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Nota:
Este documento é um texto de apoio gentilmente disponibilizado pelo seu autor, para que possa auxiliar ao estudo dos colegas. O
autor não pode de forma alguma ser responsabilizado por eventuais erros ou lacunas existentes. Este documento não pretende
substituir o estudo dos manuais adoptados para a disciplina em questão.
A Universidade Aberta não tem quaisquer responsabilidades no conteúdo, criação e distribuição deste documento, não sendo
possível imputar-lhe quaisquer responsabilidades.
Copyright: O conteúdo deste documento é propriedade do seu autor, não podendo ser publicado e distribuído fora do site da
Associação Académica da Universidade Aberta sem o seu consentimento prévio, expresso por escrito.
Psicologia Social I
Copyright: O conteúdo deste documento é propriedade do seu autor, não podendo ser
publicado e distribuido fora do site da Sala de Convívio da Universidade Aberta sem o
seu consentimento prévio, expresso por escrito.
PSICÓLOGOS SOCIAIS – Compreender as pessoas e ajudá-las a remediar
problemas humanos. Os psicólogos sociais enveredam por uma abordagem
científica para os seus assentos.
Alcançar realidades.
Teoria O porquê?
Ajuda a descobrir Acontecimentos
Provar
Todas as teorias contêm aspectos que não podem ser provador como verdadeiros
em sentido absoluto, na medida em que são abstractos.
No entanto, todas as teorias apresentam objectivos comuns.
TEORIA
O termo “TEORIA” designa para os cientistas uma descrição de relações entre
símbolos que representam a realidade.
1
OBJECTIVOS CIENTÍFICOS DA PSICOLOGIA SOCIAL
- Descrição
- Explicação
- Predição
- Controlo
2
A investigação psico-social ocorre geralmente um de dois contextos: o laboratório,
um meio controlado e no campo, um contexto natural.
A maior parte da investigação de laboratório recorre ao método experimental
Ao passo que a maior parte da investigação de campo é correlacional .
3
CAVERNA DOS LABRÕES - SHERIF
4
CAVERNA DOS LADRÕES
Ilustra como se pode combinar as vantagens das duas psicologias sociais.
Observação
Técnicas Sociologia usual
Entrevistas
MUDANÇAS ENDOGRUPO
ESTUDO SUJEITO .ATITUDES E OBSERVAR
COMPORTAMEN-
TOS SUJEITO EXOGRUPO
OBSERVAR
5
Integração das Psicologia Social Psicológica e Psicologia Social Sociológica
6
A Psicologia Social é simultaneamente uma ciência comportamental e social. Há
três orientações teóricas na psicologia social são:
- Teoria da Aprendizagem
- Teoria cognitivas
- Teoria do papel
TEORIA DA APRENDIZAGEM
Durante muitos anos estas teorias foram a orientação dominante em psicologia.
As teorias da aprendizagem têm as suas origens nos princípios básicos
behaviorismo que salientou o condicionamento clássico e a aprendizagem através
do reforço ou recompensa.
Baseia-se na ideia que o comportamento de uma pessoa é determinando pela
aprendizagem anterior.
Exemplo: cão – Palvov
TEORIAS COGNITIVAS
Têm a sua origem na psicologia da gestalt, focalizam-se nos processos cognitivos
que estão subjacentes às nossas percepções e julgamentos acerca de nós
próprios e dos outros em situações sociais.
As principais preocupações das Teorias Cognitivas são as emoções e cognições,
por exemplo nas Teorias de Aprendizagem entra na “caixa” um estímulo e o que
sai da caixa resposta, mas é prestada pouca atenção ao que se passa dentro da
caixa.
A ideia principal das Teorias Cognitivas para a Psicologia Social é que o
comportamento de uma pessoa depende do modo como percepciona a situação
social.
Os princípios cognitivos estudam como é que as pessoas processam a informação.
No domínio da Psicologia Social a investigação sobre cognição social aborda o
modo como processamos a informação social de pessoas, de situações sociais e
de grupos.
