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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL –

UNIPLAN
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA A SAÚDE


MENTAL DAS PESSOAS

Caxias – MA
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL –
UNIPLAN
CURSO: BACHARELADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NOMES: Adrielly Sousa, Caique Jonnard, Gabrielly Lauanny, Lucas Carvalho,


Thaylane Kellma, Kauany Evilly

A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA A SAÚDE


MENTAL DAS PESSOAS

Pré-Projeto de Pesquisa apresentado a


UNIPLAN – Polo Caxias – MA – Curso
de Educação Física, como requisito para
elaboração de Trabalho de Curso.
Orientação:

Caxias – MA
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA.........................................................................................3

3 PROBLEMA..................................................................................................................3

4 HIPÓTESE.....................................................................................................................4

5 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................4

6 OBJETIVOS...................................................................................................................4

6.1 Objetivo Geral..........................................................................................................4


6.2 Objetivos Específicos..............................................................................................5
7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE ATIVIDADE FÍSICA E
QUALIDADE DE VIDA..................................................................................................5

7.1 Qualidade de vida....................................................................................................6


8 AS CONSEQUÊNCIAS DA INATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE...................7

9 A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E OS BENEFÍCIOS


PARA À SAÚDE MENTAL DAS PESSOAS.................................................................8

10 CRONOGRAMA.......................................................................................................11

REFERÊNCIAS..............................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, o Brasil está entre
os países mais ansiosos do mundo e segundo o IBGE, a obesidade atinge um em cada
quatro adultos brasileiros. Isso mostra que a taxa de sedentarismo está em alta. Para ter
qualidade vida é necessário encontrar o equilíbrio entre o corpo e a mente. A prática
regular de atividade física é essencial tanto para a saúde física quanto para a saúde
mental, pois além de ajudar a prevenir doenças, proporciona a sensação de bem estar e
relaxamento.
Dessa forma, a prática de atividade física como modalidade terapêutica
inserida no contexto de vida da pessoa com transtorno mental vem sendo compreendida
como um meio destacado de gerar benefícios para a saúde. A busca de reinserção social
através da prática de atividade física junto às situações ligadas à saúde mental, pode ser
vista, portanto, como possibilidade de resgate de eficácia terapêutica das relações
sociais.
Sendo assim, destaca-se especialmente quando a atividade física está em
aplicação dirigida à pessoas institucionalizadas, amenizando a sensação de isolamento,
tornando a pessoa mais envolvida e cooperativa nas atividades em que participa
melhorando sua disposição física, aumentando a sua autoestima, bem como reduzindo a
ociosidade.
Diante disso, o presente estudo foi elaborado a partir de uma revisão
bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo, baseado em dados presentes em
artigos científicos registrados no Google Acadêmico, pesquisas registradas nas bases de
dados do SCIELO, e não esgotando as buscas, ainda se pesquisou em artigos científicos,
bem como em obras científicas de autores como: Melo (2020), Nazaré (2020), Flaustino
(2017), entre outros.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Esta pesquisa está focada em um estudo teórico referente a importância da
prática de atividades físicas para a saúde mental das pessoas.

3 PROBLEMA
Uma vida saudável reque atitudes comprometedoras com a escolha de
hábitos saudáveis, sobretudo atividades físicas regulares, que sem dúvida proporcionará
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uma qualidade de vida melhor e maior longevidade. Diante disso, a questão problema
do presente trabalho busca compreender: de que maneira a prática de atividade física
contribui para a melhora na saúde mental das pessoas?

4 HIPÓTESE
Nos últimos anos a falta da prática de atividades físicas vem contribuindo
cada vez mais para o aumento do sedentarismo, ocasionando diversos problemas
relacionados à qualidade de vida do indivíduo, especialmente à saúde mental. Mudar
hábitos é de suma importância, dessa forma, a prática de atividade física regular e seus
benefícios para a saúde é visto como uma aliada de suma importância contra as
consequências que se mostram evidentes no decorrer da vida de cada pessoa.
Em se tratando dos seus benefícios para à saúde mental, a temática se torna
ainda mais importante, haja vista que a relação entre saúde mental e atividade física tem
indicado que o movimento contribui de forma positiva como coadjuvante nos aspectos
relacionados ao tratamento de diferentes distúrbios mentais. Desse modo, entende-se
que a prática de atividades físicas relacionada à saúde incorpora características que, em
níveis adequados, auxiliam no tratamento de problemas mentais dos indivíduos.

