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AO JUIZO DA VARA DE RECIFE DE FAMILIA DA COMARCA DE PERNAMBUCO

Bernardo Miguel de Souza Pereira, Brasileira, menor impúbere, representado por Rayanne
Larissa Carneiro de Souza, Brasileira, Solteira ,Desempregada, portadora do RG 9.144.374 SDS
e inscrita no CPF sob o 106.049.044-79,ambos residentes e domiciliados na Avenida Vereador
Otacilio Azevedo n 730,Conjunto Habitacional Josué Pinto Bloco i Apartamento 110,vêm
perante este Juízo, por meio de seu advogado devidamente habilitados conforme procuração
anexa ,local indicado para recebimento das notificações referentes ao presente feito, propor a
presente:

AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO LIMINAR DE FIXAÇÃO

DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS

em face de Jonathan Feitosa Pereira , solteiro, Policial Militar, portador do RG

7.582.074 SSPE/PE e inscrita no CPF sob o 084.979.564-86, residente e domiciliado na

Rua Cracolândia,n®60,Nova descoberta Recife/PE pelas razões de fato e de direito a seguir


aduzidas:

DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Pela questão de que a genitora não possuir condições financeiras de arcar com custos
advocatícios para o seu filho, onde a mesma se encontra desempregada sem poder custear os
honorários advocatícios de um advogado privado. Portanto, a mesma necessita de uma
gratuidade da justiça conforme o artigo art. 98, caput e § 1º, § 5º do CPC e Lei 1060/50;

I– DOS FATOS
O genitor do incapaz nunca havia feito acordo de ação alimentícias. A genitora já havia pedido
para o pai contribuir para a criação do filho porém os avós e o pai nunca se quer ajudou.
Recentemente o pai havia sido aprovado no concurso da Policia Militar de Pernambuco .

II – DO DIREITO

Articular os fatos com os dispositivos legais, doutrina e jurisprudência

Abordar:

(i) O dever de prestar alimentos é imposto por lei para que se possam garantir as necessidades
vitais do alimentado. Relaciona-se com o direito à vida, com a preservação da dignidade da
pessoa humana, com o direito da personalidade. Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é
recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais
próximos em grau, uns em falta de outros.
(ii) Alimentos são, pois as prestações devidas, feitas para quem as recebe possa subsistir, isto
é, manter sua existência, realizar o direito à vida, tanto física (sustento do corpo) como
intelectual e moral (cultivo e educação do espírito, do ser racional)

(iii) O fato do Alimentante ser Policial Militar ,de acordo com com o salario médio de um
Policial Militar no estado de Pernambuco em começo de carreira o salario inicial é de
R$2.819,88.Portanto,conforme estabelece de maneira clara o Código Civil: Os alimentos
devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa
obrigada,e o mesmo não pode passar mais que 30% do salario do alimentante, tendo em
base o salario de um Policial Militar em Pernambuco, o pedido seria de R$845 reais.

III – DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer-se:

Que a ação tramite em segredo de justiça, conforme o inciso II, do Art.189, do CPC;

A designação da audiência de mediação do Art. 695, do CPC;

A citação dos demandados para comparecerem à audiência de mediação, nos

moldes do §1º do Art. 695 do CPC, e, sendo o caso, oferecer sua defesa, como

determina o art. 335 do CPC, sob pena de revelia e confissão;

A intimação do Ministério Público enquanto fiscal da ordem jurídica, como dispõe o

Artigo 178, II, do CPC.

Por fim, requer-se a condenação dos demandados ao pagamento das custas e

honorários advocatícios.

Protesta-se por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se a causa o valor de R$ 513 (12 x 513)

Pelo exposto,

Pede deferimento.

Recife, 24 de março de 2022

OAB/PE
AO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ALFA

Luísa dos Santos Bastos, Brasileira, menor impúbere, representada por Maria dos Santos,

Brasileira, Viúva, ambos residentes e domiciliadas na Cidade Alfa, vem perante este juízo, por

meio de seus advogados devidamente habilitados conforme procuração anexa, local indicado

para recebimento das notificações referentes ao presente feito, propor a presente:

AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO LIMINAR DE FIXAÇÃO

DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Em face de Alice Bastos, Brasileira, residente e domiciliada em Delta, pelas razões de fato e de

direito a seguir:

DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

É imposto que seja requerido a gratuidade da justiça, baseado nos arts.98 e 99 inciso II, Lei

5.478,já que a autora não possui condições financeira para arcar um advogado privado na

presente ação.

I– DOS FATOS

O fato do antigo alimentante da incapaz ter falecido, a mesma não poderia deixar de receber a

quantia certa necessária para sua vivencia, portanto, pelo fato da genitora não possuir

condições financeira a mesma obtém o direito de ação alimentícia contra a avó do antigo

alimentante.

II-DO DIREITO

I-Pelo artigo 1.694 do Codigo Civil, a autora poderá pedir entrar com uma ação de alimentos

para a filha pelo fato da mesma está viva e possuir residência, apesar de que a mesma não se

encontra na mesma cidade morando na cidade Delta.

II-A autora requer que os alimentos provisórios seja equivalente ao valor de 1,500 reais a

quantia correspondente a um salario mínimo.

III-DOS PEDIDOS

Requer-se:

Que a ação tramite em segredo de justiça, conforme o inciso II, do Art.189, do CPC:
O deferimento da gratuidade judiciária integral, conforme o art. 98, caput e § 1º, §

5º do CPC e Lei 1060/50;

A citação dos demandados para comparecerem à audiência de mediação, nos

moldes do §1º do Art. 695 do CPC, e, sendo o caso, oferecer sua defesa, como

determina o art. 335 do CPC, sob pena de revelia e confissão;

A intimação do Ministério Público enquanto fiscal da ordem jurídica, como dispõe o

Artigo 178, II, do CPC.

Por fim, requer-se a condenação dos demandados ao pagamento das custas e

honorários advocatícios.

Dá-se a causa o valor de R$1.500

Nome do advogado

OAB /PE
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE RECIFE NO
ESTADO DE PERNAMBUCO VARA CÍVEL DA 2

Ref: Autos n° 238599692

Alpha Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o n°252332392345,
com endereço na Rua Humberto Nazareth, n.° 500, Areais, Recife, Pernambuco,
50860015, representado por seu Diretor, vem, por seu advogado, Mozart, ao final
assinado), com endereço onde recebe citações e intimações, com base no artigo 297 e
seguintes do Código de Processo Civil, à presença de Vossa Excelência, nos autos n° De
ação de danos morais, que lhe move DÁRIO, já. qualificado nos aludidos autos,
oferecer:

Contestação

No incidente de indenização por danos morais, pelos fatos e fundamentos que passa
expor.

