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DO = iy TRABALHO MENSARIO PAULISTA DE: LEGISLAGAO SOCIAL, DOUTRINA EURISPRUDENCIA, hs MATERIA DESTE NUMERO Proipette oe ae gyi eV - DOUTRINA EGISLAGAO: de 31 de dexembre do 1936 ‘COLLABORAGOES: * Inquerite sobre as rlagées industiaes tno Brasil — VASCO DE ANDRADE 6 — suizos Si Trabalho 2. - EXPEDIENTES 1 Bap Beda do Tabatha VIDA SYNDICAL: + ails den Se ‘reconecldos no Ess h : 2 SEGGRO DE CONSULTAS 4 , . OV arr aa greens ‘ REGISTRO ESPECIAL DE TITULOS E DOCUMENTos 3.° OFFICIO ie Adalberto Bueno Netto OFFICIAL OFFICIAL MAIOR ANESIO PRADO Para sua completa validade, os documentos particulares — contractos de compra e venda com reserva de dominio, fian- 508, locagdes de predios, compromissos, récibos, etc. — devem * ser registrados no REGISTRO ESPECIAL, © Cartorio fornece gratuitamente aos interessados formulas Para contractos de qualquer natureza, LAGRO DO THESOURO, 20 : (PREDIO NHONHO MAGAL HAE) TELEPHONE: 2-6288 — ———— leap eric: Ae Oe a ele LEGISLACAO DO TRABALHO . DIRECEKO DOS ADVOGADOS: VASCO DE ANDRADE eepeenameee JOSE" DOMINGOS RUIZ Por um anno (com direito a consultas) 355000 CAROLINO DE CAMPOS SALI ecg) ELTOTaUNGUETa Tere Associagses (idem)... . . . 505000 LARGO DO THESOURO, 16 — 4," Andar — Salas 44, 45 © 46 —TELEPHONES, 2-7013 « 2.1795 annor | 8. PAULO, MAIO DE 1937 VOLI—Ne1 ‘OSSA historia de povo livre registra apenas we hajam todas llas! com os acontecimentos que cercaram 0 “Adto outra, economica, a@elze88; fructo eparando a expropriagto do Draco escravo ¢, no : finalmente, social, per- © expressa nd jas tres, parece dada sua pro- aes hoje anno seguint Gecgdo nto 38 no campo economico, como ain ‘assentamos todo o fundamento de nossa vida social. ‘em nosso paiz da legislagao do trabalho para aquelles que ignoravam ter sido espirito investigador do mundo; mas forga é que nem siquer constituira pont reremne tal sane pricarce, GD 0, ao tropel de cujos ‘passos se derrubou 0 goveno da época, _teabalhinta, aay esse , talvez mesmo pela ausencia de qualquer objectivo doutrinario: de qualquer forma o pronuncia- mento foi legitimado por uma realizagto superior, que nao se incluia, embora, entre os scus intuitos. Sob um certo ponto de vista, processa ¢ continuaré a processar-se, legal, ¢ a organizagao do trabalho nacional inteiramente se enquadre dentro dos novos modelos, tio diversos dos antigos. completar-se 0 plano social consagrado na , € que encerrou 0 cyclo ince revolucionario, 2 i : LEGISLACAO DO TRABALHO — Maio de 1937 Estado entre patries ¢ operarios, aeabardo' por serem derrogados; ou pelo eon: senso tacito dos interessados ow pola providencia do proprio legislador. AULA COREE, porém, GNSeMPMOR definitivamente, entre as conguistgs do nosso direito trabathista; ¢ nesse particular & licito assequrar-se que(@ Mogae egislaigd si aoe wenaEoHstrHeGMONNORTONEALAL, de perfcitas linkas archi nieas, constitue, pelo menos, wm elegante edificio, onde a ccleridade ¢ 0 espiritp gato se ajustam Bem ao gosto moderna, Assim 0 vemos com a lei syndical, 86 agora czeoutada com 0 florescincnto das associagdes profissionaes no pair, apesar de serem vethos de 1903 ¢ 1907 os primeiros decretos sobre o assumpto, tornados entao letra morta; gom as leis de previdencia social, amparando todas 0s infortunios do trabalhador, pelo seguro ¢ pelo amparo das caizas ¢ institu. tos; com as disposigées sobre condigdcs ¢ duragio do trabalho, velando pela saude e pelo descango do operario, estendendo-se & protecgiio especial dos menores 4 das mulheres; 6 com tantas ¢ tantas outras criagdes legaes que entraram nos nossos costumes, e cuja fedogaeao j@ agoraliscria wm crime colitra 0 estadio de evolugao a que attingimos, Si contra algumas dessas leis, — especialmente a3 de ferias c, ultimamente, a delGiiilenilieniao por despedidavin justa—< ge Yevantam alguns elamores, sao elles devidos mais a detathes nao ajustados entre os interessados, do que propriamente a uma incompreensio do espirito de Justica que as anima. " Era de prever-se\que\SAo\Paill — a maior officina de trabalho do Brasit =fosse fambem o grande campo de experiencia do nosso novo Direito Indus- ial Fabrica immensa, onde centenas de milhares de obreiros se acotovellam com centenas de milhares de contos invertidos pelo patronato na industria e 0 commercio, era aqui que se aria verificar a acceitagio ¢ 0 repudio que a nova legislagao receberia na pratica, ao choque dos interesses de empregados ¢ empregadores, tendo de permeio a acgao conciliadora do Estado, Antes mesmo que 0 poder publico, apés a jornada de 30, enveredasse pelo caminko-revo. Wwelonario da questao social, j4(@qut a3 associagies chamadas de classe, patro. naes © operarias, @iifeeitavan solugdes, infelizmente nem sempre justes, mas sempréfeonfornio aos imperativos do momento. 