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Introdução
Leitura, análise e estudo deste capítulo se fazem necessários para que você
construa a sua aprendizagem em relação à temática!
Historicizando a didática
Comenius, elabora uma proposta que tinha por objetivo reformar a escola e o
ensino e “[...] lança as bases para uma pedagogia que prioriza a „arte de
ensinar‟ por ele denominada „Didática‟, em oposição ao pensamento
pedagógico até então” (DAMIS, 1998, p. 17), ou seja, era uma contraposição
às ideias conservadoras da nobreza e do clero.
Segundo Freire (1996, p. 47), é preciso “[...] saber que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a
sua construção”.
Como e para que se exerce a docência? Como o “saber fazer” na sala de aula
se concretiza para que se deixe de utilizar metodologias rígidas, estruturantes
e reducionistas, para adotar metodologias mais dinâmicas, vivas, flexíveis,
globalizadoras e que preparem o educando para viver e conviver com as
transformações rápidas do mundo, numa vida de incertezas e
imprevisibilidades?
O ensino não é uma ação neutra. Para Damis (1998), todo o ensino possui um
conteúdo pedagógico implícito, que abarca uma concepção de homem, de
sociedade e de educação, que é a sua base de sustentação. Desse modo, o
professor de Matemática, por exemplo, além de trabalhar os objetos de
conhecimento específicos desse componente curricular, também desenvolve
um conteúdo implícito, a partir de sua metodologia, de sua concepção de
educação, de mundo, de homem e de sociedade.
Entretanto, não se trata de definir a didática como instrumental, fundamental
ou crítica, mas sim, de “[...] postular uma didática comprometida com as
diferenças, as minorias sociais, as ausências curriculares, os gritos dos
excluídos, as múltiplas culturas” (PAIM e CARMO, 2019, p. 144). Os referidos
autores ousam “[...] em falar de uma didática multirreferencial que possibilite o
entrelaçar de processos, práticas, saberes e sujeitos constituindo políticas de
sentido para a formação e para a docência” (p. 144). Isso encaminha para uma
permanente discussão sobre as finalidades da didática.
Pedagogia diretiva
S O
Para o autor, o professor considera que seu educando é uma tábula rasa, uma
folha em branco, não somente quando nasceu, mas frente a cada conteúdo
novo que irá construir. Considera que somente o professor tem condições de
produzir um novo conhecimento no educando. Dessa forma, “[...] tudo que o
educando tem a fazer é submeter-se à fala do professor: ficar em silêncio,
prestar atenção, ficar quieto e repetir tantas vezes quantas forem necessárias,
escrevendo, lendo, etc.” (BECKER 2001, p. 18).
P E
No referido modelo epistemológico e pedagógico empirista/diretivo,
respectivamente, o sujeito não age sobre o conhecimento para atribuir-lhe
novos significados, a partir de um processo crítico-reflexivo, a relação
professor e educando se mostra no mesmo formato, ou seja, estática, onde a
diretividade docente provoca a passividade discente.
E P
Pedagogia relacional
S O
E P
Referências:
CANDAU, Vera Maria (org). Rumo a uma nova didática. 12. ed. Petrópolis:
Vozes, 2001.
DAMIS, Olga Teixeira. Didática: suas relações, seus pressupostos. In: VEIGA,
Ilma Passos Alencastro (org). Repensando a didática. 13.ed. Campinas, SP:
Papirus, 1998.
GARRIDO, Selma et al (orgs). A didática e os desafios da atualidade. XIX
ENDIPE FACED/UFBA. Salvador: EDUFBA, 2019. 266 p.
Carin Klein
Introdução
Para Selma Garrido Pimenta (1997, p. 07) é preciso mobilizar e refletir a partir
dos saberes que acionamos na docência e que mediam a construção da
identidade profissional:
Referências:
Carin Klein
Introdução
Referências:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2017.
