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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES............................................................................................. 9
CAPÍTULO 1
FASES DA LOGÍSTICA................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 2
DERIVAÇÕES DA LOGÍSTICA DE SUPPLY CHAIN......................................................................... 18
CAPÍTULO 3
ADMINISTRAÇÃO, AQUISIÇÃO, GUARDA, PRESERVAÇÃO, UTILIZAÇÃO, CONTROLE,
AUDITORIA E DIAGNÓSTICOS ANALÍTICOS................................................................................ 38
UNIDADE II
LOGÍSTICA........................................................................................................................................... 48
CAPÍTULO 1
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO LOGÍSTICA......................................................................... 48
CAPÍTULO 2
LOGÍSTICA VERDE (SOCIAL)..................................................................................................... 74
CAPÍTULO 3
LOGÍSTICA REVERSA................................................................................................................ 94
UNIDADE III
TRANSPORTE...................................................................................................................................... 103
CAPÍTULO 1
ADMINISTRAÇÃO DE TRANSPORTE – VISÃO GLOBAL E BRASILEIRA........................................... 103
CAPÍTULO 2
UTILIZAÇÃO DE PALLETS E MEIOS DE TRANSPORTE MULTIMODAL.............................................. 108
CAPÍTULO 3
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO............................................................................................... 124
UNIDADE IV
LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO............................................................................................................. 129
CAPÍTULO 1
LOGÍSTICA INTERNACIONAL E GLOBAL.................................................................................. 129
CAPÍTULO 2
EXCELÊNCIA DA LOGÍSTICA GLOBAL..................................................................................... 134
CAPÍTULO 3
GESTÃO DAS INFORMAÇÕES E TECNOLOGIA........................................................................ 139
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 157
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e
reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio.
É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus
sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para a construção de suas
conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Logística é o processo que cria valor pelo tempo e posicionamento do estoque; isto
é a combinação do gerenciamento de pedidos, estoques, transporte, armazenagem,
manuseio de materiais e embalagem, como integrados em toda a instalação rede.
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O objetivo principal da logística é proporcionar satisfação ao cliente, entregando o
produto no local correto no momento correto. É notório que concorrência mundial
vem aumentando, logo, focar na satisfação do cliente é importante para a maioria das
empresas. O conceito de satisfação tem múltiplas dimensões.
Objetivos
Portanto, dentre os objetivos desta disciplina pode-se destacar:
9
PLANEJAMENTO
DE MATERIAIS E UNIDADE I
ESTOQUES
CAPÍTULO 1
Fases da logística
Logística é uma palavra de origem francesa, do verbo ”loger”, que significa “alojar”.
»» Diversificação da produção;
›› distâncias crescentes;
»» aquisição;
»» movimentação;
»» armazenagem.
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Figura 1. Armazenagem.
Fonte: http://cursosabrafordes.com.br/webroot/img/cur_cursos/foto_1454182403.jpeg.
Entrega de produtos:
»» suprimento;
»» armazenagem;
»» fluxos correlatos.
Fonte: http://www.joelcassa.com/home/wp-content/uploads/2016/05/tempo-838x559.jpg.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Fonte: http://www.sistemadearmazenagem.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Confira-algumas-dificuldades-das-empresas-
com-a-log%C3%ADstica.jpg.
Fonte: http://logtudo.com.br/wp-content/uploads/2014/07/logistica.jpg.
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Fonte: http://www.iapcursos.com.br/Home/sessao/curso/index/site/imagens/cursos/administracao_tempo.png.
Figura 6.
Fonte: https://profwagnerbueno.files.wordpress.com/2012/06/untitled2.png.
Fases da logística
Historicamente, a Logística moderna surgiu nos Estados Unidos após a 2ª guerra
mundial e toda a sociedade do país foi mobilizada para a produção bélica (aviões,
navios, tanques de guerra, armas, uniformes, material de primeiros socorros etc.).
O processo de evolução da Logística pode ser dividido em quatro fases, conforme será
mostrado a seguir. A quarta fase corresponde ao moderno Gerenciamento da Cadeia
de Suprimentos (em inglês, Supply Chain Management – SCM).
Ênfase em:
»» Controle de custo.
»» Despachos econômicos:
›› modos de transporte de menor custo;
›› veículos de maior capacidade;
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Na década de 1970:
Fonte: autor.
Ênfase em:
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Fonte: autor.
Ênfase:
»» estoque zero;
»» custos baixos;
»» grande competitividade;
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Ênfase:
»» uso da postergação (postponement);
»» empresas virtuais ou agile enterprises (empresas ágeis);
»» logística verde (meio ambiente);
»» logística reversa (reciclagem de materiais diversos);
»» uso crescente de compras eletrônicas para diminuir estoques;
»» ênfase absoluta na satisfação plena do consumidor final;
»» formação de parcerias entre fornecedores e clientes, ao longo da cadeia
de suprimentos;
»» abertura plena, entre parceiros, possibilitando acesso mútuo às
informações operacionais e estratégicas;
»» uso, em larga escala, da tecnologia da informação;
»» aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar
o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios,
reduzindo custos e aumentando a eficiência.
A logística no Brasil
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
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CAPÍTULO 2
Derivações da logística de Supply
Chain
A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente
final o produto certo, na quantidade certa.
O SCM é uma área associada à logística, a diferença nas definições é que agregando a
gestão de cadeia de suprimentos como parte da logística, a compra e produção entram
no âmbito da gestão de materiais que anteriormente não estava incluída.
A cadeia dá a ideia de uma linha contínua, já quando pensamos em rede vem o olhar
de uma estrutura de interligações entre as partes.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Figura 7.
Fonte: https://images.endeavor.org.br/uploads/2015/04/cadeia-de-suprimentos.jpg.
A rede de suprimentos faz com que os negócios sejam realizados pensando em uma
interligação de suprimentos e múltiplos negócios.
Fonte: http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/imagens/metricas-de-desempenho-na-cadeia-de-
suprimentos.jpg.
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Figura 9. Produção.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-dsqthDiPKLc/TckFqDkguhI/AAAAAAAAAHg/ftDPoEo-xYU/s1600/41.jpg.
Fonte http://www.logisticadescomplicada.com/wp-content/uploads/2010/10/supply-chain-
management-e1287082032252.jpg.
Fonte:http://www.fratar.com.br/wp-content/uploads/2015/11/construction.jpg.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Fonte https://7seadufma2013.files.wordpress.com/2013/10/shutterstock_97473506.jpg.
Figura 13.
Fonte: http://www.gestaoporprocessos.com.br/wp-content/uploads/2014/09/imagem0161.jpg.
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
A gestão logística de crises deve ser vista da mesma maneira que a gestão da rede de
suprimentos, o conjunto de processos e suas medidas de desempenho são associadas
conforme a ordem de prioridade, adaptando-se a cada fase específica.
»» eficiente;
»» risco de cobertura;
»» responsivo; e
Temas semelhantes são repetidos, mas todos eles sofrem do mesmo problema: eles
são todos tão genéricos que frequentemente direcionam à estratégia de negócios.
Em vez de ser impulsionado por ela. O nível de abstração impede a possibilidade de
entrar em detalhes específicos, que são úteis para projetar as capacidades de negócios
para uma cadeia de suprimentos da vida real. Ser enxuto, por exemplo, é visto
simplesmente como uma estratégia de redução de custos e será tão aplicável às cadeias
de suprimentos quanto à gestão de recursos humanos ou qualquer outra função de
negócios em uma corporação. Com essa quantidade de diretriz, esses conceitos
realmente se qualificam como estratégia da cadeia de suprimentos?
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Como uma cadeia de suprimentos pode ser enxuta e ágil ao mesmo tempo? Uma
empresa pode considerar as estratégias enxutas e ágeis como direcionadores de
processo para projetar processos individuais da cadeia de suprimentos, e não como
estratégias abrangentes para o desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos
como um todo. Nesse contexto, eles se tornam os princípios que os profissionais da
área podem usar para desenvolver processos padrão que aproveitam um desses
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Portanto, a questão de saber se uma cadeia de suprimentos deve ser enxuta ou ágil
torna-se retórica. Qualquer grande empresa não pode ter uma cadeia de suprimentos
rigidamente projetada que seja enxuta ou ágil. Ambos os aspectos de lean e ágil são
necessários para projetar uma cadeia de suprimentos eficaz para suportar o negócio.
À frente será apresentada as outras duas estratégias da cadeia de suprimentos que são
rotineiras mencionadas: Especulação e Postponement.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Por outro lado, a única razão para as cadeias de suprimentos existirem é gerenciar
a variabilidade! Portanto, um design de cadeia de suprimentos de foco enxuto na
verdade vai contra a natureza básica das cadeias de suprimentos. No entanto, se o foco
enxuto é visto simplesmente como a maneira mais eficiente de executar operações
de negócios (que incluem uma boa dose de agilidade para responder à volatilidade
natural da demanda), ele pode ser usado para projetar cadeias de suprimento eficazes.
