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AULA 2

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD DATA:


23/04/2022

VERSÃO:01

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bioquímica Clínica

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: Laura Margaix Bergelino Roque MATRÍCULA: 01373285


CURSO: Farmácia POLO: Sobral/CE
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Renata Cristina

ORIENTAÇÕES GERAIS:

 O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
 concisa;
 O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
 Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
 Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
 Espaçamento entre linhas: simples;
 Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).

TEMA DE AULA: DOSAGEM BIOQUÍMICA EM SORO

Atenção: todas as perguntas devem ser respondidas para cada uma das análises
realizadas, ou seja, você deverá responder para as 6 dosagens realizadas na aula
prática.

1. Ureia
2. Creatinina
3. Ácido Úrico
4. Proteínas totais
5. Colesterol total
6. Colesterol LDL
7. Colesterol HDL

1) Ureia

A) Metodologia
A ureia é hidrolisada na presença da urease e água, com produção de dióxido de carbono e
amônia. Na reação de Berthelot modificada, a amônia formada reage com salicilato e
hipoclorito de sódio em meio básico, originando uma coloração verde. O aumento da
absorbância em 580nm é diretamente proporcional a concentração de ureia na amostra.
Piruvato + NADH + H+ L-lactato + NAD+

Procedimento:
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Ajustar a temperatura do banho-maria ou termostatizador para 37°C. A temperatura deve
permanecer constante durante a realização do teste.
Comprimento de onda: 580nm;
Cubeta: 1cm;
Temperatura: 37°C;
Medição: Zerar a absorbância contra branco. É necessário apenas um branco por bateria de
testes.
Preparo do reagente de uso (Reagente): Adicionar o conteúdo do frasco que contêm o
reagente R3 – ENZIMÁTICO ao conteúdo do frasco que contêm o reagente R1 – TAMPÃO.
Pode-se preparar menores volumes do reagente de uso, adicionando-se 25 partes do R1 –
TAMPÃO a 1 parte do R3 - ENZIMÁTICO. O reagente é estável por 30 dias se conservado
em frasco âmbar entre 2 e 8 °C. Evitar a exposição à luz.
Pipetar na cubeta Branco Padrão Amostra
R4 - PADRÃO - 10μL - AMOSTRA - - 10μL
Reagente 1000μL 1000μL 1000μL
O reagente deve ser homogeneizado e imediatamente incubado por 5 minutos a 37 °C.
Pipetar na cubeta Branco Padrão Amostra R2 - COR 1000μL 1000μL 1000μL
O reagente deve ser homogeneizado e imediatamente incubado por 5 minutos a 37 °C.
A absorbância deve ser medida Padrão (A1) e amostra (A2) contra o reagente branco.
A cor é estável por 30 minutos.

Cálculo

Ureia (mg/dL) = (Absorbância da amostra/Absorbância do Padrão)


X Concentração Padrão(mg/dL)

B) Interferentes
Citrato, Fluoreto e Oxalato podem produzir resultados alterados. Hemoglobina ≥ 400mg/dL e
Bilirrubina ≥ 20mg/dL / Triglicérides ≥ 900 mg/dL podem causar resultados alterados.

C) Valores de referência e aspectos clínicos;


Amostra Valor (mg/dL) mmol/L
Soro/ Plasma 15 – 45mg/dL 2,49 – 7,49mmol/L
Urina 26 a 43 g/24 horas
Estes valores devem ser utilizados como uma orientação. É recomendado que cada laboratório
estabeleça seus próprios valores de referência.
Conversão para Unidade do SI: mmol/L
Ureia (mg/dL) x 0,167 = Ureia (mmol/L)

A ureia é produzida no fígado e passa para a circulação sanguínea, onde posteriormente é