Carin Klein
Introdução
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Seguindo essa discussão, a autora nos indaga sobre que tipos de corpos e
subjetividades se criam hoje em dia, nas últimas décadas do século XXI? E
por quê? Que tipo de escola teríamos que concretizar para perseguir tal
projeto?
Essas indagações já nos dão algumas pistas sobre o que tem provocado um
desencaixe entre escola tradicional e contemporaneidade, principalmente, a
partir das últimas décadas. Vale dizer que os modos de ser contemporâneos
nos conduziram a um abismo com a escola e o modelo tradicional de ensino.
A escolha do tema
Compete aos docentes atuar para dar sentido ao tema proposto nas diversas
etapas, mantendo o foco, contribuindo na seleção, organização,
problematização e avaliação dos temas e das fontes, interagindo e
transformando as informações em significativos materiais de aprendizagem.
Vejamos a representação a seguir:
Para finalizar
Ao finalizar esse capítulo vale retomar que os Projetos de trabalho não são
uma método ou uma pedagogia, constituem uma forma de organizar um
planejamento de ensino de forma globalizada e interessada pela
aprendizagem significativa. Significa enfrentar os problemas reais e complexos
do cotidiano, admitindo que as formas de conhecer (e ensinar) circulam muito
além da escola e do currículo oficial.
Referências:
Carin Klein
Introdução
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Referências:
Introdução
Visa-se, também, por meio desse capítulo, que você identifique a avaliação
como um processo de aprendizagem.
Leitura, análise e estudo deste capítulo se fazem necessários para que você
construa a sua aprendizagem em relação à temática!
Avaliação da Aprendizagem
Isso confirma que a prática do processo de avaliação precisa ser exercida com
a dimensão que merece. Está, sim, “[...] a serviço de uma pedagogia, que
nada mais é do que uma concepção teórica da educação, que, por sua vez,
traduz uma concepção teórica da sociedade” (LUCKESI, 2002, p. 28).
A avaliação tem por função contribuir para o autodesenvolvimento do
educando, elevando sua autoestima, gerando autoconfiança e autonomia
intelectual, instigando o desejo de aprender cada vez mais. Sendo assim, o
processo de avaliação é emancipatório e formativo e cabe ao professor
acompanhar permanentemente o aprendente no processo de construção de
conhecimento, desafiando-o à busca de novas aprendizagens.
Pensando na prática de avaliação, sabe-se que ela tem sido tratada como o
ato de atribuir ao educando uma nota ou um conceito. Nessa perspectiva em
que é executada, a avaliação tem por propósito medir o desempenho dos
educandos. Faz-se necessário, então, ressignificar no que consistem os
aspectos qualitativos e quantitativos do processo de avaliação.
Moretto (2014, p.91, grifo do autor) deixa claro que “[...] o aluno é um elemento
ativo no processo, como o é também o professor. Portanto, aquele não pode
ser um mero “escutador”, e este, apenas um “falador”. Chama a atenção,
ainda, que “A relação entre ambos deve ser de constante interação, com vistas
à produção dos objetos de conhecimento”.
O pacto ético profissional “[...] acarreta que, sejam quais forem as condições
dadas, os profissionais da educação investirão sempre na busca de soluções
para que os resultados de sua ação sejam positivos” (p.392). Assim, os
educadores precisam focar no alcance de resultados que sejam positivos.
O pacto ético profissional do educador está relacionado diretamente à
eficiência e à efetividade de sua ação, o que conduz à aprendizagem e ao
desenvolvimento do educando.
O referido autor argumenta que “Se o pacto ético profissional não for
cumprido, a avaliação não faz sentido, dado que, se não há ação investida em
determinada direção, não há o que avaliar, pois não existem resultados”
(p.392).
O pacto ético curricular significa que o professor, por meio do currículo, deve
possibilitar que o educando aprenda, cabendo comprometer-se:
O último pacto ético abordado por Luckesi, mas não menos importante, foi o
pacto com a verdade. Qual o seu significado? Esse pacto refere-se à
investigação crítica em relação à aprendizagem do educando.
Referências: