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DA CIDADE.
URGENTE
R É U PR E SO
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I – INTROITO
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constituem fundamentação idônea a autorizar o indeferimento do
benefício, se desvinculadas de qualquer fator revelador da presença dos
requisitos do art. 312 do CPP. “ (AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro.
Processo Penal: esquematizado. 7ª Ed. São Paulo: Método, 2015, pp.
1.065/1.066)
No mesmo sentido:
“A regra é liberdade. Por essa razão, toda e qualquer forma de prisão tem
caráter excepcional. Prisão é sempre exceção. Isso deve ficar claro, vez que
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se trata de decorrência natural do princípio da presunção de não
culpabilidade. “ (LIMA, Marco Antônio Ferreira; NOGUEIRA, Raniere Ferraz.
Prisões e medidas liberatórias. São Paulo: Atlas, 2011, p. 139)
(sublinhas nossas)
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Não estando demonstrados os pressupostos do artigo 312 do CPP, aliado à
primariedade do agente e, ainda, ao fato de ele se encontrar cumprindo as
medidas cautelares que lhe foram impostas quando do recebimento da
denúncia, não há que se decretar a prisão cautelar que, diante de seu caráter
excepcional, revela-se inapropriada. Recurso desprovido. (TJMS; RSE 0000664-
57.2015.8.12.0014; Terceira Câmara Criminal; Rel. Des. Luiz Claudio Bonassini
da Silva; DJMS 12/02/2016; Pág. 27)
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mediante decisão suficientemente motivada. Não basta invocar, para tanto,
aspectos genéricos, posto que relevantes, relativos à modalidade criminosa
atribuída ao acusado ou às expectativas sociais em relação ao poder judiciário,
decorrentes dos elevados índices de violência urbana. 3. O juiz de primeira
instância apontou genericamente a presença dos vetores contidos no art. 312
do CPP, sem indicar motivação suficiente para justificar a necessidade de
colocar o paciente cautelarmente privado de sua liberdade, uma vez que se
limitou a consignar que o paciente não tem residência fixa. 4. Habeas corpus
concedido, para que o paciente possa aguardar em liberdade o trânsito em
julgado da ação penal, se por outro motivo não estiver preso, sem prejuízo da
possibilidade de nova decretação da prisão preventiva, se concretamente
demonstrada sua necessidade cautelar, ou de imposição de medida
alternativa, nos termos do art. 319 do cpp. (STJ; HC 260.168; Proc.
2012/0249142-0; BA; Sexta Turma; Rel. Min. Rogério Schietti Cruz; DJE
17/03/2015)
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(TJMS; HC 1400039-80.2015.8.12.0000; Primeira Câmara Criminal; Rel. Des.
Romero Osme Dias Lopes; DJMS 10/03/2015; Pág. 17)
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amargado pelo beneficiário. (TJMT; HC 155176/2014; Lucas do Rio Verde; Red.
Desig. Des. Rui Ramos Ribeiro; Julg. 19/12/2014; DJMT 09/02/2015; Pág. 221)
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afronta os princípios constitucionais da Liberdade Pessoal (art. 5º, CR), do Estado
de Inocência (art. 5º, LVII, CR), do Devido Processo Legal (art. 5º, LIV, CR), da
Liberdade Provisória (art. 5º, LXVI, CR) e a garantia de fundamentação das
decisões judiciais (arts 5º, LXI e 93, IX, CR)
III – DA FIANÇA
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estelionato etc. Absurdo, por esse norte, deixar de obrigar o réu ou indiciado a pagar
fiança em delitos mais graves, a exemplo do homicídio simples ( ! ).
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Malgrado os contundentes argumentos acima destacados,
ou seja, pela pertinência da liberdade provisória sem fiança, impõe-se acentuar que o
Requerente não aufere quaisquer condições de recolhê-la, mesmo que arbitrada no
valor mínimo.
Art. 350 – Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situação
econômica do preso, poderá conceder-lhe a liberdade provisória, sujeitando-o
às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 deste Código e a outras medidas
cautelares, se for o caso.
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FLAGRANTE. ARBITRAMENTO DE FIANÇA. RÉU JURIDICAMENTE POBRE.
CONDICIONAMENTO DA LIBERDADE AO PAGAMENTO DA FIANÇA
ARBITRADA. IMPOSSIBILIDADE. HABEAS CORPUS CONCEDIDO.
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(precedentes). II. Tendo em vista que a tese acerca da atipicidade da conduta
eventualmente praticada não foi apreciada pelo eg. Tribunal a quo, não é
possível a esta corte preceder a tal análise, sob pena de indevida supressão de
instância, uma vez que, no ponto, não se vislumbra flagrante ilegalidade
(precedentes). III. Por outro lado, "a imposição da fiança, dissociada de
qualquer dos pressupostos legais para a manutenção da custódia cautelar, não
tem o condão, por si só, de justificar a prisão cautelar do réu, a teor do
disposto no art. 350, do código de processo penal" (hc n. 247.271/df, quinta
turma, Rel. Min. Laurita vaz, dje de 2/10/2012) IV. Na hipótese, configura
constrangimento ilegal o condicionamento da liberdade provisória ao
pagamento de fiança arbitrada no valor de R$ 200,00, não obstante seja o
paciente hipossuficiente. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida, de
ofício, para, confirmando-se a liminar parcialmente deferida, garantir a
liberdade ao paciente, independentemente do pagamento de fiança, salvo se
por outro motivo estiver preso, e sem prejuízo da decretação de outras
medidas cautelares diversas da prisão previstas no art. 319 do código de
processo penal. (STJ; HC 337.399; Proc. 2015/0245227-7; SP; Rel. Min. Felix
Fischer; DJE 26/02/2016)
No mesmo compasso:
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Levando-se em conta a hipossuficiência do paciente, impõe-se a isenção do
pagamento da fiança, a teor do artigo 350 do Código Processo Penal, por ser
ele presumidamente pobre nos termos legais. (TJMG; HC 1.0000.16.006951-
4/000; Relª Desª Denise Pinho da Costa Val; Julg. 23/02/2016; DJEMG
04/03/2016)
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IV – REQUERIMENTOS
e, mais,
Fulano(a) de Tal
Advogado(a)
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