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Tema:

Reflexão Sobre Conhecimento

Disciplina de Filosofia

Turma B01, Classe 11ª CN

Nomes e Número dos Elementos do Grupo


 Beatriz Machaeie,4
 Betuel Mate,5
 Eulalia Ndeve,8
 Orquídia Muchanga,17
 Paulo Muchanga,18
 Silaida Macie, 23

Dr. Mércia
Classificação _______________

Chilembene, Junho de 2022


Índice
1. Introdução .................................................................................................................................. 3

2. O Conhecimento.......................................................................................................................... 4

2.1. Elementos Do Conhecimento.................................................................................................. 4

2.2. Teorias Principais E Tipos De Conhecimento .......................................................................... 4

Existem Diferentes Tipos De Conhecimento ....................................................................................... 4

Conhecimento Intelectual ................................................................................................................... 5

Conhecimento Intelectual ................................................................................................................... 5

O Conhecimento Empírico .................................................................................................................. 5

Conhecimento Científico ..................................................................................................................... 5

Conhecimento Filosófico ..................................................................................................................... 5

Conhecimento Teológico: ................................................................................................................... 5

2.3. Perspectivas De Análise Do Conhecimento ............................................................................ 6

Perspectiva Filogenética...................................................................................................................... 6

2.4. As Faculdades Do Conhecimento São A Percepção, O Raciocínio E A Imaginação. ................ 7

Faculdades De Percepção ................................................................................................................... 7

As Faculdades De Raciocínio ............................................................................................................... 7

As Faculdades De Ordem Imaginativa................................................................................................. 7

3. Conclusão .................................................................................................................................... 9

4. Referências Bibliográfica ........................................................................................................... 10


1. Introdução
Desde a antiguidade lamenta-se a penúria do conhecimento humano. Os poderes do
pensamento e da percepção são limitados, incompletos. Tanto as possibilidades do indivíduo,
como também da humanidade como um todo, são fracas. Conhecemos tudo de forma limitada
ou condicionada, subjetiva ou relativamente. Há empecilhos que atingem o conhecer tanto pelo
lado do objeto quanto do sujeito. Essa precariedade já é atestada pela diferença nas posições, além
de manifestar-se claramente no ensino. Vamos procurar indicar alguns dos problemas com que a
questão do conhecimento se deparou na tradição. Daremos uma ênfase maior na reflexão sobre:

 Conhecimento;
 Elementos do conhecimento;
 Tipos de conhecimentos;
 Perspectiva de análise do conhecimento (filogenética)
2. O conhecimento
A palavra conhecimento vem do latim (cognoscere), que significa ato de conhecer.
Conhecimento é basicamente olhar para o mundo e os seus elementos e representá-los a partir
de ideias;

Conhecimento é o acto de conhecer, é ter ideia ou a noção de algo através de informações


que lhe são apresentadas.

2.1.Elementos do conhecimento
O conhecimento é formado por 3 elementos básicos:

 O sujeito (ou cognoscente): a pessoa capaz de obter o conhecimento;


 O objecto (ou cognoscível): o quê ou aquilo que se pode conhecer;
 A representação: que é o entendimento do objeto pelo sujeito.

Para o melhor entendimento de uma forma prática, estes elementos funcionam da seguinte
maneira:

O leitor do trabalho é o sujeito, este trabalho que está sendo lindo é o objeto e
a representação é o que o leitor entendendo trabalho.

2.2.Teorias principais e tipos de conhecimento


As teorias principais que explicam a origem do conhecimento, ou seja, como ele surge:

Empirismo: explica que o conhecimento é adquirido a partir da experiência, do contato do


sujeito com o mundo;

Racionalismo: explica que todo conhecimento vem através da razão, do simples ato de
pensar.

Existem diferentes tipos de conhecimento:

 Conhecimento sensível: é o conhecimento baseado nos 5 sentidos dos seres


humanos;
 Conhecimento intelectual: está ligado a lógica e a razão;
 Conhecimento empírico: é aquele baseado na experiência prática do dia-a-dia;
Conhecimento intelectual
Conhecimento intelectual é o raciocínio elaborado, que vai além da mera comunica
corpo e o ambiente. Quando um inseto reage ao meio em que vive, ele não está seg
pensamento ou uma lógica, apenas respondendo a um estímulo. Por sua vez, no m
que um ser humano dá uma resposta ao ambiente ao seu redor, ele pondera um se
de variáveis a m de escolher o melhor curso de ação

O conhecimento empírico
O conhecimento empírico não tem intenção de ser experimentalmente ou teoricamente
comprovado como verdadeiro ou falso, porque é um conhecimento que simplesmente
acontece no dia-a-dia.

Exemplo: o fogo é considerado um dos primeiros conhecimentos dos seres humanos.

