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Ariel Sérgio Muhate

Sistema De Difusão De Informação E Localização De Lugares De Atracção


Turística Cultural

Caso de Estudo: Cidade De Inhambane

Cambine

Janeiro de 2022
Ariel Sérgio Muhate

Sistema De Difusão De Informação E Localização De Lugares De Atracção


Turística Cultural

Caso de Estudo: Cidade De Inhambane

Pesquisa Científica, apresentada ao


Departamento de Engenharia, no Curso de
Engenharia Informática e Tecnologias como
requisito para obtenção do Grau Académico de
Licenciatura em Engenharia Informática e
Tecnologias

Supervisor: Eng. Joaquim Ale Júnior

Cambine

Janeiro de 2022
Declaração de honra

Eu, Ariel Sérgio Muhate declaro, sob compromisso de honra, que o documento aqui
apresentado, pelo qual sou responsável, constitui uma ideia original e foi elaborado
por mim próprio, não sendo decorrente de plágio, nem de qualquer cópia.

Declaro ainda que esta pesquisa não foi apresentada, para efeitos de avaliação, a
qualquer outra entidade ou instituição.

Cambine, ____ de Maio de 2022.

_______________________________________

Ariel Sérgio Muhate


Resumo
Este trabalho tem como tema “Sistema de difusão de informação e localização De
lugares de atracção turística cultural” e teve como objectivo Propor um mecanismo
viável, que possa imponderar a prática do turismo cultural na cidade de Inhambane.
Isto deve-se ao facto de actualmente existir uma grande adesão para prática do
turismo cultural a nível nacional e local, e que isto torna-se deste modo necessário
para disseminação da informação sobre uma determinada atracção turística cultural
na cidade de Inhambane. Para o desenvolvimento desta pesquisa, recorreu-se a
métodos de pesquisa quantitativos e qualitativos, tendo-se utilizados as entrevistas e
questionários como instrumentos de recolha de dados. Depois de feita uma análise
dos resultados da pesquisa, pode se dizer que a disseminação da informação turística
cultural na Cidade de Inhambane, tem-se revelado deficitária, pese embora os
turistas para obterem alguma informação de interesse turístico cultural, a encontrão
de maneira isolada através da internet, e que a mesma informação as vezes chega a
não ser fidedigna. O trabalho tem como Tema, Objectivos, problematização e
desenvolvimento. Fica evidente que com a implementação deste sistema pode
estimular com que haja maior adesão de turistas a cidade de Inhambane em todas
épocas do ano, divulgando as principais atracções turísticas cultural e
consequentemente dinamizar a economia dos mesmos e também emancipando a
cultura local.

Palavras-chave: turismo, turistas, informação, atracção, cultura.


Abstract
This work has as its theme “System for the dissemination of information and location
of places of cultural tourist attraction” and aimed to propose a viable mechanism
that can influence the practice of cultural tourism in the city of Inhambane. This is
due to the fact that currently there is a great adhesion to the practice of cultural
tourism at a national and local level, and that this becomes necessary for the
dissemination of information about a particular tourist attraction in the city of
Inhambane. For the development of this research, quantitative and qualitative
research methods were used, using interviews and questionnaires as data collection
instruments. After analyzing the results of the research, it can be said that the
dissemination of cultural tourist information in the City of Inhambane has proved to
be deficient, despite the fact that tourists, in order to obtain some information of
cultural tourist interest, find it in an isolated way through internet, and that the
same information is sometimes unreliable. The work has as Theme, Objectives and
problematization. It is evident that with the implementation of this system, it can
stimulate greater adhesion of tourists to the city of Inhambane, promoting the main
cultural tourist attractions and consequently boosting their economy and also
emancipating the local culture.

Keywords: tourism, tourists, information, attraction, cultural.

Lista de siglas
CRM - Gestão de Relacionamento com o Cliente
MITUR – Ministério do Turismo e cultura

IDE – Ambiente de Desenvolvimento Integrado

WEB – WORD WIDE WEB

ETI – Estratégia do Turismo de Inhambane (plano para 2014 – 2020).

CI – Cidade de Inhambane

SDN - Económica da Sociedade das Nações

OMT – Organização Mundial do Turismo

CPCI- Casa Provincial da Cultura de Inhambane;

WTO – World Turism Organization

TIC – Tecnologia de Informação e comunicação

Lista de Gráficos
Gráfico 1. tempo de actividade Fonte(Autor, 2022)..........................................................................38
Grafico 2. Fonte de obtenção de turistas Fonte(Autor, 2022).........................................................39
Grafico 3. Tipos de turismo mais guiados Fonte(Autor, 2022).........................................................40
Grafico 4. Conhecimento de Lugares atractivos turísticos, Fonte(Autor, 2022)..............................41
Grafico 5. Interesse pelo turismo de cultura, Fonte (Autor, 2022).................................................42
Grafico 6. pais de proveniência, Fonte(Autor, 2022)........................................................................43
Grafico 7. Conhecimento da cidade, Fonte(Autor, 2022).................................................................44
Grafico 8. Tempo de conhecimento da cidade, Fonte(Autor, 2022)...............................................45
Grafico 9. Motivos que lhes atrai a cidade, fonte(Autor, 2022)......................................................46
Grafico 10. Tipos de turismo de interesse, Fonte(Autor, 2022)......................................................47
Grafico 11. conhecimento da pratica do turismo de cultura, Fonte(Autor, 2022).......................47
Grafico 12. Interesse pelo turismo de cultura, Fonte(Autor, 2022)................................................48
Grafico 13. experiencia no achar os lugares atractivos, Fonte(Autor, 2022)................................49
Grafico 14. Classificação dos serviços, Fonte(Autor, 2022)..............................................................50
Grafico 15. Credibilidade da informação.............................................................................................50

Lista de figuras

Figura 1 - Metodologias de desenvolvimento de software.......................................................................21


Figura 2. Exemplo de Diagrama De Caso de Uso Fonte: (Vieira, 2015)...........................................24
Figura 3. Exemplo de Diagrama de actividade Fonte: (Rodello, 2015)...........................................25
Figura 4.Exemplo de Diagrama de Classe Fonte: (Pereira, 2012)..................................................25
Figura 5. Exemplo de Diagrama De Classe Fonte: (Guedes, 2011)..................................................26
Figura 6 - Mapa da Cidade Inhambane.................................................................................................35

Lista de tabela

Tabela 1 requisitos funcionais, Fonte(Autor, 2022)..........................................................................52


Tabela 2. Requisitos não funcionais, Fontes(Autor, 2022)...............................................................54
Tabela 3 - principais atractivos culturais da cidade de Inhambane................................................70
Tabela 4 - Fonte 1Costa et al, 2001, p. 110; Sheldon, 1997, p. 8; Werthner et al,
1999, pp.10-12.........................................................................................................................................72
Tabela 5 Fonte Costa et al, 2001, p. 122............................................................................................74
Tabela 6 - Fonte Richards (2009)..........................................................................................................75

Lista de Diagrama
Diagrama 1. Diagrama de caso de uso Turistas, Fonte(Autor, 2022)..............................................55
Diagrama 2. Diagrama de caso de uso, fonte(Autor, 2022)..............................................................56
Diagrama 3. Diagrama de classe, fonte(Autor, 2022)........................................................................57
Diagrama 4. Diagrama de actividade, Fonte(Autor, 2022)...............................................................57
Diagrama 5. Diagrama de sequencia, participar de expedição, Fonte(Autor, 2022)....................58
Diagrama 6. Diagrama de sequencia, efectuar login, Fonte(Autor, 2022).......................................58
Índice
Resumo.........................................................................................................................................................I

Abstract........................................................................................................................................................II

Lista de siglas...............................................................................................................................................III

Lista de Gráficos..........................................................................................................................................IV

Introdução....................................................................................................................................................9

Problematização.........................................................................................................................................10

Objectivos..................................................................................................................................................11

Objectivo Geral.......................................................................................................................................11

Objectivos específicos............................................................................................................................11

Justificativa.................................................................................................................................................11

Hipóteses...................................................................................................................................................12
Delimitação................................................................................................................................................12

Delimitação contextual..........................................................................................................................12

Delimitação espacial e temporal............................................................................................................12

Capitulo I: Referencial teórico e normativo................................................................................................13

1. Introdução..........................................................................................................................................13

1.1. Turismo.......................................................................................................................................13

1.3. Turismo em Moçambique..............................................................................................................17

1.3.1. Antecedentes Históricos do Conceito de Cultura...................................................................17

1.3.2. Turismo como um dos pilares de desenvolvimento em Moçambique...................................18

1.4. A Cultura e o Turismo.................................................................................................................18

1.5. Tecnologias e Turismo....................................................................................................................19

1.5.1. Os serviços turísticos..............................................................................................................19

1.5.2. O e-tourism e o futuro............................................................................................................20

1.6. Engenharia de software..................................................................................................................21

1.6.1. Metodologia ágil.................................................................................................................22

1.6.2. Processo de Software.........................................................................................................22

1.6.3. Especificação de software...................................................................................................22

1.6.4. Projecto e implementação de software..............................................................................22

1.6.5. Validação de software........................................................................................................23

1.7. Requisitos do sistema.....................................................................................................................23

1.7.1. Requisitos funcionais..............................................................................................................23

1.7.2. Requisitos Não funcionais......................................................................................................23

1.8. Diagramas UML..........................................................................................................................24

1.8.1. Diagrama de casos de uso......................................................................................................24

1.8.2. Diagrama de actividades.........................................................................................................24

1.8.3. Diagrama de classes...............................................................................................................25

1.8.4. Diagrama de sequência..............................................................................................................25

1.9. Ferramentas de Desenvolvimento.................................................................................................26

1.9.1. Aplicações Web......................................................................................................................26

1.11. As principais linguagens..........................................................................................................27

1.11.1. HTML..................................................................................................................................27
1.11.2. CSS......................................................................................................................................27

1.11.4. PHP.....................................................................................................................................27

Capitulo II...................................................................................................................................................28

2. Metodologia do trabalho................................................................................................................28

2.1. Métodos de abordagem.................................................................................................................29

2.2. Classificação das pesquisas.........................................................................................................29

2.2.1. Quanta natureza.................................................................................................................29

2.2.2. Quanto aos objectivos........................................................................................................30

2.2.3. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema...................................................30

2.2.4. Instrumentos de recolha de dados.....................................................................................30

2.3. Universo e amostra................................................................................................................31

2.4. Amostragem estratificada......................................................................................................32

2.5. Colecta de Dados....................................................................................................................32

Capitulo III..................................................................................................................................................34

3. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DADOS....................................................................34

3.1. Informação geográfica................................................................................................................34

3.2. Apresentação e análise dos dados colectados a partir da entrevista aplicado ao


funcionário do departamento de cultura da direcção distrital da cultura e turismo de
Inhambane.................................................................................................................................................35

