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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

Objectivo geral do trabalho.............................................................................................................3

Objectivos específicos.....................................................................................................................3

Metodologia do Trabalho................................................................................................................3

Romantismo.....................................................................................................................................4

Romantismo em Portugal................................................................................................................4

Contexto histórico........................................................................................................................4

Características..................................................................................................................................5

Gerações do romantismo em Portugal.............................................................................................6

Obras............................................................................................................................................7

Romantismo no Brasil.....................................................................................................................9

Contexto histórico......................................................................................................................10

Características............................................................................................................................10

Prosa..............................................................................................................................................12

Autores e obras..............................................................................................................................13

Conclusão......................................................................................................................................14

Referencias Bibliográficas.............................................................................................................15
Introdução

Em Portugal, o Romantismo é a estética literária que dá início à chamada Era Moderna ou


Romântica. Didaticamente, o Romantismo Português tem início em 1825, com a publicação do
poema Camões de Almeida Garrett e permanece no cenário literário até as primeiras atitudes de
rebeldia de um grupo de estudantes de Coimbra, 1865, – na famosa Questão Coimbrã que abre
caminho para um novo movimento: o Realismo.

A partir de suas principais características e da variedade temática, toda a produção literária desse
período, dividi-se em três gerações ou momentos:
O Romantismo brasileiro marca o início de uma verdadeira literatura nacional e está intimamente
ligado ao processo de independência da colônia. Didaticamente, o Romantismo brasileiro tem
início em 1836, com a publicação de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães
e da revista Niterói e permanece no cenário literário até 1881, quando ocorre a publicação
de Memórias Póstumas de Brás Cubas, romance realista de Machado de Assis e a publicação
de O Mulato, romance naturalista de Aluísio Azevedo.

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Objectivo geral do trabalho
Descrever o romantismo Luso – Brasileiro

Objectivos específicos
 Definir o Romantismo
 Explicar a história do romantismo
 Identificar principais autores do romantismo.

Metodologia do Trabalho
Para efectivação do presente trabalho pautou-se pela pesquisa bibliográfica.

A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal como método de pensamento


reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a
realidade ou para descobrir verdades parciais.

Segundo Ader-Egg (1978:28), citado por LAKATOS, é “um procedimento reflexivo sistemático,
controlado e crítico que permite descobrir novos factos ou dados, relações ou leis em qualquer
campo de conhecimentos”.

Esta metodologia foi usada para a colecta de dados referentes ao tema do presente trabalho.

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Romantismo
O Romantismo foi um movimento artístico que surgiu na Europa no século XVIII, mais
especificamente na década de 1770, e durou até o século XIX. Esse movimento influenciou a
literatura, a pintura, a arquitetura e a música. 

Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo[1] e buscou


um nacionalismo que viria a consolidar os Estados nacionais na Europa.

O termo romântico refere-se ao movimento estético, ou seja, à tendência idealista ou poética de


alguém que carece de sentido objetivo.

O romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da


imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos
momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no
sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.

Romantismo em Portugal

O Romantismo em Portugal teve início em 1825 e estendeu-se até o final do século, em três


fases distintas, cada qual enfatizando determinada temática dentro das características da estética
romântica, com importantes personalidades da literatura mundial.

Contexto histórico
O século XVIII foi marcado, na Europa, pelo avanço dos ideais iluministas, pautados na busca
pela liberdade e na consagração da razão. Herdeiros da Revolução Científica do século XVII, os
iluministas acreditavam que o progresso da humanidade estava atrelado ao desenvolvimento do
conhecimento, pautado na investigação científica.
O homem deveria ter a liberdade de conhecer, sem ser impedido por dogmas religiosos ou
instituições políticas, de modo que o iluminismo atacou diretamente o poder clerical e os
déspotas do Antigo Regime. Foram os ideais iluministas que impulsionaram a Revolução
Francesa, transformando completamente a maneira de viver dos europeus.
Com a queda do Antigo Regime e o advento da Revolução Industrial, as nações europeias
transformavam-se política e economicamente. A industrialização desencadeava o êxodo rural e

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o surgimento dos primeiros centros urbanos. A burguesia tornava-se a nova classe dominante,
ao passo que a nobreza ia aceleradamente perdendo sua importância.
Em Portugal, havia também uma luta para derrubar o regime monárquico. Com
a transferência da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, em fuga das tropas
francesas e o fim do monopólio dos portos brasileiros, a nobreza portuguesa via-se enfraquecida.
Em 1820, eclodiu a Revolução Liberal na cidade de Porto. Os revolucionários, chamados de
vintistas, conseguiram a vitória e convocaram assembleias para escrever uma nova Constituição
cujos parâmetros fossem inspirados nos ideais democráticos da Revolução Francesa. Em 1821, a
família real retornou a Portugal e, em 1822, promulgou-se a primeira Constituição portuguesa,
que transformou o país absolutista em monarquia constitucional.
Com a morte de D. João VI, em 1826, teve início uma disputa pela sucessão do trono. As
tensões entre liberais e conservadores deflagraram, em 1832, a Guerra Civil Portuguesa,
conhecida como Guerra Miguelista, Guerra dos Dois Irmãos ou Guerras Liberais, que perduraria
até 1834. Foi durante esse período, principalmente a partir de 1822, que o romantismo surgiu em
Portugal.

