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Cambine
Janeiro de 2022
Ariel Sérgio Muhate
Cambine
Janeiro de 2022
Declaração de honra
Eu, Ariel Sérgio Muhate declaro, sob compromisso de honra, que o documento aqui
apresentado, pelo qual sou responsável, constitui uma ideia original e foi elaborado
por mim próprio, não sendo decorrente de plágio, nem de qualquer cópia.
Declaro ainda que esta pesquisa não foi apresentada, para efeitos de avaliação, a
qualquer outra entidade ou instituição.
_______________________________________
Lista de siglas
CRM - Gestão de Relacionamento com o Cliente
MITUR – Ministério do Turismo e cultura
CI – Cidade de Inhambane
Lista de Gráficos
Gráfico 1. tempo de actividade Fonte(Autor, 2022)..........................................................................38
Grafico 2. Fonte de obtenção de turistas Fonte(Autor, 2022).........................................................39
Grafico 3. Tipos de turismo mais guiados Fonte(Autor, 2022).........................................................40
Grafico 4. Conhecimento de Lugares atractivos turísticos, Fonte(Autor, 2022)..............................41
Grafico 5. Interesse pelo turismo de cultura, Fonte (Autor, 2022).................................................42
Grafico 6. pais de proveniência, Fonte(Autor, 2022)........................................................................43
Grafico 7. Conhecimento da cidade, Fonte(Autor, 2022).................................................................44
Grafico 8. Tempo de conhecimento da cidade, Fonte(Autor, 2022)...............................................45
Grafico 9. Motivos que lhes atrai a cidade, fonte(Autor, 2022)......................................................46
Grafico 10. Tipos de turismo de interesse, Fonte(Autor, 2022)......................................................47
Grafico 11. conhecimento da pratica do turismo de cultura, Fonte(Autor, 2022).......................47
Grafico 12. Interesse pelo turismo de cultura, Fonte(Autor, 2022)................................................48
Grafico 13. experiencia no achar os lugares atractivos, Fonte(Autor, 2022)................................49
Grafico 14. Classificação dos serviços, Fonte(Autor, 2022)..............................................................50
Grafico 15. Credibilidade da informação.............................................................................................50
Lista de figuras
Lista de tabela
Lista de Diagrama
Diagrama 1. Diagrama de caso de uso Turistas, Fonte(Autor, 2022)..............................................55
Diagrama 2. Diagrama de caso de uso, fonte(Autor, 2022)..............................................................56
Diagrama 3. Diagrama de classe, fonte(Autor, 2022)........................................................................57
Diagrama 4. Diagrama de actividade, Fonte(Autor, 2022)...............................................................57
Diagrama 5. Diagrama de sequencia, participar de expedição, Fonte(Autor, 2022)....................58
Diagrama 6. Diagrama de sequencia, efectuar login, Fonte(Autor, 2022).......................................58
Índice
Resumo.........................................................................................................................................................I
Abstract........................................................................................................................................................II
Lista de siglas...............................................................................................................................................III
Lista de Gráficos..........................................................................................................................................IV
Introdução....................................................................................................................................................9
Problematização.........................................................................................................................................10
Objectivos..................................................................................................................................................11
Objectivo Geral.......................................................................................................................................11
Objectivos específicos............................................................................................................................11
Justificativa.................................................................................................................................................11
Hipóteses...................................................................................................................................................12
Delimitação................................................................................................................................................12
Delimitação contextual..........................................................................................................................12
1. Introdução..........................................................................................................................................13
1.1. Turismo.......................................................................................................................................13
1.11.1. HTML..................................................................................................................................27
1.11.2. CSS......................................................................................................................................27
1.11.4. PHP.....................................................................................................................................27
Capitulo II...................................................................................................................................................28
2. Metodologia do trabalho................................................................................................................28
Capitulo III..................................................................................................................................................34
3.3. Apresentação e análise dos dados colectados a partir do questionário aplicado aos
Guias Turísticos......................................................................................................................................37
3.4. Apresentação e análise dos dados colectados a partir do questionário aplicado aos
Turistas...................................................................................................................................................42
Capitulo IV..................................................................................................................................................49
4. Desenvolvimento da aplicação.......................................................................................................49
Conclusão...................................................................................................................................................57
Sugestões...................................................................................................................................................59
Bibliografia.................................................................................................................................................60
Apêndice....................................................................................................................................................64
I Apêndice..................................................................................................................................................64
APÊNDICE A............................................................................................................................................64
APÊNDICE B............................................................................................................................................65
APÊNDICE C............................................................................................................................................66
Apêndice II.................................................................................................................................................68
Anexo.........................................................................................................................................................70
Anexo I.......................................................................................................................................................70
Anexo II......................................................................................................................................................71
Anexo III.....................................................................................................................................................72
Introdução
O turismo é uma actividade praticada na Cidade de Inhambane, embora autores
afirmem que a tipologia de turismo mais praticada nesta cidade é a de sol e praia e
pouco se pratica o turismo cultural, apesar de existir um património cultural
suficiente para a prática deste segmento de turismo. (Faife, 2019)
Com crescente demanda das tic’s no mundo, o sector do turismo tem vindo a passar
uma série de transformações, isto é devido às mudanças tecnológicas e à globalização,
fenómenos que tem vindo a moldar toda a cadeia produtiva e a prestação de serviços.
