Você está na página 1de 5

L Tipo de atividade:

Universidade Luterana do Brasil AVALIAÇÃO SEMESTRAL (AS) – 1ª parte


ULBRA – Campus Cachoeira do Sul (questões discursivas).
Pró-Reitoria de Graduação
Disciplina: Enfermagem na Saúde do
Curso: Enfermagem Data: 01/07/2021
Adulto Cirúrgico.
Turma: Professora: Laísa Schuh. Valor da Avaliação: 1.0

Acadêmico(a): Jordane Beling n°: Nota:

1.Instruções para avaliação:


a) Leia atentamente as questões antes de respondê-las.
b) Interprete devidamente as questões, visto ser esta uma das habilidades exigidas na avaliação.
c) Questões respondidas de maneira idêntica aos slides ou copiadas do Google não serão
consideradas/pontuadas. Assim, responda as questões com as suas palavras.
d) As respostas deverão ser redigidas na cor preta.

2.Composição do instrumento de avaliação e valor: A avaliação possui peso 1.0. Cada questão possui
peso 0.1.

1. Quais as complicações mais comuns no pós-operatório? Explique cada uma delas.

Efeitos da Circulação extracorpórea, Alterações de fluidos e balanço eletrolítico,


Diminuição do Débito cardíaco, Alteração da Pressão Sanguínea, Sangramento Pós-
Operatório, Tamponamento Cardíaco.

2. Quais orientações na alta hospitalar, especificamente de enfermagem e no geral, são


importantes realizar com o paciente que se submeteu a algum procedimento cirúrgico?

Uso seguro dos medicamentos:

Tome os medicamentos com água;

Proteja os medicamentos do calor e umidade;

Cumpra rigorosamente o tratamento prescrito pelo médico;

Não realize a auto medicação;

Não tome doses dobradas ao esquecer de uma;

Tome os medicamentos na hora, dose e período determinados pelo médico para obter os
resultados esperados.

Missão – Ser comunidade de aprendizagem eficaz e inovadora.

Visão - Consolidar-se até 2022, como instituição de excelência acadêmica e administrativa.


3. Quanto à PREVENÇÃO, a maioria das práticas visa reduzir a população bacteriana da
pele do paciente no momento da incisão cirúrgica. Quais procedimentos previnem a
infecção no pré e pós-operatório?

A contaminação cruzada ainda acontece com frequência nos ambientes hospitalares e, para que
estas contaminações sejam evitadas é necessário fazer o uso de algumas técnicas:

 Fazer sempre a higienização das mãos nos momentos necessários, sendo eles:
1.Antes de ter contato com o paciente,
2. Antes da realização de procedimento
3. Após risco de exposição a fluidos biológicos
4. Depois de ter contato com o paciente
5. Após contato com áreas próximas ao paciente, mesmo que não tenha tocado o paciente.

 Ter uma técnica asséptica e antissepsia


 Uso dos EPIs
 Não contaminar sítios cirúrgicos
 Realizar a troca de acessos e curativos sempre que necessários
 Retirar drenos e sondas precocemente e realizar a limpeza das feridas de acordo com
seu grau de contaminação.

4. Quando a antibioticoprofilaxia é indicada?


De forma geral, a antibioticoprofilaxia cirúrgica está indicada para cirurgias contaminadas,
potencialmente contaminadas e deve ser considerada para cirurgias limpas para as quais a
ocorrência de ISC traz consequências graves. É indicado quando o paciente inicia uma
indução anestésica, quando o risco de contaminação por bactérias é elevado e de acordo
com o tipo de cirurgia, pois cada ferida cirúrgica possui um grau de contaminação e fazer o
uso de antibioticoprofilaxia.

5. Com relação ao exame físico do sistema respiratório, o que a(o) enfermeira(o) deve
avaliar?

O enfermeiro deve fazer uma coleta de informações (Anaminese), através de uma conversa
com paciente para saber o quadro clínico de uma forma geral, no caso o histórico do mesmo.
Iniciando a avaliação, o sistema respiratório através da inspeção, analisando clinicamente o
estado geral do paciente, como o abdome e tórax, fazendo orientações, coloração da pele,
presença de tosse ou dispneia, verificar sinais vitais a atenção a pressão arterial e saturação
sanguínea do paciente. A ausculta pulmonar, serve para analisarmos se há presença de
alguma anormalidade, em algum dos 6 quadrantes que possa comprometer o sistema
respiratório.

Missão – Ser comunidade de aprendizagem eficaz e inovadora.

Visão - Consolidar-se até 2022, como instituição de excelência acadêmica e administrativa.


Na percussão analisaremos se o som do abdome está timpânico e na palpação se o mesmo
está com dor ou presença de massa abdominal. Vale ressaltar que se houver presença de
alguma anormalidade no exame físico, devemos pedir a complementação de exames
laboratoriais de imagem para obter um diagnóstico completo, bem como comunicar ao
médico para ele fazer uma avaliação mais completa.

6. Quais cuidados de enfermagem englobam a assistência pré-operatória da cirurgia de


pulmão?
Sãos os seguintes:
 Colher história (atentar para DPOC. IAM recente) e realização de exame físico
atentando para padrão respiratório, simetria torácica, abaulamento intercostal e
ausculta pulmonar e cardíaca, observando sinais e sintomas.
 Orientar quanto aos cuidados com drenos de tórax
 Atentar aos fatores de risco: Obesidade, alcoolismo, tabagismo, atividade física,
 Orientar ao paciente: parar de fumar, exercícios de tosse e respiração profunda;
 Medir secreções. Umidificar vias aéreas com O2;
 Atentar para os resultados dos exames de imagem (Radiografia de tórax, cintilografia)
e laboratoriais como coagulação sanguínea, hemograma, gasometria arterial;
 Orientar quanto ao procedimento e cuidados pós-operatórios.

