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3
Metodologia da Pesquisa
Científica
Metodologia da Pesquisa Científica
Autora: Rita Eliana Mazaro
Como citar este documento: MAZARO, R. E. Metodologia da Pesquisa Científica. Valinhos: 2016.
Sumário
Apresentação da Disciplina 03
Unidade 1: O Conhecimento Vivo 06
Assista a suas aulas 31
Unidade 2: A Esfera da Ciência 38
Assista a suas aulas 59
Unidade 3: Os Pilares da Ciência 66
Assista a suas aulas 93
Unidade 4: Taxonomia da Pesquisa Científica I 101
Assista a suas aulas 116
Unidade 5: Taxonomia da Pesquisa Científica II 123
Assista a suas aulas 139
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Metodologia da Pesquisa Científica
Autora: Rita Eliana Mazaro
Como citar este documento: MAZARO, R. E. Metodologia da Pesquisa Científica. Valinhos: 2016.
Sumário
Unidade 6: O Projeto de Pesquisa 146
Assista a suas aulas 172
Unidade 7: O Relatório de Pesquisa 181
Assista a suas aulas 210
Unidade 8: A Ética e a Integridade na Prática da Pesquisa Científica 220
Assista a suas aulas 250
3
3/257
Apresentação da Disciplina
Na nossa vida diária utilizamos e de dados, e que buscam contribuir com
convivemos com conhecimentos verdades. Esta disciplina visa estimular o
construídos ao longo da história interesse do aluno pela pesquisa, discutir
por diferentes povos e sociedades o conhecimento produzido pela ciência,
em diferentes locais e tempo. Esses informar sobre os diferentes tipos de
conhecimentos têm origem e vão se pesquisa existentes e ainda orientar o
modificando nos diferentes campos de aluno sobre como se efetua um projeto
sua produção: nas religiões, nas artes, de pesquisa identificando seus diferentes
na filosofia, nas ciências e mesmo componentes.
no senso comum. Conhecer é, então,
Quando enfrentamos uma situação na qual
uma relação que se estabelece entre
ocorre um problema, estamos diante de
o homem e os fatos e aspectos da
um desafio se não tivermos uma resposta.
realidade. A disciplina Metodologia
O problema então deve ser investigado. Se
da Pesquisa Científica, composta por
uma nova resposta for obtida e resolver a
oito unidades temáticas, trata de um
situação de modo satisfatório, podemos
tipo de conhecimento produzido – os
entender que um novo conhecimento
conhecimentos científicos –, das ciências
foi produzido. A metodologia é o estudo
que resultam de investigações rigorosas,
destes caminhos escolhidos para a busca
com processos objetivos de coleta e análise
da resolução de problemas, e “é um
4/257
instrumento poderoso justamente porque
representa e apresenta os paradigmas
de pesquisa vigentes e aceitos pelos
diferentes grupos de pesquisadores, em
um dado período de tempo” (LUNA, 1998,
p. 10). O entendimento desta disciplina
com maestria é imprescindível para a
participação exitosa no seu trabalho de
conclusão do curso.
Temos certeza de que seu objetivo será
alcançado!
Sucesso e mãos à obra!
5/257
Unidade 1
O Conhecimento Vivo
Objetivos
6/257
Introdução
Apesar desta divisão ser necessária para a compreensão da ciência e suas acepções, é
importante ressaltar a crítica de Santos (2003, p. 63 apud APPOLINARIO, 2012, p. 41),
que interpreta que “a separação entre ciências naturais e sociais é sem sentido e inútil,
pois [...] todo conhecimento científico-natural é científico-social”. Santos argumenta que na
contemporaneidade “observa-se cada vez mais, principalmente nos avanços da física e da
biologia, a ausência de distinção entre orgânico e inorgânico, entre o humano e não humano”.
19/257 Unidade 1 • O Conhecimento Vivo
As próximas seções enfatizam as não assumir uma lógica do senso comum
considerações do conhecimento humano e da ciência. Desde a pré-história, o ser
nas formas do conhecimento artístico, humano deixou marcas nas paredes das
religioso e filosófico. Além disso, faz cavernas (APPOLINARIO, 2012).
menção ao conhecimento mágico A citação a Leonardo da Vinci também é
que criticamente é tido como um não um exemplo de conhecimento artístico.
conhecimento.
1.4 O conhecimento religioso
1.3 O conhecimento artístico
também chamado de teológico
Entretanto, o senso comum e a ciência não
A religião também é um tipo de
são as únicas formas de conhecimento
conhecimento inspirado nas verdades
que o homem apresenta para descobrir e
consideradas pelas divindades, na busca
interpretar a realidade (BOCK; FURTADO;
dos princípios morais, do conhecimento
TEIXEIRA, 2008).
dos mistérios e da origem do ser humano.
O conhecimento artístico é uma forma de O conhecimento religioso possui um
conhecimento não racional que traduz a “caráter dogmático”. “O dogma é uma
emoção e a sensibilidade, mas que pode ou afirmação que não pode ser contestada, e
20/257 Unidade 1 • O Conhecimento Vivo
por isso, acaba se constituindo na base da 1.5 O conhecimento filosófico
maioria das religiões”. É um conhecimento
caracterizado pelo caráter pessoal, ou seja, A filosofia é um conhecimento
a reconexão do homem com Deus, a fé de caracterizado pela preocupação em buscar
uma pessoa, é vivida somente por ela e não a origem e o significado da existência
pode ser comunicada totalmente às outras humana. Filosofar é “um interrogar, um
(APPOLINÁRIO, 2012, p. 09). contínuo, questionar a si mesmo e à
realidade. A filosofia não é algo feito,
“É o conjunto de verdades a que as pessoas
acabado. É uma busca constante do
chegaram, não com o auxílio da sua
sentido” (CERVO; BERVIAN, 2002, p. 10). “A
inteligência, mas mediante a aceitação
tarefa fundamental da filosofia resume-se
dos dados da revelação divina”. É o
na reflexão [...] principalmente sobre fatos
conhecimento advindo dos livros sagrados,
e problemas que cercam o ser humano
que são aceitos racionalmente pelas
concreto, em seu contexto histórico que
pessoas e que se tornam legítimos para
muda através dos tempos [...]” (CERVO;
quem os toma (CERVO; BERVIAN, 2002, p.
BERVIAN, 2002, p.10-11).
12).
