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Curso de Economia
Trabalho de Gestão
Discentes:
Esperana L. Massingue.
Filipe Sebastiao Guambe
Natasha Ricardo
Neippés de Assunção Cossa
Raquelina Lizete simango
Docente:
Leonitt Silvério
2. Definição da Teoria Geral dos sistemas (TGS) e os seus presupostos basicos .......................... 4
9. Conclusão.................................................................................................................................. 10
No presente trabalho será abordado o tema sobre Teoria Sistemática ou Teoria dos Sistemas uma
terma que é encontrado dentro das teorias da Administração.
O presente trabalho tem como objectivo ampliar tudo aquilo que se trata na teoria sistemática, e
dar a entender os seus objectivos, as suas características, a sua e importância e o funcionamento.
Bonome (2009) afirma que a teoria dos sistemas surgiu através da percepção de alguns cientistas
que viram que determinados princípios e conclusões que balizavam a sobrevivência de alguns
organismos eram validos e poderiam ser aplicados em diferentes ramos da ciência, incluindo a
administração.
Bonome (2009) concluiu que a partir deste facto, Ludwing Von Bertalanfy , em 1937, divulgou a
Teoria Geral dos Sistemas. Essa linha teórica foi amplamente reconhecida na ciência da
Administração a partir de meados da década de 1960, e foi difundida devido a necessidade de
sintetização e integração das teorias administrativas.
2. Definição da Teoria Geral dos sistemas (TGS) e os seus presupostos basicos
Da Silva (2013) define TGS como um campo lógico-matemático cujo a tarefa é a formulação e
derivação daqueles princípios que são aplicáveis aos sistemas em geral. Existem três aspectos
principais da TGS:
3. Conceito de Sistemas
Chiavenato (2004) Define sistema como um conjunto de elementos unidos por alguma forma
de interação ou interdependência.
Segundo Stair e Reynolds (2011 apud Gouveia et all 2016) definem um sistema e um conjunto
de elementos ou componentes que interagem para se atingir objectivos.
(Bertalanfly 1977 ), o criador da TGS acrescenta aqueles pensamentos de Chiavenato (2004) e
Stair e Reynolds (2011) define sistema como o conjunto de unidade de inter-relações mútuas.
Da silva (2013) afirma que o sistema pode ser definido como um conjunto de elementos
interagentes e interdependentes relacionados cada um ao seu ambiente de modo a formar um
todo organizado.
4. Tipo de Sistemas
6.1. O ciclo de eventos: toda a organização engaja-se em um ciclo de eventos, que envolve a
“importação”, a transformação e a “exportação” de energias (entradas, transformação e
saídas). O uso do termo de “energia”, aqui reflete a influencia da TGS como concebida nas
ciências biologias e está relacionado com a organização das coisas vivas. Para uma empresa
de negócios, a energia toma a forma de insumos humanos, recursos financeiros, matérias e
equipamentos e produtos ou serviços produzidos.
6.2. A entropia Negativa: uma segunda característica das organizações como sistemas
abertos é que elas (as organizações) importam mais energias do que exportam. Essa
característica é chamada, às vezes, de entropia negativa, o que simplesmente significa que um
sistema aberto, para sobreviver ou crescer, deve absorver mais energia do que liberar.
6.4. O crescimento e a manutenção: uma quarta característica dos sistemas abertos e que
eles apresentam tanto as tendências de “crescimento” como as de “manutenção”, isto e,
existem forcas nos sistemas abertos, que favorecem a mudança e procuram oportunidades
para a inovação, renovação e crescimento. O sistema aberto esta em constante interação com
seu ambiente e alcança um “estado estável” ou “equilíbrio dinâmico”, enquanto ainda mantem
a capacidade de trabalho ou a energia de transformação.
6.5. A equifinalidade: é a característica que define que um sistema aberto pode alcançar o
mesmo resultado final com base em diferentes condições iniciais e por meio de uma variedade
de caminhos. A equifinalidade destaca a flexibilidade na seleção dos meios que serão
utilizados para alcançar os fins e cria uma relação das metas com os métodos.
Com tal prespectiva, a unificacao da ciencia passou a gamhar um aspecto integrador, envolvendo
nao apenas a fisica, mas os niveis sociais, biologico e de comportamento. Esta visao acentua a
necessidade nao apenas de especialistas , mas tambem de equipes interdisciplinares.
9. Teoria de Sistemas
Por volta de 1960, a inclusão da Teoria de Sistemas na administração mostrou que nenhuma
organização existe no vácuo, e nenhuma organização é autónoma e livre no seu funcionamento,
pelo contrário, cada organização vive e opera em uma ambiente, no qual recebe insumos e
entrada (de materiais, energia, informação) na qual coloca seus produtos ou saídas ( de produtos,
serviços ou informação). Nesse âmbito, existem os mercados com os quais a organização se
relaciona e interage e dos quais é dependente. Assim, a organização é visualizada como um
sistema operando em um meio ambiente e dependente dele para obter seus insumos e colocar
seus produtos/serviços.
Ex: os gerentes de produção numa determinada fábrica gostariam de ter longos períodos de
produção de produtos padronizados, para poder manter o maximo de eficiência e baixos custos.
Os gestores de marketing, por sua vez, querem oferecer entrega rápida de uma grande variedade
de produtos, gostariam de um programa de produção flexível que pudesse atender a pedidos
especiais quase de imediato. Os gestores de produção orientados por uma "abordagem
sistematica" só tomariam decisões sobre outros departamentos e sobre a organização como um
todo. O ponto fundamental da abordagem sistematica é que os administradores não podem
funcionar completamente dentro dos limites do organograma tradicional. Devem fundir seu
departamento a empresa como um todo, e para fazê-lo precisam se comunicar com outros
empregados e departamentos, e frequentemente com os representantes de outras organizações
12. Conclusão
Com o presente trabalho podemos concluir que a TGS contrubui para que possamos
compreender a inter-relação existente entre os diversos sistemas que existem actualmente, e a
complexidade desses relacionamentos, tais como: sistema humano, agroindustrial, e o sistema
natural, meio ambiente. Através dos presupostos gerais dessa teoria podemos estudar formação,
organização, tendências futuras, potenciais dos sistemas entre outras coisas .
Com essas variáveis atuam nesse novo contexto, como elas influenciam e são influenciadas não
pode ser estudada no caracter absoluto e isolado.
13. Referência Bibliográfica
GOUVEIA, Luís Borges ET al. Uma revisão sobre os princípios da Teoria Geral dos
Sistemas. Revista Estação Cientifica, Brasil, 2016.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração, São Paulo,
2004.
BONOME, Joao B.V, Teoria Geral da Administração, Brasil, 2009.
DA SILVA, Reinaldo O, Teorias da Administração, 2° edição, Pearson, 2013.
BERTALANFFY, L. Teoria Geral dos Sistemas: São Paulo: Vozes, 1977.
ADALBERTO Chiavenato - Administração nos novos tempos - editora Campus.... 2ª
edição.- Rio de Janeiro. - 2004 pág 51-55
ANDREW J. Dubrin - princípios de Administração - 4ª edição - livros técnicos e
científicos Editora S.A. - 1998 pág 147-149
Robbins, Decenzo. - Fundamentos da Administração Conceitos essenciais e Aplicações...
2004 - são Paulo Prentice Hall edição pág 88-89