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ENGENHARIA DE

RESERVATÓRIOS I
3º Ano - 6º Semestre

ISPTEC - Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências


Docente: Geraldo A. R. Ramos, PhD
CAPÍTULO 2
Propriedades das Rochas
Capítulo 2 – Propriedades das Rochas

▪ 2.1. Componentes da rocha;


▪ 2.2. Porosidade;
▪ 2.3. Compressibilidade;
▪ 2.4. Saturação de fluidos;
▪ 2.5. Permeabilidade;
▪ 2.7. Capilaridade e pressão capilar;
▪ 2.8. Molhabilidade;
▪ 2.9. Processos de embebição e drenagem;
▪ 2.10. Função J de Leverett;
COMPRESSIBILIDADE
▪ As rochas são submetidas a uma pressão de sobrecarga (ou compactação) que
reduz o volume de seus poros.
▪ O poro está sujeito a três tipos de pressão, uma externa e duas internas.

▪ A pressão externa é a pressão de sobrecarga (ou de compactação) Pov, que


aumenta com a profundidade de soterramento e é geralmente em torno de 1
psig /ft.
COMPRESSIBILIDADE
▪ As pressões internas incluem:
✓ A pressão do fluido Pf que é a pressão exercida pelo fluido nos espaços dos
poros (em torno 0,465 psig / ft para salmoura),
✓ A pressão da matriz Pm, que é a resistência à deformação do material da
matriz.
▪ A mudança relativa no volume dos poros com as mudanças na pressão de
compactação no reservatório é conhecida como COMPRESSIBILIDADE DA
ROCHA.

▪ Três tipos de compressibilidade devem ser distinguidos nas rochas:


Compressibilidade da rocha matriz, Compressibilidade total da rocha,
Compressibilidade dos poros
COMPRESSIBILIDADE
▪ Compressibilidade da rocha matriz: é a variação fraccional em volume do material
sólido da rocha, com a variação unitária da pressão;
▪ Compressibilidade total da rocha: é a variação fracional do volume total da rocha,
com a variação unitária da pressão;
▪ Compressibilidade dos poros: é a variação fracional do volume poroso da rocha
com a variação unitária da pressão.
▪ A compressibilidade mais importante para o engenheiro de petróleo é a
compressibilidade dos poros conhecida como compressibilidade efectiva (cf),
definida como:
∆𝑉𝑝
൘𝑉 1 𝜕𝑉𝑝
𝑝
𝐶𝑓 = =
∆𝑝 𝑉𝑝 𝜕𝑝
Cƒ = compressibilidade efetiva da rocha, psi-1;
ΔVp = variação do volume poroso, ft3, m3, etc.
Vp= volume poroso inicial , ft3, m3, etc;
ΔVp / Vp = variação fracional do volume;
Δp = variação da pressão, psi, kgf/cm2, etc.
COMPRESSIBILIDADE
▪ A compressibilidade efectiva pode ser expressa em funcção de porosidade, ou
seja:
1 𝜕𝜙
𝐶𝑓 =
𝜙 𝜕𝑝
Onde 𝑉𝑝 = 𝑉𝑡 𝜙
▪ A redução do volume poroso devido ao declínio da pressão pode ser expresso em
função da variação da porosidade do reservatório.
𝜙
𝐶𝑓 = 𝑝 − 𝑝𝑜 = 𝑙𝑛
𝜙𝑜
Ou aplicando o exponencial em ambos membros e resolvendo em ordem a ϕ, tem-se:
𝜙 = 𝜙𝑜 𝑒 𝐶𝑓 𝑝−𝑝𝑜
Aplicando a série de expansão para ex série de expansão e truncamento da série após
os dois primeiros termos:
𝜙 = 𝜙𝑜 1 + 𝐶𝑓 𝑝 − 𝑝𝑜
COMPRESSIBILIDADE - Exemplo
▪ Dado calcular a porosidade para a pressão actual tendo as seguintes informações:
✓ Compressidade efectiva = 10 X 10-6 psi-1
✓ Porosidade inicial = 18%
✓ Pressão inicial = 5000 psi
✓ Pressão actual = 4500 psi
SOLUÇÃO
Cf=10 X 110-6 psi-1, Φo=18%, po = 5000 psi, p=4500 psi
𝜙 = 𝜙𝑜 1 + 𝐶𝑓 𝑝 − 𝑝𝑜
𝜙 = 0,18 1 + 10 × 10−6 4500 − 5000
𝜙 = 0,1791
Capítulo 2 – Propriedades das Rochas