5 JUSTIFICATIVA
O presente estudo justifica-se a partir da necessidade de compreender como
a atividade física pode proporcionar as pessoas uma melhor qualidade de vida,
especialmente aquelas que sofrem em decorrência de problemas mentais: seja
ansiedade, depressão, síndrome do pânico ou outros distúrbios associados. Entender
esses fatores e levá-los a sociedade é uma forma de contribuir para a disseminação de
informação e, consequentemente, fazer com que as pessoas reflitam acerca da
necessidade de praticar atividades física para prevenir doenças, bem como para auxiliar
no tratamento de enfermidades preexistentes.

6 OBJETIVOS
6.1 Objetivo Geral
O objetivo geral do presente estudo é esclarecer de que maneira a prática de
atividade física pode auxiliar na prevenção e no tratamento de distúrbios mentais em
indivíduos.
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6.2 Objetivos Específicos


Elucidar o conceito de atividade física associada à qualidade de vida;
Explicar as consequências da inatividade física para saúde; bem como explanar sobre a
importância da atividade física e os seus benefícios para a saúde mental das pessoas.

7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE ATIVIDADE FÍSICA E


QUALIDADE DE VIDA
Historicamente, a terminologia da palavra atividade origina do latim
“activitate” que significa, conforme menciona Cardoso (2018, p.1)): “qualidade ou
estado de ativo; ação, qualquer ação ou trabalho específico”. Além disso, Nahas (2018,
p.5) complementa que: “atividade física sistemática, planejada, que tem por objetivo
desenvolver a aptidão física, reabilitar funções orgânicas, desenvolver habilidades
motoras ou promover um gasto energético”.
Apesar de ser considerado subjetivo, o conceito de atividade física pode
possuir várias interpretações. Considerando essa premissa, Goldner (2016, p.8) afirma
que: “entende-se como atividade física, por exemplo, uma caminhada 3 vezes por
semana por um período de 40 minutos com orientação /prescrição de um profissional de
educação física”. A importância do acompanhamento de um profissional habilitado é de
suma importância para o desenvolvimento clínico da atividade física e do corpo. Desse
modo, Goldner (2016, p.9)) complementa:

Desenvolver o corpo é mais que ganhar músculos, produzir um


abdômen definido e alienar-se ao esteticismo corporal, desenvolver o
corpo é partir do pressuposto que o corpo necessita de cuidados afim
de torná-lo mais resistente, mais eficiente ao desenvolvimento
corpóreo, e assim mais produtivo em prol do indivíduo.

Importante acrescentar que, a atividade física também pode ser conceituada


como qualquer movimento onde exista envoltura dos músculos esqueléticos, resultando
em gasto de energia conforme a intensidade, constância e assiduidade com que se
realiza.
A prática de atividade física necessita de adequação de inúmeros fatores que
são divididos em três grupos, de acordo com Cardoso (2018), características pessoais
como: peso, idade, sexo, nível de saúde, habilidades pessoais, estado de humor;
Características ambientais como: acesso a locais que facilitam a atividade, influência
familiar, influência dos amigos, clima, suporte social, mudança de rotina, percepção do
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tempo livre; Características ligadas a própria atividade física como: intensidade da


atividade e a percepção do esforço.
Nesse sentido, Goldner (2016, p.11), acrescenta que: “a atividade física é
muito importante, por ser capaz de irrigar mais ativamente o cérebro, possibilitando
uma vida mais ativa”. É importante levar em consideração a condição de cada pessoa,
tendo em vista a existência de diversas variáveis corporais, sobretudo a disposição para
gastos energéticos. Essas demandas energéticas são divididas em categorias, conforme
menciona Cardoso (2018, p,10):

I - a demanda energética proveniente do tempo dedicado ao descanso


e às necessidades vitais, como horas de sono, refeições, higiene e
outras; II - a demanda energética provocada pelas atividades no
desempenho de uma ocupação profissional; III - a demanda energética
necessária à realização das tarefas domésticas; IV - a demanda
energética voltada a atender às atividades de lazer e de tempo livre; V
- a demanda energética induzida pelo envolvimento em atividades
esportivas e em programas de condicionamento físico.