4 criacio do velko. PakvBhato Agricola, de assistencia ao trabathador rural, Geli @ Sao Pauldla priiuasia, que sempre the coube no Brasil, da intervenciio do Estado nos litigios do trabalho, antes mesmo que taes problemas constituissem siguer objecto de cogitacio.em rosso paiz. Assim, quando 0 ardor legislativo do governo revolucionario exigit orgios adequados & pratica das novas funcgées fiscalizadoras, ja entre nét eicontrou 0 Departamento Estadual do Trabalho, apto a receber tao difficul- tosa delegagao. O Convento de 2 de janeiro de 1933, cclcbrado entre o governo do Estado ¢ 0 da Unido, oujas Alausulas) foram Pevigoradas elampliatlas eld de 16 de decembro do mesmo anno, demonstram 0 empenko da administraedo Paulista em continuar a obra de conciliagdo ¢ de cooperagio entre empregados © enpregadores,.alravez da assistencia dispensada ao operariado por interme- iodo Departaniento.” Para essa obra de harmonia, e principalmente de estuda das solucdes adequadas aos nossos problemas, GiUMit@=MACONCOPRGD TanDEnNG Biaeontadepo esforco ¢ a capacidade @asymOsaS assoclagbes profissionaes, sexo de justica relembrar, em primeira plana, muitos infatigavels Syndicatos\@bree 08 ¢, 0 campo patronal, a(intelligente @ criteriosa actividade da Federagdo das Industrias ¢ da. Associagio Commercial. Num meio onde assim se desen- volvem o estudo ¢ a applicagdo da legislagao social patria, impunha-se a criagio de um orgao de publicidade, que fosse o repasitorio de nossa experiencia ¢ que procurasse orientar, pela divulgacéo das ligdes dos doutos, da jurispru- dencia_da_justica do. trabalha.¢.das_decisies-¢-pareceresministeriadejitodoe aquelles que aqui'se interessam por tao relevantes assumptos. A tanto se propde nossa Revista, INSTITUTO DE" DOS INDUSTRIARIOS L E G I S L A ¢ A O APOSENTADORIA,E moe LEI N. 367, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1936 Cria o Instituld de Aposentadoria e Pensbes dos Industriario subordinado a0 Ministerio do Trabalho, Industria e Commercio, e d& outras providencias © Presidente da Republien dos Estados Unidos do Bra Faco saber que o Poder Legislativo decreta @ eu saneciono a seguints lel Art. 1° — Fica eriado, com personalidade Juridiea’ propria, subordinado to Ministerio do Trabalho, Industria e Commercio, por interme: dio do Conselho Nacional do Trabalho, o Instita. to de Aposentadoria © Pensses dos’ Industria- ‘com séde na Capital Federal e tendo por fim’ principal conceder aposentadoria aos. seus associados © pensiio aos respectivos. benefic ros. Art, 2° — Sio associados obrigatorios do Instituto; 8) todos os que, sob qualquer férma de remuneragio, trabalharem em servigos directa mente ligados & produc¢io manufactureira ou transformagio de utilidades nos estabelecimentos em que seja exclusiva ou preponderante essa b) 05 empregados dos Syndicates e sss0- ciagSes profissionaes de industriarios, emprega- dores e empregadi ¢) 0s empregados do Instituto. Paragraph “unit, A obvigairieiade én inseripgio abrangeré de inicio todos os empre- gados nas condigées deste artigo, mas a ins eripeio de associados, apés 0 effectivo funccio- namento do Instituto, far-sesi desde a idade de de 60 annos, depois do “ exame medieo em que se apure nio se achar 0 examinando em precarias condigies de saide, Art, 3° — dos facultativos do Instituto os empregadores industriaes, nas mesmas condigies do paragra- ho unico do artigo anterior. ‘Art, 4° — A recelta do Instituto seré cons- titnide: I — De uma contribuigéo triplice © igual dos empregadores, empregados da. Uniso, cons titulda do modo ‘seguinte: a) de uma contri- Duigéo mensal “dos. associados activos corres- Pondentes 4 poreentagem variavel de 3 % 9 8 % sobre o respective salario, qualquer que seja a forma de remuneracéo, até o limite de 20008000, descontados no acto do pagamento ¢ fixade actuarialmente; b) de uma contribui- edo mensal dos empregadores, correspondente & tums quota igual ao total das contribuigSes pa- gas durante © mez por seus empregados, e por les proprios no caso do art. 8.°; c) de uma contribuigio da Unido, formada’ pelos saldos’ apurados na applicagio da quota de 276 institu.» da pelo art, 62 da lei n, 169, de 30 de dezembro do 1995, ¢ sendo os mesmos insuficientes serio completados por importancia bastante, fixada no orgamento geral da Uniti. IL — De uma contribuigio mensal dos apo- sentados igual & que estiver em vigor nos ter- mos da letra e da alinea T deste artigo sobre a importancia da respectiva aposentadoria ow do auxilio. TIT — Pela renda resultante da applicagio do patrimonio do Instituto. IV — Peles doagées ou legados feitos’ 20 Instituto, V — Pela reversig de quaesquer impor- Art. 5° — © Instituto empregaré seu pa- trimonfo de accordo com a applicacio systematic cea dos planos que tenham em vista: a) garantia real, ou titulos de responsa- bilidade da Unio; b) interesse social-e especialmente o dos associndos do Instituto; ©) a regularidade da renda 4) 0 emprego de 50% das disponibilidades do. Instituto nas regides originarias das contri- bbuigées, na proporgao da respectiva arrecadagao. Art. 6° — O Instituto manteré a titulo de ‘applicagdo de fundos e bem assim como benefi- cio aos proprios associados, earteiras de empres- timo simples, hypothecas ¢ de financiamento de casas para moradia, Paragrapho unico — Poderé tambem o Ins- tituto conceder aos industriaes sous contribuin- tes, quer como assoeiados, quer pelo pagamento das eontribuigées da letra'b do ineiso I do artigo 45, emprestimos garantidos pela caugio de hy- pothecas ou debentures de notoria ronda, cota: io official e garantias sufficientes. > _ Art. 1° — O Instituto conceders obrigato- rlamente aos seus associados os seguintes bene- ficios: a) aposentadoria por invalidez dquelles que, apés 18 mezes de contribuigdo, forem fale gados totalmente incapazes para o’servico por perda ou lesio de orgdos ou funceies