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G abarito das

A utoatividades

GESTÃO FINANCEIRA
Prof. Gonter Bartel
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
GESTÃO FINANCEIRA

UNIDADE 1

TÓPICO 1

Questão única: “Não basta saber, é preciso saber fazer”, por isso, a
partir do que acabamos de relatar, se você trabalha em alguma empresa
ou conhece quem trabalha, procure descobrir como funciona a relação
do setor financeiro com os demais setores da empresa. Leve suas
contribuições para discutir com seus colegas de turma.

R.: Caro tutor externo! Esta questão depende da pesquisa que o(a)
acadêmico(a) realizar. Aproveite a oportunidade para fazer uma roda de
discussões a respeito das relações no ambiente de trabalho.

TÓPICO 1

Questão única: Analise o balanço patrimonial de sua empresa e procure


conhecer a liquidez corrente e seca.

R.: Esta autoatividade tem por objetivo fazer com que os acadêmicos localizem os
elementos desses dois índices (liquidez corrente e seca), calculem e apresentem
os resultados entre os colegas. Obviamente, numa turma, vamos encontrar
acadêmicos que trabalham em uma indústria, outros no comércio e outros,
ainda, em prestadoras de serviços. É importante destacar aos acadêmicos que
esse índice precisa ser comparado com o mesmo índice de outras empresas do
mesmo setor/atividade ou ainda da média do setor/atividade.
G
E
S
T
TÓPICO 1 Ã
O

F
1 Complete a sentença a seguir: I
N
A
N
A Gestão Financeira é uma atividade dinâmica, que pode ser definida como C
E
arte e ciência da gestão do dinheiro. I
R
A
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
2 Por que a Gestão Financeira tem relação direta com a teoria econômica
e com a contabilidade?

R.: Porque, em relação à teoria econômica, é necessário estar atento aos


diferentes níveis de atividades econômicas, às mudanças políticas, à análise
da oferta e da demanda, à teoria da formação de preços, entre outros. Já
com a contabilidade, a Gestão Financeira também tem uma relação direta,
pois é dessa movimentação financeira que ocorrem os registros contábeis.

3 Quais são as três esferas governamentais de tributação, nas quais


as empresas podem estar inseridas?

R.: Federal, estadual e/ou municipal.

4 Diferencie as demonstrações: DRE e balanço patrimonial.

R.: O DRE é uma forma resumida de apresentar os resultados operacionais


da empresa dentro de um determinado período, geralmente anual ou mensal.
O balanço patrimonial nos faz lembrar de elementos da contabilidade e
apresenta um resumo da posição financeira da empresa numa determinada
data. A estrutura contábil, ainda, divide o ativo em dois grupos: as contas de
recebimento de curto prazo (ativo circulante) e de longo prazo (realizável de
longo prazo). Assim, o passivo também está dividido no curto prazo (passivo
circulante) e no longo prazo (exigível de longo prazo).

5 Qual a estrutura básica de um DRE?

R.:

Total da Receita Operacional Bruta, faturamento,


(=) ROB / faturamento
vendas.
Impostos que incidem sobre a Receita Operacional
(-) Impostos
Bruta (ROB).
Receita Operacional Líquida (ROB menos os
G (=) ROL
E Impostos).
S
T
à (-) CMV CMV - Custo das Mercadorias Vendidas.
O

F
O lucro bruto é o que sobra da ROB, menos
I
N
Impostos e CMV. É a partir dessa margem bruta
A
N
(=) Lucro bruto que vamos descontar as demais despesas da
C
E
empresa. Esse lucro bruto também é conhecido
I
R
como margem de contribuição.
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 5
NEAD
Total das despesas administrativas (aluguel, água,
(-) Despesas
energia elétrica, telefonia etc.) descontadas do
administrativas
lucro bruto.
O total das despesas com pessoal, incluindo os
encargos sociais e trabalhistas. Na indústria, as
(-) Despesas de
despesas com pessoal da produção podem ser
pessoal
adicionadas ao CMV (matéria-prima e pessoal da
produção).
(=) Lucro operacional
O lucro operacional é o resultado, já descontadas
(antes das despesas
as despesas administrativas e de pessoal.
e receitas financeiras)
(-) Despesas
Despesas com capital de terceiros.
financeiras
(+) Receitas
Receitas de aplicações e ganhos financeiros.
financeiras
(=) Lucro/prejuízo Agora encontramos o lucro ou prejuízo líquido do
líquido período.

6 Como são organizadas as contas do ativo e do passivo?

R.: As contas do ativo estão organizadas a partir de sua liquidez, inicialmente


as de maior liquidez até as de menor liquidez. As contas do passivo estão
organizadas conforme os vencimentos: de curto a longo prazo.

7 O que é descoberto com os índices de liquidez, atividade,


endividamento e rentabilidade?

R.: ● Índices de liquidez: indicam a capacidade da empresa de gerar recursos


monetários para cobrir suas obrigações de curto prazo.
● Índices de atividade: medem a velocidade com que as várias contas se
transformam em vendas ou caixa.
● Índices de endividamento: expressam quanto a empresa tem de dívidas
de terceiros em termos relativos a seu ativo ou patrimônio. G
● Índices de rentabilidade: capacidade da empresa de gerar lucros num E
S
período de tempo. Podem ser analisados em fases: margem de lucro T
Ã
operacional, margem de lucro líquido, retorno do ativo total e retorno próprio. O

F
I
8 Monte o DRE e o balanço patrimonial, considerando os seguintes N
A
dados de uma empresa que comercializou calças em 2010. N
C
E
I
R
A
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
a. Vendeu 13.000 calças ao preço de R$ 20,00, sendo que cada uma custa
R$ 10,00.
b. 15% de impostos sobre as vendas.
c. O terreno da empresa representa R$ 40.000,00, as máquinas e equipamentos
R$ 7.000,00 e os móveis e utensílios R$ 3.500,00. A depreciação acumulada
representa o total de R$ 13.000,00.
d. As despesas de pessoal são de R$ 30.000,00 e as administrativas de R$
12.000,00.
e. As contas a pagar representam R$ 9.000,00, os títulos a pagar, R$ 5.000,00
e as despesas a pagar, R$ 8.000,00.
f. Os estoques totalizam R$ 20.000,00 e o contas a receber é de R$ 13.000,00.
g. O caixa é de R$ 1.000,00 e as aplicações financeiras totalizam R$
10.000,00.
h. O capital social investido pelos sócios representa R$ 34.000,00.
i. As dívidas de longo prazo somam a importância de R$ 25.500,00.

R.: DRE.

DRE 2010
(=) ROB / faturamento R$ 260.000,00
(-) Impostos (15% sobre a ROB) R$ 39.000,00
(=) ROL (ROB – impostos) R$ 221.000,00
(-) CMV R$ 130.000,00
(=) Lucro bruto R$ 91.000,00
(-) Despesas administrativas R$ 12.000,00
(-) Despesas de pessoal R$ 30.000,00
(=) Lucro operacional R$ 49.000,00
(-) Despesas financeiras R$ 0,00
(+) Receitas financeiras R$ 0,00
(=) Lucro/prejuízo líquido R$ 49.000,00
G
E Balanço patrimonial
S
T
Ã
O ATIVOS 2010
F
I Ativos Circulantes
N
A
N Caixa 1.000,00
C
E
I
Aplicações financeiras 10.000,00
R
A Contas a receber 13.000,00
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 7
NEAD
Estoques 20.000,00
Total dos ativos circulantes 44.000,00
Ativos permanentes (ao custo)
Terrenos e edificações 40.000,00
Máquinas e equipamentos 7.000,00
Móveis e utensílios 3.500,00
Veículos 0,00
Total dos ativos permanentes 50.500,00
Depreciação acumulada 13.000,00
Ativos permanentes líquidos 37.500,00
TOTAL DOS ATIVOS 81.500,00

PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Passivo Circulante
Contas a pagar 9.000,00
Títulos a pagar 5.000,00
Despesas a pagar 8.000,00
Total dos passivos circulantes 22.000,00
Exigível de longo prazo 25.500,00
Total dos passivos 47.500,00
Patrimônio líquido
Capital social 34.000,00
TOTAL DOS PASSIVOS E PL 81.500,00