3.3. Apresentação e análise dos dados colectados a partir do questionário aplicado aos
Guias Turísticos......................................................................................................................................37

3.4. Apresentação e análise dos dados colectados a partir do questionário aplicado aos
Turistas...................................................................................................................................................42

Capitulo IV..................................................................................................................................................49

4. Desenvolvimento da aplicação.......................................................................................................49

4.1. Metodologia, Ferramentas, e Arquitectura................................................................................49

4.2. Requisitos do sistema.....................................................................................................................49

Capitulo V: Considerações finais................................................................................................................57

Conclusão...................................................................................................................................................57

Sugestões...................................................................................................................................................59

Bibliografia.................................................................................................................................................60

Apêndice....................................................................................................................................................64
I Apêndice..................................................................................................................................................64

APÊNDICE A............................................................................................................................................64

APÊNDICE B............................................................................................................................................65

Caso Excursione o turismo De cultura responda o seguinte......................................................................66

APÊNDICE C............................................................................................................................................66

Apêndice II.................................................................................................................................................68

Anexo.........................................................................................................................................................70

Anexo I.......................................................................................................................................................70

Anexo II......................................................................................................................................................71

Anexo III.....................................................................................................................................................72
Introdução
O turismo é uma actividade praticada na Cidade de Inhambane, embora autores
afirmem que a tipologia de turismo mais praticada nesta cidade é a de sol e praia e
pouco se pratica o turismo cultural, apesar de existir um património cultural
suficiente para a prática deste segmento de turismo. (Faife, 2019)

O turismo cultural é baseado no mosaico de destinos, tradições, arte, celebrações e


experiências que retratam uma nação e o seu povo, reflectindo a diversidade e
carácter do país.

Entende-se que o turismo cultural compreende as actividades turísticas relacionadas a


vivencia do conjunto de elementos significativos do património histórico e cultural e
dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens matérias e imateriais da
cultura. Numa analogia mais ambígua o autor entende que a cultura é extremamente
importante para o turismo visto que estes são interdependentes e complementam-se,
quando o turista desloca-se do seu local de residência habitual para o destino
escolhido, vivencia uma nova cultura, ainda que este não esteja praticando o turismo
cultural, está em contacto com uma nova cultura.

Os turistas que têm praticado o turismo cultural na Cidade De Inhambane procuram:


Locais históricos, Estações Arqueológicas, Galerias de arte, artesanato, Teatros,
Museus, Eventos culturais, festivais, Feiras, Comunidades étnicas, bairros históricos,
Edifícios com valor histórico e arquitectónico, Locais tradicionais de culto e sagrados.

Com crescente demanda das tic’s no mundo, o sector do turismo tem vindo a passar
uma série de transformações, isto é devido às mudanças tecnológicas e à globalização,
fenómenos que tem vindo a moldar toda a cadeia produtiva e a prestação de serviços.

Sendo tudo feito electronicamente, eis a origem do e-tourism, ou seja, a aplicação do


TIC à indústria turística. (Hassan H. A., 2011).

Neste caso trazendo os principais destaques que as tic’s podem dinamizar com o
principal enfoque a cultura, e hábitos locais.

9
Portanto apresente pesquisa, traz uma visão distorcida das dificuldades ou barreiras,
em que os turistas têm para estar diante de um mundo híper-conectado naquilo que
tange informação.

Desta forma apresente pesquisa, foi realizado um estudo na Cidade de Inhambane,


com vista os turistas que lá se fazem sentir, bem como da forma que tem obtido a
informação e a localização, seguiu-se com a análise dos resultados obtidos e a
construção da possível solução para facilitar e dinamizar o processo da obtenção da
informação e localização dos principais atractivos turísticos culturais.

Esta presente pesquisa esta organizada em quatro capítulos, onde o primeiro capitulo
ira se constatar o referencial teórico normativo; E de forma organizada encontra-se o
segundo capitulo, este apresenta a metodologia que conduziu a obtenção dos
resultados alcançados nesta pesquisa; O terceiro capitulo, é reservado para mostrar
os dados analisados e interpretados no campo; e por fim o quarto capitulo, encontra-
se a proposta do desenvolvimento do sistema. E como jeito de fecho apresenta-se a
conclusão, as referências bibliográficas, os anexos e apêndices.

Problematização
A cidade de Inhambane tende a demostrar um grande potencial turístico cultural ou
histórico, pesa embora o turismo cultural na cidade Inhambane tem vindo a ganhar
passos desvairados pois, observa-se vários aspectos que tem contribuído para a fraca
adesão deste tipo de turismo, isto é, Quando o turista pretende planejar uma
excursão ou visita a cidade de Inhambane, para prática do turismo, ele se depara com
alguns impasses para ter acesso a informação turística local de forma detalhada, visto
que a informação vinculada acerca do que se tem oferecido nesta cidade no que tange
ao turismo é limitada, pois os meios ou agentes que difundem essa informação
somente retratam 45% do potencial turístico oferecido, neste caso o turismo de sol e
praia. Desta forma fazendo com que o turismo de cultura não seja visto como uma
atracção turística, isto faz com os milhares de turistas que se deslocam para esta
cartela do país tenham redundância de visitas ao mesmo local e a pratica do turismo
de sol e praia, isto motivado pela falta de conhecimento dos principais atractivos
turísticos patentes na cidade de Inhambane e que também por meio disso o turista
torna-se dependente das épocas de maior fluidez turístico fomentados pelo clima, isto

10
é motivado pelo distanciamento da própria comunidade no sector do turismo, no que
concerne na vinculação daquilo que pode se oferecer para pratica do turismo
independentemente da época. E como consequência é o não uso dos recursos
turísticos culturais existentes na cidade, que por sua vez acabam desvalorizando a
cultura.

Com base nos pontos levantados acima, surge a seguinte questões:

“Que Mecanismo pode ser utilizado para o melhoramento da difusão da


informação turística cultural na cidade Inhambane? ”

Objectivos
Objectivo Geral
Propor um mecanismo viável, que possa imponderar a prática do turismo
cultural na cidade de Inhambane.

Objectivos específicos
Descrever de forma detalhada as principais formas da obtenção da informação
turística;
Explicar a importância do turismo para promoção da cultura no
desenvolvimento económico-social na Cidade de Inhambane;
Analisar os dados existentes que apontam ao interesse para prática do turismo
cultural;
Desenvolver uma aplicação que atenda as necessidades dos turistas.

Justificativa
A escolha deste tema justifica-se pela necessidade de querer obter o meu grau de
licenciatura, Inovando na área tecnológica, tendo em vista que existe um grande
interesse pela cultura Moçambicana no geral, por este dispor de uma grande
diversidade cultural, quer no que tange a gastronomia, manifestações culturais,
edifícios histórico-culturais, mas este, é mais conhecido como destino turístico através
do turismo de sol e praia.

De modo a potencializar os atractivos turísticos cultural, é necessário que haja uma


divulgação mais reforçada com vista a permitir que estes elementos possam render
11
mais divisas e também para que sejam mais conhecidos a nível local, regional,
nacional e internacional.

Acredita-se que a presente pesquisa seja importante na perspectiva em que busca


conhecer o papel da tecnologia para fomentar a cultura exerce na Cidade de
Inhambane para o desenvolvimento do sector turístico, identificando os atractivos
histórico, culturais, ambientais bem como demonstrar de que forma esses atractivos
são usados para impulsionar mais a bolsa de valores turísticos.

Portanto este tema, a nível social poderá identificar alguns problemas que fazem com
que a cidade não esteja a ter uma prática significativa do turismo cultural
proporcionados de modo a beneficiar a comunidade local através da criação de mais
fontes de rendimento.

A nível económico este tema poderá contribuir na identificação de problemas e


criação de possíveis soluções para a dinamização do turismo cultural nesta Cidade, as
instituições ligadas a cultura e turismo poderão também servir-se desta pesquisa para
aspectos que lhes forem pertinentes visto que o tema engloba três componentes, a
tecnologia, a cultura e o turismo. Poderá igualmente servir de referência bibliográfica
para pesquisas com conteúdos inerentes ao mesmo assunto.

Hipóteses
Neste contexto, a pesquisa poderá identificar as seguintes hipóteses:

H1: O Sistema De Difusão De Informação E Localização De Lugares De Atracção


Turística vai dar de forma detalhada as diferentes atracções turísticas cultural
existentes em Inhambane.

H2: O Sistema De Difusão De Informação E Localização De Lugares De Atracção


Turística ira permitir com que haja um melhor acompanhamento aos turistas nas suas
excursões.

H3: O Sistema De Difusão De Informação E Localização De Lugares De Atracção


Turística ira permitir o fácil acesso a informação de uma certa informação turística.

12
Delimitação
Delimitação contextual
Este trabalho estuda o turismo cultural informatizado na Cidade de Inhambane,
procurando inteirar-se das dificuldades e desafios que os turistas enfrentam com vista
a moldar uma solução com conceitos diferentes das plataformas internacionais e
originar uma plataforma que se adequa à realidade cultural de Moçambique.

Delimitação espacial e temporal


O ponto referencial para este trabalho é a Cidade de Inhambane, tendo como foco,
guias turísticos, turistas (estes usuário do e-tourism), nacionais, estrangeiros, a
comunidade, internet e redes sociais entre os meses de Dezembro a Junho de 2022.

Capitulo I: Referencial teórico e normativo

1. Introdução
O referencial teórico permite verificar o estado do problema a ser pesquisado, sob o
aspecto teórico e de outros estudos e pesquisas já realizados.

Neste capítulo será abordado os principais conteúdos necessários para realização


deste trabalho. Apresenta o referencial teórico do trabalho com conceitos de turismo,
turismo cultural, Importância do turismo cultural, Informação turística, aplicação
web, e entre outros tópicos observados para realização deste trabalho de pesquisa.

13
1.1. Turismo
Actualmente, o turismo é reconhecido como uma actividade económica de
importância global. De acordo com (BARRETTO, 2003) “o turismo combina uma
amplitude de actividades económicas e serviços designados para atender às
necessidades dos turistas.”

“O turismo é visto em muitos países emergentes como uma alternativa estratégica


para alavancar o desenvolvimento económico e social” (VIGNATi, 2012).

Quando se fala de turismo, percebe-se como sendo, o conjunto de relações e


fenómenos produzidos através da deslocação de pessoas para fora do seu lugar de
residência habitual, motivado por um conjunto de actividades não lucrativas, num
período de permanência superior a 24 horas (OMT, 2003).

Em Moçambique, o turismo é definido na Lei do Turismo (Moçambique, 2004, p. 5)


como um “conjunto de actividades profissionais relacionadas com o transporte,
alojamento, alimentação e actividades de lazer destinadas a turistas”.

