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Parte 1

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APRESENTAÇÃO
METODOLOGIA
FUNDAMENTOS DO DESIGN THINKING

SUMÁRIO AS 4 ETAPAS DA JORNADA


O PROBLEMA

ETAPA 1 - SENTIR

PASSO 0 - CONHECER A AIC E FORMAR SUA EQUIPE


PASSO 1 - ESCOLHER UMA COMUNIDADE E CRIAR UMA HIPÓTESE DE PROBLEMA
PASSO 2 - PLANEJAR AS ENTREVISTAS
PASSO 3 - ENTREVISTAR A COMUNIDADE
PASSO 4 - REALIZAR UMA PESQUISA GERAL
PASSO 5 - ORGANIZAR OS ACHADOS
PASSO 6 - PREENCHER O MAPA DE EMPATIA

DICIONÁRIO DE INOVAÇÃO

FIM DA JORNADA
APRESENTAÇÃO

Quando falamos hoje sobre o mundo, diversos problemas começam a aparecer


na nossa cabeça: desigualdade, corrupção, destruição do meio ambiente,
discriminação, entre outros. Além do mundo atual ter muitos problemas,
esses problemas são cada vez mais mais complexos, e mudam cada vez mais
rápido. Por isso, precisamos falar sobre algo que se mostra cada vez mais
urgente no mundo atual: a inovação!

Diversas pesquisas mostram que 60, 70, até 80% dos trabalhos que existem hoje,
daqui a 10 anos deixarão de existir, pois serão substituídos por algo novo que
ainda nem existe. Ou seja, hoje a inovação não é só mais um diferencial, e sim
uma necessidade para todos nós. Mas fique tranquilo, inovar é uma habilidade
que pode ser desenvolvida e há várias ferramentas que podem ajudar nesse
processo.

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Nesta jornada, nós vamos explorar um tipo específico de inovação que vem
crescendo cada vez mais: a inovação social. Ela parte do princípio de que
é preciso compreender as dores e necessidades da sociedade, para criar
soluções inovadoras que sejam realmente efetivas. Ela permite a criação
de produtos, serviços ou ações que resolvam problemas reais da sociedade,
não estando focada apenas na obtenção de lucro.

É claro que as soluções inovadoras podem também ser vantajosas para quem
as cria, mas diferente de outros tipos de inovação, na inovação social o lucro
pessoal não é o principal objetivo, e sim um meio para ela ser sustentável.
Ou seja, a lógica por trás da inovação social social significa criar sistemas onde
todos ganham, tanto seus criadores, como a sociedade de maneira geral.

E a ideia da inovação social se liga muito com o conceito de cidadania.


Ser um cidadão, de maneira resumida, é fazer parte da sociedade e do
mundo em que vivemos, possuindo direitos e deveres. É entender que
fazemos parte de um mundo coletivo, e que exercer a nossa cidadania é
fazer com que morar junto no nosso país, na nossa cidade, ou nosso
bairro, seja muito mais agradável para todos.

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ACADEMIA DE INOVAÇÃO CIDADÃ

Foi juntando a lógica por trás da inovação social e da cidadania que surgiu
a Academia de Inovação Cidadã. Nosso objetivo é ajudar professores
e estudantes universitários a se tornarem cidadãos mais inovadores
e engajados em práticas sociais e cidadãs.

Aqui, equipes de todo o país encontrarão problemas coletivos, irão exercer


a empatia com comunidades, desenvolverão soluções inovadoras e criarão
protótipos, testando essas ideias na prática.

É uma ótima oportunidade de vivenciar a inovação social na prática,


tendo como apoio conceitos e ferramentas do design thinking.

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INOVAÇÃO
SOCIAL
CIDADANIA

Durante essa Jornada, além de contribuir para a construção de um mundo


melhor, você estará desenvolvendo competências fundamentais para sua
vida e carreira. Assim, aprenderá a resolver problemas complexos de forma
inovadora, se tornando mais preparado para os desafios do futuro.

Caso queira saber informações além deste guia, acesse o site da academia
de inovação cidadã: www.academiadeinovacaocidada.com.br ou
consulte os professores responsáveis pelo Projeto Vida e Carreira
no seu campus. No instagram @academiadeinovacaocidada você
também tem acesso a mais informações, conhecendo projetos
presentes em todo o Brasil!

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METODOLOGIA

Para entender a Academia de Inovação Cidadã, é importante


entendermos todo o seu formato. A jornada será composta por:

GUIA DE EXECUÇÃO DA JORNADA


Este material é um suporte para que a jornada seja realizada da melhor
maneira possível. Aqui está descrito todos os passos para realizar a
jornada, cuidados necessários e algumas informações complementares,
como um checklist ao final de cada etapa para a equipe avaliar se
conseguiu cumprir tudo o que precisava até aquele momento.

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O SUMÁRIO
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FICHAS DE ENTREGA
A cada etapa a equipe possuirá algumas fichas de entrega, que são
materiais que servem para as equipes darem forma para suas soluções
inovadoras. Todas as fichas possuem uma versão preenchida com
exemplos, para a equipe se basear.