9 A partir do DRE e balanço patrimonial a seguir, calcule os índices:

ATIVOS 2010
G
Ativos Circulantes E
S
T
Caixa 2.320,00 Ã
O
Aplicações financeiras 6.050,00 F
I
Contas a receber 15.500,00 N
A
N
Estoques 19.800,00 C
E
Total dos ativos circulantes 43.670,00 I
R
A
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Ativos permanentes (ao custo)
Terrenos e edificações 20.200,00
Máquinas e equipamentos 9.950,00
Móveis e utensílios 4.890,00
Veículos 0,00
Total dos ativos permanentes 35.040,00
Depreciação acumulada 7.010,00
Ativos permanentes líquidos 28.030,00
TOTAL DOS ATIVOS 71.700,00

PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Passivo Circulante
Contas a pagar 12.359,00
Títulos a pagar 11.340,00
Despesas a pagar 8.498,00
Total dos passivos circulantes 32.197,00
Exigível de longo prazo 13.503,00
Total dos passivos 45.700,00
Patrimônio líquido
Capital social 26.000,00
TOTAL DOS PASSIVOS E PL 71.700,00

DRE 2010
(=) ROB / faturamento R$ 250.000,00
(-) Impostos (20% sobre a ROB) R$ 50.000,00
(=) ROL (ROB – impostos) R$ 200.000,00
G
E (-) CMV R$ 80.000,00
S
T (=) Lucro bruto R$ 120.000,00
Ã
O
(-) Despesas administrativas R$ 60.000,00
F
I
N
(-) Despesas de pessoal R$ 45.000,00
A
N (=) Lucro operacional R$ 15.000,00
C
E
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 9
NEAD
(-) Despesas financeiras R$ 5.000,00
(+) Receitas financeiras R$ 0,00
(=) Lucro/prejuízo líquido R$ 10.000,00

R.:

2010
ÍNDICES RELAÇÃO Rotação /
Índice
Dias
Ativo Circulante/ Passivo
Liquidez Corrente 1,36
Circulante
(Ativo Circulante - Estoques)/
Liquidez Seca 0,74
Passivo Circulante
Giro de Estoques CMV / Estoques 4,04 89
Prazo Médio de (Contas a Receber /
22,32
Recebimento (Vendas/360))
Prazo Médio de
(Contas a Pagar / (CMV/360)) 55,62
Recebimento
Giro do Ativo Total Vendas / Ativo Total 3,49
Endividamento
Passivo Total / Ativo Total 63,74%
Geral
Cobertura de Juros Lucro Operacional / Juros 3,00
Margem de Lucro Lucro Bruto / Receita de
48,00%
Líquido Vendas
Margem de Lucro
Margem de Lucro
Operacional / Receitas de 6,00%
Operacional
Vendas
Margem de Lucro Lucro Líquido / Receita de
4,00%
Líquido Vendas G
E
S
Retorno do Ativo T
Lucro Líquido / Ativo Total 13,95% Ã
Total O

F
Retorno do Capital I
Lucro Líquido / Capital Social 38,46% N
Próprio A
N
C
E
I
R
A
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 2

1 O que são os fluxos?

R.: Na gestão financeira, os fluxos representam a entrada e a saída de


dinheiro (capital).

2 Como posso projetar os fluxos?

R.: Prevendo receitas e despesas futuras, através de um orçamento por


áreas, e prevendo quando vão acontecer as entradas e saídas monetárias
dessas receitas e despesas.

3 O que é o orçamento de caixa?

R.: O orçamento de caixa é uma demonstração que apresenta as entradas


e as saídas de caixa planejadas da empresa, que as utiliza para estimar
suas necessidades de caixa no curto prazo, com especial atenção para o
planejamento do uso de superávits e a cobertura de déficits.

4 Assinale com “X” os elementos que compõem os fluxos operacionais:

(x) Vendas.
( ) Patrimônio.
(x) Salários.
(x) Matéria-prima.
(x) Despesas gerais.
( ) Ativo fixo.
( ) Empréstimos.
(x) Produto em processo e produto acabado.
( ) Exigível de curto e longo prazo.
(x) Contas a pagar.

5 Da Figura 2, quais elementos compõem os fluxos de investimentos


G e de financiamentos?
E
S
T
à R.: ● Fluxos de investimentos: a compra e venda de ativos imobilizados
O
(terrenos, edificações, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e veículos)
F
I e participações societárias em outras empresas.
N
A ● Fluxos de financiamentos: o empréstimo e a restituição do exigível (curto
N
C e longo prazo) e o patrimônio, ou seja, a remuneração do capital próprio e
E
I de terceiros.
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
NEAD
6 Diferencie um orçamento pessimista de um otimista.

R.: Um orçamento pessimista deve considerar que muitas coisas podem


dar errado, poucas vendas, inadimplência alta e muitos pagamentos a ser
realizados.
Um orçamento otimista geralmente considera altas vendas, além do
pagamento de todos os compromissos.

7 A partir do balanço patrimonial e do DRE a seguir, preencha o quadro


da demonstração dos fluxos de caixa.

DRE 2010 2009


(=) ROB / faturamento R$ 250.000,00 R$ 200.000,00
(-) Impostos (20% sobre a ROB) R$ 50.000,00 R$ 40.000,00
(=) ROL (ROB – impostos) R$ 200.000,00 R$ 160.000,00
(-) CMV R$ 80.000,00 R$ 70.000,00
(=) Lucro bruto R$ 120.000,00 R$ 90.000,00
(-) Despesas administrativas R$ 60.000,00 R$ 45.000,00
(-) Despesas de pessoal R$ 45.000,00 R$ 35.000,00
(=) Lucro operacional R$ 15.000,00 R$ 10.000,00
(-) Despesas financeiras R$ 5.000,00 R$ 3.000,00
(+) Receitas financeiras R$ 0,00 R$ 0,00
(=) Lucro/prejuízo líquido R$ 10.000,00 R$ 7.000,00

ATIVOS 2010 2009


Ativos Circulantes
Caixa 2.320,00 1.300,00
Aplicações financeiras 6.050,00 4.000,00
Contas a receber 15.500,00 10.000,00
G
Estoques 19.800,00 25.000,00 E
S
Total dos ativos circulantes 43.670,00 40.300,00 T
Ã
O
Ativos Permanentes (ao custo) F
I
Terrenos e edificações 20.200,00 20.200,00 N
A
Máquinas e equipamentos 9.950,00 7.500,00 N
C
E
Móveis e utensílios 4.890,00 4.500,00 I
R
A
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Veículos 0,00 0,00
Total dos ativos permanentes 35.040,00 32.200,00
Depreciação acumulada 7.010,00 6.500,00
Ativos permanentes líquidos 28.030,00 25.700,00
TOTAL DOS ATIVOS 71.700,00 66.000,00

PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Passivo Circulante
Contas a pagar 12.359,00 9.500,00
Títulos a pagar 11.340,00 9.000,00
Despesas a pagar 8.498,00 8.000,00
Total dos passivos circulantes 32.197,00 26.500,00
Exigível de longo prazo 13.503,00 13.500,00
Total dos passivos 45.700,00 40.000,00
Patrimônio líquido
Capital social 26.000,00 26.000,00
TOTAL DOS PASSIVOS E PL 71.700,00 66.000,00

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA


Fluxo de Caixa das Atividades
Cálculo Fluxo
Operacionais
Lucro Líquido 10.000,00
Depreciação (e outras despesas não 7 . 0 1 0 , 0 0 –
510,00
desembolsáveis) 6.500,00
15.500,00 –
Contas a receber (aumentou) -(5.500,00)
10.000,00
19.800,00 –
Estoques (diminuiu) 5.200,00
G
E 25.000,00
S
T 12.359,00 –
à Contas a pagar 2.859,00
O 9.500,00
F
I 8.498,00 –
N Outras despesas a pagar 498,00
A 8.000,00
N
C
E Caixa gerado pelas atividades operacionais 13.567,00
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
NEAD

Fluxo de caixa das atividades de investimento


35.040,00 –
Ativo permanente (aumentou) -(2.840,00)
32.200,00
Variações em participações societárias 0,00
Caixa aplicado em atividades de investimentos -(2.840,00)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento


11 . 3 4 0 , 0 0 –
Títulos a pagar (aumentou) 2.340,00
9.000,00
13.503,00 –
Exigível de longo prazo (aumentou) 3,00
13.500,00
26.000,00 –
Variações no patrimônio líquido (aumentou) 0,00
26.000,00
Caixa gerado pelas atividades de
2.343,00
financiamento

Aumento líquido em caixa e títulos negociáveis 13.070,00

8 A partir do DRE e do balanço patrimonial da questão anterior (questão


7), recalcule os índices de liquidez, atividade, endividamento e de
rentabilidade, para os anos de 2009 e 2010, preenchendo o quadro a
seguir numa série temporal.

