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DEPRESSÃO E PREVENÇÃO

AO SUICÍDIO

O acolhimento
de crianças e
adolescentes
O papel dos professores e
orientadores de atividades.
Realização Conteúdo

Serviço Social do Comércio – Sesc Paraná


Divisão de Educação, Cultura e Ação Social

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR


Darci Piana
4
Depressão

10
Diretor Regional do Sesc Paraná
Emerson Sextos
Prevenção
Diretora da Divisão de Educação, Cultura e Ação
Social
Maristela Massaro Carrara Bruneri
12
Gerente de Educação Suicídio
Marcia Salete Campos Dallagnol

Analista
Dirceli Adornes Palma de Lima
17
Sinais de alerta

20
Coordenação Geral do Núcleo de Comunicação e
Marketing – NCM
Cesar Luiz Gonçalves
Prevenção e acolhimento

Projeto Gráfico
NCM
Depressão -5

D ep r es s ão

COMO RECONHECER SINAIS


DE DEPRESSÃO NOS ALUNOS?

Comportamentos que envolvem:


humor irritável, comportamento
choroso, perda de peso ou ganho
de peso excessivo, falta de
concentração e baixo rendimento
escolar, problemas psicomotores,
O QUE É DEPRESSÃO? falta de energia, retraimento
social, apatia e dificuldades
Segundo o Manual Diagnóstico de relacionamento são alguns
de Psiquiatria, a depressão é um sinais importantes que podem
transtorno mental caracterizado caracterizar um quadro depressivo
pela tristeza permanente, falta de na criança ou adolescente.
interesse em diversas atividades,
alterações no apetite e/ou no
sono, cansaço excessivo, com
pensamentos recorrentes de
morte (ideação suicida, medo de
morrer etc).
Depressão -7

Tristeza x
Depressão

Causas da depressão:
FATORES GENÉTICOS
A prevalência do transtor-
no depressivo é maior para
pessoas com histórico de
depressão na família.

TRISTEZA DEPRESSÃO BIOQUÍMICA CEREBRAL


A deficiência de neuro-
transmissores, tais como
• Sentimento dura horas • Sentimento dura se- Noradrenalina, Serotoni-
a dias. manas a meses. na e Dopamina contribuem
• Autoestima preserva- • Autoestima compro- para o desenvolvimento do
da. metida. transtorno.
• Sentimento de inutili- • Sentimento de inutili-
dade ausente. dade presente. CONTEXTO SOCIAL
• Atividades diárias pre- • Atividades diárias pre- Eventos estressantes, tais
sentes. judicadas. como luto, trauma, sepa-
• Sintomas corporais • Sintomas corporais ração dos pais, acúmulo de
mínimos. graves. tarefas escolares e exces-
• Ausência ou pouca • Apresenta lentidão dos so de atividades cotidianas
lentidão dos movi- movimentos motores. contribuem para o desen-
mentos motores. • Provável ideação sui- cadeamento da depressão
• Improvável ideação cida. em crianças e
suicida. adolescentes.
-9

Como acolher
COMO O AMBIENTE EDUCACIONAL PODE
essa criança/ AUXILIAR?

adolescente • Informar-se e identifi- ambiente escolar.


car os sinais. • Possibilitar ações de
• Realizar o encaminha- motivação efetiva dos
O papel do professor e • No caso de alunos do mento adequado. alunos.
orientador de atividades ensino regular do Sesc: • Proporcionar ações de • Estimular a cooperação
consiste em observar esses comunicar o técnico de estímulo ao desen- entre alunos e profes-
sinais para auxiliar no en- atividades para realizar volvimento escolar e sores/orientadores.
caminhamento adequado uma reunião com os desenvolvimento de • Apresentar o objetivo
da criança ou adolescente. pais. habilidades sociais e de aprendizagem de
Caso note alguma alteração • No caso da educação emocionais. forma clara.
importante de comporta- complementar: o téc- • Promover a participa- • Nível de dificuldade
mento, cabe ao colabora- nico de atividades pode ção ativa dos alunos no escolar adequado ao
dor informar à coordena- buscar auxílio junto à ambiente escolar. perfil da turma.
ção pedagógica (técnico de coordenação pedagógi- • Fortalecer o víncu- • Não alimente o mito de
atividades) para o devido ca da escola regular. lo entre professores/ que depressão é fres-
encaminhamento: orientadores e alunos cura. Depressão é uma
na sala de aula. doença que deve ser
• Envolver os pais no tratada.
Causas da depressão: -11