O turismo sustenta-se na mobilidade de pessoas. “Quando essa mobilidade acontece,


os capitais, culturas e oportunidades de negócios surgem, graças a inúmeras
possibilidades de troca entre os diversos agentes económicos (turistas, população local
e as organizações) ” (Vignati, 2012). O mesmo autor afirma que é através dessa
interacção que a actividade turística demonstra a sua capacidade de estimular a
economia de forma bastante descentralizada e muitas vezes, em localidades onde
outras indústrias têm pouco impacto. Como caso da cidade de Inhambane.

Nos conceitos acima prescritos, há uma grande intersecção de ideias no que tange ao
conceito de turismo, pois os autores destacam os mesmos elementos. Nesta ordem de
ideias, para ser considerado turismo devem ser observados os seguintes elementos:
motivo da viagem, deslocamento de pessoa, permanência temporária fora do local
habitual, actividades sem fins lucrativos.

14
1.1.1. Turista

Segundo o autor (Op. Cit. Como citado em Ruteri, 2020), muitas outras línguas
adoptaram posteriormente as palavras francesas tourisme e touriste com o sentido
restrito de viagem feita sem fim lucrativo, para distracção, repouso ou satisfação da
curiosidade de conhecer outros locais e outras pessoas, embora a viagem não fosse
encarada como um mero capricho, mas antes uma forma de aprendizagem ou um
meio complementar de educação.

No entanto, em 1937 – Comissão Económica da SDN, definiu turista como sendo, toda a
pessoa que viaja por uma duração de 24 horas, ou mais, para um país diferente do da
sua residência e, por sua vez a Conferência das Nações Unidas sobre o Turismo e as
Viagens Internacionais (1963) adoptou, para fins estatísticos, a definição de visitante.

 Visitante – é toda a pessoa que se desloca temporariamente para fora da sua


residência habitual, quer seja no seu próprio país ou no estrangeiro, por uma
razão que não seja a de aí exercer uma actividade remunerada.
 Turista – é todo o visitante temporário que permanece no local visitado mais de
24 horas.
 Excursionista – é todo o visitante temporário que permanece fora da sua
residência habitual menos de 24 horas.

1.2. Informação Turística

Na óptica de Cavalcanti (2003,p.21):

As informações turísticas são constituídas de dados sobre lugares, referindo - se a


aspectos históricos, localização, translado, hotéis, e outros. Sua função é contribuir
para uma divulgação positiva, despertando o interesse dos profissionais e usuários
em geral com informações actualizadas e confiáveis.

15
Neste contesto intende-se informação turística como sendo informação especializadas
para o apoio aos turistas, fornecendo informação sobre localização do destino;
serviços de alojamento; serviços restauração; serviços de animação/entretenimento
(eventos, actividades); atracções/produtos turísticos e os serviços de apoio ao turista
(polícia, serviços de saúde, posto de informação turística, mercados, transportes,
entidades bancárias).

Actualmente, os viajantes apresentam características diferentes dos viajantes da


segunda metade do século XVIII. “Hoje em dia, os consumidores estão melhor
informados e revelam preferência por viagens que lhes proporcionem experiências
únicas” (WTO, 1999), o que alterou é a forma como tomam decisões relativamente às
suas viagens o que faz com que necessitem de recolher uma quantidade maior de
informação.

Assim, os produtos turísticos estão exclusivamente dependentes de representações e


descrições, ou seja, informação em formato impresso ou audiovisual. Muitas vezes
estas representações são transmitidas por familiares ou amigos, assim como pelo
trade1, para além das autoridades responsáveis pelo turismo nos destinos. “As
comunicações e a transmissão da informação são ferramentas essenciais e
indispensáveis no marketing global da indústria do turismo (Sheldon, 1997 ; Buhalis,
2004b).

Uma informação clara e completa oferecida ao viajante torna-se essencial à sua


satisfação. No entanto, à medida que a competitividade vai aumentando, a
quantidade de informação também aumenta, o que implica um recurso à tecnologia
para gerir, distribuir e comunicar esta informação.

Como se afirmou, o turismo envolve enormes quantidades de informação, a circular


entre os seus diversos intervenientes, cada um deles com necessidades específicas. No
quadro que se encontra no anexo I que apresenta alguns exemplos de necessidades de
informação turística.

16
1.2.1. Fontes de Informação Turística

De acordo com (Dias & Pires, 2005) como citado em Cunha (2001), referem que as
fontes de informação turística, são fontes de informação especializadas que
apresentam uma característica de apoio aos turistas para auxílio à hospedagem,
gastronomia, lazer. Exemplos: empresas de turismos, revistas de turismo, guias,
dentre outros.

As fontes de informação equivalem a “documentos que fornecem respostas específicas


e, entre suas várias espécies, encontram-se: enciclopédias, dicionários, fontes
biográficas, fontes estatísticas, índices, tratados e manuais específicos” (Cunha &
Cavalcanti, 2008 como citado em Silva, 2015).

De acordo com Costa et al (2004) “as fontes de informação turística devem ser usadas
em dois momentos: “antes da viagem” e “durante a viagem””. Como ilustra o quadro
no anexo II.

Com o quadro 2, o autor Ruteri (2020) pretende transmitir a que um dos desafios que
as organizações têm de enfrentar no que respeita à promoção de destinos turísticos
consiste em garantir que o turista tenha a informação do destino antes e durante a
viajam, contudo, estas fontes devem ser conjugadas tanto nos canais de comunicação
tradicionais (como os jornais e revistas, para fornecer informação turística), como os
“novos” canais (a internet). Ainda na óptica do autor, a internet tornou-se numa das
principais fontes de informação para os turistas. A seguir à internet, encontramos os
familiares, parentes e amigos que são as fontes de informação baseadas na
comunicação interpessoal.

Levando isso em consideração, (Beerli & Martín, 2004) identificaram que as fontes de
informação que mais influenciam a imagem cognitiva do destino são as autónomas
(filmes, documentários, notícias e programas de televisão sobre o lugar, por
exemplo) e as orgânicas, como as dicas e opiniões de amigos e familiares.

17
Isto demonstra a preferência do turista por receber informações turísticas sobre o
destino através da promoção e propaganda antes de realizar a viagem, facilitando a
tomada de decisão. Além disso, a informação turística aparece como um atributo
chave a ser desenvolvido na elaboração de políticas de gestão para os atractivos
(Alexandros & Jaffry, 2005).

1.3. Turismo em Moçambique


1.3.1. Antecedentes Históricos do Conceito de Cultura
A cultura é o principal elemento desta pesquisa, considerando que procura-se
emancipar a mesma para vinculação dos atractivos culturais da Cidade de Inhambane.
Desta forma, optou-se em trazer alguns antecedentes Históricos deste conceito, com
vista a perceber a sua evolução.

No final do século XVIII e no princípio do seguinte, o termo germânico Kultur era


utilizado para simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade, enquanto
a palavra francesa Civilization referia-se principalmente às realizações materiais de
um povo. Ambos os termos foram sintetizados por Edward Tylor (1832-1917) no
vocábulo inglês Culture, que "tomado em seu amplo sentido etnográfico é este todo
complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou
qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma
sociedade". (Gomes, 2019).

1.3.2. Turismo como um dos pilares de desenvolvimento em


Moçambique
Segundo o (conselho de ministros, 2017) na resolução feita no boletim da república,
este órgão entende que Moçambique é um país dotado de um grande potencial
turístico assente na qualidade e originalidade dos seus atractivos, baseados nos
recursos naturais e riqueza cultural. É um dos poucos países que permite combinar
turismo de praia, cinegético e cultural em muito curto espaço de tempo.
Reconhecendo este potencial e tendo em conta o efeito multiplicador do turismo, o

18
Governo elegeu o turismo como um dos quatro pilares para o crescimento e
desenvolvimento económico do País.

1.4. A Cultura e o Turismo


É importante que a comunidade participe no processo turístico, pois se for inserida no
processo de valorização da cultura local pode actuar directamente em diferentes
tarefas e, assim, pode assumir uma maior responsabilidade na preservação da sua
identidade cultural através da difusão das suas riquezas culturais. Por outro lado, e a
nível turístico, a sua participação fornece ao destino uma maior originalidade. Note-se
que a actividade turística na cidade de Inhambane sempre procurou retratar a cultura
com base na vivência humana e, por isso, não se deve analisar o turismo de forma
isolada do seu contexto social. Por outro lado, a cultura e o turismo têm uma relação
mutuamente vantajosa, ou seja, a conexão entre cultura e turismo pode ser benéfica
para reforçar a atractividade e a competitividade de no país, na região e na cidade.

Segundo Barretto (2007, p.22), “é possível falar de uma cultura do turismo, dado que
o turismo é também um fenómeno cultural historicamente determinado”.

Assim sendo, poderíamos dizer que a cultura do turismo ou as culturas do turismo


estão constituídas pelas regras que regem o comportamento dos turistas na fase de
preparação durante as suas viagens e no regresso dos mesmos, regras estas que estão
socialmente determinadas.

Por um lado, os recursos culturais eram percebidos como parte do património cultural
dos destinos onde estavam relacionados com a educação da população local e a
identidade cultural. Por outro, o turismo era visto como uma actividade de lazer
separada da vida quotidiana e da cultura da população local. Segundo o autor, esta
visão mudou gradualmente no final do século, uma vez que o papel da cultura foi um
elemento distintivo de outros destinos. E isto pode ser compreendido no quadro no
anexo III.

19
1.5. Tecnologias e Turismo
Analisando todo o processo que envolve o sector do turismo, podemos perceber que a
sua evolução ao longo tempo, tem como base avanços tecnológicos, que além de
outros factores sociais, económicos e geográficos.

A evolução rápida dos mercados, a forte pressão da concorrência e as crescentes


exigências dos consumidores, trazem consigo a necessidade de desenvolverem de
maneira constante novos processos para maximizar a capacidade de informação e
contribuir para uma maior qualidade, produtividade, rapidez e rentabilidade
(Hassan, 2011).

1.5.1. O e-tourism e o futuro


Entende-se que o turismo electrónico representa um paradigma de mudança no
sector, como resultado da adopção do TIC e da Internet.

Embora o TIC possa apresentar grandes benefícios em termos de eficiência,


coordenação, diferenciação e redução de custos, elas não são um remédio universal e
exigem uma reengenharia dos processos de negócio, bem como a visão de gestão
estratégica e compromisso para alcançar seus objectivos (Buhalis & Jun, 2011).

1.6. Engenharia de software

A Engenharia de Software é definida pela IEEE 1 Computer Society como “a aplicação


de uma abordagem sistemática, disciplinada e possível de ser medida para o
desenvolvimento, operação e manutenção do software”.

