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UNIVERSIDADE IGUAÇU
PROF. JULIANA KRYSSIA LOPES MAIA
DIREITO PENAL IV
Nova Iguaçu - RJ
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. ARGUMENTOS CONTRA
3. ARGUMENTOS A FAVOR
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1. INTRODUÇÃO
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“Esse enunciado deveria ser vinculante ao exercício de toda a magistratura nacional, mas
infelizmente a gente sabe que a realidade não é essa. Muitas vezes há negativa da aplicação
tanto da categoria de feminicídio, como da Lei Maria da Penha para mulheres trans”
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2. ARGUMENTOS CONTRA
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3. ARGUMENTOS A FAVOR
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4. CONCLUSÃO
O legislativo vem ao longo dos anos trazendo medidas que visam a proteção da
dignidade da pessoa humana através de Leis protetivas, como a Lei do feminicídio e
o Acordo de Não Persecução Penal. Os números oficiais de agressões contra
mulheres transexuais continuam aumentando consideravelmente, o que impõe a
necessidade de discussão sobre uma lei específica de proteção em caráter imediato,
assim como foi utilizado na Lei Maria da Penha.
A criação desta nova lei deverá ser atualizada conforme o desenvolvimento social e
cultural brasileiro, onde a pessoa a ser protegida sofra violência em ambiente
doméstico, familiar ou em relação de afeto entre o agressor e a vítima.
A medida protetiva de afastamento do agressor à vítima é a parte inicial da solução
do conflito. Incluindo também qualquer tipo de aproximação e contato entre os
envolvidos por quaisquer que sejam os meios de comunicação, mantendo também o
afastamento.
A lei seria de caráter inicial educativo, prevendo a reavaliação contínua dessas
medidas ou a substituição da mesma por outras mais prudentes, de acordo com o
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caso concreto. Todas as medidas ou punições deverão ser definidas de forma eficaz,
onde a formalização processual será fundamental com base jurídica especializada,
no intuito de desburocratizar todo andamento processual automatizado.
Conclui-se que a vulnerabilidade das mulheres transexuais necessita de segurança
jurídica em caráter de urgência, por envolver questões sociais, culturais, políticas,
psicossociais e até mesmo religiosas. Contudo, esta nova norma legislativa deixará
de ser critério interpretativo subjetivo dos tribunais, passando a ser uma lei
específica destinada a mulheres transexuais, fazendo valer o princípio da dignidade
da pessoa humana, sendo referência em todo ordenamento jurídico brasileiro.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TAVASSI et al. Violência contra as mulheres e a Lei Maria da Penha. Politize, 2021.
Disponível em:
<https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/violencia-contra-as-mulheres-e-a-lei-
maria-da-penha/?gclid=CjwKCAjw4ayUBhA4EiwATWyBro2eszI4LSwbIN3htBvDzxV
mG6hq0bHUX8GMewGLrUhL_5hn6XpYCBoCGtYQAvD_BwE>. Acesso em: 30 de
maio de 2022.
Mello, Cecília; Silva, Flávia; Jacintho, Julia Dias. Mulher transgênero, Lei Maria da
Penha e Feminicídio: Uma máxima incontestável no Estado Democrático de Direito.
Revista Prática Forense, Nº 55 – julho 2021.
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BRASIL. Lei nº. 11.340, de 7 de Agosto de 2006. Lei que cria mecanismos para
coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e dá outras providências.
Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm >. Acesso
em: 04 out. 2018.
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