essenciaes 44 vida ou ao trabalho, por praso exeedente a um ‘anno; a ), auxilio pecuniario sos associados inea- pacitados para o servigo por motivo de moles- tias, exeluidas as de origem profissional ampa- radas pela lei de accidentes, a partir do 20. din i _ a LEGISLACAO DO TRABALHO _ Art, 13° — yi * Vay oe que JA te rt. 18° — Trinta dias do eu afastamento até um anno desta lel, 0 Poder Executive pee %, Publi eM een mine pn Se a activen cur nparentadce que fallecerem, JA tendo UM Presidente © doly memgat® ago detoito ou mals contribuigdes, unico — Alem desses beneficios, outroe ero ser sonccdidon nos trmon doe: Rulamento de que trata o artigo 24, taes como Aaitenela mein, etruricn e hospitalar, ae xxilio para maternidade, peculio, auxillo para fu- eral, aujeitos ou nio n contribuicho supple. mentar, Artigo 8° — Os beneficios concedidos ero fixados no Regulamento de que trata o artigo 24, dentro das possibilidades actuatines e fica rio aujeltos a revisio periodica de molde a se assegurar a plena estabilidade do Instituto. § 1° — Os caleulos netuarines far-se-fo, inl- clalmente, 4 taxa de juros de 5% ¢, até a orga: nizacho de tabons expecines de mortalidade e de Sinvalidez, obtidas com a experiencia brasileira ow & do proprio Instituto, bascar-se-fo nas ta: boas que forem mandadas applicar pelo Conse- Iho Actuatial do Ministerio do Trabalho, Indus- tria'© Comercio, §2°— A applicagio das taboas de morta- Nidade © de invalider, organizadas de accordo com © paragrapho anterior, nio.alterard as aposentadorias © pensies concedidas nlem do li- mite maximo de 209% para mais ou para menos da respectiva importancia, Art. 9° — Para os effeites desta let aio considerados beneficiarios, na ordem das letras seguintes © desde que dependam economicamente do assocind 2) a viuva, o viuvo invalido, os filhos de Gualguer condigio menores ou invalides; b) mie ou pae invalido; €) irmios menores ou invalidos; a) a pesséa sem relagio de parentesco pre- viata neste artigo, expressamente designada, na falta de beneficiarios, Art 10.° — 0 direito & aposentadoria pres- reve em um anno ap6s a retirada do estabele- cimento industrial e a pensio em cinco annos ‘apés 0 fallecimento do associndo, preserevendo neste praso quaesquer prestagies nio reeebidas. Art, 11° — 0 Instituto seré administrado por um Presidente de nomeagio do Presidente da Republica assistido por um Conselho Fiscal de quatro membros, com mandato triennal, © dleitos dois pelos syndicatos de empregadores © . fois pelos syndicates de empregados na indus ria. Paragrapho unico — Por occasifo das elel- ges dos membros do Conselho Fiscal ou delega.. os doa syndicatos de empregadores e empresa. dos poderio apresentar e discutic as. sugestios que Julguem de adopeio conveniente ds fivalida: ges, do Instituto, eneaminhando-as. ao" Miniiteo dustria e Commercio, ee, Dox technicos em organizagio adminse, deverss ¢s iors ambtres gg ron Guat ln fon lendos pelos syniientor orem fy som empreendorn ¢ Art, 14° — Compete & Commi adorn realizar todoa’ on entdos vate OTE Himinares, bem como tomar todas sem bre. elas nocetsnrias 4 racional o complet, Ptten: fo dos oratios fundamentaey ds tear eeten eando para ease fim 4 disposigie de Organendorso eed a aie a0 reer oe Art, 152 — Sio attribuigtes da Com Organizadora ato a) claborar o ante-projecto do regu desta I, para 0 exame do Poder Execstinn™® b) realizar o conto dos industrarios todo o Pais, nfo 26 para servir de base tin &2 tudos technics preliminares necessarios 4° so das contribuigbes o benefiios, bem eos, organizngio do cadastro de ompregadores e'og! pregados, contribuintes do Instituto: ¢), organizar e dirigir o8 concursos e pro. vas de hablitagao de todo pessoal a ser adxige, ao inictalmente ‘no Institut @) organizar as instruegées de servigos normas para a contabilisagdo das operagiaa's ie dias as demais quo forem necessasing f rach} ‘organizagio adminiatrativa do. Instituto; ©) estudar © projectar a padronisagio de todo o material necessario ds actividades dacIiee tituto, aparelhando-o para as suas operagses int ines} 1) tomar todas as demais medidas que se tomate ‘necessrias 4 organizagdo. do Inst tuto. Art. 10° — Dentro do prazo de stis mezes, 4 contar da data de su installagio, 2 Comes? Slo Organizadora apresentara. circumston relatorio so Ministro do. Trabalho, Industeia -¢ Commercio sobre os. trabalhos. realisatcs, bere amo o regulamento ser submetiide a0 exaore ddo Poder Executive, Art, 1° — Todos os cargos do Instituto rio. provides por eoncurso ou prova de habili- tagio, salvo os de confianga, que serfo exer. cidos ‘em commissio, por livre escolha do Presi: dente do Instituto com approvagio do Ministro do ‘Trabalho, Industria © Commercio, § 1° — Os fanccionarios nomeados por con- qurse ou prova de habilitagto gozardo de cata: Dilidade ‘nos cargos, apés dois annos de. exer- sisio, 6 podendo ser dispensados no caso do falta grave apurada em inquerito, Art. 18° — Fieam sujeitos & multe de 41005000. a 10:000$000 os que infringirem as flisposieses desta lei ou do regulamento a. ser alxado, eabendo a imposigio das ‘multas, ‘na Phase de organizacio, ao Presidente da Com missio Organizadora e na phase definitiva ao processadas © eobradas ito, Comma” Presidente do Instituto, ja forma do deereto n 22.131, de 23 de novems bro do 1982, com recurso para Ministro do ‘Trabalho, Tndustria © Commaercio. LEGISLACKO DO TRABALHO — ytain de 1997 At 380 — Tara esr dy Art. 249 — Baad om sar dinate "o Covers, TedRstea 6 Commeria® nist 5 {eine requsieto. do Ministro tov Trnergey dena at 6, © rerulaments aso de cite meee of dustria ¢ Commercio, mandaré pagar'ag’ tye. %°% Dublicacdo, ei" 8 contar de ostrin : oe i (eemtea eigetnty & NE 8 aCe (mile quinhentos cone t 25° — 0 regime gem ei), ave Aiea anette dlspocgSen lepaes, 203 opetaricy empregaiog ttt serene jo n respective applicngio ser comreeest irectamen nos da sects § Sait at mproneda onene Tetciver os casos” ‘un execu ac tho, pelo dunes, Munieipaes, ge"4¢ Presidente da Commissio Organizadon ctadon, enero, do Aer, fncuaie et Fe ‘Ar 20° — Expeddo.o epulaient,nemea, lon tarefelron ou anista” dos ¢ empostados 0 Presidente © Conselhe it ni, ter iniclo 8 operagéen normaes do Teck, tote, com a arrecedacto ‘das contribulgdes ee vistas em lel no regulamento, fey vl z 1 ao are Go acta, Seva Daa letra bd 9, Del Aad Taacieedavigae suscltadas quanto ploar sli Sie Sieuse’s flgueatts, So cotribines erg MTN © Mri Revo i Aefinidas © julgadas em unica instancie, ao contrario, —_“S*¥°EAM-80 a8 disposigées em proceso fummario estabelecido no regulaments: por, aqvella das Camaras do Conselho Nacional do Trabalho que for designada, Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1996, 1159 AMisngos amcoastitvto organisaré © publi- da Independencis 48° da . earé balangos annuaes e balancetes mensane = ao “Diario Official”, acompanhados de titulo a” GETULIO VaRGas, AGAMEMNON MAGALHAES, monstrativos da ‘applicagio dos sociaes, Art. 23.° — A forma de inscripelo, identi. fiengio,e quitagio dos associados © benefisicrts seri fixada no Regulamento de que ‘trata a art, 24. (Pablade so “Diario otteal™ de 4 Janeiro de 1937) “5m oS © 6 9 em 9 6 6 ee 0 ce eo co SENHOR INDUSTRIAL ! e | Kerlamente que ndo serd do seu gosto entrar em conflcto com os seus operario. ° Nem ainda pagar multas que veram e sdo despesae wutele ° ° Po ‘nao evita, pois, as queizas de seus operarios e as imposigies das aut ° ‘Haden eon en appntbta et rete s a8 imouiia do ae | wislasto do trabatho? 5 CONSULTE.Nos ESCRIPTORIO DO DR. VASCO DE ANDRADE ° Servigo de Relagies Industriaes Largo do Thesouro, 16, 4° andar — Salas 44, 45 0 46 — Phone: 2-7013 a ee ee relagses industria = A expresso, Fi apeear de ser Je pace coi 20 gy eta 8 correnle PA ent Seeu sentido no questo roa ia dren orregponda bem i yeq de wm conjuncto ¢ compser © 006 Oe ndastria. No entanto, Fela na eared, prineipalmen Tee fee prove el, Barend 1 eat entre wg maiores empte- temas Tah do, Novo Continent, tas nding grocuaremios acompanat co a Como ean todos 8 assumpton bs eat omcunlameto de regras geracs, passvels um congas aa Taitodes, além de da- de ar ifomnagees partcalares, variavels de pal dove informagies pa wade pa SPpais e de ume a outra emprees. {a eciplinar « mate : Jagées industriaes constituem um sfov dentro das emprezas. claro que como servigo, dentro das rio que a execute, ou, fanegio precited am ng aervigo. exige empre- fem, putras palavras, como servigo exige empre: fGadee espetialmente encarregados do seu d fempenkar Bem surma, um servigo especia~ lizado, como a. contabilidade ou como a sect de vendas. im, bem se vé, longe de signi ear relagées entre industrines, tal servigo diz respeito tio somente 6 empreza e & sun vida interna Como todos os sorvigos em que uma ‘empreza se divide, o de relagdes industriaes tem esenvolvimento. proporsional ao vulto da. em prea empregadora, © tanto péde a sun tarefa aber a um simples empregado, que accumu ainda outras funcgdes, nas pequenas exploragées indastriaes, como ser desempenhada por um ver~ dadeiro corpo de technicos e auxiliares, nos grandes estabelecimentos de numeroso pessoal. 3 — Parece ser ainda cabivel um outro re- aro, quanto 4 insufficieneia do adjectivo “ine dustrial” para caracerisar relagdes, eujos ser ‘vigos tambem pidem ser organizades’ dentro das ‘eiprezas conmerciaes e agricolts. A nio ser gee o termo ae entenda com a accepgio aue ihe gcprestada em Economia Politica, de cone bar ‘uito mais Tata que a da’ ingu ms Seria de desejar, assim, que “aaualle rad eavel & aualater epee de ativida. egindtclera,'ndo apenas industrial, propre Prineira,tambem eremos mais adeante, ainda agricola ¢ mereanti, na 6 ineluindo_ os ‘transporter, seja qual for 0 go: +4. sobre as relagdeg VASCO DE ANDRADR, (Adrorndo — Secete “ Departamente Butedat Gs rich rabalho mechanico © fabril, emprega Gelzhea numerosa'e-0 mnis ossivel exarce Mo fespeeializagio vac em crescendo, © J& ¢oq) UA {os habitos de conforto, € obrigada i satigge™™ rualores exigencias, em ‘enfants do teu et Nella, os lagos do operarindo com 9 pare Netsinam cada vex mais eatreltos, Dah tee Rage o ter so particularizado o estudo dessay fs industrias fabris, extractivas e de trans tes, com o acerescimo do adjectivo adequade 4— Numa empresa qualquer, em pais, dois grupos do relagies se pédem ex fer entre 0 empregadot ¢ 08 empregados, es funegio do contracto de trabalho ¢ da admisie tragdo do estabelecimento: no primeiro estiy as Telagies decorrentes da legislagao, e impentag por ella (condigdes de admissio, salubridade das fficinas, horarfo de trabalho, férias, segue contra accidentes, contribuigées’ para o institute de providencia, exigencias da nacionalizagio