O ato de fazer fogo foi passado de geração em geração, sem se preocupar muito como ou
porquê isso acontecia. O importante é resultado do conhecimento: ter o fogo.

Conhecimento científico: é o conhecimento baseado em provas que explicam racionalmente


e comprovam um fato;

Conhecimento científico
O conhecimento científico é aquele analisado e baseado em fatos cientificamente
comprovados.

As hipóteses ou preposições no conhecimento científico, têm a sua veracidade comprovada


através da experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico.

A principal característica do conhecimento científico é a sua base metodológica

Conhecimento filosófico
Conhecimento filosófico: está ligado a questionar a própria realidade, criando ideias e
conceitos;

Conhecimento teológico:
Conhecimento teológico: que é o conhecimento adquirido a partir da fé, do que não pode ser
explicado.
2.3.Perspectivas de análise do conhecimento

Perspectiva filogenética
É importante compreender como evolui a Vida para compreendermos a própria emergência
do conhecimento.

Na perspectiva filogenética (evolução das espécies), os estudos antropológicos e


paleontológicos dão-nos conta de uma progressiva transformação do sistema nervoso, desde
os primeiros animais invertebrados até ao Homem. Tais transformações devem-se a um
processo natural de selecção e adaptação. Assim, por exemplo, um lago ou um mar que secam
só deixam possibilidades de sobrevivência aos peixes que possam respirar o ar atmosférico.
Por outro lado, há sentidos que pelas capacidades que despertam na adaptação ao meio
precisam de evoluir. Desta forma, a confiança cada vez maior no sentido da visão revela uma
evolução biológica do peixe para o Homem, traduzindo um processo biogenético de
adaptação daquele sentido ao meio. O sentido da visão na nossa Vida é de tão grande
importância que se alguém de nós tivesse de escolher entre o perder o tacto ou a visão,
sacrificaria sem hesitar o primeiro. O ajustamento anatómico ao sentido da visão é de tanta
importância que 2/3 de todas as fibras nervosas que entram no sistema nervoso central
humano vêm dos olhos. Tal evolução, num estado superior, revela-se na coordenação dos
olhos com as mãos, possibilitando viver em Cima das árvores e criando condições para
qualquer actividade humana que implique o uso de instrumentos Homo faber. Da mesma
forma se poderá verificar que a capacidade de uso de instrumentos (facilitada pela
coordenação dos olhos com as mãos) está também ligada a um espantoso desenvolvimento
do cérebro. À medida que a massa cinzenta aumenta, aumenta a habilidade (capacidade de
resolver problemas). Mas a coordenação dos olhos com as mãos só é possível se o
desenvolvimento do cérebro for acompanhado por um desenvolvimento anatómico do corpo.

Desta forma, a actividade cognitiva processa-se do biologicamente vivido «consciência de


si». Não basta, por isso, o que somos, é preciso conhecermos o processo bio-psico-social que
resultou no que somos.

O Homo sapiens surgiu, assim, numa fase adiantada do desenvolvimento bio-psíquico-social,


em que as actividades preceptivo-motoras passaram, através da experiência, tornando
possível a interiorização da imagem que, por sua vez, constituíram suporte de linguagem e
de reflexão. É neste sentido que o Homem surge como único da natureza cuja actividade
motora se encontra ao serviço da representação e, por sua vez, do conhecimento intelectual.
O macaco, por exemplo, não tem uma relação consciente com o objecto. As múltiplas formas
de expressão - gritos, gestos, etc. referem-se sobretudo ao aspecto emocional da situação
biologicamente vivida.

2.4.As faculdades do conhecimento são a percepção, o raciocínio e a imaginação.

Temos, como único dado sintético da experiência, a realidade exterior como realidade
concreta; o nosso espírito, embora possa ser real, não nos é dado como realidade, mas apenas
como meio de conhecer a realidade. Não temos o direito de afirmar que é realmente real o
que é, não a realidade, mas apenas o meio de a conhecermos. De três maneiras trabalha o
espírito no conhecimento da realidade. Certas faculdades suas andam envolvidas
directamente nesse conhecimento:

Faculdades de percepção
São as faculdades de percepção e de reminiscência, por exemplo. Outras faculdades sem
andarem envolvidas nesse conhecimento, criam para nós maneiras de o utilizarmos.

As faculdades de raciocínio
São as faculdades de raciocínio. Raciocínio significa o ato ou maneira de pensar ou
raciocinar. É sinônimo de argumento, pensamento ou juízo.

