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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14626 ‘Segunda edicao 31.05.2010 Valida a partir de '30.06.2010 Versio corrigida 26.10.2011 Equipamento de protegao individual contra queda de altura — Trava-queda deslizante guiado em linha flexivel Personal protective equipment against falls from a height — Guided type fall arresters including a flexible anchor line les 13.340 ISBN 978-85-07-02084-4 associa Namero de referéncia i tt De NORMAS ABNT NBR 14626:2010 TECNICAS 12 paginas © ABNT 2010 ABNT NBR 14626:2010 © ABNT 2010 Todos 0s direitos reservados. A menos que especticado de outro modo, nenhuma parte desta publicacao pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer mato, elettinico ou mecénico, incluindo fotocépia e microtiime, sem permisséo por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 19 - 28° andar 20031-901 - Rio de Janeiro - BU Tel: + 85 21 3974-2300 Fax: +55 21 3974-2346 abnt@ abnt.org.br wuw.abnt.org.br (© ABNT 2010 - Todos 08 ciretos reservados ABNT NBR 14626:2010 Sumario Pagina Prefacio 1 Escopo 2 Referéncias normativas 3 Termos e definigdes 4 Requisitos .. 4A Projeto e ergonom 4.2 Materiais € CONStrUCEO wermnmnenmnnnmntimesenmnnainmennninnis sess 4.24 Generalidades .irnnnnnnnnnnnnnnenninnnnnanninnnnmnnninnnnneinniey 4.2.2 Cordas de fibra e fI18 w..u.sunnnnnmmnnnnsnnnnnnnnnnnnnnnennnnnnnssinnnt 4.2.3 Cab0S MEtAliCOS wmnmennnnenmnnnnnnennnninnninnnnninninennnnnnseinnnes 4.3. Travamento 4.3.1 Generalidades. 4.3.2 Travamento depois do condicionamento 4.3.3 Travamento depois do condicionamento opcional 4.4 Resisténcia estatica ..nmnnnnnnnnnnnssnnnsnnnie 4.4.1 Linha de ancoragem .. 4.4.2 Trava-queda deslizante guiado em linha flexivel com extensor € CONECLOF smnenened 4.5 Comportamento diNAMICO smmmimnnunnnnntinennnnnistinnnnnnnnnennnne 46 Resisténciaa corrosao .. 4.7 Marcagao e instrugao de uso..... — 5 Métodos de ensaio .. 5A Ensaio de travamento depois do condicionamento. 5.1.1 Aparelhagem 5.1.2 Condicionamento 5.1.3 Condicionamento opcional.. 5.1.4 Ensaio de travamento dep 5.2 Ensaio de comportamento estitico..... 5.2.1 Aparelhagem 5.2.2 Procedimento paraa linha de ancoragem.. 5.2.3 Procedimento para o trava-queda deslizante em linha flexivel 5.3 Ensaio de comportamento dinamico. 5.3.1 Aparelhagem nnn. seemnnnnnnennennse® 5.3.2 ProcediMentO..nnmne seesnnnee 5.4 Ensaio de corrosio.... sess ses 6 Mar cago wnmnnnnennnnes sees ese 7 Manual de instrug6es eesesnennnnn setnetnnnnnnsi 8 Embalagem wun ennnnnninnnnnnnainnnnieinennnnnie Figuras Figura 1 - Camara de condicionamento a poeira.. Figura 2- Massa rigida de aco. Figura 3 - Ensaio de comportamento dinémico de um trava-queda deslizante com linha de ancoragem flexivel 10 Figura 4 — Pictograma para indicacao de leitura do manual de instrugBeS......0.mmnnnnmnnne TY (© ABNT 2010 - Todos os ciretos reservados il ABNT NBR 14626:2010 Prefacio A Associacéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comiss6es de Esiudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios ¢ outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagdo de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 14626 foi claborada no Comité Brasileiro de Equipamentos de Protegao Individual (ABNT/CB-32), pela Comissdo de Estudo de Trava-Queda (CE-32.004.01). O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 01, de 23.12.2009 a 22.02.2010, com o nlimero de Projeto ABNT NBR 14626. O seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 04, de 12.04.2010 a 11.05.2010, com o nlimero de 2° Projeto ABNT NBR 14626. Esta Norma é baseada na EN 353-2:2002, Esta segunda edi¢ao cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 14626:2000), a qual foi tecnicamente revisada. Esta versdo corrigida da ABNT NBR 14626:2010 incorpora a Errata 1 de 26.10.2011. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é o seguinte: Scope This Standard specifies the requirements, test methods, marking, instruction manual and packaging for fall arrester device for flexible anchorage life line (ropes and steel cable). iv (© ABNT 2010 - Todos 08 ciretos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14626:2010 Equipamento de protecdo individual contra queda de altura — Trava-queda deslizante guiado em linha flexivel 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcagéo, manual de instrugdes @ embalagem para trava-quedas desiizante guiado em linha flexivel. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensdveis @ aplicagéo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edicdes citadas. Para referéncias ndo datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas) ABNT NBR 8094, Material metdlico revestido e ndo-revestido — Corrosdo por exposi¢ao @ névoa salina ABNT NBR 14629, Equipamento de protegao individual contra queda de altura — Absorvedor de energia ABNT NBR 15836, Equipamento de proteeao individual contra queda de altura — Cinturéo de seguranga tipo para-quedista ABNT NBR 15837, Equipamento de proteedo individual contra queda de altura - Conectores ABNT NBR ISO 2408, Cabos de ago para uso geral — Requisitos minimos ABNT NBRNM-ISO 7500-1, Materiais metalicos — Calibragao de maquinas de ensaio estatico uniaxial Parte 1: Méquinas de ensaio de tracao/compressao — Calibracao do sistema de medicao da forca 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigdes. 34 trava-queda deslizante dispositivo antiquedas que disp6e de uma fungao de bloqueio automatico e de um mecanismo de guia NOTA 0 trava-queda deslizante se desloca ao longo de uma linha de ancoragem, acompanhando © usurio sem exigir sua intervenco manual, durante as mudangas de posicéo para cima ou para baixo, e se bloqueia automaticamente sobre a linha de ancoragem quando acorrer uma queda, 3.2 trava-queda deslizante guiado em linha flexivel trava-queda deslizante com bloqueio automatico unido a linha de ancoragem flexivel © conector ou extensor terminado em um conector NOTA 0 trava-queda deslizante guiado em linha flexivel pode ter incorporado um meio de dissipagao de energia entre o trava-queda deslizante eo cinturao de seguranga tipo para-quedista. Pode ser incorporado um absorvedor de energia a linha de ancoragem, © ABNT 2010 - Todos os steitos reservados 1 ABNT NBR 14626:2010 33 linha de ancoragem flexivel linha de ancoragem flexivel constituida de uma corda de fibras sintéticas ou um cabo metalico, planejada para ser fixada em um ponto de ancoragem superior 3.4 ponto de ancoragem Ponto com resisténcia mecdnica superior a 15 KN, destinado a fixar a linha de ancoragem flexivel 35 forga de frenagem maxima forca (forca de pico) medida no ponto ou linha de ancoragem durante o periodo de frenagem do ensaio de desempenho dinamico 3.6 deslocamento de queda distancia vertical H compreendida entre a posicao inicial (inicio da queda livre) e a posigao final (equilibrio depois da parada) NOTA — O deslocamento de queda ¢ expresso em metros. 37 cinturdo de seguranga tipo para-quedista componente de um sistema de protegao contra queda, constituido por um dispositivo preso ao corpo, destinado a deter as quedas NOTA © cinturéo de seguranca tipo para-quedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros, elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergondmica sobre o corpo de uma pessoa para sustenta-la durante uma queda e depois de sua detencao, 38 extensor componente ou elemento de conexéo de um trava-queda deslizante NOTA —_O extensor pode ser constituido de uma corda de fibras sintéticas, um cabo metalico, uma fita de fibras sintéticas ou uma corrente. 