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CCépia nd autorizada aco1s7_ | NBR 13933 Instalagées internas de gas natural (GN) - Projeto e execugdo ABNT-Associagao Brasileira de Normas Técnicas Fe ae sie Foe (23) 2uoazene82 2143, NonMiATeSMCA Origem: Projeto 09:402,01-005:1996 CB-09 - Comité Brasileiro de Combustiveis CE-09:402.01 - Comissao de Estudo de Instalagées Internas para Gases Combustiveis NBR 13933 - Internal NG installations. Din stecaseo Sra Descriptors: NG. Building installations Valida a partir de 29.09.1997 Palavras-chave: GN. Instalagao predial 18 paginas. ‘Sumario Prefacio Introdugao 1 Objetivo 2 Referéncias normativas 3 Definigoes 4 Requisitos gerais 5 Requisitos especificos ‘ANEXOS, A Figuras B Poténcia nominal dos aparelhos de utlizagso Fator de simuttaneidade D Exemplas de dimensionamentas da instalago de gas Prefacio AABNT - Associago Brasileira de Normas Técnicas -6 0 Forum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileras, cujo contetido ¢ de responsabllidade dos Comités Bra- sileiros (CB) ¢ dos Organismos de Normalizagao Setorial (ONS), sa elaboradas por Comissies de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no 4mbito dos CB e ONS, circulam para Votacéo Nacional entre os, associados da ABNT e demais interessados. Para que uma instalagao interna de gas natural (GN) soja, considerada de acordo com esta Norma 6 necessario que atenda a todas as exigéncias e recomendagées nela Constantes nao apenas parte ou itens dela, Esta Norma contém os anexos A, B, C e D, de carater informative. Introdugo Recomenda-se que os requisites gerais desta Norma sejam adequados pela autoridade competente legis- lagao especifica local 1 Objeti Esta Norma fixa as condi¢des exigivels para a elaboracao de projeto e execugao das instalagées destinadas a uso do gas natural, com pressdo maxima de 35 kPa (0,35 kgticm? Esta Norma se aplica as ediicagSes @ construgées em geral, em execugao ou sujeltas& reforma ou reconstrugao, fu ainda aquelas submetidas @ pequenas reformas ou reparos, Esta Norma nao se aplica a a) instalagbes de gases liquefeitos de petréleo (GLPy; b) edificagées nas quais a utilzagso de gas com- bustivel se destina a finalidades industriais que so objeto de normas especificas, adequadas as peculiaridades de cada instalagao. 2 ‘Cépia no autorizada 2Referéncias normativas As normas relacionadas a seguir contém disposigées que, {a0 serem citadas neste texto, constituem prescrigées para esta Norma, As edigdes indicadas estavam em vigor no ‘momento desta publicacao. Como toda norma esté sujeita A reviséo, recomenda-se aqueles que realizam acordos ‘com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a ‘seguir. AABNT possui a informago das normas em vigor ‘em um dado momento, NBR 5419:1998 - Protegéo de estruturas contra as descargas atmostéricas - Procedimento NBR 580:1993 - Tubos de aco carbono para rosca, Witworth gas para usos comuns na condugao de flui- do - Especiticagsio NBR 5590:1995 - Tubos de ago carbono com ou ‘som costura, pretos ou galvanizados por imersdo a ‘quente para conducao de fluido - Especificacao NBR 5883:1982 - Solda branda - Especificagao NBR 6414:1983.