Neste caso trazendo os principais destaques que as tic’s podem dinamizar com o
principal enfoque a cultura, e hábitos locais.
9
Portanto apresente pesquisa, traz uma visão distorcida das dificuldades ou barreiras,
em que os turistas têm para estar diante de um mundo híper-conectado naquilo que
tange informação.
Esta presente pesquisa esta organizada em quatro capítulos, onde o primeiro capitulo
ira se constatar o referencial teórico normativo; E de forma organizada encontra-se o
segundo capitulo, este apresenta a metodologia que conduziu a obtenção dos
resultados alcançados nesta pesquisa; O terceiro capitulo, é reservado para mostrar
os dados analisados e interpretados no campo; e por fim o quarto capitulo, encontra-
se a proposta do desenvolvimento do sistema. E como jeito de fecho apresenta-se a
conclusão, as referências bibliográficas, os anexos e apêndices.
Problematização
A cidade de Inhambane tende a demostrar um grande potencial turístico cultural ou
histórico, pesa embora o turismo cultural na cidade Inhambane tem vindo a ganhar
passos desvairados pois, observa-se vários aspectos que tem contribuído para a fraca
adesão deste tipo de turismo, isto é, Quando o turista pretende planejar uma
excursão ou visita a cidade de Inhambane, para prática do turismo, ele se depara com
alguns impasses para ter acesso a informação turística local de forma detalhada, visto
que a informação vinculada acerca do que se tem oferecido nesta cidade no que tange
ao turismo é limitada, pois os meios ou agentes que difundem essa informação
somente retratam 45% do potencial turístico oferecido, neste caso o turismo de sol e
praia. Desta forma fazendo com que o turismo de cultura não seja visto como uma
atracção turística, isto faz com os milhares de turistas que se deslocam para esta
cartela do país tenham redundância de visitas ao mesmo local e a pratica do turismo
de sol e praia, isto motivado pela falta de conhecimento dos principais atractivos
turísticos patentes na cidade de Inhambane e que também por meio disso o turista
torna-se dependente das épocas de maior fluidez turístico fomentados pelo clima, isto
10
é motivado pelo distanciamento da própria comunidade no sector do turismo, no que
concerne na vinculação daquilo que pode se oferecer para pratica do turismo
independentemente da época. E como consequência é o não uso dos recursos
turísticos culturais existentes na cidade, que por sua vez acabam desvalorizando a
cultura.
Objectivos
Objectivo Geral
Propor um mecanismo viável, que possa imponderar a prática do turismo
cultural na cidade de Inhambane.
Objectivos específicos
Descrever de forma detalhada as principais formas da obtenção da informação
turística;
Explicar a importância do turismo para promoção da cultura no
desenvolvimento económico-social na Cidade de Inhambane;
Analisar os dados existentes que apontam ao interesse para prática do turismo
cultural;
Desenvolver uma aplicação que atenda as necessidades dos turistas.
Justificativa
A escolha deste tema justifica-se pela necessidade de querer obter o meu grau de
licenciatura, Inovando na área tecnológica, tendo em vista que existe um grande
interesse pela cultura Moçambicana no geral, por este dispor de uma grande
diversidade cultural, quer no que tange a gastronomia, manifestações culturais,
edifícios histórico-culturais, mas este, é mais conhecido como destino turístico através
do turismo de sol e praia.
Portanto este tema, a nível social poderá identificar alguns problemas que fazem com
que a cidade não esteja a ter uma prática significativa do turismo cultural
proporcionados de modo a beneficiar a comunidade local através da criação de mais
fontes de rendimento.
Hipóteses
Neste contexto, a pesquisa poderá identificar as seguintes hipóteses:
12
Delimitação
Delimitação contextual
Este trabalho estuda o turismo cultural informatizado na Cidade de Inhambane,
procurando inteirar-se das dificuldades e desafios que os turistas enfrentam com vista
a moldar uma solução com conceitos diferentes das plataformas internacionais e
originar uma plataforma que se adequa à realidade cultural de Moçambique.