Sendo assim, é previsto que não haja
“unanimidade de pensamento e de
21/257 Unidade 1 • O Conhecimento Vivo
forma de reflexão entre alguns dos “o senso comum continua teimosamente
grandes expoentes da Filosofia”, porque o a crer no poder do desejo [...]. A crença na
conhecimento filosófico é o “conhecimento magia, como a crença no milagre, nasce da
especulativo sobre fenômenos, gerando visão de um universo no qual o desejo e as
conceitos subjetivos que buscam dar emoções podem alterar os fatos” (ALVES,
sentido aos fenômenos gerais do universo, 2000, p. 17).
ultrapassando os limites formais da O conhecimento racional se opõe ao
ciência” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. mítico (que se refere ao mito), pois
20), já que não há soluções definitivas para é um conhecimento sobre o qual se
tantos questionamentos. problematiza, e não simplesmente se crê;
um conhecimento no qual a explicação
1.6. Os conhecimentos mágico é demonstrada por meio da discussão,
e mítico da exposição clara de argumentos, e não
apenas relatada, revelada oralmente
Por fim, vale ressaltar ainda o
(ANDERY, 2001, p. 21).
conhecimento mágico, que criticamente é
conhecido como um “não conhecimento”, No mundo contemporâneo, todas essas
pois a ciência não acredita em magia. Mas, formas de conhecimento coexistem e
nenhuma é superior à outra, de fato, são
22/257 Unidade 1 • O Conhecimento Vivo
complementares. Não há fundamento racional sequer para afirmarmos que uma explicação
científica seria melhor que uma explicação religiosa, por exemplo. A ciência pós-moderna
busca se converter em senso comum, ou seja, a ciência trabalha com o objetivo de “ser” o
senso comum, pois a força e a racionalidade da ciência estão na legitimação pelo senso comum
(APPOLINARIO, 2012).
Para finalizar, dentre tantas considerações sobre o conhecimento, seus aspectos e dimensões,
segue uma analogia de Jules Henri Poincaré (1983 apud APPOLINARIO, 2012, p. 03) para
reflexão: “Assim como casas são feitas de pedras, a ciência é feita de fatos. Mas uma pilha de
pedras não é uma casa e uma coleção de fatos não é, necessariamente, ciência”; que retrata
tão bem a difícil missão de conhecer as acepções da realidade à luz da ciência. E, em alusão ao
título desta unidade:
Link
O Óleo de Lorenzo e a discussão da construção do conhecimento científico. Disponível em: <http://
itinerantenretoledo.pbworks.com/f/genetica_na_escola.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2016.
Informações e fotos sobre a evolução de Lorenzo Odone, o protagonista do filme, e seus familiares.
Disponível em: <http://pt.slideshare.net/suelyn-alves/ald-e-oleo-de-lorenzo>. Acesso em: 06
abr. 2016.
27/257
Considerações Finais
28/257
Referências
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 2. ed. São Paulo: Edições
Loyola, 2000.
ANDERY, Maria Amália Pie Abib et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica.
10. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: Educ, 2001.
APPOLINARIO, Fábio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática de pesquisa. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
CONCEIÇÃO NETO, Vera Lúcia da. A Visão de Complexidade de Edgar Morin para o
Entendimento da Verdade nos Estudos Organizacionais. Convibra Business Congress, 2014.
Disponível em: <http://www.convibra.org/upload/paper/2014/31/2014_31_10489.pdf>. Acesso
em: 06 abr. 2016.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Organizado e
coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação
Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cursopgdr/
downloadsSerie/derad005.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2016.
Aula 1 - Tema: O Conhecimento Vivo - Bloco I Aula 1 - Tema: O Conhecimento Vivo - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/pA-
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/57b-
1d/9a00f74fc8c3179c1123f58f5fb1a65e>. 25f97a011deb9d236879bbf9bdc31>.
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Questão 1
1. Conhecimento inspirado nas verdades consideradas pelas divindades, na
busca dos princípios morais, do conhecimento dos mistérios e da origem
do ser humano.
a) Religioso.
b) Artístico.
c) Senso comum.
d) Filosófico.
e) Científico.
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Questão 2
2. Conhecimento do povo, obtido ao acaso.
a) Religioso.
b) Artístico.
c) Senso comum.
d) Filosófico.
e) Científico.
33/257
Questão 3
3. É uma forma de conhecimento não racional que traduz a emoção
e a sensibilidade, mas que pode ou não assumir uma lógica do senso
comum e da ciência.
a) Religioso.
b) Artístico.
c) Senso comum.
d) Filosófico.
e) Científico.
34/257
Questão 4
4. Conhecimento mais confiável por meio da racionalidade.
a) Religioso.
b) Artístico.
c) Senso comum.
d) Filosófico.
e) Científico.
35/257
Questão 5
5. Conhecimento caracterizado pela preocupação em buscar a origem e
o significado da existência humana.
a) Religioso.
b) Artístico.
c) Senso comum.
d) Filosófico.
e) Científico.
36/257
Gabarito
1. Resposta: A. não assumir uma lógica do senso comum e
da ciência.
O conhecimento religioso é inspirado nas
verdades consideradas pelas divindades, 4. Resposta: E.
na busca dos princípios morais, do
conhecimento dos mistérios e da origem O ser humano desejoso de saber mais
do ser humano. passou a desenvolver um conhecimento
mais confiável por meio da racionalidade,
2. Resposta: C. conhecido como saber científico ou
conhecimento científico.
O conhecimento do senso comum é o
conhecimento do povo, obtido ao acaso. 5. Resposta: D.
3. Resposta: B. O conhecimento filosófico é um
conhecimento caracterizado pela
O conhecimento artístico é uma forma de preocupação em buscar a origem e o
conhecimento não racional que traduz a significado da existência humana.
emoção e a sensibilidade, mas que pode ou
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Unidade 2
A Esfera da Ciência
Objetivos
38/257
Introdução
O trabalho de comparação e enfrentamento entre teorias é um tipo de artigo que não implica
necessariamente na utilização dos métodos de indução e dedução. É de grande relevância no
meio acadêmico e permite mapeamentos bastante frutíferos de discussões teóricas. Trabalhos
comparativos sérios permitem que compreendamos melhor o que está em jogo em teorias as mais
diversas, o que está sendo defendido e o que está sendo questionado (GLASER, 2014).
55/257
Considerações Finais
56/257
Considerações Finais
diversas. As ciências exatas podem ser muito dedutivas, especialmente
quando atingem um alto grau de abstração. A Matemática é um bom
exemplo de uma área que permite tanto estudos indutivos quanto
estudos altamente dedutivos, quando as relações internas entre os
números ganham autonomia, distanciando-se do mundo empírico.