Levando em consideração a menção do referido autor, Guedes (2015, p.155)


afirma que: “o exercício físico não é sinônimo de atividade física, as considerado como
uma subcategoria desta”. Deve-se considerar que existe uma relação entre a prática de
atividade física, da aptidão, bem como do estado de saúde das pessoas, sendo assim,
pode-se extrair que os indicadores de aptidão física possui relação direta com a saúde
das pessoas.

7.1 Qualidade de vida


Qualidade de vida é uma expressão que ainda não possui um consenso
acerca do seu significado, apesar de estar relacionada a um determinado grau de
satisfação ligado a fatores como: transporte, moradia, alimentação, lazer, liberdade,
autonomia, vida sexual e amorosa, segurança financeira, entre outros fatores. De acordo
com a Organização Mundial da Saúde – OMS (2019, p.1): “não basta apenas fazermos
atividades regularmente, mas sim, devem estar presentes outros fatores como a saúde,
educação, a expectativa de vida, o beme star físico, patológico, emocional e mental”.
De acordo com Guedes (2015), afirma que: é um conceito difícil de ser
definido, sendo por isso, muito mais difícil de ser medido, para esta estimativa, aventa-
se o emprego de vários dados dos quais resultariam medidas que, de forma genérica,
podem ser tidas como objetivas e subjetivas. As objetivas seriam as que fundamentam
na utilização de indicadores concretos, como a taxa de desemprego e a densidade
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habitacional e as subjetivas decorreriam do uso de indicadores abstratos, baseado


principalmente em informações colhidas diretamente dos indivíduos, tais como
satisfação em viver e as condições em que vivem.
Nota-se que, o conceito de qualidade de vida é considerado bem subjetivo,
sendo assim, sujeito a diversas interpretações. A única certeza que pode ser visualizada
é que a atividade física e a qualidade de vida caminham juntas e possuem grande
importância na vida das pessoas, e o seu oposto, que é a inatividade física, conforme
será abordado a seguir, pode trazer inúmeras complicações para a saúde do indivíduo.

8 AS CONSEQUÊNCIAS DA INATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE

De acordo com Mota (2016, p.130): “para que se tenha uma melhor
qualidade de vida é preciso conhecer a importância da atividade física regular e seus
benefícios em relação à saúde”. Importante ressaltar que a inatividade física pode
ocasionar o desenvolvimento ou agravamento de doença coroniana (obstrução das
artérias coronárias), assim como alterações cardiovasculares e metabólicas.
A atividade física por estar relacionada a qualquer movimento corporal ou
energético, seja no lazer ou em outras atividades, é apontada como importante aliada em
relação a manutenção corporal e a prevenção de doenças crônicas degenerativas. Nesse
sentido, Flausino (2017) ensina que, enquanto, aptidão física tem sido definida como
atributo biológico relacionado à capacidade de realizar movimento especifico, mas
necessitando de orientações e planejamento adequado para que se tenha resultados
significativos. No entanto, ambas promoverá resultado significativo tanto na prevenção
quanto na manutenção da saúde.
O referido autor complementa ainda que, para ter uma boa qualidade de
vida, saúde e maior longevidade um dos fatores fundamentais é a prática de atividade
física regular, pois além de contribuir na prevenção e manutenção em doenças
metabólicas, melhora o bem-estar e a autoestima. (FALUSTINO, 2017)
Dessa forma, é importante ressaltar que o sedentarismo vem atingindo cada
vez mais a sociedade atual, especialmente a população jovem. Entretanto, a prática
regular de atividades físicas é indispensável para que o indivíduo tenha uma vida
saudável e, além disso, manter esses hábitos ao longo da vida reduz o agravamento e
previne diversas doenças. De acordo com Samulski (2017, p.4):

A inatividade física tem sido apontada como uma dos principais


causas para o aumento da mortalidade causada por doenças do sistema
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circulatório no Brasil. Dentre as patologias pertencentes ao grupo do


sistema circulatório as doenças predominante são (doenças
cerebrovasculares e doenças isquêmica do coração) que vem
aumentando o gasto com a saúde pública os últimos anos.