3.9 absorvedor de energia componente ou elemento de um sistema antiquedas projetado para dissipar a energia cinética desenvolvida durante uma queda de uma determinada altura 4 Requisitos 4.1 Projeto e ergonomi O trava-queda deslizante deve ser projetado e fabricado de forma que: — nas condigdes de utilizagao previsiveis para as quais se destina, o usuario possa desenvolver normalmente a atividade que Ihe expée a riscos, dispondo de uma prote¢do adequada de um nivel tao elevado quanto possivel; 2 (© ABNT 2010 - Todos 08 ciretos reservados ABNT NBR 14626:2010 — nas condigdes normais de utilizagao nao gere fatores de incémodo, desde que o trava-queda adquirido seja adequado ao tipo de trabalho previsto; — 0 usuario possa colocar-se o mais facilmente possivel na posicao adequada e manter-se nela durante 0 tempo de utilizacdo previsto, tendo em conta os fatores ambientais, movimentos a realizar e posturas a adotar; — seja o mais leve possivel, sem prejuizo da solidez de sua construgao nem de sua eficdcia; — depois da detencao, assegure uma posigéo correta do usudrio na qual pode, dadas as circunstancias, esperar ajuda. 4.2. Materiais e construgao 4.2.1 Generalidades A linha de ancoragem flexivel deve ser fixada em um ponto de ancoragem superior e deve possuir um batente superior, ou ser capaz de ajustar-se a um batente superior, para evitar que o trava-queda deslizante se separe, de modo involuntario, da linha de ancoragem, Se um trava-queda deslizante possuir uma trava manual (mecanismo que bloqueia 0 trave-queda deslizante na linha de ancoragem), 0 extremo inferior da linha de ancoragem flexivel deve ter uma terminagao, por exemplo, um terminal inferior fixo ou um lastro. Uma linha de ancoragem flexivel feita de cabo metalico deve ser dotada, em todos os casos, de um terminal inferior ou um lastro. Um trava-queda deslizante deve estar equipado com um conector ou com um extensor mais um conector, com um comprimento maximo de 1 m, incluindo, se for o caso, absorvedor de energia e conectores. Se possuir somente conector, este pode estar unico de modo permanente ou ser separdvel. © comprimento L1 do extensor deve ser especificado pelo fabricante e estar indicado nas instrugdes de uso. O extensor pode ser fabricado com uma corda ou fita de fibras sintéticas, um cabo metalico ou uma corrente. trava-queda deslizante pode possuir um mecanismo para a sua abertura. Se for esse 0 caso, tal mecanismo deve ser projetado de forma que s6 pode ser aberto ou fechado, mediante duas aces manuais consecutivas e voluntérias. Qualquer absorvedor de energia a ser utilizado com um trava-queda deslizante deve estar em conformidade coma ABNT NBR 14629. Os _absorvedores de energia integrados com um extensor devem estar de acordo com a ABNT NBR 14629, embora nao seja exigido o ensaio de resisténcia dinamica da ABNT NBR 14629. Qualquer conector a ser usado com um trava-queda deslizante deve estar de acordo com a ABNT NBR 15837. 4.2.2 Cordas de fibrae fitas As cordas de fibra, as fitas e os fios de costura devem ser fabricados de fibras sintéticas virgens mono ou multilamento, adequadas para 0 uso previsto. A resisténcia a ruptura das fibras sintéticas deve ser pelo menos de 0,6 Nitex. Nao 6 aceitavel 0 uso do polipropileno como matéria prima. © ABNT 2010 - Todos os steitos reservados 3 ABNT NBR 14626:2010 4.2.3 Cabos metélicos Os cabos metalicos devem ser de ago e as sapatilhas embutidas nos terminais devem ser de um material metalico ductil. Os cabos metélicos nao fabricados de ago inoxidavel devem ser galvanizados de acordo com @ ABNT NBR ISO 2408. 4.3. Travamento 4.3.1 Generalidades Adistancia H deve ser H < 2L + 1m, onde L = L1 para extensor com absorvedor de energia, L = L1 para extensor sem absorvedor de energia e L = comprimento do conector para um trava-queda sem extensor e sem absorvedor de energia. 4.3.2 Travamento depois do condicionamento Apés efetuar 0 condicionamento indicado em 5.1.2 @ o ensaio definido em 5.1.4, com uma massa de ensaio de 5 kg, 0 trava-queda deslizante deve, em cada caso, travar e permanecer travado até que seja destravado intencionalmente. 