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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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GUIA DE ENGENHARIA PARA GU - E - 633 REV.
SISTEMAS DE ENGENHARIA DIGITAL (BIM)
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
ANEXOS 12
ANEXO A - SISTEMAS DE ENGENHARIA DIGITAL (BIM) PARA PROJETOS DE MAIOR
COMPLEXIDADE 12
ANEXO B - SISTEMAS DE ENGENHARIA DIGITAL (BIM) PARA PROJETOS DE MENOR
COMPLEXIDADE 12
ANEXO C - MAPEAMENTO DOS PRODUTOS DE ENGENHARIA X DISCIPLINA X FASE
FEL VS SISTEMAS ENGENHARIA DIGITAL 13
ANEXO D - FORMULÁRIO DE ENTREGA DA ENGENHARIA DIGITAL MODELOS
HEXAGON 13
ANEXO E - FORMULÁRIO DE ENTREGA DA ENGENHARIA DIGITAL MODELOS
AUTODESK 13
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
Aplica-se a todos os projetos que venham a utilizar os sistemas de engenharia digital (BIM)
para desenvolvimento da engenharia dos projetos.
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GU-E-366 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) – Elétrica
GU-E-367 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) Automação Industrial
GU-E-368 Guia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado (Execução) -
Telecomunicações
GU-E-369 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) – Sistemas de Utilidades
GU-E-370 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) - Tubulação
GU-E-371 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) – Mecânica
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
PR-E-004 Procedimento para Estruturação do Planejamento em Projetos
de Capital
PR-E-163 Procedimento para Execução das Análises de Conformidade,
Integridade e Consistência dos Dados de Engenharia - Model
Review
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
4.0 DEFINIÇÕES
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Dump Corresponde a uma extração de dados de um banco de dados
em formato texto (ASCII), o que permite sua carga posterior
através de aplicativos destinados a este fim. Os dumps são
frequentemente utilizados como formato de backup.
Carga de um modelo Corresponde à atividade de restaurar um backup de modelo
previamente extraído e habilitá-lo para ser novamente acessado.
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Dentre os benefícios observados do uso de sistemas de engenharia digital, alinhados à
metodologia BIM, podem ser destacados:
A seguir estão listados alguns pontos que, se observados durante o processo de contratação
da engenharia, podem potencializar os ganhos obtidos pelo projeto:
2) Incluir a solicitação de uso dos sistemas, bem como o escopo desejado, nas
Requisições Técnicas (RT’s) de engenharia e solicitar que as empresas proponentes
se posicionem de forma explícita e detalhada sobre sua capacidade de atender ao
escopo solicitado, de preferência apresentando casos reais de experiências
anteriores.
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3) Negociar o escopo desejado com as empresas proponentes, alinhando expectativas e
gerando soluções conjuntas para eventuais gaps. Dar especial atenção aos
documentos 2D que devem ser extraídos. Recomenda-se que sejam solicitados às
empresas de engenharia exemplos dos documentos gerados pelos sistemas e que,
sobre eles, se discuta a respeito do nível de detalhe que deverá constar de cada
documento versus o que pode ser produzido pelos sistemas. Privilegiar sempre o
funcionamento padrão dos sistemas para reduzir a necessidade de customizações.
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11) A totalidade das informações produzidas por meio dos sistemas de engenharia digital
é propriedade exclusiva da Vale. Os bancos de dados, modelos e demais arquivos
componentes do conjunto de dados podem ser solicitados pela equipe de projeto a
qualquer momento e devem estar plenamente funcionais, sempre que forem
solicitados, e não apenas ao final do projeto. Isso significa que devem ser entregues
com todo o conjunto de biblioteca e demais arquivos que permitam o carregamento
dos modelos pela Vale. É recomendável que se faça menção a essas exigências nos
contratos de engenharia dos projetos.
Os sistemas já vêm de fábrica com uma MDR padrão baseada em normas internacionais
(americanas, europeias, às vezes japonesas). Cada projeto pode e deve, no entanto, fazer
ajustes nessa MDR sempre que ela não atender alguma demanda específica.
A MDR Vale é uma adaptação da MDR padrão para que ela inclua alguns elementos
particulares da Vale, como simbologias, especificações de material, propriedades e
templates, baseados no SPE e em experiências de outros projetos, que vão sendo
incorporadas ao longo do tempo, mediante avaliação. Porém, assim como o SPE não se
propõe a cobrir toda a padronização dos projetos da Vale, a MDR Vale também não
contempla toda a necessidade dos projetos em termos de MDR. Ela serve como uma
referência e deve ser expandida sempre que um projeto julgar necessário. Não é necessário
solicitar autorização para utilizar ou modificar a MDR Vale. Solicita-se apenas que toda
modificação seja documentada para facilitar o processo de análise e posterior incorporação
de novos elementos na MDR Vale, de modo a beneficiar outros projetos.
Como todo projeto demanda certo tempo de adaptação da MDR padrão, espera-se que o
uso da MDR Vale possa ajudar os projetos a iniciar a modelagem mais rapidamente, além
de aumentar o nível de padronização, o que facilita a gestão dos projetos. A MDR contém
ainda vários procedimentos e orientações a respeito da forma como os modelos devem ser
construídos, o que pode ajudar a empresa de engenharia a entender melhor os requisitos da
Vale sobre os modelos. Por estas razões, seu uso é recomendado. A decisão, porém, pela
utilização ou não da MDR Vale deve partir da equipe Vale, considerando suas necessidades
e o contexto do projeto.
