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brincadeira Fraternidade

PASTOR - Birdo! Mestre Birdo! Não brinque assim, amigo! Desça daí! Não assuste esse
seu pobre irmão, se por bondade permite que o chame assim, pois jamais teríamos a
Lembranças|mesma mãe, nem seria justo! Desça, mestre, não assuste Esperança
nossas esperanças. Venha,
Canto
Arte mestre, venha e cante-me um poema que fale da floresta, das cabras e do leite; dos montes
Vida e do que há depois deles; do porquê não são nem bons nem maus nossos os nossos humanidade
Floresta habitantes ou de qualquer outra parte do planeta! Diga, Birdo, amigo! Desça daí! Não brincadeira Festa
brinque, não é dia de festa, nem de feira. Todos dormem. A aldeia ressoa em inocência e,
Desespero
denuncia de morte, não há indício nem ruído. Desça, mestre, desça! Senão, acabo acreditando em Sanidade
minhas visões - sonhos malditos, de louco que sou! Desça e mostre a inverdade dos meus
pesadelos! Desça, mestre!... Ai, Deus! certeza
lamento
Realidade desespero
Desejo Texto: Ponto de Partida - Gianfrancesco Guarnieri

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