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VIDEOAULAS
Elas servem para dar conceitos e ferramentas que serão úteis a cada etapa
do projeto. São complementares aos guias de execução, auxiliando no
passo a passo das equipes. Cada vídeoaula pode abordar mais de um
passo, sendo recomendada de ser assistida antes de realizá-los.

PROFESSORES MENTORES
Cada equipe possuirá um professor mentor, que auxiliará a equipe dando
dicas para a resolução do problema que a equipe escolheu.

DICIONÁRIO DE INOVAÇÃO
Ao final deste guia, reunimos algumas das principais palavras e termos
usados em uma jornada de Inovação e que podem não ser de fácil
entendimento. Espaço útil para ser usado em caso de dúvidas
dentro do projeto.

TRABALHO EM EQUIPE
Todos os projetos são feitos em equipes, proporcionando uma
experiência essencial de colaboração.
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FUNDAMENTOS DO
DESIGN THINKING

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O SUMÁRIO
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Para aplicar a inovação social na prática, utilizaremos do Design Thinking
como base da jornada. Mundialmente conhecido e consagrado, o Design
Thinking é uma abordagem usada para resolver problemas de forma
criativa e centrada no ser humano.

O processo de Design Thinking, é sustentado por três pilares. São eles:

EMPATIA
A empatia é a capacidade de saber se colocar no lugar do outro.
Nesse projeto, você lidará com problemas reais, de pessoas reais.
A solução final não servirá para você, e sim para as pessoas que
sofrem com o problema. Lembre-se que você não terá respostas
para tudo, por isso precisa entender o problema do ponto
de vista dessas pessoas, aprendendo com elas.

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COLABORAÇÃO
Colaboração significa agir com o outro, somar forças. Nesse processo é
preciso incluir todos os integrantes da equipe e também as pessoas que
passam pelos problemas, para assim aprender com os outros pontos de
vista. Lembre-se: você deve criar algo com a comunidade e não para a
comunidade. É importante ouvir também outras equipes, que passam
pela mesma jornada e podem ajudar você de alguma maneira.

EXPERIMENTAÇÃO
Podemos traduzir a experimentação como aprender na prática.
Você possuirá muitas ideias nesse projeto, e através da experimentação
testará elas na prática, para só assim descobrir se suas ideias são
verdadeiras ou não. E esse ciclo se repete, sempre pensando
- testando - aprendendo, sem medo de errar.

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AS 4 ETAPAS DA JORNADA

Nossa jornada mistura princípios e ferramentas do Design Thinking com


os desafios da Inovação Social, sendo dividida em 4 principais etapas.

ETAPA 1 - SENTIR
Cada equipe deve usar a empatia para escolher uma comunidade de pessoas
que possua uma necessidade em comum - e levando em consideração o ponto
de vista dessas pessoas, definir um problema da comunidade que a equipe
irá atuar nesse projeto.

ETAPA 2 - CRIAR
É hora de dar asas à imaginação e criar uma ideia de solução
que resolva o problema da comunidade.

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ETAPA 3 - DESENVOLVER
Fase de prototipação onde as ideias escolhidas serão testadas na
prática, para garantir que elas funcionem e promovem as mudanças
necessárias.

ETAPA 4 - CATALISAR
Ao final, cada equipe deve apresentar sua solução para a sociedade,
colocando-a no mundo.

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Através deste esquema, podemos entender a jornada
AS 4 ETAPAS de maneira mais visual. A primeira etapa possui foco
no problema, com a segunda e terceira etapa tendo
DA JORNADA foco na solução inovadora, e a quarta e última etapa
tendo foco na apresentação.

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O SUMÁRIO
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ATENÇÃO: IR E VOLTAR É NORMAL!

Percebeu as setas voltando em algumas etapas no esquema?


Isso acontece porque nem sempre o processo vai ser totalmente linear,
às vezes surgindo a necessidade da equipe dar algum passo atrás e realizar
novamente algo que já fez em uma etapa anterior.

Esse “vai e volta” é chamado de iteratividade, e faz parte do projeto caso a


equipe sinta necessidade de mudar ou aperfeiçoar algo que já tenha realizado.
Por conta disso, ao final de cada etapa, além da equipe entregar as fichas de
entrega daquela respectiva etapa, ela terá que entregar novamente as fichas
das etapas anteriores. Caso tenha voltado atrás e mudado alguma informação,
é só atualizar as fichas.

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CUIDADOS • Uma armadilha comum que muitas pessoas caem ao realizar um
processo de inovação é a de querer pular etapas. Por exemplo: Antes
da equipe entender o problema, já tem ideias de solução e quer testá-las.
Isso vai contra a lógica da inovação ágil e orientada ao usuário, que
pressupõe primeiro olhar para as necessidades e problemas antes de
sair criando soluções. Como estamos trabalhando com problemas e
necessidades complexas, cada etapa desta jornada é fundamental, e
não pode ser ignorada. Caso a equipe precise voltar atrás em decisões,
tudo bem, mas precisa realizar novamente todas as etapas posteriores
àquela em que ela voltou, garantindo um projeto que tenha coesão
em suas partes.