4.3.3 Travamento depois do condicionamento opcional Se as instrugdes do trava-queda deslizante fornecidas pelo fabricante (ver Seo&o 7) estabelecerem alguma caracteristica referida ao uso do equipamento em uma das condicdes determinadas (ver 5.1.3), a fungo de travamento do trava-queda deslizante deve ser submetida aos ensaios nas condigdes apresentadas. Apés efetuar 0 condicionamento indicado em 5.1.3 @ 0 ensaio definido em 5.1.4, com uma massa de ensaio de 5 kg, 0 trava-queda deslizante deve, em cada caso, travar e permanecer travado até que seja destravado intencionalmente. 4.4 Resisténcia estatica 4.4.1 Linha de ancoragem As linhas de ancoragem téxteis devem suportar uma forga de 22 kN, como minimo, e as linhas de ancoragem de cabos metalicos devem suportar, como minimo, 15 KN. 4.4.2. Trava-queda deslizante guiado em linha flexivel com extensor e conector Ao efetuar 0 ensaio indicado em 5.2.3, um trava-queda deslizante incluindo extensor e conector deve suportar uma forca de 15 kN, como minimo. 4.5 Comportamento dinamico Quando se efetua 0 ensaio conforme indicado em 5.3, com uma massa de ensaio de 100 ka, a forga de frenagem nao pode exceder 6 kN, e a distancia de parada, H, deve ser H<2L+1m, ‘onde L= 1 para extensor com absorvedor de energia, L= L1 para extensor sem absorvedor de energia e L = comprimento do conector para um trava-queda sem extensor e sem absorvedor de energia. 4 (© ABNT 2010 - Todos 08 ciretos reservados ABNT NBR 14626:2010 4.6 Resisténcia a corrosao Depois de executado 0 ensaio descrito em 5.4, deve-se examinar todas as partes que constituem © trava-queda deslizante. Se for necessario, para ter um acesso visual de elementos internos, deve-se desmontar 0 trava-queda. O resultado do ensaio ¢ considerado negativo se existirem sinais de corroséio que possam afetar o funcionamento do trava-queda deslizante. A presenca de embagamento @ de carbonizagao branca é aceitavel. 4.7. Marcagao e instrugao de uso ‘A marcagao do trava-queda desiizante em linha flexivel deve ser de acordo com a Segao 6. Com o trava-queda deslizante em linha flexivel, devem ser fornecidas instrugdes de uso de acordo com a Segao 7. 5 Métodos de ensaio 5.1. Ensaio de travamento depois do condicionamento 5.1.1, Aparelhagem 5.1.1.1 Aparelhagem para o ensaio de condicionamento 5.1.1.1.1 Calor: a camara deve ser capaz de manter uma temperatura de (50 + 2) °C e umidade relativa de (85 + 5) %. 5.1.1.1.2 Frio: a camara refrigerada deve poder ser mantida a (~ 30 + 2) °C. 5.1.1.1.3 Umidade: 0 equipamento de pulverizacdo de agua deve ser capaz de proporcionar um volume de (1 + 0,2) min. A temperatura da agua deve ser compreendida entre 10 °C @ 30 °C. 5.1.1.1.4 Poeira: & conveniente que a cdmara seja um recinto ciibico de 1m de aresta interna (ver Figura 1), que conteré a poeira destinada a ser agitada por meio de uma corrente de ar na pres- so do 6 bar. A caixa deve dispor de uma aeracao @ de um filtro de ar. O teto da camara deve permitir a passagem de uma linha de ancoragem, verticalmente, para fazer funcionar 0 mecanismo submetido a ensaio. © ABNT 2010 - Todos os steitos reservados 5 ABNT NBR 14626:2010 Dimensées em milimetros Legenda 1 Tubulagao de ar com diametro interno de 6 mm 2 Cubo de 1 000 mm (dimensao interna da aresta) 8 Nivel do solo Figura 1 - Camara de condicionamento a poeira 5.1.1.2 Aparelhagem para ensaio de travamento © equipamento para 0 ensaio de travamento é formado por uma estrutura rigida e uma massa de ensaio de (5 + 0,05) kg. 5.1.2 Condicionamento 5.1.2.1 Geral Um periodo minimo de 2 h deve transcorrer entre os ensaios de condicionamento, com o trava-queda nas condigées ambientais e a temperatura do laboratorio. 5.1.2.2 Condicionamento ao calor Colocar o trava-queda deslizante durante 2 h em uma camara aquecida na temperatura de (50 + 2) °C com umidade relativa de (85 + 5) %. Retirar o trava-queda deslizante e, antes de transcorridos 90 s, ‘submeter ao ensaio de acordo com os requisitos descritos em 5.1.4. 5.1.2.3 Condicionamento ao frio Colocar 0 trava-queda deslizante durante 2h em uma camara refrigerada na temperatura de (- 30 + 2) °C. Retirar o trava-queda deslizante e, antes de transcorridos 90 s, submeter ao ensaio de acordo com os requisitos descritos em 5.1.4. 