Do mesmo modo, a Economia pode ser estudada indutivamente,
colocando à prova teorias existentes e produzindo outras a partir de
pesquisas de campo, ou se fechando em amplos mapeamentos de
ciclos históricos que se baseiam mais em equações matemáticas do
que em um conhecimento do comportamento humano. As ciências
humanas enfrentam constantemente essa dificuldade da presença
de concepções bastante diversas, umas se aproximando das ciências
naturais, com a produção de leis mais fixas e quantificáveis, aos poucos
se distanciando do ser humano concreto, e outras procurando entender
o ser humano no mundo, com trabalhos de campo mais empíricos e
amarrados ao mundo concreto (GLASER, 2014).
57/257
Referências
CONCEIÇÃO NETO, Vera Lúcia da. A Visão de Complexidade de Edgar Morin para o
Entendimento da Verdade nos Estudos Organizacionais. Convibra Business Congress, 2014.
Disponível em: <http://www.convibra.org/upload/paper/2014/31/2014_31_10489.pdf>. Acesso
em: 06 abr. 2016.
GLASER, André. Metodologia da Pesquisa Científica. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
Disponível em: <www.anhanguera.com>. Acesso em: 06 abr. 2016.
Aula 2 - Tema: A Esfera da Ciência - Bloco I Aula 2 - Tema: A Esfera da Ciência - Bloco II
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413361131d213ab42e454e921fd5ce65>. b8cf6627494678034f9db866e550e85a>.
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Questão 1
1. A ciência só pode fornecer uma verdade relativa.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
60/257
Questão 2
2. O que entendemos hoje como científico é algo relativamente novo.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
61/257
Questão 3
3. A ciência do humanismo rompeu definitivamente com toda e qualquer
concepção religiosa do mundo.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
62/257
Questão 4
4. Comparando filosofia e ciência, detectamos que ambas não trabalham
com sistemas lógicos.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
63/257
Questão 5
5. Não encontramos formas de conhecimento em “estado puro”.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
64/257
Gabarito
1. Resposta: Verdadeira. 3. Resposta: Falsa.
A ciência do humanismo não rompeu
A Ciência só pode fornecer uma verdade
definitivamente com toda e qualquer
relativa.
concepção religiosa do mundo.
2. Resposta: Verdadeira.
4. Resposta: Falsa.
O que entendemos hoje como científico é
Comparando filosofia e ciência,
algo relativamente novo. Embora a busca
detectamos que ambas trabalham com
pelo conhecimento empírico tenha existido
sistemas lógicos.
na antiguidade, a sua aplicação prática em
larga escala esperou condições culturais e
5. Resposta: Verdadeira.
socioeconômicas favoráveis, o que ocorreu
no período de transição da Idade Média Não encontramos formas de conhecimento
para o mundo moderno. em “estado puro”. O que há são tendências
predominantes de uma ou de outra esfera.
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Unidade 3
Os Pilares da Ciência
Objetivos
Esta unidade é a última das três unidades empirismo, perpassando pela fusão dos
propostas para propiciar uma ideia geral dois e pelo positivismo por meio das ideias
introdutória da origem do saber científico de Auguste Comte. Elencar as perspectivas
e seus desdobramentos. Dominar o divergentes da metodologia e da filosofia
entendimento do conceito e do universo da das ciências naturais e sociais presentes
ciência em suas diversas acepções é uma nos debates contemporâneos é o último
tarefa exaustiva, quase infinita, mas cheia objetivo e talvez o mais desafiador, por
de encantamentos diante do universo de retratar controvérsias e suscitar mais
descobertas que sua história revela. Dentro indagações no caminhar discente rumo à
deste escopo, esta unidade finaliza a iniciação científica.
tríade por meio da apresentação de alguns
filósofos e intelectuais por uma linha do 3.1 Expoentes que
tempo, contemplando aspectos das suas contribuíram para o
obras que contribuíram para o surgimento surgimento do pensamento
do pensamento científico. Num segundo científico
momento, concebe uma visão geral dos
dois pilares fundamentais do pensamento O quadro apresentado a seguir elenca
científico moderno: o racionalismo e o alguns representantes ilustres que
3.4 O Positivismo
Immanuel Kant nasceu em Königsberg, na Prússia. Tinha dez irmãos e sua família era pobre,
profundamente religiosa, sendo-lhe ministrada uma sólida educação moral. Era um homem
extremamente metódico, tanto em sua vida particular quanto em seus estudos. É apontado por vários
estudiosos de seu sistema como um dos pensadores mais rigorosos e íntegros da Filosofia Moderna
(ANDERY, 2001, p. 341).
90/257
Considerações Finais
91/257
Referências
ANDERY, Maria Amália Pie Abib et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica.
10. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: Educ, 2001.
APPOLINARIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do
conhecimento científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
APPOLINARIO, Fábio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática de pesquisa. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia de pesquisa
em ciências humanas. Tradução de Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Editora
Artes Médicas Sul Ltda.; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
Aula 3 - Tema: Os Pilares da Ciência - Bloco I Aula 3 - Tema: Os Pilares da Ciência - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
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de5818eefa39e87316a38b824af08bd8>. a7258cfc7a1b47fdcd1341fbec88b81d>.
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Questão 1
1. É uma doutrina filosófica que defende a ideia de que todo conhecimento
provém da experiência, mediada pelos sentidos humanos.
a) Empirismo.
b) Racionalismo.
c) Positivismo.
d) Princípio da falseabilidade.
e) Princípio da verificabilidade.
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Questão 2
2. Reforça a ideia da primazia da razão sobre os sentidos.
a) Empirismo.
b) Racionalismo.
c) Positivismo.
d) Princípio da falseabilidade.
e) Princípio da verificabilidade.
95/257
Questão 3
3. É um conjunto de crenças, valores, técnicas e conceitos partilhados
pelos membros de uma comunidade científica específica e que, durante
algum tempo, fornecem os modelos de análise para os problemas
científicos em determinada área do conhecimento.
a) Empirismo.
b) Atomismo.
c) Positivismo.
d) Paradigma.
e) Princípio da verificabilidade.
96/257
Questão 4
4. Foi o criador do positivismo, doutrina segundo a qual somente o
conhecimento científico é válido e genuíno. Assinalou quatro acepções
para a palavra “positivo”: real (em oposição a fantasioso), útil (em oposição
a ocioso), certo (em oposição a indeciso) e preciso (em oposição a vago).
a) Sócrates.
b) Weber.
c) Popper.
d) Habermas.
e) Comte.