Breve relato da ação proposta

O autor propôs a presente demanda com o objetivo de ter seu direito aventureiro
acatado de ser indenizado por surdez supostamente causada em razão de trabalho
prestado a ré.

Preliminar

- Da Incompetência absoluta

Excelência, desde logo importante ressaltar que a presente demanda deve tramitar na
justiça trabalhista. Ora, a E.C 45/2004 alterou a competência da justiça do trabalho,
abalando as ações de indenização fundadas na relação de trabalho, como a
estabelecida entre autor e ré. A Constituição Federal de 1988 diz:
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho;
Portanto como demonstra Lei Pátria o Juízo é incompetente para processar e julgar a
lide.

Dos Fatos

Dario trabalhou como auxiliar de escritório na empresa Alpha Ltda., pelo breve período
de janeiro a dezembro de 2015. Anteriormente, havia trabalhado durante 10 (dez) anos
no Aeroporto de Congonhas em São Paulo, junto à pista de pouso de aviões. Sob o
fundamento de que é portador de surdez adquirida no trabalho e que tal fato
corresponde a acidente de trabalho, Dario ajuizou ação de rito ordinário, visando
responsabilizar a empresa Alpha Ltda. pelos prejuízos daí decorrentes. O pedido
consiste no pagamento de uma pensão mensal vitalícia no valor equivalente ao salário
anteriormente percebido, a título de compensação pela redução da sua capacidade
laborativa, além de importância não inferior a 500 (quinhentos) salários mínimos, a
título de danos morais.

Do mérito

Do nexo de Causalidade da ação podemos dizer que conforme a Constituição Federal


em seu art.7° o nascimento da responsabilidade civil rege a existência concomitante de
conduta humana, dano e um nexo de causalidade entre ambos.

O nexo de causalidade é analisado em razão da verificação do antecedente fático


adequado de forma direta e indireta.

É válido pontuarmos mais uma vez que antes de trabalhar na empresa Alpha, Dario
trabalhou durante 10 anos no Aeroporto de Congonhas, local esse com poluição
sonora grave e com grande riscos para a audição.

Diante disso, excelência, no caso dos autos, facilmente constata-se que o labor junto a
ré não é a verdadeira causa da surdez do autor que, sem dúvida, é consequente dos 10
anos que trabalhou na pista pouso do aeroporto de Congonhas quando estava exposto
a ruídos de alta intensidade. Ainda, não obstante restar óbvia a não obrigatoriedade da
ré em indenizar o autor, pelo princípio da eventualidade, merece esclarecer que o valor
requerido por este é excessivo.

Dos pedidos

Diante do exposto requer:


1. Que seja a preliminar arguida, julgando extinto o processo sem julgamento do
mérito, nos temos do Art. 267, IV, CPC
2. Se assim não entender Vossa Excelência, que sejam divulgados improcedentes os
pedidos, condenando o autor ao pagamento de custos e honorários do advogado.

Termos em que pede deferimento.

Recife, 16.04.2022
Advogado Mozart
OAB n° 239582123
Atividade Proposta: RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS

1. DADOS DO(A) ACADÊMI CO(A):


NOME: Mozart José Bezerra Guedes Filho
MATRÍCULA:202202207659

2. DADOS DO PROCESSO:
Número do processo: 0026534-81.2010.8.17.0001
Vara/Juizado/Câmara/Turma:Seção B da 17ª Vara Civel da Capital
Data do arquivamento:19/05/2010
Autor:Ana Claudia Melo da Silva
Réu:Operadora Ideal Saude

3. DADOS DA PETIÇÃO INICIAL (resumo contendo os fatos,


fundamentos jurídicos e pedidos):O objeto da ação trata-se de um ação
declatoria de indenização por danos morais na qual a autora é usuária
de um plano de saúde onde se encontrava doente e não foi atendida
pelo medico onde a mesma sofreu risco de vida,não tendo o seu
tratamento adequado , ferindo os princípios vinculado a vida.

4. DADOS DA CONTESTAÇÃO (resumo contendo defesa


processual/preliminar, defesa de
mérito e pedidos do requerido):

5. ESPÉCIES DE PROVAS PRODUZIDAS NO PROCESSO:


Prova documental

6. ESPÉCIES DE AUDIÊNCIAS REALIZADAS NO PROCESSO:


Não houve

7. SENTENÇA :
Foi cabível o julgamento antecipado do mérito,onde não teve a
necessidade da produção de prova complementar,o juiz reconheceu
que pendência da carência do prazo contratual entre as partes.

8. RECURSOS:
Não houve recursos para a sentença

9. EXECUÇÃO (Relatar se há petição de cumprimento de sentença ou


execução provisória):Não houve
LIVE NACIONAL DO ESTAGIARIO 4.0 - RELATORIO DA PALESTRA SOBRE OS
LAWTECHS.
Aluno : Mozart José Bezerra Guedes Filho
Matricula: 202202207659

1.REFERENTE A SOCIEDADE HIBRIDA:


-Nova ciência
-Nova imersão
-Um novo jeito do advogado trabalhar

2.SOBRE AS NOVAS TECNOLOGIAS:


-São novas tecnologias para todos do ramo jurídico.
-Vai representar a quarta revolução industrial.
-Visual law

Importa sublinhar que quem conseguir adaptar-se ao atual sistema tecnológico será através
desta nova forma de atuar na advocacia, acompanhando as novas profissões da nova era
digital e o seu contributo para o direito e outras áreas do espectro jurídico.
RELATÓRIO DA SEGUNDA LIVE NACIONAL 4.0 SOBRE O MERCADO DE
TRABALHO JURÍDICO E A LEI DE PROTEÇÃO DE DADOS (07.06.2022)