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TIPOS DE PROJETOS CRIADOS

Basicamente, quando estamos falando sobre Inovação Cidadã, não


existe um tipo “certo” de ideia a ser criada. Se resolver algum
problema coletivo, de uma forma inovadora e viável, a ideia já se
enquadra como inovação social.

Olhando para o tipo de solução em si, exemplos não faltam! Cartilhas,


aplicativos, sites, livros, softwares, mobilizações, intervenções
artísticas/de restauração, campanhas, etc.

Porém, muita calma! Nenhuma solução terá que ser criada por enquanto.
Você ainda passará por etapas que te darão mais segurança e
embasamento para realizar isso.

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O SUMÁRIO
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EXECUÇÃO DOS PROJETOS

Outro ponto importante que pode gerar dúvidas: eu precisarei


executar toda minha ideia agora? Se tive a ideia de um aplicativo, como
eu consigo tirar isso do papel ainda nessa jornada?

Nenhuma ideia terá que ser totalmente implementada ainda nesse


projeto. Aqui, a ideia é que as equipes realizem uma investigação sobre
um problema, pensem em uma solução viável e inovadora para ele,
e apenas testem parte dessa ideia.

Assim, ao final da jornada você não necessariamente terá implementado


toda sua ideia de solução, mas a terá testado com as pessoas que passam
pelo problema e aprendido como deixar sua solução mais completa,
para assim conseguir implementá-la futuramente.
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O SUMÁRIO
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O PROBLEMA

A primeira parte da jornada tem como foco


o problema e necessidade da comunidade,
e contém a Etapa 1 - Sentir dentro dela.

Assim como em qualquer outra jornada


de inovação, o foco no problema e na
necessidade das pessoas tem que ser a
primeira parte do projeto. Isso acontece
porque os problemas da nossa sociedade
que serão trabalhados nesse projeto são
problemas complexos, então precisam
ser muito bem investigados e detalhados
para que sua resolução seja facilitada e de
fato funcione.

Se não realizada essa investigação, a equipe


não conhecerá de fato o problema e acabará
tentando solucioná-lo de uma maneira que
VOLTAR PARA dificilmente funcionará.
O SUMÁRIO

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ETAPA 1 | SENTIR
Cada equipe deve usar a empatia para escolher
uma comunidade de pessoas que possua uma
necessidade em comum - e levando em consideração
o ponto de vista dessas pessoas, definir um problema
da comunidade que a equipe irá atuar nesse projeto.

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O SUMÁRIO

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PASSOS

0- CONHECER A AIC E FORMAR SUA EQUIPE


1- ESCOLHER UMA COMUNIDADE
E CRIAR UMA HIPÓTESE DE PROBLEMA
2- PLANEJAR AS ENTREVISTAS
3- ENTREVISTAR A COMUNIDADE
4- REALIZAR UMA PESQUISA GERAL
5- ORGANIZAR OS ACHADOS
6- PREENCHER O MAPA DE EMPATIA

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ETAPA 1 - SENTIR

FICHAS DE ENTREGA 0, 1, 2, 3 E 4

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR TODAS AS FICHAS DESSA ETAPA


CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR UM EXEMPLO DA ENTREGA FINAL
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PASSO 0 : CONHECER A AIC
E FORMAR SUA EQUIPE

Antes de começar o projeto, é importante entender qual é seu formato,


objetivo e particularidades! Sendo assim, utilize das páginas iniciais
deste guia para entender a fundo a jornada da Academia de Inovação
Cidadã, não começando com nenhuma dúvida.

>>>CLIQUE NO TABLET AO LADO PARA


ASSISTIR AO VÍDEO E CONHECER A
PROPOSTA DA AIC

ETAPA
SENTIR 24
>>>CLIQUE NO TABLET AO LADO PARA
ASSISTIR AO VÍDEO E CONHECER A
JORNADA

Após conhecer a AIC, é necessário lembrar de que ninguém fará nada


sozinho. Por conta disso, é hora de formar a equipe que estará com
você durante o projeto.

ETAPA
SENTIR 25
Sendo assim, forme uma equipe seguindo as orientações do professor
em relação ao número de integrantes.

Após criar sua equipe, selecione entre os integrantes um representante


da equipe. Apesar do trabalho a ser realizado no projeto ser praticamente o
mesmo para todos, o representante terá um papel importantíssimo de
contato com o professor mentor, ficando responsável pela equipe.

DICAS PARA ESCOLHER A EQUIPE

Além do fator de afinidade, se possível procure por pessoas que possuem


características e habilidades complementares às suas, ou que cursem um
curso diferente do seu, para a equipe ganhar com multidisciplinaridade
por algo sobre equipe.

ETAPA
SENTIR 26
PASSO 0 - ETAPA SENTIR

FICHA DE ENTREGA 0

CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR UM EXEMPLO DA ENTREGA FINAL

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PASSO 1 - ETAPA SENTIR
ESCOLHER UMA COMUNIDADE
E CRIAR UMA HIPÓTESE DE
PROBLEMA

CLIQUE NO TABLET PARA


ASSISTIR AO VÍDEO DO
PASSO 1 >>>

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O primeiro passo da sua equipe será escolher uma comunidade e criar
uma hipótese de problema dessa comunidade. Mas, o que é uma
comunidade afinal?