A investigação sobre a cognição social tem sido efectuada em três áreas:
- Percepção social
- Memória social
- Julgamentos sociais.
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TEORIA DOS PAPÉIS (Abordagem sociológica)
Esta teoria põe em evidência a ideia de que os pensamentos e os comportamentos
dos indivíduos são resultado da interacção que têm como outras pessoas e do
significado que elas dão às interacções e papeis.
Esta teoria presta pouca atenção aos determinantes individuais do comportamento,
raramente recorre a conceitos de personalidade, atitudes e motivações. O
indivíduo é visto como um produto da sociedade em que vive e como um indivíduo
que contribui para essa sociedade.
PAPEL central para esta abordagem, pode-se definir como a posição ou função
que uma pessoa ocupa no seio de um determinado contexto social. Uma pessoa
pode desempenhar vários papeis simultaneamente.
Exemplo: estudante filha, namorada, nadadora, etc.
Estes vários papeis são guiados por determinadas expectativas que os outros têm
acerca do comportamento.
Muito embora haja algum grau de coincidência, as três teorias diferem em relação
aos comportamentos explicados. As teorias da aprendizagem focalizam-se na
aquisição de novos padrões de resposta e no impacto das recompensas e dos
castigos na interacção social. As teorias cognitivas abordam os efeitos das
cognições sobre a resposta da pessoa a estímulos sociais e tratam também das
mudanças nas crenças e nas atitudes. A Teoria do Papel sublinha o papel do
comportamento e a mudança de atitude que resulta dos papeis que se têm.
Resumo:
TEORIA
Teorias
Dimensão Aprendizagem
Teorias Cognitivas Teorias papel
Conceitos centrais Estímulo - resposta
Cognições – Papel
reforço Estrutura cognitiva
Comportamentos Aprendizagem de Formação e Comportamento no
primários novas respostas. mudança de papel
explicados Processos de troca
crenças e de
atitudes
Suposições acerca As pessoas são As pessoas são As pessoas são
da natureza hedonistas, os seres cognitivos conformistas e
humana seus actos são que agem com comportam-se de
determinantes por base nas suas acordo com as
padrões de reforço. cognições expectativas de
pepeis.
Factores que Mudança na Estado de Mudança na
produzem quantidade, tipo ou inconsistência expectativa dos
mudança no frequência de cognitiva papeis.
comportamento reforço.
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SELF – AUTOCONCEITO
Auto – Esquemas
Auto-representações não são só as descrições de superfície que usamos quando
nos perguntam quem somos.
Para além disso as crenças sobre o self podem afectar a maneira como vemos o
mundo e como retemos informação acerca de experiências e acontecimentos.
Ao contrario quando tem uma representação mais complexa do self pode estar
mais protegida contra acontecimentos negativos que envolvam somente um ou
dois dos vários papeis.
Segundo Greenwald – propôs que o self actua como um ego totalitário que
processa a informação de modo enviesado.
10
A egocentração manifesta-se em :
Para além das tendencias egocêntricas há a crença que as pessoas têm de
controlar acontecimentos que ocorrem meramente por acaso – Ilusão de
controlo.
A pessoa que ganha mais qualquer actividade pensa que fara melhor no futuro,
enquanto que os que ganham menos eram menos optimistas em relação aos
ganhos futuros.
Ex. Notas fracas = não assume responsabilidade do fracasso = exame mal feito,
ou examinador incapaz de avaliar as suas capacidades.
ORIGENS DO SELF
ORIGENS DO SELF
Factores que podem contribuir para o desenvolvimento do self.
Avaliações reflectidas – são percepções das pessoas sobre o modo como outras
pessoas as vêem.
As pessoas que estão a nossa volta agem como um espelho social, refletindo e
dizendo-nos quem somos.
Prestamos muita atenção ao que outras pessoas significativas para nós, tais como
amigos, pais, professores dizem a nosso respeito.
Por isso o nosso julgamento sobre nós próprios reflecte de muitas maneiras a
avaliação dos outros a nosso respeito.