5.1.2.4 Condicionamento a umidade 6 (© ABNT 2010 - Todos 08 ciretos reservados ABNT NBR 14626:2010 Colocar 0 trava-queda deslizante verticalmente em um tanque e pulverizar sobre este agua durante 3h. Retirar 0 trava-queda deslizante e, antes de transcorridos 90 s, submeter ao ensaio de acordo com 08 requisitos descritos em 5.1.4. ‘Amostras diferentes de linha de ancoragem devem ser utiizadas nos condicionamentos opcionais. NOTA A amostra de trava-queda utiizada nos condicionamentos anteriores pode ser utiizada no condicionamento a éleo, mas 6 necessaria uma nova amostra no condicionamento a poeira 5.1.3 Condicionamento opcional 5.1.3.1 Condicionamento a poeira Colocar 0 trava-queda deslizante e sua linha de ancoragem, em condigdes de trabalho, a 150 mm da base da camara. Passar uma corda através do teto da camara, de maneira que se possa movimentar © trava-queda sobre a linha. Depositar 5 kg de cimento seco sobre 0 solo da cémara e, a cada 5 min, agitar com jatos de ar continuo durante 2 s. Depois de 1 h, e comegando simultaneamente com as correntes de ar, realizar a seguinte seqiiéncia de movimentos. Elevar 0 dispositivo tao alto quanto permitir 0 teto da cAmara e voltar a baixar até a posicao inicial. Repetir esta operagao 10 vezes no intervalo entre 1 min e 5 min. Repetir a seqiiéncia de movimentos a cada hora até que tenham sido realizadas cinco seqiéncias de movimentos, Depois da ultima sequéncia de movimentos, suspender as correntes de ar. Deixar que a poeira se deposite durante 15 min e retirar o trava-queda e a linha de ancoragem da cémara. Submeter a0 ensaio de acordo com os requisitos descritos em 5.1.4. 5.1.3.2 Condicionamento a dleo ‘Submergir a linha de ancoragem em diesel combustivel de qualidade comercial na temperatura de (20 + 2) °C, durante no minimo 30 min. Retirar a linha de ancoragem do combustivel e deixar escorrer durante 24 h. Submeter ao ensaio de acordo com o descrito em 5.1.4. 5.1.4 Ensé de travamento depois do condicionamento Fixar a linha de ancoragem flexivel na ancoragem estrutural. Situando 0 trava-queda destizante a menos de 300 mm da parte superior da linha de ancoragem flexivel, unir 0 trava-queda com uma massa de (5 + 0,05) kg, por meio de seu extensor e seus conectores, conforme especificado pelo fabricante. Suspender a massa acima do trava-queda, téo alto quanto permitirem 0 extensor e os conectores, na distancia horizontal maxima de 300 mm, da linha de ancoragem. Reter a massa por meio do dispositivo de desacoplamento rapido. Deixar cair a massa. Depois da queda e, com a massa em repouso, medir 0 deslocamento H (ver Figura 3). Comprovar se 0 trava-queda deslizante em linha flexivel pode ser desbloqueado. © ABNT 2010 - Todos os steitos reservados 7 ABNT NBR 14626:2010 ‘A massa minima deve ser de 5 kg, porém pode ser aumentada por incrementos de 1 kg até aloancar a massa que faz funcionar o trava-queda. Esta determinacao de massa apropriada de travamento deve ser feita antes de cada ensaio de condicionamento. 5.2 Ensaio de comportamento estatico 5.2.1 Aparethagem 5.2.1.1 Maquina de ensaio ‘Amédquina de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1 5.2.1.2 Velocidade de aplicagao da forca 5.2.1.2.1 Materiais metélicos: a velocidade de separacao dos cabegotes da maquina deve situar-se entre 50 mm/min e 150 mm/min, e deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1 5.2.1.2.2 Materiais téxteis: para os componentes com comprimento compreendido entre 1,0 m e 2,0 m, a velocidade de separacdo dos cabegotes da maquina deve situar-se entre 50 mm/min e 150 mm/min. 5.2.2 Procedimento para a linha de ancoragem Apartir da extremidade superior da corda de ancoragem, é obtido um corpo-de-provacom comprimento de 2,0 m com um terminal idéntico ao terminal superior. Alternativamente, 0 fabricante pode submeter a ensaio corpos-de-prova ja preparados para isto. Colocar 0 corpo-de-prova da corda de ancoragem na maquina de ensaio e submeter a forca de ensaio estatico especificada entre suas duas extremidades durante 3 min. Comprovar que a corda néo se rompeu. 