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No caso dos sistemas Hexagon, a MDR Vale foi desenvolvida a partir dos templates de
configuração para plataforma ORACLE fornecidos pelo fabricante do software, portanto faz-
se necessário a utilização do banco de dados ORACLE para sua utilização.
Sempre que um projeto utilizar a MDR Vale, o mesmo deverá informar eventuais
customizações adicionadas ou modificadas, sendo devidamente identificadas nos
formulários dos Anexos D e E, para sistemas Hexagon e Autodesk respectivamente. Deve
ser fornecido também o código-fonte de todos os programas de automação (API)
desenvolvidos ou modificados pela empresa de engenharia, especialmente nos casos em
que estes programas sejam necessários para a emissão da documentação do projeto. A
Vale deve ser capaz de reproduzir todos os documentos emitidos dos sistemas de forma
integral. O código-fonte deve ser suficientemente documentado para que a Vale possa
entender sua função.
O Model Review é uma ferramenta de análise dos dados de engenharia que visa garantir a
qualidade dos modelos desenvolvidos com sistemas de engenharia digital (BIM).
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bancos de dados e documentos gerados pelos sistemas de engenharia digital. Essas
avaliações são denominadas Model Review, podendo ser realizada pela equipe própria
(owner team) do projeto ou pela equipe corporativa da Vale.
O procedimento para realização do Model Review nos projetos que utilizam os sistemas de
engenharia digital (BIM) está descrito no PR-E-163 do SPE.
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9.0 DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO EXTRAÍVEL DOS MODELOS
No Anexo C deste documento estão listados os produtos levantados a partir dos guias de
engenharia do SPE. O objetivo é mostrar, a partir dos documentos demandados para cada
fase do projeto, quais são aqueles cujo conteúdo pode ser extraído integral ou parcialmente
dos sistemas de engenharia digital. O anexo possui uma aba dedicada aos produtos de
engenharia dos sistemas Hexagon e outra similar para os produtos dos sistem as Autodesk.
As tabelas contêm uma coluna chamada Modo de Produção. Essa coluna indica se o
documento pode ser extraído integralmente do sistema (Integral), desde que todos os
objetos necessários para a extração estejam modelados, ou se ele pode ser extraído
parcialmente (Parcial), seja porque demanda ajustes posteriores, seja porque possui uma
abordagem distinta da abordagem usual da Vale ou simplesmente porque não contém todas
as informações demandadas pelo guia.
A respeito das extrações parciais, recomenda-se observar o que já foi mencionado no item
6.0 deste documento: que as equipes de projeto avaliem junto às suas empresas de
engenharia, de preferência durante a fase de contratação, o conjunto de documentos que
será extraído de cada sistema e que este conjunto se atenha ao mínimo necessário, tanto
por uma questão de economia de papel, quanto por uma questão de consistência. A
extração de documentos em formatos editáveis (Word, Excel, AutoCAD e o próprio
SmartSketch) é um convite à edição manual e fora de contexto, o que pode introduzir erros e
inconsistências ao projeto.
Recomenda-se ainda que as equipes Vale, junto com suas empresas de engenharia,
avaliem o conteúdo padrão dos desenhos e relatórios gerados pelos sistemas e verifiquem
se podem adequar seus processos de trabalho a esses conteúdos. Na maioria das vezes,
quando há alguma diferença entre a forma usual dos documentos da Vale e os padrões dos
sistemas, nota-se que elas, na verdade, contêm as mesmas informações utilizadas
usualmente, embora dispostas de maneira diferente. Deve-se lembrar ainda que esses
sistemas foram baseados em práticas da indústria mundial e são aplicados com sucesso em
muitos projetos de diferentes áreas. Quanto mais o projeto seguir os padrões dos sistemas,
mais qualidade espera-se obter dos mesmos, além de permitir absorver com mais rapidez as
boas práticas de outros mercados e indústrias incluídas neles. Além disso, manter a
documentação mais próxima do default exige menos trabalho por parte da empresa de
engenharia e evita a introdução de “maquiagens” nos desenhos e relatórios, prática que é
muito prejudicial devido ao risco de introdução de erros e inconsistências no projeto.
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9.1 FINALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS
Quando a finalização é realizada sobre desenhos 2D, ela deve ser realizada dentro do
próprio sistema de onde o desenho foi extraído, utilizando as ferramentas de desenho
disponíveis. Dessa forma, a finalização fica armazenada dentro do modelo e pode ser
reaproveitada no caso de uma reemissão. Não é, portanto, recomendada a finalização de
desenhos em AutoCAD, uma vez que se perde o vínculo entre o desenho finalizado e
modelo que o originou. Exceções a essa regra devem ser definidas preferencialmente antes
do início da modelagem, de modo a não causar impactos sobre a produção de desenhos.
Em qualquer caso, porém, não devem ser acrescentados novos dados aos documentos
durante a finalização, que deve ser estritamente relacionada à forma de apresentação do
documento. Quando há necessidade de complementação de dados, desde que esses dados
não possam ser extraídos dos sistemas por não fazerem parte do seu escopo, a produção
de documentos segue o modelo convencional.
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