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3 PILARES DA NEUROPSICOMOTRICIDADE

Quando o assunto é o desenvolvimento de um indivíduo, muitos fatores precisam ser


levados em conta. Independentemente do aspecto a que esse processo se refere, um
elemento que não pode deixar de ser mencionado é a neuropsicomotricidade.
Essa palavra enorme também representa uma grande contribuição no entendimento
da psicomotricidade na vida de todos nós. Portanto, falar sobre esse tema ajuda
profissionais e pesquisadores de diferentes áreas a compreenderem os tópicos mais
interessantes envolvidos nessa ciência. Veja abaixo o que esse estudo representa e o
que ele representa.

O que é a neuropsicomotricidade?

Primeiramente, devemos reforçar que a neuropsicomotricidade não é um método e


muito menos um conjunto de competências. A definição mais apropriada para ela é
seguinte:
Neuropsicomotricidade é um estudo baseado nas evidências que a investigação das
neurociências nos oferecem na atualidade, pois as novas tecnologias de imagiologia
cerebral proporcionam uma visão nova do cérebro e em trabalho de qualquer situação
problema de adaptação ou de aprendizagem. (MONTENEGRO, 2021)
Em outras palavras, a neuropsicomotricidade é uma abordagem que foca no
desenvolvimento da estrutura, das funções e disfunções no cérebro. Isso mostra o quanto
o conhecimento sobre o tema é importante.
Inclusive, o interesse por parte de educadores e terapeutas acerca do assunto revela
o quanto essa ciência é indispensável. Além disso, há outro tópico dentro desse tema que
muitos não conhecem ou não se lembram: os seus 3 pilares.

Quais são os 3 pilares da neuropsicomotricidade?

De acordo com estudiosos, a neuropsicomotricidade está amparada em 3 vertentes,


como você vai ver a seguir:

Querer fazer – emocional (sistema límbico);


Poder fazer – motor (sistema reticular);
Saber fazer – cognitivo (córtex cerebral).

Dessa forma, os profissionais precisam conhecer como o cérebro atua. Tudo isso de
maneira minuciosa. Aliás, a maneira que a estrutura cerebral encontra para se estruturar
e trabalhar contribui com o seu funcionamento.
Com isso, é importante que especialistas possam compreender esses caminhos.
Consequentemente, eles adotam condições para intervir nos casos de atrasos de
desenvolvimento psicomotor e nas disfunções neurodesenvolvimentais.

Quais são os fatores neuropsicomotores?

Diante dos pilares citados acima, é possível destacar que os fatores


neuropsicomotores exercem uma profunda influência na psicomotricidade da criança.
Todos eles são fundamentais para o desenvolvimento adequado na vida do pequeno.
Assim sendo, os principais deles estão classificados do seguinte modo:
– Tonicidade como sistema neuroemocional e a comunicação não-verbal;
– Controle postural e equilibração com a atenção, a integração sensorial proprioceptiva,
exteroceptiva e a regulação comportamental;
– Lateralização com especialização hemisférica e o potencial de aprendizagem.

No entanto, há outros fatores neuropsicomotores que também devem ser mencionados.


Assim, o desenvolvimento da psicomotricidade encontra respaldo em elementos
essenciais para a sua construção. Veja abaixo:

– Estruturação espaço-temporal com a gnosia dos objetos e a gnosia localizacional e


posicional e a concomitante orientação, monitorização temporal e pilotagem espacial;
– Praxia global e o investimento lúdico, a inteligência cinestésica, o desenvolvimento da
autoestima e da autoeficácia;
– Praxia fina e sua implicação na planificação, execução e monitoração e monitorização
da criatividade na criatividade não-simbólica e simbólica e na resolução de
problemas. (MONTENEGRO, 2021)

Por que a junção da neurologia com a psicomotricidade é importante?


A princípio, a agregação conceitual realizada entre esses dois campos de estudo
simboliza muita contribuição para a abordagem a ser feita. Em outras palavras, os
especialistas passam a ter maior compreensão dos problemas e dificuldades
psicomotoras.
As situações observadas fazem parte das funções e disfunções cerebrais. Com isso,
a neuropsicomotricidade permite que os profissionais estejam aptos para analisar
as dispraxias nas funcionalidades neuropsicológicas e nas redes neuronais da atenção,
do processamento e da integração da informação sensorial (intra e extrassomática), da
planificação, dos comportamentos relacionados ao desenvolvimento e à
aprendizagem (MONTENEGRO, 2021)

Quais são as conquistas neurofuncionais durante a infância?


Como vocês viram acima, a abordagem dessa ciência é extremamente importante,
pois ela estuda as relações existentes entre o corpo, a motricidade, o cérebro e a
mente. Assim sendo, as cinco conquistas neurofuncionais identificadas nas crianças são
as listadas a seguir:

– Macromotricidade: postura e marcha bípedes;


– Micromotricidade: praxia fina, invenção e fabricação dos instrumentos;
– Oromotricidade: comunicação gestual e verbal;
– Grafotricidade: expressão artística e expressão artística;
– Neurocompetências: criação, retenção, transmissão e utilização do conhecimento.

Dessa forma, é importante salientar que o estudo realizado a partir da


neuropsicomotricidade representa avanços consideráveis na análise das ligações entre os
componentes do desenvolvimento. Todos esses elementos estão interligados e devem
ser observados com profundidade por especialistas.

Por que é importante aprender sobre psicomotricidade?


Antes de mais nada, o conhecimento aprofundado é o melhor caminho para entender
como os aspectos psicomotores se desenvolvem. Além disso, aliar teoria e prática
oferece condições para um mergulho nesse campo de estudo extenso e interessante.
Para isso, o curso de Pós-graduação em Psicomotricidade, do Grupo Rhema
Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio
de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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