5.2.3 Procedimento para o trava-queda deslizante em linha flexivel Montar 0 trava-queda deslizante na maquina de enseio através da linha flexivel e submeter 0 trava- queda, incluindo o extensor e 0 conector, a forca de ensaio especificada por 3 min. 5.3 Ensaio de comportamento dinamico 5.3.1 Aparelhagem 5.3.1.1 Estrutura Aestrutura rigida de ancoragem deve ser construida de forma que a aplicagao de uma forga de 20 kN no ponto de ancoragem nao provoque uma flecha superior a 1,0 mm. © pont rigido de ancoragem deve ser um aro de (20 + 1) mm de diémetro intemo e (15 = 1) mm de didmetro de se¢ao transversal, ou um cilindro do mesmo diametro de segao transversal. ‘A altura do ponto rigido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte do componente ou sistema submetido a ensaio, da massa, golpeie o solo durante 0 ensaio. 8 (© ABNT 2010 - Todos 08 ciretos reservados ABNT NBR 14626:2010 5. 1.2 Massas rigidas de aco ‘A massa rigida de ago de (100 = 1) kg, conforme 0 caso, deve ser conectada de maneira rigida a um aro de levantamento para obter uma conexdo segura. ‘A massa de 100 kg deve ter um diametro nominal de 200 mm. © aro de levantamento deve estar situado no centro de uma de suas extremidades, permitindo uma posigao deslocada a um minimo de 25 mm da borda (ver Figura 2) por causa das restrigdes na distancia horizontal impostas por deter- minados equipamentos e procedimentos de ensaio. orn, Figura 2— Massa rigida de aco 5.3.1.3 Dispositivo de desacoplamento répido dispositivo de desacoplamento rapido deve ser compativel com os aros de levantamento das mas- sas rigidas de aco descritas em 5.3.1.2. Deve permitir um desacoplamento da massa rigida de aco sem velocidade inicial. 5.3.2 Procedimento Fixar a parte superior da linha de ancoragem no ponto de ancoragem estrutural rigido que inclui Célula de carga, conforme indicado na Figura 3. Manter 0 trava-queda deslizante como nas condigdes de utiizagao normais, a menos de 300 mm da parte superior da linha de ancoragem. Unir 0 trava-queda deslizante com uma massa de 100 kg por meio de seu extensor e seus conectores. Suspender a massa acima do trava-queda deslizante, téo alto quanto permitirem 0 extensor e os conectores, na distancia horizontal maxima de 300 mm da ancoragem estrutural. A massa 6 retida por meio do dispositivo de desacoplamento rapido. Deixar cair a massa e medir a forca maxima durante a etapa de parada. Depois da queda, com a massa em repouso, medir 0 deslocamento H do ponto de acoplamento da massa. © ABNT 2010 - Todos os steitos reservados 9 ABNT NBR 14626:2010 Dimensées em milimetros Legenda 1 Célula de carga 2 — Trava-queda deslizante 3 Massa de 100 kg Figura 3 - Ensaio de comportamento dindmico de um trava-queda deslizante com linha de ancoragem flexivel 5.4 Ensaio de corrosao ‘Submeter o trava-queda deslizante ao ensaio na névoa salina de acordo com a ABNT NBR 8094, com uma primeira exposicao de 24 h, seguida de 1 h de secagem, depois uma nova exposi¢ao de 24 h. Verificar se as exigéncias descritas em 4,6 sao respeitadas. 6 Marcacao ‘A marcagao sobre o trava-queda deslizante deve estar escrita em portugués, de forma legivel é indelével, por método apropriado que nao afete a integridade dos materiais utilizados. Além disso, @ marcagao deve incluir as seguintes informagoes: a) sobre o trava-queda deslizante, um pictograma que indique ao usuario que se deve ler 0 manual do instrugdes fornecido pelo fabricante (ver Figura 4); b) sobre o trava-queda deslizante, uma indicacao da posicao correta de uso; 10 (© ABNT 2010 - Todos 08 ciretos reservados ABNT NBR 14626:2010 ©) uma indicagao informando ao usudrio que deve ser utiizada somente a linha de ancoragem flexivel especificada pelo fabricante, por exemplo, “Utilize somente a linha de ancoragem correta’; 1d) identificago do modelo e de que é um trava-queda