e tratamento
O diagnóstico é feito pelo
Diagnóstico

médico, com base nos crité-


rios diagnósticos específicos
da depressão, após análise
do histórico da criança/ado-
lescente.

O tratamento pode ser me-


dicamentoso e psicoterápi-
co. Com tratamento efetivo,
a probabilidade de remissão
dos sintomas é de 90 a 95%,
o que demonstra que quando
tratada corretamente há uma
diminuição significativa
dos sintomas.
Prevenção -13

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA OU

Prevenção SELETIVA
Para pessoas com quadro inicial do
transtorno

Identifica e possibilita o tratamen-


PREVENÇÃO PRIMÁRIA OU to precoce de pessoas em quadro
UNIVERSAL inicial de depressão. Campanhas
informativas sobre os sinais da
Para pessoas que não apresentam o
depressão e prevenção de bullying
transtorno.
são essenciais para prevenir danos
maiores.
Permite que sejam feitas campa-
nhas informativas e que estimulem
o bem- -estar para um grupo gran-
de de pessoas, independente de ter
PREVENÇÃO TERCIÁRIA OU
ou não algum transtorno. Exemplo:
campanha sobre bullying, campa-
INDICADA
nha sobre abuso etc. Para pessoas com o transtorno já
instalado.
O foco deve centrar-se no bem-es-
tar: alimentação saudável, prática Reabilita ou reduz o prejuízo cau-
de atividades físicas, rotina de sono sado por um transtorno instalado
regular. Tempo para realização de há mais tempo. Exemplo: ações
atividades de interesse da criança/ que apoiam e incentivam o trata-
adolescente: brincar, ler, passear. mento da pessoa com depressão,
Ações que estimulem a autoestima com o intuito de evitar comorbi-
da criança/adolescente. dades.
Suicídio

A automutilação nem
sempre é suicida. A
Suicídio

automutilação não
suicida envolve atos
de autoagressão que
não têm como intuito
a morte (tais como
O QUE É?
• Fator social complexo, • Envolve quatro etapas:
que pode afetar indiví-
duos de diferentes ori-
1. Ideação suicida: planos
e pensamentos recor-
arranhões, cortes,
queimaduras com
gens, classes sociais, rentes sobre morrer ou
faixa etária, gênero. morte.
• O ato consumado re- 2. Planejamento: o in-
sulta de diversos fa-
tores, podendo estar
dividuo busca formas
para cometer o suicí-
cigarro).
associado ou não a um dio.
quadro depressivo. Po- 3. Tentativa de suicídio:
rém, a depressão é um Ato de autoagressão Essas ações não podem jamais ser
fator de risco para o que tem como intuito a
suicídio. morte, porém esta aca-
menosprezadas, pois trata-se de um
• Maior prevalência en- ba não ocorrendo. pedido de ajuda, uma tentativa de
tre jovens de 15 a 29 4. Suicídio consumado:
anos e pessoas idosas. autoagressão que re- aliviar a tensão/angústia.
Porém, não há um per- sulta em morte.
fil típico de suicida.
800 pessoas, no mundo,
morrem por ano devido
mil ao suicídio
No Brasil, a prevalência é de 1
morte por suicídio a cada 45
minutos.
Pre

causa de morte entre
mulheres.
va

causa de morte entre
homens.
lên
Para cada suicídio, há em média
10 a 40 tentativas. Dessa forma,
cia
constata-se que é possível prevenir.
Suicídio -19