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Questão 5
5. Popper concluiu que as observações e testes empíricos sucessivos não
teriam a capacidade de provar que uma teoria era verdadeira – apenas que
era falsa.
a) Empirismo.
b) Racionalismo.
c) Positivismo.
d) Princípio da falseabilidade.
e) Princípio da verificabilidade.
98/257
Gabarito
1. Resposta: A. análise para os problemas científicos em
determinada área do conhecimento.
O empirismo é uma doutrina filosófica que
defende a ideia de que todo conhecimento 4. Resposta: E.
provém da experiência, mediada pelos
sentidos humanos. Auguste Comte foi o criador do positivismo,
doutrina segundo a qual somente o
2. Resposta: B. conhecimento científico é válido e genuíno.
Assinalou quatro acepções para a palavra
O racionalismo reforça a ideia da primazia
“positivo”: real (em oposição a fantasioso),
da razão sobre os sentidos.
útil (em oposição a ocioso), certo (em
3. Resposta: D. oposição a indeciso) e preciso (em oposição
a vago).
Paradigma é um conjunto de crenças,
valores, técnicas e conceitos partilhados 5. Resposta: D.
pelos membros de uma comunidade
científica específica e que, durante Princípio da falseabilidade: Popper concluiu
algum tempo, fornecem os modelos de que as observações e testes empíricos
sucessivos não teriam a capacidade de
99/257
Gabarito
provar que uma teoria era verdadeira –
apenas que era falsa.
100/257
Unidade 4
Taxonomia da Pesquisa Científica I
Objetivos
101/257
Introdução
Para escolher o melhor tipo de pesquisa a ser realizada, é necessário que o pesquisador
tenha antes definido o enfoque do estudo, que ao longo da História da Ciência, desde a
segunda metade do século XX, foi polarizado em dois principais: o quantitativo e o qualitativo
(SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006). Para tanto, é importante definir dois termos fundamentais
para compreendermos melhor as duas abordagens. São eles: fato e fenômeno.
Apresenta uma discussão sobre a pesquisa qualitativa versus a pesquisa quantitativa. Eis a questão.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v22n2/a10v22n2>. Acesso em: 06 abr. 2016.
111/257
Considerações Finais
112/257
Considerações Finais
113/257
Referências
APPOLINARIO, Fábio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática de pesquisa. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de Pesquisa:
propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990.
BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e
ciências sociais. Tradução de Magda França Lopes. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Organizado e
coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação
Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cursopgdr/
downloadsSerie/derad005.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2016.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SAMPIERI, Roberto Hernandéz; COLLADO, Carlos Hernadéz; LUCIO, Pilar Baptista. Metodologia
de Pesquisa. Tradução de Fátima Conceição Murad, Melissa Kassner, Sheila Clara Dystyler
Ladeira. 3. ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006.
116/257
Questão 1
1. Assinale a alternativa que melhor preenche a lacuna em branco no
exemplo a seguir:
O SMARTPHONE E A CRIANÇA
A pesquisa começa como descritiva e finaliza como descritiva/__________, já que
pretende analisar os usos e benefícios do smartphone para crianças de diferentes níveis
socioeconômicos, idades, sexos e outras variáveis (serão relacionados nível socioeconômico e
uso do smartphone, entre outros).
Exemplo adaptado de Sampieri, Collado e Lucio (2006, p. 114).
a) Explicativa.
b) Correlacional.
c) Descritiva.
d) Exploratória.
e) Exploratória-Explicativa.
117/257
Questão 2
2. Assinale a alternativa que melhor preenche a lacuna em branco no
exemplo a seguir:
A CAUSA DO ALZHEIMER
Este estudo começou como ___________, já que a medicina ainda não sabe a causa do
Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda de células cerebrais. O que se sabe
é que existe uma forte relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de
desenvolver a doença.
Texto disponível em: <http://www.einstein.br/einstein-saude/doencas/Paginas/tudo-sobre-
alzheimer.aspx>. Acesso em: 06 abr. 2016. Exemplo adaptado de Sampieri, Collado e Lucio
(2006, p. 114).
a) Explicativo.
b) Correlacional.
c) Descritivo.
d) Exploratório.
e) Genérico.
118/257
Questão 3
3. Assinale a alternativa que melhor preenche a lacuna em branco no
exemplo a seguir:
DIAGNÓSTICO MUNICIPAL
Trata-se de uma pesquisa __________ para determinar como se encontra um município nas
dimensões econômicas e outras variáveis vinculadas ao desenvolvimento social, que servirão
para elaborar um plano de desenvolvimento. Porém, com as informações obtidas, é possível
relacionar as variáveis e analisar suas causas.
Exemplo extraído de Sampieri, Collado e Lucio (2006, p. 114).
a) Explicativa.
b) Correlacional.
c) Descritiva.
d) Exploratória.
e) Genérica.
119/257
Questão 4
4. Assinale a alternativa correspondente à melhor resposta para o
exemplo a seguir:
A que tipo de estudo corresponde a seguinte questão de pesquisa: Quais são as razões para que
uma novela tenha a maior audiência na história da televisão?
Exemplo extraído de Sampieri, Collado e Lucio (2006, p. 113).
a) Explicativo.
b) Correlacional.
c) Descritivo.
d) Exploratório.
e) Genérico.
120/257
Questão 5
5. Assinale a alternativa correspondente à melhor resposta para o
exemplo a seguir:
121/257
Gabarito
1. Resposta: B. fenômeno que se analise, segundo
Sampieri, Collado e Lucio (2006, p. 102).
Correlacional. Tem como objetivo analisar
a relação entre duas ou mais variáveis e 4. Resposta: A.
conceitos, segundo Sampieri, Collado e
Lucio (2006, p. 104). Explicativo. Pretende estabelecer as causas
dos acontecimentos, fatos ou fenômenos
2. Resposta: D. estudados, segundo Sampieri, Collado e
Lucio (2006, p. 105).
Exploratória. É realizada quando o objetivo
consiste em examinar um tema pouco 5. Resposta: C.
estudado, segundo Sampieri, Collado e
Lucio (2006, p. 100). Descritivo. Busca especificar propriedades
e características importantes de qualquer
3. Resposta: C. fenômeno que se analise, segundo
Sampieri, Collado e Lucio (2006, p. 102).
Descritiva. Busca especificar propriedades
e características importantes de qualquer
122/257
Unidade 5
Taxonomia da Pesquisa Científica II
Objetivos
123/257
Introdução
135/257
Considerações Finais
136/257
Referências
APPOLINARIO, Fábio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática de pesquisa. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e
ciências sociais. Tradução de Magda França Lopes. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
FREITAS, Henrique; OLIVEIRA, Miriam; SACCOL, Amarolinda Zanela; MOSCAROLA, Jean. O
método de pesquisa survey. Revista de Administração, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 105-112, jul./
set. 2000. Disponível em: <file:///C:/Users/RITA/Documents/Downloads/3503105%20(1).pdf>.