1. Introdução
O referencial teórico permite verificar o estado do problema a ser pesquisado, sob o
aspecto teórico e de outros estudos e pesquisas já realizados.
13
1.1. Turismo
Actualmente, o turismo é reconhecido como uma actividade económica de
importância global. De acordo com (BARRETTO, 2003) “o turismo combina uma
amplitude de actividades económicas e serviços designados para atender às
necessidades dos turistas.”
Nos conceitos acima prescritos, há uma grande intersecção de ideias no que tange ao
conceito de turismo, pois os autores destacam os mesmos elementos. Nesta ordem de
ideias, para ser considerado turismo devem ser observados os seguintes elementos:
motivo da viagem, deslocamento de pessoa, permanência temporária fora do local
habitual, actividades sem fins lucrativos.
14
1.1.1. Turista
Segundo o autor (Op. Cit. Como citado em Ruteri, 2020), muitas outras línguas
adoptaram posteriormente as palavras francesas tourisme e touriste com o sentido
restrito de viagem feita sem fim lucrativo, para distracção, repouso ou satisfação da
curiosidade de conhecer outros locais e outras pessoas, embora a viagem não fosse
encarada como um mero capricho, mas antes uma forma de aprendizagem ou um
meio complementar de educação.
No entanto, em 1937 – Comissão Económica da SDN, definiu turista como sendo, toda a
pessoa que viaja por uma duração de 24 horas, ou mais, para um país diferente do da
sua residência e, por sua vez a Conferência das Nações Unidas sobre o Turismo e as
Viagens Internacionais (1963) adoptou, para fins estatísticos, a definição de visitante.
15
Neste contesto intende-se informação turística como sendo informação especializadas
para o apoio aos turistas, fornecendo informação sobre localização do destino;
serviços de alojamento; serviços restauração; serviços de animação/entretenimento
(eventos, actividades); atracções/produtos turísticos e os serviços de apoio ao turista
(polícia, serviços de saúde, posto de informação turística, mercados, transportes,
entidades bancárias).
16
1.2.1. Fontes de Informação Turística
De acordo com (Dias & Pires, 2005) como citado em Cunha (2001), referem que as
fontes de informação turística, são fontes de informação especializadas que
apresentam uma característica de apoio aos turistas para auxílio à hospedagem,
gastronomia, lazer. Exemplos: empresas de turismos, revistas de turismo, guias,
dentre outros.
De acordo com Costa et al (2004) “as fontes de informação turística devem ser usadas
em dois momentos: “antes da viagem” e “durante a viagem””. Como ilustra o quadro
no anexo II.
Com o quadro 2, o autor Ruteri (2020) pretende transmitir a que um dos desafios que
as organizações têm de enfrentar no que respeita à promoção de destinos turísticos
consiste em garantir que o turista tenha a informação do destino antes e durante a
viajam, contudo, estas fontes devem ser conjugadas tanto nos canais de comunicação
tradicionais (como os jornais e revistas, para fornecer informação turística), como os
“novos” canais (a internet). Ainda na óptica do autor, a internet tornou-se numa das
principais fontes de informação para os turistas. A seguir à internet, encontramos os
familiares, parentes e amigos que são as fontes de informação baseadas na
comunicação interpessoal.
Levando isso em consideração, (Beerli & Martín, 2004) identificaram que as fontes de
informação que mais influenciam a imagem cognitiva do destino são as autónomas
(filmes, documentários, notícias e programas de televisão sobre o lugar, por
exemplo) e as orgânicas, como as dicas e opiniões de amigos e familiares.
17
Isto demonstra a preferência do turista por receber informações turísticas sobre o
destino através da promoção e propaganda antes de realizar a viagem, facilitando a
tomada de decisão. Além disso, a informação turística aparece como um atributo
chave a ser desenvolvido na elaboração de políticas de gestão para os atractivos
(Alexandros & Jaffry, 2005).
18
Governo elegeu o turismo como um dos quatro pilares para o crescimento e
desenvolvimento económico do País.
Segundo Barretto (2007, p.22), “é possível falar de uma cultura do turismo, dado que
o turismo é também um fenómeno cultural historicamente determinado”.
Por um lado, os recursos culturais eram percebidos como parte do património cultural
dos destinos onde estavam relacionados com a educação da população local e a
identidade cultural. Por outro, o turismo era visto como uma actividade de lazer
separada da vida quotidiana e da cultura da população local. Segundo o autor, esta
visão mudou gradualmente no final do século, uma vez que o papel da cultura foi um
elemento distintivo de outros destinos. E isto pode ser compreendido no quadro no
anexo III.
19
1.5. Tecnologias e Turismo
Analisando todo o processo que envolve o sector do turismo, podemos perceber que a
sua evolução ao longo tempo, tem como base avanços tecnológicos, que além de
outros factores sociais, económicos e geográficos.
