VERSÃO:01
ORIENTAÇÕES GERAIS:
O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
concisa;
O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
Espaçamento entre linhas: simples;
Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).
Atenção: todas as perguntas devem ser respondidas para cada uma das análises
realizadas, ou seja, você deverá responder para as 6 dosagens realizadas na aula
prática.
1. Ureia
2. Creatinina
3. Ácido Úrico
4. Proteínas totais
5. Colesterol total
6. Colesterol LDL
7. Colesterol HDL
1) Ureia
A) Metodologia
A ureia é hidrolisada na presença da urease e água, com produção de dióxido de carbono e
amônia. Na reação de Berthelot modificada, a amônia formada reage com salicilato e
hipoclorito de sódio em meio básico, originando uma coloração verde. O aumento da
absorbância em 580nm é diretamente proporcional a concentração de ureia na amostra.
Piruvato + NADH + H+ L-lactato + NAD+
Procedimento:
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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD DATA:
23/04/2022
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Ajustar a temperatura do banho-maria ou termostatizador para 37°C. A temperatura deve
permanecer constante durante a realização do teste.
Comprimento de onda: 580nm;
Cubeta: 1cm;
Temperatura: 37°C;
Medição: Zerar a absorbância contra branco. É necessário apenas um branco por bateria de
testes.
Preparo do reagente de uso (Reagente): Adicionar o conteúdo do frasco que contêm o
reagente R3 – ENZIMÁTICO ao conteúdo do frasco que contêm o reagente R1 – TAMPÃO.
Pode-se preparar menores volumes do reagente de uso, adicionando-se 25 partes do R1 –
TAMPÃO a 1 parte do R3 - ENZIMÁTICO. O reagente é estável por 30 dias se conservado
em frasco âmbar entre 2 e 8 °C. Evitar a exposição à luz.
Pipetar na cubeta Branco Padrão Amostra
R4 - PADRÃO - 10μL - AMOSTRA - - 10μL
Reagente 1000μL 1000μL 1000μL
O reagente deve ser homogeneizado e imediatamente incubado por 5 minutos a 37 °C.
Pipetar na cubeta Branco Padrão Amostra R2 - COR 1000μL 1000μL 1000μL
O reagente deve ser homogeneizado e imediatamente incubado por 5 minutos a 37 °C.
A absorbância deve ser medida Padrão (A1) e amostra (A2) contra o reagente branco.
A cor é estável por 30 minutos.
Cálculo
B) Interferentes
Citrato, Fluoreto e Oxalato podem produzir resultados alterados. Hemoglobina ≥ 400mg/dL e
Bilirrubina ≥ 20mg/dL / Triglicérides ≥ 900 mg/dL podem causar resultados alterados.
VERSÃO:01
proteínas, insuficiência cardíaca congestiva, nefrite, insuficiência renal aguda e carcinomas no
trato urinário.
A redução da ureia está relacionada a insuficiências hepáticas graves, redução do catabolismo
proteico e elevação acentuada da diurese. Lesão renal pode ocasionar a retenção de ureia
devido aos distúrbios da filtração, reabsorção, secreção e excreção. Pacientes com lesão
hepática apresentam redução da conversão de amônia em ureia, o que leva à hiperamoniemia.
Durante o período gestacional, também pode ocorrer redução dos níveis de ureia.
Condições que elevam os níveis de ureia
1 – Pré-renal
Desidratação, choque, hipovolemia, insuficiência cardíaca
congestiva.
2 – Renal
Doença renal aguda ou crônica, desidratação e edema,
efeito antianabólico geral dos glicocordicoides e
catabolismo proteico elevado
3 - Pós-renal
Obstrução do trato urinário
2) Creatinina
A) Metodologia
Em conjunto com o Ácido Pícrico, a creatinina forma em meio alcalino um complexo de cor
vermelho – amarelado, cuja intensidade é proporcional à sua concentração na amostra.
