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GIROTO, Ivo. Teoria Critica da Arquitetura.

O Barroco:
arquitetura do espetáculo . Rio de Janeiro: SESES, 2016.

Marcia Fernanda Silva Lima1

Arquitetura Barroca

O Barroco caracteriza-se pela arquitetura, monumental, com


exuberantes fachadas de mármore e ornatos de gesso, ou
as obras de Borromini, caracterizadas pela projeção
tridimensional de planos côncavos e convexos, serviram de
palco ideal para as pinturas apoteóticas das abóbadas e as
dramáticas esculturas de mármore branco que decoravam os
interiores.
O absolutismo monárquico e a Igreja da Contra-Reforma
utilizaram o Barroco como manifestação de grandeza.
Nascido em Roma a partir das formas do cinquecento
renascentista, logo se diversificou em vários estilos
paralelos, à medida que cada país europeu o adotava e o
adaptava ao seu próprio jeito, assim como no Brasil sua
maiores manisfestações foram na cidade de Ouro Preto e
Mariana em Minas Gerais.
Nações protestantes como a Inglaterra, por exemplo, criaram
uma versão mais moderada estilo, edifícios de fachadas bem
menos carregadas que as italianas como, por exemplo, o
Hotel do Inválidos – Paris.
O Barroco foi uma expressão de cunho propagandista, o
volume e simetria vigentes no renascimento são substituídos
pelo dinamismo e pela teatralidade em edificações de
proporções enormes, mais importante que a exatidão da
geometria era superposição de planos e volumes, tanto nas
fachadas quanto no desenho dos interiores produzindo um
efeito psicológico para as pessoas religiosas da época,
através da História a igreja escreve seu papel de
manipuladora da massa popular.

GIROTO, Ivo. Teoria Critica da Arquitetura. O Barroco:


arquitetura do espetáculo. 1ª edição. Rio de Janeiro:
SESES, 2016, p. [131 a 138]

1Academica do Curso Bacharel em Arquitetura e Urbanismo faculdade Estácio


Atual da Amazonia.

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