degradada a nível intersticial e eliminada pelo suor, trato gastrointestinal e rim. Ela é
livremente filtrada pelos glomérulos dependendo do estado de hidratação. Grande parte da
ureia filtrada é
passivamente reabsorvidas nos túbulos proximais. Sua concentração varia em indivíduos
sadios e é influenciada por diversos fatores, entre os principais estão grau de hidratação,
ingestão diária de proteínas e função renal. Sua principal relevância clínica é na avaliação do
funcionamento renal do paciente. A uremia é observada em pacientes com dieta rica em
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proteínas, insuficiência cardíaca congestiva, nefrite, insuficiência renal aguda e carcinomas no
trato urinário.
A redução da ureia está relacionada a insuficiências hepáticas graves, redução do catabolismo
proteico e elevação acentuada da diurese. Lesão renal pode ocasionar a retenção de ureia
devido aos distúrbios da filtração, reabsorção, secreção e excreção. Pacientes com lesão
hepática apresentam redução da conversão de amônia em ureia, o que leva à hiperamoniemia.
Durante o período gestacional, também pode ocorrer redução dos níveis de ureia.
Condições que elevam os níveis de ureia
1 – Pré-renal
Desidratação, choque, hipovolemia, insuficiência cardíaca
congestiva.
2 – Renal
Doença renal aguda ou crônica, desidratação e edema,
efeito antianabólico geral dos glicocordicoides e
catabolismo proteico elevado
3 - Pós-renal
Obstrução do trato urinário

2) Creatinina

A) Metodologia
Em conjunto com o Ácido Pícrico, a creatinina forma em meio alcalino um complexo de cor
vermelho – amarelado, cuja intensidade é proporcional à sua concentração na amostra.

Procedimento:

Preparação das amostras:


Soro e Plasma: Não é necessário pré-tratamento da amostra.
Urina: Amostra de 24 horas – Medir o volume total da urina, tirar uma alíquota e preparar
uma diluição 1:25 com água deionizada. Multiplicar o resultado final por 25.
Para a depuração: Antes de iniciar o exame, solicitar ao paciente que esvazie completamente a
bexiga. Administrar-lhe dois copos de água e aguardar duas horas. Durante qualquer
momento, colher uma amostra de sangue. Após duas horas, coletar toda a urina. Medir o
volume desta e dividi-lo por 120 para obter o valor do VM (volume/minuto).

Leitura do teste
Comprimento de onda: 510 nm
Tipo de reação: Cinético de tempo fixo
Temperatura: 37°C
Unidade: mg/dL
Direção da reação: Crescente
Casas decimais: 2
Calibração: Utilizar o padrão do kit ou um calibrador proteico comercialmente disponível.
Volume de amostra/reagente: Verificar o volume mínimo de amostra/reagente aceito pelo
equipamento de automação que será utilizado. A proporção de volume será 1 parte de amostra
e 10 partes do reagente de uso.
Exemplo: Para um volume de reagente de 100 μL preparar um volume de amostra de 10μL.
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Incubação inicial: 30 segs.;
Tempo de incubação: 120 seg.;
Linearidade: 10 mg/dL

Cálculo

Creatinina (mg/dL) = A1–A0 AMOSTRA X Conc. Padrão(mg/dL)


P1–P0 PADRÃO

B) Interferentes
A elevação da creatinina pode ocorrer devido à presença de piruvato, ácido úrico, frutose,
guanidina, hidantoína, ácido ascórbico e algumas cefalosporinas. Trimetoprim, cimetidina,
quinina, quinidina, procainamida reduzem a depuração da creatinina. Durante a gravidez e
após exercícios físicos pode ocorrer aumento da depuração.

C) Valores de referência e aspectos clínicos;


Soro: 0,4 a 1,4 mg/dL
Urina:

Mulher 16 a 22 mg/kg/24h
Homem 21 a 26 mg/kg/24h
Depuração 95 a 131 mL/minuto/1,73 m2

Mg/kg peso/24 horas = mg/24 horas dividido pelo peso corporal


Estes valores devem ser utilizados como uma orientação. É recomendado que cada laboratório
estabeleça seus próprios valores de referência.

A creatinina sérica é um produto formado pela descarboxilação da creatino-fosfato no


músculo. Sua concentração está relacionada à massa muscular do paciente. Em geral
indivíduos do sexo masculino e atletas apresentam níveis mais elevados que crianças, idosos e
pacientes do sexo feminino. Ela é utilizada como índice de função renal devido à constância
da formação e excreção da creatinina e normalmente ela não sofre interferência da dieta. A
elevação da concentração de creatinina sérica e a excreção de creatinina urinária ocorrem em
quadros de necrose muscular esquelética ou atrofia. Ela também pode estar presente em
quadros de traumas, distrofias musculares progressivamente rápidas, poliomielite,
dermatomiosite, miastenia grave, etc. Em geral a creatinina sofre elevação quando mais de
50% dos néfrons já foram comprometidos.
A creatinina plasmática é um teste de triagem mais confiável ou índice de função renal do que
a uréia por sua relativa independência a fatores como dieta (ingestão de proteína), grau de
hidratação e o metabolismo de proteínas. A creatinina é livremente filtrada pelos glomérulos.
Exercícios severos e ingestão de grandes quantidades de proteína podem ocasionar elevações
significativas na excreção de creatinina. A redução da massa muscular pode ocasionar sua
redução.
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3) Ácido Úrico

