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Número de referência
ABNT NBR 15747-2:2009
117 páginas
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Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................vi
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................2
4 Símbolos e unidades.....................................................................................................................................9
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6.2.5 Ensaio de eficiência em regime permanente usando um simulador de radiação solar ......................56
6.2.6 Determinação da capacidade térmica efetiva e da constante de tempo de um coletor ......................57
6.2.7 Fator de correção para o ângulo de incidência (opcional) .....................................................................57
6.2.8 Determinação da perda de carga no coletor ............................................................................................59
6.3 Coletores solares com cobertura e sem cobertura de baixas condições quase-dinâmicas...............59
6.3.1 Montagem e localização do coletor ...........................................................................................................59
6.3.2 Instrumentação ............................................................................................................................................60
6.3.3 Instalação de ensaios..................................................................................................................................61
6.3.4 Ensaio externo de eficiência ......................................................................................................................61
6.3.5 Determinação da capacidade térmica efetiva...........................................................................................68
6.3.6 Fator de correção para o ângulo de incidência do coletor .....................................................................69
Anexo A (normativo) Esquemas para os ensaios de durabilidade e confiabilidade .........................................70
Anexo B (normativo) Relatórios de informe de ensaios de durabilidade e confiabilidade...............................78
B.1 Registro da seqüência de ensaios e resumo dos principais resultados...............................................78
B.2 Ensaio de pressão interna para absorvedores inorgânicos ...................................................................79
B.3 Ensaio de pressão interna para absorvedores feitos de material orgânico .........................................80
B.4 Ensaio de resistência a alta temperatura..................................................................................................82
B.5 Ensaio de exposição ...................................................................................................................................83
B.6 Ensaio de choque térmico externo: primeiro choque .............................................................................87
B.7 Ensaio de choque térmico interno: ...........................................................................................................88
B.8 Ensaio de penetração de chuva.................................................................................................................89
B.9 Ensaio de resistência ao congelamento ...................................................................................................90
B.9.1 Tipo de coletor .............................................................................................................................................90
B.9.2 Condições de ensaio...................................................................................................................................90
B.9.3 Resultados do ensaio..................................................................................................................................90
B.10 Ensaio de carga mecânica..........................................................................................................................91
B.11 Ensaio de resistência ao impacto usando bolas de aço .........................................................................93
B.11.1 Condições de ensaio...................................................................................................................................93
B.11.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................93
B.11.3 Resultados de ensaio..................................................................................................................................93
B.12 Ensaio de resistência ao impacto usando bolas de gelo........................................................................94
B.12.1 Condições de ensaio...................................................................................................................................94
B.12.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................94
B.12.3 Resultados do ensaio..................................................................................................................................94
B.13 Resultados da inspeção..............................................................................................................................95
Anexo C (normativo) Temperatura de estagnação de coletores de aquecimento de líquido...........................96
C.1 Generalidades ..............................................................................................................................................96
C.2 Determinação da temperatura de estagnação..........................................................................................96
Anexo D (normativo) Relatório de ensaio de desempenho para coletores solares com cobertura ................97
D.1 Generalidades ..............................................................................................................................................97
D.2 Descrição do coletor solar .........................................................................................................................97
D.3 Resultados do ensaio..................................................................................................................................98
Anexo E (normativo) Relatório de ensaio de rendimento para coletores solares sem cobertura .................101
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15747-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-55), pela Comisão de Estudo de Equipamentos e Sistemas para Aproveitamento
Térmico da Energia Solar (CE-55:003.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de
04.03.2009 a 04.05.2009, com o número de Projeto 55:003.01-003/2.
A ABNT NBR 15747, sob o título geral “Sistemas solares térmicos e seus componentes – Coletores solares”,
tem previsão de conter as seguintes partes:
Scope
This part of ABNT NBR 15747 specifies the methods of testing to check the compliance of the requirements for
durability, reliability, safety and thermal performance o liquid heatingf collectors as stipulated in
ABNT NBR 15747-1. This part of the standard includes three test methods for the determination of the thermsl
performance of liquid heating collectors.
This part of ABNT NBR 15747 does not apply to collectors of which the thermal storage unit is integrated
to the collector, as far as the heating process cannot be separated from the storage for the measurement of both
processes.
This part of the ABNT NBR 15747 applies to concetrating type collectors with a sun tracking system, however
the thermal performance test described in 6.3 (quasi dynamic tests) is also applicable to most designs of
concentrating type collectors, from stationary miror type concentrators such as PCC (Parabolic Concentrating
Collectors), to high concentration types with sun tracking systems. Components of the measurement of solar
radiation must be adjusted for collectors with a solar tacking sytem and when a pyroheliometer is used to measure
diret solar radiation.
Collectors “made to order” (collectors integrated in the roof, which are not factory manufactured but mounted on the
spot) cannot be tested according to this standard. As a substitute, a module with the same structure as the installed
collector is tested.The total area of the collectors made to order must be at least 2 sqm. The test is valid only
for collectors larger than the collector tested.
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 15747 especifica os métodos de ensaio para a validação dos requisitos de durabilidade,
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confiabilidade e segurança e desempenho térmico dos coletores solares de aquecimento de líquidos, que são
especificados na ABNT NBR 15747-1. Esta parte da Norma inclui também três métodos de ensaio para a
caracterização do desempenho térmico dos coletores de aquecimento de líquido.
Esta parte da ABNT NBR 15747 não é aplicável a coletores cuja a unidade de armazenamento térmico seja parte
integrante do coletor, até o ponto em que o processo de aquecimento não possa ser separado do armazenamento
com a intenção de realizar medidas em ambos os processos.
Está parte da ABNT NBR 15747 é aplicável a coletores concentradores com sistema de rastreamento do sol,
no entanto o ensaio de desempenho térmico descrito em 6.3 (ensaios quasedinâmicos) é também aplicável
à maioria dos projetos de coletores concentradores, desde os concentradores estacionários de espelho como CPC
(coletor parabólico concentrador), até projetos de alta concentração com sistema de rastreamento do sol.
Componentes da medição da radiação solar devem ser ajustados no caso de coletores com sistema de
rastreamento do sol e quando um pireliômetro é usado para medir a radiação direta.
Os coletores que são “fabricados sob medida” (coletores integrados ao telhado, que não feitos em fábrica
e sim montados diretamente no local da instalação) não podem ser ensaiados desta forma, visando a durabilidade,
confiabilidade e desempenho térmico de acordo com esta parte da ABNT NBR 15747. No lugar disto, ensaia-se
um módulo com a mesma estrutura que o coletor instalado. A superfície total do módulo no caso de coletores
construídos sob medida deve ser de pelo menos 2 m². O ensaio somente é válido para coletores maiores
que os módulos ensaiados.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15747-1, Sistemas solares térmicos e seus componentes – Coletores solares – Parte 1: Requisitos
gerais
ISO 9060, Solar energy – Specification and classification of instruments for measuring hemispherical solar
and direct solar radiation
ISO 9553, Solar energy – Methods of testing preformed rubber seals and sealing compounds used in collectors
ISO 9808, Solar water heaters – Elastomeric materials for absorbers, connecting pipes and fittings – Method of
assessment
ISO/TR 9901, Solar energy – Field pyranometers – Recommended practice for use
ASHRAE 93-77, Methods of Testing to Determine the Thermal Performance of Solar Collectors
3 Termos e definições
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15747, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15747-1 e os
seguintes.
3.1
abertura coletor solar
abertura através da qual a radiação solar não concentrada é admitida
3.2
absortância/fator de absorção (α)
taxa do fluxo radiante absorvido de um elemento da superfície de radiação incidente
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NOTA A absortência pode ser aplicada a um único comprimento de onda ou um intervalo de comprimento de onda.