Características
 Culto à sensibilidade e exaltação da natureza em oposição à supervalorização do cientificismo,
da cultura e da industrialização: em lugar do homem racional e da razão como principal atributo
humano, os românticos descreveram o homem sentimental, movido pelo sentimento. As
paisagens românticas frequentemente interagem com os personagens e seus estados de espírito e
representam, também, uma válvula de escape da civilização incipiente.
 Obras subjetivas, individualistas e egocêntricas: o “eu” tem papel central nas obras românticas,
centradas no ponto de vista individual, parte da valorização romântica da liberdade.
 Nacionalismo e exaltação patriótica: Napoleão Bonaparte espalhava pela Europa os ideais
liberais da Revolução Francesa. Contudo, os povos dominados pela empreitada napoleônica
recusavam-se a viver sob jugo francês, ainda que moderno ou democrático. A herança
nacionalista nas obras românticas, portanto, tem origem principalmente nessa resistência
antinapoleônica.
 Idealização: o herói, o amor e a mulher aparecem frequentemente idealizados em obras
românticas. Suas qualidades são exageradas e os defeitos, suprimidos.

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 Escapismo: seja pela loucura, seja pela arte, pelo amor ou pela fuga à natureza, o escape da
realidade é um tema recorrente do romantismo.

Gerações do romantismo em Portugal


Primeira geração: nacionalismo e aspirações liberais (1825-1840)
A primeira geração do romantismo português foi marcada pelas temáticas nacionalistas e ideais
do liberalismo. Houve a retomada da história portuguesa, com personagens medievais, e a
tendência ao estilo do classicismo, principalmente na forma da poesia, com o uso da métrica e
da rima. A situação política da época em Portugal tornou difícil a afirmação de uma nova
literatura, que nesse momento convivia com os padrões do classicismo.
Destaca-se nessa geração o autor Almeida Garrett, autor do poema “Camões”, de 1825, marco
inicial do romantismo português. Trata-se de um manifesto de independência, em estrutura de
epopeia, que retrata o poeta Luís Vaz de Camões como um herói romântico, perseguido e
envergonhado da conjuntura política de seu país.
Também marcam a primeira geração de românticos portugueses os autores Alexandre Herculano
e Antonio Feliciano de Castilho.

Segunda geração: ultrarromantismo (1840-1860)


De cunho exageradamente sentimental, as obras ultrarromânticas exaltam a sensibilidade e
costumam ter enredos passionais e trágicos. As temáticas ganham um tom melodramático,
melancólico e soturno, caracterizadas pelo exagero, pela idealização amorosa,
pelo pessimismo e morbidez. Trata-se de uma mudança formal, influenciada por autores
estrangeiros, principalmente o inglês Lord Byron e o alemão Johann Wolfgang von Goethe.
Herdeiros da crise estabelecida após o fim da guerra civil, que deu origem a uma oligarquia de
barões, a produção literária da segunda geração de românticos portugueses afastou-se dos ideais
liberais e revolucionários. Apática e contaminada pelo pessimismo, escreveu ao gosto da
burguesia já consolidada no poder.
O principal autor dessa geração é Camilo Castelo Branco (1825-1890), característico por ter
sido um virtuose do discurso. Autor de vocabulário excessivo e intenso, Castelo Branco ganhou
fama com o romance Amor de Perdição (1846), tragédia passional, de explosões familiares, que
se tornou um Romeu e Julieta português.