▪ 2.1. Componentes da rocha;


▪ 2.2. Porosidade;
▪ 2.3. Compressibilidade;
▪ 2.4. Saturação de fluidos;
▪ 2.5. Permeabilidade;
▪ 2.7. Capilaridade e pressão capilar;
▪ 2.8. Molhabilidade;
▪ 2.9. Processos de embebição e drenagem;
▪ 2.10. Função J de Leverett;
Saturação de Fluídos
Saturação de um determinado fluido no meio poroso é definida como sendo a
fracção ou percentagem do volume poroso ocupado pelo fluido, ou seja:
𝑉𝑓
𝑆𝑓 =
𝑉𝑝

𝑉𝑓
𝑆𝑓 % = × 100%
𝑉𝑝
Onde Sf é a saturação do fluido (exemplo: água, óleo, ou gás), Vf é o volume do
fluido.
𝑉𝑜
𝑆𝑜 =
𝑉𝑝
𝑉𝑔
𝑆𝑔 =
𝑉𝑝
𝑉𝑤
𝑆𝑤 =
𝑉𝑝
𝑆𝑜 + 𝑆𝑤 + 𝑆𝑔 = 1
Saturação de Fluídos
SATURAÇÃO MÉDIA: Exemplo óleo
σ𝑛𝑖=1 𝜙𝑖 ℎ𝑖 𝑆𝑜𝑖
𝑆𝑜 =
σ𝑛𝑖=1 𝜙𝑖 ℎ𝑖
A saturação de água no reservatório no momento da sua descoberta é chamada de
saturação de água inicial ou conata, ou ainda inata.
Saturação crítica do óleo (Soc): saturação mínima, abaixo da qual o óleo não flui
através dos poros.
Saturação residualde óleo (Sor): saturação (quantidade) de óleo que permanece nos
poros após o deslocamento (após o fim da produção).
Saturação móvel de óleo (Som): quantidade de óleo que pode ser removida dos
poros.
𝑺𝒐𝒎=𝟏−𝑺𝒘𝒄−𝑺𝒐𝒄
Métodos de determinação da saturação
Os métodos de determinação da sarturação de fluidos: métodos
indirectos e directos
▪ Métodos inderectos - determinação da saturação pela medida de
alguma propriedade física da rocha. Exemplo:
▪ Registos eléctricos (perfilagem do poço);

▪ Uso de medidas de pressão capilar.


▪ Métodos directos – determinadas das saturações a partir de amostras
de formação.
Saturação - Exemplos
Usando a definição da saturação de óleo (So) e da porosidade (𝝓), prova que 𝑽𝒐 = 𝝓𝑽𝒕 𝑺𝒐 :
Solução
Por definição
𝑉𝑝
(1) Porosidade: Φ =
𝑉𝑡
𝑉𝑜
(2) Saturação de óleo: 𝑆𝑜 =
𝑉𝑝
Resolvendo em ordem a Vp Equações (1) e (2), tem-se:
(3) 𝑉𝑝 = 𝜙 × 𝑉𝑡
𝑉𝑜
(4) 𝑉𝑝 =
𝑆𝑜
Comparando as Equações (3) e (4), tem-se:
𝑉𝑜
(5) 𝑆𝑜
= 𝜙 × 𝑉𝑡
Resolvendo Equação (5) em ordem a Vo, tem-se:

𝑉𝑜 = 𝜙 × 𝑉𝑡 × 𝑆𝑜
Capítulo 2 – Propriedades das Rochas

▪ 2.1. Componentes da rocha;