Aluno: Mozart José Bezerra Guedes Filho


Matricula: 20220220769

Com a chegada da LGPD,terá muita mudança na internet brasileira .E uma nova profissão
começa a se tornar essencial para qualquer empresa que trabalhe com dados no Brasil: o
Data Protection Officer (DPO) ou, em português, encarregado de tratamento de dados.Por
exemplo, informações de registro pessoal, estado civil, informações de propriedade, números de
telefone, endereços e tudo o que é compartilhado nas redes sociais. Portanto, a LGPD rege a forma
como os dados dos cidadãos brasileiros são coletados e processados, especialmente na Internet, e
determina sanções legais para violações. A revisão da LGPD pode ser solicitada por meio de
responsabilidade legal para reparação de danos que o titular utiliza para garantir seus direitos a
serem adquiridos pela instituição de médio porte. As reparações morais podem ser utilizadas para
infringir aspectos da lgpd, assumindo o ônus da prova e a responsabilidade civil, por meio de
responsabilidade legal, por via administrativa, ou por pleitear indenização. O direito do titular pode
reivindicar determinados dados e direitos do controlador de dados, como o tratamento de contacto
com dados pessoais, a autoridade prevista na lei garante até 15 dias para poder excluir esta situação
Os dados pessoais também são parcial ou geralmente excluídos. Novas exigências tendem a
impulsionar o mercado de trabalho por meio de projetos, principalmente para profissionais de TI
(desenvolvedores e analistas) e especialistas em governança corporativa e compliance. Isso porque
esses profissionais definem o que as empresas precisam fazer para cumprir as novas
regulamentações. As oportunidades devem estar disponíveis em todos os níveis: de analistas a
gerentes. Esses consultores ajudarão as equipes permanentes a se adaptarem às novas regras para
que não haja necessidade de aumentar o número de funcionários, pois o trabalho diário tende a se
normalizar quando os processos são ajustados.
EXCELENTÍSSIMO JUIZO DA VARA ÚNICA DE FAMÍLIA E SUESSÕES DA COMARCA DE Recife-
Pernambuco

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO

Edilson Francisco Da Silva, brasileiro, casado, portador do CPF n° 094.732.864-57 e do RG n°


7.351.119 SDS,Recife-Pernambuco, por seu advogado que esta subscreve, vem, perante Vossa
Excelência, com fulcro no art. 226, § 6° da Constituição federal propor AÇÃO DE DIVÓRCIO
LITIGIOSO em face de Severina Da Conceição Martins Silva, brasileira, casada, com CPF n°
869.344.904-44 RG n°, sem endereço eletrônico, residente e domiciliada a 3ª Travessa da
Conceição - Bairro Nossa Senhora da Conceição - Paulista, Pernambuco , CEP n° 53429703,
cidade pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.

1 - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Requer, com fulcro nos artigos 98 e 99 do CPC/2015, bem como no art. 5º, LXXIV, da
Constituição Federal/88, os benefícios da Justiça Gratuita por ser pobre na forma da lei, não
podendo, portanto, arcar com as custas e demais despesas processuais sem prejuízo do
próprio sustento e de sua família.

3 - DA PRELIMINAR DE NÃO INDEFERIMENTO

Tendo em vista ser o assistido economicamente hipossuficiente, humilde e juridicamente


vulnerável, não possui endereço eletrônico, bem como não sabe informar se a requerida
possui, não obstante os termos do art. 319, II do CPC. Contudo, de acordo com o disposto §2º
e 3º do art. 319 CPC, a ausência de tais informações não pode ensejar o indeferimento da
inicial, já que a obtenção delas torna impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Assim, é devido o recebimento da presente inicial em respeito ao art. 5°, XXXV da Lei Maior.

4 - DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO

O assistido tentou, junto à Defensoria Pública Estadual, realizar o divórcio consensual, todavia
a sua ex-companheira,Severina Da Conceição Martins Silva, mostrou-se indisposta ao
procedimento consensual. Nesse sentido, opta-se pela dispensa da audiência de mediação e
conciliação, conforme art. 319, VII, do CPC.

5 - DOS FATOS
O requerente constituiu casamento civil com a requerida em 24.05.2020.

Adveio desta união não possui filhos menores.

Insta observar que, depois da Emenda Constitucional 66/2010, não mais é possível a
interferência estatal na autonomia de vontade privada, principalmente no Direito de Família,
proporcionando a dissolução do casamento pelo divórcio imediato, independentemente de
culpa, motivação ou da prévia separação judicial.

Nesse sentido, o requerido encontra-se separado de fato da requerida desde maio de 2020, ou
seja, há mais de 2 (dois) anos. Contudo, durante esse tempo as partes permaneceram
constando nos registros públicos como casados.

Em virtude disso, o autor, querendo atualizar seu estado civil, vale dizer, constar nos registros
públicos como divorciado, entrou em contato com a requerida para dar início ao processo de
divórcio consensual. Contudo, esta lhe informou que não iria colaborar, o que obrigou o autor
a optar pelo divórcio litigioso.

Insta salientar que não há bens para serem partilhados, bem como os filhos do casal são de
menores.

6- DO DIVÓRCIO

Conforme ensinam os civilistas, o casamento é constituído pela sociedade conjugal e pelo


vínculo conjugal. Com a separação judicial, ocorre o fim da sociedade conjugal, cessando os
deveres de coabitação, fidelidade recíproca e o regime de bens. Contudo, a separação não
acarreta o fim do vínculo matrimonial.

Assim, pessoas separadas não poderiam se casar, embora a lei admitisse a possibilidade de
terem união estável com terceiros (art. 1.723, § 1º, CC). Por outro lado, nada impedia que
pessoas separadas, após reconciliação, voltassem a viver juntas, fazendo ressurgir a sociedade
entre elas. Por sua vez, o divórcio é algo mais radical, pois significa a dissolução do vínculo
matrimonial. Ademais, uma vez divorciados, ex-marido e ex-esposa somente podem
reconstituir a sociedade conjugal e o vínculo após novo casamento.

A Emenda Constitucional nº 66, datada de 13.07.2010, deu nova redação ao parágrafo 6º do


artigo 226 da Constituição Federal de 1988. Disposição esta que trata sobre a dissolução do
casamento civil. Com o novo texto, foi suprimido o requisito de separação judicial por mais de
um ano, ou de separação de fato por mais de dois anos.

Art. 226 do CF. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 6º O
casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Desta forma, o Código Civil também assevera:

Art. 1.571 do CC. A sociedade conjugal termina: IV- pelo divórcio

Ante o fato de o Requerente e a Requerida se encontrarem separados de fato desde agosto de


2005, mostra-se impossível a reconciliação, bem como a opção pela via consensual, na medida
em que a demandada se mostra contrária a tal procedimento. Com isso, busca o judiciário a
fim de que seja expedido o mandado de averbação.

6.1 - DA PARTILHA DE BENS

A as partes estão casadas sob regime parcial de comunhão de bens, contudo, não possuem
bens a partilhar.