Acesso em: 06 abr. 2016.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MALVEZZI, Mariana. Política Identitária Verde: uma questão de emancipação. 2011. Tese
(Doutorado) - Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde, Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo. São Paulo, 2011.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez & Autores Associados, 1988.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2008.
YIN, Robert K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. Tradução de Daniel Grassi. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2005.
138/257 Unidade 4 • Plano de Curso, de Unidade e de Aula
Assista a suas aulas
Aula 5 - Tema: Taxonomia Da Pesquisa Científica Aula 5 - Tema: Taxonomia Da Pesquisa Científica
II - Bloco I II - Bloco II
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05159dda3a8a3e41d0cf3bf2d6af86a2>. 1d/07245117a873ddd5fad5cd513a4e7d9f>.
139/257
Questão 1
1. A pesquisa __________ segue um planejamento rigoroso.
a) Experimental.
b) Estudo de caso.
c) Participante.
d) Documental.
e) Survey.
140/257
Questão 2
2. A pesquisa _________ caracteriza-se pelo envolvimento e
identificação do pesquisador com as pessoas investigadas.
a) Experimental.
b) Estudo de caso.
c) Participante.
d) Documental.
e) Survey.
141/257
Questão 3
3. A pesquisa __________ utiliza-se de “documentos que ainda não re-
ceberam organização, tratamento analítico e publicação”.
a) Experimental.
b) Estudo de caso.
c) Participante.
d) Documental.
e) Survey.
142/257
Questão 4
4. O __________ é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo
de um ou de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e
detalhado conhecimento.
a) Experimental.
b) Estudo de caso.
c) Participante.
d) Documental.
e) Survey.
143/257
Questão 5
5. A pesquisa __________ é o estudo de um grupo ou povo.
a) Experimental.
b) Estudo de caso.
c) Participante.
d) Documental.
e) Etnográfica .
144/257
Gabarito
1. Resposta: A. 3. Resposta: D.
A pesquisa experimental segue um A pesquisa documental utiliza-se de
planejamento rigoroso. As etapas de “documentos que ainda não receberam
pesquisa se iniciam pela formulação organização, tratamento analítico e
exata do problema e das hipóteses, publicação”.
que delimitam as variáveis precisas e
controladas que atuam no fenômeno 4. Resposta: B.
estudado (TRIVIÑOS, 2008).
O estudo de caso é caracterizado pelo
2. Resposta: C. “estudo profundo e exaustivo de um ou de
poucos objetos, de maneira que permita o
A pesquisa participante caracteriza- seu amplo e detalhado conhecimento” (GIL,
se pelo envolvimento e identificação do 2008, p. 58).
pesquisador com as pessoas investigadas.
5. Resposta: E.
Objetivos
146/257
Introdução
Esta unidade temática objetiva levar o ideias devem instigar o pesquisador, devem
aluno-pesquisador a aprimorar e estruturar ser inovadoras e servir para a elaboração
mais formalmente o processo de pesquisa de teorias e resolução de problemas. Sendo
de tal forma que as ideias possam ser assim, o projeto de pesquisa pode ser
traduzidas em problemas mais concretos entendido como o planejamento detalhado
por meio da elaboração do projeto de da pesquisa a ser realizada. Apesar de ser
pesquisa. Objetiva ainda levar o aluno- um passo inicial, com a devida abertura
pesquisador a conhecer os elementos para as descobertas da pesquisa (o
constitutivos de uma pesquisa científica projeto não pode conter a conclusão do
com ênfase no projeto de pesquisa e um trabalho ainda por realizar), seu texto
checklist de planejamento de projeto. tem de demonstrar clareza e uma relativa
As pesquisas se originam nas ideias que familiaridade com o tema, com uma boa
surgem de diferentes fontes. Segundo exposição da proposta de trabalho. Embora
Sampieri, Collado e Lucio (2008, p. 28), possam haver alterações nos planos do
“com frequência, as ideias são vagas e trabalho devido ao ritmo que a própria
devem ser traduzidas em problemas mais pesquisa tende a impor ao pesquisador, a
concretos de pesquisa, exigindo assim uma proposta inicial tem de ser viável e séria
revisão bibliográfica sobre a ideia”. As boas (GLAISER, 2014).
Atividades março abril maio junho julho agosto set out. nov.
Levantamento bibliográfico x x x
Elaboração do projeto x x
Elaboração do texto x x x x x x
Entregas parciais x x
Revisão da versão final x x
Essa tabela é apenas um exemplo. As datas parciais de entrega, por exemplo, serão decididas
pelo orientador. Manter um cronograma atualizado permite uma melhor organização
157/257 Unidade 6 • O Projeto de Pesquisa
das atividades a serem realizadas com a ABNT. No Brasil, as referências em
e, consequentemente, um melhor trabalhos seguem esta padronização, e
gerenciamento do tempo. A construção o formato geral de uma referência é o
do cronograma, porém, deve ser feita com seguinte (APPOLINARIO, 2012, p. 207):
bastante cuidado, dando atenção tanto às Nome do autor. Título da obra. Edição.
necessidades da pesquisa propriamente Cidade: Nome da Editora, Ano da
dita quanto ao ritmo de trabalho do Publicação.
pesquisador (GLAISER, 2014).
Cada caso de citação deve ser analisado de
A seção recursos é utilizada quando há acordo com a ABNT para que o leitor possa
auxílio financeiro para a pesquisa. Os compreender de imediato a origem da
gastos são então relacionados para um citação contida no texto e sua autoria.
ressarcimento futuro ou para prestação
de contas de valores recebidos (GLAISER,
2014).
No tópico das referências, o pesquisador
elencará em ordem alfabética os autores
que foram citados ao longo do trabalho. As
referências devem ser realizadas de acordo
158/257 Unidade 6 • O Projeto de Pesquisa
As regras gerais de apresentação das referências são (APPOLINARIO, 2012, p. 208):
6. Volte até seus mapas e listas de perguntas, apague itens que não
se relacionem com o tema selecionado, acrescente outros, elimine
justaposições e faça uma nova lista, revisada, das principais questões.
10. Mantenha um breve registro do que tem sido discutido e acertado nas
reuniões de orientação.
Em relação às fichas de documentação (que podem ser um simples arquivo em word), Severino (2002, p.