1
IEEE (sigla para Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas) é a maior organização técnica e profissional do
mundo.
20
A Engenharia de Software2 capacita as pessoas com a utilização de teorias, técnicas e
ferramentas da Ciência da Computação para produção e desenvolvimento de sistemas.
Por meio da análise, colecta e processamento de dados, ainda identificam potenciais
falhas nesses produtos e criam soluções de alta performance, conforme demonstrado
na Figura 1.
2
https://www.unicesumar.edu.br/blog/o-que-e-engenharia-de-software/
21
1.6.2. Processo de Software
Os processos de software são complexos e, como todos os processos intelectuais,
dependem de julgamento humano. Não há um processo ideal, e diferentes
organizações desenvolveram abordagem inteiramente diferente. Até dentro da mesma
empresa pode haver processos diferentes utilizados para o desenvolvimento de
software. (Sommervile, 2011).
22
1.7. Requisitos do sistema
Nesta secção serão apresentados todos os requisitos do sistema que constituem um
dos requisitos primordiais para o desenvolvimento do sistema. Estes requisitos foram
obtidos através de formulários e questionários a turistas, guias turísticos e agentes
turísticos na cidade Inhambane.
23
Figura 2. Exemplo de Diagrama De Caso de Uso Fonte: (Vieira, 2015)
24
Figura 4.Exemplo de Diagrama de Classe Fonte: (Pereira, 2012)
25
informações e dimensionar as respostas de acordo com a demanda e, em muitos casos,
é distribuído em vários sistemas ou servidores. A comunicação entre navegadores em
uma aplicação Web é realizada por meio de requisições e respostas definidas pelo
protocolo HTTP.
1.10.1. HTML
A Linguagem de Marcação de Hipertexto (HTML) é uma linguagem de computador
que compõe a maior parte das páginas da internet e dos aplicativos online. Um
hipertexto é um texto usado para fazer referência a outros textos, enquanto uma
linguagem de marcação é composta por uma série de marcações que dizem para os
servidores da web qual é o estilo e a estrutura de um documento (Andre, 2022).
1.10.2. CSS
Segundo Ariana, 2021 define CSS como:
CSS é chamado de linguagem Cascading Style Sheet e é usado para estilizar
elementos escritos em uma linguagem de marcação como HTML. O CSS separa o
conteúdo da representação visual do site.
1.10.3. JavaScript
JavaScript é uma linguagem de programação que permite a você implementar itens
complexos em páginas web, toda vez que uma página da web faz mais do que
simplesmente mostrar a você informação estática mostrando conteúdo que se
actualiza em um intervalo de tempo, mapas interactivos ou gráficos 2D/3D
animados, etc. você pode apostar que o JavaScript provavelmente está envolvido
(Lopes, 2019).
1.10.4. PHP
O PHP permite incorporar fragmentos de código em páginas HTML normais-código esse
que é interpretado à medida que suas páginas são oferecidas aos usuários. O PHP
também serve como uma linguagem de “cola”, facilitando a conexão de suas páginas
web com o banco de dados do lado do servidor (Converse & Park, 2003).
26
Capitulo II
Neste capítulo, apresenta-se o processo metodológico elaborado para concretizar os
objectivos definidos neste trabalho. Para isto, um processo de desenvolvimento para a
plataforma de argumentação é definido.
2. Metodologia do trabalho
A ciência surge no contexto humano como uma necessidade de saber o porquê dos
acontecimentos, para (Lakatos & Marconi, 2007) “como um modo de compreender e
analisar o mundo através de um conjunto de técnicas e métodos”. Considerando a
etimologia das palavras, ciência significa “conhecimento”, todavia, vale ressaltar que
nem todos os conhecimentos são científicos nem pertence à ciência, como por
exemplo, os conhecimentos vulgares.
Segundo (Cervo & Bervian, 2002, p. 16) afirmam que a ciência é um modo de
compreender e analisar o mundo empírico, envolvendo o conjunto de procedimentos
e a busca do conhecimento científico através do uso da consciência crítica que
levará o pesquisador a distinguir o essencial do superficial e o principal do
secundário.
Método científico pode ser definido como um conjunto de etapas e instrumentos pelo
qual o pesquisador científico, direcciona seu projecto de trabalho com critérios de
carácter científico para alcançar dados que suportam ou não sua teoria inicial
(CIRIBELLI, 2003).
Desta forma, ele, o pesquisador, tem toda a liberdade de definir quais os melhores
instrumentos vai utilizar para cada tipo de pesquisa a fim de obter resultados
confiáveis e com possibilidades de serem generalizados para outros casos.