Mas, simplificando as coisas, podemos compreender a Engenharia de Software como


uma das áreas da Ciência da Computação que se ocupa da aplicação dos princípios e
técnicas de engenharia em projectos de desenvolvimento de softwares, cobrindo
etapas desde o planejamento até a manutenção de um software a ser entregue.

1
IEEE (sigla para Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas) é a maior organização técnica e profissional do
mundo.
20
A Engenharia de Software2 capacita as pessoas com a utilização de teorias, técnicas e
ferramentas da Ciência da Computação para produção e desenvolvimento de sistemas.
Por meio da análise, colecta e processamento de dados, ainda identificam potenciais
falhas nesses produtos e criam soluções de alta performance, conforme demonstrado
na Figura 1.

Figura 1 - Metodologias de desenvolvimento de software

As metodologias de desenvolvimento de software consistem, basicamente, no


conjunto de abordagens que podem ser utilizadas para a criação de sistemas de
processamento de dados. O sucesso de qualquer projecto voltado à elaboração de
software depende directamente da escolha da metodologia mais adequada.
(PINHEIRO, 2016).   

Para garantir mais eficiência em todo o desenvolvimento, cabe ao responsável pela


equipe conhecer as diferentes metodologias disponíveis e optar por aquela que seja
melhor para o seu caso.

1.6.1. Metodologia ágil


Os métodos ágeis são métodos de desenvolvimento incremental em que os
incrementos são pequenos e, normalmente, as novas versões do sistema são
criadas e disponibilizadas aos clientes a cada duas ou três semanas. Elas envolvem
os clientes no processo de desenvolvimento para obter feedback rápido sobre as
evoluções dos requisitos. Assim, minimiza-se a documentação, pois se utiliza mais
a comunicação informal do que reuniões formais com documentos escritos.
(Sommerville I. , 2011).

2
https://www.unicesumar.edu.br/blog/o-que-e-engenharia-de-software/
21
1.6.2. Processo de Software
Os processos de software são complexos e, como todos os processos intelectuais,
dependem de julgamento humano. Não há um processo ideal, e diferentes
organizações desenvolveram abordagem inteiramente diferente. Até dentro da mesma
empresa pode haver processos diferentes utilizados para o desenvolvimento de
software. (Sommervile, 2011).

1.6.3. Especificação de software


Para Sommervile (2011) a especificação de software é o processo de compreensão e
definição dos serviços requisitados no sistema e identificação de restrições relativas
à operação e ao desenvolvimento do sistema. A especificação de software é um
estágio particularmente crítico do processo de software, pois erros nessa fase
inevitavelmente geram problemas no projecto e na implementação do sistema.
1.6.4. Projecto e implementação de software
Sommervile (2011) Defende que a ideia de que a etapa de implementação de
desenvolvimento de software é o processo para a conversão de uma especificação de
sistema em um sistema executável que envolve todo o processo do projecto e
programação de software podendo ser também um aperfeiçoamento da
especificação de software quando aliado a uma metodologia de desenvolvimento.
Um projecto de software é uma descrição de estrutura de software a ser
implementada, dos dados que são parte do sistema, das interfaces entre
componentes do sistema e, algumas vezes, dos algoritmos utilizados. O processo de
projecto de software envolve acrescentar forma e detalhes, à medida que o projecto
é desenvolvido com retornos constantes a fim de corrigir projectos anteriores.

1.6.5. Validação de software


A validação também pode envolver processos de verificação, como inspecções e
revisões, em cada estágio do processo de software, desde a definição dos requisitos
de usuários até o desenvolvimento do programa. Devido à predominância dos testes,
a maior parte dos custos de validação incorre durante e após a implementação.
(Sommervile, 2011).

22
1.7. Requisitos do sistema
Nesta secção serão apresentados todos os requisitos do sistema que constituem um
dos requisitos primordiais para o desenvolvimento do sistema. Estes requisitos foram
obtidos através de formulários e questionários a turistas, guias turísticos e agentes
turísticos na cidade Inhambane.

1.7.1. Requisitos funcionais


Requisitos funcionais são declarações de serviços que o sistema deve fornecer, de
como o sistema deve reagir a entradas específicas e de como o sistema deve se
comportar em determinadas situações. Em alguns casos, os requisitos funcionais
também podem explicitar o que o sistema não deve fazer (Sommervile, 2011).

1.7.2. Requisitos Não funcionais


Requisitos não funcionais são frequentemente mais críticos que requisitos funcionais
individuais. Os usuários do sistema podem, geralmente, encontrar maneiras de
contornar uma função do sistema que realmente não atenda a suas necessidades. No
entanto, deixar de atender a um requisito não funcional pode significar a inutilização
de todo o sistema.

1.8. Diagramas UML


Modelagem de sistema é o processo de desenvolvimento de modelos abstractos de um
sistema, em que cada modelo apresenta uma visão ou perspectiva, diferente do
sistema. A modelagem de sistema geralmente representa o sistema com algum tipo de
notação gráfica, que, actualmente, quase sempre é baseada em notações de UML. No
entanto, também é possível desenvolver modelos (matemáticos) formais de um
sistema, normalmente como uma especificação detalhada do sistema. (Sommervile,
2011).

1.8.1. Diagrama de casos de uso


Um caso de uso pode ser tomado como um cenário simples que descreve o que o
usuário espera de um sistema. Cada caso de uso representa uma tarefa discreta que
envolve a interacção externa com um sistema (Sommerville, 2011).

23
Figura 2. Exemplo de Diagrama De Caso de Uso Fonte: (Vieira, 2015)

1.8.2. Diagrama de actividades


“O diagrama de actividade preocupa-se em descrever os passos a serem percorridos
para a conclusão de uma actividade específica, podendo esta ser representada por um
método com certo grau de complexidade, um algoritmo, ou mesmo por um processo
completo”. (Guedes, 2011).

Figura 3. Exemplo de Diagrama de actividade Fonte: (Rodello, 2015)

1.8.3. Diagrama de classes


O diagrama de classes é provavelmente o mais utilizado e é um dos mais importantes
da UML. Serve de apoio para a maioria dos demais diagramas. Como o próprio nome
diz, define a estrutura das classes utilizadas pelo sistema, determinando os atributos
e métodos que cada classe tem, além de estabelecer como as classes se relacionam
e trocam informações entre si (Guedes, 2011).

24
Figura 4.Exemplo de Diagrama de Classe Fonte: (Pereira, 2012)

1.8.4. Diagrama de sequência


O diagrama de sequência é um diagrama comportamental que preocupa-se com a
ordem temporal em que as mensagens são trocadas entre os objectos envolvidos em
um determinado processo. Em geral, baseia-se em um caso de uso definido pelo
diagrama de mesmo nome e apoia-se no diagrama de classes para determinar os
objectos das classes envolvidas em um processo (Guedes, 2011, p. P.33).

Figura 5. Exemplo de Diagrama De Classe Fonte: (Guedes, 2011)

1.9. Ferramentas de Desenvolvimento


1.9.1. Aplicações Web
“A aplicação Web diz respeito a ―uma solução que é executada directamente no
browser (ou navegador), não sendo preciso realizar uma instalação na máquina do
usuário”. (Noleto , 2020).
Em essência, uma aplicação Web é um software que é instalado em um servidor Web e
é projectado para responder a solicitações, processar informações, armazenar

25
informações e dimensionar as respostas de acordo com a demanda e, em muitos casos,
é distribuído em vários sistemas ou servidores. A comunicação entre navegadores em
uma aplicação Web é realizada por meio de requisições e respostas definidas pelo
protocolo HTTP.

1.10. As principais linguagens

1.10.1. HTML
A Linguagem de Marcação de Hipertexto (HTML) é uma linguagem de computador
que compõe a maior parte das páginas da internet e dos aplicativos online. Um
hipertexto é um texto usado para fazer referência a outros textos, enquanto uma
linguagem de marcação é composta por uma série de marcações que dizem para os
servidores da web qual é o estilo e a estrutura de um documento (Andre, 2022).
1.10.2. CSS
Segundo Ariana, 2021 define CSS como:
CSS é chamado de linguagem Cascading Style Sheet e é usado para estilizar
elementos escritos em uma linguagem de marcação como HTML. O CSS separa o
conteúdo da representação visual do site.
1.10.3. JavaScript
JavaScript é uma linguagem de programação que permite a você implementar itens
complexos em páginas web, toda vez que uma página da web faz mais do que
simplesmente mostrar a você informação estática mostrando conteúdo que se
actualiza em um intervalo de tempo, mapas interactivos ou gráficos 2D/3D
animados, etc. você pode apostar que o JavaScript provavelmente está envolvido
(Lopes, 2019).
1.10.4. PHP
O PHP permite incorporar fragmentos de código em páginas HTML normais-código esse
que é interpretado à medida que suas páginas são oferecidas aos usuários. O PHP
também serve como uma linguagem de “cola”, facilitando a conexão de suas páginas
web com o banco de dados do lado do servidor (Converse & Park, 2003).

26
Capitulo II
Neste capítulo, apresenta-se o processo metodológico elaborado para concretizar os
objectivos definidos neste trabalho. Para isto, um processo de desenvolvimento para a
plataforma de argumentação é definido.

2. Metodologia do trabalho
A ciência surge no contexto humano como uma necessidade de saber o porquê dos
acontecimentos, para (Lakatos & Marconi, 2007) “como um modo de compreender e
analisar o mundo através de um conjunto de técnicas e métodos”. Considerando a
etimologia das palavras, ciência significa “conhecimento”, todavia, vale ressaltar que
nem todos os conhecimentos são científicos nem pertence à ciência, como por
exemplo, os conhecimentos vulgares.

Segundo (Cervo & Bervian, 2002, p. 16) afirmam que a ciência é um modo de
compreender e analisar o mundo empírico, envolvendo o conjunto de procedimentos
e a busca do conhecimento científico através do uso da consciência crítica que
levará o pesquisador a distinguir o essencial do superficial e o principal do
secundário.

Método científico pode ser definido como um conjunto de etapas e instrumentos pelo
qual o pesquisador científico, direcciona seu projecto de trabalho com critérios de
carácter científico para alcançar dados que suportam ou não sua teoria inicial
(CIRIBELLI, 2003).

Desta forma, ele, o pesquisador, tem toda a liberdade de definir quais os melhores
instrumentos vai utilizar para cada tipo de pesquisa a fim de obter resultados
confiáveis e com possibilidades de serem generalizados para outros casos.

Com isso, este TCC foi desenvolvido na base de um estudo dedutivo com o intuito de
levar a conhecimento verdadeiro, de prática ou pesquisa-acção voltada para intervir
na realidade social, de natureza aplicada com objectivos descritivos, com o uso de
procedimentos técnicos como a pesquisa bibliográfica, documental, com um total
realce da abordagem quantitativa qualitativa na base de instrumentos de colecta de
dados e da amostra, vinculada numa total análise do método estatístico.