80-81) recomenda as seguintes ações:
[...] passa-se para a ficha alguma passagem completa do texto que se lê, caso em que se deve transcrever ao
pé da letra, colocando-se tudo entre aspas e colocando a fonte; em outros casos faz-se apenas a síntese das
ideias em questão; nesta hipótese, as aspas são dispensadas, mas mantém-se a citação da fonte. Conforme o
hábito pessoal, a transcrição nas fichas será feita interrompendo a leitura (o que é mais aconselhável) ou, então,
primeiramente será feita uma leitura completa do texto pesquisado, assinalando-se as passagens importantes,
transcrevendo-as a seguir.
Os endereços de web pages (URLs) são fontes eletrônicas de informação que podem proporcionar-lhe
um ponto de partida para a sua pesquisa. Mas se você é novato na busca on-line e ainda não tem muita
habilidade, consulte amigos, colegas, seu orientador e até um bibliotecário especializado. Lembre-se de
que a otimização dos instrumentos de busca e bancos de dados virtuais pode proporcionar-lhe um acesso
amigável à informação de que necessita (BELL, 2008, p. 83).
169/257
Considerações Finais
170/257
Referências
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de Pesquisa:
propostas metodológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.
BELL, Judith. Projeto de Pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e
ciências sociais. Tradução de Magda França Lopes. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIANCHETTI, Lucidio; MACHADO, Ana Maria Netto (Orgs.). A Bússola do Escrever: desafios e
estratégias na orientação de teses e dissertações. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
GLASER, André. Metodologia da Pesquisa Científica. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
Disponível em: <www.anhanguera.com>. Acesso em: 06 abr. 2016.
SAMPIERI, Roberto Hernandéz; COLLADO, Carlos Hernadéz; LUCIO, Pilar Baptista. Metodologia
de Pesquisa. Tradução de Fátima Conceição Murad, Melissa Kassner, Sheila Clara Dystyler
Ladeira. 3 ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2002.
Aula 6 - Tema: O Projeto de Pesquisa - Bloco I Aula 6 - Tema: O Projeto de Pesquisa - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/pA-
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/b2b-
1d/910b0832f4773944d0834a95fd4c01cf>. 45c35b63cb029af3e536dd178b895>.
172/257
Questões
Para responder às questões de 1 a 5, leia o artigo indicado no Link
desta unidade: “A Aparição do Demônio na Fábrica, no Meio da
Produção”, de José de Souza Martins.
173/257
Questão 1
1. Qual é o título, o autor e o ano do artigo?
174/257
Questão 2
2. Qual é o tema do artigo?
175/257
Questão 3
3. Qual é o objetivo do pesquisador?
176/257
Questão 4
4. Qual é o método utilizado pelo pesquisador?
177/257
Questão 5
5. Qual é a resposta do pesquisador para explicar o problema proposto
sobre a aparição do demônio na fábrica, no meio da produção?
178/257
Gabarito
1. Resposta: particularidades da vida cotidiana na
fábrica.
Título: A aparição do demônio na fábrica,
no meio da produção. Autor: José de Souza 4. Resposta:
Martins. Ano: 1993.
Método: Observação de terceiros e
2. Resposta: informantes, incluindo a própria memória
do pesquisador.
Tema: A aparição do demônio, várias vezes,
durante uma semana, em uma grande 5. Resposta:
fábrica do subúrbio da cidade de São Paulo,
em 1956. Resposta: “A suposição é a de que
a aparição do demônio na seção de
3. Resposta: escolha da Cerâmica São Caetano, em
1956, explica-se pelas circunstâncias da
Objetivo: Produzir um documento para transição que a fábrica estava sofrendo
a história das relações de trabalho no naquele período. Para os engenheiros e
Brasil e uma contribuição ao estudo das para a direção da empresa a adoção de
179/257
Gabarito
critérios impessoais no relacionamento para compreendê-las no conflito que
entre eles, os mestres e os operários era encerravam”.
uma decorrência natural da modernização
da empresa e uma necessidade derivada
do novo e consequente padrão de
racionalização do trabalho. As evidências
que colhi, porém, e minha própria
observação na época, indicam que do
lado dos mestres essas mudanças foram
recebidas com preocupação e resistência. A
aparição do demônio onde supostamente
não houve qualquer mudança no processo
de trabalho, a seção de escolha, foi
expressão dos temores gerados pelo
conservadorismo desses setores colocados
à margem das inovações e/ou das decisões
que levaram a elas. Foi a forma que o
imaginário das operárias deu às inovações
180/257
Unidade 7
O Relatório de Pesquisa
Objetivos
181/257
Introdução
Esta unidade visa orientar o pesquisador iniciante no reconhecimento dos diferentes relatórios
de resultados de pesquisa acadêmicos com ênfase na compreensão dos elementos que os
compõem. Relatar, nesse caso, é descrever os dados obtidos na pesquisa com notório saber,
com capacitação e “olho clínico” do pesquisador (SANTOS, 2000, p. 36). Esta unidade objetiva
também oferecer um checklist para que o pesquisador possa avaliar a sua própria pesquisa e
verificar se a redação de relatório cumpriu seu papel, que é o de comunicar os resultados da
pesquisa. Não há regras rígidas sobre quando e como escrever, mas Bell (2008) sugere que
o pesquisador esteja tranquilo e sozinho para escrever e com todo o material de consulta à
disposição, podendo até ouvir uma música enquanto trabalha. A disciplina é importante e a
disponibilidade de horário é imprescindível.
Cada instituição oferece orientações de como o relatório final deve ser apresentado. Em geral,
a estrutura do trabalho científico tem três grandes seções: o pré-texto, o texto e o pós-texto.
Dependendo da forma que o trabalho assumir, alguns dos itens observados podem ou não estar
presentes (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006; BELL, 2008; APPOLINARIO, 2012).
As diretrizes sobre extensão do trabalho serão dadas pelo orientador, e muitas instituições terão regras a este
respeito. Se você não foi informado sobre a extensão que deve ter seu relatório, pergunte. Se for estipulado um
número máximo de palavras, tente não exceder esse número. Você pode ser penalizado se exceder o limite. (BELL,
2008, p. 203)
Link
Portal de Periódicos Científicos do Grupo Kroton. Disponível em: <http://www.pgsskroton.com.
br/seer/>. Acesso em: 06 abr. 2016.
207/257
Considerações Finais
208/257
Referências
APPOLINARIO, Fábio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática de pesquisa. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2012.
BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e
ciências sociais. Tradução de Magda França Lopes. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIANCHETTI, Lucidio; MACHADO, Ana Maria Netto (Orgs). A bússola do escrever: desafios e
estratégias na orientação de teses e dissertações. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
GLASER, André. Metodologia da Pesquisa Científica. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
Disponível em: <www.anhanguera.com>. Acesso em: 06 abr. 2016.
SAMPIERI, Roberto Hernandéz; COLLADO, Carlos Hernadéz; LUCIO, Pilar Baptista. Metodologia
de Pesquisa. Tradução de Fátima Conceição Murad, Melissa Kassner, Sheila Clara Dystyler
Ladeira. 3. ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006.
SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de
Janeiro: DP&A, 2000.
Aula 7 - Tema: O Relatório de Pesquisa - Bloco I Aula 7 - Tema: O Relatório de Pesquisa - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/91b9c9245534296b4726480c8e2a6ac1>. d08a3687cae7c71da5fa92748fa0d8a1>.
210/257
Questões
Utilize o resumo da tese de doutorado a seguir para responder às questões
de 1 a 5:
Martins, A. P. B. Impacto do Programa Bolsa Família sobre a aquisição de alimentos em
famílias brasileiras de baixa renda [tese de doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde
Pública da USP, 2013.
INTRODUÇÃO: Programas de transferência de renda começaram a ser implantados no Brasil
em 1990, foram gradativamente expandidos até 2003 e, a partir de então, foram integrados
no Programa Bolsa Família. As avaliações de impacto dos programas de transferência de renda
sobre a alimentação dos beneficiários brasileiros são escassas e não apresentam resultados
consistentes. OBJETIVO: Avaliar o impacto do Programa Bolsa Família (doravante denominado
programa) sobre a aquisição de alimentos em famílias de baixa renda no Brasil. MÉTODOS:
Foram utilizados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada em 2008-09 em
uma amostra probabilística de 55.970 domicílios brasileiros. Esta pesquisa coletou em cada
domicílio dados relativos à quantidade e custo de todas as aquisições de alimentos e bebidas
realizadas em um período de sete dias consecutivos. O valor per capita do gasto semanal
e da energia diária, relativos a cada item alimentar, foi calculado. A avaliação de impacto
foi realizada para o conjunto dos domicílios de baixa renda (com renda per capita inferior a
211/257
Questões
R$210,00) e, separadamente, para os domicílios deste conjunto com renda superior e inferior
à mediana, doravante denominados, respectivamente, domicílios “pobres” e “extremamente
pobres”. O impacto do programa sobre a aquisição de alimentos foi estabelecido comparando-
se indicadores da aquisição de alimentos entre domicílios beneficiados e não beneficiados pelo
programa, que foram agrupados em blocos e pareados com base no escore de propensão de
cada domicílio possuir moradores beneficiários. Pelo método do “pareamento com escore de
propensão” criaram-se blocos de domicílios beneficiados e não beneficiados pelo programa,
homogêneos com relação a um grande elenco de potenciais variáveis de confundimento para
a associação entre a condição de participar do programa e a aquisição domiciliar de alimentos.
Os indicadores da aquisição de alimentos utilizados incluíram o gasto com a aquisição de
alimentos e a quantidade de alimentos adquirida ou sua disponibilidade. Os valores per capita
do montante gasto em reais e da disponibilidade em energia foram comparados levando-
se em conta o conjunto dos itens alimentares e três grupos criados com base na extensão e
propósito do processamento industrial a que o item alimentar foi submetido: alimentos in
natura ou minimamente processados, ingredientes culinários processados e produtos prontos
para consumo (processados ou ultraprocessados). O significado estatístico das comparações
entre os blocos de domicílios beneficiados e não beneficiados pelo programa foi avaliado com
o emprego do teste “t de Student” pareado. RESULTADOS: Comparados aos domicílios não
212/257
Questões
beneficiados, os domicílios beneficiados pelo programa apresentaram maior gasto total com
alimentação (p=0,015), maior disponibilidade de energia proveniente do conjunto de itens
alimentares (p=0,010) e maior disponibilidade proveniente de alimentos e de ingredientes
culinários. Não houve diferenças significativas entre beneficiados e não beneficiados pelo
programa com relação ao gasto ou à disponibilidade de produtos prontos para consumo.
Internamente ao grupo de alimentos, houve diferenças significativas favoráveis aos domicílios
beneficiados pelo programa com relação ao gasto e à disponibilidade de alimentos como
carnes, tubérculos e hortaliças. Não houve diferenças quanto a alimentos básicos como arroz e
feijão. Resultados semelhantes foram observados para os domicílios “pobres” e “extremamente
pobres”, ainda que as diferenças favoráveis aos domicílios beneficiados pelo programa
tenham sido menos expressivas na condição de extrema pobreza. CONCLUSÃO: O impacto
do Programa Bolsa Família em famílias de baixa renda traduziu-se em maior gasto domiciliar
com alimentação, maior disponibilidade de alimentos in natura ou minimamente processados
e ingredientes culinários e maior disponibilidade de alimentos que usualmente diversificam
e melhoram a qualidade nutricional da dieta. Os efeitos do programa foram menores para
famílias extremamente pobres.
Palavras-chave: transferência de renda; avaliação do impacto na saúde; disponibilidade de
alimentos; escore de propensão.
213/257
Questão 1
1. Qual é o tema do trabalho?
214/257
Questão 2
2. O objetivo da pesquisa foi alcançado?
215/257
Questão 3
3. Pelos métodos e procedimentos adotados, a pesquisa pode ser
identificada como de abordagem quantitativa ou qualitativa?
216/257
Questão 4
4. Qual é a conclusão do pesquisador?
217/257
Questão 5
5. As palavras-chave elencadas pelo pesquisador atendem às orientações
sobre a sua escolha?