do trabalho, ete.) no segundo grupo se compre hendem ‘aquellas relagSes que, admittidae’ oy mesmo disciplinadas por lei, so peculiares 4 natureza do trabalho ou as condigdes de sus exe ‘eugio (convengées collectivas, relagdes ‘com ov syndicatos dos empregados) ¢ ainda outras que, vizando a melhoria da situagdo do trabalhadar ea sua vineulagdo & empreza, dependem de ink ciativa da administragio (methodos seguidos ea materia de dircegio do pessoal, aprendizagen ¢ educagio profissional, ensino, ‘assistencia. me- dica e dentaria, “erdches”, hygiene e prevengio dos accidentes, bibliothecas, associagdes de espor- tes, premios de trabalho, economia e organiza: slo cooperativa ete,). Ea esse conjuncto, in. eluindo (9s dois grupos, que se dé a denomina- io de “relagdes industriaes”. Nas grandes en Prezas, cuja direccdio se orienta num sentido ‘mais intelligente, com inicintivas de ordem pra- tica em benefieio dos empregados, as relagies atrax enumeradas, como dependentes dx adminis trai, assumem caracteristiea propria, como or ganizacio de um “servigo social". Si estas Te lagdes, sugeitas ao exclusivo arbitrio do em pregador, pédem existir ou defxar de existir numa empreta dade, as do primeiro grupo, por impo- das leis trabalhistas, tém que ser obede- cidas e executadas em todos os extahelecimentos Gualquer que seja a importancia do seu capi tale a-natureza da sua producgio, De conelue que o servigo de relagies indust existe com a empreza, a qual, entre n6s, as ma das vezes o executa como Mr. Jourdan fazis — Prose... Ha apenas uma excepgio: a da in. dustria domiciliar ou domestica, na qual, pessom de uma s6 familia trabalham ‘em servicos ™ hnunes, como taxativamente so firmou no de fe 4 de malo do 1082, que regula o 3 de Mabalho industrial horarlo PovNan essa nogdo perfunctoria dn nae {tn extensio das relagies industriaes, ncmgto no Brasil, vamos reprodusir, m arPtfacniagae, 0.qe ¥0 enumera, como lo de tetvigo, nm estabelecimento eu. funesiee deresemplo, a. femora Caan Siemens, srocingdes clletivan, com of orgs onganizagdes patronaes e wy rata alo nervigo de. elagbes applicagto de todas as disposi fi, dan convengiescolletivas ¢ Ge icncon indvidunes, rlativas fs eondigbes os coho ed emprego, com as seguintes ta de rabeTogolamentagho. das questdes concern relat garagio. do trabalho e dx condigies do te et ondenndor, ralaron © quests sinilares Pees tando 0 conjuncto. do. pessoal, vizando a {mievidade do nasegurar a0 pessoal do todos os nestpelosinentos da empreza tim tratamento Unit Gime e racional; elaboragho de um systema do decumentagto para o registro dos trebalhadores; Seeanizagto det fichario central, englobando STpmeotl de todos os estabelecimentos © nervgo felagdes como conselho central do. empreca Hiministraglo © coordenagio das _questées rela- ivan a bygiene, aceidentes, pensdes, transporte { nlojemento dos operarios,ensine, aprendisager, Seay geatio o vigllancia dos restaurantes eo tras fnstitugGes © loenes reservados to, pessoal, funim como armazens de abastecimento; emfim, iglanela geral de todas as formas. do. service foeia. Sendo a empreza Siemens uma vasta or- fanizagio, englobando um grande numero de e Ebelecinentos, além de outras emprezas asso. tiadas, 0 servigo de relagdea industries 6 em Drincipio, descentralizado, havendo em eada um ts maiores estabelecimentos un empregedo es- pecislmente incumbido de desempenhalo. Ma 2 direegio geral se encontra installada Junto ‘aministragho central, em Siemenstadt, @ sob a fuperintondencia de um chefe do servigo so dis- tribuem as seguintes dependencias: Seecéo das tuertdes do trabalho e cervigo de collocagao dos aperarios; seogio das questdes concermentes a08 emprezados, com 0 servigo das questies gerace ae politica socal e de ensino operatios escripto- Fo don conflctos de trabalho; servigo social, comprehendendo esportes, assistencin a infancis, colonia de ferias © sanstaris, servigo medico © Accidents, alojamento, cata de pensies, hospi fal, abastecimento © vestuario, bibliotheea, rea nis de arte e conferences, No. escriptorio sflaral se acerescentam ainda o registro’ © 08 srchives, 5 — Aqui, como em toda a parte, na base fe todo o servigo de relagies industrines est a legislacio. “ preciso, de um lado, saber © que a lei exige que se faga; de outro, saber o que lle permitte, Dahi a'natureza technica do ser- ‘igo de relagies industriaes, euja orientagio deve wento de legislagio ens pratico para ido. maior pro- ‘Alem ‘ pesséas com confer de Mallig eo nea rir de sua discernie de sun applcag & ha Para a empreza e seus servidores Que a lernlagio imperativamenta di m mundo providencias salutares que ell Teds, © de euja execueto péde resultar beneficas en entre 0 empregador 5 pBGIsLAGAO DO TRABALHO — Maio de 1997 7 © os empregados. Ao encarregado do figo de relagienniustriaes abe, pois 4a els eae Prinento exncto de Ie sitandothe as tenon batham no estabelecimento, em torno ao empre. ‘gador, que apenas 6 representado, ax mals ‘das Yetes transitoriamente, por uma pessda, mas que te exprime melhor por uma entidade — a em- m euja prosperidade todos esto igual- mente intereseados, 1 — Existem, no Brasil, emprezas com ser- vigo de relagées industrines organisado? J& fic zeros notar que, no tocante a0. eumprimento ex: trleto das exigencias legacs, to 96 4 sua cbser= vaneia, mais ou menos os iossos