3.3
absorvedor
componente de um coletor solar que absorve a energia radiante e transfere essa energia na forma de calor para
um fluido
3.4
ângulo da hora solar (ω)
ângulo entre a projeção do sol equatorial sobre um plano em um determinado momento e a projeção do sol sobre
o mesmo plano ao meio-dia solar
NOTA O ângulo da hora solar muda aproximadamente 360° em 24 h (aproximadamente 15° por hora). Este ângulo
é negativo no horário da manhã e positivo para o horário da tarde, por exemplo w (em graus) é aproximadamente 15 x (Hr –
12), onde Hr é o horário solar.
3.5
ângulo de incidência (Θ)
radiação solar direta – ângulo entre a linha que une o centro do disco solar a um ponto na superfície irradiada
e a normal exterior da superfície irradiada
3.6
ângulo de inclinação
ângulo entre o plano horizontal e o plano da superfície especificada
3.7
ar ambiente
ar no espaço (seja interior ou exterior) em torno de um dispositivo de armazenamento de energia térmica,
um coletor solar, ou qualquer objeto a ser considerado
3.8
área bruta do coletor (AG)
coletor solar – área máxima projetada do coletor completo, excluindo qualquer integrante do meio de montagem e
ligações das tubulações do fluido
3.9
área de abertura (Aa)
coletor solar – área máxima projetada do coletor completo, excluindo qualquer integrante do meio de montagem e
ligações das tubulações do fluido
3.10
área do absorvedor de concentração (AA)
coletor solar de concentração – área da superfície do absorvedor que é concebida para absorver radiação solar
NOTA A área do absorvedor não pode incluir qualquer parte absorvendo permanentemente rastreada da radiação solar.
3.11
área do absorvedor sem concentração (AA)
coletor solar sem concentração – área máxima projetada de um absorvedor
NOTA A área de absorção não inclui qualquer parte absorvendo que não é atingida por radiação solar, quando esta
radiação incidente é a partir da direção perpendicular ao plano de projeção que define o espaço absorvedor.
3.12
carga
calor fornecido para o usuário, por exemplo, sob a forma de água quente
NOTA Devido à perda de calor no sistema de distribuição, a localização do distribuidor de calor precisa ser especificado,
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3.13
circuito do coletor
circuito, incluindo coletores, bomba ou ventilador, tubulações e trocadores de calor (caso exista), que é usado para
transferência de calor dos coletores para o reservatório
3.14
coletor a vácuo
coletor em que o espaço entre a absorção e a cobertura é evacuado
NOTA O desempenho deste coletor depende muito da pressão no interior do espaço em vácuo.
3.15
coletor com líquido de aquecimento
coletor solar que utilize um líquido como fluido de transferência de calor
3.16
coletor concentrador
coletor solar que usa refletores, lentes ou outros elementos ópticos para direcionar e concentrar a radiação solar
passando através das aberturas do absorvedor
NOTA Um coletor montante fixo provido de um espelho, ou um coletor tubular a vácuo tendo um refletor por trás dos tubos,
é um coletor de concentração
3.17
coletor concentrador composto parabólico/coletor CPC
coletor sem imagem que utiliza segmentos de reflector parabólico de radiação solar concentrada
NOTA 1 Os segmentos refletores parabólicos, todos de segmentos de radiação incidente sobre a abertura incluindo
intervalos dos ângulos de incidência, definem o ângulo de aceitação do concentrador.
NOTA 2 O termo CPC é aplicado a muitos concentradores sem imagem mesmo através da representação gráfica que pode
diferir geometricamente da parabólica.
3.18
coletor sem cobertura
coletor solar sem cobertura em todo o absorvedor
3.19
coletor solar térmico
dispositivo projetado para absorver a radiação solar e transferir a energia térmica produzida para um fluido que
passa pelo equipamento
NOTA A utilização do termo “painel” é depreciada, para evitar potenciais confusões com painéis fotovoltaicos.
3.20
comprimento equivalente
comprimento de uma seção reta do tubo ou condutor, causando a mesma perda de pressão que ocorre
em um componente considerado
3.21
emitância (ε)
taxa de exitância radiante de um corpo à de um radiador completo (corpo negro) na mesma temperatura
NOTA 2 A emissividade pode ser aplicada a um único comprimento de onda ou um intervalo de comprimento de onda.
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3.22
energia solar
energia emitida pelo sol na forma de energia eletromagnética
NOTA 2 Energia solar é geralmente entendida como qualquer energia disponibilizada pela captura e conversão de radiação
solar.
3.23
eficiência do coletor (η)
coletor solar térmico – taxa da energia retirada do fluido de transferência de calor durante um período de tempo
especificado, para o produto da área do coletor definida (total, absorvedor ou abertura) e a irradiação solar
incidente no coletor para algum período, sob condição de estado estacionário
NOTA A eficiência do coletor pode ser definida sob condições de estado instável.
3.24
eficiência do coletor com perda-zero (η0)
eficiência do coletor, quando a temperatura média do fluido ou a temperatura de entrada do fluido (dependendo
da equação do coletor selecionado) é igual à temperatura do ar ambiente
3.25
espectrum solar
distribuição de comprimento de onda (ou freqüência) da radiação eletromagnética emitida do sol
3.26
estado estacionário
condição do coletor quando a taxa o calor removido somado às perdas de calor é igual à taxa da energia solar
entrada
3.27
estagnação
condição de um coletor ou sistema quando o calor não está sendo removido pelo fluido de transferência de calor
3.28
exatidão – instrumento de medição
capacidade do instrumento de medição de dar respostas corretas do valor
3.29
exatidão - medição
aproximação do acordo entre o resultado das medições e o valor correto da medida
3.30
fator de eficiência do coletor (F’)
taxa de fornecimento de energia do coletor solar, para a energia que deveria ser fornecida se todo o absorvedor
estiver na temperatura média do fluido no coletor
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3.31
fluido de transferência de calor
fluido que é usado para transferência de energia térmica entre componentes no sistema
3.32
irradiação (H)
energia incidente por unidade de área da superfície, encontrados por integração da irradiação sobre um intervalo
de tempo específico, durante 1 h ou um dia
NOTA Irradiação é expressa em megajoules por metro quadrado (MJ / m²), pelo intervalo de tempo especificado.
3.33
irradiância (G)
densidade de energia da radiação incidente na superfície, exemplo, o quociente do fluxo radiante incidente
na superfície e a área da superfície, ou a taxa em que a energia radiante é incidente na superfície, por unidade
de área desta superfície
3.34
irradiância solar difusa (Gd)
irradiância da radiação solar difusa sobre uma determinada superfício do plano receptor
3.35
irradiância solar direta (Gb)
quociente do fluxo radiante sobre um determinado plano de superfície receptora de um pequeno ângulo sólido
centrado sobre o disco do sol da área da superfície
NOTA 1 Se o plano for perpendicular ao eixo do ângulo sólido, é recebida a irradiância solar direta normal.
NOTA 2 Irrandiância solar direta é expressa em watts por metro quadrado (W/m²).
NOTA 3 O ângulo de inclinação e o azimute da superfície devem ser especificados, por exemplo ,horizontal.
3.36
irradiância solar global
Irradiância solar hemisférica no plano horizontal
3.37
irradiância solar hemisférica (G)
quociente do fluxo radiante sobre um determinado plano de superfície receptora que recebeu de um ângulo sólido
de 2π sr da área da superfície
3.38
massa de ar óptica (AM)
medida do comprimento do percurso através da atmosfera para o nível do mar atravessando por raios de luz de
um corpo celeste, expressa com referência ao percurso ao longo do comprimento vertical
NOTA 1 Massa de ar óptica varia com a altitude do ângulo solar e a pressão barométrica local, o que muda com a altitude.