- Rosca para tubos onde avedacao 6 feita pela rosca - Designacao, dimens6es e toleran- «ia - Padronizacao NBR 6925:1995 - Conexio de ferro fundide maledvel lasses 150 e 300, com rosca NPT para tubulacao - Padronizagao NBR 6943:1993 - Conexdio de ferro fundide maleavel ‘com rosca NBR 6414 para tubulagdes - Padroniza- a0 NBR 7541:1982 - Tubo de cobre sem costura para refrigeragéio e ar condicionado - Especiicagao NBR 11720:1994 - Conexdes para unir tubos do cobre por soldagem ou brasagem capilar - Espe- cificagéo NBR 12694:1992 -Especificagéio de cores de acordo ‘com o sistema de notacao Munsell - Especificagao, NBR 12912:1993 - Rosca NPT para tubos - Dimen- Ges - Padronizagao NBR 13127:1994 - Medidor de gés tipo diafragma para instalagées residenciais - Especificagao NBR 13206:1994 - Tubos de cobre leve, médio e pe- sado sem costura para condugdo de gua e outros fluidos - Especificagao ANSVASME 816.5:1996 - Pippe flanges and flanged fittings ANSI/ASME 816.9:1993- Factory - Made wrought steel buttwelding fitings 3Definigbes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definigoes. 3 abrigo de medidores: Construgao destinada & prote- ‘¢4o de um ou mais medidores com seus complementos, NBR 13933:1997 3.2 alinhamento: Linha de divisa entre o imével eo logra- ouro piblco, geralmente definida por muro ou gradi 3.3 autoridade competente: Orgio, repartigao publica ‘0 privada, pessoa jurica ou fsica, constituida de auto- Tidade pela legislacao vigente, para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalagdes de gés, baseada em legislacao especifica local, Na auséncia de legislagao specifica, a auloridade competente & a propria entidade publica ou privada que projeta e/ou executa a instalacao predial de gas. 3.4 baixa pressao: Toda presséo abaixo de 5 kPa (0,05 katiom 3.5 concessionaria: Entidade publica ou particular Tesponsavel pelo fornecimento, abastecimento, distr- buigdo e venda de gas canalizado. 3.6 consumidor: Pessoa fisica ou juridica que utiliza gas canalzado, 3.7 densidade relativa do gas: Relagdo entre a den- Sidade absoluta do gas e a densidade absoluta do ar se- co, na mesma pressdo e temperatura, 3.8 derivagao: Tubulagao no recinto ou abrigo intemo, 3500 | P>35 125 140 5.4.3 Durante a regulagem dos dispositivos de alivio de pressio localzadas no exterior das edificagées, 0 ponto de descarga de gas desses dispositivos deve estar dis- tante, horizontal e verticalmente, mais de 1 m de qualquer abertura da edificagao. 5.44 Quando os reguladores forem instalados no interior da edificagso, durante a operagdo, a descarga dos dis- positivos de alivio de pressdo deve se fazer para o exterior ‘em um local ventlado, em um ponto distante, horizontal e verticalmente, mais de 1 m de qualquer abertura da ed- ficagao. Neste caso a regulagem deve ser feita antes da Instalagao, no exterior da ediicacao. 5.445 Os roguladores de primeira estagio devem ter a descarga dos dispositives de alvio de pressao em um onto afastado mais de 3 m da fachada do edifcio, em local amplamente ventilado e afastado de ralos e esgotos. 5.5 Dimensionamento das tubulagées 55:1 0 dimensionamento da tubulagao de gas ¢ a espe- cificagao dos reguladores de pressdo devem manter a pressao nos pantos de ullizagao tao préxima quanto possivel da presséio nominal estabelecida palas Normas Brasileias para os respectivos aparelhos de utiizacao, de gas ou, na falta destes, da pressdo nominal informada pelo fabricante, 8 ‘Cépia nto autorizada NBR 13933:1997 5.5.2 A presso nominal para fogdes, fomos, fogareiros © ‘aquecedores de agua a gés, todos de modelo doméstico, esté estabelecida em 2 kPa (0,02 kgtfer’) 5.53 Nos pontos de ullizagao, sugere-se a veriicagao de ‘oscilagdes momentaneas de pressdo, variando entre 15% © 25% da pressao nominal. Aparelhos para os quals fa- bricantes recomendam diferentes presses nominais do {988 nao podem ser abastecidos pelo mesmo regulador de tikimo estagio. 