Procedimento:
Leitura do teste
Comprimento de onda: 510 nm
Tipo de reação: Cinético de tempo fixo
Temperatura: 37°C
Unidade: mg/dL
Direção da reação: Crescente
Casas decimais: 2
Calibração: Utilizar o padrão do kit ou um calibrador proteico comercialmente disponível.
Volume de amostra/reagente: Verificar o volume mínimo de amostra/reagente aceito pelo
equipamento de automação que será utilizado. A proporção de volume será 1 parte de amostra
e 10 partes do reagente de uso.
Exemplo: Para um volume de reagente de 100 μL preparar um volume de amostra de 10μL.
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Incubação inicial: 30 segs.;
Tempo de incubação: 120 seg.;
Linearidade: 10 mg/dL
Cálculo
B) Interferentes
A elevação da creatinina pode ocorrer devido à presença de piruvato, ácido úrico, frutose,
guanidina, hidantoína, ácido ascórbico e algumas cefalosporinas. Trimetoprim, cimetidina,
quinina, quinidina, procainamida reduzem a depuração da creatinina. Durante a gravidez e
após exercícios físicos pode ocorrer aumento da depuração.
Mulher 16 a 22 mg/kg/24h
Homem 21 a 26 mg/kg/24h
Depuração 95 a 131 mL/minuto/1,73 m2
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3) Ácido Úrico
A) Metodologia
O ácido úrico na amostra, em presença de oxigênio, sofre a ação da uricase. Essa resulta na
produção da alantoína e do peróxido de hidrogênio. Em presença de um reagente fenólico
(DHBS) e de 4-aminoantipirina, o peróxido de hidrogênio sofre a ação da peroxidade
produzindo um composto rosa (quinoneimina) com máximo de absorção em 505nm. A
intensidade da cor é proporcional à concentração de Ácido Úrico na amostra.
Ácido Úrico + O2 + 2 H2O uricase
Procedimento:
Termostatizar o reagente
Ajustar a temperatura do banho-maria ou termostatizador para 37 °C. A temperatura deve
permanecer constante durante a realização do teste.
Leitura do teste
Comprimento de onda: 505nm, (490 – 510);
Cubeta: 1cm;
Temperatura: 37 °C;
Medição: Zerar a absorbância contra branco. É necessário apenas um branco por bateria de
testes.
Cálculo
B) Interferentes
O uso de anticoagulantes pode interferir na reação, pois o fluoreto é um inibidor da uricase.
Hemoglobina ≥ 80mg/dL, Bilirrubina ≥ 10mg/dL e Triglicérides ≥ 1500mg/dL interferem nos
resultados.
Clorotiazida, furosemida, metildopa, fenotiazidas e salicilatos podem causar valores
falsamente elevados. Vitamina C, acetoexamida, alopurinol, azatiopina, mercaptopurina,
coumarim, estrógenos e sulfinpirona podem causar valores falsamente diminuídos.
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C) Valores de referência e aspectos clínicos;
AMOSTRA
Estes valores devem ser utilizados como uma orientação. É recomendado que cada laboratório
estabeleça seus próprios valores de referência.
4) Proteínas totais
A) Metodologia
O ácido úrico na amostra, em presença de oxigênio, sofre a ação da uricase. Essa resulta na
As proteínas presentes na amostra reagem com o biureto e desenvolvem uma coloração roxa,
cuja absorbância em 550 nm é proporcional a concentração protéica.
Procedimento:
Leitura do teste:
Comprimento de onda: 550 nm;
Cubeta: 1 cm;
Temperatura: Ambiente (10 – 30 °C);
Medição: Contra o reagente branco. Somente um reagente
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branco por série é necessário.
Esquema de pipetagem:
Pipetar dentro das cubetas ou tubos.