R.:

2010 2009
ÍNDICES RELAÇÃO Rotação Rotação
Índice Índice
/ Dias / Dias
G
Ativo E
S
Liquidez Circulante/ T
1,36 - 1,52 - Ã
corrente Passivo O

Circulante F
I
N
A
N
C
E
I
R
A
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
(Ativo
Circulante-
Liquidez seca Estoques) 0,74 - 0,58 -
/ Passivo
Circulante
Giro de CMV /
4,04 89,10 2,80 128,57
Estoques Estoques
(Contas a
Prazo Médio de
Receber / - 22,32 - 18,00
Recebimento
(Vendas/360))
(Contas
Prazo Médio de
a Pagar / - 55,62 - 48,86
Recebimento
(CMV/360))
Giro do Ativo Vendas / Ativo
3,49 3,03
Total Total
Endividamento Passivo Total
63,74% 60,61%
Geral / Ativo Total
Lucro
Cobertura de
Operacional / 3,00 3,33
Juros
Juros
Lucro Bruto
Margem de
/ Receita de 48,00% 45,00%
Lucro Líquido
Vendas
Margem
Margem de Lucro
de Lucro Operacional 6,00% 5,00%
Operacional / Receitas de
Vendas
Lucro Líquido
Margem de
/ Receita de 4,00% 3,50%
Lucro Líquido
Vendas
G Retorno do Lucro Líquido /
E 13,95% 10,61%
S
T
Ativo Total Ativo Total
Ã
O Retorno do Lucro Líquido /
38,46% 26,92%
F Capital Próprio Capital Social
I
N
A
N
C
E
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
NEAD
9 A partir dos índices constantes no quadro da questão anterior
(questão 8), faça uma análise individual de cada um deles na série
temporal.

R.: ● Liquidez corrente: a liquidez corrente de 2009 foi melhor que em 2010.
De 2009 para 2010, o ativo circulante aumentou 8,36% (de 40.300,00 para
43.670,00) e o passivo circulante aumentou 21,50 (de 26.500,00 para
32.197,00). O passivo circulante foi o responsável pela queda da liquidez
corrente em 2010.
● Liquidez seca: melhorou em 2010, decorrente da redução dos níveis de
mercadorias em estoque.
● Giro do estoque: melhorou em 2010, resultante também da política de
gerenciamento dos estoques.
● Prazo médio de recebimento: em 2009, as vendas eram recebidas numa
média de 18 dias. Já em 2010, esse prazo passou para uma média de 22 dias.
A empresa passou a conceder mais prazo para seus clientes. Essa decisão
pode aumentar o volume de vendas.
● Prazo médio de pagamento: em 2009, as vendas eram recebidas em
uma média de 18 dias. Já em 2010, esse prazo passou para uma média de
22 dias. A empresa passou a conceder mais prazo para seus clientes. Essa
decisão pode aumentar o volume de vendas, porém reduzir sua liquidez.
● Giro do ativo total: também melhorou em relação a 2009. O aumento nas
vendas foi de 25%, enquanto o aumento do ativo total foi de apenas 8,36%.
As grandes responsáveis pela melhora desse indicador foram as vendas.
● Endividamento geral: o endividamento geral aumentou. O exigível de
longo prazo aumentou 14% e as contas a pagar aumentaram 30%, porém o
endividamento geral em relação aos ativos aumentou só 9%, pois a evolução
do ativo total contribui para um aumento relativo menor.
● Cobertura de juros: a capacidade de cobertura de juros apresentou uma
queda. O lucro operacional cresceu 50% de um ano para o outro, mas os
juros aumentaram 66,67%. Fatores que podem ter contribuído para a queda
desse indicador: captação de um montante maior de empréstimo, custo de
capital mais alto ou o aumento do passivo circulante.
● Margem de lucro bruto: aumentou, decorrente do aumento nas vendas
e da manutenção do CMV. G
● Margem de lucro operacional: melhorou em função de aumento nas E
S
despesas administrativas e de pessoal ser menor que o aumento do lucro T
Ã
bruto. O

● Margem de lucro líquido: teve um pequeno aumento, comprometido por F


I
um montante maior de juros pagos. N
A
● Retorno do ativo total: melhorou em função do aumento do lucro líquido N
C
ter sido maior (42,86%) do que o aumento do ativo total (8,64%). E
I
R
A
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
● Retorno do capital próprio: também apresentou melhores resultados em
função do crescimento do lucro líquido de 42,86% de um ano para outro e
pela manutenção do patrimônio líquido.

TÓPICO 3

1 Na tomada de decisões que envolvem a gestão financeira é necessário


considerar: o valor do dinheiro no tempo, o risco, o retorno e a taxa
de juros.

2 O que é um valor presente e um valor futuro? O que pode mudar este


valor?

R.: O valor presente é o valor atual do dinheiro, que é calculado por meio
de uma taxa de desconto, trazendo valores futuros para um valor referencial
no presente.

3 Defina risco.

R.: Risco é a possibilidade de perda financeira. É a possibilidade de prejuízo


financeiro ou, mais formalmente, a variabilidade de retorno associado a
determinado ativo.

4 O que é o retorno na Gestão Financeira?

R.: Retorno é o total de ganhos ou de perdas que o dono do capital (dono do


dinheiro) realiza sobre os investimentos realizados.

5 Diferencie o comportamento do indiferente ao risco, do avesso ao


risco e do propenso ao risco.

R.: • Indiferente ao risco: é uma atitude que não faz sentido em nenhuma
situação empresarial, pois o retorno não varia em relação ao risco.
G
E
Independente do risco, o retorno é o mesmo.
S
T
• Avesso ao risco: o administrador tem medo do risco e, por isso, quanto mais
Ã
O
alto o risco, mais alto o retorno exigido.
F
• Propenso ao risco: o administrador está disposto a abrir mão de algum
I
N
retorno para assumir riscos maiores, em que esse comportamento não
A
N
beneficiaria a empresa. O retorno cai se o risco aumenta.
C
E
I
R
6 Como a estabilidade, a inflação ou ainda a deflação afetam a taxa?
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
R.: • Inflação: quando o nível geral de preços aumenta e o poder de compra do
dinheiro precisa acompanhar esse nível geral de preços. Aumento de preços.
• Estabilidade: momento em que o nível geral de preços não tem variação ou
está muito próximo de zero. Manutenção dos preços.
• Deflação: momento em que há uma queda no nível geral de preços. Redução
dos preços.

7 Diferencie a inflação da deflação.

R.: A inflação representa o aumento do nível geral de preços, quando o poder


de compra cai, enquanto a deflação representa uma queda desse nível geral
de preços. A inflação ocasiona aumento de preços e a deflação ocasiona a
redução dos preços.

8 Ao aplicar R$ 10.000,00 com rendimento de 0,65% a.m., qual será o


valor daqui a 6 (seis) meses?