▪ 2.2. Porosidade;
▪ 2.3. Compressibilidade;
▪ 2.4. Saturação de fluidos;
▪ 2.5. Permeabilidade;
▪ 2.7. Capilaridade e pressão capilar;
▪ 2.8. Molhabilidade;
▪ 2.9. Processos de embebição e drenagem;
▪ 2.10. Função J de Leverett;
Permeabilidade
Permeabilidade é a medida da capacidade da rocha permitir o fluxo de fluido.
Quando existe apenas um fluído saturando a rocha, pode-se obter a permeabilidade
absoluta (lei de Darcy por Henry Darcy, 1856).
𝑞𝜇𝐿
𝑘=
𝐴 𝑝1 − 𝑝2

q (vazão) = 1 cm³/s,
μ (viscosidade) = 1cp,
L (comprimento) = 1 cm,
K (constante de permeabilidade)= 1 Darcy,
A (área) = 1 cm² ,
(P1 – P2) = 1 atm.
1 Darcy = 1000 mD
Permeabilidade

▪ Condição única: é a existência de Continuidade entre os poros.


▪ Unidade de Permeabilitdade “Darcy”.
✓ Definido como a permeabilidade que permite um fluído de um centripoise
de viscosidade (1cp) fluir a velocidade de um centimetro por Segundo para
uma queda de pressão de um centimetro atmosférico.
Permeabilidade absoluta
FLUXO LINEAR FLUXO RADIAL
PERMANENTE PERMANENTE
FLUIDO INCOMPRESSÍVEL 𝑘𝐴 𝑝1 − 𝑝2 2𝜋𝑘ℎ 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤
𝑞= 𝑞=
𝜇𝐿 𝑟
𝜇 𝑙𝑛 𝑒
𝑟𝑤
FLUIDO COMPRESSÍVEL 𝑘𝐴 𝑝1 − 𝑝2 2𝜋𝑘ℎ 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤
𝑞ത = 𝑞ത =
𝜇𝐿 𝑟
𝜇 𝑙𝑛 𝑒
𝑟𝑤
μ = viscosidade do fluído.
Pe =pressão estática se for
inicial ou na periferia.
Pw= pressão no poço.
h=altura do meio poroso.
k = constante de
permeabilidade
𝑞 𝑘 𝑑𝑝
𝜈𝑥 = =
𝐴 𝜇 𝑑𝑥
NOTA: Para fluido compressível a vazão é medida à pressão média 𝑞 𝑘 𝑑𝑝
𝒑 +𝒑 𝒑 +𝒑 𝜈𝑟 = =
ഥ = 𝟏 𝟐; 𝒑
𝒑 ഥ= 𝒆 𝒘 𝐴 𝜇 𝑑𝑟
𝟐 𝟐
Permeabilidade
Permeabilidade - Unidades
Permeabilidade absoluta: Para usar unidades de campo multiplicar a formula pela
constante 1,127 x 10ˉ³, exemplo:
2𝜋𝑘ℎ 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤
𝑞 = 1,127 x 10ˉ³ ×
𝑟
𝜇 𝑙𝑛 𝑟𝑒
𝑤

