocolo de internet), terminal, conexão à internet e demais termos
técnicos, bem como objetiva promover o acesso à informação, ao conhecimento
e ampla difusão de novas tecnologias. (art. 4º, incisos e art. 5º incisos).
6. direito à cultura.
Já no artigo 27º declara-se que “toda a pessoa tem o direito de tomar parte
livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no
progresso científico e nos benefícios que deste resultam”, e que “todos têm direito
à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica,
literária ou artística da sua autoria”.
...
CONCLUSÃO