O conceito de comunidade mais usado é o de “um grupo de pessoas


que compartilham algo em comum”. Uma história, um objetivo, uma
determinada área geográfica. No contexto da nossa jornada, vamos
considerar uma comunidade como um grupo de pessoas que
compartilham uma necessidade em comum.

Necessidade é todo tipo de anseio físico ou emocional que, se não


atendido, causa sofrimento ou frustração. Ou seja, a equipe precisa
escolher uma comunidade que possua algum anseio em comum.
Independentemente de gênero, raça ou condição socioeconômica.
Se possui alguma necessidade em comum, a comunidade está apta
ETAPA para ser escolhida.
SENTIR
29
Na jornada da Academia de Inovação Cidadã, ajudar a comunidade a
sanar essa necessidade será seu principal objetivo, então esta escolha
será muito importante.

Mas como você e sua equipe podem auxiliar essa comunidade a sanar
essa sua necessidade? A resposta é simples: resolvendo um problema
desta comunidade!

Os problemas são o que dificultam a comunidade de suprir aquela sua


necessidade. São como “pedras no caminho” daquelas pessoas.
O papel da sua equipe nesse projeto é justamente resolver um dos
problemas que essa comunidade enfrenta, para ajudá-la a ficar
mais perto de sanar sua necessidade.
ETAPA
SENTIR
30
DICAS PARA ESCOLHER A COMUNIDADE

Pensar em uma comunidade, necessidade, e um problema, é um processo


realizado quase que ao mesmo tempo em nossa cabeça. Procure ter ideias
de diferentes comunidades que passam por algum problema e possuam
alguma necessidade em comum, gerando algumas possibilidades para
a equipe escolher.

Pense em alguma comunidade a que a sua equipe tenha acesso, pois


você precisará conversar com seus integrantes e entender suas
vivências durante a jornada.

Dentre as comunidades, busque pelas quais você e sua equipe possuem


alguma identificação como cidadão, as quais de alguma maneira se
sintam conectados e desafiados a resolver problemas daquele grupo.
ETAPA
SENTIR
31
Algo que pode auxiliar nesse processo, são os 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da ONU, conhecidos como ODS.
Criados pela Organizações das Nações Unidas (ONU) para engajar e
ajudar pessoas como você, que busca resolver problemas coletivos do
mundo, eles podem servir como um ponto de partida para a equipe
pensar em comunidades que possuam necessidades

ETAPA
SENTIR
32
COLOCANDO Dando um exemplo baseado em uma equipe que já passou
NO PAPEL por uma jornada de inovação.

A equipe se interessou pelo ODS 3 - que fala sobre saúde e bem


estar - e pelo ODS 10 - que fala sobre redução das desigualdades.

Eles juntaram os interesses e chegaram à comunidade de pessoas com


deficiência visual, a necessidade de ter mais autonomia em seu dia a dia, e
o problema da dificuldade de se locomover nas ruas com segurança.

Após encontrar a comunidade, a necessidade e o problema, é hora de


colocar no papel em formato de uma frase quais são essas 3 decisões
da equipe.

Essa atividade é importante para dar clareza para você e sua equipe
sobre qual é o desafio a ser resolvido nesse projeto. Você deve escrever
ETAPA qual acredita ser o problema, qual comunidade escolheu trabalhar,
SENTIR e qual necessidade essa comunidade possui em comum.
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• Normalmente escutamos o termo “comunidade” sendo referente a
CUIDADOS um grupo de pessoas que moram em algum lugar específico.
NECESSÁRIOS Como já foi comentado, neste projeto não necessariamente a comunidade
precisa estar morando em uma área específica. Um exemplo de
comunidade como “Mulheres com bebês recém-nascidos tentando
voltar ao mercado de trabalho”, por exemplo, demonstra isso bem.
Possuem um problema, uma necessidade em comum, apesar de não
morarem na mesma região.

• Na hora de criar problemas, evite colocar problemas como


“Falta de …..”. Quando assumimos que o problema é “faltar algo”, já
estamos pensando em uma possível solução para o problema,
e não é o objetivo desse momento.

• Durante a atividade você perceberá que afirmar exatamente quais


são os problemas, e as necessidades de uma comunidade são tarefas
complicadas. Neste caso, o que garante que o problema que a equipe
imaginou ser um dos principais da comunidade é realmente o maior
ETAPA problema das pessoas com deficiência visual? Será que existem outros
SENTIR problemas tão relevantes quanto este, e que se adequam mais para
ser resolvido nesse projeto? 34
Aqui, uma coisa tem que ser clara: a imaginação será muito útil, mas
só quando você for criar a solução. Agora, que estamos falando sobre
o problema, mais do que imaginar, temos que investigar.

Como a equipe não pode afirmar com certeza qual é o problema que
mais “dói” na comunidade escolhida, já que apenas as pessoas da
própria comunidade podem responder isso, a ideia é criar uma
hipótese de problema.