Para um ângulo solar zenital, Θp de 62° ou menos, e a pressão atmosférica local, p, onde po é a pressão atmosférica normal,
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NOTA 2 Deve ser feita distinção entre a massa de ar óptica e o termo ‘massa de, ar' usado em meteorologia para designar
um extenso corpo da atmosfera cujas propriedades físicas, especialmente temperatura e umidade, exibem apenas pequenas
e contínuas diferenças, num plano horizontal.
3.39
meio-dia solar
horário local do dia quando o sol atravessa o meridiano do observador
3.40
monitoramento de coletor
coletor solar que se move para acompanhar o movimento aparente do sol durante o dia, girando sobre um
ou dois eixos
3.41
orientação/orientação angular
direção que uma face do coletor (ou uma edificação), expressa como o ângulo azimute da projeção horizontal da
superfície normal
3.42
piranômetro
radiômetro projetado para medir a irradiância solar no plano da superfície receptora
3.43
pireliômetro
radiômetro utilizando um detector colimado para medir a irradiância solar direta sob incidência normal
NOTA A resposta espectral deve ser aproximadamente constante em comprimentos de ondas em intervalos de 0,3 µm
a 3 µm, e o ângulo de aceitação deve ser inferior a 6°.
3.44
pirgeômetro
radiômetro para medir a irradiância de ondas longas sobre uma superfície do plano receptor
NOTA Este intervalo espectral é semelhante ao da radiação atmosférica de ondas longas e é apenas nominal.
A resposta espectral de um pirgeômetro depende basicamente do material utilizado para a(s) cúpula(s), protegendo sua
superfície receptora.
3.45
radiação
emissão ou transferência da energia na forma de ondas eletromagnéticas ou partículas
3.46
radiação de ondas longas
radiação de comprimento de onda maior que 3 μm, normalmente proveniente de fontes de temperaturas terrestres
NOTA 1 Exemplos de fontes de radiação de ondas longas são nuvens, atmosfera, chão e objetos terrestres
3.47
radiação infravermelha
radiação eletromagnética de comprimento de ondas entre 780 nm a aproximadamente 1 mm
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3.48
radiação solar
radiação emitida pelo sol
NOTA Aproximadamente 99 % da radiação solar incidente na superfície da Terra é de comprimento de ondas menor
que 0,3 μm.
3.49
radiação solar difusa
radiação solar hemisférica menos a radiação solar direta
NOTA 1 Para o propósito da tecnologia de energia solar, a radiação difusa inclui a radiação solar dispersa na atmosfera,
assim como a radiação solar refletida do chão, dependendo da inclinação da superfície receptora.
NOTA 2 O ângulo de inclinação e o azimute da superfície devem ser especificados, por exemplo, horizontal.
3.50
radiação solar direta
radiação incidente sobre um determinado plano, originado de um pequeno ângulo sólido centrado no disco solar
NOTA 1 Em geral, a radiação solar direta é medida por instrumentos com ângulo do campo de visão de até 6°.
Portanto, uma parte da radiação espalhada ao redor do disco do Sol (radiação circumsolar) é incluída, como o disco solar
em si tem um campo de visão com ângulo próximo de 0,5°.
NOTA 3 Aproximadamente 99 % da radiação solar direta recebida no chão está contido dentro do intervalo de comprimento
de ondas de 0,3 μm a 3 μm.
3.51
refletância/fator de reflexão (ρ)
taxa do fluxo radiante refletido de uma superfície para o incidente de radiação
NOTA A refletância pode ser aplicada a um único comprimento de onda ou um intervalo de comprimento de onda.
3.52
repetibilidade – instrumento de medições
capacidade de um instrumento de medição de fornecer indicações semelhantes para repetidas aplicações
das mesmas medidas sob as mesmas condições de medidas
NOTA Repetibilidade pode ser expressa quantitativamente em termos de dispersão das características dos resultados.
3.53
repetibilidade – resultados das medições
aproximação do acordo entre os resultados de sucessivas medições de algumas medidas realizadas sob todas
as condições das medições
NOTA 2 Repetibilidade pode ser expressa quantitativamente em termos de dispersão das características dos resultados.
3.54
reprodutibilidade – resultados das medições
aproximação do acordo entre os resultados das medições de algumas medidas realizadas sob condições
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NOTA 1 Um estado válido de reprodutibilidade requer especificações das mudanças das condições.
NOTA 2 Reprodutibilidade pode ser expressada quantitativamente na forma de dispersão das características dos resultados.
3.55
sistema solar de aquecimento
sistema composto de coletor solar e outros componentes para fornecimento de energia térmica
3.56
sistema solar sem apoio
sistema de aquecimento solar sem qualquer fonte de calor auxiliar
3.57
tampa do coletor
coletor solar – material(is) transparente(s) (ou translúcido(s)) que cobre(m) a absorção de calor para a redução
das perdas e proporciona(m) proteção meteorológica
3.58
temperatura do céu
equivalente da radiação do corpo negro, à temperatura atmosférica da radiação de ondas longas recebida
na superfície horizontal
3.59
temperatura do fluido na entrada (ti)
fluido de transferência de calor – temperatura na entrada do coletor
3.60
temperatura do fluido na saída (te)
fluido de transferência de calor – temperatura na saída do coletor
3.61
tempo constante
tempo necessário para um processo exponencial alcançar 63,22 % do seu valor final
3.62
transmitância/fator de transmissão (τ)
taxa do fluxo radiante passado através de um corpo de radiação incidente
NOTA A transmitância pode ser aplicada a um único comprimento de onda ou um intervalo de comprimento de onda.
3.63
tubo coletor a vácuo/coletor tubular a vácuo
coletor a vácuo que utiliza tubo transparente (geralmente vidro) com um espaço em vácuo entre a parede do tubo
e o aborvedor
NOTA A absorção pode ser constituída por um tubo no interior ou de outra forma, com meios de remoção da energia
térmica.
3.64
velocidade do ar ambiente (v)
velocidade do ar medida em localização especificada próxima ao coletor ou sistema
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3.65
velocidade do vento (w)
velocidade do ar
NOTA Velocidade do vento é medida através de um anemômetro com uma altura de 10 m acima do nível do solo local, em
terreno plano e aberto, ou seja, de tal forma que a distância horizontal entre qualquer obstáculo e os anemômetros seja no
mínimo 10 vezes a altura do obstáculo.
4 Símbolos e unidades
a1 Coeficiente de perdas de calor (Tm – Ta) = 0 Wm-2k-1
AM Massa ótica do ar
D Data DDMMAA
LT Hora local h
SF Fator de segurança
t Tempo s
T Temperatura absoluta K
Ta Temperatura ambiente ou do ar na vizinhança do coletor °C
T*m Diferença de temperatura reduzida [= (tm — ta/G*] m2KW-1
Ts Temperatura atmosférica ou radiação ambiente equivalente K
U Coeficiente global de perdas de calor do coletor medido em relação a T*m Wm-2k-1
UL Coeficiente global de perdas de calor do coletor para uma temperatura
uniforme do absorvedor igual a tm Wm-2k-1
ms-1
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NOTA 2 Na literatura básica, a capacidade térmica efetiva do coletor C é freqüentemente representada por (mC)e
(ver Anexo F).
NOTA 3 Para informação adicional sobre os coeficientes de eficiência térmica c1 a c6, ver Anexo F.
5.1 Generalidades
O número de amostras e a seqüência de realização dos ensaios de qualificação, que é mostrado na Tabela 1,
devem constar no relatório final.