Ante o exposto, requer:

a) Que seja acolhida a preliminar de não indeferimento e a de dispensa da audiência de


conciliação e mediação, em respeito ao art. 5°, XXXV da CF/88 e art. 319 VII CPC
respectivamente;

b) A concessão da gratuidade da justiça, haja vista ostentar condição de pobreza, na acepção


jurídica do termo;

c) Procedência do pedido do requerente, com a decretação do divórcio do casal,


d) Requer, também, após trânsito em julgado da presente ação seja expedido mandado
judicial para a averbação no respectivo Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais.

e) Determinar a citação da ré para, querendo, contestar a ação no prazo legal, se assim


entender conveniente, sob pena de revelia ou confissão ficta prevista no artigo 344 a 346, do
CPC, em caso do não comparecimento, concedendo ao final, a procedência integral dos
pedidos;

f) A condenação da Requerida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios


de sucumbência, conforme art. 85, § 2º do Código de Processo Civil, CPC, sendo que estes
deverão ser depositados no fundo de apoio e aparelhamento da defensoria pública do estado
do Ceará-FAADEP (Conta Corrente: 0919. 006.71003-08, CNPJ- 05.220.055/0001-20, Caixa
Econômica Federal)

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial,
prova documental, pericial e tantas quantas se façam necessárias para o deslinde da causa.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Recife e 03.05.2020

______________________________________________________

Advogado

OAB
AO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE VOLTA REDONDA - RJ
Sergio, estado civil [...], profissão [...], inscrito no cadastro de pessoas físicas no n.
[...], registrado sob o n. [...], residente e domiciliado na Rua [...], com endereço
eletrônico [...], vem à presença deste Juízo propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO CUMULADA COM OBRIGAÇÃO DE FAZER E
DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
em face da telefonia ALFA, com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o n. [...],
sediado em [...].
I - DOS FATOS
O Autor foi comunicado pelo Réu que sua fatura, vencida no mês de julho de 2011,
constava em aberto e, caso não pagasse o valor correspondente, no total de
R$749,00 (setecentos e quarenta e nove reais), no prazo de 15 dias após o
recebimento da comunicação, seu nome seria lançado nos cadastros dos órgãos de
proteção ao crédito.
Consultando a documentação pertinente ao serviço utilizado, encontrou o
comprovante de pagamento da fatura supostamente em aberto, enviando-o via fax
para a empresa Ré a fim de dirimir o problema.
Ao tentar concretizar a compra de um veículo mediante financiamento alguns dias
depois, viu frustrado o negócio, ante a informação de que o crédito lhe fora negado,
uma vez que seu nome estava inscrito nos cadastros de maus pagadores pela
empresa Ré, em virtude de débito vencido em julho de 2011, no valor de R$749,00
(setecentos e quarenta e nove reais).
O fato causou enorme constrangimento ao Autor que, diante da recusa da empresa
em dirimir o problema, não lhe restou outra alternativa que não a proposição da
presente ação.
II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
II.I DA RELAÇÃO DE CONSUMO
A presente relação jurídica está albergada pela lei n. 8.078/90 (Código de Defesa
do Consumidor), em que de um lado temos a figura do Consumidor (art. 2º, CDC),
de outro a figura do Fornecedor (art. 3º, CDC), vinculados pela prestação de
serviços telefônicos (art. 3º, § 2º CDC).
II.II DA RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO E DA OBRIGAÇÃO DE
FAZER
No caso concreto, houve falha na segurança do serviço prestado pela empresa Ré,
evidenciando, assim, o fato do serviço.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
O Autor realizou tempestivamente o pagamento dos valores que estavam sendo
cobrados e possuía o comprovante da transação, porém, independentemente da
inexistência de saldo devedor, a Empresa Ré passou a cobrar valores em aberto.
A comunicação do Autor informando o cumprimento tempestivo de suas
obrigações não foi suficiente para que a Empresa Ré agisse com zelo e sobriedade,
continuando a cobrar por valores indevidos, inscrevendo, por fim, o Autor no
cadastro de inadimplentes.
O fato impediu que o Autor realizasse um financiamento de veículo, sofrendo
vexame e humilhação na agência em decorrência de um erro por parte da Ré.
Segundo o CDC, o fornecedor responde, independentemente de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação
dos serviços, dessa forma, deve a empresa Ré ser responsabilizada pela ausência
de cuidado no exercício de sua atividade.
Dessa forma, estando comprovado o adimplemento da obrigação e o ato ilício da
Ré em inscrever o Autor no cadastro de inadimplentes, requer a imediata retirada
de seu nome dos respectivos órgãos de proteção ao crédito.
II.IV DA INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS
O direito à indenização por danos morais foi consagrado em nossa Constituição,
que em seu art. 5º, inc. X irá defender:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Seguindo a lógica constitucional, o CDC garantiu que consumidores lesados,


material ou moralmente, tivessem o direito de ser reparados da lesão sofrida,
dessa forma o art. 6º, inc. VI do CDC irá dispor:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

Os fatos narrados causaram no Autor imenso constrangimento e ofensa, que foi


impedido de realizar negócios em decorrência da falha do fornecedor Réu.
É dever da empresa, portanto, reparar os danos morais perpetrados, respeitando-
se a devida proporcionalidade.
Assim, requer indenização pelos danos morais sofridos no valor de R$ [...].
III - DA TUTELA DE URGÊNCIA
Conforme dispõe nosso Código processual, a tutela de urgência será concedida
quando se '' houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.'' (art. 300, CPC).
No caso em apreço, o Autor se encontra inscrito no cadastro de inadimplentes pela
total ausência de zelo da empresa Ré, sendo provado conforme doc. anexo que a
dívida cobrada - e que gerou a inscrição indevida - se encontra devidamente
adimplida.
Nesse ínterim, a probabilidade do direito está evidente na falha da prestação de
serviços da empresa Ré, fundamentado no art. 14 do CDC, e o comprovante da
transação que demonstra a inexistência de qualquer débito em aberto.
Por outro lado, o perigo de dano está consubstanciado na incapacidade do Autor
em realizar determinados negócios jurídicos em decorrência do fato,
inviabilizando o exercício dos mais variados atos da vida civil.
Pelo exposto, é de lídima justiça a concessão initio litis de antecipação de tutela
(art. 300, § 1º, CPC) para excluir seu nome dos cadastros de inadimplente, sob
pena de multa a ser arbitrada por este Juízo.
IV - DOS PEDIDOS
Por tudo que foi exposto, requer o Autor:
a) a concessão initio litis de antecipação de tutela para excluir seu nome dos
cadastros de inadimplente, sob pena de multa.
b) a citação do Réu para, querendo, responder os termos da presente ação sob
pena de revelia.
c) no mérito, a declaração de inexistência do débito e confirmação da tutela
antecipada eventualmente deferida.
d) indenização pelos danos morais sofridos no valor de R$ [...].
e) condenação do réu a pagar custas processuais e honorários advocatícios.
f) A juntada do pagamento das custas iniciais.
g) Requer que as intimações e demais atos sejam direcionados ao endereço
profissional [...].
Ainda, protesta por todas as produções de provas em direito admitidas, mormente,
provas documentais.
Dá-se à causa o valor de [...]
Data [...], Local [...]
ADVOGADO, OAB.
AO JUIZO DA ... VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE
NATAL/RN