A inatividade física vem propiciando o aumento do sedentarismo nos


últimos anos. Isso reflete diretamente em gastos com saúde pública, bem como no risco
para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e cardiorrespiratórias na idade
adulta. Samulski (2017, p.4), afirma que: “em crianças e adolescentes a prevalência do
sedentarismo aparece em número alarmante, no quadro de sobrepeso/obesidade”.
Essa problemática alcança crianças de todos os níveis socioeconômicos,
gerando um problema de saúde pública e influenciando negativamente na sociedade
atual. É notório que o estilo de vida das pessoas tem sofrido mudanças significativas,
dessa forma, de acordo com Samulski (2017, p.5): “a prática de atividade física regular
é vista como importante aliada para que se tenha um estilo de vida saudável e ativo
fisicamente, além de ser fundamental no controle e tratamento de sobrepeso/obesidade”.
Além de problemas físicos, a inatividade pode ocasionar problemas
psicológicos graves. As pessoas que possuem um estilo de vida menos ativo possui
maior tendência ao sedentarismo e, como resultado disso, o surgimento de vários
distúrbios, como: ansiedade, depressão, transtornos alimentares e comportamentos
compulsivos e obsessivos. De acordo com Mota (2016, p.5):

Embora o foco de atenção em relação à saúde permanece nas doenças


degenerativas associadas com o sobrepeso e a obesidade, há muitas
evidências para sugerir que as doenças mentais no mundo estão se
tornando a “doença do século XXI”, principalmente nos países
desenvolvidos e em desenvolvimento.

Diante disso, nota-se que a inatividade física pode resultar em vários


agravantes para todas as faixas etárias. Buscar desenvolver hábitos alimentares
saudáveis, bem como habitualidade na prática de exercícios físicos é indispensável para
que esses males sejam prevenidos e combatidos. Compreender esses fatores se faz
necessário, especialmente, para melhorar a saúde pública e, acima de tudo, elaborar
maneiras eficientes que envolva a sociedade nessa causa, qual seja: o combate a
inatividade física.

9 A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E OS


BENEFÍCIOS PARA À SAÚDE MENTAL DAS PESSOAS
9

De acordo com Melo et al (2020), o exercício físico está presente em


diversas atividades como programas de treinamento desportivo, aulas de Educação
Física, atividades de academia, sessões de reabilitação terapêutica, entre outros
processos de intervenção motora. A efetividade desta gama de propostas em que o
exercício físico encontra-se inserido é influenciada por fatores ambientais, materiais e
qualidade técnica e científica dos profissionais envolvidos.
É de notório conhecimento que a atividade física é considerada uma
importante ferramenta para a melhoria da saúde pública e para o aprimoramento de
qualidades físicas de acordo com o tipo de exercício executado. De acordo com Melo et
al (2020), a atividade física está diretamente relacionada à qualidade de vida em
indivíduos saudáveis e relacionada à saúde para pessoas com diversas ordens de
patologias como: artrite, câncer, cardiopatias, diabetes melitos, incapacitações por
paralisia cerebral e lesões na medula espinhal, dislipidemia, vírus da imunodeficiência
humana, hipertensão, síndrome metabólica, sobrepeso e obesidade, osteoporose, doença
arterial periférica e doença renal.
Diante disso, a prática de exercícios físicos dentro do tratamento de
transtornos mentais, sejam elas coletivas ou individuais, busca tornar o usuário mais
saudável e mais apto a realizar as atividades diárias. Desse modo, Melo et al (2020),
ensinam que, muitos usuários além das atividades terapêuticas, em grupo e psicoterapia
precisam fazer uso de medicamentos durante o tratamento. Esses medicamentos além da
dependência trazem alterações como ganho de peso, disfunções sexuais, mudanças no
humor, sono e apetite.
O uso do exercício físico, como alternativa para melhorar a função cognitiva
se mostra relevante, especialmente por sua aplicabilidade, pois se trata de um método
relativamente barato que pode ser apresentado à grande parte da população. De acordo
com Nazaré (2020, p.1):

