LÚCIO TEIXEIRA brasileiro, casado, médico, portador do CPF ⁸sob nº, e RG sob
nº SSP-MG, nascido na data , filho de xxxxxxxxx e xxxxx, residente e
domiciliada na Rua, nº, Bairro, CEP, Belo Horizonte – MG, por seu advogado,
que esta subscreve, inscrito na OAB/MG sob nº, com escritório profissional
situado a Rua , nº, Bairro, Belo Horizonte – MG, com fundamento no artigo 105, II
da Cosntituição Federal e artigo 30 a 32 da lei 8038/90, inconformado com o
acórdão proferido pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, o qual renegou
o Habeas Corpus, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência interpor
o presente
Advogado/OAB XXX
Local e Data
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS
Colenda Turma,
Eminentes Ministros
I - DOS FATOS
II – DOS FUNDAMENTOS
A Prisão Preventiva tem caráter subsidiário, sendo cabível apenas em
último caso, ou seja, quando tiverem sido esgotadas todas e quaisquer outras
medidas cautelares permitidas em lei. Neste contexto, há de invocar o
instituto previsto no Código de Processo Penal instituído nos Artigos 282 § 6º
Art. 282. As m e d i d a s c a u t e l a r e s p r e v i s t a s n e s t e
T í t u l o deverão ser aplicadas observando-se a:
[...]
§ 6o A prisão preventiva será determinada quando não for
cabível a sua substituição por outra medida cautelar
III - MEDIDA
LIMINAR
A liminar é o meio usado para assegurar celeridade aos remédios
constitucionais, evitando coação ilegal ou impedindo a ocorrência desta. O
“fumus boni iuris” está presente na medida em que a existência de opções
diversas da prisão preventiva pode ser aplicada a esse caso em concreto.
Presente também está o “periculum in mora”, onde certamente a manutenção
da prisão p r e v e n t i v a a l é m d e p e r p e t u a r a c o a ç ã o i l e g a l t r a r á
enormes prejuízos ao paciente, sejam eles de ordem moral ou psicológica.
Os artigos 649 e 660, § 2º, do Código de Processo
Penal preconizam que o juiz ou Tribunal “fará passar
imediatamente a ordem impetrada” ou “ordenará que cesse imediatamente o
constrangimento”. Outrossim, estando o Paciente preso, o presente
mandamus assume caráter cautelar exigindo uma rápida atuação do Poder
Judiciário para que a liberdade ambulatória do indivíduo não seja afetada.
Por esses motivos, conceder liberdade ao Paciente encarcerado se
demonstra a medida mais justa, eis que o mesmo tem bons antecedentes,
não havendo a necessidade da manutenção da prisão preventiva.
IV – DOS PEDIDOS
a) Concessão da Liminar;
b) Concessão da presente ordem de Habeas Corpus com a revogação
da Prisão Preventiva;
c) Substituição da Prisão Preventiva pelas medidas cautelares
d) Expedição do alvará de Soltura;
e) Conhecimento e provimento do recurso.