5.5.4 Sugere-se que os didmetros dos tubos da rede interna, ‘sejam calculados com o emprego das seguintes formulas: a) O° = 2,22 x 102(H x DAS x Lye b) PAY, PBY,,= 4.67 x 10x Sx Lx QD onde: Q 6a vazao do gas, em metro cabico por hora; D0 di&metro interno do tubo, em milimetros; H 6 @ perda de carga maxima admitida, em quilopascals; L & © comprimento do trecho da tubulagéo, em metros; S 6 2 densidade relativa do gas em relagdo ao ar {admensional) 555 0 consumo de cada equipamento sera adotado a partir de dados do fabricante, Na falta destes dados re- ‘comenda-se a utlizagdo do anexo B. 5.5.6 0 dimensionamento deve considerar perda de carga distribuida e localizada conforme valores foracides pelos fabricantes das conexées e registros, 55.7 0 célculo do consumo da rede intema comum a vi- Flas unidades residenciais deve ser feito considerando- $e 0 fator de simultaneidade encontrado no anexo C. 5.5.8 A perda de carga maxima admitida para toda a rede interna é de 0,19 kPa (20 mmca) 559 Accada regulador de pressdo inserido na rede interna, © trecho da tubulacao a jusante pode perder 10% da presso, em perda de carga, da saida do regulador, seu dimensionamento deve ser feito como uma nova ins- talacéo. 5.5.10 Para o dimensionamento da rede: 4) cada trecho de tubulago deve ser dimensionado ‘computando-se a soma das vazées dos aparelhos 4e utlizagao por ele servico; ') 0 comprimento total deve ser caleulado somando- se 0 trecho horizontal, trecho; vertical e as referidas perdas de carga localizadas; c) nos trechos verticais ascendentes, deve-se considerar um ganho de pressdo de 0,005 kPa para ‘cada 1,00 m do referido trecho; nos trechos verticals descendentes deve-se considerar uma perda de pressdo de 0,005 kPa para cada 1m do referido tre cho. NOTA - Os exemplos de cimensionamento encontram-se no ‘anexo D. JANEXO A Cépa nde autorzada NBR 13933:1997 ‘Anexo A (informativo) Figuras Ventiagao superior _/ (para éiee ventilada) Massa vedas Serio teat Massa vedanta Se tpo ase Veneto ior (para rea ventilada) << Forte also Figura At -Tubo-luva Ventilago superior — (externa) \ \ = Prumeda > 7 $ I T r Z Duto de chapa y rT Ventiagao inferior XQ Fora de gesse (externa) . \ Figura A. 2-Tubo-luva (detalhe) (Cépia nto autorizada 10 NBR 13933:1997 Bexterno do tubo e distribuldo entre guias Tube Chapa (1) » Peretusa F | Base de concrete x ” Comprimente da canaleta = dado no projeto Canaleta de concreto (©mensées misimas) (mm) lomua| A] 8B) co] od] e | & POL 2 | 08] 2 190 | 20 | 25 | 140 3 | 890 |120 [220 | 20 | 25 | 200 4 |rs0 |ras }24s | 25 | a0 | 250 6 reas |200 |300 | 20 | a5 | 360 8 |220.0 |250 |ss0 | 20 | so | 280 10 [2730 |s10 |420 | so | 70 | 590 Figura A. 3- Assentamento de tubo Cépia nao autorizada 11 NBR 13933:1997 Ventilago superior Z “Trager: exterior ra Porta (100 omni) —> tf forkfacao interior Tomada: exterior ov subsolo Diagrems Ventiagto do abrigo dos Ventagto do abrigo dos ow medidores de gés J mmedidores de gas oy . eA 7 so 9501 2 255 “so rs L i Vy) | p \ab 4 al orl all g sl Hee al 4 a 3 209] * | 3 222} “} 8 or 4 8 3 er] 3] § {4 ee cots a8 NOTA A entrada do duto deve estar em drea permenentemente ventlads DDuto para vantlagéo colatva de abrigos situados nos andares. Figura A.4-Duto para ventilacao IANEXO B CCépia nto autorzada 12 NBR 13933:1997 Anexo B (informativo) Poténcia