R.:

Período Saldo Inicial Correção (0,65%) Saldo Final


0 10.000,00 0,00 10.000,00
1 10.000,00 65,00 10.065,00
2 10.065,00 65,42 10.130,42
3 10.130,42 65,85 10.196,27
4 10.196,27 66,28 10.262,55
5 10.262,55 66,71 10.329,25
6 10.329,25 67,14 10.396,39

Pela calculadora HP12c: f REG


10000 CHS PV
0.65 i
6 n
FV G
E
S
T
Ao final de 6 meses, a aplicação do valor presente de R$ 10.000,00 a uma Ã
O
taxa de 0,65% a.m. resultará num montante de R$ 10.396,39 (valor futuro). F
I
N
Cálculo pela calculadora científica: A
N
C
E
I
R
A
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
9 Aplicando-se R$ 5.000,00 com rendimento de 0,65% a.m. e depósitos
mensais de R$ 500,00 nos meses subsequentes, qual será o valor
daqui a seis meses?

R.:

Correção Saldo
Período Saldo Inicial Saldo Parcial Depósito
(0,65%) Final
0 5.000,00 0,00 5.000,00 0,00 5.000,00
1 5.000,00 32,50 5.032,50 500,00 5.532,50
2 5.532,50 35,96 5.568,46 500,00 6.068,46
3 6.068,46 39,44 6.107,91 500,00 6.607,91
4 6.607,91 42,95 6.650,86 500,00 7.150,86
5 7.150,86 46,48 7.197,34 500,00 7.697,34
6 7.697,34 50,03 7.747,37 500,00 8.247,37

Ao final de 6 meses, a aplicação do valor presente de R$ 5.000,00 a uma taxa


de 0,65% a.m., com depósitos mensais iguais e sucessivos de R$ 500,00,
resultará num montante de R$ 8.247,37 (valor futuro).

10 Diferencie a sociedade de ações de capital aberto da de capital


fechado.

R.: A sociedade de capital fechado é representada quando as ações estão


em poder de uma pessoa ou de um grupo de pessoas distintas, que mantêm
as ações em seu meio. Uma sociedade de capital fechado negocia as ações
entre as pessoas.
Já na sociedade de capital aberto, as ações são negociadas nas bolsas de
valores e na compra e venda constante dos papéis, os sócios tornam-se
realmente anônimos. Não há um grupo distinto de pessoas.

11 Qual a diferença entre ações preferenciais e ações ordinárias?


G
E
S
T R.: ● ON – Ordinárias nominativas: são ações que dão direito a voto nas
Ã
O assembleias da empresa e proporcionam participação nos resultados
F econômicos. Os detentores dessas ações não têm direito preferencial no
I
N recebimento dos dividendos.
A
N ● PN – Preferenciais nominativas: os detentores dessas ações têm preferência
C
E no recebimento dos dividendos e/ou no reembolso de capital para os casos
I
R de dissolução da empresa. Essas ações não dão direito a voto.
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 19
NEAD
UNIDADE 2

TÓPICO 1

1 O orçamento de capital é um processo que consiste em avaliar


e selecionar investimentos a longo prazo. Estes investimentos
precisam ser coerentes com os objetivos da empresa de maximizar
a riqueza e seus proprietários.

2 O que representa a depreciação de um investimento?

R.: A desvalorização que os bens sofrem pelo seu uso, desgaste, idade,
inovação tecnológica, entre outros aspectos.

3 A sua empresa deseja investir num projeto de aquecimento de água e


são apresentados dois projetos. Para as opções a seguir, represente
o fluxo de caixa:

a. Aquecimento elétrico: investimento inicial de R$ 10.000,00 com cinco


entradas anuais de R$ 3.000,00.

R.:

Ano Saídas Entradas


0 R$ 10.000,00
1 R$ 3.000,00
2 R$ 3.000,00
3 R$ 3.000,00
4 R$ 3.000,00
5 R$ 3.000,00
G
E
b. Aquecimento a gás: investimento inicial de R$ 8.000,00 e nova saída no S
T
ano 2 de R$ 4.000,00. As cinco entradas anuais são de R$ 3.100,00. Ã
O

F
R.: I
N
A
N
C
E
I
R
A
20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Ano Saídas Entradas
0 R$ 8.000,00
1 R$ 3.100,00
2 R$ 4.000,00 R$ 3.100,00
3 R$ 3.100,00
4 R$ 3.100,00
5 R$ 3.100,00

4 Da questão anterior (questão 3), elabore um demonstrativo das


entradas operacionais de caixa, considerando para ambos os projetos
uma depreciação de 20% a.a., Imposto de Renda de 25% a.a. e as
seguintes receitas e despesas para os projetos:

a. Aquecimento elétrico: receita de R$ 8.000,00 e despesas de R$ 5.000,00


anuais.

R.:

Ano 0 1 2 3
Ativo a depreciar: 10.000,00
(=) Receita 8.000,00 8.000,00 8.000,00
(-) Despesas (s/depreciação) 5.000,00 5.000,00 5.000,00
(=) Resultado 3.000,00 3.000,00 3.000,00
(-) Depreciação (20% a.a.) 2.000,00 2.000,00 2.000,00
(=) Lucro líquido antes do IR 1.000,00 1.000,00 1.000,00
(-) Imposto de Renda (25%) 250,00 250,00 250,00
(=) Lucro líquido depois IR 750,00 750,00 750,00
(+) Depreciação 2.000,00 2.000,00 2.000,00
(=) Entradas operacionais Cx. 2.750,00 2.750,00 2.750,00
G
E
S
T
à 4 5
O

F
I
N
A
8.000,00 8.000,00
N
C 5.000,00 5.000,00
E
I
R 3.000,00 3.000,00
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 21
NEAD
2.000,00 2.000,00
1.000,00 1.000,00
250,00 250,00
750,00 750,00
2.000,00 2.000,00
2.750,00 2.750,00

5 Diferencie projetos independentes de projetos mutuamente


excludentes.

R.: Os projetos independentes são os projetos nos quais um não depende do


outro. Nos projetos independentes, os fluxos de caixa não estão relacionados,
não dependem um do outro e a aceitação de um dos projetos não exclui os
demais.
Os projetos mutuamente excludentes são os que apresentam a mesma
função, portanto, competem entre si. Ao decidir por um dos projetos
mutuamente excludentes, é eliminada a necessidade dos demais.

6 Explique os três fluxos relevantes de um investimento.

R.: • O investimento inicial: representa a saída de caixa inicial para o


investimento. Além do investimento no ativo, também deve incluir os custos
de instalação.
• As entradas de caixa operacional: são resultantes do investimento realizado,
expressando a recuperação do investimento inicial em cada um dos períodos.
As entradas consideram as receitas geradas pelo ativo menos as despesas.
Desse resultado, descontamos a depreciação, a alíquota do Imposto de Renda
para reconsiderar a depreciação e encontramos as entradas operacionais de
caixa, pois o gasto causado pela depreciação gera um impacto no IR (Imposto
da Renda), diminuindo a saída de caixa devido ao pagamento desse imposto.
• O fluxo de caixa terminal: também é relevante por demonstrar o fluxo de
caixa ao final do investimento ou projeto. Nesta fase, consideramos o valor
recebido pela venda do ativo antigo. G
E
S
7 O orçamento de capital pode ser motivado por uma necessidade de T
Ã
expansão, substituição e renovação. Explique-os. O

F
I
R.: N
A
N
C
E
I
R
A
22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
O aumento do nível de operações tem sido o motivo mais
comum para as empresas. A empresa em crescimento,
Expansão
muitas vezes, investe em ativos imobilizados rapidamente,
como imóveis e instalações de produção.
Ao atingir um nível de maturidade, o crescimento da
empresa sofre uma desaceleração. Nesse momento,
grande parte dos ativos imobilizados já está velha, obsoleta,
Substituição desgastada, depreciada; fazendo-se necessária a sua
substituição. Aqui se faz necessária uma análise criteriosa,
a fim de avaliar o valor do conserto e o investimento para
substituir o imobilizado.
As inovações tecnológicas são um dos motivos que fazem
com que as empresas renovem seus ativos imobilizados
por outros que produzam uma quantidade maior, em um
Renovação espaço de tempo menor e ampliando a qualidade. Há vezes
em que a renovação permite ampliar a produção, através
da sua capacidade produtiva, evitando outros investimentos
de expansão.