Isto é, a equipe precisa pensar em um problema dessa comunidade e


assumir isso como verdade temporariamente, para servir como ponto
de partida da investigação. Porém, para descobrir se a hipótese é
realmente verdadeira, terá que fazer um processo de investigação do
problema em conjunto com a comunidade. Após isso, ou irá validar
essa hipótese - dando esta hipótese como certa, e vendo que o
problema da comunidade era realmente esse - ou irá refutá-la -
ETAPA compreendendo que o problema a ser resolvido é outro.
SENTIR
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PASSO 1 - ETAPA SENTIR

FICHA DE ENTREGA 1

CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR UM EXEMPLO DA ENTREGA FINAL

36
PASSO 2 - ETAPA SENTIR
PLANEJAR AS ENTREVISTAS

>>>CLIQUE NO TABLET
PARA ASSISTIR AO VÍDEO
DOS PASSOS 2, 3 E 4

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Para entender qual é realmente o problema da comunidade, e se a
hipótese da equipe é verdadeira ou falsa, é necessário fazer contato real
com a comunidade escolhida para ouvir o que ela tem a dizer sobre o
problema.

Para isso, é necessário começar planejando as entrevistas! Sendo assim,


separamos alguns tópicos importantes a serem observados nesse passo.

QUEM ENTREVISTAR?

É essencial que a comunidade seja ouvida, pois é ela que vivencia o


problema na prática. Caso queira mais profundidade, é recomendado
procurar outros grupos envolvidos com o problema. Ongs ou associações
que tem relações com aquela comunidade, por exemplo, ou professores
e especialistas naquele tema podem ser entrevistados também.

ETAPA
SENTIR
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CRIANDO UM ROTEIRO DE PERGUNTAS

Reflita sobre quais coisas apenas a comunidade sabe sobre o problema.


Assim, a equipe descobrirá o que precisa abordar na conversa.
Esse roteiro pode sofrer alterações durante a entrevista,
adicionando ou retirando perguntas, mas é essencial que seja
preparado anteriormente para servir como base para a equipe.

DICAS PARA CRIAR BOAS PERGUNTAS

O segredo de uma entrevista não é fazer muitas perguntas, mas sim


poucas perguntas bem pensadas que darão todas as respostas que
você busca. Para isso, há alguns cuidados que precisam ser seguidos.

Prepare perguntas abertas, ou seja, que não tenham uma resposta


fechada como “sim ou não”, ou que ela apenas escolha alguma opção.
Algumas perguntas fechadas podem ser realizadas, e são importantes
ETAPA também, mas as perguntas abertas são as que te darão mais
SENTIR profundidade sobre o tema.
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Pergunte também sobre situações do passado, pois isso dá mais
ETAPA segurança para a pessoa responder.

SENTIR
40
Além de perguntar sobre os problemas que a comunidade enfrenta,
lembre de tentar entender toda a vivência daquela comunidade.
Suas dificuldades, seus desejos, como é seu dia a dia, etc. Assim, você
irá se aproximar do ser humano por trás daquele problema, exercitando
a empatia.

Comece com perguntas mais simples, para fazer a pessoa da comunidade


se sentir mais à vontade na entrevista. Após isso comece a fazer as
perguntas mais difíceis, que também são importantes.

As perguntas relacionadas a fatos já existentes (“o quê?”, “quando?”,


ETAPA “quem?”, “onde?”) são mais fáceis de serem respondidas, enquanto as
que perguntam com mais profundidade (“como?”, “por que?”) são
SENTIR consideradas mais difíceis de serem respondidas.
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Ao mesmo tempo, tenha mais de uma forma de perguntar sobre o mesmo
tema. Caso a pessoa não entenda a pergunta, você consegue refazê-la com
outras palavras. Lembrem que todo mundo tem algo a ensinar, desde
que sejam feitas as perguntas certas.

OBJETIVO

Lembre-se que ainda estamos tentando entender os problemas da


comunidade de maneira mais profunda, e não pensando em criar suas
soluções. O foco durante as entrevistas é tentar “quebrar” o problema em
“pedaços” menores - tornando um problema que era muito grande e
genérico, em pequenos problemas mais possíveis de serem resolvidos.

ETAPA
SENTIR
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QUAL SERÁ O FORMATO DA ENTREVISTA?

Você pode realizar a sua entrevista em diferentes formatos, como


presencialmente, por vídeo-chamadas, telefonemas, mensagens de
áudio ou de texto, ou até e-mail.

Quanto mais completo for o seu contato com a comunidade, mais detalhes
você conseguirá captar tanto nas falas, quanto comportamentos das
pessoas. Além disso, conseguirá realizar as perguntas de uma maneira
com que a pessoa entenda melhor, se assegurando de que caso ela não
esteja entendendo, você pode refazê-las de uma outra maneira. Por conta
disso, procure realizar a entrevista em formatos mais profundos, evitando
apenas trocas de mensagens, se possível.

ETAPA
SENTIR
43
ONDE SERÁ A ENTREVISTA?

Certifique-se de escolher um lugar adequado para realizar as entrevistas.


Isto é, onde a pessoa entrevistada se sinta o mais à vontade possível, pois
isso fará com que ela consiga responder com mais tranquilidade e
profundidade suas perguntas. Independentemente se ela for realizada
de maneira virtual ou presencial, fuja de espaços barulhentos, ou com
muitas pessoas ao redor, para facilitar a compreensão das falas.