nominal dos aparelhos de utilizagao Aparelho Tipo Poténcia Poténcia | Vazdo (Neh) kW call Fogao 4 bocas Com forno 8A 7 000 078 Fogao 4 bocas ‘Sem foro 58 5000 0.55 Fogao 6 bocas Com fone 128 11.000 4,22 Fogao 8 bocas Sem foro 9.3 8000 0.89 Forno de parede - 38 3.000 033 ‘Aquecedor acumulagao | SOL -75 a7 7/500 os ‘Aquecedor acumulagéo| 100-150. | 10,5 ‘9.000 4,90 ‘Aquecedor acumulagéo | 2001-300. | 17.4 15.000 1.87 ‘Aquecedor passagem | 6 Limin 105 9.000 1,00 ‘Aquecedor passagem | 8 Limin 140 12.000 41,33 ‘Aquecedor passagem | 10 Limin 174 14 700 ‘Aquecedor passagem | 18 Limin 26.5 22.000 244 ‘Aquecedor passagem | 25 Limin 442 38 000 4.22 ‘Aquecedor passagem | 30 Limin 52,3, 45.000 5,00 Secadora de roupa - 70 6.000 067 JANEXO ¢ Cépia nao autorizada NBR 13933:1997 13 Anexo C (informativo) Fator de simultaneidade 1 Para a utlizagao do grafico apresentado abaixo, de- vvem ser observadas as seguintes condigSes: - sua utilzago seja restrita as unidades residen- - 08 consumos em caldeiras e outros equipamentos de grande consumo sejam tratados individualmente, €.2 0 fator de simultaneidade relaciona-se com a poténcia computada e com a poténcia adotada através da seguinte formula: A=C x F/100 onde: Aéa poténcia adotada; C6 a poténcia computada: F 60 fator de simultaneidade. E possivel, também, obter 0 fator de simultaneidade em fungdo da capacidade total de consumo, em metros cibicos, dos aparelhos. Na confeccéo do grafico foram considerados as seguintes valores para o poder calarifica inferior: GN -9 230 kcalim*; GLP-24 000 kcalin. €.3 No caso de se desejar um céleulo mais preciso, o fator de simutaneidade pode ser obtido através das for- mulas de C.3.1 eC.3.2. €.3. Férmulas para célculo do fator de simultaneidade (Cem quilocalorias por minuto) c< 350 100 350 20000 €.3.2 Formulas para célculo dofator de simultancidade (C,em quilowatts) c,<2443, F100 2443<6,<6709 F= 100/[1+0,01016(C,-24,97 9] 6709<0,<1996 F= 100/[1+0,7997 (C,-73,67 ©,>1396 F 8 NBR 13933:1997 14 Fator de simultaneidade keal/min JANEXOD epezvomne opu 21609 Cépia nao autorizada NBR 13933:1997 15 Anexo D (informativo) Exemplos de dimensionamentos da instalagao de gas D.1 Exemplo 1 -Instalaco residencial Fogo Bbocas 11.000 Keal/h ae 8 c, a 3m ‘Abrigo do medidor la Aguecedar JC 40L. 14.700 Kean FiguraD.1 -Residéncia CCépia ndo autorzada 16 NBR 13933:1997 Tabela D.1 -Dimensionamento de instalagdes de gas - Planilha de célculo Poténcia] —Fator de |Poténcia] Vazie] Comprimenta] Comprimento] Comprimenta] Pressio] AP Pressio] @ Trecho Jcatculada| simuitansidade| mtn | dos tuos | equivalente | total | inical | kPa | final eal % m m m ka kPa mm a8 | 21700 one | 29032 [aaa] 600 2.40 8.40 | 1,980 | 0.051] 1,909 | 22 Goat) we | 1000 | 100 | 11000] 122] oe 4.50 522 | 1,909 | 0.03] sa76 | 15 (116+ 2c0t) ee | 20700} 100 | 20700 | 200] 200 2a0 440 | 1909 | ora] 005 | 22 (ey co | 14700 [100 | 14700 | 163 | 3,00 450 750 | 1.895 | 0.t08[ 1.701 [15 (118 +2.0t) co | e000] 100 000 | 067 | 440 5.60 700 | 1896 | 0.022] 1073 [15 (118 +3 cot) Adotou-se: tubo cobre classe |; -Perda cotovelo 4.m(15) © 1,2m (22), ~Perdat8= 2,3m(15)¢2,4m (22) Formula de Lacey BP < 9,8 kPa, Cépia nao autorizada NBR 13933:1997 17 D.2 Exemplo 2 - Instalagao predial - Medidores nos andares Max. 1,50 m Abriga dos K' [ES ] mesiceres: 9.000 Keath 11.000 Kealih fe te Duto de ventilagso € g 7 ®, Valvula de boqueio manual a ¥ aeriga ¢o © regulagor 9,8 kPa.

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