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Terceira geração: renovação romântica (1860-1870)
Os românticos dessa última geração podem ser considerados pré-realistas. Abandonaram os
excessos da geração anterior, bem como as personagens idealizadas, em prol de um contato mais
próximo com a realidade.
A terceira geração do romantismo português manteve o horizonte da liberdade e da autonomia
da arte, mas voltou-se contra as hipérboles e o pessimismo degenerado da segunda geração. É
chamada também “romantismo social”, pois rompeu com a estética narcisista do período
anterior. Influenciados pelo autor francês Victor Hugo (1802-1885), os românticos da terceira
geração pretendiam uma renovação da linguagem poética, orientados pelo princípio
da modernidade que se estabelecia.
Antero de Quental (1842-1891) foi o grande nome do período, considerado o segundo
maior sonetista de Portugal. Poeta e pensador, dotado de uma postura inquieta e interrogante,
pretendia devolver à literatura o espírito revolucionário da primeira geração do romantismo.
Defensor da modernidade, intentava conciliar ciência e metafísica por meio da filosofia, que
expressava em forma de poesia.
Obras
⇒ Poesia
 Almeida Garrett
O retrato de Vênus (1821)
Catão (1821)
Camões (1825)
D. Branca ou A conquista do Algarve (1826)
Lírica de João Mínimo (1829)
Mérope (1841)
Flores sem fruto (1845)
Folhas caídas (1853)
 Alexandre Herculano
Poesias: I. A harpa do crente; II. Poesias várias; III. Versões (1850)
 Camilo Castelo Branco
Os pundonores desagravados (1845)
O sonho do inferno (1845)

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 Antero de Quental
Sonetos (1861)
Beatrice e Fiat Lux (1863)
Odes modernas (1865)
Primaveras românticas (1872)
Sonetos (1881)
Raios de extinta luz (1892)
Teatro
 Almeida Garrett
Um auto de Gil Vicente (1838)
O alfageme de Santarém (1842)
Frei Luís de Sousa (1844)
D. Filipa de Vilhena (1846)
 Camilo Castelo Branco
Agostinho de Ceuta (1847)
O Marquês de Torres Novas (1849)
Romance
 Almeida Garret
O arco de Sant’Ana (1845-1850, 2 volumes)
Viagens na minha terra (1846)
 Alexandre Herculano
Eurico, o presbítero (1844)
O monge de Cister (1848)
O bobo (1878)
Contos e novelas
 Alexandre Herculano
Lendas e narrativas  (1851)
 Camilo Castelo Branco
Anátema (1851)
Livro negro de Padre Dinis (1855)
Onde está a felicidade? (1856)

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Carlota Ângela (1858)
Amor de perdição (1862)
Coração, cabeça e estômago (1862)
Amor de salvação (1864)
Memórias de Guilherme do Amaral (1865)
A queda dum anjo (1866)
A doida do Candal (1867)
Novelas do Minho (1875-1877, 2 volumes)
Eusébio Macário (1879)
Prosa em outros formatos (cartas, polêmicas, opúsculos, textos filosóficos)
 Camilo Castelo Branco
O clero e o sr. Alexandre Herculano (1850)
 Antero de Quental
Bom senso e bom gosto (1865)
A dignidade das letras e das literaturas oficiais (1865)
Defesa da carta encíclica de Sua Santidade Pio IX (1865)
Portugal perante a Revolução de Espanha (1868)
Causas da decadência de povos peninsulares (1871)
Considerações sobre a filosofia da história literária portuguesa (1872)
A poesia na atualidade (1881)
A filosofia da natureza dos naturistas (1886)
Tendências gerais da filosofia na segunda metade do século XIX (1890)

Romantismo no Brasil
O Romantismo no Brasil foi um importante movimento artístico do século XIX, com
representantes brasileiros da prosa e da poesia, podendo ser dividido em três gerações.

O Romantismo foi um dos principais movimentos de arte do século XIX e, no Brasil, teve como
marco inicial a publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães,
em 1836. Possuindo manifestações tanto em prosa quanto em verso, o Romantismo brasileiro é
considerado um dos principais marcos da Literatura em nosso país.

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Uma das razões para isso é a importância da estética romântica para o momento histórico em
que essa arte está inserida no Brasil: a chegada da Família Real e a reclassificação do território
nacional, deixando de ser uma colônia de exploração e, doravante, passando a intitular-se Reino
Unido a Portugal. Alguns principais autores do Romantismo brasileiro são José de
Alencar, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves.
Contexto histórico
O principal fato histórico que permeia o Romantismo no Brasil é a chegada da Família Real
portuguesa, em 1808. Nesse período, o país deixou oficialmente de ser uma colônia de
exploração e passou a ser a sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Com isso,
uma série de modernizações começou a ocorrer no país. Algumas das principais delas são:
 criação da imprensa brasileira;
 construção do Museu Nacional (incendiado em 2018);
 fundação do Banco do Brasil;
 decreto de abertura dos portos às nações amigas;
 criação do Ministério da Marinha, das Relações Exteriores e do Tesouro Nacional, assim
como a fundação da Casa de Suplicação do Brasil (atual Supremo Tribunal da Justiça).