Além disso - se lean é uma estratégia da cadeia de suprimentos que é boa em certas
condições, eu gostaria de saber quando é que a lean não é boa? Quando uma empresa
deve gastar mais dinheiro do que é absolutamente necessário para organizar suas
operações?
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Além disso, a maioria das empresas tem uma grande variedade de materiais a serem
gerenciadas: matérias primas, WIP, produtos acabados e sortimentos de varejo quase
sempre consistem em uma sacola de produtos mistos quando se trata de seu perfil de
demanda. Enquanto alguns produtos podem ter um perfil de demanda estável, outros
serão mais voláteis para gerenciar. Isso significa que a cadeia de suprimentos da
empresa que deve ser projetada para atender a todos esses tipos de produtos, devem
ser enxuta (para gerenciar melhor os produtos com uma demanda estável) e ágil (para
gerenciar outros com demanda volátil) simultaneamente. Afinal, você não poderia
administrar uma empresa com uma cadeia de suprimento enxuta com o menor custo,
mas que não pode responder a nenhuma mudança na demanda ou no fornecimento.
Como toda demanda e oferta tem variabilidade inerente, uma cadeia de suprimentos
tão rigidamente projetada irá rapidamente acumular estoques indesejados e obsoletos,
uma vez que é incapaz de reagir a mudanças na demanda e no suprimento. É claro que
muita ênfase na criação de agilidade pode ser cara e pode não oferecer o melhor design,
como veremos quando discutirmos ágil como estratégia de cadeia de suprimentos.
O foco de custo serve muito melhor uma estratégia de negócios genérica, como
sugerido por Michael Porter, porque um foco de custo pode ser usado efetivamente
para impulsionar qualquer função corporativa, como contabilidade, recursos
humanos, merchandising, planejamento de produção, engenharia e assim por diante:
nada específico sobre o foco de custo que faria com que funcionasse qualquer mágica
extra para a cadeia de suprimentos do que o que ela pode fazer para qualquer outra
função corporativa e, portanto, sua incapacidade de conduzir a estratégia da cadeia de
suprimentos.
»» Como a maioria das empresas tem vários produtos para gerenciar e esses
produtos têm padrões de demanda e prazo de entrega bastante variados,
a cadeia de suprimentos da empresa deve ser projetada para trabalhar com
todos esses produtos sem foco indevido em uma única característica.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Os carros são importados do Japão e a última parte da montagem ocorre bem próximo
ao cliente. A finalização é atrasada o máximo possível, isto é o postponement, em
português postergação, adiamento.
Portanto, não é surpresa que a montadora japonesa tenha equipes que verifiquem
e reparem algum problema que tenha acontecido durante o transporte. O que nos
surpreende um pouco é que algum trabalho de customização aconteça bem próximo
do cliente, quando o carro já está importado. Estas etapas incluem instalação de
comunicação Bluetooth, GPS, tapetes diferenciados ou do rack no teto.
As instalações da Toyota junto ao porto de Newark têm quase 400 mil metros
quadrados. É praticamente uma pequena planta de produção, apesar de todo o
trabalho o que chamam de “instalação no porto” das opções para 21 modelos diferentes
ser feita basicamente com ferramentas simples, ao invés de robôs controlados por
computadores. Cerca de 185 funcionários trabalham nas diferentes estações: lavagem,
controle de qualidade e 5 centros de produção.
Ao adicionar itens tais como tapetes ou aparelhos de GPS nos centros de distribuição
ao invés de o fazer nas fábricas, a Toyota dá aos consumidores e chance de mexer nos
pedidos até dois dias antes de os veículos chegarem aos EUA. E dá aos vendedores uma
chance de se destacar da concorrência, podemos verificar o nível de serviço oferecido
ao cliente.
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
A alternativa a fazer o trabalho no porto seria deixar que o vendedor faça a instalação
dos acessórios, o que também existe. No entanto, a instalação centralizada deve ter
alguma vantagem em relação aos vendedores.
Primeiro, consegue-se um trabalho mais consistente. Isto não faz diferença para
alguns eletrônicos que basta ligar um cabo e estão prontos, mas faz diferença
quando modificações físicas são necessárias, como por exemplo quando os racks são
parafusados no teto.
1. da previsão;
2. de demanda.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
personalize, configure produtos acabados para pedidos de clientes e altere o mix final
de produtos para atender a mudanças na demanda. A estratégia de postponement
efetivamente reduz a obsolescência de estoques e elimina os custos de risco e incerteza
associados a produtos indesejáveis. Uma cadeia de suprimentos ágil para garantir
que as mais recentes previsões de demanda possam ser frequentemente criadas e
propagadas por meio da cadeia de suprimentos para produzir ou alocar os produtos
certos para seus clientes.
A Avon se recusou a rotular suas garrafas por um longo tempo, considerando isso como
custo e complexidade adicionais. No entanto, depois de desenvolver uma visibilidade
de ponta a ponta da cadeia de suprimentos, a Avon viu a oportunidade de adiar a
criação de seu produto final colocando os rótulos no idioma de destino desejado. Ele
implementou com sucesso uma ideia que havia sido lançada antes, depois de entender
que isso permitia que eles adiassem a produção de produtos finais acabados e melhor
alinhassem seus suprimentos à demanda final sem aumentar tremendamente seu
estoque. vendo isso como custo adicional e complexidade. No entanto, depois de
desenvolver uma visibilidade de ponta a ponta da cadeia de suprimentos, a Avon viu
a oportunidade de adiar a criação de seu produto final colocando os rótulos no idioma
de destino desejado.
As situações em que o postponement pode ser uma escolha explícita a ser feita para
uma cadeia de suprimentos são limitadas, mas podem se tornar opções reais para
categorias específicas de produtos ou canais de vendas de uma empresa. Por exemplo,
a Dell dominou a arte do postponement de suas máquinas personalizadas para
consumidores individuais. Quando a Dell começou, isso não era necessariamente o
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Portanto, para ser útil, uma estratégia deve ser implementada. Isso significa que
a estratégia que estabelece os objetivos de negócios, por meio dos quais a vantagem
competitiva será criada, deve então ser expandida para articular ações que levem o
negócio em direção aos seus objetivos estratégicos. Todo esse processo pode ser
considerado como consistindo em três etapas básicas:
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
A estratégia de negócios sozinha pode direcionar, mas não entrega. Pode definir
a direção, fornecer objetivos, especificar os objetivos corporativos desejados, mas
não leva você até lá. Esse passo importante é deixado para a execução da estratégia.
O que consiste em: converter a estratégia de negócios em estratégias funcionais
e de implementação e convertê-las em planos e projetos individuais que podem ser
executados. Se cada uma das estratégias funcionais estiver alinhada com a estratégia
de negócios e apoiar as metas estabelecidas pela estratégia de negócios, ela se tornará
um roteiro poderoso para alcançar os resultados desejados. O restante da discussão
trata da estratégia e execução do nível funcional e de implantação e tenta estabelecer
a correlação e a necessidade de alinhamento entre esses três níveis de estratégias.
As palavras “estratégia funcional” buscam enfatizar o fato de que as capacidades
funcionais fornecem competências funcionais que permitem que as corporações
alcancem seus objetivos estratégicos, além de estabelecer vantagem competitiva na
maioria dos casos. Esta é também a premissa da vantagem competitiva que Porter
fala em suas discussões estratégicas. A “estratégia de implantação” é basicamente uma
referência à estratégia de tecnologia, já que a tecnologia se tornou o facilitador de fato
para os processos de negócios e afeta diretamente o custo de criação, aprimoramento
e manutenção de tais recursos. Isso (tecnologia capacitadora) é geralmente visto como
uma atividade de suporte na literatura de estratégia convencional, mas a dependência
aguda da tecnologia para as operações do dia a dia mudou a forma como as empresas
devem planejar a tecnologia atualmente.
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Na verdade, como a maioria dos investimentos para criar uma capacidade funcional
permanece na tecnologia, ela tem o potencial de se tornar uma restrição real, limitando
a flexibilidade do negócio, se não foi pensada e alinhada com os outros dois.