2.1. Métodos de abordagem


Por método podemos entender o caminho, a forma, o modo de pensamento. É a forma
de abordagem em nível de abstracção dos fenómenos. É o conjunto de processos ou
operações mentais empregados na pesquisa.

Os métodos gerais ou de abordagem oferecem ao pesquisador normas genéricas


destinadas a estabelecer uma ruptura entre objectivos científicos e não científicos (ou
de senso comum).

A utilização de um ou outro método depende de muitos factores: da natureza do


objecto que pretendemos pesquisar, dos recursos materiais disponíveis, do nível de
abrangência do estudo e, sobretudo, da inspiração filosófica do pesquisador.

Para o alcance dos objectivos da presente pesquisa será usada a pesquisa exploratória,
na óptica de explorar opiniões, percepções e conceitos trazidos pelos entrevistados
em conteúdos relativos ao desenvolvimento de um sistema de difusão de informação e
localização de lugares de atracção turística cultural na cidade de Inhambane. Sendo
que para Dencker (2002), “este tipo de pesquisa esta relacionada com o planeamento
flexível para aprimorar ideias, mediante levantamento bibliográfico, e entrevista”.

2.2. Classificação das pesquisas


Destacamos que “o planejamento de uma pesquisa depende tanto do problema a ser
estudado, da sua natureza e situação espaço temporal em que se encontra, quanto da
natureza e nível de conhecimento do pesquisador.” (Köche, 2007, p.122).

Isso significa que podem existir vários tipos de pesquisa. Cada tipo possui, além do
núcleo comum de procedimentos, suas peculiaridades próprias. A seguir, serão
caracterizados a pesquisa bibliográfica, a experimental e os vários tipos de pesquisa
descritiva.
2.2.1. Quanta natureza
Pesquisa aplicada objectiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à
solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

2.2.2. Quanto aos objectivos


a) Pesquisa bibliográfica Consistirá na consulta de obras, documentos publicados,
que abordam o tema em estudo. Na pesquisa bibliográfica faz-se o “levantamento
da bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e
imprensa escrita” (LAKATOS, 1992, p. 43) .
b) Pesquisa documental Recorreu-se a esta pesquisa para buscar várias informações
relevantes para o presente tema, como: os conceitos sobre metodologia; cultura,
tecnologias e turismo e percepções de vários autores sobre diversos assuntos
desenrolados na presente pesquisa.
c) Pesquisa virtual Dada a falta de informação em livros, revistas, publicações e
documentos em formato físico, recorreu-se a obras publicadas na internet, em
websites credíveis. De acordo com Dencker (2002), as redes provedoras de acesso,
permitem não apenas a consulta nos centros de documentação e bancos de dados,
mas também a consulta imediata com fontes de informação.

2.2.3. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema


Pesquisa quantitativa – O objectivo da pesquisa quantitativa é medir relações entre
variáveis por associação e obter informações sobre determinada população.

As análises quantitativas são muito divulgadas e, nesse sentido, sua planificação


geralmente necessita de menos explicações que as análises qualitativas
(Contandriopoulos, 1994, p.90).

Pesquisa qualitativa - O uso da descrição qualitativa procura captar não só a


aparência do fenómeno como também suas essências, procurando explicar sua origem,
relações e mudanças, e tentando intuir as consequências.

2.2.4. Instrumentos de recolha de dados


a) Entrevista Para a presente pesquisa, opta-se por este instrumento, visto que
pretende-se colher dados qualitativos em instituições já identificadas, e
também foram identificados alguns turistas frequentadores dos atractivos da
cidade de Inhambane, e por fim os guias turísticos que exercem esta actividade
na cidade de Inhambane. Portanto, serão entrevistados agentes turísticos neste
caso, técnicos da delegação distrital do ministério da cultura e turismo, da Casa
Provincial da Cultura de Inhambane, Departamento das Indústrias Culturais e
Criativas e Departamento do Património Cultural e ao Conselho Municipal da
Cidade de Inhambane aos Funcionários da Vereação da Cultura e do Turismo,
sendo um total de 15 pessoas.

De acordo com a FAMES (2012) A entrevista é uma das técnicas utilizadas na colecta
de dados primários. Para que a entrevista se efective com sucesso é necessário ter um
plano para a entrevista, de forma que as informações necessárias não deixem de ser
colhidas. As entrevistas podem ter o carácter exploratório ou ser de colecta de
informações.

b) Observação Recorreu-se ao método de observação, de modo a perceber o


estado do património cultural da Cidade de Inhambane, sendo que a observação
é um método que permite contemplar o objecto pesquisado, desta forma, foi
observado o património cultural da cidade de Inhambane, a fim de aferir a
frequência de visita dos turistas e também para perceber o nível de satisfação
dos mesmos, com os locais. Na observação, são aplicados atentamente os
sentidos a um objecto, a fim de que se possa, a partir dele, adquirir um
conhecimento claro e preciso.

“ A observação deve ser exacta, completa, imparcial, sucessiva e metódica, pois se


constitui em um procedimento investigativo de extrema importância à ciência”.
(FASMEC, 2012).

c) Questionário O questionário da etapa quantitativa constava, em sua grande


maioria, de perguntas fechadas, ou seja, com uma lista de respostas pré-
codificadas. Todas as perguntas eram simples, contando com devidas
explicações e orientações.
2.3. Universo e amostra

O universo, ou população, é o conjunto de elementos que possuem as características


que serão objecto do estudo, e a amostra, ou população amostral, é uma parte do
universo escolhido seleccionada a partir de um critério de representatividade
(Vergara, 1997).

O universo da pesquisa foi na cidade de Inhambane na província do mesmo nome,


escolhida para exemplificar a realidade vivida para localização e difusão de lugares de
atractivo cultural para prática do turismo de cultura. Sendo a amostra composta por
turistas, guias turísticos e o sector do governo que tutela o turismo.

Desta forma, a amostra seleccionada pode ser classificada como não probabilística,
sendo que a selecção foi feita por acessibilidade e tipicidade, onde os elementos
pesquisados são considerados representativos da população-alvo (Vergara, 1997).

Ele sustenta que neste tipo de amostragem o pesquisador, parte do universo


populacional, escolhendo os elementos que achar mais acessíveis e como a melhor
amostra por entrevistar e permite o uso da inferência estatística dos dados para a
obtenção dos resultados através do uso da amostra.

2.4. Amostragem estratificada

A estratificação de uma população faz sentido quando é possível identificar


subpopulações que variam muito entre si no que diz respeito à variável em estudo,
mas que variam pouco dentro de si. Nestas condições, uma amostra estratificada pode
fornecer resultados mais precisos do que uma amostra simples extraída do conjunto da
população.

Esta eficiência será ainda mais importante se a variável a ser estratificada se


encontrar correlacionada com várias outras variáveis como por exemplo idade, sexo,
rendimento, status, área geográfica, etc., o que permitirá estratificar
simultaneamente segundo várias variáveis, desde que se assegure uma adequada
representatividade dos estratos existentes na população.
2.5. Colecta de Dados

A fundamentação teórica foi baseada através da pesquisa bibliográfica. A pesquisa


bibliográfica utilizou-se da literatura disponível, tais como livros, artigos académicos,
revistas especializadas, jornais, revistas, teses e dissertações. Grande parte deste
material utilizado refere-se a fontes internacionais, devido a não existência de
conteúdo ou material Moçambicano sobre o assunto.

A colecta de dados foi realizada através de questionários seguidos de entrevistas.

Conforme proposto por Duarte (2002), o número de pessoas que serão entrevistadas
não deve ser definido a priori, pois a quantidade das entrevistas irá depender da
qualidade das informações obtidas em cada depoimento, assim como o grau de
recorrência e divergência entre as informações obtidas.

Desta forma, apresenta-se no roteiro do questionário no apêndice I, composto por 15


questões directas, fechadas, de maneira que os entrevistados pudessem estruturar
seus pensamentos de forma orientada pelo entrevistador. Juntamente às questões,
encontram-se os objectivos buscados em cada uma delas.
Capitulo III

3. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DADOS


O presente capítulo desta pesquisa apresenta a análise dos dados colectados nas várias
interacções com amostras populacionais. Para a análise das informações obtidas foram
utilizados procedimentos estatísticos, como gráficos. Após a colecta dos dados a partir do
questionário, as respostas foram compiladas, e desenvolvidos os gráficos para facilitar a
análise e mensuração. Desta forma também indicando a caracterização geográfica e histórica
da cidade de Inhambane, assim como a lista das manifestações culturais e patrimónios
culturais existentes e praticados na cidade de Inhambane.

3.1. Informação geográfica


Conforme Chambule et al. (2009) citado por Benjamim (2016, p.62), o MI localiza-se a cerca
de 480 km da cidade de Maputo e a 30 km da EN1, podendo ser acessível via terrestre por dois
ramais de entrada, pelo desvio de Lindela ou pelo desvio de Agostinho Neto. Pode ser
acessível via aérea pelos voos directos de Johannesburg (África do Sul), voos de Maputo ou
voos que ligam Johannesburg e Vilankulo (localizada no norte da província de Inhambane a 300
km do MI).

Pode ainda ser acessível via marítima, uma vez que possui uma baía com boa profundidade.
Inhambane é a capital da Província e o respectivo município ocupa uma superfície de 195 km²,
isto é, uma área de 0.3% do território total provincial, delimitado a norte pela Baía de
Inhambane (Oceano Índico), a sul pelo Distrito de Jangamo, através do Rio Guiúa, a este pelo
Oceano Índico e a Oeste pela Baía de Inhambane (Figura 5).

Figura 6 - Mapa da Cidade Inhambane


3.2. Apresentação e análise dos dados colectados a partir da entrevista aplicado ao
funcionário do departamento de cultura da direcção distrital da cultura e turismo
de Inhambane.
Para o efeito, foi concebido uma entrevista ao funcionário afecto ao departamento de cultura
da direcção distrital de cultura e turismo da cidade de Inhambane. para confrontar ló acerca
da matéria relacionada com a cultura e turismo na cidade de Inhambane. A escolha de
entrevista como método de colecta de dados foi devido a possibilidade deste, obter ao
entrevistado dados mais detalhado para melhor aferir a real situação do turismo de cultura.

É de referir que a entrevista realizada é do tipo estruturada. Para tal, foi elaborado um
roteiro de entrevista composta por 6 seis questões. E que as mesmas encontrão se no apêndice
I-A.

3.2.1. Promoção dos atractivos cultural

A questão inicial estava relacionada com a fazedura da promoção turística cultural local. Em
resposta, o funcionário foi claro em afirma que na verdade para promoção desses atractivos
tem se feito pouca coisa. Isto devido ao turismo de sol e praia.