As faculdades de ordem imaginativa


São as faculdades de ordem imaginativa, que criam outra realidade, que nós sabemos
fictícia, mas que deleita por não ser aquela que nos é quotidiana, e por ser uma realidade que
é nossa, que nos não é imposta. Esta divisão das faculdades do espírito não é minha apenas;
Bacon a formou, e nela deu apoio ao seu sistema de classificação das actividades humanas
intelectuais.
O terceiro grupo de faculdades — o das imaginativas — serve o fim de agirmos sobre a
realidade para melhor nos acomodarmos a ela.
As imagens, as presentações toda a espécie de ideias que podemos designar por concretas
formam a substância da primeira sorte de actividade.
Estas ideias, mais ou menos-consoante a perfeição e a normalidade aproximativa do cérebro
que as recebe -correspondem à realidade verdadeira.
A segunda espécie de faculdades, as intelectuais, trabalha com as ideias abstractas. Não
correspondem estas a uma realidade qualquer; o pensamento, cujas substâncias elas são, não
tem por fim reproduzir a realidade porém apenas adaptá-la a nós, que somos, por imperfeitos,
crianças. Sem as ideias abstractas não haveria, a bem dizer, a linguagem, sem a qual não
comunicaríamos nem seríamos homens. As ideias concretas existem para nos dar a
Realidade; as abstractas para nos dar a Utilidade.
As ideias, de espécie intermédia, que constituem a matéria da imaginação, nem
correspondem a uma realidade, como as ideias concretas, nem, como as abstractas, deixam
de corresponder a ela. Nem são, como as primeiras, verdadeiras; nem, como as segundas,
organicamente falsas, e verdadeiras só em relação a nós e a serem usadas. Não são reais
porque não vêm pelos sentidos, por onde nos vem a realidade; mas não são irreais, porque a
sua natureza é análoga à dos objectos que os sentidos nos dão, e, quando as empregamos,
produzimos coisas que são reais, como quando, inventando um aparelho, uma máquina, o
executo, e ele passa a ser uma coisa real, e uma, ainda, adentro das coisas reais. A imaginação
combina o real para o renovar humanamente.
A criança que, divertindo-se, sotopõe uma pedra a outra pedra, pratica um acto símplice de
artista, porque, embora sem gosto, combina coisas reais na realidade.
3. Conclusão
Findo este trabalho de disciplina da filosofia o grupo percebeu que o conhecimento e acto do
conhecer ou ter ideias e a noção de alguma coisa, ainda nesta virtude do conhecimento
entendemos que o conhecimento é formado por três tipos de elementos a ser referido:
O sujeito que é a pessoa capaz de ter ou obter o conhecimento, objecto é aquilo que se pode
conhecer e a representação que é o entendimento do trabalho ou objecto do sujeito ou do
leitor. Para além dos três elementos principais de conhecimento destacamos também os tipos
do conhecimento: que empirismo que explica o conhecimento adquirido através das
expriencias do dia pós dia, racionalismo que explica o todo conhecimento que vem através
da razão e dos simples actos de pensar, conhecimento sensível o conhecimento baseado nos
cincos sentidos do seres humano que são Tactos, Visão, Audição, Paladar, Olfato,
Conhecimento intelectual que é estar ligado a logica e a razão. Conhecimento científico é o
conhecimento baseado em provas que explicam racionalmente e comprovam um fato,
conhecimento filosófico está ligado a questionar a própria realidade, criar ideia e conceito,
conhecimento teológico que é o conhecimento adquirido a partir da fé, que não pode ser
explicado. Neste ponto da perspetiva de análise do conhecimento entendemos que
perspectiva filogenética é o estudo evolução das espécies, podemos dizer ainda que é o estudo
antropológico e paleontológico dão-nos conta de uma progressiva transformação do sistema
nervoso, desde os primeiros animais invertebrados até ao homem. Desta forma, a confiança
de cada vez maior no sentido da visão revela uma evolução biológica do peixe para o homem,
traduzir um processo biogenético de adaptação daquele sentido ao meio. O sentido da visão
na nossa vida é de tão grande importância que-se alquem de nos tivesse de escolher entre o
perder o tacto ou a visão, sacrificaria sem hesitar o primeiro.
A Faculdade do conhecimento que é percepção, raciocino e a imaginação.
Faculdade percepção reminiscência, outras Faculdade sem andarem envolvida neste
conhecimento, cria para nos maneiras de utilizarmos; Faculdade raciocínio é o acto ou
maneira de pensar ou raciocinar.
Faculdade de imaginativa que criam outra realidade, que nos sabemos fictícia, mas que
deleita por não ser aquela que nos é quotidiana, e por ser uma realidade que é nossa, que nos
não é imposta.
4. Referências bibliográfica
SCHNEIDERS, Werner. Wieviel Philosophie braucht der Mench? Köln: Anaconda
Verlag GmbH, 2007.
Poemas Completos de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. (Recolha, transcrição e notas de
Teresa Sobral Cunha.) Lisboa: Presença, 1994: 206.
As faculdades do conhecimento são a percepção, o raciocínio e a imaginação-
Http://multipessoa.net/labirinto/filosofia/.
https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/a-faculdade-desenvolve-o-conhecimento-
intelectual/22/06/2022,11:31.

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