Com isso, este TCC foi desenvolvido na base de um estudo dedutivo com o intuito de
levar a conhecimento verdadeiro, de prática ou pesquisa-acção voltada para intervir
na realidade social, de natureza aplicada com objectivos descritivos, com o uso de
procedimentos técnicos como a pesquisa bibliográfica, documental, com um total
realce da abordagem quantitativa qualitativa na base de instrumentos de colecta de
dados e da amostra, vinculada numa total análise do método estatístico.
Para o alcance dos objectivos da presente pesquisa será usada a pesquisa exploratória,
na óptica de explorar opiniões, percepções e conceitos trazidos pelos entrevistados
em conteúdos relativos ao desenvolvimento de um sistema de difusão de informação e
localização de lugares de atracção turística cultural na cidade de Inhambane. Sendo
que para Dencker (2002), “este tipo de pesquisa esta relacionada com o planeamento
flexível para aprimorar ideias, mediante levantamento bibliográfico, e entrevista”.
Isso significa que podem existir vários tipos de pesquisa. Cada tipo possui, além do
núcleo comum de procedimentos, suas peculiaridades próprias. A seguir, serão
caracterizados a pesquisa bibliográfica, a experimental e os vários tipos de pesquisa
descritiva.
2.2.1. Quanta natureza
Pesquisa aplicada objectiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à
solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
De acordo com a FAMES (2012) A entrevista é uma das técnicas utilizadas na colecta
de dados primários. Para que a entrevista se efective com sucesso é necessário ter um
plano para a entrevista, de forma que as informações necessárias não deixem de ser
colhidas. As entrevistas podem ter o carácter exploratório ou ser de colecta de
informações.
Desta forma, a amostra seleccionada pode ser classificada como não probabilística,
sendo que a selecção foi feita por acessibilidade e tipicidade, onde os elementos
pesquisados são considerados representativos da população-alvo (Vergara, 1997).
Conforme proposto por Duarte (2002), o número de pessoas que serão entrevistadas
não deve ser definido a priori, pois a quantidade das entrevistas irá depender da
qualidade das informações obtidas em cada depoimento, assim como o grau de
recorrência e divergência entre as informações obtidas.
Pode ainda ser acessível via marítima, uma vez que possui uma baía com boa profundidade.
Inhambane é a capital da Província e o respectivo município ocupa uma superfície de 195 km²,
isto é, uma área de 0.3% do território total provincial, delimitado a norte pela Baía de
Inhambane (Oceano Índico), a sul pelo Distrito de Jangamo, através do Rio Guiúa, a este pelo
Oceano Índico e a Oeste pela Baía de Inhambane (Figura 5).
É de referir que a entrevista realizada é do tipo estruturada. Para tal, foi elaborado um
roteiro de entrevista composta por 6 seis questões. E que as mesmas encontrão se no apêndice
I-A.
A questão inicial estava relacionada com a fazedura da promoção turística cultural local. Em
resposta, o funcionário foi claro em afirma que na verdade para promoção desses atractivos
tem se feito pouca coisa. Isto devido ao turismo de sol e praia.
“(…) pouca coisa tem se feito para promoção dos atractivos cultural(…)”
A segunda questão pretendia saber dos feitos para promoção dos atractivos cultural. Neste
caso, o funcionário de forma avantajada e falaciosa disse que tem se realizado varias feiras de
cultura, festivais de cultura, tendo destacar aquilo que é a ideologias dos povos residentes
naquela cidade.
“(…) portanto para enfatizar aquilo que é a riqueza cultural desta magna cidade, o governo
tem tido organizado vários festivais e feiras provendo os principais atractivos. Pois ia me
esquecendo dos balcões de atendimento turísticos(…)”
A terceira questão pretendia saber se de facto, A cultura tem um grande impacto para o
crescimento cultural. A resposta a esta questão dada pelo funcionário foi muito realista e
falaciosa uma vez que sai dos trilhos daquilo que se pode observar na cidade. Neste caso
afirmando que a cultura vem mais para reforçar aquilo que é a ideologia de um terminado
lugar.
“(…) a cultura é indispensável para o crescimento local pois é na base da mesma que se dita
novas regras… portanto é cultura é desenvolvimento é conhecimento(…)”
Em relação a quinta questão, pretendia saber se existe meios para promoção dos atractivos
cultural. Para este caso, o funcionário respondeu de forma exaltiva que existe sim meios para
promoção dos atractivos cultural.
“(…)Simmm… existem(…)”
O facto de existirem esses meios, não justifica-se que eles sejam apropriados visto que a uma
grande problemática para promoção dos mesmos, dentre os quais meios mencionados pelo
funcionário ouve o pronunciamento uma vez mais dos balcões de atendimento turístico.