Partes dos coletores podem ser alteradas, de alguma forma, para os ensaios de qualificação; por exemplo, pode-
se ter que realizar furos na parte atrás do coletor para colocar uma sonda de temperatura no absorvedor. Nestes
casos deve-se ter cuidado para assegurar que qualquer dano causado não afete os resultados dos ensaios
subseqüentes de qualificação, por exemplo, permitindo a entrada de água no coletor previamente estanque à
chuva.
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Item Ensaio
5.2 Pressão interna
5.3 Resistência a alta temperatura a) b)
5.4 Exposiçãob)
5.5 Choque térmico externo c)
5.6 Choque térmico interno c)
5.7 Penetração de chuva d)
5.8 Resistência ao congelamento e)
5.9 Carga mecânica
5.10 Resistência ao impacto (opcional)
6.1, 6.2, 6.3 Eficiência térmica f)
a)
Para absorvedores organicos, o ensaio de resistência a alta temperature deve ser
realizado em primeiro lugar, de forma a determinar a temperatura de estagnação do
coletor, necessária para o ensaio de pressão interna.
b)
Os ensaios de resistência a alta temperatura e exposição devem ser realizados
no mesmo coletor.
c)
O ensaio de choque térmico interno e externo deve ser combinado com o ensaio de
exposição ou ensaio de resistência a alta temperatura.
d)
O ensaio de penetração de chuva deve ser realizado somente para coletores com
cobertura de vidro.
e)
O ensaio de resistência ao congelamento deve ser realizado somente para coletores
resistente ao congelamento.
f)
O ensaio de eficiência térmica deve ser realizado em coletores que não tenham sido
utilizados em outros ensaios.
NOTA Quanto à durabilidade e confiabilidade de materiais elásticos, recomenda-se observar as ISO 9808 e ISO 9553.
5.2.1.1 Objetivo
O absorvedor deve ser ensaiado à pressão para determinar até que ponto pode agüentar as pressões que pode
encontrar em serviço.
O equipamento, mostrado na Figura A.1, consiste em uma fonte de pressão hidráulica (bomba elétrica ou bomba
manual), uma válvula de segurança, um purgador de ar e um manômetro com uma precisão maior que 5 %.
O purgador de ar deve ser usado para esvaziar o absorvedor de ar antes da pressurização. O absorvedor
inorgânico deve ser enchido com água à temperatura ambiente e pressurizado à pressão de ensaio durante o
período de ensaio (ver 5.2.1.3.2). Esta pressão deve ser mantida enquanto o absorvedor é inspecionado,
verificando se ocorrem deformações, distorções ou rupturas.
5.2.1.3.1 Temperatura
Os absorvedores inorgânicos devem ser ensaiados à pressão (ver 5.2.1.3.2) e temperatura ambiente dentro da
faixa de 5 °C a 30 °C.
5.2.1.3.2 Pressão
A pressão de ensaio deve ser 1,5 vez a pressão máxima de operação do coletor especificada pelo fabricante.
5.2.1.4 Resultados
No coletor deve ser inspecionada a ocorrência de vazamentos, deformações e distorções. Durante o período
de ensaio devem ser registrados os resultados desta inspeção, junto com os valores de pressão e temperatura.
5.2.2.1 Objetivo
O absorvedor deve ser ensaiado sob pressão (ver 5.2.1.3.2) para determinar até que ponto pode agüentar as
pressões que pode encontrar em operação sob temperaturas elevadas. Os ensaios devem ocorrer sob elevadas
temperaturas, porque a resistência à pressão de um absorvedor orgânico pode ser adversamente afetada quando
se acrescenta temperatura. Um dos métodos descritos em 5.2.2.2.2 a 5.2.2.2.4 deve ser escolhido.
5.2.2.2.1 Generalidades
As características do simulador de radiação solar devem ser as mesmas que as do simulador usado para o ensaio
de eficiência de coletores solares de aquecimento de líquido.
No absorvedor deve ser colocado um sensor de temperatura para monitorar a temperatura durante o ensaio.
O sensor deve ser posicionado a dois terços da altura e na metade da largura do absorvedor. Deve ser fixado
firmemente em uma posição que assegure um bom contato térmico com o absorvedor. O sensor deve ser
protegido da radiação solar.
As condições de ensaio especificadas em 5.2.2.3 devem ser mantidas durante ao menos 30 min antes do ensaio
e durante todo o período de ensaio.
A pressão no absorvedor deve ser alcançada em etapas tal como se especifica em 5.2.2.3, e deve ser
inspecionado para ocorrência de deformações, distorções ou rupturas depois de cada incremento de pressão.
A pressão deve ser mantida enquanto se inspeciona o absorvedor.
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O absorvedor, por razões de segurança, deve ser acondicionado em uma caixa transparente por proteção pessoal
em caso de falha explosiva durante o ensaio.
5.2.2.2.2 Absorvedores orgânicos para uso em coletores abertos (temperatura de ensaio < 90 °C)
Quando a temperatura máxima de ensaio for menor que 90 °C, os absorvedores podem ser submergidos
em um banho de água quente no ensaio à pressão. O circuito do fluido pressurizado deve conter uma válvula de
segurança, purgador de ar (se requerido) e um manômetro com uma incerteza melhor que 5 %. A configuração de
ensaio é apresentada na Figura A.2.
5.2.2.2.3 Absorvedores orgânicos para uso com fluidos à base de óleo (temperatura de ensaio > 90 °C)
Quando a temperatura de ensaio exceder 90 °C, os absorvedores podem ser conectados a um circuito de óleo
quente. Então, pressurizam-se o absorvedor e o circuito de óleo. O circuito de óleo quente deve conter uma
válvula de segurança, um purgador de ar e um manômetro com uma incerteza melhor que 5 %.
b) esquentando o coletor completo com um simulador de radiação solar (ver Figura A.4);
c) esquentando o coletor completo no exterior sob radiação solar natural (ver Figura A.4).
Medidas de segurança devem ser tomadas para proteção pessoal ao óleo quente em caso de falha explosiva
durante o ensaio.
O absorvedor pode ser ensaiado à pressão usando ar comprimido, quando esquentado mediante um dos
seguintes métodos:
a) aquecendo todo o coletor com um simulador de radiação solar (ver Figura A.5);
b) aquecendo todo o coletor no ensaio externo sob a radiação solar natural (ver Figura A.5).
O suprimento de ar comprimido fornecido ao absorvedor deve conter uma válvula de segurança e um manômetro
de incerteza melhor que 5 %.
5.2.2.3.1 Temperatura
Para absorvedores feitos de materiais orgânicos, a temperatura de ensaio deve ser a máxima temperatura a qual
o absorvedor pode chegar sob as condições de estagnação.
Os cálculos empregados para determinar a temperatura de ensaio estão incluídos no Anexo C e também devem:
b) extrapolar a partir dos valores médios, medidos no ensaio de resistência a alta temperatura (ver 5.3.3),
da irradiação solar global (natural ou simulada) no plano do coletor, à temperatura do ar ambiente e à
temperatura do absorvedor.
5.2.2.3.2 Pressão
A pressão de ensaio deve ser 1,5 vez a pressão máxima de operação do coletor especificada pelo fabricante.
Para absorvedores feitos de materiais orgânicos, deve ser alcançada a pressão de ensaio por etapas iguais
a 20 kPa (aproximadamente) e mantida em cada pressão intermediária durante 5 min. A pressão de ensaio deve
então ser mantida durante ao menos 1 h.
5.2.2.4 Resultados
O coletor deve ser inspecionado para verificar vazamentos, deformações e distorções. Os resultados desta
inspeção devem ser registrados.
Os resultados do ensaio devem ser registrados com os detalhes completos sobre o procedimento de ensaios
usado, incluindo a temperatura, pressões intermediárias e períodos de ensaio usados.