ETAPA
SENTIR
44
CUIDADOS • Um erro muito comum ao criar roteiros de entrevistas é criar perguntas
que influenciam as pessoas a responderem algo. Olhando o esquema
abaixo, perceba que ao começar a pergunta colocando seu ponto de
vista, o entrevistador influencia a resposta:

ETAPA
SENTIR
45
PASSO 2 - ETAPA SENTIR

FICHA DE ENTREGA 2

CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR UM EXEMPLO DA ENTREGA FINAL

46
O COMEÇO DA INVESTIGAÇÃO

Chegou a hora de investigar se as hipóteses da equipe


são verdadeiras, procurando o ponto de vista de quem
mais entende sobre o problema: a comunidade!
E existe algo essencial nessa parte do processo.
Se você está procurando um ponto de vista diferente,
tem uma coisa de que não pode abrir mão:
estar aberto a coisas diferentes!

Apesar de parecer lógico, isso nem sempre acontece


na prática. A nossa cabeça está acostumada a ficar
fechada em nossas opiniões. Julgamos muito as coisas
no dia a dia, tendo visões pré-estabelecidas. Então,
cuidado: não se apegue às hipóteses iniciais, esteja
aberto a aprender com visões diferentes, entendendo

ETAPA o novo e reformulando sempre suas crenças iniciais.

SENTIR
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PASSO 3 : ENTREVISTAR A COMUNIDADE

Após terem planejado as entrevistas, é hora de ir a campo e começar a


entender na prática os problemas da comunidade. Para isso, separamos
algumas dicas de como fazer boas entrevistas com a comunidade.

Aprender sim, julgar nunca!


Independentemente do quanto você já sabe sobre o assunto, o momento
da entrevista não é para ensinar algo para a comunidade, e sim de
aprender por meio da escuta ativa, tendo a sensibilidade e humildade
de entender que quem sente o problema “na pele” são os entrevistados,
e não você.
Escute tudo com atenção, sem emitir opiniões ou julgamentos sobre a
fala das pessoas. Cuidado também para que a entrevista não vire uma
ETAPA conversa onde você fale mais do que a pessoa, pois é exatamente o
SENTIR contrário que você busca ali.

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Não influencie as respostas
Já abordamos esse tópico no passo anterior, mas é importante reforçarmos
aqui. Além de não realizar perguntas que influenciam as pessoas, tomem
cuidado para que durante a entrevista você não responda o entrevistado de
uma maneira que o influencie.

Ir além do superficial!
É muito comum que as pessoas respondam às perguntas de forma curta e
sucinta. Se, ao final da resposta você ainda não tiver a informação que
precisa, não desista, siga com as perguntas! Questione sempre por
que elas acreditam naquilo, fugindo das respostas superficiais.

Anotar as principais respostas na hora.


Nosso cérebro tem muita informação e, se não registramos as coisas,
acabamos esquecendo. Seja por meio de um papel e uma caneta ou
usando a tecnologia, registrem tudo o que for importante, desde a fala
ETAPA ou comportamentos da pessoa. Procurem realizar as entrevistas em

SENTIR duas pessoas, pois assim uma pode realizar as perguntas,


enquanto outra apenas anota as informações.
49
Se você for usar o celular para anotar, avise antes a pessoa entrevistada,
pois ela pode ficar com a impressão que você está prestando atenção no
aparelho ao invés de ouvir o que ela está dizendo. E, se decidir gravar, peça
autorização antes, mas lembre-se de uma coisa importante: as pessoas
tendem a ficar mais inibidas quando estão sendo gravadas, especialmente
se estiverem falando de algo delicado. Ou seja, grave apenas se considerar
estritamente necessário e ter segurança de que não há mesmo um
problema ou desconforto, mas recomendamos não realizar gravações.

ETAPA
SENTIR
50
CUIDADOS

• No primeiro contato com a comunidade, é importante explicar para ela


o projeto que você está fazendo parte, alinhando expectativas do porquê
da entrevista acontecer. Como a entrevista abordará muitos problemas
pessoais da pessoa, tome cuidado para que não pareça que você irá
solucionar tudo na vida dessa, criando falsas expectativas.

• O contato com a comunidade existirá ao longo de todo o projeto. Sendo


assim, é muito importante gerar uma relação de colaboração com as
pessoas entrevistadas. Procure perguntar se você pode voltar a entrar
em contato futuramente, criando um vínculo próximo e deixando claro
que ela pode contribuir muito futuramente.

ETAPA
SENTIR
51
Curtiu realizar as entrevistas?
É muito importante durante sua jornada na AIC fazer com que mais
pessoas conheçam seu projeto, sejam elas da comunidade que você
escolheu ou não. Sempre que tiver avanços importantes, como na
realização das entrevistas, compartilhe em suas redes sociais
fotos e informações usando a #InovaçãoCidadã e marcando o
@Academiadeinovacaocidada para que mais pessoas
conheçam seu projeto!

ETAPA
SENTIR
52
PASSO 4 : REALIZAR UMA PESQUISA GERAL

Após as entrevistas, já tendo maior noção sobre o ponto de vista da


comunidade, é importantíssimo se aprofundar mais sobre o tema, e
sobre as respostas que a comunidade deu a você. Para isso, hoje
possuímos algo muito útil, e que nos deixa a menos de 1 minuto de
ter muita informação sobre qualquer tema que quisermos: a internet.