“(…)… neste caso usamos os balcões de atendimento turístico existentes na estrada nacional e
nas principais fronteiras aéreas e terrestres… e através do marketing digital (…)”
3.2.5. Satisfação quanto a prática do turismo cultural na base dos meios de promoção
A quinta questão pretendia saber quanto a satisfação dos meios de promoção existentes. Para
esta questão, o funcionário respondeu de forma duvidosa que quanto satisfação não poderia o
fazer por motivos organizacionais e governamentais.
“(…) kkkk… eu acho que esta questão só pode ser respondida pelos meus superiores(…)”
“(…)Sim é verídico que é sustentável para os próprios fazedores da cultura neste caso a
população que vive na base da mesma(…)”
3.3. Apresentação e análise dos dados colectados a partir do questionário aplicado aos
Guias Turísticos
Para o efeito, foi concebido um questionário dirigido aos guias turísticos patentes na cidade
de Inhambane, para entender de ponto de vista os serviços prestado por eles na cidade de
Inhambane. O questionário foi escolhido devido a possibilidade de recolha de informações de
uma forma rápida e padronizada que ela proporciona aos pesquisadores.
3.3.1. Cultura
A primeira questão de forma aberta do inquérito permitia saber do inquiridos oque entendem
por cultura. Por sua vez de forma unificada das resposta obtidas percebeu que poucos
compreende o significado de cultura onde 64% deduziu que cultura:
Tempo de Actividade
1 ano
19%
6 ou mais anos
48%
2-5 anos
33%
Os restantes 21% dos inqueridos afirmam que para fazerem os seu hobbs tem um contrato
vinculado a uma agencia de viagens ou instancias turísticas.
Indo para quarta questão que tinha como objectivo os inqueridos responderem a questão
relacionadas com as principais fontes ou meio de obtenção de turistas, que de antemão foi
nos respondido que uma das fontes seria as redes sócias.
E contudo existem diversas formas de obtenção dos turistas, aqui mais se destaca é o contrato
que muitos tem com as agencias de viagens.
De acordo com o gráfico abaixo, apenas 19% da amostra respondeu esta vinculado a uma
instancia turísticas, 33% dos mesmos usa varias fontes.
Fonte de Obtencao de Turistas
Redes Socias Instancias turisticas
Agencias de viagens outros
10%
33%
19%
38%
Quanto a este ponto apenas 36% da amostra respondeu que tem guiado mais turistas para o
turismo de recreio, 20% afirmou que também tem guiado os para o turismo de cultura, 10% da
amostra Ecoturismo, 9% respondeu que tem guiado os turista para a pratica do turismo de
intercâmbio, e o restante da amostra para outros tipos de turismo que a cidade Inhambane
fornece.
“(…)Dificuldades são muitas, mais há mais relevante que nos deixa preocupados, é não haver
rotas para excursionar (…)”
Isto segundo a explicação deles é motivado pela não vinculação ou difusão desses sítios, o
turista ele sai das suas origem com motivação dele querer ver aquilo que lhe foi falado,
exposto.
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Sim Não Não sei dizer
E por fim procurou-se saber dos nossos inqueridos acerca do interesse dos turistas em relação
a pratica do turismo de cultura, onde a nossa amostra mais foi pode contribuir com as suas
respostas, observando a o gráfico abaixo observa-que 85% da amostra afirmou que sim a um
grande por este tipo de turismo, e os que 15% respondeu dizendo que depende de cada
turista.
16
14
12
10
0
Sim Não Depende
3.4. Apresentação e análise dos dados colectados a partir do questionário aplicado aos
Turistas.
Para o efeito, foi concebido um questionário dirigido aos turistas patentes na cidade de
Inhambane, para entender de ponto de vista deles os reais motivos de não praticarem o
turismo de cultura na cidade de Inhambane. O questionário foi escolhido devido a
possibilidade de recolha de informações de uma forma rápida e padronizada que ela
proporciona aos pesquisadores. E nossa mostra foi constituída por 30 turistas.
Segundo o perfil dos inqueridos o pais que apresenta mais fluidez de seus cidadãos para a
prática do turismo é Moçambique com uma taxa de entradas ou de adesão de 40%.
Mocambique Africa do sul Alemanha Portugal
Angola Zimbabue Holanda
3%
3% 3% 3%
7%
47%
33%
Para responder a segunda questão do inquérito vinculado pelo autor, que queria saber por
parte da nossa amostra ou inqueridos, acerca de como ficaram a saber da existência da cidade
de Inhambane, muitos disseram que conhecerão esta cidade através da midia ou meios
informativos, neste caso 60% dos mesmos. 34% ficarão a saber da existência desta cidade
através contacto boca boca e através das agencias de viagens. E por os restantes através do
Google.