5.3.1 Objetivo
Este ensaio tem como objetivo determinar de forma rápida se o coletor pode suportar altos níveis de radiação sem
falhas como ruptura do vidro, colapso da cobertura de plástico, absorvedor de plástico fundido ou depósitos
significativos na cobertura do coletor por emanação de gases do material do coletor.
O coletor deve ser ensaiado em ambiente externo ou em um simulador de radiação solar. Na Figura A.6
é mostrado um esquema do ensaio.
As características do simulador de radiação solar usado no ensaio de resistência a alta temperatura devem ser
as do simulador de radiação solar usado para o ensaio de eficiência de coletores de aquecimento de líquido.
O coletor deve ser montado em ambiente externo ou em simulador de radiação solar, e não deve ser cheio com
o fluido. Toda a tubulação de entrada ou saída de fluido, com exceção de uma, deve ser fechada para prevenir
esfriamento por circulação natural de ar, porém a outra deve permanecer aberta para permitir a expansão livre do
ar no absorvedor.
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Um sensor de temperatura deve ser colocado no absorvedor para monitorar a temperatura deste durante o ensaio.
O sensor deve ser posicionado a dois terços da altura do absorvedor e a metade da largura. Deve ser fixada
firmemente em uma posição que assegure um bom contato térmico com o absorvedor. O sensor deve ser
protegido da radiação solar.
NOTA 1 Quando forem ensaiados coletores como coletores de tubo evacuado, onde não é possível se medir a temperatura
de estagnação diretamente sobre o absorvedor, convém que o sensor de temperatura seja posicionado em um local
apropriado, e sua posição seja descrita claramente com os resultados do ensaio.
NOTA 2 Em alguns casos, como em coletores a vácuo, pode ser difícil colocar um termopar no absorvedor. Nestes casos,
em vez de acoplar um termopar no absorvedor, o laboratório de ensaios pode encher parcialmente o absorvedor com um fluido
especial, selar o absorvedor e medir diretamente a temperatura do fluido ou medir a pressão no absorvedor. A relação entre
a pressão interna do absorvedor e a temperatura deve ser através da relação pressão de vapor/temperatura padrão do fluido.
NOTA 3 É recomendado realizar o ensaio de determinação da temperatura de estagnação juntamente com o ensaio de
resistência à alta temperatura.
O ensaio deve ser realizado pelo menos durante 1 h após as condições de regime permanente terem sido
alcançadas, e o coletor deve ser inspecionado para identificar sinais de danos como indicado em 5.3.4.
A série de condições de referência dada na Tabela 3 ou as condições resultantes para as mesmas temperaturas
do coletor, de acordo com a equação C1, devem ser usadas para todas as classes climáticas.
5.3.4 Resultados
O coletor deve ser inspecionado por degradações, encurtamentos, emanação de gases e distorções.
Os resultados da inspeção devem ser registrados junto com os valores médios da radiação solar (natural ou
simulada) no plano do coletor, temperatura e velocidade do ar ambiente; e a temperatura do absorvedor
(e a pressão do fluido especial no absorvedor, caso usado este método) coletada durante o ensaio.
5.4.1 Objetivo
O ensaio de exposição prevê um resultado confiável, indicando (ou simulando) condições de operação que
provavelmente podem ocorrer durante a vida útil real e que permitem que o coletor “se acomode”, possibilitando
que os ensaios subseqüentes de qualificação, mais provavelmente, dêem resultados repetidos.
O coletor deve ser montado em ambiente externo (ver Figura A.7) e não deve ser cheio com o fluido.
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Um dos tubos de fluido deve ser selado para evitar esfriamento por circulação natural de ar, porém a outra deve
permanecer aberta para permitir a expansão livre do ar no absorvedor.
A temperatura do ar deve ser registrada com uma incerteza de 1 K e a radiação global no plano do coletor deve
ser registrada usando um piranômetro de classe I de acordo com a ISO 9060. Os valores de irradiação
e temperatura média do ar devem ser registrados a cada 5 minutos e a queda de chuva deve ser registrada em
diário. O coletor deve estar exposto até que as condições de ensaio sejam cumpridas.
Ao final da exposição, deve ser realizada uma inspeção visual para ver sinais de danos como especificado
em 5.4.4.
O coletor deve ser exposto ao menos durante 30 dias (que não necessitam ser consecutivos) com a irradiação
mínima H dada na Tabela 4. A irradiação é determinada registrando as medidas de radiação usando um
piranômetro.
O coletor deve ser exposto também durante pelo menos 30 h ao nível mínimo de radiação G dado na Tabela 4,
registrado mediante um piranômetro, com uma temperatura do ar ambiente maior que o valor mostrado na
Tabela 4, ou condições que resultem na mesma temperatura do coletor conforme a equação C.1. Estas horas
devem ser realizadas nos períodos de pelo menos 30 min.
NOTA Em regiões nas quais estas condições não podem ser alcançadas durante certos períodos do ano, a exposição de
30 h a altos níveis de radiação (Tabela 4) pode ser realizada em simulador de radiação solar com características idênticas
àquelas utilizadas para o ensaio de eficiência de coletores solares de aquecimento de líquido. O ensaio de exposição de 30 h
deve ser realizado depois de o coletor ter completado ao menos 10 dias, porém não mais que 15, de exposição ao mínimo
nível de irradiação (Tabela 4).
Se os ensaios de choque térmico externo e interno estiverem combinados com os de exposição, deve ser
realizado primeiramente choque término interno e externo durante as primeiras 10 h das 30 h definidas
anteriormente, e o segundo durante as últimas 10 h das 30 h.
5.4.4 Resultados
O coletor deve ser inspecionado de danos ou degradações. Os resultados da inspeção devem ser anotados junto
com uma gravação das condições climáticas durante o ensaio, incluindo irradiação diária, temperatura do ar
ambiente e chuva.
5.5.1 Objetivo
Os coletores podem, de vez em quando, estar expostos a repentinas tormentas de chuva em dias quentes e
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ensolarados, causando severos choques térmicos externos. Este ensaio tem como objetivo determinar
a capacidade de um coletor de suportar estes choques térmicos sem falhas.
O coletor deve ser montado no exterior ou em um simulador de radiação solar, porém não deve ser enchido com
o fluido. Um dos tubos do fluido deve ser selado para evitar o esfriamento devido à circulação natural do ar,
porém o outro deve permanecer aberto para permitir a expansão livre do ar no absorvedor (ver Figura A.8).
Pode ser colocado, opcionalmente, um sensor de temperatura no absorvedor para controlar a temperatura deste
durante o ensaio. O sensor deve ser posicionado a dois terços da altura do absorvedor e à metade da largura.
Deve ser fixado firmemente em uma posição que assegure um bom contato térmico com o absorvedor.
O sensor deve ser protegido da radiação solar.
NOTA 1 Quando é ensaiado coletor, tal como coletor de tubo em vácuo, e no qual não é apropriado medir a temperatura de
estagnação no absorvedor, deve ser colocado o sensor de temperatura em uma localização adequada no coletor,
e esta localização deve ser descrita claramente com os resultados do ensaio.
NOTA 2 Em alguns casos, como em coletores em vácuo, pode ser difícil colocar um termopar no absorvedor. Nestes casos,
em vez de acoplar um termopar no absorvedor, o laboratório de ensaios pode encher parcialmente o absorvedor com um fluido
especial, selar o absorvedor e medir a pressão no absorvedor. A relação entre a pressão interna do absorvedor
e a temperatura deve ser conhecida através da relação pressão de vapor/temperatura padrão do fluido.
Um grupo de fornecedores de água deve ser disponível para prover um orvalhado uniforme de água sobre
o coletor.