Todavia, a informação dos outros nem sempre é percepcionado de modo
totalmente correcto. As nossa atitudes, valores e outras partes dos nossos auto-
esquemas podem fazer com que haja uma distorção da informação recebida.
AVALIAÇÃO DA AUTO-ESTIMA
A nossa auto-estima global depende do modo como avaliamos as nossa
identidades de papeis específicos, isto é, conceitos do self em que papeis
específicos (estudante, amiga) e as qualidades pessoais. Avaliamos cada uma
delas como sendo relativamente positivas ou negativas.
Se pesamos as identidades avaliadas positivamente como mais importantes
podemos manter um elevado nível global de auto-estima, ainda admitindo uma
certa fraqueza. Se damos um grande peso as identidades avaliadas
negativamente, teremos baixa auto-estima global mesmo se temos muitas
qualidades de valor.
Diversas medidas de auto-estima, mas a mais popular seja a escala elaborada por
Rosenberg.
DESENVOLVIMENTO DE AUTO-ESTIMA
Como se desenvolve a auto-estima. As raízes da auto-estima mergulham na
infância, segundo Alport.
Quando os pais dão liberdade às crianças ou quando lhes explicam as razões que
estão por trás das restrições, a auto-estima desenvolve-se.
As crianças com maior auto-estima provêm de famílias com estilos educativos
“indulgentes” ou “autoritários” (democráticos). Os pais indulgentes envolvem-se
com dificuldades com os seus filhos, mas permitem-lhes fazer as suas próprias
escolhas. Os pais autoritários também se envolvem com os seus filhos, mas
mantêm regras e dão mais assistência. Os pais autoritários explicam as razões das
suas regras e permitem às crianças questionam as suas restrições.
Por outro lado as crianças com auto-estima mais baixa são originárias de famílias
“autoritárias” ou “negligentes”. Os pais autoritários exigem submissão
inquestionável e não se envolvem com os seus filhos. Os pais negligentes não
exigem uma disciplina estrita nem se envolvem com os seus filhos.
Por exemplo uma baixa auto-estima na idade adulta pode desenvolver-se a partir
de experiências infantis desagradáveis, tais como medo de castigo, preocupações
como notas escolares, ou percepção de que uma pessoa é feia.
AUTO-ESTIMA E COMPORTAMENTO
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A auto-estima tem uma grande influência na vida quotidiana. As pessoas com
elevada auto-estima comportam-se de maneira diferente das pessoas com baixa
auto-estima.
VARIAÇÕES NA AUTO-ESTIMA
Muito embora os níveis de auto-estima sejam relativamente estáveis pode no
entanto haver variações. Muitas dessas variações ocorrem durante alguns
minutos, outras vezes durante anos.
ADOLESCÊNCIA
Os acontecimentos da adolescência podem abanar a auto-estima.
AUTODISCREPÂNCIAS
Quanto maior for a quantidade de discrepâncias, mais intenso será o desconforto
emocional, e quanto mais conscientes estamos desta discrepância mais intenso
será o desconforto.
AUTOCONSCIÊNCIA
Pensar sobre nós próprios.
ESTADOS DE AUTOCONSCIÊNCIA
Uma pessoa que está autoconsciênte pode também tornar-se mais consciente dos
padrões das outras pessoas. Estudos mostram que os sujeitos autofocalizados são
mais capazes de tomarem a perspectiva dos outros.
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DIFERENTES TIPOS DE AUTOCONSCIÊNCIA
Ansiedade social – define-se pelo mal estar em presença dos outros. “Sinto-me
ansiosa quando falo perante um grupo”.
Com base em vários estudos pode-se concluir que altos níveis de autoconsciência
privada estão associados com um conhecimento dos seus estados internos
melhores, mais pormenorizado e preciso.
PROTECÇÃO DA AUTO-ESTIMA
As pessoas estão motivadas a proteger a sua auto-estima.
As pessoas utilizam várias técnicas para manter a sua auto-estima.