7%
17%
Google
Boca Boca
Agencias de Viagens
Meios Informativos
(Jornal, revista, sites e
60% entre outros)
17%
27%
A poucos dias
A um (1) mês
A varios anos
60%
13%
Indo para quarta questão do nosso inquérito, que tinha como objectivo aferir o que faz com
que os turistas se dirijam a cidade de Inhambane. Onde os nossos inqueridos responderam em
primeira pessoa que a maior atracão são as praias existentes com uma taxa de 67% das
respostas, e que 27% dos mesmos afirma ir essa cidade por diversão, e os restantes conforme
como mostra o gráfico são atraídos por outros motivos.
outros
7%
diversoao
27%
praia
67%
Contudo para questão cinco os nossos inqueridos responderão que se interessam mais pelo
turismo de recreio uma vez que a cidade é abrilhantada pelas praias neste caso 60% dos
mesmos. E que portanto a cidade além de fornecer praias belíssimas pode se encontrar lá
belíssimos edifícios históricos, assim como a cultura local e que isto faz com que 30% dos
turistas se interessem pelo turismo de cultura. E que também as águas que banham esta
pequena cidade fornecem um belíssimo mosaico para a pratica do Ecoturismo onde 7% dos
inqueridos afirmou que o faz. E por fim conforme o gráfico nos apresenta um taxa de 3% que
pratica o turismo cultural.
Turismo Rural
3%
Turismo de cul-
tura
30%
Turismo De
recreio
60%
Ecoturismo
7%
Quanto ao conhecimento para pratica do turismo cultural, dos que praticam, 40% desses
turistas respondeu que obteve conhecimento para pratica desse turismo através dos
excursionistas, 30% através das agencias de viagens, 24% em contacto com outras pessoas, e
por fim os restantes através de fontes literárias.
Fontes literarias
6%
Agencias de vi-
agens
30%
Excursionista
40%
Boca Boca
24%
40%
30% 30%
Quanto a identificação desses lugares atractivos muitos responderão que é muito difícil achar
esses locais por causa da não da existência de fontes para a sua localização ou disseminação.
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Dificil Facil
Muito bom
7%
Mau
13%
Bom
20%
Razoavel
60%
Quanto a credibilidade da informação, os inqueridos para esta ultima questão, 67% respondeu
que sim a informação achada era credível, 23% respondeu que não era credível, e os restantes
mostrarão se duvidosos.
Não muito
10%
Não
23%
Sim
67%
Requisitos não funcionais são frequentemente mais críticos que requisitos funcionais
individuais. Os usuários do sistema podem, geralmente, encontrar maneiras de
contornar uma função do sistema que realmente não atenda a suas necessidades. No
entanto, deixar de atender a um requisito não funcional pode significar a inutilização
de todo o sistema.
O Sistema De Difusão De Informação E Localização De Lugares De Atracção Turística
Cultural é um sistema de localização turística cultural vinculada na cidade Inhambane.
Este sistema deverá ser rápido na velocidade de resposta do sistema (1 segundo) e
terá que retornar respostas ao usuário de acordo com a acção que fizer.
Para que seja possível desenvolver um sistema que atenda as reais necessidades do
cliente, é necessário realizar uma modelagem correta e precisa de todas as
informações, olhando nas diferentes visões dos usuários do sistema.
A maioria dos usuários da UML acreditam que cinco tipos de diagramas são suficientes
para representar a essência de um sistema: Diagrama de classe, actividade, casos de
uso, sequência, e diagrama de estado. Nesta secção, serão ilustrados os diagramas de
classe, casos de uso, sequência e de actividade.
Diagramas de casos de uso dão uma visão simples de uma interacção. Logo, é
necessário fornecer mais detalhes para entender o que está envolvido. E que abaixo
segue o diagrama de caso de uso relevante as interacções que os turistas tem com
sistema, e por fim o diagrama de caso uso relevante as interacções que o
administrador e guia turista tem com o sistema.
Este diagrama é composto basicamente por suas classes e pelas associações existentes
entre elas, ou seja, os relacionamentos entre as classes, estas que foram identificadas
no processo de modelagem. Abaixo segue o diagrama de classe do sistema proposto.
Diagrama 3. Diagrama de classe, fonte(Autor, 2022)
Conclusão
Sugestões
Ao longo do desenvolvimento deste estudo identificaram-se questões correlatas que
permitiram o desenvolvimento de outros estudos para ampliar o entendimento do fenómeno
estudado, ou para buscar confirmação empírica dos resultados obtidos.
Como sugestão para futuras investigações, poderá ser interessante uma abordagem para
estudar as formas de localização, o impacto que o sistema de difusão de informação e
localização de lugares de atracção turística Cultural no desenvolvimento da cidade de
Inhambane e bem como factores que contribuirão para o acesso de novos atractivos.