A) Metodologia
O ácido úrico na amostra, em presença de oxigênio, sofre a ação da uricase. Essa resulta na
produção da alantoína e do peróxido de hidrogênio. Em presença de um reagente fenólico
(DHBS) e de 4-aminoantipirina, o peróxido de hidrogênio sofre a ação da peroxidade
produzindo um composto rosa (quinoneimina) com máximo de absorção em 505nm. A
intensidade da cor é proporcional à concentração de Ácido Úrico na amostra.
Ácido Úrico + O2 + 2 H2O uricase

Alantoína + CO2 + H2O2


2 H2O2 + 4-aminoantipirina + DHBS peroxidase Quinoneimina + 3 H2O

Procedimento:

Termostatizar o reagente
Ajustar a temperatura do banho-maria ou termostatizador para 37 °C. A temperatura deve
permanecer constante durante a realização do teste.

Leitura do teste
Comprimento de onda: 505nm, (490 – 510);
Cubeta: 1cm;
Temperatura: 37 °C;
Medição: Zerar a absorbância contra branco. É necessário apenas um branco por bateria de
testes.

Pipetar na cubeta Branco Amostra/Padrão


Amostra ou Padrão --- 20μL
R1 - Enzimático 1000μL 1000μL
O reagente deve ser homogeneizado e imediatamente incubado por 10 minutos a 37 °C. A
absorbância deve ser lida dentro de 15 minutos contra o reagente branco.

Cálculo

Ácido Úrico (mg/dL)=(Absorbância da Amostra/ Absorbância do


Padrão) X Concentração Padrão (mg/dL)

B) Interferentes
O uso de anticoagulantes pode interferir na reação, pois o fluoreto é um inibidor da uricase.
Hemoglobina ≥ 80mg/dL, Bilirrubina ≥ 10mg/dL e Triglicérides ≥ 1500mg/dL interferem nos
resultados.
Clorotiazida, furosemida, metildopa, fenotiazidas e salicilatos podem causar valores
falsamente elevados. Vitamina C, acetoexamida, alopurinol, azatiopina, mercaptopurina,
coumarim, estrógenos e sulfinpirona podem causar valores falsamente diminuídos.
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C) Valores de referência e aspectos clínicos;
AMOSTRA

HOMEM mg/dL mmol/L - SORO 2,5 - 7,0 148 - 416


SINOVIAL ≤ 8 476
URINA 250 – 750 mg/24 horas

MULHER mg/dL mmol/L – SORO 1,5 – 6,0 89 - 356


SINOVAL ≤ 8 476
URINA 250 – 750 mg/24 horas

Estes valores devem ser utilizados como uma orientação. É recomendado que cada laboratório
estabeleça seus próprios valores de referência.

Várias doenças, condições fisiológicas, mudanças bioquímicas, fatores sociais e


comportamentais estão associados à alteração na concentração plasmática do urato. O ácido
úrico é o produto do metabolismo proteínas. Ele apresenta valores elevados em diversas
situações clínicas, sendo a gota, a principal delas. Apesar disso, apenas uma pequena fração
dos pacientes com hiperuricemia tem gota. Pacientes com quadros de alcoolismo, cetoacidose
diabética, psoríase, dieta rica em proteínas, neoplasias, que fazem uso de diuréticos,
betabloqueadores entre outras drogas, apresentam níveis elevados de ácido úrico.
A redução dos níveis do ácido úrico é encontrada na dieta pobre em proteínas, defeitos dos
túbulos renais, porfiria, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticóides, indometacina
dentre outras drogas. A intoxicação por metais pesados e o aumento do “clearance” renal
também causam sua redução.
Grande parte do ácido úrico é eliminado pela via renal. Dessa forma, sua dosagem na urina é
de grande valia em pacientes com cálculos urinários para identificação daqueles com excreção
urinária de urato aumentada. Pacientes com quadros de alcoolismo apresentam redução do
urato urinário. Anti-inflamatórios e diversas outras drogas podem interferir causando redução
do resultado. A determinação do ácido úrico no líquido sinovial é de grande valia para o
diagnóstico da artrite gotosa. Uma concentração maior no líquido sinovial que no soro é
sugestiva de gota.

4) Proteínas totais

A) Metodologia
O ácido úrico na amostra, em presença de oxigênio, sofre a ação da uricase. Essa resulta na
As proteínas presentes na amostra reagem com o biureto e desenvolvem uma coloração roxa,
cuja absorbância em 550 nm é proporcional a concentração protéica.

Procedimento:

Leitura do teste:
Comprimento de onda: 550 nm;
Cubeta: 1 cm;
Temperatura: Ambiente (10 – 30 °C);
Medição: Contra o reagente branco. Somente um reagente
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branco por série é necessário.

Esquema de pipetagem:
Pipetar dentro das cubetas ou tubos.
Branco
Amostra/Padrão -b10 μL
R1 – Reagente de Cor – Branco 1000 μL e Amostra Padrão 1000 μL
Homogeneizar, incubar por 10 minutos a temperatura ambiente (10 – 30 °C). Medir a
absorbância da amostra (Aa) e do padrão (Ap) contra o reagente branco a 550 nm. A cor é
estável por até 60 minutos ao abrigo da luz.

Cálculo

Ap = Absorbância do padrão;
Aa = Absorbância da amostra;
Cp = Concentração do padrão (g/dL)

Proteína (g/L) = (Aa/Ap) x Cp


Utilizando fator de calibração (FC):
FC = Cp/Ap
Proteína = Aa x FC μg/dL

B) Interferentes
Todos os anticoagulantes interferem na dosagem, bem como bilirrubina superior a 15 mg/dL,
triglicérides superior a 170 mg/dL e hemoglobina superior a 18 mg/L. Amostras de soro
hemolisado ou contendo expansores plasmáticos (Dextram, Hemacel, ou PVP) fornecem
valores falsamente elevados.

C) Valores de referência e aspectos clínicos;


Valor de Referência g/dL
Soro 6,5 - 8,0
Líquido Ascítico Transudato < 2,5
Líquido Ascítico Exsudato > 3,0
Líquido Pleural Transudato < 2,5
Líquido Pleural Exsudato > 3,0
Líquido Sinovial 2,5 - 3,0

Para converter os valores de g/dL em g/L, multiplicar por 10. Estes valores devem ser
utilizados como uma orientação. É recomendado que cada laboratório estabeleça seus
próprios valores de referência.

A dosagem de proteína total isoladamente no soro informa sobre o estado geral do paciente,
mas apresenta baixa relevância clínica, pois a redução de uma das frações pode ser
compensada pela elevação de outras. O nível de proteínas séricas é um reflexo de síntese
hepática e/ou perdas renais, queimaduras extensas e hemodiluição. A elevação das proteínas
plasmáticas está relacionada com quadros de artrite reumatóide, mieloma múltiplo, lupus
eritematoso, endocardite bacteriana e linfogranuloma. Sua redução está associada à
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desnutrição grave, hiperhidratação, deficiência de cálcio, insuficiência renal e deficiência de
vitamina D. A dosagem das proteínas no líquido sinovial tem aproximadamente 50% de
sensibilidade e 60% de especificidade nas doenças inflamatórias. Sua determinação no líquido
pleural é de baixa relevância clínica a não ser que seja feita uma diferenciação entre exsudato
e transudato.

5) Colesterol Total / LDL e HDL

A) Metodologia
A enzima colesterol esterase no reagente hidrolisa os ésteres de colesterol presentes na
amostra do paciente, o que produz o colesterol livre. A enzima colesterol oxidase presente no
reagente em presença de oxigênio catalisa a oxidação do colesterol livre o que leva a
produção do peróxido de hidrogênio. A enzima peroxidase também presente no reagente
catalisa a reação de oxidação do fenol pelo peróxido de hidrogênio formado em presença de
4-aminoantipirina, produzindo um composto rosa com absorção máxima em 505nm. A
concentração desse composto (quinoneimina) e consequentemente a intensidade da cor é
diretamente proporcionais a concentração de colesterol na amostra.
Éster de Colesterol + H2O Colesterol + Ac. Graxo;
Colesterol + 1⁄2 O2 Colestenona + H2O2;
2H2O2 + 4-Aminoantipirina + Fenol Quinoneimina + 4 H2O

Procedimento:

Pipetar na cubeta;
Amostra/Padrão - Amostra ou Padrão --- 10μL
R1 – Enzimático - Branco 1000μL e Amostra/Padrão 1000μL
O reagente deve ser homogeneizado e imediatamente incubado por 10 minutos a 25 °C ou 5
minutos a 37 °C. A absorbância deve ser lida dentro de 60 minutos contra o reagente branco.