O coletor deve ser mantido abaixo de um alto nível de radiação solar durante o período de 1 h antes
da pulverização de água. Depois esfriará com a pulverização de água durante 15 min antes de ser inspecionado.
ou condições que resultem na mesma temperatura do coletor de acordo com a equação C.1.
A pulverização de água deve ter uma temperatura menor que 25 °C e uma vazão na faixa entre 0,03 kg/s
e 0,05 kg/s por metro quadrado de abertura do coletor.
Se a temperatura da água que esfria primeiro no coletor for provavelmente maior que 25 °C (por exemplo,
se a água estiver contida nos tubos ao sol durante algum tempo), então a água deve ser desviada até que alcance
a temperatura menor de 25 °C antes de ser dirigida sobre o coletor.
5.5.4 Resultados
O coletor deve ser inspecionado para ver fissuras, distorções, condensações, penetrações de água ou perda de
vácuo. Os resultados da inspeção devem ser registrados. Os valores medidos de radiação solar, temperatura do
ar ambiente, temperatura do absorvedor (se for medido), temperatura da água e vazão de água, também devem
ser registrados.
5.6.1 Objetivo
Os coletores, de vez em quando, podem estar expostos a repentinas entradas de fluido de transferência de calor
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frio em dias quentes e ensolarados, causando severos choques térmicos internos, por exemplo, depois de
um período de corte, quando a instalação é solicitada a operar novamente enquanto o coletor está à temperatura
de estagnação. Este ensaio tem como objetivo determinar a capacidade do coletor de resistir a estes choques
térmicos sem falhas.
O coletor deve ser montado no exterior ou em um simulador de radiação solar (ver Figura A.9), porém não se deve
enchê-lo com o fluido. Uma das tubulações do fluido deve ser conectada via válvula de bloqueio à fonte do fluido
de transferência de calor e a outra (em diagonal ao comprimento do coletor) deve permanecer aberta para permitir
a expansão livre do ar no absorvedor e também permitir ao fluido de transferência de calor sair do absorvedor
(e ser recolhido). Se o coletor tiver mais que duas tubulações de fluidos, as aberturas remanescentes devem ser
seladas de forma a garantir o fluxo projetado padrão dentro do coletor.
Um sensor de temperatura pode ser colocado, opcionalmente, no absorvedor para controlar a temperatura deste
durante o ensaio. O sensor deve ser posicionado a dois terços da altura do absorvedor e à metade da largura.
Deve ser fixado firmemente em uma posição que assegure um bom contato térmico com o absorvedor. O sensor
deve ser coberto da radiação solar.
NOTA 1 Quando são ensaiados coletores tais como coletores de tubo em vácuo, nos quais não é apropriado medir
a temperatura de estagnação no absorvedor, o sensor de temperatura deve ser colocado em uma localização adequada
no coletor, e esta localização deve ser descrita claramente com os resultados do ensaio.
NOTA 2 Em alguns casos, como em coletores em vácuo, pode ser difícil colocar um termopar no absorvedor. Nestes casos,
em vez de acoplar um termopar no absorvedor, o laboratório de ensaios pode encher parcialmente o absorvedor com um fluido
especial, encher o absorvedor e medir a pressão no absorvedor. A relação entre a pressão interna do absorvedor
e a temperatura deve ser conhecida através da relação pressão de vapor/temperatura padrão do fluido.
O coletor deve ser mantido abaixo de um alto nível de radiação solar durante o período de 1 h antes de ser
esfriado injetando fluido de transferência de calor durante ao menos 5 min ou até a temperatura do absorvedor
atingir valor inferior a 50 °C.
O coletor deve ser submetido a dois choques térmicos internos.
Um conjunto de condições deve ser usado como referência dado na Tabela 4. As condições de operação
especificadas devem ser:
a) radiação solar (ou simulada) G maior que o valor dado na Tabela 4;
b) a temperatura do ar ambiente ta maior que o valor dado na Tabela 4;
c) ou condições que resultem na mesma temperatura do coletor de acordo com a equação C.1.
O fluido de transferência de calor deve ter uma temperatura menor que 25 °C. Recomenda-se uma vazão do fluido
de ao menos 0,02 kg/s por metro quadrado de abertura do coletor (ao menos que seja outro especificado pelo
fabricante).
5.6.4 Resultados
O coletor deve ser inspecionado para verificar fissuras, distorções, deformações, penetração de água ou perdas
de vácuo. Os resultados da inspeção devem ser registrados. Os valores medidos de radiação solar, temperatura
do ar ambiente, temperatura do absorvedor (se for medido), temperatura da água e vazão de água, também
devem ser registrados.
5.7.1 Objetivo
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Este ensaio é aplicável somente a coletores fechados e tem como objetivo determinar até que ponto os coletores
fechados são substancialmente resistentes à penetração de chuva. Não devem permitir, normalmente, a entrada
nem de chuva caída livremente nem de chuva conduzida. Os coletores podem ter buracos de ventilação
ou buracos de drenagem, porém estes não devem permitir a entrada de chuva arrastada.
5.7.2.1 Generalidades
O coletor deve ter suas entradas e saídas de fluido seladas (a menos que se faça circular água quente através do
absorvedor; ver 5.7.2.2) como mostrado na Figura A.10, e deve ser montado em um banco de ensaios com o
ângulo mais baixo em relação à horizontal, recomendado pelo fabricante. Se não for especificado este ângulo,
o coletor deve ser montado com uma inclinação de 30° em relação à horizontal ou menor. Os coletores projetados
para ser integrados dentro da estrutura de um telhado devem ser montados em um telhado simulado e deve ser
protegido na parte traseira. Outros coletores devem ser montados de forma convencional em uma estrutura aberta
ou em um telhado simulado.
O coletor deve ser pulverizado por todos os lados desde a perpendicular à horizontal, usando tubulações
de pulverização ou duchas.
O coletor deve ser montado e pulverizado, como é explicado em 5.7.2.1, enquanto que o absorvedor do coletor
é mantido quente (mínimo 50 °C). Este pode ser realizado fazendo circular água quente acima de 50 °C através
do absorvedor ou expondo o coletor à radiação solar. A penetração de água no coletor deve ser determinada
mediante inspeção (buscando gotas, condensação na cobertura de vidro ou outros sinais visíveis) e por meio de
um dos seguintes métodos:
O aquecimento do coletor deve começar antes da pulverização de água para assegurar que a carcaça do coletor
está seca antes do ensaio.
Nos casos de coletores com madeira na parte de trás (ou outros casos especiais), o laboratório deve tomar todas
as medidas necessárias durante a condução do ensaio, de modo que o resultado final não seja influenciado
ou alterado pela construção especial do coletor.
O coletor deve ser pulverizado com água a uma temperatura abaixo de 30 °C com uma vazão maior que 0,05 kg/s
por metro quadrado de área de pulverização. A duração do ensaio deve ser de 4 h.
Se escolhido o método de pesagem, deve ser colocado o coletor na balança antes de começar o ensaio
em três ocasiões consecutivas. Os pesos registrados não devem variar mais que ± 5 g/m² de área do coletor.
Ao medir a penetração de água no coletor através da medição por umidade, um sensor de umidade absoluta deve
ser colocado no espaço entre o absorvedor e a cobertura. O coletor, contendo o sensor, deve estar conectado a
um circuito de fluido quente por pelo menos cinco horas antes da chuva, a fim de garantir estabilização.
Em ensaios externos o coletor deve estar à sombra durante todo o ensaio para minimizar distúrbios da medição.
A umidade deve ser monitorada desde 5 h antes da chuva até pelo menos 5 h após a chuva. O ingresso de água
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também pode ser detectado numa fase posterior, durante a "Inspeção Final" (5.11).