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TÉCNICAS PARA MANTER A SUA AUTO-ESTIMA.
MANIPULAÇÃO DE AVALIAÇÃO
Associação com pessoas que partilham a nossa perspectiva do self e evitamos
fazê-lo com pessoas que as não partilham.
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RELACIONADO O SELF: AUTO-APRESENTAÇÃO
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TÁCTICAS DE AUTO-APRESENTAÇÃO
Há várias tácticas específicas que as pessoas podem utilizar para se apresentarem
aos outros.
AUTOVIGILÂNCIA
Tendência para usar pistas de auto-apresentação das utras pessoas, para
controlar as suas próprias auto-apresentações. As pessoas com elevada
autovigilância estão conscientes das impressões que suscitam nas interacções
sociais e são sensíveis às pistas sociais a propósito de como se deveriam
comportar em diferentes situações.
EXEMPLIFICAÇÕES E SÚPLICAS
As pessoas diferem na sua motivação e habilidade em controlar a sua auto-
apresentação. As pessoas altas em autovigilância estão conscientes das
impressões que suscitam e são sensíveis as pistas sociais acerca de como as
pessoas deveriam comportar-se em diferentes situações. As pessoas baixas em
autovigilância falta-lhes quer a habilidade quer a motivação para regular a sua
auto-apresentação expressiva e tendem a comportar-se de modo consistente com
a sua própria auto-imagem e não tanto com a situação.
AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONSCIÊNCIA
Ao principio podem parecer que são semelhantes, mas não são, embora estejam
relacionadas, medem algo diferente.
- A autovigilância focaliza-se mais nas habilidades de auto-apresentação.
- A Autoconsciência focaliza-se mais na auto-atenção.
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RESUMO
SELF – AUTOCONCEITO
Cada vez mais os psicólogos têm chamado atenção para a importância do self.
A Psicologia Social contemporânea reconhece a importância do self: o termo
autoconceito refere-se a todos os nossos pensamentos acerca de quem somos. O
autoconceito tem muitas componentes que podem ser afectadas por várias
características ambientais. O autoconceito de trabalho inclui somente atributos que
são activados pela situação social actual. Os auto-esquemas são pois
generalizações cognitivas acerca do self que têm influência no modo como
organizamos e nos lembramos de acontecimentos. A memória de acontecimentos
vitais desempenha um papel relevante nas auto-representações. Em 1º lugar a
memória autobiográfica é egocêntrica. Diversas fontes podem contribuir para o self
das pessoas. A avaliação reflectida refere-se as percepções que as pessoas têm
de avaliação dos outros acerca delas próprias.
As pessoas podem também aprender acerca delas próprias mediante
comparações sociais com outros semelhantes sobre atributos relacionados com a
realização. A comparação da realização presente de uma pessoa com a realização
passada também pode ser uma fonte do autoconceito.
A Teoria da Identidade Social sugere que os grupos a que pertencemos, formam
uma fonte importante da nossa identidade. Estamos motivados para obter uma
identidade social positiva e distinta. Os grupos Culturais são uma fonte importante
de identidades sociais e podem determinar a nossa compensação do SELF.
A auto-estima refere-se a avaliação positiva ou negativa que temos de nós
próprios. A teoria da autodiscrepância prediz que a nossa auto-estima também é
influenciada pelo fosso que precepcionamos existir entre o nosso self actual e as
várias autoguias, ou padrões que temos para nós próprios. Alguns destes padrões
provêm do que pensamos que as outras pessoas esperam de nós, alguns vêm dos
nossos objectivos.
Não gastamos todo o nosso tempo a pensar sobre nós próprios. Todavia há
condições que podem suscitar um estado de autoconsciência, durante o qual
focalizamos a atenção nalgum aspecto do self e comparar-nos-emos com algum
padrão interno. Podemos recorrer a numerosas técnicas para proteger a auto-
estima. As pessoas enveredam muitas vezes por estratégias de auto-apresentação
para influenciar a impressão que causam nas outras pessoas.