No entanto, assim como o postponement era mais um modelo de negócios e menos uma
escolha da cadeia de suprimentos, vale para a especulação. A capacidade de alavancar
economias de escala ou especulação não é uma escolha: é um imperativo imposto pelo
tipo de indústria, variedade e padrões de demanda. Considere, por exemplo, que um
fabricante de montagem sob encomenda, como máquinas de jogos customizadas, deve
adotar o postponement, porque a estratégia de especulação simplesmente produzirá
muitas máquinas indesejadas, tornando o modelo de negócios inviável. Em negócios
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Ao contrário das estratégias atuais que tendem a concluir que a cadeia de suprimentos
deve ser enxuta ou ágil, orientada para a especulação ou para o postponement , pensar
na esfera central da influência da cadeia de fornecimento geralmente aponta para um
grupo de processos pertencente a um dos quatro componentes, que se torna o foco para
criar capacidades competitivas. Isso permite uma orientação específica da estratégia
para projetar, em vez de fornecer uma diretiva geral de alto nível de ser enxuta ou ágil.
Por grupo de processos, quero dizer os processos de cadeia de suprimentos coletivos
que são usados para gerenciar qualquer um dos quatro componentes da esfera de
influência da cadeia de suprimentos.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Nessa visão da estratégia da cadeia de suprimentos, uma das quatro esferas centrais
de influência é identificada como sendo a esfera primária. Isso ajuda a empresa
a identificar que pode obter as vantagens mais competitivas e operar de maneira
otimizada. Por exemplo, a cadeia de suprimentos impulsionada pela demanda avaliará
todas as alternativas em resposta a uma mudança com a visão de minimizar seu
impacto nos planos de demanda, uma cadeia de fornecimento orientada para a oferta
fará o mesmo para minimizar seu impacto nos planos de fornecimento e em breve.
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CAPÍTULO 3
Administração, aquisição, guarda,
preservação, utilização, controle,
auditoria e diagnósticos analíticos
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
O SCM tem por finalidade de unificar as metas pertencentes a uma cadeia e sincronizar
suas atividades em busca de resultados superiores para todos os integrantes da cadeia,
tanto em termos econômicos como em termos de satisfação dos clientes.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Esse modelo competitivo está baseado na ideia que a competição está vinculada as
cadeias produtivas.
Esse modelo traz um ganho maior em eficiência de suas operações, melhorando sua
cadeia de suprimentos, tendo uma boa habilidade de análises e de integração.
Está sempre direcionado nos serviços dos clientes, qualidade dos produtos, redução
do ciclo de tempo, utilizando os ativos e flexibilidade operacional.
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Existem muitas práticas que se beneficiam do SCM, dentre elas, pode-se citar:
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
»» redução de custos;
»» aumento da eficiência;
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
Sempre caracterizado com um estoque pequeno, pois estoque grande é custo para a
organização.
A logística tem sua história nas grandes indústrias, que buscavam o aumento de
velocidade na produção e redução de custos.
A vantagem competitiva é algo que as empresas sempre visam, sendo assim, somente
ter os objetivos de aceleração da produção e redução de custos não é suficiente, logo,
questões de sustentabilidade e resiliência no plano empresarial foram incorporadas ao
conceito logístico.
Michael Porter foi um dos grandes pensadores dessa questão, em seus estudos
analisou o ambiente de competição em que estavam inseridas diversas
organizações, e compreendeu que a busca da Vantagem Competitiva deve
estar contida na formulação estratégica.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
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PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES │ UNIDADE I
O SCM vai além da gestão dos processos logísticos, ele abrange as atividades e práticas
referentes à fase de desenvolvimento e gestão das relações com clientes.
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UNIDADE I │ PLANEJAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUES
Fonte: http://portal.avantebrasil.com.br/wp-content/uploads/2015/09/8-caracteristicas-de-um-gestor.jpg.
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LOGÍSTICA UNIDADE II
CAPÍTULO 1
Planejamento e organização logística
A expressão Logística pode ser definida por muitos conceitos. Desde a simples
expressão de “ter tudo na hora certa no lugar certo” até um complexo sistema de
gestão de estoques, o que inclui planejamento, controle do fluxo e armazenamento de
mercadorias, serviços e informações do ponto de origem até o ponto de produção para
satisfazer o cliente.
O mesmo se aplica à FedEx com sua entrega no dia seguinte, antes das 10 da manhã.
Velocidade é tornando-se um aspecto importante da prestação de serviços.
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Para grandes empresas que operam nos mercados globais, as apostas são altas.
Gerenciando a logística da cadeia de suprimentos oferece a capacidade de criar e
alcançar mercados antes concorrentes, e obter vantagem competitiva ao fornecer aos
clientes satisfação através da entrega do produto certo no momento certo a um maior
valor para dinheiro por causa do custo total reduzido.
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
›› confiabilidade;
›› disponibilidade; e
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
out, estabelecer capacidade de reparo que obteria um subsistema com falha de volta à
operação no tempo necessário, e/ou escolha qualquer combinação dessas abordagens
para obter a solução de custo ótimo versus confiabilidade. Então o engenheiro se move
para o próximo subsistema.
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
Pode ser:
A informação começa no sentido do lojista para o produtor final, sendo repassada até
o produtor primário. No decorrer do processamento ela pode fluir nos dois sentidos,
em função dos feedbacks e controles.
55
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
O tempo
Os custos
Os custos não referentes à compra e à transformação das matérias primas devem ser
controlados pela logística, evitando paradas no fluxo interno e externo, transportes
desnecessários e controles da qualidade de recebimento que devem ser atribuição do
fornecedor precedente na cadeia.
O nível de serviço
Área comercial
O primeiro elo da cadeia logística é a área comercial. É ela, juntamente com a área de
marketing, quem capta o desejo do consumidor e usa dos recursos de que dispõe para
torná-lo realidade.
»» pesquisa de mercado;
»» promoção;
»» propaganda;
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
»» formar preços;
»» deliberar produto;
»» definir embalagens;
Operação industrial
Ela envolve a escolha dos recursos tecnológicos mais indicados, incluindo conceitos
que hoje são fundamentais para a competitividade, tais como:
»» JIT (just-in-time).
Fornecedores
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Administração e finanças
Há uma ênfase, cada vez maior, das empresas no fluxo de caixa. A agilização da
atividade logística leva a uma rapidez da geração de caixa pelas empresas.
Distribuição física
O objetivo geral da distribuição física, como meta ideal, é o de levar os produtos certos,
para os lugares certos, no momento certo e com o nível de serviço desejado, pelo
menor custo possível.
Valor de lugar
O produto, ao sair da fábrica, já tem um valor intrínseco a ele agregado, mas esse valor
está ainda incompleto para o consumidor final. Esse valor só estará completo quando
o produto for colocado no lugar desejado pelo consumidor.
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
Por essa razão, as atividades logísticas nas empresas foram por muito tempo
confundidas com transporte e armazenagem.
Valor do tempo
Exemplo: no caso de um jornal matutino, se o leitor não tiver acesso ao jornal logo
pela manhã, o valor do produto, para ele, fica prejudicado.
Valor de qualidade
Valor da informação
Exemplo: as encomendas enviadas por Sedex, pelos Correios, podem ser rastreadas
pela Internet a qualquer momento.
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Logística de entrada
A logística de entrada é um dos principais processos de logística, concentrando-
se na compra e organização do movimento de entrada de materiais, peças ou
estoque inacabado de fornecedores para fábricas, montadoras, armazéns ou
lojas de varejo.
Logística de saída
A logística de saída é o processo relacionado ao armazenamento e
movimentação do produto final e os fluxos de informação relacionados do final
da linha de produção até o usuário final.
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
Avaliação de viabilidade
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Planejamento do projeto
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
Suposições de negócio
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Suposições de gestão
Suposições de análise
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
69
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
3. Coletar dados
Análise
70
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
Recomendações
71
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Implementação
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
73
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
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CAPÍTULO 2
Logística verde (social)
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
As escolhas de “cumprir” com a lei, deixar de cumprir e “ir além” são três
escolhas organizacionais estratégicas distintas. Embora em muitas áreas, como
regulamentações ambientais ou trabalhistas, os empregadores possam optar por
cumprir a lei ou ir além da lei, outras organizações podem optar por desrespeitar a lei.
Essas organizações estão assumindo riscos legais claros.
A natureza do risco legal, no entanto, muda quando a atenção é dada à lei branda.
Soft law pode incorrer em responsabilidade legal, especialmente quando as empresas
fazem declarações enganosas sobre sua sustentabilidade ou outras credenciais e
práticas éticas. Em geral, as empresas podem se envolver em responsabilidade
social corporativa para fins estratégicos ou éticos. Do ponto de vista estratégico, o
objetivo é aumentar os lucros a longo prazo e a confiança dos acionistas por meio de
relações públicas positivas e altos padrões éticos para reduzir os riscos corporativos
e legais assumindo a responsabilidade pelas ações corporativas. As estratégias de
RSC incentivam a empresa a ter um impacto positivo no meio ambiente e nas partes
interessadas, incluindo consumidores, funcionários, investidores, comunidades e
outros. De uma perspectiva ética, algumas empresas adotam políticas e práticas de
RSE por causa das crenças éticas da alta administração. Por exemplo, um CEO pode
acreditar que prejudicar o meio ambiente é eticamente censurável.