estabelecimen- tos industriacs e commercines de certo tomo so Precavém, dando a um empregado a incumben cia de zelar pelo registro de empregados, anno- tagSes do earteiras profissionses, concessio de férins, declaragies do dois tergos, ete, £0 ser- vigo de relagies"industriaes em’ embryo.” Que exue servigo € mal exeeutado, provan-no as eons: tantes queixas em quo as autoridades fiscalisa- doras se embaracam, tal a avalanche das infrac- ses, Nio ha um certo cuidado, por parte do empregador, na escolha do encarregado de fune- ies tio delicadas: apanhe-ce para tanto um empregado qualquer, a quem se entrega um vo- lume da legislagdo trabalhista, e que com essas ceredenciacs fica tido, para todos os efteitos, como entendedor do assumpto Si essa é a regra go- ral, mesmo em estabelecimentos empregando mi- Thares de trabalhadores, 4 registramos, pars hhonra nossa, algamas excepgdes bastante anima- doras. Quanto ao recratamento do pessoal, cim ‘es euldados que merece esse ponto vital da. e2o- nomia da empreza, tivemos oceasifio de conhecer, por dever de officio, a relativa perfeigio attin. ide pela Cia. Light © pelo Banco Commercial do Estado de Séo Paulo, sobrelevando notar ain- a, no que toca a este ‘ultimo, variadas ini vvas de servigo social, és quaes o estabelecimento presta decidida collaboragio. Organisagio m acurada, porém, ¢ mais extensa, com pessoal te- hnico habilitado, e nos moldes dos servigos de relagées industriaes das emprezas extrangeiras, péde servir de exemplo 0 da Cia, Mechani Importadora. De qualquer forma, seré de todo onto conveniente indagar-se 0 que, no tocante &s relagies industriaes, j& so tem conseguido no Brasil, afim de podermos averiguar as ci sequencias, entre nds, dessa politica de activa collaboragdo entre empregadores e empregados, segundo ‘earacterisagio dada pela Conferencia de 1928, “Dahi a iniciativa deste inquerito, em que pretendemos focalisar certos servigos’ por ‘és j& conhecides, solcitando ainda a collabora- gio de todas as empreras nacionaes, quo algo tenham realizado em tio importante’ assumpto, © queiram trazer 0 concurso de sua experien & solugdo do problema, em sua incognita brasi letra. 8 — Cada estudo, da série publieada pelo Bureau International, 6 precedido de um apa- hado historico do desenvolvimento da empreza, delle constando a epoca da fundagio do esta: belesimento, nome do fundador, eapital inverti- do, transformasoes soffridas pelo contracto so- cial, progresso do volume de negocios, ampliagio ctividades productoras ete. Tudo nconselha s'que'o mermp se faga, quanto a cada uma das fnipiesaa‘nnctonmes, que ee queirn.estudar, A inria te monsn stria, om tantos emprehen dimentor que iitustram & capneldade organieado- ‘ado tenbatho brasillro, ainda esté por se fazer, heie cea am opine opportriade pera ex Set "a publico previosos exemplos, conser apenas ha chronicn singeln de. cada fabrica — Ox dados que possam servir de base son trabathos do inqusrito evigem orientagio peelal para o nosso meio, Nossa legislagto ossos costumes assumem caracteristicas propria quo devem ser attendidas na apresentagio das Guestdes © sua systematica. Certos assumptos, como os do previdencia © infortunistica, por exemplo, nés os alinhamos entre as obrigagées Tegaes, nas contribuicdes para os Institutos de ‘Aposentadorias © na imposigo dos seguros contra accidentes, enquanto que, em certos pai- zes, tas materias so inscrevem, melhormente, centro os servicos sociaes, de instituigio volun- taria, © mesmo podemos affirmar quanto 4 obrigagio, exigida ds empresas industriaes ou agricolas, do crear escolas (Const. Federal, art. 22,042, do 1992, art. 16 § unico), 189; dec. fe aos estabelecimentos industriaes ¢ commer es, de manter em determinadas cireumstan- cias, “eréches” para guardar sob vigilancia ¢ assistencia os filhos das operarias em periodo de amamentagio (dec. 21.417 A, de 17 de maio de 1932, art. 12). Si isso deve ser havido como indice de nosso adeantamento, apresentamos, de outro Indo, deficientissima contribuigéo em ma- teria de servigo social, de onde, talvez, se po- deria_melancholicamente -coneluir, um tanto és pressas, que bem pouco se obteria do patronato, sia lei deixasse grande margem & sua propria iniciativa, Reunindo, porém, 0 muito que a lei impée ao’ pouco que os empregadores exponta- neamente vém coneedendo, como f6rma intelli gente de participagio nos_lucro: niodalidades de servigo social (assistencia medi- ca e hospitalar, proteceio infancia, armazens de abastecimento, habitagio, premios’ de traba- Iho, ete.) bem volumosa se mostrard a coopera- Go por nés trazida 4 questo das relacdes in- aes. Reportando-nos a0 j4 expendido no chamos que o questionario, orientando © inquerito, deve focalizar, depois do historico do estabelecimento, as duas séries de relagdes ali expostas, as decorrentes da lei e as permitti- das por ella, nestas se ineluindo as peculiares 4 natureza do trabalho ou condigdes de sta exe- eugdo, Toda a materia das relagdes industrines estard ahi conti 10 — Mostrémos (n° 3) que o servico de relagées industriaes deve ser instituldo em to- das as emprezas, no s6 nas que se ligam & industria, propriamente dita, como nas com- merciaes e mesmo nas de producg&o agricola. geralmente sabido que o operario rural, méo grado © disposto no art, 121 da Constituigdo da Republica, néo gosa, até agora, de nenhum