O embaraço é geralmente visto como forma de ansiedade social, tal como a
timidez, a ansiedade em público e a vergonha. O embaraço surge quando é
percepcionada. Uma divergência enter a auto-apresentação de uma pessoa e o
seu padrão para a auto-apresentação.
Tácticas específicas de auto-apresentação incluem insinuação, intimidação,
autopromoção.
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ATITUDES
O conceito de atitude tem ocupado um lugar de destaque ao longo da história da
psicologia social.
As atitudes referem-se a estados mentais
“Atitudes comportamentos em miniatura”
Nesta ordem de ideias há necessidade para se prever o comportamento, tudo que
se tinha a fazer era determinar a atitude das pessoas em relação a um objecto do
comportamento. O problema tornara-se então metodológico, pois era necessário
implementar utensílios adequados para medir as atitudes.
MODELOS ATITUDES
Os modelos são uma espécie de planos de arquitecto que tornam a sua
operacionalização mais fácil.
Os 3 modelos que mais têm chamado a atenção dos investigadores que são:
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MODELO UNIDIMENSIONAL CLÁSSICO DE ATITUDES
CARACTERÍSTICAS DA ATITUDE
Atitude enquanto realidade psicológica possui determinadas características,
oriundas das realidades físicas, onde se ressaltam 4 características :
1- a direcção
2- a intensidade
3- a dimensão
4- a acessibilidade
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FORMAÇÃO DE ATITUDES
As nossas atitudes resultam das diversas experiências vitais. Como tal são
influenciadas pelas pessoas significativas nas nossas vidas e pelos modos como
processamos a informação do mundo.
FONTES DE APRENDIZAGEM
Pais, companheiros, grupos ,meios de comunicação de massa.
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
Condicionamento clássico – Princípio básico é quando um estímulo neutro é
emparelhado com um estímulo que naturalmente provoca uma resposta particular
(estímulo incondicional), o estímulo neutro provocará uma resposta semelhante e
então tornar-se-á um estímulo condicionado.
PAVLOV. Cão
CONDICIONAMENTO OPERANTE
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APRENDIZAGEM SOCIAL
Observação do comportamento
Por vezes os comportamentos podem levar a mudanças de atitudes.
- Os Psicólogos não podem ignorar a influência genética sobre as atitudes.
FORMAÇÃO DE ATITUDES
As nossas atitudes resultam das diversas experiências como tal são influenciadas
pelas pessoas significativas nas nossa vidas e pelo modo como processamos a
informação acerca do mundo que nos rodeia. Vários psicólogos sociais têm
avançado com várias teorias para a formação das atitudes que são elas através do
condicionamento clássico que se baseia no princípio básico que cum estimulo
neutro é emparelhado com um estímulo que naturalmente provoca uma resposta
particular por exemplo quando eu pego na trela do meu cão ele automaticamente
vai para a porta, isto é um estímulo neutro que vai provocar um determinado
comportamento condicionado que é ir para a porta. O condicionamento operante
que é outra forma de atitudes resulta do reforço ou recompensa na formação de
atitudes, por exemplo quando os indivíduos vêm as suas atitudes receber
aprovação social elas são reforçadas , o mesmo se dá com o contrário, atitudes
desaprovadas não serão reforçadas. Aprendizagem social muitas vezes
aprendemos novas atitudes por imitação de comportamento dos outros exemplos,
o caso das crianças que tentam imitar os seus pais. Aprendizagem por experiência
directa.
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MEDIDAS DE ATITUDES
As atitudes podem ser medidas directa ou indirectamente.
ESCALA DE THURSTONE
Exemplo:
Nunca casaria com um imigrante.
ESCALA DE GUTTMAN
Baseia-se no pressuposto de que as opiniões podem ser ordenadas segundo a
sua “FAVORILIDADE” de modo que a concordância com uma dada afirmação
implica concordância com todos os itens que exprimem opiniões mais favoráveis.