“(…) pouca coisa tem se feito para promoção dos atractivos cultural(…)”

3.2.2. Promoções de atractivos cultural vinculados

A segunda questão pretendia saber dos feitos para promoção dos atractivos cultural. Neste
caso, o funcionário de forma avantajada e falaciosa disse que tem se realizado varias feiras de
cultura, festivais de cultura, tendo destacar aquilo que é a ideologias dos povos residentes
naquela cidade.

“(…) portanto para enfatizar aquilo que é a riqueza cultural desta magna cidade, o governo
tem tido organizado vários festivais e feiras provendo os principais atractivos. Pois ia me
esquecendo dos balcões de atendimento turísticos(…)”

3.2.3. Importância da cultura para o crescimento local

A terceira questão pretendia saber se de facto, A cultura tem um grande impacto para o
crescimento cultural. A resposta a esta questão dada pelo funcionário foi muito realista e
falaciosa uma vez que sai dos trilhos daquilo que se pode observar na cidade. Neste caso
afirmando que a cultura vem mais para reforçar aquilo que é a ideologia de um terminado
lugar.

“(…) a cultura é indispensável para o crescimento local pois é na base da mesma que se dita
novas regras… portanto é cultura é desenvolvimento é conhecimento(…)”

3.2.4. Meios para promoção dos atractivos turísticos culturais

Em relação a quinta questão, pretendia saber se existe meios para promoção dos atractivos
cultural. Para este caso, o funcionário respondeu de forma exaltiva que existe sim meios para
promoção dos atractivos cultural.

“(…)Simmm… existem(…)”

O facto de existirem esses meios, não justifica-se que eles sejam apropriados visto que a uma
grande problemática para promoção dos mesmos, dentre os quais meios mencionados pelo
funcionário ouve o pronunciamento uma vez mais dos balcões de atendimento turístico.

“(…)… neste caso usamos os balcões de atendimento turístico existentes na estrada nacional e
nas principais fronteiras aéreas e terrestres… e através do marketing digital (…)”

3.2.5. Satisfação quanto a prática do turismo cultural na base dos meios de promoção

A quinta questão pretendia saber quanto a satisfação dos meios de promoção existentes. Para
esta questão, o funcionário respondeu de forma duvidosa que quanto satisfação não poderia o
fazer por motivos organizacionais e governamentais.

“(…) kkkk… eu acho que esta questão só pode ser respondida pelos meus superiores(…)”

3.2.6. Cultura como atractivo turístico é sustentável

Respondendo a ultima questão da entrevista, o funcionário disse em pouquerrimas palavras de


um jeito afirmativo que é viável e sustentável.

“(…)Sim é verídico que é sustentável para os próprios fazedores da cultura neste caso a
população que vive na base da mesma(…)”

3.3. Apresentação e análise dos dados colectados a partir do questionário aplicado aos
Guias Turísticos
Para o efeito, foi concebido um questionário dirigido aos guias turísticos patentes na cidade
de Inhambane, para entender de ponto de vista os serviços prestado por eles na cidade de
Inhambane. O questionário foi escolhido devido a possibilidade de recolha de informações de
uma forma rápida e padronizada que ela proporciona aos pesquisadores.

De como referiu-se anteriormente, o questionário elaborado, foi composto por perguntas


fechadas e abertas, o questionário usado, pode ser encontrado no apêndice I-B.

3.3.1. Cultura

A primeira questão de forma aberta do inquérito permitia saber do inquiridos oque entendem
por cultura. Por sua vez de forma unificada das resposta obtidas percebeu que poucos
compreende o significado de cultura onde 64% deduziu que cultura:

“(…)Cultura são hábitos ou costume de um determinado povo(…)”

Os restantes 36% dos inqueridos afirmam não saber do que se trata.

3.3.2. Tempo de exercício da actividade de excursionismo

A segunda questão do inquérito permitia saber do inquirido a quanto tempo exercícia a


actividade de guia turístico. Como pode se observar no gráfico 1, 48% da amostra respondeu
que exerce esta actividade a mais de 6 anos, 33% exerce actividade 2-5 anos, e os restantes
19% a um 1 ano.

Tempo de Actividade

1 ano
19%

6 ou mais anos
48%

2-5 anos
33%

Gráfico 1. tempo de actividade Fonte(Autor, 2022)

3.3.3. Dificuldade no exercício da actividade


A terceira questão feita de forma aberta no inquérito permitia saber do inquiridos as
dificuldades que tem para o exercício da sua actividade. Por sua vez de forma unificada das
resposta obtidas apurou-se que maior parte dos mesmos, neste caso 79% tem dificuldades pois
não tem um site ou meio informativo que possa vincular ou difundir os seus serviços, dependo
de intermediários.

Os restantes 21% dos inqueridos afirmam que para fazerem os seu hobbs tem um contrato
vinculado a uma agencia de viagens ou instancias turísticas.

3.3.4. Obtenção de Turistas por guiar

Indo para quarta questão que tinha como objectivo os inqueridos responderem a questão
relacionadas com as principais fontes ou meio de obtenção de turistas, que de antemão foi
nos respondido que uma das fontes seria as redes sócias.

E contudo existem diversas formas de obtenção dos turistas, aqui mais se destaca é o contrato
que muitos tem com as agencias de viagens.

De acordo com o gráfico abaixo, apenas 19% da amostra respondeu esta vinculado a uma
instancia turísticas, 33% dos mesmos usa varias fontes.
Fonte de Obtencao de Turistas
Redes Socias Instancias turisticas
Agencias de viagens outros

10%

33%
19%

38%

Grafico 2. Fonte de obtenção de turistas Fonte(Autor, 2022)

3.3.5. Tipos de turismos mais excursionados pelos guias turísticos

Quanto a este ponto apenas 36% da amostra respondeu que tem guiado mais turistas para o
turismo de recreio, 20% afirmou que também tem guiado os para o turismo de cultura, 10% da
amostra Ecoturismo, 9% respondeu que tem guiado os turista para a pratica do turismo de
intercâmbio, e o restante da amostra para outros tipos de turismo que a cidade Inhambane
fornece.

Tipos de turismo mais guiados


Outros
14% Turismo de recreio ou de
Turismo Rural sol e praia
8% 36%
Turismo Desportivo
3%
Ecoturismo
10%
Turismo de intercambio Turismo de cultura
8% 20%

Grafico 3. Tipos de turismo mais guiados Fonte(Autor, 2022)

3.3.6. Dificuldades para acompanhar turistas


Para a sexta questão que foi feita de forma aberta, procurou-se saber dos inquiridos quais
dificuldades eles tem para acompanhar turistas numa determina expedição, a amostra neste
caso, respondeu de forma uniforme que:

“(…)Dificuldades são muitas, mais há mais relevante que nos deixa preocupados, é não haver
rotas para excursionar (…)”

Isto segundo a explicação deles é motivado pela não vinculação ou difusão desses sítios, o
turista ele sai das suas origem com motivação dele querer ver aquilo que lhe foi falado,
exposto.

3.3.7. lugares de atractivo cultural

perguntado para os nossos inqueridos acerca do conhecimento e existência desses lugares


atractivos, eles foram sérios convincentes, a maior parte da amostra afirmou que sim
conhecia, neste caso 90% dos mesmos, e os restantes 10% afirmou que não sabia ao certo da
existência desses lugares.

20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Sim Não Não sei dizer

Grafico 4. Conhecimento de Lugares atractivos turísticos, Fonte(Autor, 2022)


3.3.8. Interesse pelo Turismo de cultura por parte dos Turistas

E por fim procurou-se saber dos nossos inqueridos acerca do interesse dos turistas em relação
a pratica do turismo de cultura, onde a nossa amostra mais foi pode contribuir com as suas
respostas, observando a o gráfico abaixo observa-que 85% da amostra afirmou que sim a um
grande por este tipo de turismo, e os que 15% respondeu dizendo que depende de cada
turista.

16

14

12

10

0
Sim Não Depende

Grafico 5. Interesse pelo turismo de cultura, Fonte (Autor, 2022)

3.4. Apresentação e análise dos dados colectados a partir do questionário aplicado aos
Turistas.
Para o efeito, foi concebido um questionário dirigido aos turistas patentes na cidade de
Inhambane, para entender de ponto de vista deles os reais motivos de não praticarem o
turismo de cultura na cidade de Inhambane. O questionário foi escolhido devido a
possibilidade de recolha de informações de uma forma rápida e padronizada que ela
proporciona aos pesquisadores. E nossa mostra foi constituída por 30 turistas.

De como referiu-se anteriormente, o questionário elaborado, foi composto por perguntas


fechadas e abertas, o questionário usado, pode ser encontrado no apêndice I-C.

3.4.1. Perfil dos Inqueridos


a) Pais de proveniência

Segundo o perfil dos inqueridos o pais que apresenta mais fluidez de seus cidadãos para a
prática do turismo é Moçambique com uma taxa de entradas ou de adesão de 40%.
Mocambique Africa do sul Alemanha Portugal
Angola Zimbabue Holanda

3%
3% 3% 3%

7%

47%

33%

Grafico 6. pais de proveniência, Fonte(Autor, 2022)

3.4.2. Como conheceu a cidade

Para responder a segunda questão do inquérito vinculado pelo autor, que queria saber por
parte da nossa amostra ou inqueridos, acerca de como ficaram a saber da existência da cidade
de Inhambane, muitos disseram que conhecerão esta cidade através da midia ou meios
informativos, neste caso 60% dos mesmos. 34% ficarão a saber da existência desta cidade
através contacto boca boca e através das agencias de viagens. E por os restantes através do
Google.
7%

17%
Google
Boca Boca
Agencias de Viagens
Meios Informativos
(Jornal, revista, sites e
60% entre outros)
17%

Grafico 7. Conhecimento da cidade, Fonte(Autor, 2022)

3.4.3. Tempo de conhecimento da cidade

Quanto ao tempo de conhecimento da vinda a esta cidade, os nossos inqueridos responderão a


questão de forma fechada, e que 60% das respostas afirmava que conhecia a cidade a bastante
tempo, 27% respondeu que conhecia a cidade a acessivelmente um (1) mês, E restante da
amostra apresentada no gráfico abaixo afirmou que conhece a cidade a poucos dias.