deslizante para linha flexivel e) numero desta Norma. “LEIA O MANUAI Figura 4 - Pictograma para indicagao de leitura do manual de instrugdes 7 Manual de instrugdes AAs informages fornecidas pelo fabricante devem estar escritas em portugués. Deven ser incluidas orientagdes ou informagies aplicaveis em trava-queda desiizante, sobre o seguinte: a) como conectar 0 trava-queda a um cinturéo de seguranga, que inclui um elemento de engate posicionado adequadamente para o trava-queda deslizante; b) recomendagdes para a correta instalagao da linha de ancoragem flexivel com o trava-queda deslizante a um ponto de ancoragem confidvel, assim como o modo de conectar o trava-queda 0s outros componentes do sistema, quando houver; ©) 0 comprimento do extensor e sobre que condigdes ele pode ser utilizado; d) as caracteristicas requeridas para um ponto de ancoragem confidvel; ©) como assegurar a compatibilidade de qualquer dos componentes a ser usado com o trava-queda deslizante, por exemplo, mediante a referéncia a outras normas; f) 0 didmetro 0 modelo ou tipo de linha de ancoragem a ser usado com 0 trava-queda deslizante, assim como a informagao de que s6 podem ser usadas as linhas de ancoragem estabelecidas pelo fabricante; g) caso seja fornecido um sistema completo, que seus componentes nao podem ser substituidos por outros distintos; h) a maneira correta de utilizar 0 trava-queda deslizante sobre a linha de ancoragem flexivel; i) se otrava-queda deslizante puder ser retirado da linha flexivel, como se pode colocar ¢ retirar; j) uma adverténcia de que nos primeiros metros, no caso de uma queda, pode haver um choque contra 0 solo, ¢ por isso 0 usuario deve tomar precaugdes especiais na subida e na descida; k) 0 espacominimo por debaixo dos pés do usuario, como objetivo de evitar choques com aestrutura © ABNT 2010 - Todos os steitos reservados "1 ABNT NBR 14626:2010 ‘ou com 0 solo depois de uma queda, Deve-se para isso ter em conta o deslocamento de queda H (ver 3.6), 0 alongamento da linha de ancoragem, a deformacao do cinturéo de seguranca © um comprimento adicional de 1 m; |) as matérias-primas utlizadas na fabricagao da linha de ancoragem; m) as indicagdes relativas as limitagdes que apresentam os materiais componentes do trava- queda ou aos perigos que podem afetar o comportamento destes materiais, como, por exemplo, @ temperatura, os produtos quimicos, as arestas agudas, a abrasio, os cortes, a radiacéo ultravioleta ete n) uma indicagao de que, antes de utilizar o trava-queda, se tenham tomado as providéncias adequadas para resgatar 0 usuario, de forma segura, se necessério; ©) uma indicacao de que 0 uso do trava-queda estd reservado a pessoas qualificadas @ que tenham recebido uma formacao adequada ou entéo que seja utilizado sob a superviséo de um superior apto para isso; P) como limpar 0 produto, incluindo sua higienizacao, sem efeitos adversos; @) a provavel duracdo do trava-queda (obsolescéncia), ou amaneira pela qual pode ser determinada; F) como proteger o trava-queda durante o transporte; 8) 0 significado de qualquer marcagai indicada no trava-queda; 1) anecessidade de efetuar verificagées regulares do trava-queda deslizante, antes de sua utilizacao para detectar qualquer sinal de desgaste ou deterioragao; L) informagao de que o trava-queda deslizante no pode sofrer qualquer tipo de alteragao elou reparo; v) _nGmero desta Norma: W) informagdes de que o trava-queda deve ser descartado apés a retencéo de uma queda ou a observagao de qualquer abertura, dano ou deformagao da parte ativa do trava-queda. Recomenda-se utilizagdo de ilustragdes para facilitar 0 entendimento do usuario quanto ao uso correto do trava-queda, 8 Embalagem O trava-queda deslizante deve ser fomecido empacotado, embora nao necessariamente selado her- meticamente, em um material que proporcione uma determinada resisténcia a penetracao de umidade. 12 (© ABNT 2010 - Todos 08 ciretos reservados

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