Severino Calado, brasileiro, em união estável, (profissão), CPF


23459828932, , residente e domiciliado na cidade de Recife no estado de
Pernambuco, CEP 5067823923, vem perante esse Juízo por seu advogado
abaixo subscrito com endereço profissional na XXXXX, propor

AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS COM PEDIDO DE


TUTELA DE URGÊNCIA

Em face de Maria Bezerra, brasileira, em união estável, (profissão), CPF


XXXXX, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliada na cidade de
Natal no estado do Rio Grande do Norte, CEP XXXXX, expondo e
requerendo o que segue:

DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Imperioso que se destaque a necessidade da concessão da Justiça Gratuita


ao Autor, já que não possui condições de arcar com as custas processuais,
conforme faz prova a declaração de hipossuficiência ora anexada,
amparada que fica pelo art. 5°, LXXIV, da Constituição Federal e art. 98 e
seguinte, do Código de Processo Civil.

DOS FATOS

O autor, genitor dos menores percebeu que houve uma mudança de


domicílio da ré, que no caso é a genitora e portadora da guarda das
crianças. Logo de início não houve nenhum obstáculo na visitação das
crianças, porém nos últimos tempos o autor percebeu certos obstáculos
colocados pela ré para dificultar as visitas das crianças, como por exemplo,
evitando que os menores se encontrassem com o autor em determinados
feriados e datas que antes não obstaculizava.
O autor paga a pensão alimentícia religiosamente e dá todo o suporte
afetivo, moral e pedagógico que seus filhos necessitam.
O autor não tem conhecimento do que pode estar motivando esta atitude da
requerida, porém é visível o mal que este comportamento está fazendo para
com as crianças em seus laços afetivos e se permanecer com esse tipo de
comportamento poderá piorar ainda mais a relação dos menores com o
genitor.

DO DIREITO
Ressalta-se da necessidade do contato e a convivência entre pais e filhos,
pois assim a criança poderá crescer cercada de muito amor, carinho e afeto,
tendo um bom desenvolvimento físico e psicológico, dito isto e previsto no
art. 227 da Constituição Federal de 1988. Lembrando que os pais dos
menores não estão mais vivendo juntos, portanto, imprescindível que o
requerente tenha contato com os filhos, sob pena de virem ter conflitos
futuramente, pela falta de convivência.
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá
visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro
cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação. Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos
avós, a critério do juiz, observados os interesses da criança ou do
adolescente. Neste artigo do Código Civil previamente mencionado fica
claro o desrespeito da genitora e a má fé de afastar o direito tanto dos
próprios filhos quanto do genitor delas.
No ECA é mencionado no seu artigo 19, o direito da criança e do
adolescente de ser criado e educado no seio de sua família, assegurando a
convivência familiar e comunitária.
Podemos ressaltar também a violação nos artigos 2° e 3° da lei 1.318/2010,
quando a querelada tenta afastar seus filhos do genitor e dificultando suas
visitas, afetando assim a convivência do autor com os menores.
Art. 2 o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação
psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um
dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob
a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que
cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

Art. 3 o A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da


criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a
realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar,
constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento
dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou
guarda.

DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

Prevê o art. 300 do CPC, a tutela provisória de urgência quando, havendo


prova inequívoca, o juiz se convença da verossimilhança da alegação e haja
fundado receio de dano irreparável. Neste caso, não há qualquer dúvida a
respeito do direito do autor, posto que sendo pai, a lei lhe confere
dever/direito de ter os filhos em sua companhia e ainda fiscalizar sua
manutenção. De toda sorte, a maior, provados fatos alegados, é a
necessidade de ajuizamento da presente para ver seus filhos.
DO PEDIDO

Ante o exposto, requer-se:


a) O processamento da presente ação sob segredo de justiça, como dispõe o
art. 189, inciso II do CPC;
b) O deferimento da gratuidade judiciária integral, conforme o artigo 98,
caput e § 5° do CPC e Lei 1060/50;
c) O deferimento do pedido da tutela antecipada para que o autor restaure o
direito de visitação.
d) A citação da ré para comparecer à audiência de mediação, prevista no
artigo 695, § 1° do CPC e, não havendo acordo, apresentar a contestação no
prazo de 15 dias subsequentes à sua realização;
e) A intimação do ilustre representante do Ministério Público para intervir
no feito como fiscal da lei, nos termos do art. 82, II, do CPC; f) A
procedência do pedido de regulamentação de visitas para que o autor possa
ver seus filhos como via antes;

Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude


dos artigos. 369 e seguintes do CPC/2015, em especial documental
superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal da ré.

Dá-se a causa o valor de R$ ... para efeitos fiscais

Pelo exposto,
Pede deferimento.
Natal, dia/mês/ano
Assinatura
Nome do advogado
OAB/UF
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CIVEL DA
COMARCA DE CANTO DISTANTE \RJ
Processo: ...
LUIZ, já devidamente qualificado nos autos da ação de indenização em curso
perante M.M Juízo, por intermédio do seu advogado, constituído através de
procuração em anexa, nos autos da ação movida por RICARDO, já qualificado nos
autos, cuja sentença julgou totalmente procedente o pleito autoral, vem,
respeitosamente, interpor:

APELAÇÃO
Nos termos do artigo 1009 e seguintes do CPC, para Superior Instância contra a r.
sentença, o que faz tempestivamente, requerendo a Vossa Excelência que se digne
a receber o presente recurso nos seus devidos efeitos e encaminhá-lo, depois do
devido processamento na forma da lei, com as razões de apelação, e intimando a
parte contrária para, querendo, apresentar suas contrarrazões no prazo de 15 dias
nos termos da lei vigente. Segue em anexo a cópia do comprovante de pagamento
do preparo, conforme o artigo 1007 CPC.
Nestes Termos
Pede-se deferimento
CANTO DISTANTE/ RJ/ Data
OAB n.
Assinatura
RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante: Luiz
Apelado: Ricardo
Autos n.:...
Egrégio Tribunal
Colênda Câmara
Ínclitos Julgadores