dos privilegios, concessdes e garantias com que a legislacdo ordinaria procurou cerear 0 tra- balhador ‘urbane, Vigora ainda para o opera rio dos campos o systema da locagio de servi- 0s, consagrado ha 21 annos no Codigo Civil, sem qualquer influencia da revolugio trazida 7 LEGISLACAO DO TRABALHO — Majo do 199, y to nom digits pean isi do traba, Dara eh, B.certo due 0 Poder dsl em principlos de 1934, fox reunir uma oo"*tio, tin Tapetaente tncetogete'ss Se Some 9 trabalho agricola; mas nio se fol alg tr le 1029 a demonateagio. transitorin do boa vontadt {a tas actividades mesmo, ‘puramenta nie, Cer. Instrnce ‘como, beam’ as ‘eta, cnr, beneficiamento, ete, por ve ligares’ tt. famente 4 agricultara, nelin ae. clonic eapando assim os seus empregados ao art ao" protecsio. destructado pelo. operarig sett no. "Taso niio impede, contudo, que nas {i emprezas agricolas so organize o servigo 4ott Tagdes industriacs, quo ter mesmo a vans do supprir a doficioncia da lei, Como tie nas relagdes industriaes so inclue um prac numero de inieiativas dependentes da. ventas do empregador, © nestas ha, poit, um vast? ‘mo campo de ‘experiencia social, ‘reservady s, farendeiro ou usineiro intelligente. Assim, ‘questionarlo que organizamos, visando direct, mente as emprezas industries @ commercia, poder servir tambem mentee agricolas, excluida apenas subordinadas ao imperativo legal. 11 — Damos, finalmente, 0 questionaris, englobando quatro ‘series de, questies. N&o pre. tendemos, 6 claro, haver exgotado 0 assinple, mas apenas concorrido para firmar um rote? ro, sujeito correccio intelligente dos que es dignarem responder ao nosso inquerito. Algu. mas indagagdes podem ser abandonadas, e a. bstituidas por informagies uteis, interessandy fs theses. propostas: QUESTIONARIO: I — Historico ’ 1 — Fundacdo do estabelecimento: a) Antecedentes b) Epoca : ) Nomes dos fundadores d) Primeiras actividades. 2 — Capital invertido a) Capital inicial b) Augmentos posteriores ec) Reservas 3 -— Transformagées do contracto social: a) Formas de constitui¢do da, sociedade b) Nomes dos socios ou directores c) Emprezas subsidiarias ou associadas 4 — Progresso do volume de negocios: a) Vendas annuaes — Estatistica ¢) Lucros d) Dividendos b) Mereados 5 — Ampliagdo das actividades productoras! a) Generos de producgio (ou artigos dt commercio) b) Fundagiio de novos estabelecimientos ix ssLAGKO DO TRABALHO — Maio do 1937 roramentos introduzidos na produe- oy Maruman edn prod 4 figelinsa, teu Abgmento.e- apertel goamento. g — Mio de obra: Nomero inieial de empregados © opera- Pogressio do numero de trabalhadores Aprendisagen ©}, Broiugio das diversas categorias de salarios. ®) Phases das relagdes entre empregador ¢ ©) Gnpresados: accordos, » reivindleagdes, ete. g 1 — Organisagio do servi dusttiaes na empreza: 1) Inicio do servigo © seu desenvolvimento b) Numero de empregndos encarregados do e) Funcgées @) Relagses com o departamento legal de relagées ine 11 Reagies do order callectva: 1 — Syndieatos: 1) Relagdes da empreza com os Syndicatos patronaes a que se encontra filiada * b) RelagSes da empreza com os Syndicatos @e seus empregados ©) Relagies entre os Syndicatos de empre- adores e os Syndicatos de empregados, interessando a empreza a) Namero de empregados.syndicalisados ) Empregados da empreza oceupando ear- gos de administragdo nos Syndicatos - 1) Reclamagées de empregados com fun- damento na lei syndical 2 — ConvengSes collectivas de trabalho: 8) Convengées da empreza com seus em- 1) Bemenekes entre Syndicates de empre- avengées entre Syndicatos de empr gadores e Syndicatos de empregados, in- feressando a empreza ©) Objecto des eonvengies 4) Convengées provogadas e denunciadas 3-— Recrutamento do pesso 8) Formas de engajamento ») Promptuarios de candidates a empregos ©) Exame de sanidade . 4) Exame de capacidade physica especial para determinados servicos ©) Exame de aptidéo intellectual para eer ‘cargos 1) Trabalho para mulheres e menores 8) Gontracos de trabalho. regulamento servigo h) Readmissdo de antigos empregados 4— Systema de distribnigdo e fixagio de salaroe: . *) Empregados ¢ operarios Db) Categoris de servi «) Sete eer Formas de 8) Epocas °° "#snento 1), Kauiparagto ‘© proporcionaidade 8 © salariog TIL — Relagies de ordem individ 1 — Admissio do empregado: 8) Registro b) Fichas Get de nade tela profislonal © suas annotagte ©) Prova do'habiltagdo profisi 0 exigida por Jel PO ene ane 1) Conteacto individual de trabatho ou de- Glaagio do adhetio to relamento do ervigo da em f % servic da emprera ou conven col fo syndieal do empregado ®) 2 — Horario de trabalho: 8) Disteibuigio semanal das horas de sex. ° vigo entre as. diversas eategorias de b) Intervalos para d ef vallos para deseango e refeigées ©) Aifieagio do horario " 4) Servigo ‘nocturno = ©) Deseango semanal 1) Prorogagses 8) Lior resto des hors de tro. ° 1). Communcagdes & autoridade publica das excepsoes. verficadas ‘na duraglo not- mal do trabalho 8 —Condig6es do trabalho de mulheres: a) Generos de servigo b) Horario ¢) Afastamento do trabalho por oceasio {do parto e abono de salario 4) Deseango és lactantes e) Local para guarda dos filhos em pe- iodo de amamentacio 4 —Condigies do trabalho de menores: a) Promptuarios com a documentagéo legal b) Gener de servo forario Apresentagdo annual da relagio de me- ‘mores