Características
O Romantismo é o movimento artístico que representa a burguesia do século XVIII e XIX, ou
seja, o movimento é o de uma produção da nova elite da sociedade, que havia superado os
regimes absolutistas em diversos países. Por conta disso, os ideais dessa burguesia são aqueles
presentes nas obras românticas. Alguns deles são:
egocentrismo (culto ao “eu”; o indivíduo como centro da existência);

nacionalismo;

exaltação da natureza enquanto cúmplice do sujeito;

idealização do herói, do amor e da mulher;

fuga da realidade por meio da morte, do sonho, da loucura ou da arte.

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Fases do Romantismo na poesia
A poesia romântica brasileira, para ser mais bem compreendida, pode ser dividida dentro
dos três grupos ou gerações que a abarcam: os indianistas, os ultrarromânticos e
os condoreiros.
⇒ Indianistas (Primeira Geração Romântica): tiveram como principal expoente o
poeta Gonçalves Dias. Os poetas indianistas foram os mais nacionalistas entre os
românticos. Em seus poemas, como o célebre I-Juca Pirama, nota-se a exaltação da natureza
nacional e a construção do índio como herói brasileiro:
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo Tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
I-Juca Pirama, Gonçalves Dias
⇒ Ultrarromânticos (Segunda Geração Romântica): também conhecida
como byroniana ou spleen, é marcada pelo sentimentalismo acentuado, pessimismo e
fuga da realidade — pela morte, pelo sonho, pela loucura ou pela arte. Os principais
representantes desse grupo foram Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu.
Eu deixo a vida como quem deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
— Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

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                                                            Lembrança de Morrer, Álvares de Azevedo.
Condoreiros (Terceira Geração Romântica): chamada também
de social ou hugoana (em homenagem ao escritor francês Victor Hugo, uma espécie de
pai dessa geração), é notadamente marcada pela denúncia social. O principal escritor
dessa vertente romântica, no Brasil, foi Castro Alves, e, em seus versos, percebe-se
claramente um discurso combatente à escravidão vigente em país.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer...

                                       Navio Negreiro, Castro Alves.

Prosa
O Romantismo no Brasil coincide com a chegada, no país, da imprensa. Isso significa que, a
partir de então, foi possível publicar jornais e livros no Brasil, tornando a produção cultural mais
barata e, consequentemente, mais viável. Uma das principais formas de publicação utilizadas na
época era o folhetim, uma técnica de escrita e divulgação de textos literários (em geral,
romances e novelas) por meio dos jornais e em partes. Dessa forma, a cada edição do jornal,
havia a publicação de um capítulo da obra, tal qual observamos nas telenovelas ou séries
contemporâneas.

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O principal prosador do romantismo brasileiro foi José de Alencar, e sua obra contém romances
indianistas (Iracema e O Guarani, por exemplo), prosas urbanas (tais como Senhora) e
narrativas rurais (o romance Til é um exemplar desse tipo).
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da
graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como
seu hálito perfumado
Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu,
onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal
roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Iracema, José de Alencar.
Autores e obras
A seguir, os principais autores do Romantismo brasileiro e suas respectivas obras:

 Gonçalves Dias
Segundos Cantos (1848)
Últimos Cantos (1851)
Os Timbiras  (1857)
Cantos (1857)
 Álvares de Azevedo
Lira dos Vinte Anos (1853)
Noite na Taverna (1855)
 Casimiro de Abreu
Primaveras (1859)
 Castro Alves
Espumas Flutuantes (1870)
A Cachoeira de Paulo Afonso (1876)
Os Escravos (1883)
 José de Alencar
O guarani (1857)
Iracema (1865)

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Til (1871)
Senhora (1875)

Conclusão

Feito trabalho, conclui-se que o romantismo foi um movimento artístico que surgiu na Europa no
século XVIII, mais especificamente na década de 1770, e durou até o século XIX. Esse
movimento i O romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo
e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz
dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no
sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.

nfluenciou a literatura, a pintura, a arquitetura e a música. 

Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo[1] e buscou


um nacionalismo que viria a consolidar os Estados nacionais na Europa.

O Romantismo no Brasil foi um importante movimento artístico do século XIX, com


representantes brasileiros da prosa e da poesia, podendo ser dividido em três gerações.

O Romantismo foi um dos principais movimentos de arte do século XIX e, no Brasil, teve como
marco inicial a publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães,
em 1836. Possuindo manifestações tanto em prosa quanto em verso, o Romantismo brasileiro é
considerado um dos principais marcos da Literatura em nosso país.

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Referencias Bibliográficas
MARINHO, Fernando. "Romantismo no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/romantismo-no-brasil.htm. Acesso em 21 de julho de
2021.
BRANDINO, Luiza. "Romantismo em Portugal"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/o-romantismo-portugal.htm. Acesso em 21 de julho de
2021.

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