MITO 1: "A ESCOLHA É DA PESSOA, SE


ELA QUER FAZER ISSO, FAZER O QUÊ?"
As pessoas com risco de suicídio
Fatores de

Mitos sobre o suicídio:


estão passando por uma situação
de crise que afeta sua percep-
Risco: ção da realidade, afetando assim
suas escolhas. Além disso, o sui-
cídio normalmente está vincu-
lado a algum transtorno mental,
portanto, é necessário acolhi-
mento. O acompanhamento em
saúde mental é essencial para a
• Transtornos de humor. • Suicídio de amigo prevenção do suicídio.
• Dependência e abuso ou colegas da escola
de álcool e drogas. (efeito contágio). MITO 2: "QUEM AMEAÇA SE MATAR SÓ
• Transtornos • Demais eventos QUER CHAMAR ATENÇÃO"
psicóticos. estressantes:
As pessoas que cometem suicídio
• Transtornos de separação/término
costumam dar sinais sobre isso
personalidade. de relacionamento; antes. Portanto, o acolhimento é
• Transtorno de mudança de ambiente essencial, pois a pessoa pode sim
ansiedade. familiar ou de escola; consumar o ato.
• Transtornos humilhação recorrente
alimentares. por familiares/amigos; MITO 3: "ELE JÁ ESTÁ MELHOR, NÃO
• Histórico familiar de problemas de conduta; PRECISA MAIS DE TRATAMENTO"
suicídio e/ou doença insucesso na escola ou
A pessoa que já tentou suicídio
psiquiátrica. trabalho.
uma vez e se recuperou pode
• Abuso físico ou sexual. • Baixa tolerância à ainda estar fragilizada. A tenta-
• Negligência emocional. frustração. tiva de suicídio consiste em um
• Bullying. • Uso patológico da risco real da pessoa cometê-lo
• Morte de um ente internet. novamente. Portanto, a manu-
querido. tenção do tratamento contribui
para prevenir novas tentativas.
Mitos sobre o suicídio: -21

Sinais de alerta
MITO 4: "FALAR SOBRE SUICÍDIO DÁ
IDEIA E AUMENTA O RISCO"
Falar sobre suicídio não aumen-
ta o risco, muito pelo contrário,
Mitos sobre o suicídio:
auxilia na prevenção, pois alivia
a angústia e a tensão daquelas Seja na escola, ou no am- trágica. É possível ainda
pessoas que têm pensamentos biente doméstico, pais e observar que tanto crian-
recorrentes sobre isso. professores devem ficar ças que exprimem aber-

Sinais de alerta
atentos às alterações de tamente pensamentos de
MITO 5: "SOMENTE QUEM TEM TRANS- comportamento de crian- suicídio (como “quem me
TORNO MENTAL COMETE SUICÍDIO" ças e adolescentes.. Crian- dera nunca ter nascido”
ças mais velhas e adoles- ou “gostaria de dormir e
O transtorno mental é um fator
de risco, porém, não está intrin- centes com frequência nunca mais acordar”) ou
secamente relacionado com o confiam somente nos seus aquelas com sinais mais
ato. Uma pessoa sem transtorno pares. Portanto, a abor- sutis, como apresentação
mental também pode consumar dagem sobre a temática de comportamentos re-
a própria morte, pois o suicídio do suicídio deve ser clara lacionados a retraimento
está relacionado com um sofri-
e direta, para que os ami- social, retrocesso escolar
mento profundo, sem necessa-
riamente estar vinculado a um gos compartilhem situa- ou abrir mão de objetos
transtorno mental. ções que podem ser um preferidos, estão sob o
sinal de alerta para a pos- risco e devem ser acom-
MITO 6: "QUEM PLANEJA A PRÓPRIA sibilidade de uma morte panhadas.
MORTE QUER MORRER"
LEI 13.819/2019
Por estar imerso em uma si-
tuação de sofrimento profundo, Institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. O
a pessoa que pensa em suicídio intuito da lei é promover a saúde mental, prevenir a violência autoprovocada
e possibilitar estratégias de prevenção e enfrentamento por parte do poder
quer se livrar desse sentimento, público, da sociedade civil e de instituições privadas. Dessa forma, a legisla-
porém, não significa que quer ção prevê a notificação compulsória, com caráter sigiloso, de casos suspeitos
morrer de fato. Portanto, o aco- ou confirmados de violência provocada, ou seja, estabelecimentos de saúde e
lhimento e o suporte emocional de ensino, públicos e privados devem comunicar essas situações às autorida-
no momento certo pode prevenir des sanitárias e ao Conselho Tutelar, respectivamente. Por violência provo-
cada, a lei dispõe, no artigo 6º, Inciso 1º: o suicídio consumado; a tentativa de
e evitar o ato suicida. suicídio e o ato de automutilação, com ou sem ideação suicida. Dessa forma,
como instituição que oferta e promove ações de educação, devemos estar a par
dos procedimentos de notificação estabelecidos na legislação.
Sinais de alerta -23