27%

A poucos dias
A um (1) mês
A varios anos
60%
13%

Grafico 8. Tempo de conhecimento da cidade, Fonte(Autor, 2022)

3.4.4. O que lhes atraia a cidade de Inhambane

Indo para quarta questão do nosso inquérito, que tinha como objectivo aferir o que faz com
que os turistas se dirijam a cidade de Inhambane. Onde os nossos inqueridos responderam em
primeira pessoa que a maior atracão são as praias existentes com uma taxa de 67% das
respostas, e que 27% dos mesmos afirma ir essa cidade por diversão, e os restantes conforme
como mostra o gráfico são atraídos por outros motivos.

outros
7%

diversoao
27%

praia
67%

Grafico 9. Motivos que lhes atrai a cidade, fonte(Autor, 2022)

3.4.5. Tipo de turismo que lhes interessa

Contudo para questão cinco os nossos inqueridos responderão que se interessam mais pelo
turismo de recreio uma vez que a cidade é abrilhantada pelas praias neste caso 60% dos
mesmos. E que portanto a cidade além de fornecer praias belíssimas pode se encontrar lá
belíssimos edifícios históricos, assim como a cultura local e que isto faz com que 30% dos
turistas se interessem pelo turismo de cultura. E que também as águas que banham esta
pequena cidade fornecem um belíssimo mosaico para a pratica do Ecoturismo onde 7% dos
inqueridos afirmou que o faz. E por fim conforme o gráfico nos apresenta um taxa de 3% que
pratica o turismo cultural.
Turismo Rural
3%

Turismo de cul-
tura
30%
Turismo De
recreio
60%

Ecoturismo
7%

Grafico 10. Tipos de turismo de interesse, Fonte(Autor, 2022)

3.4.6. Conhecimento da pratica do turismo de cultura

Quanto ao conhecimento para pratica do turismo cultural, dos que praticam, 40% desses
turistas respondeu que obteve conhecimento para pratica desse turismo através dos
excursionistas, 30% através das agencias de viagens, 24% em contacto com outras pessoas, e
por fim os restantes através de fontes literárias.

Fontes literarias
6%

Agencias de vi-
agens
30%
Excursionista
40%

Boca Boca
24%

Grafico 11. conhecimento da pratica do turismo de cultura, Fonte(Autor, 2022)

3.4.7. Interesse pelo turismo de cultura.


O interesse pela pratica do turismo é maior no seio dos nossos inqueridos com uma taxa de
40% respondeu que sim, e segundo o nosso gráfico 30% não sabe ao certo se da para aventurar
para este tipo de turismo, e por fim os que não demostram nenhuma simpatia com este tipo
de turismo.

40%

30% 30%

Sim Não Não muito

Grafico 12. Interesse pelo turismo de cultura, Fonte(Autor, 2022)

3.4.8. Como foi achar lugares atractivos cultural

Quanto a identificação desses lugares atractivos muitos responderão que é muito difícil achar
esses locais por causa da não da existência de fontes para a sua localização ou disseminação.

80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Dificil Facil

Grafico 13. experiencia no achar os lugares atractivos, Fonte(Autor, 2022)


3.4.9. Classificação de serviços de localização e guia

Na cidade de Inhambane existem serviços de localização e expedição de lugares de atracão


turística, e que esses serviços segundo 60% dos nossos inqueridos os classificam como sendo
razoável, 20% dizem que os serviços prestados são bons, de acordo com o gráfico abaixo
verificasse que 13% dos mesmos vem os serviços prestados de ma qualidade, e os restantes se
prostrarão diferentes dos outros respondendo como sendo de boa qualidade.

Muito bom
7%

Mau
13%
Bom
20%

Razoavel
60%

Grafico 14. Classificação dos serviços, Fonte(Autor, 2022)

3.4.10. A informação achada é credível

Quanto a credibilidade da informação, os inqueridos para esta ultima questão, 67% respondeu
que sim a informação achada era credível, 23% respondeu que não era credível, e os restantes
mostrarão se duvidosos.

Não muito
10%

Não
23%
Sim
67%

Grafico 15. Credibilidade da informação


Capitulo IV
4. Desenvolvimento da aplicação
A proposta deste trabalho foi desenvolver um sistema multiplataforma para difusão da
informação e localização de lugares de atracção turística cultural, esta poderá ser
acessível através de um navegador e da própria aplicação mobile, mais a frente será
detalhada os seus requisitos funcionais, não funcionais, além de suas etapas de
desenvolvimento, visão geral da aplicação, ferramentas utilizadas no desenvolvimento
e as suas funcionalidades.

4.1. Metodologia, Ferramentas, e Arquitectura


Para o desenvolvimento do sistema foi o paradigma de programação orientado a
objectos e programação extrema ( XP-Extreme Programming) como metodologia de
desenvolvimento do software. A aplicação foi desenvolvida na base em web mobile
que foi construído em AngularJS, Nodejs, e Laravel. Tendo como SGBD MongoDB, com
o cliente web construído em Javascript com recurso ao Materialize, para aplicação
mobile foi desenvolvida em javascript com recurso ao flutter. Para o ambiente de
desenvolvimento do sistema, a ferramenta utlizada foi o Visual Studio Code. Para
realização da modelagem usou-se o Astha Uml, que foi empregado para gerar
diagramas (caso de uso, classe, sequencia e de actividades).

4.2. Requisitos do sistema


Dessa forma, para a elaboração dos requisitos para o desenvolvimento do Sistema De
Difusão De Informação E Localização De Lugares De Atracção Turística Cultural foram
definidos com base nas informações levantadas através de entrevistas, e inquéritos
com os turistas, guias turísticos e o funcionário do departamento de cultura da
direcção distrital da cultura e turismo da cidade de Inhambane.

4.2.1. Requisitos Funcional

Para estabelecer a prioridade dos requisitos funcionais foram adoptadas as


denominações “essencial”, “importante” e “desejável”.

 Essencial: é o requisito sem o qual o sistema não entra em funcionamento.


Requisitos essenciais são requisitos imprescindíveis, que têm que ser
implementados impreterivelmente;
 Importante: é o requisito sem o qual o sistema entra em funcionamento, mas
de forma não satisfatória. Requisitos importantes devem ser implementados,
mas, se não forem, o sistema poderá ser implantado e usado mesmo assim;
 Desejável: é o requisito que não compromete as funcionalidades básicas do
sistema, isto é, o sistema pode funcionar de forma satisfatória sem ele.
Requisitos desejáveis são requisitos que podem ser deixados para versões
posteriores do sistema, caso não haja tempo hábil para implementá-los na
versão que está sendo especificada.

A seguir são apresentados todos os requisitos funcionais identificados na modelagem


do sistema, na tabela abaixo.

Tabela 1 requisitos funcionais, Fonte(Autor, 2022).

Identific Descrição Prioridade


ador
RF01 O sistema deve permitir com que os turistas Essencial
realizem login
RF02 O sistema deve permitir o acesso público, Essencial
não sendo solicitado usuário e senha
para o seu uso
RF03 Deve permitir que o roteiro recomendado Importante
seja visto no Google Maps.
RF04 O sistema deve permitir que sejam vistas Importante
informações dos atractivos turísticos
como localização, horário de
funcionamento.
RF05 O sistema deve Permitir com que os turistas Essencial
possam comentar sobre os Pontos
Turísticos culturais, Museus, parques,
casas culturais, galerias, feiras culturais,
bairros culturais e também sobre as
Opções Culturais.
RF06 O sistema deve permitir a publicação de Importante
novos lugares turísticos culturais
achados pelo turista ou guia.
RF07 O sistema deve permitir o registo de guias Essencial
turísticos autorizados
RF08 O sistema deve permitir a publicação de Importante
novos lugares de atracção turística
cultural
RF09 O sistema deve permitir com que os guias Essencial
turistas realizem login
RF10 O sistema deve permitir com que o turista Desejável
contrate o guia turística.
RF11 O sistema deve permitir o banimento Importante
automático de conteúdo não relevante.
RF12 O sistema deve permitir fazer reclamações. Essencial
RF13 O sistema deve permitir a actualização dos Essencial
dados dos guias turísticos.
RF14 O sistema deve permitir que o turista e o Essencial
guia troquem mensagens sobre um
atractivo cultural

4.2.2. Requisitos Não funcionais

Requisitos não funcionais são frequentemente mais críticos que requisitos funcionais
individuais. Os usuários do sistema podem, geralmente, encontrar maneiras de
contornar uma função do sistema que realmente não atenda a suas necessidades. No
entanto, deixar de atender a um requisito não funcional pode significar a inutilização
de todo o sistema.
O Sistema De Difusão De Informação E Localização De Lugares De Atracção Turística
Cultural é um sistema de localização turística cultural vinculada na cidade Inhambane.
Este sistema deverá ser rápido na velocidade de resposta do sistema (1 segundo) e
terá que retornar respostas ao usuário de acordo com a acção que fizer.

Tomando por base o contexto do sistema, foram identificados os seguintes requisitos


não-funcionais.

Identifi Descrição Categoria


cad
or
RF01 O protótipo deverá manter a mesma Escalabilidade
performance mesmo que esteja muitos
utilizadores acedendo ao em simultâneo.
RF02 É almejável que o protótipo seja seguro e Segurança
que garanta a confidencialidade e
integridade das informações de
utilizadores.
RF03 O desempenho do protótipo dependerá das Desempenho
especificações do hardware e da rede em
que este corre.
RF04 Permitir, futuramente, a comunicação do Interoperabilid
protótipo com outras aplicações. ade
Tabela 2. Requisitos não funcionais, Fontes(Autor, 2022)
4.3. Modelagem do sistema

Para que seja possível desenvolver um sistema que atenda as reais necessidades do
cliente, é necessário realizar uma modelagem correta e precisa de todas as
informações, olhando nas diferentes visões dos usuários do sistema.

A maioria dos usuários da UML acreditam que cinco tipos de diagramas são suficientes
para representar a essência de um sistema: Diagrama de classe, actividade, casos de
uso, sequência, e diagrama de estado. Nesta secção, serão ilustrados os diagramas de
classe, casos de uso, sequência e de actividade.

4.3.1. Diagrama de caso de uso

Diagramas de casos de uso dão uma visão simples de uma interacção. Logo, é
necessário fornecer mais detalhes para entender o que está envolvido. E que abaixo
segue o diagrama de caso de uso relevante as interacções que os turistas tem com
sistema, e por fim o diagrama de caso uso relevante as interacções que o
administrador e guia turista tem com o sistema.

Diagrama 1. Diagrama de caso de uso Turistas, Fonte(Autor, 2022)


Diagrama 2. Diagrama de caso de uso, fonte(Autor, 2022)

4.3.2. Diagrama de classe

Este diagrama é composto basicamente por suas classes e pelas associações existentes
entre elas, ou seja, os relacionamentos entre as classes, estas que foram identificadas
no processo de modelagem. Abaixo segue o diagrama de classe do sistema proposto.
Diagrama 3. Diagrama de classe, fonte(Autor, 2022)

4.3.3. Diagrama de Actividade

Diagramas de actividade do sistema proposto tem como objectivo descrever os


passos para conclusão da actividade de um turista para participar de uma
determinada expedição conforme o diagrama abaixo.