A elaboração deste tipo de escala pode-se sintetizar com 3 etapas :
1-Reune-se um grande número de atitudes que se deseja medir.
2-Administra-se o questionário de opiniões a uma população de sujeitos.
3-Efectua-se uma análise das respostas para se determinar se correspondem ao
modelo ideal.
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DIFERENCIADOR SEMÂNTICO
Ex:
Bom /---/---/---/---/---/---/---/ Mau
Antipático /---/---/---/---/---/---/---/Simpático
Agradável /---/---/---/---/---/---/---/Desagradável
MEDIDAS INDIRECTAS
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PROJECTIVAS – Pede-se aos sujeitos para descreverem uma figura, contarem
uma história, completarem uma frase ou indicarem como é que alguém reagiria a
essa situação, têm a vantagem de que muitas vezes as pessoas projectam as suas
próprias atitudes nos outros.
ATITUDES E COMPORTAMENTOS
RESUMO:
ATITUDE
Poucos conceitos senão mesmo nenhum foram alvo de tanta atenção em
psicologia social como o da atitude, foram feitas muitas tentativas para definir,
medir e utilizar o conceito com o intuito de melhorar a comportamento humano.
Tradicionalmente, as atitudes têm sido definidas como envolvendo crenças,
sentimentos e disposições a agir.
Foram referidas 4 características da atitude:
Direcção (atitude negativa ou positiva) exprime um grau de atracção ou de repulsa
em relação objecto (intensidade), pode ser unidimensional ou multidimensional, a
acessibilidade está associada a força de atitude, quando mais é acessível mais a
latencia da resposta é breve, e mais a atitude é preditora do comportamento.
As atitudes ajudam-nos a definir grupos sociais e estabelecer as nossa identidades
e guiar o nosso pensamento e comportamentos.
Pode-se distinguir as atitudes de crenças que são laços cognitivos entre um
objecto é algum atributo ou características e de valores que envolvem conceitos
mais abstractos, tais como liberdade e felicidade.
A ideologia é uma outra noção conexa.
As atitudes formaram-se através da aprendizagem e são influenciadas pelas
pessoas (grupos) significativos da vida de uma pessoa. O grupo de referência é
um grupo a que o indivíduo aspira pertencer. Os meios de comunicação de massa
também podem contribuir para a formação das atitudes.
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O condicionamento clássico é o processo que toma atitudes pelo emparelhamento
repetido de um conceito neutro com outro, com um colorido social seja ele positivo
ou negativo. As atitudes também são apreendidas através de modelagem e da
aprendizagem observacional. A teoria da autopercepção sugere que as pessoas
inferem muitas vezes as suas atitudes do comportamento.
Existem várias técnicas para medir atitudes. Para além da análise de conteúdo das
comunicações, as técnicas comuns são: auto-avaliação, tais como escalas de
distância social, de intervalos aparentemente iguais, de classificações somadas, do
escolograma e do diferenciador semântico.
Alguns procedimentos alternativos para medir as atitudes foram também
desenvolvidos, que não são técnicas de auto-avaliação , tais como técnicas
fisiológicas, comportamentais e projectivas.
Prever o comportamento a partir de atitudes não é tão simples como se podia
pensar, muito trabalho inicial neste domínio partia da ideia de que se pudesse
conceptualizar e medir as atitudes, poderer-se-ia esperar uma predição quase
perfeita do comportamento. Contudo Várias décadas de investigação empírica
mostraram que a relação é contigente.
As atitudes estão ligadas aos comportamentos, ,mas o estabelecimento desta
relação exige certas condições de foro metodológico. Para dar conta das diversas
variáveis, para além da atitude, que podem influenciar, o comportamento foram
propostos modelos teóricos.
Os grupos a que as pessoas procuram pertencer ou com quem se identificam
constituem um factor importante para a formação e manutenção das atitudes
sociais e políticas. Tais grupos de referência fornecem as pessoas padrões para se
julgarem a elas próprias e ao mundo e são susceptíveis de influenciar decisões
muitas vezes ao longo da vida.
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