A CRIANÇA/ADOLESCENTE MANIFESTA
VERBALMENTE OU APRESENTA SINAIS DE
AUTOAGRESSÃO/AUTOMUTILAÇÃO:
Ouça atentamente, com empatia, e
explique sobre a confidencialidade:
SINAIS IMPORTANTES se a criança ou adolescente tiver
em risco, o professor/orientador

O que fazer quando:


irá reportar a situação aos pais/res-
Abaixo, seguem alguns si- participar de ativida- ponsáveis. Caso haja razões claras
para não fazê-lo (como em caso de
nais importantes, os quais des físicas de que ele
situação de violência familiar), a
não devem ser vistos iso- gostava, por exemplo). comunicação deverá ser realizada
ladamente: • Apresentar compor- aos órgãos de proteção da criança
• Manifestações verbais: tamentos de desespe- e adolescente (Conselhos Tutelares,
frases como "Eu queria rança, desmotivação, Ministério Público).
desaparecer"; "As pes- desamparo, depressi- Informe-se sobre a rede de apoio
soas vão ficar melhor vos. especializado (telefones e locais
sem mim"; "Queria • Apresentar diminuição úteis) para serem repassados aos
dormir e não acordar ou ausência de auto- pais/escola, para o encaminha-
mento adequado.
mais"; "Depois que eu cuidado.
morrer, vão se lembrar • Mudanças na alimen- Acione o serviço de emergência,
de mim", "Vou deixar tação/rotina do sono. caso haja risco de morte, no caso de
autoagressão.
vocês em paz"; "Eu só • Apresentar uma visão
quero morrer" etc não negativa da vida e bai- Importante demonstrar para a
devem ser ignoradas. xo autoestima, expres- criança/adolescente que, ao realizar
os encaminhamentos, não signifi-
• Comportamento: au- sa em desenhos, textos
ca que você esteja se eximindo da
toagressão ou auto- ou falas. situação. É importante demonstrar
mutilação. É comum • Isolamento social. que a situação está sendo enca-
o adolescente mudar • Histórico de depressão. minhada justamente porque você,
o vestuário (utili- • Histórico de perda como profissional da educação, se
zar mangas compri- (luto ou separação). importa.
das, mesmo em dias • Abuso de álcool e ou- Acompanhe o caso e certifique-se
quentes ou recusar-se tras drogas. dos encaminhamentos.
Prevenção e Acolhimento

Prevenção e
Acolhimento
• A mídia social é um fator Universidades e centros de
Não alimente o mito
que pode contribuir para
influenciar a autoestima
atendimento terapêutico;
rede municipal de saúde. de que tentativa ou
ideação suicida é
e autoimagem de crianças • Convide profissionais para
e adolescentes, reforçan- palestras informativas e
do inclusive a ideia suicida, educativas, direcionadas
pois na internet há grupos
que incentivam comporta-
tanto aos alunos, como aos
pais.
"tentativa de chamar a
mentos desse gênero. Des-
sa forma, conhecer o que
• Possibilite espaços de diálo-
go e escuta entre os alunos. atenção". Mesmo que
as crianças e adolescentes Falar sobre saúde emocio-
veem na mídia e publicam
nas redes sociais pode ser
nal, autoestima e respei-
to às diferenças promove a
a pessoa não vá con-
útil para compreender algu-
mas angústias expostas pe-
prevenção de bullying e ou-
tras situações relacionadas à sumar o ato, ela deve
receber acolhimento e
los jovens. A mídia também saúde mental.
pode ser útil para o acolhi- • O ambiente escolar deve ser
mento, visto que há canais um ambiente acolhedor, que
de comunicação, como o
CVV que tem como enfoque
desperta o interesse pela
vida e estimula projetos e
ser orientada a buscar