218/257
Gabarito
1. Resposta: 4. Resposta:
219/257
Unidade 8
A Ética e a Integridade na Prática da Pesquisa Científica
Objetivos
220/257
Introdução
Esta unidade realiza uma breve reflexão Estas questões serão aprofundadas nesta
sobre a ética e a integridade na prática unidade por meio dos pensamentos de Bell
da pesquisa científica e elenca as (2008), da seção escrita por Glaiser (2014)
modalidades de fraude ou má conduta em sobre plágio e das diretrizes traçadas pelo
publicações, dando ênfase à discussão Conselho Nacional de Desenvolvimento
sobre a presença do plágio na pesquisa Científico e Tecnológico – CNPq, que
científica e às diretrizes para a boa conduta versam sobre esse tema tão atual e
em publicações. Esta reflexão é necessária duelado pelo corpo docente e pelo corpo
para que o pesquisador, mesmo sabendo discente dentro e fora das instituições
que a pesquisa é sua, possa assegurar-se acadêmicas. Bell (2008) nos lembra que o
de alguns procedimentos e normas para plágio foi intensificado com o advento do
que o estudo atenda a princípios éticos computador e o excesso de informações
e exigências legais antes de começá-lo. acessadas via internet. Isto tornou-se
Um exemplo de fraude ou má conduta uma via de mão dupla, contribuindo para
nas publicações é o Plágio – “é quando o o progresso da ciência, mas gerando
pesquisador usa palavras de outra pessoa também um grande problema no ensino,
como se fossem suas” (BELL, 2008, p. 58). de forma que um software detector de
plágio foi desenvolvido para ajudar os
Mas, se a própria Lei anteriormente citada, nos informa, no seu artigo 46,
inciso III, que não se constitui ofensa aos mencionados direitos, a citação
em livros, jornais, revistas ou em qualquer outro meio de comunicação,
de trechos de qualquer obra, desde que sejam indicados o nome do
autor e a proveniência da obra, aonde constataremos a incidência dessa
contrafação (reprodução não autorizada) tão grave, especificamente
entendida na sua forma conhecida como PLÁGIO? Exatamente no modo
como o plagiário se apossa do trabalho intelectual produzido por outrem.
227/257 Unidade 8 • A Ética e a Integridade na Prática da Pesquisa Científica
Ainda no mesmo artigo, o Professor Furtado cita então, como abominável, uma prática muito
comum no meio escolar:
O CNPq (2015) elencou diretrizes para a manutenção da boa conduta em publicações por meio
do seu Relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa. Seguem as diretrizes na íntegra:
1. O autor deve sempre dar crédito a todas as fontes que fundamentam diretamente
seu trabalho.
2. Toda citação in verbis de outro autor deve ser colocada entre aspas.
3. Quando se resume um texto alheio, o autor deve procurar reproduzir o significado
exato das ideias ou fatos apresentados pelo autor original, que deve ser citado.
4. Quando em dúvida se um conceito ou fato é de conhecimento comum, não se
deve deixar de fazer as citações adequadas.
5. Quando se submete um manuscrito para publicação contendo informações,
conclusões ou dados que já foram disseminados de forma significativa (por
exemplo, apresentados em conferência, divulgados na internet), o autor deve
indicar claramente aos editores e leitores a existência da divulgação prévia da
informação.
236/257 Unidade 8 • A Ética e a Integridade na Prática da Pesquisa Científica
6. Se os resultados de um estudo único complexo podem ser apresentados como
um todo coesivo, não é considerado ético que eles sejam fragmentados em
manuscritos individuais.
7. Para evitar qualquer caracterização de autoplágio, o uso de textos e trabalhos
anteriores do próprio autor deve ser assinalado, com as devidas referências e
citações.
8. O autor deve assegurar-se da correção de cada citação e que cada citação na
bibliografia corresponda a uma citação no texto do manuscrito. O autor deve dar
crédito também aos autores que primeiro relataram a observação ou ideia que
está sendo apresentada.
9. Quando estiver descrevendo o trabalho de outros, o autor não deve confiar em
resumo secundário desse trabalho, o que pode levar a uma descrição falha do
trabalho citado. Sempre que possível, é preciso consultar a literatura original.
10. Se um autor tiver necessidade de citar uma fonte secundária (por exemplo, uma
revisão) para descrever o conteúdo de uma fonte primária (por exemplo, um
artigo empírico de um periódico), ele deve certificar-se da sua correção e sempre
indicar a fonte original da informação que está sendo relatada.
De acordo com a Res. CNS n.º 196/96, “toda pesquisa envolvendo seres humanos deverá ser
submetida à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa”, aguardando a decisão de aprovação
ética antes de iniciar a pesquisa. Além disso, cabe à instituição onde se realizam pesquisas a
constituição do CEP. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/
aquivos/resolucoes/23_out_versao_final_196_ENCEP2012.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2016.
O Comitê de Ética em Pesquisa - CEP, ao emitir parecer independente e consistente, contribui ainda
para o processo educativo dos pesquisadores, da instituição e dos próprios membros do comitê.
Finalmente, o CEP exerce papel consultivo e, em especial, papel educativo para assegurar a formação
continuada dos pesquisadores da instituição e promover a discussão dos aspectos éticos das
pesquisas em seres humanos na comunidade. Dessa forma, deve promover atividades, tais como
seminários, palestras, jornadas, cursos e estudo de protocolos de pesquisa. Disponível em: <https://
www.prp.unicamp.br/pt-br/cep-comite-de-etica-em-pesquisa>. Acesso em: 06 abr. 2016.
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Considerações Finais (1/2)
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Considerações Finais (2/2)
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Referências
BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e
ciências sociais. Tradução de Magda França Lopes. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIANCHETTI, Lucidio; MACHADO, Ana Maria Netto (Orgs.). A bússola do escrever: desafios e
estratégias na orientação de teses e dissertações. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
CNPq. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Relatório da
Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq. Disponível em: <http://www.memoria.cnpq.br/
normas/lei_po_085_11.htm>. Acesso em: 06 abr. 2016.
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Questão 1
1. O Comitê de Ética em Pesquisa é responsável por exercer o papel
consultivo e, em especial, o papel educativo, para assegurar a formação
continuada dos pesquisadores da instituição.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
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Questão 2
2. O Comitê de Ética em Pesquisa é responsável por promover a
discussão dos aspectos éticos das pesquisas em seres humanos na
comunidade.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
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Questão 3
3. Não compete ao Comitê de Ética em Pesquisa promover atividades,
tais como seminários, palestras, jornadas, cursos e estudo de protocolos
de pesquisa.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
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Questão 4
4. Quando o pesquisador usa palavras de outra pessoa em seu relatório
de pesquisa como se fossem suas, isto não é considerado plágio.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
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Questão 5
5. O Comitê de Ética em Pesquisa é responsável por considerar
propostas de pesquisas relacionadas a quaisquer grupos de pessoas
potencialmente vulneráveis.
( ) Verdadeira.
( ) Falsa.
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Gabarito
1. Resposta: Verdadeira. palestras, jornadas, cursos e estudo de
protocolos de pesquisa.
O Comitê de Ética em Pesquisa é
responsável por exercer o papel consultivo 4. Resposta: Falsa.
e, em especial, o papel educativo, para
assegurar a formação continuada dos Quando o pesquisador usa palavras de
pesquisadores da instituição. outra pessoa em seu relatório de pesquisa
como se fossem suas, isto é considerado
2. Resposta: Verdadeira. plágio.