VARIÁVEL SÍMBOLO UNIDADE DE UNIDADE DE UNIDADES SI


DARCY CAMPO
Vazão q cm3/s bbl/d m3/s
Permeabilidade k Darcy ou D md ou mD m2
Área A cm2 ft2 m2
Pressão p atm psi Pa
Viscosidade µ cp cp Pa.s
Comprimento L cm ft m
Espessura h cm ft m
Raio r cm ft m
Permeabilidade Efectiva
▪ Permeabilidade efectiva: a rocha reservatório contém sempre dois ou mais fluídos
e a permeabilidade absoluta não é suficiente para medir a facilidade de cada um
dos fluidos de se movimentar.
▪ As permeabilidades efectivas para óleo, gás, e água são ko, kg e kw.
▪ As Permeabilidades efectivas dependem da saturação de cada fluído no meio
poroso. Cada valor de saturação corresponde a uma valor de permeabilidade
efectiva aquele fluído.
Permeabilidade Relativa
Permeabilidade relativa: é a permeabilidade efectiva normalizada, ou seja, dividida
pela permeabilidade absoluta.
As permeabilidades relativas ao óleo, gás e água são Kro, Krg e Krw.
𝑘
𝑘𝑟𝑜 = 𝑘𝑜ൗ𝑘; 𝑘𝑟𝑔 = 𝑔ൗ𝑘; 𝑘𝑟𝑤 = 𝑘𝑤ൗ𝑘
1. Injecta-se óleo num cilindro poroso cheio de água (exp.
2. Darcy). Enquanto o volume de óleo é insuficiente, só
flui água.
3. O óleo apenas reduz o espaço para a água se deslocar. A
partir da saturação crítica de óleo o fluido resultante
passa a ser de água-óleo. A medida que se injecta óleo
o “kro” aumenta e o “krw” diminui.
4. O experimento termina quando a água para de fluir e
fica a saturação irredutível.
5. Fazendo o processo inverso, saturação de 100% de óleo,
a água irá fluir quando atingir a saturação irredutível. O
óleo para de fluir quando atingir a saturação de óleo
residual.
Permeabilidade Média
PERMEABILIDADE MÉDIA PARA CAMADAS PARALELAS (HORIZONTAL):
σ𝑛𝑗=1 𝑘𝑗 ℎ𝑗
𝑘𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 𝑛
σ𝑗=1 ℎ𝑗

σ𝑛𝑗=1 𝑘𝑗 𝐴𝑗
𝑘𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 𝑛
σ𝑗=1 𝐴𝑗
Permeabilidade Média
PERMEABILIDADE MÉDIA HARMÓNICA (VERTICAL):
σ𝑛𝑗=1 𝐿𝑗
𝑘𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
σ𝑛𝑗=1 𝐿ൗ𝑘
𝑗

PERMEABILIDADE MÉDIA RADIAL:


𝑟
𝑙𝑛 𝑒ൗ𝑟𝑤
𝑘𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
𝑙𝑛 𝑟𝑗 Τ𝑟𝑗−1
σ𝑛𝑗=1
𝑘𝑗

PERMEABILIDADE MÉDIA GEOMÉTRICA:


σ𝑛𝑖=1 ℎ𝑖 𝑙𝑛 𝑘𝑖
𝑘𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
σ𝑛𝑖=1 ℎ𝑖
Em 1961, Warren and Price desenvolveram
Esta fórmula experimentalmente para uma
formação heterogénea
Permeabilidade - Correlações
EQUAÇÃO DE TIMUR (1968):
𝜙 4,4
𝐾 = 8,58102 2
𝑆𝑤𝑐
EQUAÇÃO DE MORRIS -BIGGS (1967): Primeira para reservatório de óleo e a
segunda para o gás
2
𝜙3
𝐾 = 2,5
𝑆𝑤𝑐
Água conata e porosidade em fracção e absoluto em Darcy
Permeabilidade – Fluxo de três fases

Permeabilidade relativa ao gás no Permeabilidade relativa ao óleo Permeabilidade relativa à óleo no


sistema trifásico (Leverett e Lewis, no sistema trifásico (Leverett e sistema trifásico (Leverett e Lewis,
1941) Lewis, 1941) 1941)
Permeabilidade - Exemplos
1. Uma amostra de testemunho com 2 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro
apresentou uma vazão de água de 60 cm3/minuto com pressão a montante
(upstream) de 2,3 atm e pressão a jusante (downstream) de 1,0 atm e uma
viscosidade de 1 cp.
a) Calcular a permeabilidade da amostra
SOLUÇÃO
𝑞𝜇𝐿 1×1×2
𝑘= =𝜋 = 1,96 𝐷𝑎𝑟𝑐𝑦
𝐴 𝑝1 − 𝑝2
4 2,3 − 1
d=1 cm
µ=1 cp
P2=1 atm
P1=2,3 atm
𝜋𝑑2 𝜋 1 𝑐𝑚 2 𝜋
A= 4 = = 4 𝑐𝑚2
4
q=60 cm3/min = 1 cm3/s
TRABALHO DE CASA
Exercícios
1. Uma amostra de rocha tem um volume poroso de 18 cm3. Este volume poroso diminui em 0,15 cm3
conforme uma diferença de pressão de 900 psig é aplicada na amostra. Qual é a compressibilidade dos
poros desta amostra?
2. O volume total de uma amostra de rocha é de 150 cm3 e sua porosidade é de 18% em condições
ambientais. A compressibilidade dos poros desta amostra é 7 × 10-6 psig-1. Dado que o gradiente de pressão
de sobrecarga é de 0,95 psig / ft, qual seria a porosidade desta amostra a uma profundidade de 8.000 ft?
3.
a) Derive a conversão da permeabilidade de D para m2
b) Converta uma permeabilidade de 3,5 mD em m2
c) Converta uma permeabilidade de 7,3 × 10-12 m2 em D