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I. Sobre Cultura
2. Quais são feitos para promoção dos principais atractivos culturais na cidade de
Inhambane?
4. Os meios existentes para promoção dos atractivos turísticos culturais, Quais são?
a) Sim ( ).
b) Não ( ).
APÊNDICE B- Inquérito dirigido aos Guias turísticos patentes na cidade de Inhambane.
Outros ☐
Caso Excursione o turismo De cultura responda o seguinte
6. Quais dificuldades têm tido para acompanhar turistas neste tipo de turismo?
7. Sabe da existência de lugares de atractivo cultural nesta cidade?
a) Sim ( ).
b) Não ( ).
c) Não sei dizer ().
8. Os turistas têm prostrado interesse neste tipo de turismo?
a) Sim ( ).
b) Não ( ).
c) Depende ( ).
1. Perfil do Inquerido
Pais de Proveniência:
Sexo:☐M☐F
Anexo
Anexo I
Tabela 3 - Fonte 1Costa et al, 2001, p. 110; Sheldon, 1997, p. 8; Werthner et al,
1999, pp.10-12
Informação sobre destinos turísticos, facilidades,
disponibilidades, preços, informação geográfica, clima,
transporte, alojamento, animação, atracções culturais,
práticas desportivas, formalidades fronteiriças, entre outras;
Procura/turistas
Informação antes, durante e depois da viagem;
Informação abrangente, exacta, actualizada, fácil de aceder
e compreender, em diferentes línguas e com uma
apresentação atractiva;
Valorizam um serviço personalizado, obtido através da
criação, por parte do operador, do seu perfil de cliente, com
as suas preferências e disponibilidades, de forma a poder
assumir o conceito de férias idealizadas para si, únicas e
diferentes das de outras pessoas.
Oferta e Informação sobre empresas, turistas, intermediários,
transportes/fornecedores concorrentes;
A chave do seu sucesso depende da sua capacidade em
promover e difundir os produtos e serviços que
comercializam, i.e., informação;
O facto de serem maioritariamente PME, com poucos
recursos financeiros e tecnológicos, dificulta a sua integração
na Economia Digital, precisando assim de consultoria
especializada sobre a melhor opção a escolher, em termos de
equipamentos tecnológicos.
Intermediários Informação sobre tendências no mercado turístico, destinos
turísticos, facilidades, disponibilidades, preços, pacotes
turísticos, concorrentes;
Enquanto intermediários entre fornecedores e clientes, a sua
actividade depende do conhecimento que têm uns dos
outros;
Podem, através da definição do perfil dos clientes, criar
pacotes personalizados, contribuindo assim para a maior
satisfação dos turistas e, consequentemente, aumentar a sua
produtividade.
Organizações de marketing de Informação sobre tendências no sector, dimensão e natureza
destinos turísticos de fluxos turísticos, políticas e planos de desenvolvimento;
A promoção e subjacente planeamento e gestão dos destinos
turísticos assentam, sobretudo, na eficácia e eficiência dos
meios que são utilizados;
Anexo II
1ª ETAPA – ANTES DA 2ª ETAPA –
VIAGEM DURANTE A
VIAGEM
Comunicação Interpessoal
Cara a Cara; Postos de
Telefone; Informação
Fax; turística
E-mail
Social Media
Jornais Livros de
Revistas viagens
Brochuras Mapa
Directmail Turísticos
Televisão Brochuras
Rádio
Media Interactivos
World Wide Web Centros de
CD informação
Interactivo turística
Televisão Interactiva
Comunicação Mediada por Computador
E-mail
Mailing list/ Grupos de
Discussão
Anexo III
Lado da Procura Lado da Oferta
Maior interesse na cultura Desenvolvimento do turismo cultural
principalmente como fonte de para estimular o emprego;
identidade e de diferenciação face à Turismo cultural visto como um
globalização; mercado em crescimento e como um
Aumento dos níveis de capital turismo de „qualidade‟;
cultural estimulado pelo nível de Aumento da oferta cultural como
ensino; resultado do desenvolvimento
Envelhecimento das populações nas regional;
regiões desenvolvidas; Maior acesso às informações sobre a
Estilos de consumo pós-moderno cultura e o turismo através das novas
(ênfase no desenvolvimento pessoal); tecnologias;
Desejo de formas directas de Surgimento de novas nações e
experiência, regiões ansiosos por estabelecer uma
Importância crescente da cultura identidade cultural distinta;
imaterial e o papel da imagem e da Problemas de financiamento cultural
atmosfera; relacionados com o aumento da
Aumento da mobilidade facilitando o oferta da cultura
acesso a outras culturas.
Tabela 5 - Fonte Richards (2009)