empregados da empreza, ¢ seu tr @) Mlizagio no estabeleimento das dispo- ‘sigdes legaes concernentes ao trabalho de menores . ) Escola para alphabetizacéo 5 — Feris ‘Tempo de servigo do empregado 8) Distt do periods de ferns BL LEGISLAGAO DO TRABALHO — Maio do 1997 _ 10 «) Descontos do_prane ¢ pagamento 3} Ree"! conceeto de eran ©) Quitacdo. do" empreado } Rnnotagto na eattelra profiasional © no 6 — Aceldentes no trabalho: a) Hygiene e seguranga do estabelecimento b) Registros ¢) Calculos de salarios 4G) Aceidentes. nun classificagio e) Doencas profissionaes f) Communicagées 4 autoridade policial g) Liquidag&o dos accidentes fh) Systema de. indemnizagio: seguro, cooperativa, deposito, i i) Assistencia medica, pharmaceutica e hos- pitalar 8 — Nacionalizago do trabalho: a) Distribuigdo das nacionalidades dos em- pregados: brasilefros natos, naturaliza- dos, equiparados e*estrangeiros b) Categorias de empregados ¢) Proporeionalidade , 4) Empregados estrangeiros na falta de brasileiros natos ou em servicos rigo- rosamente_technicos. e) Equiparago de vencimentos ehtre bra- sileiros e estrangeiros \ f) Apresentagiio annual da relagiio de em- pregados 9 — Fim do contracto de trabalho: a) Contractos com termo e contractos por tempo indeterminado b) Dispensa dada pelo empregado: com Justa causa, com preaviso ¢ sem aviso previo ©) Casos de rescisio por parte do empre- gador 4) Dispensas sem indemnizagio e) Dispensas com indemnizagdo t) Dispensas de empregados estaveis. — Ingueritos” 8) Avisos previos de dispensa h) Readmissio de empregados despedidos por causa de fora maior IV — Servigos socines: 1 — Assistencia medica e hospitalar: a) Empregado com direito 4 atsistencig | b) Assistencia & familia do empregede®™ €) Assistencia dentaria 4) ‘Assistencia, hospitalar ©) Proteceio & infancia £) Ambulatorios ©. “eréches” £) Forma do obten¢io dos fundos ds sistencla as 2 — Habitagio: a) Casas do residencia para empre b) Prego da locagio Ener 3— Armazens de abastecimento ¢ restay, ante a) Generos vendidos pelos armazens b) Pregos ¢) Auxilios a cooperativas de consumo d) Restaurantes para empregados 4 — Recreagio: a) Associagdes esportivas b) Clubes ¢) Auxilios da empreza 5 — Ensino e cultura: a) Escolas de alphabetizagio, de iniciatina da empreza b) Escolas medias ¢) Vocagio e aprendizagem 4) Ensino e formacdo profissional e) Bibliothecas e conferencias. 6 — Economia e premios de trabalho: a) Systemas de economia de salarios caixas e depositos b) Systemas de participacio nos Iueros ¢) Premios e certificados de trabalho ‘d) Gratifieagses extraordinarias e) Abonos familiares f) Pensdes e aposentadorias .concedidss pela empreza VASCO DE ANDRADE CAROLINO DE CAMPOS SALLES ADVOGADOS Correspondentes no interior e no Rio de Janeiro, Advocacia em geral, Estudo de titulos e pesquisas no registro immobiliario da Capital Largo do Thesouro, 16, 4:° andar — Salas 44, 45 ¢ 46 — Phone: 2-7918 Justica do Trabalho Juizes Singulares © professor WAldgmaeTRGeND) que a] n° lereecto apés certas ipressionantes, gmaticamente: consideragdes » do jue poderd, at reito da Comarca; Antes de apreciarmos tal affirm: faremos algui ae Em dezembro de 1983, foi apresen- tada 4 Assembléa Constituinte uma emen. da de autoria do deputado Abelardo Ma- rinho, subseripta por diversos deputados, No primeiro artigo, dispunha sobre os orgids da Justica do Trabalho; no segun- do, quanto & sua competeneia; , no ter- ceiro, relativamente & sua composicdi Nessa emenda, j4 se constata uma falha, cujas consequencias poderiam pre- judicar completamente o fim que o seu autor tinha em vista. Eram orgios da Justiga do Trabalhc ‘Tribunal Superior, na Capital da Uniiio; Tribunaes Regio- naes, por Estados ou grupos de Estados; Conselhos de Conciliagdo e Arbitramento, hos Municipios. Entretanto, no tercei- ro artigo, a emenda cogitava, apenas, da composig&io dos Conselhos, nos seguintes termos: “Os conselhos de conciliagio e arbitramento compor-se-fo de re- Presentantes dos patrdes e dos em- Pregados, em numero igual, e serdo Presididos por um juiz, designado Pelo Tribunal Regional”. _ Mla eltado orno no pare. Waldemar Ferreira) (Adrogado) 0 “Tribunal Regi artigo, ela | Regional”, referido seria um dos que eram 7 , instituidos ria emenda, G juizes de direito), A tae da emenda #iio}deelarow! ual lo seu traball mbora sendo semelhantes esses dois systemas, a emenda se approxima tia mais do germanico. Neste, encontra- mos os “Arbeitsgerichte” (tribunaes do trabalho), 0s “Landesarbeitsgerichte” (tribunaes do trabalho dos Estados par- ticulares) _e 0. “Reichsarbeitsgerichte” (tribunal do trabalho do Reich), emquan- to que, naquelle, apenas em determina- das circumstancias, se formam conselhos, que poderiamos assemelhar aos previstos na emenda, e de dois as- respectivamente' 12 de dois conselheiros do “Reichs. talent que fencclonam ‘como. assesto- res judiciarios, e de dois assessores, esco- Thidos da mesma f6rma que para os do- ais tribunaes. se correspondendo a0 “Arbeitsgericht™, encontramos no @ystemifl italiano o:"pres toro” (juiz de primeira instaneia) © 0 “tribunale” (tribunal de primetra instan- cia), de accdrdo com a respectiva compe- feneia, As funecoes do “Landosarbelts- igericht™ sfio preenchidas pela “Magistra- tura del Lavoro”, secgio especial consti- tuida na

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