o aconselhamento online.
Estimular projetos pedagó-
sonhos. Portanto, é essen-
cial inserir esse debate entre ajuda especializada.
gicos que falem sobre valo- os profissionais que atuam
rização da vida, autoestima, com os alunos, bem como
coletividade, diversidade, entre os alunos. O ato de fa-
bullying. lar sobre saúde mental ajuda
• Conheça a rede de apoio do na prevenção.
seu município: CAPS; CREAS;
Prevenção e Acolhimento -27

FILMES E SÉRIES
• Divertidamente
Pergunte:

Classificação Livre
Pequena Miss Sunshine
Classificação 14 anos

Referências e indicações
• Perguntar sobre a ideação e ça ou adolescente com- • As vantagens de ser invisível
suicídio diretamente para a preenda os limites da confi- Classificação 14 anos
criança/adolescente ajuda a dencialidade, pois se estiver • Se enlouquecer, não se apaixone
pessoa a falar sobre sua an- em risco de prejudicar a si Classificação 12 anos
gústia. Trate com seriedade mesmo/a ou aos outros, a • A felicidade não se compra
o que está sendo dito pela confidencialidade não pode Classificação Livre
criança/adolescente. ser mantida. • After Life (série)
• Aja com respeito e empatia. • Os pais devem ser infor- Classificação 16 anos
Demonstre que você se im- mados e orientadores sobre • O lado bom da vida
porta com a situação e quer como buscar ajuda profis- Classificação 12 anos
ajudar. sional: Centro de Valoriza-
• Não julgue o comportamen- ção da Vida (CVV - telefone LIVROS E HQ
to da criança/adolescente. 188 ou site www.cvv.org. • Força (HQ)
Entenda que essa forma de br), Centros de Atenção Psi- Autora: Bianca Pinheiro
expressão pode ser a úni- cossocial; Postos de Saúde, • O último adeus
ca encontrada pela criança/ Hospitais, Disque Saúde - Autora: Cynthia Hand
adolescente. telefone: 136.
• Certifique-se de que a crian-
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• www.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/car-
ga20190837/26173730-guia intersetorial- de-

Ouça: -prevencao-do-comportamento-suicida-em-
-criancas-e adolescentes-2019.pdf
• https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/
problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dis-
t%C3%BArbios-da-sa%C3%BAde-men-
• Fique totalmente dispo- adolescente tem a dizer, tal-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes/
nível no momento em que sem julgar ou ficar cho-
comportamento-suicida-em-crian%C3%A7as-
uma criança/adolescente cado.
-e-adolescentes
procurar você ou respon- • Mostre à criança ou ao
der a um convite para adolescente que você • www.saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio
falar mais. ouvirá primeiro o que ele • www.who.int/mental_health/prevention/sui-
• Ouça com atenção de ma- tem a dizer. Ofereça apoio cide/en/suicideprev_educ_port.pdf
neira calma e empática. se for necessário buscar • ESTANISLAU, Gustavo; BRESSAN, Rodrigo Af-
• Tenha seus olhos, ouvi- ajuda de outros profissio- fonseca (Orgs). Saúde Mental na Escola. Porto
dos e linguagem corporal nais e/ou serviços. Alegre: Artmed, 2014.
abertos ao que a criança/ • CRUVINEL, Mirian; BORUCHOVITCH, Evely.
Compreendendo a Depressão Infantil. Petró-
polis, RJ: Editora Vozes, 2014.

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