7. Quais cuidados de enfermagem englobam a assistência pós-operatória da cirurgia de
pulmão?

 Auscultar tórax a fim de detectar precocemente broncoespasmo e atelectasia, pesquisar


estertores, sibilos e roncos, estimular exercícios de tosse e respiração profunda,
Monitorização hemodinâmica e dos sinais vitais;
 Realizar balanço hídrico conforme prescrição médica;
 Avaliação da respiração e coloração do paciente, detectar arritmias cardíacas;
 Instalar PVC – s/n, elevar cabeceira (30º - 40º);
 Cuidados com drenos, avaliar a dor e prescrições de analgesia com, observar se paciente
sonolento a fim de não impedir a tosse;
 Aspiração de secreções traqueobrônquicas e orofaríngeas se necessário, observar cor e
consistência das secreções e nebulizar com O2 umidificado;
 Cuidados com drenos, avaliar a dor e prescrições de analgesia com, observar se paciente
sonolento a fim de não impedir a tosse;
 Manter vias aéreas livres;
 Controlar débito cardíaco, avaliar drenagem de tórax e registrando aspecto e quantidade de
drenagem,

Missão – Ser comunidade de aprendizagem eficaz e inovadora.

Visão - Consolidar-se até 2022, como instituição de excelência acadêmica e administrativa.


8. Com relação aos distúrbios hepáticos e biliares, quais complicações existem? Explique.
Resposta:
COLEDOCOLITÍASE: Presença de cálculos biliares, através da migração de uma pedra para o canal da bile,
ocasionando cólicas, obstrução e pancreatite biliar.
COLELITÍASE: É uma dor intensa do lado direito do abdome causada pela presença de pedras ou cálculos na
vesícula.
COLECISTITE: Quando há uma inflamação da vesícula biliar, ocasionando em dor abdominal, febre e
náuseas.
9.Quais os cuidados de enfermagem no pré e pós-operatório do paciente com distúrbios hepáticos e
biliares?
PRÉ-OPERATÓRIO: PÓS-OPERATÓRIO: PÓS-OPERATÓRIO:

 Orientações em saúde, falar sobre a  Avaliar episódios de êmese e se  Proteger a pele da bile,
doença em contexto; necessário o uso de sonda; controle de BH e SV;
 Nutrição adequada;  Manter na posição fowler baixo para  Manter dieta com menos
 Certificar se o paciente está a diluindo facilitar drenagem, gorduras, mais carboidratos e
toda a explicação;  Realizar exame físico, proteínas;
 Atenção para glicose EV – para não  Liberar dieta quando houver presença de  Prevenir complicações
ocorrer glicogênese; RHA, pulmonares: exercícios
 Exames;  Realizar mudanças de decúbito respiratórios;
 Avaliar dor, localização, intensidade,  Orientar sobre a importância da  Deambulação precoce;
fatores de alívio para essa dor; mobilidade no leito,
 Controle de Balanço Hídrico;  Atentar às queixas de dor do paciente e
 Controle SV, se há analgesia prescrita, Na alta, enfermagem
 Orientar mudanças de decúbito  Orientar exercícios respiratórios, precisa orientar
(reposicionamento ósseo), exercícios  Deambulação precoce, reconhecer em casa
respiratórios,  Atentar para FO, os sinais de
 Explicar sobre presença de drenos,  Observar drenagens: devemos avaliar a complicação, febre,
 Explicar sobre a cirurgia e ambiente permeabilidade e aspecto (bile, suco icterícia, prurido dor,
cirúrgico; gástrico, secreção), fezes pálidas (colúria),
 Perguntar sobre alergias;  Realizar BH observando volume no
período de 24h.

10. Escolha um tema apresentado no Seminário de AP2, diferente do que você apresentou, e
resuma sobre ele.
Introdução sobre Doenças Vasculares Periféricas:
São doenças que se relacionam sistema circulatório periférico, sem envolver o coração. No sistema
estudado, abordando de forma ampla obtemos patologias que abordam veias, artérias e vasos
linfáticos. Veias: Podemos ter varizes nos MMIIS, tromboflebites superfícies e tromboses venosas
profundas dos MIS e membros superiores sendo as principais patologias.
Missão – Ser comunidade de aprendizagem eficaz e inovadora.

Visão - Consolidar-se até 2022, como instituição de excelência acadêmica e administrativa.


Fatores de risco: Obesidade, gorduras aumentadas no sangue, sedentarismo, Estresse, tabagismo,
Diabetes Mellitus, hipertensão e os anticoncepcionais femininos os mesmos aumentam o risco de
varizes e de trombose venosa.
Concluo esse resumo tendo em vista em que cada pessoa pode vir a desenvolver doença vascular
periférica de membros inferiores, por apresentar diversas apresentações seja ela clínica ou de
alteração anatômica e diferentes tipos de doenças associadas ao sistema periférico.
A decisão de tratamento adequado cabe ao cirurgião vascular e angiologista, mas o enfermeiro deve
ter conhecimento técnico-cientifico, além de desempenhar boas práticas e estar presente na
assistência, de tal modo que poça atuar com maestria em diagnostico e manejo de doenças seja
arteriais ou venosa de ordem periférica.

Missão – Ser comunidade de aprendizagem eficaz e inovadora.

Visão - Consolidar-se até 2022, como instituição de excelência acadêmica e administrativa.

Você também pode gostar