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
A CSR tem o objetivo de ajudar a missão de uma organização e servir de guia para o
que a empresa representa para seus consumidores. A ética nos negócios é a parte
da ética aplicada que examina princípios éticos e problemas morais ou éticos que
podem surgir em um ambiente de negócios. A ISO 26000 é o padrão internacional
reconhecido para CSR. Organizações do setor público (as Nações Unidas, por
exemplo) aderem ao triple bottom line (TBL). É amplamente aceito que a RSE
adere a princípios semelhantes, mas sem nenhum ato formal de legislação.
77
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Existem fortes interações entre logística, meio ambiente e recursos naturais. Além
disso, a abordagem da logística é interdisciplinar, holística e interempresarial. Realizar
objetivos ambientais pode ser feito em sinergia com outros objetivos estratégicos e
financeiros. Esta é a base do grande potencial deste novo problema e desafio logístico.
Logística Social tem toda uma gama de medidas para proteger o meio ambiente e
recursos. Alguns são novos, outros há muito conhecidos. Essas ações podem ser
atribuídas a diferentes níveis - maturidade, intervalo, escopo, despesas de capital e
necessidades de recursos.
2. estruturas e planejamento;
4. tecnologias e recursos;
Exemplos:
»» otimização de rotas;
»» otimização de carga;
Os primeiros quatro níveis formam uma hierarquia e influenciam uns aos outros
sequencialmente. Decisões em um nível definem o escopo para outras decisões nos
níveis seguintes. Decisões em níveis mais altos reduzem a liberdade para os níveis
seguintes. Exemplo: A determinação da massa de embalagem de um produto no Nível
um define o volume e o peso de um produto e, portanto, o número máximo de itens
por transportadora (por exemplo, contêiner). Assim, a decisão tomada no nível um
influencia a capacidade máxima de um contêiner. Os efeitos no ambiente - medidos
78
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
como dióxido de carbono (CO2)) emissões por produto transportado - portanto, são
fortemente influenciadas pelas decisões tomadas no nível um. As decisões tomadas
nos níveis dois e três, como otimização de rotas, também afetam as emissões de
dióxido de carbono.
Transporte
Reuso
Eficiência
79
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Projetando coisas para serem mais fáceis de transportar. Por exemplo, móveis que
requerem montagem menor, mas se encaixam em uma caixa de tamanho padrão
eficiente.
Proximidade
Abastecimento
Lógica reversa
Evitar retornos
Evitar retornos com técnicas como ferramentas digitais, por exemplo, venda de
vestuários on-line, criar mecanismos para garantir que a roupa se adapte ao cliente
antes de enviá-la.
Qualidade de vida
Trabalhando para melhorar a qualidade de vida nas comunidades que se opera. Por
exemplo, melhorando a segurança do transporte.
Resíduos
O princípio de que os processos de negócios não lançam nada no ambiente que não
possa ser consumido com segurança por um organismo. Por exemplo, um veículo
movido a hidrogênio que emite água como produto residual. Relacionado com a ideia
de uma economia circular.
80
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
É esse tipo de embalagem que apresenta o maior desafio para os logísticos, cada vez
mais, existe a responsabilidade do fornecedor e do comprador em recuperar e reciclar
ou descartar efetivamente as embalagens.
81
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
pela comunidade internacional por meio das reuniões de cúpula do Rio, Quioto e
Copenhague.
82
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
»» marcação;
»» avaliação de desempenho;
»» comunicação e auditoria.
Esse padrão fornece uma estrutura para gerenciar problemas ambientais em vez de
estabelecer requisitos de desempenho. É visto como um processo que começa com a
criação de uma política ambiental e leva a:
Monitoramento
Uma vez que um EMS é configurado, ele é formalmente monitorado por meio de um
processo de auditoria, que identificará ações corretivas que precisarão ser executadas.
A alta administração é obrigada a se engajar nesse processo e a revisar o desempenho
do sistema formalmente regularmente. Essa revisão pode levar a que a política ou
os objetivos sejam alterados ou atualizados à luz dos relatórios de auditoria ou das
mudanças nas circunstâncias. Este processo deve encorajar um compromisso com a
melhoria contínua na gestão ambiental, bem como garantir que a organização não seja
exposta ao não cumprir suas obrigações legais e morais.
Medição de desempenho
83
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Checklist ambiental
84
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
»» Você sabe qual o impacto que o material que você fornece (incluindo o
descarte) e os serviços que você fornece tem sobre o meio ambiente?
Uma visão geral das características padrão dos sistemas logísticos revela várias
inconsistências no que diz respeito à mitigação das externalidades ambientais. Eles
assumem a forma de cinco paradoxos básicos:
Custos
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Tempo
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LOGÍSTICA │ UNIDADE II
Confiabilidade
Armazenagem
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Tecnologias de informação
88
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
Primeiro, a ação do governo forçará uma agenda verde para a indústria, em uma
abordagem de cima para baixo. Embora este seja o resultado menos desejável para
o setor de logística, já é evidente que a intervenção e a legislação do governo estão
atingindo cada vez mais diretamente as questões ambientais. Na Europa, há um
interesse crescente em cobrar os custos externos, à medida que a UE avança em direção
a uma política de preços “justa e eficiente”. Um aumento acentuado nos custos poderia
ter um impacto mais sério do que um imposto gradual e mais gradual. Na América do
Norte, há um interesse crescente na precificação de rodovias, com o reaparecimento
de pedágios em novas rodovias e pontes construídas pelo setor privado, e por preços
de congestionamento, especialmente nas áreas metropolitanas.
Se uma abordagem top-down parece inevitável, pelo menos em alguns aspectos, uma
solução de baixo para cima seria a preferência do setor. Seus líderes se opõem a deixar
a direção futura a ser moldada pela ação do governo. Existem várias maneiras de
se chegar a uma abordagem de baixo para cima. Tal como acontece com a logística
reversa, estas ocorrem quando os interesses comerciais da indústria correspondem aos
imperativos do ambiente. Um desses jogos é a preocupação do setor de logística com
movimentos vazios, que vai desde backhauls de caminhões vazios para distribuição
89
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Menos previsível, mas com um impacto potencial muito maior sobre o verde da
indústria, são possíveis mudanças de atitude dentro da logística e sem. Essas
mudanças são comparáveis àquelas que já ocorreram na reciclagem. Surgiu um
notável apoio público à reciclagem doméstica. Isso foi estendido por algumas empresas
em marketing bem-sucedido de sua conformidade e adoção de estratégias verdes.
As empresas descobriram que, ao anunciar sua simpatia pelo meio ambiente e sua
conformidade com os padrões ambientais, podem obter uma vantagem no mercado
sobre seus concorrentes. Tradicionalmente, as características de preço e qualidade
formam a base de escolha, mas como a preservação do meio ambiente é vista como
desejável em geral, o verde pode se tornar uma vantagem competitiva. Em última
análise, a pressão dentro da indústria pode levar a uma maior consciência ambiental.
Das três direções possíveis pelas quais uma indústria de logística mais verde pode
surgir, é realista considerar que elas concomitantemente ajudarão a moldar a indústria
do futuro. Embora exista uma clara tendência nas diretrizes de políticas para fazer
com que os usuários paguem o custo total de usar as infraestruturas, as atividades
logísticas escaparam em grande parte dessas iniciativas. O foco de grande parte da
política ambiental está em carros particulares (por exemplo, controles de emissões,
misturas de gases e preços). Embora existam regulamentações cada vez mais rigorosas
aplicadas ao transporte aéreo (ruído e emissões), o grau de controle sobre os modos
de transporte por caminhão, ferroviário e marítimo é menor. Por exemplo, o diesel
é significativamente mais barato que a gasolina em muitas jurisdições, apesar das
implicações ambientais negativas do motor diesel. No entanto, os caminhões
contribuem em média 7 vezes mais por veículo-km para as emissões de óxidos de
nitrogênio do que os carros e 17 vezes mais para o material particulado. A indústria de
90
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
caminhões tem sido capaz de evitar a maior parte das externalidades ambientais que
cria, principalmente na América do Norte.
91
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
92
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ LOGÍSTICA
esgotamento de recursos, significa que o setor de logística ainda não é muito verde.