Diagrama 4. Diagrama de actividade, Fonte(Autor, 2022)


4.3.4. Diagrama de sequencia

O diagrama de sequência abaixo descrito tem como objectivos descrever um


conjunto de sequencias ou comportamentos que o sistema terá no acto do turista
participar de uma expedição e outro diagrama subsequente tem como objectivo
descrever as principais instruções para efectuar a autenticação.

Diagrama 5. Diagrama de sequencia, participar de expedição, Fonte(Autor, 2022)

Diagrama 6. Diagrama de sequencia, efectuar login, Fonte(Autor, 2022)


Capitulo V: Considerações finais
Neste capítulo, o autor expõe as considerações finais desta pesquisa, apresentando as
conclusões sobre o estudo em um contexto geral, construídas ao decorrer da
elaboração da pesquisa.

Conclusão
Sugestões
Ao longo do desenvolvimento deste estudo identificaram-se questões correlatas que
permitiram o desenvolvimento de outros estudos para ampliar o entendimento do fenómeno
estudado, ou para buscar confirmação empírica dos resultados obtidos.

Como sugestão para futuras investigações, poderá ser interessante uma abordagem para
estudar as formas de localização, o impacto que o sistema de difusão de informação e
localização de lugares de atracção turística Cultural no desenvolvimento da cidade de
Inhambane e bem como factores que contribuirão para o acesso de novos atractivos.
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Apêndice
I Apêndice
APÊNDICE A- Entrevista dirigido aos Funcionários afectos ao departamento de cultura
da Direcção Distrital de Cultura e Turismo de Inhambane.

Universidade Metodista Unida de Moçambique


Saudações! A presente Entrevista realiza-se no âmbito da investigação académica que
visa propor a implantação de um sistema de localização e informação de lugares
atractivos cultural na cidade de Inhambane.

I. Sobre Cultura

1. Como é feita a promoção dos principais atractivos culturais na cidade de


Inhambane?

2. Quais são feitos para promoção dos principais atractivos culturais na cidade de
Inhambane?

3. Qual é a importância da cultura para o crescimento local?

II. Atractivos turísticos culturais

4. Os meios existentes para promoção dos atractivos turísticos culturais, Quais são?

5. Se existem, satisfazem aquilo que é as vossas expectativas, quanto a prática do


turismo cultural?

6. O uso da Cultura na cidade de Inhambane como atractivo turístico é sustentável?

a) Sim ( ).
b) Não ( ).
APÊNDICE B- Inquérito dirigido aos Guias turísticos patentes na cidade de Inhambane.

Universidade Metodista Unida de Moçambique


Saudações! O presente Inquérito realiza-se no âmbito da investigação académica que
visa propor a implantação de um sistema de localização e informação de lugares
atractivos cultural na cidade de Inhambane. A sua colaboração é de extrema
importância para a pesquisa e as informações por si fornecidas serão mantidas em
sigilo. Em caso de dúvida ou questionamentos sobre a pesquisa ou questões expostas
neste questionário, por favor, contacte-me (+258-849147199) ou escreva pelo email
(arielsergiomuhate1010@gmail.com) Agradeço, desde já, a sua colaboração.

1. O que entende por cultura?


2. A quanto tempo exerce esta actividade de excursionista ou guia turístico?
a) 1 Ano ( );
b) 2-5 Anos ( );
c) 6 Ou mais anos ( );
3. Quais são dificuldades que têm para execução da sua actividade?
4. Como tem obtido turistas para acompanhar em excursões?
a) Instancias Turística ( ).
b) Redes sócias ( ).
c) Agencias de Viagens ( ).
d) Outros ( ).
5. Tem excursionado turistas para que tipo de turismo?

Turismo de Cultura ☐ Turismo de Intercâmbio ☐

Ecoturismo ☐ Turismo Rural ☐

Turismo De Desporto ☐ Turismo De recreio (sol e praia) ☐

Outros ☐
Caso Excursione o turismo De cultura responda o seguinte
6. Quais dificuldades têm tido para acompanhar turistas neste tipo de turismo?
7. Sabe da existência de lugares de atractivo cultural nesta cidade?
a) Sim ( ).
b) Não ( ).
c) Não sei dizer ().
8. Os turistas têm prostrado interesse neste tipo de turismo?
a) Sim ( ).
b) Não ( ).
c) Depende ( ).

APÊNDICE C- Questionário dirigido aos Turistas que frequentam a cidade de


Inhambane.

Universidade Metodista Unida de Moçambique


Saudações! O presente Inquérito realiza-se no âmbito da investigação académica que
visa propor a implantação de um sistema de localização e informação de lugares
atractivos cultural na cidade de Inhambane. A sua colaboração é de extrema
importância para a pesquisa e as informações por si fornecidas serão mantidas em
sigilo. Em caso de dúvida ou questionamentos sobre a pesquisa ou questões expostas
neste questionário, por favor, contacte-me (+258-849147199) ou escreva pelo email
(arielsergiomuhate1010@gmail.com) Agradeço, desde já, a sua colaboração.

1. Perfil do Inquerido

Pais de Proveniência:

Faixa Etária: 15-24☐ 25-40☐41-56☐57-71☐ 72>☐

Sexo:☐M☐F

Habilitações literárias: básico☐ Médio ☐ Superior ☐ Pós graduado☐ Outros ☐

2. Como teve o conhecimento da existência desta cidade?


a) Google ( ).
b) Boca Boca ( ).
c) Agencia de Viagens ( ).
d) Meios Informativos (jornal, televisão, revista e etc…) ( ).
3. A quanto tempo conhece esta belíssima cidade?
a) A poucos dias ( ).
b) A um (1) mês ( ).
c) A vários Anos ( ).
4. O que atrai lhe a esta cidade?
a) Praia ( ).
b) A Ideologia dos povos residentes ( ).
c) Diversão ( ).
d) Negócios ( ).
5. Que tipo de turismo lhe interessa?
a) Turismo de Recreio / sol e praia ( ).
b) Ecoturismo ( ).
c) Turismo de cultura ( ).
d) Turismo Rural ( ).
e) Turismo de Intercâmbio ( ).
Caso Pratique o turismo de cultura
6. Como teve o conhecimento da pratica deste turismo?
a) Agencias de viagens ( ).
b) Excursionistas ( ).
c) Boca Boca ( ).
d) Fontes Literárias ( ).
7. Se interessou com este turismo na cidade de Inhambane?
a) Sim ( ).
b) Não ( ).
c) Não muito ( ).
8. Como foi achar esses lugares atractivos cultural?
a) Fácil ( ).
b) Difícil ( ).
9. Quanto aos serviços de guia e de localização, como os classificas?
a) Muito bom ( ).
b) Bom ( ).
c) Razoável ( ).
d) Mau ( ).
10. Quanto a informação vinculada pelos meios informativos que tiveste,
para achar esses lugares, a informação foi credível?
a) Sim ( ).
b) Não ( ).
c) Um pouco ( ).

Anexo
Anexo I
Tabela 3 - Fonte 1Costa et al, 2001, p. 110; Sheldon, 1997, p. 8; Werthner et al,
1999, pp.10-12
 Informação sobre destinos turísticos, facilidades,
disponibilidades, preços, informação geográfica, clima,
transporte, alojamento, animação, atracções culturais,
práticas desportivas, formalidades fronteiriças, entre outras;
Procura/turistas
 Informação antes, durante e depois da viagem;
 Informação abrangente, exacta, actualizada, fácil de aceder
e compreender, em diferentes línguas e com uma
apresentação atractiva;
 Valorizam um serviço personalizado, obtido através da
criação, por parte do operador, do seu perfil de cliente, com
as suas preferências e disponibilidades, de forma a poder
assumir o conceito de férias idealizadas para si, únicas e
diferentes das de outras pessoas.
Oferta e  Informação sobre empresas, turistas, intermediários,
transportes/fornecedores concorrentes;
 A chave do seu sucesso depende da sua capacidade em
promover e difundir os produtos e serviços que
comercializam, i.e., informação;
 O facto de serem maioritariamente PME, com poucos
recursos financeiros e tecnológicos, dificulta a sua integração
na Economia Digital, precisando assim de consultoria
especializada sobre a melhor opção a escolher, em termos de
equipamentos tecnológicos.
Intermediários  Informação sobre tendências no mercado turístico, destinos
turísticos, facilidades, disponibilidades, preços, pacotes
turísticos, concorrentes;
 Enquanto intermediários entre fornecedores e clientes, a sua
actividade depende do conhecimento que têm uns dos
outros;
 Podem, através da definição do perfil dos clientes, criar
pacotes personalizados, contribuindo assim para a maior
satisfação dos turistas e, consequentemente, aumentar a sua
produtividade.

Organizações de marketing de  Informação sobre tendências no sector, dimensão e natureza
destinos turísticos de fluxos turísticos, políticas e planos de desenvolvimento;
 A promoção e subjacente planeamento e gestão dos destinos
turísticos assentam, sobretudo, na eficácia e eficiência dos
meios que são utilizados;

Anexo II
1ª ETAPA – ANTES DA 2ª ETAPA –
VIAGEM DURANTE A
VIAGEM
Comunicação Interpessoal
 Cara a Cara;  Postos de
 Telefone; Informação
 Fax; turística
 E-mail
Social Media
 Jornais  Livros de
 Revistas viagens
 Brochuras  Mapa
 Directmail  Turísticos
 Televisão  Brochuras
 Rádio

Media Interactivos
 World Wide Web  Centros de
 CD informação
 Interactivo turística
 Televisão Interactiva
Comunicação Mediada por Computador
 E-mail
 Mailing list/ Grupos de
Discussão

Tabela 4 Fonte Costa et al, 2001, p. 122

Anexo III
Lado da Procura Lado da Oferta
 Maior interesse na cultura  Desenvolvimento do turismo cultural
principalmente como fonte de para estimular o emprego;
identidade e de diferenciação face à  Turismo cultural visto como um
globalização; mercado em crescimento e como um
 Aumento dos níveis de capital turismo de „qualidade‟;
cultural estimulado pelo nível de  Aumento da oferta cultural como
ensino; resultado do desenvolvimento
 Envelhecimento das populações nas regional;
regiões desenvolvidas;  Maior acesso às informações sobre a
 Estilos de consumo pós-moderno cultura e o turismo através das novas
(ênfase no desenvolvimento pessoal); tecnologias;
 Desejo de formas directas de  Surgimento de novas nações e
experiência, regiões ansiosos por estabelecer uma
 Importância crescente da cultura identidade cultural distinta;
imaterial e o papel da imagem e da  Problemas de financiamento cultural
atmosfera; relacionados com o aumento da
 Aumento da mobilidade facilitando o oferta da cultura
acesso a outras culturas.
Tabela 5 - Fonte Richards (2009)

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