Branco
Amostra/Padrão -b10 μL
R1 – Reagente de Cor – Branco 1000 μL e Amostra Padrão 1000 μL
Homogeneizar, incubar por 10 minutos a temperatura ambiente (10 – 30 °C). Medir a
absorbância da amostra (Aa) e do padrão (Ap) contra o reagente branco a 550 nm. A cor é
estável por até 60 minutos ao abrigo da luz.
Cálculo
Ap = Absorbância do padrão;
Aa = Absorbância da amostra;
Cp = Concentração do padrão (g/dL)
B) Interferentes
Todos os anticoagulantes interferem na dosagem, bem como bilirrubina superior a 15 mg/dL,
triglicérides superior a 170 mg/dL e hemoglobina superior a 18 mg/L. Amostras de soro
hemolisado ou contendo expansores plasmáticos (Dextram, Hemacel, ou PVP) fornecem
valores falsamente elevados.
Para converter os valores de g/dL em g/L, multiplicar por 10. Estes valores devem ser
utilizados como uma orientação. É recomendado que cada laboratório estabeleça seus
próprios valores de referência.
A dosagem de proteína total isoladamente no soro informa sobre o estado geral do paciente,
mas apresenta baixa relevância clínica, pois a redução de uma das frações pode ser
compensada pela elevação de outras. O nível de proteínas séricas é um reflexo de síntese
hepática e/ou perdas renais, queimaduras extensas e hemodiluição. A elevação das proteínas
plasmáticas está relacionada com quadros de artrite reumatóide, mieloma múltiplo, lupus
eritematoso, endocardite bacteriana e linfogranuloma. Sua redução está associada à
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desnutrição grave, hiperhidratação, deficiência de cálcio, insuficiência renal e deficiência de
vitamina D. A dosagem das proteínas no líquido sinovial tem aproximadamente 50% de
sensibilidade e 60% de especificidade nas doenças inflamatórias. Sua determinação no líquido
pleural é de baixa relevância clínica a não ser que seja feita uma diferenciação entre exsudato
e transudato.
A) Metodologia
A enzima colesterol esterase no reagente hidrolisa os ésteres de colesterol presentes na
amostra do paciente, o que produz o colesterol livre. A enzima colesterol oxidase presente no
reagente em presença de oxigênio catalisa a oxidação do colesterol livre o que leva a
produção do peróxido de hidrogênio. A enzima peroxidase também presente no reagente
catalisa a reação de oxidação do fenol pelo peróxido de hidrogênio formado em presença de
4-aminoantipirina, produzindo um composto rosa com absorção máxima em 505nm. A
concentração desse composto (quinoneimina) e consequentemente a intensidade da cor é
diretamente proporcionais a concentração de colesterol na amostra.
Éster de Colesterol + H2O Colesterol + Ac. Graxo;
Colesterol + 1⁄2 O2 Colestenona + H2O2;
2H2O2 + 4-Aminoantipirina + Fenol Quinoneimina + 4 H2O
Procedimento:
Pipetar na cubeta;
Amostra/Padrão - Amostra ou Padrão --- 10μL
R1 – Enzimático - Branco 1000μL e Amostra/Padrão 1000μL
O reagente deve ser homogeneizado e imediatamente incubado por 10 minutos a 25 °C ou 5
minutos a 37 °C. A absorbância deve ser lida dentro de 60 minutos contra o reagente branco.
Cálculo
B) Interferentes
O uso de anticoagulantes pode ocasionar resultados falsamente diminuídos.
Hemoglobina > 400mg/dL, Bilirrubina > 30mg/dL e
Triglicérides > 2000mg/dL interferem nos resultados.
Esteroides anticoncepcional oral e aspirina podem causar valores falsamente elevados.
Heparina, hipoglicemiantes e ácido ascórbico podem causar valores falsamente diminuídos.
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Triglicérides: Com jejum < 150 / Sem jejum > 175 / Referencial: Desejável
LDL-C
Não HDL-C
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Referência