TÓPICO 2

1 Complete a sentença a seguir:

Payback representa ser uma técnica de análise de projetos, que vai calcular
a quantidade de períodos necessários para recuperar o investimento
realizado.

2 O que diferencia o Payback simples do Payback descontado?

R.: O Payback simples não considera o custo do capital no decorrer dos


períodos, enquanto o Payback descontado considera esse custo.
G
E 3 Complete a sentença a seguir:
S
T
Ã
O Utilizando-se o método do payback na análise de investimento de um
F determinado projeto, o gestor financeiro aceita o projeto quando o payback
I
N for menor que o número máximo de períodos aceitáveis e rejeita quando for
A
N superior ao máximo de períodos aceitáveis.
C
E
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 23
NEAD
4 Demonstre o fluxo dos projetos a seguir, calcule o Payback simples
de cada um dos projetos e apresente o melhor:

a. Projeto A: investimento inicial de R$ 30.000,00 com entradas mensais de


R$ 5.000,00 durante 10 anos.

R.:

Investimento – Projeto A
Ano
Saídas Entradas Saldo
0 (30.000,00) (30.000,00)
1 5.000,00 (25.000,00)
2 5.000,00 (20.000,00)
3 5.000,00 (15.000,00)
4 5.000,00 (10.000,00)
5 5.000,00 (5.000,00
6 5.000,00 0,00
7 5.000,00 5.000,00
8 5.000,00 10.000,00
9 5.000,00 15.000,00
10 5.000,00 20.000,00

b. Projeto B: investimento inicial de R$ 27.000,00 com entrada de caixa de R$


7.000,00 nos dois primeiros anos, R$ 6.000,00 nos próximos dois anos, R$
4.000,00 nos próximos dois anos e R$ 3.000,00 nos quatro próximos anos.

R.:

Investimento – Projeto B
Ano
Saídas Entradas Saldo G
E
0 (27.000,00) (27.000,00) S
T
Ã
1 7.000,00 (20.000,00) O

F
2 7.000,00 (13.000,00) I
N
3 6.000,00 (7.000,00) A
N
C
4 6.000,00 (1.000,00) E
I
R
A
24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
5 4.000,00 3.000,00
6 4.000,00 7.000,00
7 3.000,00 10.000,00
8 3.000,00 13.000,00
9 3.000,00 16.000,00
10 3.000,00 19.000,00

Considerando o Payback simples, o projeto B tem o seu retorno no 5º ano,


enquanto o projeto A somente no 6º ano. Portanto, o projeto B é o melhor.

5 Da questão anterior, demonstre o fluxo dos projetos A e B, calcule


o Payback descontado e o VPL de cada um dos projetos, trazendo a
indicação do melhor dentre eles. Considere a taxa de 5% a.a.

R.:

Investimento – Projeto A
Ano
Saídas Entradas Valor Presente Saldo Presente
0 (30.000,00) (30.000,00)
1 5.000,00 4.761,90 (25.238,10)
2 5.000,00 4.535,15 (20.702,95)
3 5.000,00 4.319,19 (16.383,76)
4 5.000,00 4.113,51 (12.270,25)
5 5.000,00 3.917,63 (8.352,62)
6 5.000,00 3.731,08 (4.621,54)
7 5.000,00 3.553,41 (1.068,13)
8 5.000,00 3.384,20 2.316,06
9 5.000,00 3.223,04 5.539,11
G 10 5.000,00 3.069,57 8.608,67
E
S
T
à Para calcular os demais períodos, você pode repetir os passos anteriores,
O
apenas alterando 1n para 2n, 3n e assim por diante, até o último período (10n).
F
I
N
A
N
C
E
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 25
NEAD
Sequência de teclas Explicação
f REG Limpar todos os registradores.
5000 ENTER CHS FV Atribuir R$ 5.000,00 como Valor Futuro (FV).
5i Estabelecer a taxa de desconto de 5% a.a.
Informar que deve ser descontada a taxa para 1
1n
(um) período.
Obter o Valor Presente (PV) de R$ 4.761,90 para
PV
o primeiro período.

Investimento – Projeto B
Ano
Saídas Entradas Valor Presente Saldo Presente
0 (27.000,00) (27.000,00)
1 7.000,00 6.666,67 (20.333,33)
2 7.000,00 6.349,21 (13.984,12)
3 6.000,00 5.183,03 (8.801,09)
4 6.000,00 4.936,21 (3.864,88)
5 4.000,00 3.134,10 (730,78)
6 4.000,00 2.984,86 2.254,08
7 3.000,00 2.132,04 4.386,12
8 3.000,00 2.030,52 6.416,64
9 3.000,00 1.933,83 8.350,47
10 3.000,00 1.841,74 10.192,21

Sequência de teclas Explicação


f REG Limpar todos os registradores.
7000 ENTER CHS FV Atribuir R$ 7.000,00 como Valor Futuro (FV).
5i Estabelecer a taxa de desconto de 5% a.a.
G
Informar que deve ser descontada a taxa para 1 E
1n S
(um) período. T
Ã
O
Obter o Valor Presente (PV) de R$ 4.761,90 para
PV F
o primeiro período. I
N
A
N
Repetir o quadro acima para cada período, alterando o FV e n. C
E
I
R
A
26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
O projeto B apresenta menor Payback descontado (6º ano) e maior VPL no
10º ano – R$ 10.192,21.

6 Quais são os elementos fundamentais para que possamos considerar


o custo do capital ao longo do tempo, no cálculo do valor presente
líquido?

R.: Ao atualizar os valores das entradas futuras, é preciso conhecer em que


período consta essa entrada e, principalmente, qual é a taxa de desconto a
ser aplicada. Essa taxa de desconto também pode ser denominada de taxa
de retorno exigido, custo de oportunidade ou, ainda, custo de capital.

7 O que é a TMA e o que representa?

R.: É a Taxa Mínima de Atratividade, que representa a taxa mínima que o


dono do capital (dinheiro) espera obter em um investimento.

8 Analisando projetos a partir da TIR, em que situação o projeto pode


ser aceito ou deve ser rejeitado?

R.: A TIR será comparada com a TMA. Se estiver abaixo – recusamos; estando
acima – podemos aceitar o projeto.

9 O que é o risco?

R.: A possibilidade de perda financeira, variabilidade de retorno ou, ainda,


comprometimento do retorno previsto. Esse risco pode aumentar ou diminuir
a partir de variáveis internas ou externas.

10 Por que considerar o risco nas técnicas de orçamento?

R.: Para evitar a perda financeira, para que o retorno fique dentro do previsto.

11 Explique a decisão de abandono, flexibilidade, crescimento e


G oportunidade para se alcançar o VPL ou TIR da empresa.
E
S
T
à Opção Descrição
O

F A opção de abandonar ou terminar um projeto antes do


I
N final de sua duração planejada. Essa opção permite que
A
a administração evite ou minimize perdas com projetos
N
Abandono
C
E malsucedidos. Reconhecer, explicitamente, a opção de
I
R abandono, pois ao avaliar um projeto quase sempre
A
aumenta seu VPL.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 27
NEAD
A opção de adicionar flexibilidade às operações da empresa,
particularmente na área da produção. Em geral, inclui a
oportunidade de projetar o processo de produção para a
aceitação de insumos alternativos, o uso de tecnologia
flexível de produção para criar uma variedade de saídas,
reconfigurando as mesmas instalações e os mesmos
Flexibilidade
equipamentos, a compra e a manutenção da capacidade
ociosa em indústria de capital intensivo suscetível a grandes
variações de demanda e caracterizada por longos prazos
de construção da capacidade adicional. O reconhecimento
dessa opção implícita em um gasto de capital tende a
aumentar o VPL do projeto.
A opção de desenvolver projetos de extensão ou continuação,
expandir mercados, expandir ou reconfigurar instalações de
produção, entre outras, que não existiria sem a implantação
do projeto em análise. Se um projeto que estiver sendo
Crescimento avaliado apresentar um potencial significativo de abertura de
novas portas, em caso de êxito, o reconhecimento dos fluxos
de caixa de tais oportunidades deve ser feito no processo de
decisão inicial. As oportunidades de crescimento implícitas
em um projeto geralmente aumentam seu VPL.
A opção de determinar quando diversas iniciativas em
relação a um projeto devem ser tomadas. Essa opção
reconhece a oportunidade de adiar a aceitação de um
projeto por um ou mais períodos, acelerar ou retardar o seu
processo de implantação em decorrência do surgimento
Oportunidade
de novas informações, fechar um projeto temporariamente
em resposta à mudança de condições no mercado do
produto ou da concorrência. Assim como no caso dos outros
tipos de opção, o reconhecimento explícito de opções de
oportunidade pode aumentar o VPL de um projeto.