I – Síntese dos Fatos


O apelado contratou o apelante para transportá-lo no dia 02 de março de 2017, do
município de Canto Distante/RJ onde ambos são domiciliados, até a capital do
Estado, onde o apelado, naquele dia, participaria de uma pré -seleção, para um
concurso televisivo com mais de 20 mil inscritos.
O apelante costuma fazer transportes de amigos em seu veículo particular, nas
horas vagas, para complementar sua renda, assim o apelante aceitou prontamente
o pagamento antecipado feito pelo apelado.
Ocorre que no dia agendado, o apelado considerou inseguro colocar o veículo na
estrada, vez que não havia sido feita a manutenção do mesmo. O apelante, então,
avisou ao apelado que não poderia transportá-lo e no mesmo dia devolveu-lhe o
dinheiro.
O apelado, inconformado, ingressa com ação indenizatória contra o apelante
menos de um mês após o ocorrido, exigindo indenização por perdas e danos pelo
inadimplemento do contrato de transporte e pela perda de uma chance de
participar do concurso.
A ação foi regularmente distribuída no Juízo de direito da Vara Cível da Comarca de
Canto Distante/RJ. Citado o apelante alegou em contestação que Ricardo, ora
apelado, errou ao não viajar de ônibus com embarque na Rodovia da Cidade, o que
resolveria a necessidade de Transporte.
A sentença foi julgada totalmente procedente para o apelado.

II – DO MÉRITO
a) A hipótese é de responsabilidade Contratual pelo inadimplemento de contrato
firmado entre as partes, conforme o artigo 475 do CC/2002, que reconhece o
direito do credor inadimplido em a resolver o contrato e ser indenizado por perdas
e danos .
b) Ocorre que esta indenização depende da exigência do real dano sofrido, ou seja,
depende da demonstração de algum prejuízo efetivamente sofrido pelo apelado,
não decorrendo do simples fato da resolução como medida da reparação, conforme
preconiza o artigo 944 do CC/2002. O apelado não comprovou de fato o que ele
efetivamente perdeu nem comprovou o que efetivamente oque deixou de
lucrar.
C) O fato pelo o apelado não ter tomado nenhuma medida de providência para
realizar a viagem para o Rio de Janeiro configura culpa concorrente conforme
dispõe o artigo 945 do CC/2002. Sendo assim, caso haja algum dano a ser
indenizado pelo apelante, que seja reduzido proporcionalmente à concorrência do
dano provocado pelo apelado, pois o mesmo configurou fato concorrente por não
ter tomado nenhuma medida para outro meio de viajar ao rio e janeiro.
D) Pela Jurisprudência superior deve ficar demonstrada a real probabilidade de se
alcançar o objetivo pretendido na chance perdida. No caso, não restou comprovada
essa probabilidade pelo apelado, ou seja, não houve a probabilidade séria e real de
obtenção de um beneficio, oque não restou demonstrado no presente caso, tendo
em vista que não havia certeza mínima sequer quanto à participação do apelado no
concurso telesivo.
III – Razões do Pedido de Reforma
A Douta Sentença proferida no Juízo a quo, julgando procedentes totalmente os
pedidos autorais deve ser anulada, uma vez que:
1- Não se justifica o arbitramento realizado pelo juízo sentenciante, pois não
restou comprovada a existência do dano, exigência essa para a medida da
indenização conforme preconiza o artigo 944 do CC/2002;
2- A culpa concorrente do apelado é evidente na medida em que o mesmo não
providenciou outro meio para realizar a viagem, conforme disciplinado no artigo
945 do CC/2002
3- A perda da chance não restou comprovada, visto que não houve a probabilidade
séria e real de obtenção de um beneficio, oque não restou demonstrado no
presente caso, tendo em vista que não havia certeza mínima sequer quanto à
participação do apelado no concurso televisivo.
IV – Conclusões.
Diante do exposto, deverá esse E. Tribunal de Justiça, dar provimento à apelação
para anular a R. Sentença julgando improcedentes os pedidos formulados na
petição inicial, por ser de direito e justiça.
Neste Termos:
Pede-se Deferimento
CANTO DISTANTE - RJ /Data
OAB n.
Assinatura.
ATIVIDADE DO NPJ

NOME DO ALUNO
Mozart José Bezerra Guedes Filho Matricula:202202207659

ASSUNTO DATA
CONSINAÇÃO EM PAGAMENTO 14.04.2022
Sobre a Consignação e Pagamento responda em consulta ao CC, ao CPC e ao material postado.

01. Querendo a extinção de uma obrigação, o devedor ou qualquer outra pessoa por ele poderá fazer uso da ação de
consignação em pagamento. Quais as hipóteses?
R: extinção da obrigação, mediante o cumprimento espontâneo da prestação devida. Extrai-se, mais, que não sendo a
obrigação espontaneamente desfeita dessa forma – seja porque o credor se recusou injustificadamente a receber o
pagamento ou a dar regular quitação, seja porque o devedor ficou impedido, por motivos alheios à sua vontade, de
realizar o pagamento (v. CC, art. 335), seja, ainda, pela impossibilidade de realização do depósito extrajudicial da
importância devida, ou da recusa, pelo credor, do depósito realizado pelo devedor –, resta a este último, ou a qualquer
outro interessado na extinção da obrigação, a via anormal do pagamento por consignação (CC, arts. 334 a 345). O art.
335 do CC enuncia as hipóteses de cabimento do pagamento por consignação, todas elas atinentes ao mérito da ação
consignatória, quando proposta pelo devedor ou interessado que não quis, ou não pôde valer-se do depósito
extrajudicial. Deduzida qualquer dessas situações como causa de pedir fática, sua não comprovação pelo autor-
consignante, quando lhe couber o ônus probatório, implicará a rejeição do pedido pelo juiz (NCPC, arts. 373, I, e 487,
I).