Se for escolhido o método de nível de condensação, a penetração de água é determinada através de medidas do
nível de condensação na cobertura e da medição de água que sai do coletor quando este for tombado.
O aquecimento do coletor deve ser iniciado pelo menos 30 min antes da aspersão de água e deve continuar até
que se possa garantir que a caixa externa esteja seca antes do ensaio. Isso deve ser realizado por circulação de
água quente (ou outros fluidos) acima de 50 °C, através do absorvedor, antes e durante o ensaio. A água será,
desta forma, condensada na face interna da cobertura, que é resfriada externamente por água fria. Após 2 h deve
ser realizada uma inspeção intermediária de condensação na cobertura, de forma a facilitar o registro dos locais
de penetração de água.
Após terminar a pulverização, deve ser realizada a inspeção de condensação depois de um curto período
de tempo para ventilação, para diferenciar coletores com boa ventilação que estão sem acúmulo de umidade
dentro do coletor. No entanto, a inspeção deve ser feita dentro de 1 min após o término da pulverização, antes do
coletor ter qualquer alteração de temperatura.
5.7.4 Resultados
O coletor deve ser inspecionado para verificar penetrações de água de chuva. Os resultados da inspeção devem
registrar a extensão da penetração de água de chuva e os locais onde houve penetração de água.
5.8.1 Objetivo
Este ensaio tem como objetivo determinar até que ponto os coletores de aquecimento de água projetados para
serem resistentes ao congelamento são capazes de suportar congelamento e ciclos de congelamento e degelo.
Não é a intenção usar este ensaio com coletores nos quais está claramente especificado no manual de instalação
que somente podem ser usados com fluido anticongelante.
a) um para coletores projetados para serem resistentes ao congelamento quando estão cheios de água; e
b) um para coletores projetados para serem resistentes ao congelamento depois de serem drenados.
Para coletores projetados para serem resistentes a geadas deve ser montado o coletor em uma câmara de frio
(ver Figura A.11). O coletor deve ser conectado corretamente, cortado completamente e inclinado no ângulo mais
baixo com relação à horizontal, recomendado pelo fabricante. Se não existir nenhum ângulo especificado pelo
fabricante, deve ser inclinado o coletor com um ângulo de 30° com relação à horizontal. Os coletores abertos
devem ser ensaiados em posição horizontal, a menos que isto seja excluído pelo fabricante. Então, deve ser
enchido o coletor com água à pressão de operação.
A temperatura da câmara de frio deve ser cíclica, e ao final de cada ciclo deve ser reenchido o coletor com água
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à pressão de operação.
Para coletores que contêm sistema de drenagem para protegê-los contra danos de geadas, o coletor deve ser
montado em uma câmara de frio (ver Figura A.11). O coletor deve ser então inclinado no ângulo mais baixo com
relação à horizontal recomendado pelo fabricante. Se não existir nenhum ângulo especificado pelo fabricante,
deve ser inclinado o coletor com um ângulo de 30° com relação à horizontal. Os coletores abertos devem ser
ensaiados na posição horizontal, a menos que isto seja excluído pelo fabricante. Então, deve ser enchido o coletor
com água, mantendo a pressão de operação durante 10 min e então drenado usando o sistema instalado pelo
fabricante.
Caso 5 min depois de começar o processo de drenagem a quantidade de água drenada do coletor corresponda
a aproximadamente 95 % da água total que enche esse coletor, então, nesse caso, não é necessário realizar
nenhum ensaio na câmara de frio.
Depois do último ciclo deve ser reenchido o coletor com água à pressão de operação.
O conteúdo do absorvedor deve ser mantido a (- 20 ± 2) °C durante ao menos 30 min durante a parte de
congelamento do ciclo, e chegar acima de 10 °C durante a parte de descongelamento do ciclo. A duração da parte
de descongelamento do ciclo deve ser de ao menos 30 min.
5.8.4 Resultados
O número de ciclos ensaiados deve ser registrado. O coletor deve ser inspecionado para verificar vazamentos,
rupturas, distorções e deformações. Deve ser registrado isto junto com as temperaturas do absorvedor alcançadas
durante os ciclos e o tempo em que o coletor passou às temperaturas de ensaio. O ângulo de inclinação usado
no ensaio também deve ser registrado.
5.9.1.1 Objetivo
O objetivo deste ensaio é determinar até que ponto a cobertura transparente do coletor é capaz de resistir à carga
de pressão positiva devida ao efeito de vento.
O coletor deve ser colocado horizontalmente em um piso liso. Sobre o coletor deve ser deixada uma lâmina
delgada de metal e deve ser colocada sobre a estrutura do coletor uma estrutura metálica ou de madeira,
suficientemente alta para conter a quantidade requerida de cascalho ou material similar (ver Figura A.12).
A brita deve ser pesada, preferencialmente do tipo 2 (32 mm), em porções e distribuída na estrutura de forma
que tenha a mesma carga em todas as partes (prestar atenção em dobra do cristal), até chegar ao peso desejado.
Este ensaio pode ser considerado também instalando o coletor de acordo com 5.9.2.2 e carregando a cobertura
usando ventosas, cascalho ou mediante outras medidas adequadas (por exemplo, água).
Como alternativa posterior, a carga necessária pode ser criada através da aplicação de pressão de ar na cobertura
do coletor.
A carga pode ser igualmente criada através da aplicação de uma pressão negativa sobre a cobertura do coletor.
Neste caso pode ser utilizado um aparelho conforme EN 12211. No entanto este método não pode ser aplicado
a todos os tipos de coletores.
A pressão de ensaio deve ser incrementada até a pressão máxima em degraus de 250 Pa até que ocorra uma
falha, ou seja, atingido o valor especificado pelo fabricante. O ensaio de pressão deve ser no mínimo a 1 000 Pa.
São consideradas falhas a destruição da cobertura e também uma deformação permanente da caixa do coletor
ou de sua fixação.
NOTA A deformação permanente deve ser atribuída a valores de carregamento enquanto é completamente retirada
depois de cada incremento de 250 Pa e as distorções medidas comparadas com o início da seqüência dos ensaios. O valor da
deformação permanente inadmissível deve ser de no máximo 0,5 % (exemplo: 10 mm de distorção a cada 2 m de comprimento
do coletor).
5.9.1.4 Resultados
A pressão na qual ocorre qualquer falha na cobertura do coletor deve ser registrada junto com os detalhes da falha.
Caso não ocorra nenhuma falha, deve ser registrada a máxima pressão à qual o coletor foi submetido.
A máxima pressão positiva é a pressão alcançada antes da ocorrência de falha. A pressão positiva permitida
é a máxima pressão dividida pelo fator de segurança SF+ = 1,5.
Fmax
Fperm , sendo SF+ =1,5
SF
5.9.2.1 Objetivo
O objetivo deste ensaio é determinar até que ponto as fixações entre a cobertura do coletor e a carcaça do coletor
são capazes de resistir a forças de levantamento causadas por vento.
O coletor deve ser colocado horizontalmente em uma estrutura firme por meio de suas fixações de montagem.
A estrutura que assegura a cobertura à carcaça do coletor não deve se restringir de nenhuma forma.
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Sobre a cobertura deve ser aplicada uma força de estiramento equivalente à carga de pressão negativa
especificada. A carga deve ser incrementada por etapas até a pressão final de ensaios. Se a cobertura não se
danificar à pressão final, então pode-se aumentar a pressão por etapas até que ocorra a falha. O tempo entre
cada etapa de pressão deve ser o tempo necessitado pela pressão para se estabilizar.