Pesquise o máximo que puder sobre a comunidade, a necessidade, e


os problemas mencionados na entrevista. Além disso, busque por dados
sobre o problema, como por exemplo em fontes como o IBGE, pesquisas
científicas em áreas relacionadas ao problema, notícias, ou até mesmo
em redes sociais.

ETAPA
SENTIR
53
Lembre que a internet não existe apenas no Brasil, então realize
pesquisas sobre o tema também em outras línguas como o inglês
(se necessário, com o auxílio de um tradutor), pois muitas informações
novas podem ser encontradas.

Se você encontrar algum site que reúna informações que podem ser
importantes também para projetos de outras equipes, lembre de
compartilhar com essas pessoas este link, para que o conhecimento
seja o mais diverso possível.

ETAPA
SENTIR
54
CUIDADOS

• Fique atento para a veracidade das informações que você procura.


Fuja de sites ou fontes suspeitos que podem gerar apenas fake news,
e descredibilizar informações do projeto.

• Uma outra opção possível é a criação de formulários. Por um lado, através


de formulários você costuma conseguir atingir mais pessoas, conseguindo
mais respostas. Porém, é importante destacar que os formulários são
complementares, mas não substituem as entrevistas, pois são nelas que
você conseguirá respostas e informações muito mais profundas e
específicas sobre a comunidade.

ETAPA
SENTIR
55
PASSO 5 - ETAPA SENTIR

ORGANIZAR OS ACHADOS

CLIQUE NO TABLET PARA


ASSISTIR AO VÍDEO DO
PASSO 5 E 6 >>>

56
Ao final de todas as pesquisas e entrevistas, é hora de
sistematizar tudo que foi obtido nesta investigação ao
se colocar no lugar da comunidade.

Lembre-se de guardar e organizar as informações obtidas da


melhor forma possível, pois essas informações serão
importantíssimas durante as decisões que a equipe irá realizar
ao longo da Jornada. É possível criar algum documento
ou planilha compartilhada por todos do grupo para que as
anotações sejam feitas no mesmo lugar e no mesmo formato,
deixando tudo mais organizado.

Tendo tudo anotado começa a parte principal: a de procurar


achados dentro de suas anotações. Os principais achados são
aquelas respostas ou interpretações suas de alguma
ETAPA resposta que mais te mostram oportunidades de
SENTIR trabalhar com o problema.
57
Para entender como um achado pode ajudar na investigação,
lembre-se do exemplo da equipe que escolheu atuar com a
comunidade de pessoas com deficiência visual.

Pesquisando com a comunidade, a equipe descobriu que além


da dificuldade de se locomover nas ruas com segurança,
hipótese de problema inicial, há uma problema do qual as
pessoas com deficiência visual reclamam ainda mais: as
dificuldades que encontram dentro das suas próprias casas, por
não terem autonomia para realizarem coisas “básicas” como
utilizar eletrodomésticos, por exemplo.

Esse insight/achado ajudou a equipe a direcionar o foco do seu


projeto: ao invés de trabalhar com as dificuldades de se
locomover nas ruas, a equipe focou nas dificuldades dentro
da própria casa das pessoas com deficiência visual.
ETAPA
SENTIR
58
Estes exemplos deixam claro que ao organizar os achados da
sua entrevista e pesquisa, você conseguirá ter melhor noção
de qual realmente é o problema a ser resolvido, descobrindo
oportunidades diferentes das que esperava.

Na dúvida sobre o que é um insight? Confira o dicionário de


inovação, presente no fim deste guia!

ETAPA
SENTIR
59
PASSO 3, 4 E 5 - ETAPA SENTIR
FICHA DE ENTREGA 3

CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR UM EXEMPLO DA ENTREGA FINAL

60
PASSO 6 : PREENCHER O MAPA DE EMPATIA

Para criar uma síntese da soma dos pontos de vista das


diferentes pessoas entrevistadas, é hora de você preencher
o Mapa de Empatia em conjunto com sua equipe.

Ao elaborar este mapa, você deve traduzir de forma


resumida o que aprendeu enquanto observava e ouvia
as pessoas da comunidade, respondendo às seguintes
perguntas sobre comunidade:

O QUE ELA PENSA?


O que realmente importa para a vida dela? Quais são suas
preocupações? O que passa pela cabeça dela no dia a dia?

O QUE ELA ESCUTA?

ETAPA Quais pessoas e ideias influenciam a pessoa?


Quais falas ela costuma ouvir no dia a dia?
SENTIR
61
O QUE ELA VÊ?
O que/quem ela observa no dia a dia profissional e
pessoal? O que ela estuda ou assiste? Como é o mundo que
a pessoa vive no dia a dia? O que é mais comum no seu
cotidiano?

O QUE ELA FALA E FAZ?


Sobre o que ela costuma falar? Quais são seus hobbies?
Como ela age?

QUAIS SÃO SUAS DORES?