A logística verde continua sendo um resultado indireto de políticas e estratégias
destinadas a melhorar o custo, a eficiência e a confiabilidade das cadeias de
suprimentos. Um aspecto fundamental de sistemas de distribuição de cargas
mais ecológicos diz respeito à logística da cidade onde ocorre a “última milha” na
distribuição de frete, bem como uma grande parte das atividades de logística reversa.
Ainda assim, mesmo neste contexto, a força motriz não é diretamente questões
ambientais, mas os fatores ligados aos custos, tempo, confiabilidade, armazenagem e
tecnologias da informação.
94
CAPÍTULO 3
Logística reversa
O que é logística reversa? Como eles afetam sua cadeia de suprimentos? O que se pode
fazer para alavancar a logística reversa e melhorar sua lucratividade?
95
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
96
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
clientes agrupando ainda mais a coordenação dos dados de serviços de uma empresa
para obter maior eficiência. suas operações.
Os provedores de logística terceirizados veem que até 7% das vendas bruta de uma
empresa são capturadas pelos custos de devolução. Quase todos os contratos de
logística reversa são personalizados para se adequar ao tamanho e tipo de contratação
da empresa.
97
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Além disso, retornos que não são cobertos pela garantia têm um custo adicional para o
negócio, resultando em um custo de logística de entrada ainda maior.
Custo de transporte
A logística está mais preocupada com o tempo necessário para levar os produtos para
as lojas de varejo ou para as mãos dos consumidores. Análises típicas analisam se o
custo do frete aéreo vale a pena para aumentar a satisfação do cliente e outros cenários
claros de custo-benefício.
No entanto, a logística reversa examina ângulos menos óbvios, como o custo de trazer
de volta mercadorias não vendidas de lojas de varejo ou componentes de embalagens
de reciclagem.
Em alguns setores, esses custos de transporte reverso podem ser tão altos quanto os de
transporte para a frente.
Custo de reparos
99
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Custo do serviço
Para produtos que incluem níveis de serviço específicos, a logística em toda a cadeia
de suprimentos precisa trabalhar em conjunto sem falhas para atender às expectativas
dos clientes sempre que um produto é atendido.
Custo de revenda
100
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
Os modelos tradicionais de logística voltados para frente, entram em vigor assim que
os produtos forem devolvidos, reparados ou recondicionados à medida que forem
vendidos e entregues aos clientes.
E se o seu cliente receber um pedido incompleto? E se eles sentirem que o item que
encomendaram não corresponde à descrição do produto? E se o cliente mudar de
ideia sobre a compra? Em todos esses três cenários prováveis, o retorno do produto se
qualifica como logística reversa.
Existem algumas fases que o retorno de produto pode passar, dentre elas:.
101
UNIDADE II │ LOGÍSTICA
Existem quatro análises chave da cadeia de suprimentos que podem ajudar a entender
o fluxo de produtos retornados que entram na sua cadeia de suprimentos. Eles são os
seguintes:
102
LOGÍSTICA │ UNIDADE II
103
TRANSPORTE UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Administração de transporte – visão
global e brasileira
104
TRANSPORTE │ UNIDADE III
e trens. Além disso, esta combinação contribui para o alcance da divisão modal
estabelecida pelas políticas públicas destinadas à diminuição do congestionamento e
preservação do meio ambiente.
Os gerentes de transporte e logística visam garantir que os produtos possam fluir com
sucesso por meio da cadeia de suprimentos. Outros atores igualmente importantes em
um negócio são os analistas de logística, os gerentes de atendimento ao cliente e os
gerentes de compras. Os operadores de transporte garantem que nossos serviços de
trem e ônibus sejam executados com segurança, eficiência e dentro do prazo.
105
UNIDADE III │ TRANSPORTE
»» embalagem;
»» containerização;
»» documentação;
»» seguro;
»» armazenamento;
Esta é outra razão pela qual é vital, dentro dos departamentos de logística de pequenas
e grandes empresas se ter um software de sistema de gerenciamento de transporte.
O software é útil, entretanto, além da aquisição e gerenciamento de transporte via
software, há muitas coisas que um executivo de logística precisa acompanhar. Existem
empresas terceirizadas de logística com um provedor especializado, que pode não
apenas oferecer software, como um sistema de gerenciamento de transporte, mas
também serviços integrados para lidar com contabilidade, reclamações e construção
de programas de frete personalizados. Isso facilita para que os gerentes de logística
tenham colaborações mais significativas com outras pessoas da cadeia de suprimentos
e da empresa como um todo. Em vez de focar em todos os detalhes e complexidade
do gerenciamento de transporte e logística, ele permite que o executivo de logística
realmente se concentre nos resultados e na estratégia para otimização. e pode se
concentrar nos resultados.
106
TRANSPORTE │ UNIDADE III
Pode-se lembrar quanto o Brasil coexistiu nas duas últimas décadas com os conceitos
de multimodalidade e logística, que uniram os conhecidos termos: transporte e
intermodalidade. No entanto, os novos termos, que chegaram ao país de forma mais
maciça em meados da década de 1990, ainda geram e causam grande confusão e
envolvem-se em um mercado globalizado e corporativo no contexto da gestão da
cadeia de suprimentos.
107
UNIDADE III │ TRANSPORTE
intermodal ou multimodal e que, por si só, não constitui uma operação especial ou
mesmo uma operação logística, de quem também é parte.
108
CAPÍTULO 2
Utilização de pallets e meios de
transporte multimodal
Uma palete é uma estrutura plana de transporte, que suporta produtos de uma
maneira estável enquanto está a ser levantado por um empilhador, uma porta-paletes,
um carregador frontal, um dispositivo de macaco, ou um guindaste; às vezes, uma
palete é chamada de skid (que não tem placas de deck inferiores).
Uma palete é a base estrutural de uma unidade de carga que permite eficiências de
manuseio e armazenamento. Bens ou contêineres são frequentemente colocados
em uma palete. Desde sua invenção no século XX, seu uso tem sido comum, sendo
substituída as caixas de madeira pelas paletes pois funciona bem com embalagens
modernas como caixas de papelão ondulado e contêineres intermodais comumente
usados para remessa a granel.
A maioria das paletes são de madeira, mas podem também ser feitas de plástico, metal,
papel e materiais reciclados. Cada material tem vantagens e desvantagens.
Paletes facilitam a movimentação de pilhas pesadas. Cargas com paletes sob elas
podem ser transportadas por empilhadeiras de diferentes tamanhos, ou até mesmo
por paleteiras manuais.
Organizações que usam paletes padrão para carga e descarga podem ter custos muito
menores para manuseio e armazenamento, com movimentação de material mais
rápida do que para empresas que não o fazem. As exceções são os estabelecimentos
que movimentam itens pequenos, como joias ou itens grandes, como carros. Mas até
eles podem ser melhorados. Por exemplo, os distribuidores de bijuterias normalmente
usam paletes em seus armazéns e os fabricantes de automóveis usam paletes para
mover componentes e peças de reposição.
109
UNIDADE III │ TRANSPORTE
que uma palete padrão teria que satisfazer: passar por portas, encaixar em contêineres
padrão e trazer baixos custos de mão de obra. Por exemplo, as organizações que já
lidam com paletes grandes geralmente não veem nenhum motivo para pagar o custo
mais alto de manuseio pelo uso de paletes menores.
As paletes pesadas são uma forma de embalagem reutilizável e foram concebidas para
serem utilizadas várias vezes. As paletes leves são projetadas para um único uso.
Paletes ISO
A Organização Internacional para Padronização (ISO) sanciona seis dimensões das
paletes, detalhadas na Norma ISO 6780: paletes planas para manuseio de materiais
intercontinentais.
Fonte: autor.
110
TRANSPORTE │ UNIDADE III
Paletes norte-americanas
Fonte: autor.
Paletes europeias
Tipo de palete EURO Dimensões (L × L × D) Alternativa de palete ISO
EUR 800 mm × 1.200 mm × 145 mm ISO1, mesmo tamanho de EUR.
1 de EUR 31.50 in × 47.24 in × 5.71 in O peso do palete é de 20 a 25 kg.
Peso de uma carga: 2490 kg.
2 euros 1.200 mm × 1.000 mm × 144 mm ISO2. O peso do palete é de 33 kg.
47.24 em × 39.37 em × 5.67 em Peso de uma carga: 1470 kg.
3 euros 1.000 mm × 1.200 mm × 144 mm O peso do palete é de 29 kg.
39,37 pol. × 47,24 pol × 5,67 pol Peso de uma carga de 1920 kg.
EUR 6 800 mm × 600 mm × 144 mm ISO0, metade do tamanho de EUR.
31,50 pol × 23,62 pol × 5,67 pol O peso do palete é de 9,5 kg.
Peso da carga segura: 500 kg.