12 Nossa camisaria necessita de um veículo para entrega dos produtos


nos pontos de revenda. O projeto divide-se no investimento de um G
automóvel flex (gasolina e álcool) ou diesel. Ambos apresentam E
S
entradas anuais de 10 anos. Calcule o Payback descontado, VPL e T
Ã
TIR de cada uma das opções de investimento a seguir. Considere a O

taxa de 10% a.a. para o cálculo do Payback descontado e VPL: F


I
N
A
N
a. Flex: investimento de R$ 40.000,00 e entradas de caixa de R$ 7.500,00 C
E
anuais. I
R
A
28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.:

Investimento – Carro Flex


Ano
Saídas Entradas Valor Presente Saldo Presente
0 (40.000,00) (40.000,00)
1 7.500,00 6.818,18 (33.181,82)
2 7.500,00 6.198,35 (26.983,47)
3 7.500,00 5.634,86 (21.348,61)
4 7.500,00 5.122,60 (16.226,01)
5 7.500,00 4.656,91 (11.569,10)
6 7.500,00 4.233,55 (7.335,55)
7 7.500,00 3.848,69 (3.486,86)
8 7.500,00 3.498,81 11,95
9 7.500,00 3.180,73 3.192,68
10 7.500,00 2.891,57 6.084,25

Payback descontado: 8 anos.


• VPL = R$ 6.084,25.

Sequência de teclas Explicação


f REG Limpa os registradores da calculadora.
Valor do investimento: saída do dinheiro no ano 0
40000
(zero).
CHS Converte o valor para negativo.
Alimenta o investimento ao fluxo de caixa no período
g CFo
0 (zero).
7500 g CFj Valor da entrada ao fluxo de caixa.
10 g Nj Alimenta a quantidade de entradas.
G
E f IRR Para obter a TIR – Taxa Interna de Retorno.
S
T
Ã
O • TIR = 13,43%.
F
I
N a. Diesel: investimento de R$ 55.000,00 e entradas de caixa de R$ 9.000,00
A
N anuais.
C
E
I
R R.:
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 29
NEAD
Investimento – Carro Diesel
Ano
Saídas Entradas Valor Presente Saldo Presente
0 (55.000,00) (55.000,00)
1 9.000,00 8.181,82 (46.818,18)
2 9.000,00 7.438,02 (39.380,16)
3 9.000,00 6.761,83 (32.618,33)
4 9.000,00 6.147,12 (26.471,21)
5 9.000,00 5.588,29 (20.882,92)
6 9.000,00 5.080,27 (15.802,65)
7 9.000,00 4.618,42 (11.184,23)
8 9.000,00 4.198,57 (6.985,66)
9 9.000,00 3.816,88 (3.168,78)
10 9.000,00 3.469,89 301,11

• Payback descontado: 10 anos.


VPL = R$ 301,11.

Sequência de teclas Explicação


f REG Limpa os registradores da calculadora.
Valor do investimento: saída do dinheiro no ano 0
55000
(zero).
CHS Converte o valor para negativo.
Alimenta o investimento ao fluxo de caixa no período
g CFo
0 (zero).
9000 g CFj Valor da entrada ao fluxo de caixa.
10 g Nj Alimenta a quantidade de entradas.
f IRR Para obter a TIR – Taxa Interna de Retorno.
G
• TIR = 10,13%. E
S
T
Ã
O projeto do carro flex apresenta menor Payback descontado e maior VPL, O

portanto, deve ser aceito. F


I
Quanto à TIR, o projeto do carro flex também apresenta a maior TIR, mas N
A
essa deve ser comparada à TMA desejada. Caso a TIR > TMA, o projeto N
C
pode ser aceito, caso contrário, deve ser recusado. E
I
R
A
30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 3

1 Como está estruturado o capital de uma empresa?

R.: Capital próprio (dinheiro dos donos) e capital de terceiros (bancos,


fornecedores etc.).

2 Complete a sentença a seguir:

R.: O capital próprio representa os recursos dos donos da empresa, enquanto


que o capital de terceiros representa os montantes emprestados, financiados
com não sócios.

3 Do capital total de R$ 1 milhão, você dispõe de 55% de capital


próprio ao custo de 25%, e 45% capital de terceiros ao custo de 35%.
Determine o CMPC.

R.: CMPC = (550.000,00 * 0,25) + (450.000,00 * 0,35) / 1.000.000,00 =


295.000,00 / 1.000.000,00 = 29,50%.

4 Represente a estrutura de capital da questão anterior, num balanço


patrimonial.

R.:

ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Caixa 1.000.000,00 Empréstimos bancários 450.000,00
Patrimônio líquido 550.000,00
Total do Ativo 1.000.000,00 Total do passivo 1.000.000,00

5 Diferencie alavancagem operacional, financeira e combinada.

G
E R.: • Operacional: quando o percentual de aumento das operações é
S
T superior ao aumento de seus custos. Exemplo: a elevação da produção é
Ã
O percentualmente superior ao custo de produção ou, ainda, quando a elevação
F das vendas é percentualmente superior aos custos.
I
N • Financeira: quando a empresa consegue usar os encargos financeiros fixos
A
N para aumentar o seu lucro. (GITMAN, 2003).
C
E
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 31
NEAD
• Combinada: a alavancagem é combinada entre operacional e financeira – é
o efeito da variação percentual da receita operacional no lucro líquido.

6 Para o DRE, determine o GAO, GAF e GAC, considerando uma


variação (negativa e positiva) de 20% na receita operacional.

Situação
-20% 20%
Inicial
(=) Receita operacional 400.000,00 500.000,00 600.000,00
(-) Custos e despesas
96.000,00 120.000,00 144.000,00
operacionais variáveis
(-) Custos e despesas
180.000,00 180.000,00 180.000,00
operacionais fixas
(=) Lucro antes de juros e IR
124.000,00 200.000,00 276.000,00
(LAJIR)
Variação % do LAJIR - 38% 38%
GAO – Grau de Alavancagem
= 38% / 20% => 1,90
Operacional
(=) Lucro antes de juros e IR
124.000,00 200.000,00 276.000,00
(LAJIR)
(-) Despesas financeiras 100.000,00 100.000,00 100.000,00
(=) Lucro antes do IR 24.000,00 100.000,00 176.000,00
(-) IR – Imposto de Renda
7.200,00 30.000,00 52.800,00
(30%)
(=) Resultado final 16.800,00 70.000,00 123.200,00
Variação % do Resultado - 76% 76%
GAF – Grau de Alavancagem
= 76% / 38% => 2,00
Financeira
(=) Receita operacional 400.000,00 500.000,00 600.000,00
(-) Custos e despesas
96.000,00 120.000,00 144.000,00 G
operacionais variáveis E
S
T
(-) Custos e despesas Ã
180.000,00 180.000,00 180.000,00 O
operacionais fixas
F
(=) Lucro antes de juros e IR I
124.000,00 200.000,00 276.000,00 N
(LAJIR) A
N
C
(-) Despesas financeiras 100.000,00 100.000,00 100.000,00 E
I
R
A
32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
(=) Lucro antes do IR 24.000,00 100.000,00 176.000,00
(-) IR – Imposto de Renda
7.200,00 30.000,00 52.800,00
(30%)
(=) Resultado final 16.800,00 70.000,00 123.200,00
Variação % do Resultado - 76% 76%
GAC – Grau de Alavancagem
= 76% / 20% => 3,80
Combinada

7 Na estrutura de capital, no que consiste a preocupação no risco


econômico?