Cálculo

Colesterol(mg/dL) = (Absorbância da amostra/Absorbância do Padrão) X Concentração


Padrão(mg/dL)
Fator de Calibração (Fc) = Concentração do Padrão(mg/dL)/Absorbância do Padrão
Colesterol(mg/dL) = Absorbância da Amostra x Fc

B) Interferentes
O uso de anticoagulantes pode ocasionar resultados falsamente diminuídos.
Hemoglobina > 400mg/dL, Bilirrubina > 30mg/dL e
Triglicérides > 2000mg/dL interferem nos resultados.
Esteroides anticoncepcional oral e aspirina podem causar valores falsamente elevados.
Heparina, hipoglicemiantes e ácido ascórbico podem causar valores falsamente diminuídos.

C) Valores de referência e aspectos clínicos;


Lípides Com jejum Sem jejum Referencial
Colesterol Total : Com jejum < 190 / Sem jejum < 190 / Referencial: Desejável
HDL-C: com jejum > 40 / Sem jejum > 40 / Referencial: Desejável
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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD DATA:
23/04/2022

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Triglicérides: Com jejum < 150 / Sem jejum > 175 / Referencial: Desejável

LDL-C

< 130 < 160 Baixo


< 100 < 100 Intermediário
< 70 < 70 Alto
< 50 < 50 Muito Alto

Não HDL-C

< 160 < 160 Baixo


< 130 < 130 Intermediário
< 100 < 100 Alto
< 80 < 80 Muito Alto

Colesterol total > 310 mg/dL há probabilidade de hipercolesterolemia familiar; ‡ Quando os


níveis de triglicérides estiverem acima de 440 mg/dL (sem jejum) o médico solicitante faz
outra prescrição para a avaliação de triglicérides com jejum de 12 horas e deve ser
considerado um
novo exame de triglicérides pelo laboratório clínico. Valores de referência e de alvo
terapêutico de acordo com o risco cardiovascular estimado para adultos com mais de 20 anos.

O Colesterol é um componente estrutural das paredes das membranas celulares e precursor de


ácidos biliares e hormônios esteroidais. O risco cardiovascular de um paciente
está diretamente ligado ao seu colesterol sérico, principalmente as frações HDL e LDL que
apresentam ação direta na formação de ateromas. O colesterol total engloba todo o colesterol
ligado às várias lipoproteínas, sendo cerca de 60 a 70% transportados pela LDL, 20 a 35%
pela HDL e 5 a 12% pela VLDL. A elevação do Colesterol Total pode ser encontrada em
hepatites viróticas, cirrose porta, síndrome nefrótica, diabetes mellitus, hipotireoidismo,
hipercolesterolemia familiar, hipercolesterolemia poligênica, gota, aterosclerose, anorexia
nervosa, Síndrome de Cushing e uso de corticosteroides. A redução do Colesterol Total pode
ser encontrada em hepatopatias graves, inanição, septicemia, hipertireoidismo, má nutrição,
anemia perniciosa, anemia hemolítica, anemia hipocrômica severa, grandes queimaduras e
doenças infecciosas agudas.
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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD DATA:
23/04/2022

VERSÃO:01

 Foto da aula prática:

 Referência

oja.gtgroup.net.br, 2022. Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/1CT1HmrtNc3pzC9dck-fZVm6A0IqUH7gD/view. Acesso
em: 18 de Maio de 2022

oja.gtgroup.net.br, 2022. Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/1ObIS37ZtCe69DnsUPvNtuZI6RzhHWO3A/view. Acesso
em: 18 de Maio de 2022

oja.gtgroup.net.br, 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1dMJ-


30Ytbj8BKK4GKwWLGSMh5ufJy3Zz/view. Acesso em: 18 de Maio de 2022

oja.gtgroup.net.br, 2022. Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/1Vw7mZzl8le5ooZZ0V4geLNY5ycDkR8I_/view. Acesso em:
18 de Maio de 2022

oja.gtgroup.net.br, 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1qJ-


DcrqIfZe0GIRn0eunHnbSL84-7yc2/view. Acesso em: 18 de Maio de 2022

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