600 mm × 400 mm quarto do tamanho de EUR
23,62 pol × 15,75 pol
400 mm × 300 mm um oitavo do tamanho do EUR
15,75 pol × 11,81 pol
Fonte: autor.
111
UNIDADE III │ TRANSPORTE
Tipos
Palete de longarina
As paletes de longarina usam uma estrutura de três ou mais peças paralelas de madeira
(chamadas de longarinas). As pranchas superiores são então afixadas nas longarinas
para criar a estrutura de paletes. As paletes podem ter um entalhe cortado permitindo
112
TRANSPORTE │ UNIDADE III
a entrada “de quatro vias”. Empilhadeiras podem levantar uma palete de longarina de
todas as quatro direções, embora a elevação pelas traves seja mais segura.
Bloco de paletes
Bloco de paletes são tipicamente mais fortes do que paletes de longarina. As paletes
de bloco utilizam tanto longarinas paralelas quanto perpendiculares para facilitar
melhor o manuseio eficiente. Uma palete de bloco também é conhecida como palete de
“quatro vias”, já que uma palete pode ser usada de qualquer lado para movê-la.
Materiais
As paletes mais baratas são feitas de madeira macia e muitas vezes são consideradas
descartáveis, para serem descartadas como lixo junto com outros elementos de
embalagem, no final da viagem.
Além das paletes de madeira temos as de plástico e de metal que podem ser levantadas
de todos os quatro lados. Essas paletes são geralmente mais caras. Muitas paletes
são codificadas por cores de acordo com as cargas que podem suportar e outros
atributos. Paletes de madeira podem representar sérios riscos, pois são suscetíveis
à contaminação bacteriana e química, como problemas de E. coli nos alimentos e
produção de transporte, e até infestação de insetos e, portanto, a necessidade de seguir
as normas da ISPM 15 (International Standards For Phytosanitary Measures No. 15)
113
UNIDADE III │ TRANSPORTE
https://ispm15.com/
https://www.ippc.int/en/
Paletes de aço são fortes e são usadas para cargas pesadas, cargas de alto
empilhamento, armazenamento a longo prazo a seco e cargas movidas por sistemas
logísticos abusivos. Eles são frequentemente usados para munição militar. As paletes
de metal representam menos de 1% do mercado. Materiais incluem aço carbono,
aço inoxidável e alumínio. Destes, o aço carbono oferece excelente durabilidade ao
menor custo. O aço inoxidável não requer um revestimento de tinta e é preferido para
aplicações como ambientes de sala limpa.
Paletes de alumínio são mais fortes do que a madeira ou plástico, mais leve que o
aço, e resistem ao tempo, apodrecendo, fluência de plástico e corrosão. Por vezes, são
utilizados para transporte aéreo, armazenamento a longo prazo no exterior ou no mar
ou transporte militar
Plástico
As paletes de plástico são muitas vezes feitas de novo HDPE ou PET reciclado
(garrafas de bebida). Elas são geralmente extremamente duráveis, com duração
de cem viagens ou mais, e resistir a intempéries, podridão, produtos químicos e
corrosão. Os benefícios das paletes de plástico sobre paletes de madeira incluem a
capacidade de ser facilmente higienizadas, resistência ao odor, retardamento de fogo,
vida útil mais longa, durabilidade e melhor proteção do produto, não lascar e mais
leve, economizando assim nos custos de transporte e mão de obra e tornando-os mais
seguros e mais amigos do ambiente. As paletes de plástico são isentos de inspeção por
questões de biossegurança e são facilmente higienizados para envio internacional.
O HDPE é imune à maioria dos ácidos e produtos químicos tóxicos que são limpos
com mais facilidade. Algumas paletes de plástico podem entrar em colapso devido à
fluência plástica, se usadas para armazenar cargas pesadas por longos períodos.
As paletes de plástico não podem ser facilmente reparadas e podem ser dez vezes mais
caras que a madeira dura por isso, elas são frequentemente usadas por provedores
de serviços de logística que podem lucrar com sua durabilidade e empilhamento. As
grandes cadeias de suprimentos aumentaram o uso das paletes de plástico, já que
muitas organizações buscam reduzir custos por meio de resíduos, transporte, saúde
e segurança. Eles também proporcionam economia significativa de tempo e custo,
reduzindo o manuseio da cadeia de suprimentos. A reutilização de plásticos contribuiu
para um aumento no uso das paletes de plástico.
115
UNIDADE III │ TRANSPORTE
Fabricação
Existem seis tipos principais de processos plásticos usados para fabricar as paletes:
»» termoformagem;
»» moldagem rotacional;
»» extrusão de perfil.
»» seleção de materiais;
»» entalhando;
Perigos de fogo
Paletes de madeira e de plástico são possíveis riscos de incêndio. A Associação
Nacional de Proteção contra Incêndio exige que os dois tipos sejam
armazenados fora ou em uma estrutura destacada , a menos que estejam
protegidos por sprinklers contra incêndio.
116
TRANSPORTE │ UNIDADE III
Transporte multimodal
117
UNIDADE III │ TRANSPORTE
Graças a estas e outras iniciativas, até nove projetos foram desenvolvidos diferentes,
que, embora tivessem pontos em comum, diferiam na área de responsabilidade,
dentre as quais se destacam as Regras de Tóquio, elaborado pelo CMI em 1969 e
que se baseavam na estrutura das Regras de Haia e no regime responsabilidade pelo
transporte marítimo, que se aplicava ao transporte multimodal quando incluiu o
transporte marítimo em uma das suas fases.
118
TRANSPORTE │ UNIDADE III
Ao longo de dois anos para OTM foram acomodando suas cláusulas para essas
regras, assim, alcançar alguma uniformidade. Em 1992, a ICC, em colaboração
com a UNCTAD, elaborou novas regras que constituem, hoje, um elemento
internacionalmente aceito de caráter uniforme que ganha vida por meio da
sua incorporação pelas partes do contrato. E embora claramente inspirado pela
Convenção de Genebra, não governa cujo propósito é unificar as diferentes
cláusulas-padrão utilizadas pelos operadores no tráfego, mas não entram
regular situações cada e todos os conflitos que podem representar a execução
de um contrato de transporte multimodal.
119
UNIDADE III │ TRANSPORTE
As regras não preencher a lacuna, pois seu propósito é unificar, tanto quanto possíveis
documentos de transporte, multimodais utilizados na prática e não fornecem uma
regulamentação abrangente sobre muitas questões controversas que pode propor
a execução de um contrato de transporte multimodal. No entanto, a dificuldade está
em concordar com este regulamento e, acima de tudo, no regime de responsabilidade
do OTM, uma vez que o transporte multimodal, inescapavelmente, consiste na
combinação de vários modos de transporte, com suas diferenças, como a fundação da
responsabilidade ou o valor da remuneração correspondente, entre outros. De um total
de 109 pesquisas recebidas, 60 vieram de governos, ambos de países desenvolvidos a
partir de países em desenvolvimento, e 49 de vários representantes da indústria de
transporte.
A grande maioria deles não considera adequada nem efetivo o atual marco regulatório,
acredita que aumenta excessivamente os custos transporte e considera que um
instrumento regulamentar internacional único do transporte multimodal. Também
a Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE). Produziu duas
comunicações intituladas “Intermodalidade e transporte intermodal em âmbito da
União Europeia, referindo-se aos sistemas de responsabilidade que não fornecem
ao operador de transportes um regime de responsabilidade uniforme, e “Transporte
intermodal e responsabilidade do operador”, em que um compilação dos atuais
sistemas de responsabilidade, examinando os problemas associada à ausência de um
regime uniforme de responsabilidade e incluindo alguma proposta de regulamentação.
120
TRANSPORTE │ UNIDADE III
121
UNIDADE III │ TRANSPORTE
122
TRANSPORTE │ UNIDADE III
123
UNIDADE III │ TRANSPORTE
Assim, fornece uma conexão entre cada par de origem-destino e diminui a quantidade
de ligações diretas.
124
CAPÍTULO 3
Sistemas de abastecimento
O sucesso desse processo depende não apenas de quem coloca o produto no mercado,
mas da participação dos diversos atores: desde o fornecedor da matéria prima até o
courier que entrega o pedido até a casa do consumidor final.
Até agora, deve ser perguntado como conseguir um gerenciamento eficaz da cadeia
de suprimentos... É simples: garantir que os fluxos de informações, matérias primas
e produtos sejam bem gerenciados por meio do planejamento, implementação e
controle de processos.
A alta taxa de rotatividade de ações pode sugerir um alto retorno sobre o capital.