Nesta perspectiva, os indivíduos que estão efetivamente envolvidos


em algum tipo de atividade física, treinamento sistemático, estão
otimizando sua saúde mental na medida em que vão ao encontro de
seu bem estar, e este é visivelmente percebido quando há uma melhora
do humor e ânimo para o desenvolvimento de suas atividades de vida
diária; o pensamento se torna mais lógico, crítico e criativo; e há mais
agilidade nas respostas a estímulos internos e externos. Todos esses
fatores associados contribuem para uma melhor condição mental de
superação das crises e problemas do dia a dia.
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Importante ressaltar que de acordo com Nazaré (2020), o exercício físico


pode interferir no desempenho cognitivo por diversos motivos: l) em função do
aumento nos níveis dos neurotransmissores e por mudanças em estruturas cerebrais
(isso seria evidenciado na comparação de indivíduos fisicamente ativos x
sedentários); ll) pela melhora cognitiva observada em indivíduos com prejuízo mental
(baseado na comparação com indivíduos saudáveis); lll) na melhora limitada obtida
por indivíduos idosos, em função de uma menor flexibilidade mental/atencional
quando comparados com um grupo jovem.
Nesse sentido, de acordo com Melo et al (2020), a ação do exercício físico
sobre a função cognitiva pode ser direta ou indireta. Os mecanismos que agem
diretamente, aumentando a velocidade do processamento cognitivo, seriam uma
melhora na circulação cerebral e alteração na síntese e degradação de
neurotransmissores. Além dos mecanismos diretos, outros como diminuição da pressão
arterial, decréscimo dos níveis de triglicérides no plasma sanguíneo e inibição da
agregação plaquetária parecem agir indiretamente, melhorando essas funções e também
a capacidade funcional geral, refletindo-se desta maneira no aumento da qualidade de
vida.
Portando, é de suma importância encontrar tempo para se exercitar, mesmo
que isso não seja muito do seu gosto. Caso a pessoa não tenha esse hábito, é importante
começar devagar, escolhendo a atividade mais adequada ao seu nível de resistência
corporal e modo de vida. Pessoas sedentárias encontram dificuldades no início por não
terem a coordenação motora adequada ou a força muscular exigida para executar o
exercício. Assim, elas desistem antes mesmo de notarem melhorias. 
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10 CRONOGRAMA

Atividades ̸meses Março Abril Maio Junho

Escolha do tema X
Delimitação do
tema X
Elaboração do projeto X X
Consultas
bibliográficas X X
Resultados da
pesquisa X
Entrega do projeto de
pesquisa
X
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REFERÊNCIAS

CARDOSO, Ilmar. Atividade física e qualidade de vida. Disponível em:


http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2055-6.pdf. Acesso em: 24
mai. 2022.
FLAUSTINO, N. H. Estilo de Vida de Adolescente de Adolescente de uma Escola
Pública e Particular. São Paulo: Rev. Min. Educ. Fís. Viçosa, 2017.
MELO, Lígia. Et al. A educação física no âmbito do tratamento em saúde mental:
um esforço coletivo e integrado. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rlpf/a/3bmnLPsLW9xtsdBFXjwXP9P/?lang=pt. Acesso em: 02
jun. 2022.
MOTA, J. Atividade física e qualidade de vida associada à saúde em idosos
participantes e não participantes em programas regulares de atividade física. São
Paulo: Rev. Bras. Educ. Fís. Esp, 2016.
NAHAS, M. V. Aptidão física e saúde nos programas de educação física:
desenvolvimentos recentes e tendências internacionais. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2055-6.pdf. Acesso em: 23
mai. 2022.
NAZARÉ, Eliany. Benefícios da atividade física para saúde mental. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/272818668_Beneficios_da_Atividade_Fisica_
para_Saude_Mental. Acesso em: 05 mai. 2022.
OMS. Organização Mundial da Saúde: bem-estar e comunidade escolar. Disponível
em: https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/4417/
mod1/slide3.html. Acesso em: 28 mai. 2022.
GUEDES, D. Aptidão física relacionada à saúde de escolares: programa
fitnessgram. São Paulo: Rev. Bras. Med., 2015.
SAMULSKI, D. A importância da atividade física para à saúde e qualidade de
vida. Disponível em: https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-
idvol_31_1412869196.pdf. Acesso em: 25 mai. 2022.
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