R.: A preocupação da empresa de não conseguir cobrir os seus custos


operacionais.

UNIDADE 3

TÓPICO 1

1 Qual a diferença entre as demonstrações no regime de competência


e o regime de caixa?

R.: Um demonstrativo por competência ou regime de competência é uma


análise econômica, que expressa as receitas, despesas e o resultado do
período, sem considerar o momento temporal em que ocorrem os pagamentos
ou recebimentos.
Já o demonstrativo por caixa ou regime de caixa expressa o momento temporal
em que ocorrem os pagamentos e recebimentos. Sabe-se exatamente
o momento em que o dinheiro entrou ou saiu, podendo ser de outras
competências diferentes do período apresentado.

G
2 Qual o retorno de uma empresa avaliada em R$ 30.000,00, que
E
S
apresenta um lucro operacional de R$ 6.000,00?
T
Ã
O R.: (6000/30000) => 20%.
F
I
N
A
3 Uma empresa que apresenta o lucro operacional de R$ 10.000,00
N
C
tem o seu valor em R$ 100.000,00. Qual seria o valor desta empresa
E
I
mantendo o lucro operacional de R$ 10.000,00, considerando uma
R
A
taxa de retorno de 16%?
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 33
NEAD
R.: (10.000,00 * 100/16) => R$ 62.500,00.
Prova real => R$ 62.500,00 * 16% = R$ 10.000,00.

4 Complete as sentenças a seguir:

a. A legislação brasileira considera o lucro operacional após o desconto das


despesas financeiras, ou seja, são consideradas despesas operacionais da
empresa e não têm a incidência do Imposto de Renda, sabendo-se que os
juros já foram pagos.
b. EVA é uma metodologia de trabalho, na qual a contabilidade financeira
passou a reconhecer a rentabilidade sobre capitais próprios, de acordo com
a Lei nº 9.249/95.
c. EVA é uma metodologia de desempenho que vai mensurar o quanto de
valor está sendo criado ou destruído pela empresa.

5 Do quadro a seguir, preencha o modelo ajustado para fins de análise


do impacto do IR.

R.:

Modelo Tradicional Modelo Ajustado


(=) ROB 144.000,00 (=) ROB 144.000,00
(-) Impostos (10%) 14.400,00 (-) Impostos (10%) 14.400,00
(=) ROL 129.600,00 (=) ROL 129.600,00
(-) CMV 94.000,00 (-) CMV 94.000,00
(=) Lucro bruto 35.600,00 (=) Lucro bruto 35.600,00
(-) Despesas (-) Despesas
9.000,00 9.000,00
administrativas administrativas
(-) Despesas com (-) Despesas com
20.600,00 20.600,00
pessoal pessoal
(=) Lucro operacional
(-) Despesas financeiras 500,00 6.000,00
antes IR
G
(=) Lucro operacional E
5.500,00 (-) Provisão IR (30%) 1.800,00 S
antes IR T
Ã
(=) Lucro operacional O
(-) Provisão IR (30%) 1.650,00 4.200,00
após IR F
I
N
(-) Despesa financeira A
N
antes IR – Economia 350,00 C
E
do IR I
R
A
(=) Lucro líquido 3.850,00 (=) Lucro líquido 3.850,00
34 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
6 Agora, suponhamos que a empresa não tenha despesas financeiras.
Conclua o cálculo no modelo tradicional, no modelo ajustado e aponte
as diferenças no lucro operacional, provisão de IR e lucro líquido.

R.:

Modelo Tradicional Modelo Ajustado


(=) ROB 144.000,00 (=) ROB 144.000,00
(-) Impostos (10%) 14.400,00 (-) Impostos (10%) 14.400,00
(=) ROL 129.600,00 (=) ROL 129.600,00
(-) CMV 94.000,00 (-) CMV 94.000,00
(=) Lucro bruto 35.600,00 (=) Lucro bruto 35.600,00
(-) Despesas (-) Despesas
9.000,00 9.000,00
administrativas administrativas
(-) Despesas com (-) Despesas com
20.600,00 20.600,00
pessoal pessoal
(=) Lucro operacional
(-) Despesas financeiras 0,00 6.000,00
antes IR
(=) Lucro operacional
6.000,00 (-) Provisão IR (30%) 1.800,00
antes IR
(=) Lucro operacional
(-) Provisão IR (30%) 1.800,00 4.200,00
após IR
(-) Despesa financeira
antes IR – Economia 0,00
do IR
(=) Lucro líquido 4.200,00 (=) Lucro líquido 4.200,00

Não havendo despesas financeiras, o lucro operacional antes do IR, a


provisão de IR e o lucro líquido não apresentam diferenças entre os modelos
tradicionais e ajustados.
G
E
S 7 Explique os quatro aspectos que precisam ser considerados para
T
à elevar o EVA de uma empresa.
O

F
I R.: • Eficiência Operacional: reduzir os custos para aumentar o resultado
N
A operacional líquido, operar de modo mais eficiente, para garantir um retorno
N
C maior sobre o capital investido pelos donos.
E
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 35
NEAD
• Eficiência Financeira: realizar investimentos, em que o resultado líquido seja
maior que o aumento de encargos de capital, ou seja, investir em projetos
cujo valor presente seja positivo.
• Crescimento Rentável: investir em ativos e atividades que estejam gerando
retornos iguais ou maiores do que o custo do capital.
• Racionalização do Capital: estruturar as finanças da empresa de forma que
reduzam o custo do capital.

8 Seguindo a estrutura da demonstração do Quadro 69, calcule EVA =


0, ou seja, o ponto de equilíbrio, considerando:

a. Ativo operacional líquido ou capital investido = R$ 30.000,00.


b. Capital próprio ao custo de 20% a.a. = R$ 20.000,00.
c. Capital de terceiros ao custo de 15% a.a. = R$ 20.000,00.
d. Alíquota de IR (Imposto de Renda) = 30%.
R.: CCP (Custo Capital Próprio) = 20.000,00 * 0,2 = 4.000,00 (Bruto) – 30%
(1.200) = R$ 2.800,00 (líquido).
CCT (Custo Capital de Terceiros) = 20.000,00 * 0,15 = 3.000,00 (Bruto) – 30%
(900) = 2.100,00 (líquido).
CMPC (Custo Médio Ponderado do Capital) =
= 0,2033333  20,33%

Lucro Operacional para tirar EVA = 0,

= = 0,290476  29.05%  (Ativo Operacional ou Capital Investido)


x CMPC, ou seja  30.000x29,05% = 8.714,28

CÁLCULO DO AVA = 0
CONTAS EVA = 0
(=) Lucro Operacional 8.714,29
(-) Imposto de Renda (30%) (2.614,29)
(=) Lucro Operacional após IR e antes dos juros 6.100,00 G
E
S
(-) Juros de Capital de Terceiros, descontado o IR (2.100,00) T
Ã
(=) Lucro Líquido após o IR 4.000,00 O

F
(-) Juros de Capital Próprio 4.000,00 I
N
(=) EVA 0,00 A
N
C
E
I
R
A
36 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
9 Partindo dos resultados do quadro da questão anterior (questão 8),
faça uma projeção do EVA, considerando um aumento nas receitas
e/ou redução dos custos que representa uma variação positiva e
negativa de 15% no lucro operacional. Veja qual foi a agregação e
destruição de valor.