Do que ela tem medo? Quais suas frustrações? Quais
obstáculos precisa ultrapassar para atingir o que quer?

QUAIS SÃO SUAS NECESSIDADES?


Qual seu principal objetivo? Do que ela tem mais
vontade? O que acabaria com seus problemas?

ETAPA Esse processo vai ajudar você a ter um novo olhar


SENTIR sobre o problema definido lá atrás, levando em
consideração a vivência das pessoas da comunidade. 62
• Para tudo o que foi falado funcionar, o pilar da colaboração é
CUIDADOS essencial nessa etapa. Lembre de se manter aberto a todos os
pontos de vista, ouvindo e levando em consideração a opinião
de todos da equipe nas decisões a serem tomadas.

• É essencial exercitar o seu senso crítico nesta etapa.


Questione se as análises de equipe realmente refletem o
que foi levantado com a comunidade, pois esses detalhes
são essenciais para que as próximas etapas funcionem.

ETAPA
SENTIR
63
PASSO 6 - ETAPA SENTIR
FICHA DE ENTREGA 4

CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR UM EXEMPLO DA ENTREGA FINAL

64
Chegou até algum problema que você não esperava? Lembre que é
importante fazer mais pessoas conhecerem seu projeto, sejam elas
da comunidade que você escolheu ou não. Compartilhe essa
descoberta em suas redes sociais usando a #InovaçãoCidadã e
marcando o @Academiadeinovacaocidadã para que mais
pessoas conheçam seu projeto!

65
CHECKLIST Ao final da Etapa 1 - Sentir, você deve ter:
DA ETAPA 1
• Escolhido uma comunidade que possua acesso
para conversar

• Realizado perguntas abertas e que não influenciavam à


comunidade na entrevista

• Conhecido questões sobre a vivência da comunidade, como


seu dia a dia, vontades, pensamentos, dores, etc

• Pesquisado apenas em sites que possuem conteúdo com


veracidade, fugindo das fake news

• Conseguido, através dos seus achados, deixar o problema


mais específico para ser resolvido
ETAPA
SENTIR • Tido como foco da etapa o problema da comunidade,
e não a solução desse problema
66
DICIONÁRIO DE INOVAÇÃO
Existem algumas palavras que, ao se
trabalhar com inovação, são bastante
faladas, mas que normalmente não
estamos acostumados a elas.
Aqui, você encontra a explicação
para cada uma delas.

VOLTAR PARA
O SUMÁRIO

67
Brainstorming
“Tempestade de Ideias” em português, o brainstorming é
uma técnica utilizada para gerar a maior quantidade de
ideias possíveis em um tempo pré-determinado, para depois
a melhor ideia ser escolhida.

Cocriação
Cocriação acontece quando criamos algo em conjunto,
que gera valor para todos.

Design Thinking
Abordagem utilizada para resolver problemas de forma coletiva e
centrada no ser humano. Possui diversas ferramentas e princípios,
e serve como embasamento para toda jornada da AIC.

DICIONÁRIO
DE INOVAÇÃO 68
Feedback
Uma opinião, retorno, avaliação ou comentário. Quando
alguém vai passar um ponto de vista sobre algo para você, seja de
algo que você criou, ou sobre algum comportamento seu,
ela está passando um feedback.

Hipóteses
Hipóteses são suposições possíveis de serem testadas. Quando
você não possui certeza de algo, cria uma hipótese sobre aquilo,
e a testa. Com o teste, ela pode ser validada - ou seja, vemos que
ela era realmente verdadeira - ou refutada, quando entendemos
que ela era falsa.

Inovação social
É toda e qualquer nova solução que resolva um problema
socioambiental. Diferente da Inovação “tradicional”, não tem
o lucro como foco, e sim a resolução de problemas
DICIONÁRIO coletivos da sociedade.
DE INOVAÇÃO 69
Insights
Conhecido popularmente como “Estalo”, é basicamente
um achado, quando algo que parecia muito difícil, se torna
clara em sua cabeça. Estão presentes em todas as etapas do
projeto e da nossa vida.

Iteração
Iteração, ou iteratividade, remete a repetição de uma ou
mais ações. Em um processo de inovação, constantemente
partes já criadas do projeto precisam ser revisadas, então o
processo de iteração garante que o projeto está sempre
sendo melhorado.

DICIONÁRIO
DE INOVAÇÃO 70
Projeto de engajamento social
Projeto realizado pelos alunos do Vida e Carreira que tem como
objetivo despertar a responsabilidade dos estudantes perante a
sociedade. Utiliza da Inovação Social e do Design Thinking como
base.

Protótipo
Ferramenta utilizada para se testar ideias de algo,
antes de desenvolver toda aquela ideia.

DICIONÁRIO
DE INOVAÇÃO 71
VOLTAR PARA
O SUMÁRIO

FIM DA JORNADA
Assim, chegamos ao final deste guia.

Agradecemos sua companhia durante o projeto!

Continue acompanhando a Academia de Inovação Cidadã pela nossas redes sociais,


para ver outros projetos como o seu por todo o Brasil

Realização:
www.academiadeinovacaocidada.com.br

@Academiadeinovacaocidada

Direção: Diego Calegari | Conteúdo: Guilherme Galvan

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