Ainda, este índice relaciona o valor da ação com o valor de venda, o que não reflete
a benefícios de manter estoque. Uma alta rotatividade pode representar um fator
125
UNIDADE III │ TRANSPORTE
positivo para a empresa, não pode ser avaliado isoladamente, ou seja, os profissionais
da área devem ciente dos outros custos da cadeia, tais como comprar, que envolvem
transporte e manuseio. A rotação de estoque faz parte do processo como inventário,
armazenamento, boas maneiras e outras para ser eficaz, eles precisam trabalharem
juntos para gerar a cadeia de suprimentos.
126
TRANSPORTE │ UNIDADE III
Por outro lado, parece que a palavra final sobre a gestão das cadeias de suprimentos e
a administração de materiais ainda não foi dada. Isso revela que, apesar das inúmeras
técnicas e múltiplos modelos de gestão disponíveis no mercado, a complexidade
por trás das operações e do gerenciamento da cadeia de suprimentos implica novos
desafios diante da dinâmica do mercado.
127
UNIDADE III │ TRANSPORTE
Pensando em estoque, existem três razões principais que influenciam o tamanho deles
como lotes, variabilidade e obsolescência. Os lotes referem-se a descontos oferecidos
por fornecedores para compras em maiores quantidades, o que pode resultar em
economia relevante para a empresa. A variabilidade está relacionada aos desvios
da unidade fabril, como tempos de produção, atrasos, problemas de qualidade,
manutenção de máquinas, processos intermitentes etc., que levam as empresas a
manter estoques de segurança para evitar maiores perdas no processo produtivo. A
obsolescência está relacionada à saída de certos materiais do mercado consumidor ou
mudanças no desenho ou na demanda desses produtos, inviabilizando tais inventários.
Portanto, o gestor responsável pela logística da empresa junto aos demais gestores de
outros setores da empresa, deve estar alinhado nas estratégias de negócios para que os
resultados organizacionais sejam alcançados da maneira mais eficaz possível. Manter
o controle e a eficácia do ambiente interno, entendendo as limitações e possibilidades
da empresa em relação ao ambiente externo, ajuda a reduzir os impactos negativos de
um revés no ambiente de negócios.
128
TRANSPORTE │ UNIDADE III
Logística de distribuição
Seu principal objetivo é ter a quantidade certa de mercadorias e material no estoque,
com o equilíbrio entre o tempo e o lugar corretos. Gerencia a distribuição do material
armazenado, por meio do acompanhamento do estoque e monitoramento de sua
utilização.
»» roteirização de entregas;
»» administração de transportes;
»» controle de fretes;
»» monitoramento.
Toda a cadeia logística é importante, a distribuição é vital, pois ela pode parar o país
inteiro em caso de interrupção e isto causa grandes transtornos à população, como foi
observado no Brasil com a greve dos caminhoneiros em maio de 2018.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Greve_dos_caminhoneiros_no_Brasil_em_2018.
129
LOGÍSTICA E UNIDADE IV
GLOBALIZAÇÃO
CAPÍTULO 1
Logística internacional e global
130
LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO │ UNIDADE IV
Ter uma visão clara do global é importante para as empresas que querem ficar à frente
de seus concorrentes.
Hoje, as empresas de sucesso são aquelas que podem aumentar a taxa de inovação,
lançar produtos e serviços mais rapidamente, atender a demanda com tempos de
espera mais curtos e alcançar maior confiabilidade. A busca por uma vantagem
competitiva tornou-se uma preocupação de todas as empresas atentas às realidades
do mercado. Não se pode presumir que os produtos atuais, por excelentes que sejam,
continuem a vender em todos os momentos.
O desafio para uma organização que quer ser líder em atendimento ao cliente é
conhecer os requisitos dos diferentes segmentos de mercado em que atua e direcionar
seus processos logísticos para o cumprimento desses requisitos. A disponibilidade do
produto de acordo com a conveniência está superando a fidelidade à marca ou a um
determinado fornecedor. Podemos dizer que a logística de uma empresa é composta
de três partes: primeiro, o fornecimento, gerencia a matéria prima e os componentes,
abrange a solicitação do fornecedor, o transporte, o armazenamento e o embarque da
matéria prima até a produção.
131
UNIDADE IV │ LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO
serviços, o que significa que ele tem custos de estoque mais baixos, maior
confiabilidade e entrega mais rápida.
Com a intensificação da competição nos mercados, as empresas estão cada vez mais
buscando reduzir seus custos e aumentar sua preocupação com a satisfação do
consumidor.
As empresas que ainda não têm uma rede logística moderna apropriada estarão
estagnadas, sem condições reais de crescimento e participação ativa nos mercados de
hoje.
132
LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO │ UNIDADE IV
Sabemos hoje que as empresas que não investem em novas soluções logísticas têm a
grande possibilidade de não se desenvolver, sabemos que o desenvolvimento de um
país passa necessariamente pelo investimento em toda a infraestrutura de sua cadeia
logística.
Quanto maior a extensão dessa cadeia, mais complexa e difícil será o gerenciamento
desses links, maior integração e informação que teremos que buscar.
O truque é também incorporar em cada integrante da cadeia uma mentalidade que leve
à melhoria e melhoria de todos os componentes do grupo, já que os bons resultados
podem favorecer a continuidade dos negócios e levar à rentabilidade de todos os
participantes, desde o menor para o com maior poder de barganha.
Quando falamos de logística, temos que falar claramente sobre infraestrutura, sem
a qual a logística não pode contribuir de maneira satisfatória. Os gargalos logísticos
impedem uma série de conquistas que minimizam os custos, reduzem o impacto
ambiental, agilizam os recursos, mas muitas vezes os profissionais de logística estão
amarrados, sem alternativas eficientes para entregar os produtos de forma mais
dinâmica e menos dispendiosa. A busca é constante por novas soluções, novas formas
de manuseio, movimentação, transporte de produtos, matérias primas, equipamentos
e tecnologia, para as mais variadas regiões do planeta, mas o investimento é essencial
para que possamos tomar decisões que melhor justifiquem a limpeza, produção verde
e práticas sustentáveis que levam à economia de energia, recursos não renováveis,
menos emissões de gases de efeito estufa, com foco no desenvolvimento sustentável.
133
UNIDADE IV │ LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO
134
CAPÍTULO 2
Excelência da logística global
Obviamente, a ênfase dada a esses aspectos pode variar o mercado a ser alcançado
e as características das indústrias. Em geral, localizar unidades produtivas em certos
locais são diretamente influenciadas por mudanças na demanda por bens e serviços e
mudanças no fornecimento de insumos para a operação.
A gestão da informação logística, por sua vez, requer ampla visibilidade, ou seja,
da cadeia total. É necessário ver por meio da cadeia de suprimentos, os clientes
finais e entender a demanda real para que o sistema não dependa de estoques. Um
135
UNIDADE IV │ LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO
Por outro lado, a terceirização é uma tendência nas transações internacionais, tanto
materiais e componentes, bem como serviços anteriormente prestados dentro da
própria organização.
Logística global como vantagem competitiva Como fator de sucesso, sem levar em
consideração o tamanho e as metas de uma empresa, a logística global está assumindo,
cada vez mais, uma posição de destaque no pensamento e na ação estratégica. Agora,
devido aos desenvolvimentos da tecnologia da informação durante a última década
e às necessidades de satisfazer as demandas cada vez maiores dos clientes em todo
o mundo, a logística tornou-se reconhecida como uma área de grande oportunidade.
Em determinados setores, notadamente na distribuição e no varejo, as empresas não
podem ignorar a importância da logística em relação à lucratividade. É imperativo
fornecer serviço ao cliente e que não seja superado por ninguém; satisfazer totalmente
as necessidades de escolha do produto, entrega em tempo e disponibilidade de
estoques a um preço competitivo. Não somente a lucratividade, mas a sobrevivência
da empresa depende destas questões.
136
LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO │ UNIDADE IV
137
UNIDADE IV │ LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO
De modo a dar suporte a sua penetração no mercado externo houve uma reorganização
e, hoje, o departamento de logística é quem coordena os setores de planejamento,
programação, suprimento, expedição e almoxarifado. Este departamento foi
criado com o objetivo de sistematizar o processo de gerenciamento dos recursos de
manufatura, ou seja, após a entrada de um pedido na empresa, é fundamental que se
planeje com precisão os prazos de entrega aos clientes, a compra dos insumos com
qualidade, menor custo e prazo programado, uma vez que a empresa trabalha com
a metodologia just in time, e ainda, que as ordens de produção sejam colocadas no
processo de produção de acordo com o lead time dos equipamentos e, finalmente, que
os produtos sejam embalados e transportados corretamente.
138
LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO │ UNIDADE IV
atuação para gerar uma estimativa de recursos consistente para as operações logísticas
de inbound, outbound e armazenagem por centros de distribuição e para transporte.