R.:

-15% A +15%
(=) Lucro operacional 7407,15 8714,29 10021,43
(-) Imposto de Renda (30%) 2222,14 2614,29 3006,43
(=) Lucro operacional após IR e antes
5185,00 6100,00 7015,00
dos juros
(-) Juros/custo capital terceiros antes do
2100,00 2100,00 2100,00
IR (3000 – 900 de economia do IR)
(=) Lucro líquido após o IR 3085,00 4000,00 4915,00
(-) Custo de capital próprio 4000,00 4000,00 4000,00
(=) EVA -915,00 0,00 915,00

10 Outra possibilidade de agregar valor está na redução com os custos


da estrutura de capital. Refaça as questões 8 e 9, mantendo o ativo
operacional líquido, a alíquota de IR e o lucro operacional calculado.
Apenas considere a nova estrutura de capital:

a. Capital próprio ao custo de 20% a.a. = R$ 8.000,00.


b. Capital de terceiros ao custo de 16% a.a. = R$ 32.000,00.
CCP (Custo Capital Próprio) = 8.000,00 * 0,2 = 1.600,00 (Bruto) – 30% (480)
= R$ 1.120,00 (Líquido)
CCT (Custo Capital de Terceiros) = 32.000,00 * 0,16 = 5.120,00 (Bruto) – 30%
(1.536) = 3.584,00 (Líquido)
CMPC bruto = (8000 * 0,2) + (32000 * 0,16) / 30000 = 22,40%
CMPC líquido = 22,40% - 30% = 15,68%
G
E
S
T -15% A +15%
Ã
O
(=) Lucro operacional 7.407,15 8.714,29 10.021,43
F
I
N
(-) Imposto de Renda (30%) 2.222,14 2.614,29 3.006,43
A
N (=) Lucro operacional após IR e antes
C 5.185,00 6.100,00 7.015,00
E dos juros
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 37
NEAD
(-) Juros/custo capital terceiros antes do
3.584,00 3.584,00 3.584,00
IR (5120 – 1536 de economia do IR)
(=) Lucro líquido após o IR 1.601,00 2.516,00 3.431,00
(-) Custo de capital próprio 1.120,00 1.120,00 1.120,00
(=) EVA 481,00 1.396,00 2.311,00

R.: Com a nova estrutura de capital, conseguimos reduzir o CMPC, que


permitiu agregar o valor de R$ 196,00.

11 Considerando o EVA, em que situação se pode afirmar que o dono do


capital está obtendo o retorno mínimo esperado? Em que situações
há criação de valor e destruição de valor?

R.: EVA = 0: o dono do capital está obtendo o retorno mínimo do esperado.


EVA > 0: há criação de valor, o dono do capital está obtendo retorno acima
do esperado.
EVA < 0: há destruição de valor, o dono está obtendo retorno menor que o
esperado ou não está obtendo retorno.

TÓPICO 2

1 Analise o balanço a seguir:

ATIVO PASSIVO
Caixa 4.640,00 Contas a pagar 17.050,00
Aplicações Financeiras 2.100,00 Títulos a pagar 17.120,00
Contas a receber 13.000,00 Despesas a pagar 8.650,00
Estoques 17.040,00 Exigível de longo prazo 15.960,00
Ativos permanentes 62.000,00 Capital social 40.000,00

G
a. Separe o grupo de contas do ativo e passivo circulante. E
S
T
R.: Contas do ativo Ã
O

F
I
N
A
N
C
E
I
R
A
38 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Caixa 4.640,00
Aplicações Financeiras 2.100,00
Contas a receber 13.000,00
Estoques 17.040,00
Ativos Permanentes 62.000,00

Contas do passivo

Contas a pagar 17.050,00


Títulos a pagar 17.120,00
Despesas a pagar 8.650,00
Exigível de longo prazo 15.960,00
Capital social 40.000,00

b. Destes, subdivida em circulante financeiro e operacional.

R.: Contas do ativo circulante financeiro

Caixa 4.640,00
Aplicações financeiras 2.100,00
TOTAL 6.740,00

Contas do ativo circulante operacional

Contas a receber 13.000,00


Estoques 17.040,00
TOTAL 30.040,00

Contas do passivo circulante financeiro


G
E
S
T
Despesas a pagar 8.650,00
Ã
O TOTAL 8.650,00
F
I
N
A
Contas do passivo circulante operacional
N
C
E
I
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 39
NEAD
Contas a pagar 17.050,00
Títulos a pagar 17.120,00
TOTAL 34.170,00

a. Calcule o capital de giro.

R.: CDG = AC-PC, ou seja, CDG = 36.780,00 – 42.820,00 = (- 6.040,00).

2 Como a variação do quociente pode gerar efeitos nos lucros e risco?

R.: O aumento dos ativos circulantes tem o efeito de diminuir os lucros e riscos.
Já a diminuição dos ativos totais pode aumentar o efeito sobre lucros e riscos.

3 O que representa o CCC (Ciclo de Conversão de Caixa)?

R.: Todo o prazo desde o início do processo de produção ao recebimento


de caixa.

4 As necessidades extras do CG são motivadas por que fatores?

R.: Prazos de recebimento, prazo de pagamento, aumento no volume de


vendas e política de estoques altos.

5 Qual a influência dos prazos médios de pagamento e recebimento


sobre o capital de giro?

R.: À medida que tenho um prazo médio de pagamento superior ao


recebimento, diminui a minha necessidade de capital de giro. À medida que
tenho um prazo médio de pagamento menor que o de recebimento, maior é
minha necessidade de capital de giro.

6 O que compreende o ciclo operacional de uma indústria na análise


do capital de giro?
G
E
R.: Todo o período que compreende desde a compra da matéria-prima até o S
T
recebimento das vendas. Ã
O

F
I
N
A
N
C
E
I
R
A
40 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 3

1 O que é o arrendamento?

R.: É uma forma de se apropriar de uma empresa sem efetivamente ser o


proprietário – é uma espécie de aluguel da empresa.

2 Por que o arrendamento pode ser definido como uma espécie de


aluguel da empresa?

R.: Porque você não está adquirindo a empresa (ativos e passivos). Você
usufrui desses para gerar receita.

3 O que representam as fusões e aquisições?

R.: Fusões: uniões de empresas; aquisições: uma empresa adquire outra.

4 Cite motivos que levam as empresas a situações de fusões ou


aquisições.

R.: • Crescimento ou diversificação.


• Sinergia.
• Captação de fundos.
• Aquisição de capacidade gerencial ou tecnologia.
• Considerações fiscais.
• Aumento da liquidez para os proprietários.
• Defesa contra aquisição hostil.

5 Diferencie a fusão horizontal da vertical, da congenérica e da formação


de conglomerado.

R.: • Fusão horizontal: quando duas empresas do mesmo ramo de atividade


se unem.
• Fusão vertical: quando uma empresa adquire um fornecedor ou cliente.
G • Fusão congenérica: quando é adquirida uma empresa do mesmo setor
E
S genérico, mas não do mesmo ramo específico.
T
à • Formação de um conglomerado: combinação de empresas em ramos não
O
relacionados.
F
I
N
A 6 O que é uma falência?
N
C
E
I R.: Falência é a morte de uma empresa, o encerramento de suas atividades.
R
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 41
NEAD
7 O que pode motivar a falência?

R.: • Resultados baixos: podem não expressar o retorno esperado pelos donos
do capital, não alcançando a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) do negócio.
• Insolvência: tem dificuldade de liquidez, de transformar seus ativos em
caixa. A partir desse momento, pode-se agravar a situação, partindo-se para
resultados negativos.
• Resultados negativos: a empresa não tem como se manter ao longo do tempo
com resultados negativos, vai aumentando o seu prejuízo e alcança níveis
nos quais não tem mais credibilidade ou ainda seu ativo não cobre o passivo.

TÓPICO 4

1 O que é o SFN (Sistema Financeiro Nacional)?

R.: É a regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

2 Explique o que vem a ser o CMN, CNSP e o CGPC.

R.: - CMN – Conselho Monetário Nacional.


- CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados.
- CGPC – Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

3 O que fazem as entidades normativas, supervisoras e os operadores?

R.: • Órgãos normativos: responsáveis por criar todas as normas e regras a


serem cumpridas.
• Entidades supervisoras: trabalham para verificar se as regras criadas pelos
órgãos normativos são cumpridas.
• Operadores: são todos os agentes que realizam as operações financeiras
no dia a dia.

4 O que é a flutuação cambial?


G
E
S
R.: É a condição de variação do câmbio (aumento, manutenção ou baixa). T
Ã
O

5 Como o câmbio pode representar um risco para as empresas? F


I
N
A
R.: A partir da diferença de valor entre as moedas dos países, que poderá N
C
representar uma ameaça. E
I
R
A

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