4. Um experimento projectado para medir a permeabilidade de uma amostra de testemunho usando


salmoura. O testemunho cilíndrico foi saturado com salmoura e, em seguida, a água foi injectada a uma
taxa de 0,07 cm3 / s. A pressão na entrada foi medida em 43 psig enquanto a saída estava aberta à pressão
atmosférica. Sabendo que o comprimento do testemunho é 3,5 in, o diâmetro do testemunho é 1,48 in e a
viscosidade da salmoura é 1 cP, calcule a permeabilidade do testemunho.

5. Determina a saturação total dos recipientes a),


b) e c).
Exercícios
6. Uma amostra de testemunho contendo apenas água (ρw = 1 g / cm3) e óleo (ρo = 0,87 g /
cm3) tem uma porosidade de 13,6%, comprimento de 3 in e diâmetro de 1,5 in. Seu peso
saturado foi medido em 144,3 g, e seu peso seco foi medido em 133,2 g. Calcule as
saturações de água e óleo.

7. Derivar a equação do fluxo radial ilustrada abaixo:

2𝜋𝑘ℎ 𝑝𝑒 − 𝑝𝑤
𝑞=
𝑟
𝜇 𝑙𝑛 𝑒
𝑟𝑤
PSI
Psi (forma abreviada do inglês pound force per square inch, cujo símbolo também pode ser escrito
como lbf/in²) ou libra-força por polegada quadrada é a pressão resultante da força de uma libra-
força aplicada a uma área de uma polegada quadrada.

Dentro do psi, encontram-se duas escalas de medir pressão: psia e psig

▪ psia: abreviação para pounds per square inch absolute (libras por polegada quadrada
absoluta). É a pressão relativa ao vácuo. Medidas tomadas em psia incluem a pressão
atmosférica, que varia de acordo com a altitude. Uma atmosfera é igual a 14,696 psia, que à
pressão atmosférica ao nível do mar.

𝒑𝒔𝒊𝒂 = 𝒑𝒔𝒊𝒈 + 𝟏𝟒, 𝟔𝟗𝟔

▪ psig: abreviação de pounds per square inch gauge (libras


por polegada quadrada manométrica). A pressão
manométrica é medida relativa à pressão atmosférica local,
ignorando, portanto a altitude
𝒑𝒔𝒊𝒈 = 𝒑𝒔𝒊𝒂 − 𝟏𝟒, 𝟔𝟗𝟔

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Psi_(unidade_de_medida)
BIBLIOGRAFIA
1 - ROSA, A. J.; CARVALHO, R. D. S.; XAVIER, J. A. D. Engenharia de
Reservatórios de Petróleo. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006, 808 p..
2 - DAKE, L. P. Engenharia de Reservatórios: fundamentos. 1ª. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014, 488 p..
3 - MCCAIN, W. D. The Properties of Petroleum Fluids. 2nd. ed. Tulsa:
PennWell Books, 1990. 548 p..
4 - AHMED, T. H. Reservoir Engineering Handbook. 3rd. ed. Burlington, MA,
USA: Gulf Professional Publishing, Elsevier, 2010. 1376 p.
5-Terry, R. E., Rogers, J. B., & Craft, B. C. (2015). Applied petroleum reservoir
engineering. Pearson Education.

6. Alyafei, Nayef. "Fundamentals of Reservoir Rock Properties." (2019).

Engenharia de Reservatórios
31
Geraldo Ramos

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