139
CAPÍTULO 3
Gestão das informações e tecnologia
140
LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO │ UNIDADE IV
A desvantagem pode ser que alguns contratantes forneçam componentes para vários
projetos e possam receber pedidos de um cliente de várias fontes de diferentes
especialistas em logística, o que pode ser confuso.
Embora exista muito senso comum sobre estratégias de alinhamento, parece que
é mais fácil falar do que fazer. Tenho certeza de que todos nós já passamos por
situações em nossas carreiras em que passamos por esse conflito - quando a estratégia
de negócios não se alinhava com a estratégia de TI (Tecnologia da Informação). Os
resultados variam de menos que desejável a desastroso.
141
UNIDADE IV │ LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO
Uma pesquisa da McKinsey conclui que a situação continua, isso apesar da recessão.
Isso é surpreendente e decepcionante, tais pressões de mercado geralmente levam ao
tipo de transformações organizacionais que impulsionam um maior alinhamento para
aumentar a eficiência dos investimentos de capital. A pesquisa constatou que apenas
16% dos 444 entrevistados concordaram que seus negócios e estratégias de TI foram
integrados e afetaram uns aos outros. Outros 19% não encontraram nenhuma relação
entre seus negócios e estratégias de TI.
142
LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO │ UNIDADE IV
143
UNIDADE IV │ LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO
Assim, a partir do momento em que o cliente chega à empresa até o momento em que o
produto é entregue, muita informação é gerada. Portanto, como os setores dependem
uns dos outros para serem programados, a troca de dados entre eles é indispensável.
144
LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO │ UNIDADE IV
Trazendo para o ambiente da logística, por exemplo, podemos citar a rotina de vendas.
Quando um vendedor sinaliza no sistema, que determinado produto foi vendido,
automaticamente o setor de estoque fica ciente da baixa desse item e já pode separar o
produto para que ele seja expedido e transportado.
Portanto, por meio dele é possível gerenciar inventários, criar etiquetas para os
produtos, controlar o giro dos itens e saber qual é o momento de repor os estoques.
Apesar de ser um sistema voltado para a área comercial, ele também engloba os
serviços de atendimento da empresa, como as entregas, por exemplo. E é por meio
do CRM que a empresa pode buscar feedbacks de seus clientes a respeito dos
prazos praticados, do serviço de entregas e até mesmo a respeito da integridade das
mercadorias, para aprimorar seus processos.
Porém, para que esses dados sejam bem trabalhados, repassados e utilizados para
a tomada de decisões, contar com esses recursos tecnológicos acaba tornando-se
indispensável. Dessa forma, Tecnologia de Informação e logística podem se tornar
grandes aliadas para a melhoria dos processos e resultados empresariais.
145
Para (Não) Finalizar
Figura 15.
Fonte: http://www.lapatilla.com/site/wp-content/uploads/2015/04/NEPAL-TERREMOTO2.jpg.
146
PARA (NÃO) FINALIZAR
https://www.youtube.com/watch?v=aGIaimANCZc
https://www.youtube.com/watch?v=-6VazTR2YmI
https://www.youtube.com/watch?v=A7bgdsWzsHQ
Dentre os aspectos gerais deste tipo de logística, cabe a todos os profissionais não
esquecerem que a resposta deve ser imediata, sendo que, as cadeias de abastecimento
precisam de ser conhecidas e implantadas de uma só vez, mesmo com a falta de
conhecimento sobre a situação real.
Os fornecedores acabam não sendo escolhidos pela qualidade, mas sim pela agilidade
na pronta resposta, além do que o próprio número de fornecedores muitas vezes não
é grande e/ou suficiente para atender a demanda, tendo muitas das vezes de se optar
por fornecedores que não seriam escolhidos em condições normais, lembre-se que o
tempo é um fator determinante e qualquer minuto a mais pode significar a perda de
uma vida.
Outro fator a ser considerado neste tipo de logística são os recursos humanos pois
a maior parte das vezes existe um excesso de voluntários sem formação ou sem
conhecimento até mesmo do próprio idioma local.
Por mais que se tenha um planejamento e organização, como trata-se de uma situação
emergencial, sempre existirá um déficit no controle das operações, portanto, deve-se
tentar reduzir ao máximo possíveis erros nos processos.
147
PARA (NÃO) FINALIZAR
Uma conclusão natural na logística baseada no tempo é que não existe uma maneira
única e ideal para atender todos, cada situação exigirá e propiciará um prazo.
Figura 16.
Fonte: https://expressaojapao.files.wordpress.com/2011/04/tragedia-17.jpg.
148
PARA (NÃO) FINALIZAR
»» preparação;
»» resposta Imediata;
»» reconstrução.
149
PARA (NÃO) FINALIZAR
Figura 17.
Fonte: https://br.linkedin.com/mpr/mpr/shrinknp_400_400/
AAEAAQAAAAAAAAQrAAAAJDczMGU4MjM0LWY4MjgtNGI4Ny05ZmRmLTg5N2ZlODljOGEzMw.jpg.
Dessa forma, com o intuito de tornar mais clara e objetiva a divisão de trabalhos entre
os atores envolvidos em operações humanitárias, a Organização das Nações Unidas
(ONU) propôs uma classificação das atividades humanitárias em 11 diferentes clusters:
»» agricultura;
»» coordenação e gestão;
»» recuperação;
»» educação;
»» abrigo de emergência;
»» telecomunicações de emergências;
»» saúde;
»» logística;
»» nutrição;
»» proteção;
»» água e saneamento.
150
PARA (NÃO) FINALIZAR
Figura 18.
F
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-2WW4go18CfM/VTJ8VsaB-9I/AAAAAAAACvo/12HjqxBUimE/s1600/Army_CH-47_helicopter_on_
July_16,_2008.jpg.
Figura 19.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-yDbyi0DZKxA/VjALjx3p6zI/AAAAAAAAERE/tCWlT2spZAk/s640/411.jpg.
151
PARA (NÃO) FINALIZAR
152
PARA (NÃO) FINALIZAR
Mitigar: são providências de curto e longo prazo com a meta de reduzir ou, até
eliminar, as perdas de vidas e bens no futuro.
153
PARA (NÃO) FINALIZAR
Figura 20.
Fonte: http://erretres.com/drivenbydesign/wp-content/uploads/2012/01/monocle_releif_icons_o.gif.
Assista ao vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=ZSmJAEGp9Ls.
Lembre-se...
A meta principal é responder a este evento com corretas especificações, de modo que a
perda de vidas e bens seja minimizada e, posteriormente, reconstruir a região atingida
de modo que se reduzam as que se reduzam as perdas futuras.
Figura 21.
Fonte: http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/wp-content/uploads/2014/05/4.jpg.
154
PARA (NÃO) FINALIZAR
155
PARA (NÃO) FINALIZAR
https://www.youtube.com/watch?v=aQZ2MUab2Js
https://www.youtube.com/watch?v=LA-RCbp379w
https://www.youtube.com/watch?v=H2QEsEH5a1c
Além disso, devem ser feitos esforços para concluir as tarefas, minimizando o custo
total (que pode incluir o tempo de resposta e consumo de recursos), com razoável nível
de satisfação da procura, ou, alternativamente, a satisfação da procura maximizar
sujeito a um nível determinado custo.
Figura 22.
Fonte: https://www.delogistica.com/wp-content/uploads/2013/11/xLogisticaDesastres-726x400.jpg.pa
gespeed.ic.gdK3_0CP8H.jpg.
156
PARA (NÃO) FINALIZAR
Um ponto a ser considerado nos desastres, é o fato da mídia estar atenta, sendo que
os canais de comunicação acabam sendo uma fonte positiva no sentindo de ter mais
doações. As pessoas acompanhando o fato, acabam tendo solidariedade e doam
roupas, alimentos, remédios e outros bens. Algumas pessoas, apresentam-se como
voluntários para seguirem para as regiões sinistradas e colaborarem com a Defesa
Civil.
Deve-se tomar o cuidado, que ajuda sempre é bem-vinda, porém, sem uma logística
adequada, essas manifestações de solidariedade acabam mais atrapalhando do que
ajudando, pois as vias de comunicação ficam congestionadas, pessoas leigas, sem
nenhuma noção que fazer, acabam por interferir nas atividades das equipes de socorro,
o que neste sentido acaba sendo prejudicial.
Outro ponto, que às vezes pode ocorrer é o tipo de doação inadequada, como sapatos
sem par, roupa de tamanho indefinido e remédios vencidos, o que atrapalha pois um
grupo de pessoas deve fazer a segregação dos itens recebidos, e esses itens que não
deveriam ter chegado ao local, acabam ocupando espaço desnecessário e fazendo com
que o grupo que executa tal atividade perca mais tempo.
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