02.A consignação em pagamento pode ser judicial ou extrajudicial. Diga quais os requisitos para a
consignação extrajudicial. R: A consignação em pagamento, seja ela judicial ou extrajudicial, somente tem lugar na hipótese
em que o devedor, por algum fato vinculado ao credor (mora do credor), não consegue realizar o pagamento do débito de
forma direta. – Não comprovado que o credor dificultou ou recusou o recebimento da quantia devida, resta afastada a
possibilidade da consignação extrajudicial dos valores. – Além disso, para que reste verificado o efeito liberatório da
consignação extrajudicial do valor devido, deve ser comprovada a notificação extrajudicial do credor quanto à consignação e a
sua posterior recusa em receber as quantias. A consignação deverá ser realizada no banco do mesmo local do pagamento, onde
são presumidos dois requisitos práticos; o comparecimento ao estabelecimento bancário e o endereço do credor.A
comunicação que se refere o § 1º do art. 539, é entendida pela maioria da doutrina que deverá ser realizada pelo próprio
banco uma vez que é considerado neutro na relação e não tem nenhum interesse com a causa, neste mesmo lado a recusa ao
pagamento também deverá ser dirigida ao banco.O banco deverá conhecer o procedimento do depósito em consignação por
previsão do banco central. A conta a ser depositada a quantia será remunerada com juros e correções. Não sendo considerada
como ordem de pagamento.Não havendo a recusa pelo credor, o devedor ficará liberado da obrigação e o comprovante de
depósito valerá como prova da quitação, podendo o credor levantar o dinheiro a qualquer tempo.§ 2o Decorrido o prazo do §
1o, contado do retorno do aviso de recebimento, sem a manifestação de recusa, considerar-se-á o devedor liberado da
obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada.Atentando-se que essa liberação fica adstrita aos limites da
quantia depositada. Portanto, caso o credor entenda que ainda existe uma diferença de valores poderá realizar essa cobrança
via judicial.Quando ocorrer a recusa pelo credor ao recebimento, o devedor terá o prazo de 1 (um) mês para ajuizar ação de
consignação, como prevê o § 3º do artigo 539. Pequena alteração em relação ao antigo CPC, que estipulava o prazo de 30
(trinta) dias (antigo parágrafo 3º do artigo 890).Este prazo não é decadencial ou prescricional, mas apenas tem a natureza de
conservar a eficácia liberatória do deposito extrajudicial, permitindo assim o aproveitamento do processo. Se ajuizada dentro
do prazo, o devedor estará livre do valor depositado,e, se passado este prazo, o valor poderá ser levantado pelo devedor e este
deverá ingressar com a ação de consignação judicial.§ 4o Não proposta a ação no prazo do § 3o, ficará sem efeito o depósito,
podendo levantá-lo o depositante.O ingresso dessa ação é de suma importância, uma vez que, após esse prazo, terá início a
mora do credor que não aceitou o dinheiro. Assim não ocorrerão os juros do contrato e sim apenas os do banco. Caso o
devedor não ingresse com a ação no prazo, será ele quem estará em mora, e, com isso, serão contados os juros do contrato que
deu causa à consignação.
03.Quais os requisitos da petição inicial da consignação judicial
Além dos requisitos previstos no artigo 319 do CPC, deve ficar demonstrado:

O motivo da recusa por parte do credor;

Demonstrar que o valor consignado está correto;

Aonde e quando deve ser cumprida a obrigação.

Requerer ao juiz a autorização para depósito no prazo legal, estabelecido no artigo 539 § 3º .

Além de requerimento de citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação.

04.Simule os pedidos de uma ação de consignação em pagamento


EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2 VARA CÍVEL DA COMARCA DE … Recife/ Pernambuco

Lucas Afonso Pereira da Silva, Brasileira, Solteiro, Engenheiro, RG n.85378767 órgão expedidor SDS PE, CPF n.703.131.24959 ,
residente e domiciliado na Rua Enersto Nazareth CEP n.5086010, Areais, Recife — Estado Pernambuco, vem respeitosamente á
presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado e bastante procurador infra-assinado, procuração em anexo 32512094
com endereço profissional em Avenida Boa viagem Recife/Pernambuco, local onde recebe e continuará a receber notificações e
intimações futuras e endereço eletrônico (joaogoular28@gmail.com), com fulcro nos artigos 539 e seguintes do Código de
Processo Civil — CPC, propor,

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

(João Piranha de Cabral)

Em face de, Lucas Afonso Pereira da Silva, Brasileiro ,Engenheiro, Solteiro , RG n.º.85378767 órgão SDS, CPF n.º703.131.24959,
com residência e domicilio sito em (Rua rubem berardo) CEP 50860011 bairro Jordão, Recife — Pernambuco, pelos motivos de
fato e de direitos a seguir elencados:

1. Dos Fatos:

O autor desta ação celebrou um contrato com a ré, na data de 11 / 03 / 22 onde seriam prestados os serviços de Limpeza, no
endereço Rua Antonio Simões,Espinheiro, local onde o autor possui um imóvel em reforma.

A quantia acordada e cobrada, como demonstra o contrato (2385498293) é de R$ 300.

O autor, como demonstra o contrato realizou o pagamento da entrada no valor de R$ 150, e ao tentar realizar o pagamento do
valor restante após a finalização do serviço, recebeu a negativa por parte do réu, que informou o aumento do valor, alegando que
os materiais utilizados na prestação dos serviços haviam sofrido aumento após o início da execução do serviço.

O (a) Sr. (a) Lucas Afonso Pereira da Silva já tentou realizar diversas vezes o pagamento do valor restante, contudo não teve êxito,
por esse motivo não viu outra alternativa senão buscar os meios judiciais para a resolução da situação acima discorrida.

2. Do Direito

2.1. Da boa-fé do autor na realização do pagamento

O autor da presente demanda é um cidadão que age com boa-fé e cumpre todas as suas obrigações de pagamento, não tendo
sequer uma vez deixado de realizar o pagamento de qualquer débito que tenha dado origem.
O (a) Sr. (a) Lucas Afonso Pereira da Silva ao celebrar o contrato de prestação de serviços com o réu, em nenhum momento se opôs
a pagar o valor requisitado, aceitou o valor informado pelo prestador dos serviços e deu toda a assistência necessária para que o
serviço fosse realizado no prazo estipulado.

Após a finalização do serviço, como acordado, antes da data que fora combinado o pagamento, o que pode ser verificado no
contrato, o consignante desta ação buscou realizar o pagamento do valor restante 50089323123, sem êxito, pois o prestador de
serviços recusou-se a receber o pagamento, fato este que se repetiu todas às vezes que o autor tentou cumprir a sua obrigação.

Excelentíssimo (a), veja que o valor presente no contrato em anexo é justo e não demonstra má-fé por parte do consignante, visto
que não é abaixo do valor do mercado cobrado para a prestação desse serviço e foi informado pelo prestador de serviços, sendo o
contrato elaborado por ele.

Veja o que diz o art. 422 do Código Civil:

Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.

É nítido que o contratante está agindo de boa-fé ao tentar realizar o pagamento do valor referente a prestação do serviço.

Observe o Enunciado n.º 170 do Conselho da Justiça Federal:

A boa-fé objetiva deve ser observada pelas partes na fase de negociações preliminares e após a execução do contrato, quando tal
exigência decorrer da natureza do contrato.

Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves ainda discorrem a respeito do tema que a boa-fé objetiva é um meio de traduzir o princípio da
confiança, que serve como uma obrigação para que os contratantes atuem de acordo com padrões de lisura, retidão e honestidade,
sem que assim, seja frustrada a expectativa e a confiança da outra parte.

O réu ao recusar receber o valor devido e acordado entre as partes não está agindo com a conduta esperada e demonstra má-fé,
pois busca receber um valor extra, sem justificava cabível, uma vez que ao ser celebrado o contrato de prestação de serviços a data
de pagamento do valor restante estava prevista e informada de maneira clara no documento.

Dessa forma, não é correto que o réu se recuse a receber o valor que requereu para prestar o serviço.

Veja que o autor desta demanda, busca cumprir o seu dever, ao desejar realizar o pagamento do débito, agindo com a conduta
correta e esperada ao se celebrar qualquer tipo de acordo.

2.2. Da Consignação em Pagamento

O (a) Sr. (a) Lucas Afonso Pereira da Silva devedor do valor em aberto, após tentar realizar o pagamento diversas vezes, sem
conseguir êxito, não viu outro meio para resolução do débito a não ser o âmbito judicial.

Neste sentido, observe o que diz o art. 334 do Código Civil:

Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos
casos e forma legais.

Veja ainda, a redação do art. 335 do código supracitado:

Art. 335. A consignação tem lugar:

I – se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;

II – se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;

III – se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou
difícil;

IV – se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;


V – se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

Complementando este artigo, veja o que diz o art. 539 do Código de Processo Civil:

Art. 539. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou
da coisa devida.

É evidente que na situação em questão, o credor não recebe o pagamento sem nenhuma causa justa cabível, recusando-se a
receber o valor acordado em busca de lesar o devedor, para que ele realize o pagamento de valor além do requisitado para a
prestação do serviço.

O (a) Sr. (a) Lucas Afonso Pereira da Silva busca realizar o pagamento do débito de maneira devida, até porque o atraso do mesmo
lhe causaria maior onerosidade, além de ocasionar a possibilidade de negativação de seu nome.

Não é do feitio do (a) autor (a) atrasar o pagamento de qualquer débito, o doutrinador Sílvio de Salva Venosa debate a respeito do
tema, ao trazer o ponto de vista de que não é interesse do devedor que haja a extensão da dívida, além do prazo que ela foi
estipulada para existir, já que esse prolongamento trará consequências maiores ao devedor, como juros, correção monetária, etc.

Aborda ainda neste mesmo viés que o pagador tem o desejo de realizar o pagamento conforme fora acordado em contrato. Fica
claro assim, que o (a) Sr. (a) Lucas Afonso Pereira da Silva é um bom pagador, pois deseja cumprir com a sua obrigação conforme
foi acordado no contrato.

Dessa forma, tendo o réu se recusado a receber o valor do débito, o autor não vê outra alternativa a não ser requerer o depósito do
valor em aberto em juízo, conforme prevê o art. 890 do Código de Processo Civil.

Art. 890. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou
da coisa devida.

§ 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em
estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em conta com correção monetária, cientificando-se
o credor por carta com aviso de recepção, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa. (Incluído pela Lei nº
8.951, de 13.12.1994)

§ 2o Decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, sem a manifestação de recusa, reputar-se-á o devedor liberado da
obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada. (Incluído pela Lei nº 8.951, de 13.12.1994)

§ 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, o devedor ou terceiro poderá propor, dentro de 30
(trinta) dias, a ação de consignação, instruindo a inicial com a prova do depósito e da recusa. (Incluído pela Lei nº 8.951, de
13.12.1994)

§ 4o Não proposta a ação no prazo do parágrafo anterior, ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante. (Incluído
pela Lei nº 8.951, de 13.12.1994)

Contaste o que a jurisprudência traz a respeito deste tema:

Prestação de serviços. Ação de consignação em pagamento julgada procedente. Sentença mantida. 1. Não há carência de ação,
quando devidamente comprovado nos autos que o credor recusa-se a dar a quitação devida, insistindo na alegação de que a
numeração sofrera alteração, porém sem comprovar o alegado. Preliminar rejeitada. 2. A ação de consignação em pagamento,
prevista no artigo 800 do Código de Processo Civil, consiste em meio liberatório do devedor do pagamento de dívida, em face da
injusta recusa do credor de recebê-la. 3. Cabia à re o ônus de demonstrar a veracidade das alegações de que o lote de propriedade
do autor, inicialmente identificado pelo n° 26, sofrera alteração numérica, passando a obter o nº 27 após o processo de
regularização, conforme artigos 302 e 333. II, ambos do Código de Processo Civil. 4. Rejeitaram a preliminar e negaram provimento
ao recurso.

(TJ-SP — APL: 10257736320148260576 SP 1025773 63.2014.8.26.0576, Relator: Vanderci Álvares, Data de Julgamento:
24/09/2015, 25ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 25/09/2015)

O direito das obrigações traz o instituto de Consignação em Pagamento para a resolução de casos como o que aqui é relatado.
Sendo assim, é explicito o cabimento desta ação, tendo em vista que o Consignante já buscou em diversos momentos cumprir a sua
obrigação efetuar os pagamentos recebendo recusa todas às vezes do consignado em receber o valor que fora acordado em
contrato assinado pelas partes.

3.Dos pedidos:

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:

A) A citação da requerida no endereço fornecido nesta petição, para que se querendo, apresentar contestação, sob pena de revelia
e confissão do que aqui fora relatado.

B) A expedição de guia para depósito da quantia acordada no contrato no valor de R$ 300 trezentos reais, a ser efetivado no
prazo 15 dias contados do deferimento deste pedido, bem como a citação do requerido para que realize o levantamento do
depósito.

C) Julgamento procedente da presente ação, juntamente com a extinção da obrigação aqui relatada.

D) Condenação da ré em realizar os pagamentos das custas e despesas processuais, assim como os honorários advocatícios no
valor de 20% (vinte por cento) conforme previsão do art. 85, parágrafo 2º do Código de Processo Civil.

E)Não designação de audiência de conciliação ou mediação.

F)A juntada das guias de custas devidamente recolhidas.

G) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova aceitos em direito, principalmente por meio de documentos,
depoimentos do autor desta demanda, bem como testemunhas do fato, sem prejudicar as demais provas necessárias para provar o
que aqui foi relatado.

Dá-se a causa o valor de R$ 500 quinhentos reais.

Nestes Termos,

Pede deferimento.

Recife, 14 de abril de 2022.

Advogado Mozart

OAB n.°2395923452

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