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SLIDE 01
Isso é possível de fazer de acordo com o nível de complexidade da estrutura em estudo, indo de
uma analise e calculo por equações simples tensão x deformação para estruturas simples e
isoladas, até o uso de softwares de MEF para estruturas complexas.
2 - determinar que valores de tensão e/ou deformação levarão à falha do objeto sendo
projetado.
Sendo essa ação talvez mais complexa, a depender do tipo de elemento estudado, de solicitação
aplicada, etc. Se um ensaio de tração é realizado em um corpo de prova de um material dúctil ou
frágil, pode-se dizer que o corpo de prova falha quando a tensão axial atinge a tensão limite de
ruptura.
O modelo de analise dessa ruptura, portanto, varia também com a relação entre o material em
estudo e seu comportamento mecânico quando solicitado, de modo que antes de entrar em como
avaliar sua resistência, é preciso entender que nem todo material é igual.
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Sem dúvida, nem sempre é possível determinar as forças nos componentes de uma estrutura
aplicando-se somente os princípios da estática; isto porque a estática é baseada na hipótese de
estruturas rígidas e indeformáveis. Considerando as estruturas de engenharia deformáveis e
analisando as deformações em seus vários componentes, poderemos calcular as forças
estaticamente indeterminadas, isto é, indeterminadas dentro do âmbito da estática.
- Os materiais dúcteis, como o aço estrutural e as ligas de muitos outros metais, são
caracterizados por sua capacidade de escoar na temperatura ambiente. À medida que o corpo
de prova é submetido a uma carga crescente, seu comprimento aumenta linearmente a uma
taxa muito baixa, inicialmente. No entanto, após alcançar um valor crítico de tensão sigmaE, o
corpo de prova sofre uma grande deformação com aumento relativamente pequeno da carga
aplicada. Essa deformação é provocada por deslizamento do material ao longo de superfícies
oblíquas e é devido, portanto, primeiro às tensões de cisalhamento.
- Materiais frágeis, que incluem ferro fundido, vidro e pedra, são caracterizados pelo fato de que
a ruptura ocorre sem nenhuma mudança prévia notável na taxa de alongamento. Para os
materiais frágeis, não há diferença entre o limite de resistência e a resistência à ruptura. E,
também, a deformação no instante da ruptura é muito menor para materiais frágeis que para
materiais dúcteis.
Portanto, diferentes materiais irão reagir de maneira diferente quando solicitados, o que já torna
difícil estipular um critério base único para definir sua resistência. Além disso, a heterogeneidade
do meio também afeta a sua resposta mecânica, que pode ser diferente de acordo com o tipo da
solicitação. Por exemplo, o concreto, um material composto, é heterogêneo, mostrando-se frágil
nas solicitações predominantes de tração e dúctil nas de compressão, devido às características de
cada um de seus componentes e da ligação entre eles. Já os metais, por possuírem uma estrutura
interna bastante homogênea, apresentam sempre uma boa deformabilidade para diferentes tipos
de solicitação.
Por esses motivos, a capacidade resistente dos materiais é o resultado de uma combinação de
efeitos, o que torna difícil a tarefa de formular matematicamente relações que permitam
prever limites para ela em situações mais complexas de solicitação. Entretanto, identificar
estados de solicitação que possam exceder a capacidade de resistência dos materiais é algo de
grande importância para a realização de projetos seguros e, portanto, é preciso buscar bases
ou critérios que permitam efetuar tal julgamento.
Uma alternativa para contornar as dificuldades de uma formulação geral para a identificação
de situações limites de resistência dos materiais consiste em buscar interpretações mais
simples, porém plausíveis, dos fenômenos responsáveis pela ruptura, daí resultando os
critérios de resistência. Por exemplo, de acordo com o tipo de material, pode-se postular que
a limitada resistência à tensão normal, ou então, à tensão de cisalhamento, seja a responsável
pela eventual ruptura.
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