Pode ser usado um dos dois métodos alternativos para aplicar pressão sobre a cobertura:
a) método (a): carga pode ser aplicada à cobertura do coletor por meio de um conjunto de ventosas
uniformemente distribuídas (ver figura A.13).
b) método (b): para coletores que têm uma carcaça de coletor quase hermética, pode ser usado o seguinte
procedimento para criar uma pressão negativa sobre a cobertura (ver Figura A.14): realizam-se dois buracos
através da carcaça do coletor na câmara de ar entre a cobertura do coletor e o absorvedor, e conectam-se
uma fonte de ar e um manômetro à câmara do coletor através destes buracos. A pressão negativa sobre
a cobertura é criada pressurizando a carcaça do coletor. Por razões de segurança deve ser encapsulado o
coletor em uma caixa transparente para proteção pessoal no caso de ocorrer qualquer falha durante o ensaio.
Durante o ensaio, o coletor deve ser inspecionado visualmente e registrada qualquer deformação na cobertura
e em suas fixações. O coletor deve ser examinado ao final do ensaio para ver se há deformações permanentes.
O método de ensaio (a) não está desenhado para comprovar a tensão das fixações de montagem do coletor.
Se uma cobertura de vidro falhar antes das fixações que sujeitam a cobertura à carcaça do coletor, então deve ser
registrada a pressão a que ocorre a falha. Se a cobertura falhar novamente, então deve ser concluído que
o coletor não está desenhado adequadamente e não deve ser continuado o ensaio.
A pressão de ensaio deve ser incrementada em etapas de 250 Pa até que ocorra uma falha ou até a pressão
especificada pelo fabricante. A pressão de ensaio deve ser ao menos 1 000 Pa. Uma falha pode ser a destruição
da cobertura ou também uma deformação permanente da caixa do coletor ou das fixações.
NOTA A deformação permanente deve ser atribuída a valores de carregamento enquanto é completamente retirada
depois de cada incremento de 250 Pa e as distorções medidas comparadas com o início da seqüência dos ensaios.
Convém que o valor da deformação permanente inadmissível seja de no máximo 0,5 % (exemplo: 10 mm de distorção a cada
2 m de comprimento do coletor).
5.9.2.4 Resultados
Qualquer deformação observada deve ser registrada durante a inspeção junto com a pressão a qual se observa
qualquer falha na cobertura ou nas fixações da cobertura. Os detalhes das falhas também devem ser registrados.
Se não ocorrerem falhas, deve ser registrada a máxima pressão que o coletor suporta.
A máxima pressão negativa é a pressão alcançada antes da ocorrência de falha. A pressão negativa permitida
é a máxima pressão dividida pelo fator de segurança SF - = 2.
Fmax
Fperm
, sendo SF- =2,0
SF
5.10.1 Objetivo
O objetivo deste ensaio é determinar até que ponto o coletor pode suportar os efeitos de impactos pesados
causados por granizo.
5.10.2.1 Generalidades
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O ensaio de um coletor solar para determinar sua resistência ao impacto pode ser realizado mediante um destes
dois métodos, usando bolas de aço ou de gelo.
5.10.2.2 Método 1
O coletor deve ser montado vertical ou horizontalmente em um suporte (ver Figura A.15). O suporte deve estar
suficientemente firme para que sejam desprezíveis distorções ou deflexões do coletor no momento do impacto.
Bolas de aço devem ser usadas para simular um impacto pesado. Se o coletor estiver montado horizontalmente,
as bolas de aço devem ser soltas verticalmente; no caso de estarem montados verticalmente, os impactos devem
ocorrer horizontalmente por meio de um pêndulo. Em ambos os casos, a altura da bola é determinada pela
distância vertical entre o ponto no qual a bola de aço é solta e o plano horizontal contendo o ponto de impacto.
O ponto de impacto não deve estar a mais de 5 cm das bordas da cobertura do coletor e a não mais de 10 cm
do canto da cobertura do coletor, porém deve ser movido vários milímetros cada vez que a bola é solta.
Uma bola de aço deve ser solta sobre o coletor 10 vezes desde a primeira altura de ensaio, depois 10 vezes
desde a segunda altura de ensaio etc., até que se alcance a máxima altura de ensaio (especificada pelo
fabricante). O ensaio deve ser finalizado quando o coletor apresentar algum dano ou quando resistir ao impacto
de 10 bolas de aço na altura máxima de ensaio.
NOTA Este método não corresponde com o efeito físico de granizo, já que a energia de deformação absorvida peIas
partículas de gelo não é considerada.
5.10.2.3 Método 2
a) moldes de material adequado para formar bolas de gelo esféricas do tamanho requerido (25 mm);
d) um lançador capaz de propulsar bolas de gelo à velocidade especificada (como especificado pelo fabricante),
em ± 5 %, para golpear o coletor dentro da localização de impacto especificada. O caminho da bola de gelo
do lançador ao coletor pode ser horizontal, vertical ou com um ângulo intermediário;
e) uma estrutura rígida para suportar o coletor, com a superfície de impacto normal à trajetória da bola de gelo;
o suporte deve estar suficientemente firme para que sejam desprezíveis a distorção ou deflexão no momento
do impacto;
f) uma balança para determinar a massa de uma bola de gelo com uma precisão de ± 2 %.
g) um instrumento para medir a velocidade da bola de gelo com uma aproximação de ± 2 ms-1. O sensor de
velocidade não deve estar a mais de 1 m da superfície do coletor.
Como exemplo, a Figura A.16 mostra uma forma esquemática de um aparelho adequado contendo um lançador
pneumático horizontal, um suporte vertical do coletor e um medidor de velocidade que mede eletricamente
o tempo necessário para a bola de gelo atravessar a distância entre dois raios de luz.
a) usando os moldes e o congelador, fazer bolas de gelo suficientes, do tamanho requerido pelo ensaio,
incluindo algumas para ajuste preliminar do lançador;
b) examinar cada bola quanto à fissuras, tamanho e massa. Uma bola aceitável deve cumprir os seguintes
critérios:
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d) assegurar que todas as superfícies do lançador que estão em contato com as bolas de gelo estejam próximas
da temperatura ambiente;
e) disparar um determinado número de vezes para realizar uma simulação de acordo com a alinea g),
ajustando o lançador até que a velocidade da bola de gelo, medida com o sensor de velocidade na posição
prescrita, esteja dentro de ± 5 % da velocidade de granizo do ensaio;
f) instalar o coletor, à temperatura ambiente, na montagem prevista, com a superfície de impacto normal
à trajetória da bola de gelo;
g) retirar uma bola de gelo do recipiente de armazenamento e colocá-la no lançador. Apontar para o ponto de
impacto e disparar. O tempo entre a extração da bola do recipiente e o impacto no coletor não deve exceder
60 s.
O ponto de impacto não deve estar a mais de 5 cm da borda da cobertura do coletor, e a não mais de 10 cm do
canto da cobertura do coletor, porém deve ser movido vários milímetros cada vez que se lança a bola.
Uma bola de gelo deve cair sobre o coletor 10 vezes; o ensaio será finalizado quando o coletor apresentar algum
dano ou quando resistir ao impacto de 10 bolas de gelo.
Se o ensaio for realizado de acordo com o método 1, a bola de aço deve ter uma massa de 150 g ± 10 g
e devem ser usadas as seguintes séries de alturas de ensaio: 0,4 m, 0,6 m, 0,8 m, 1,0 m, 1,2 m, 1,4m, 1,6m, 1,8 m
e 2,0 m.
Se o ensaio for realizado de acordo com o método 2, a bola de gelo deve ter um diâmetro de 25 mm ± 5 %,
uma massa de 7,53 g ± 5 % e sua velocidade deve ser de 23 m/s ± 5 %.
5.10.4 Resultados
Os danos no coletor devem ser inspecionados. Os resultados da inspeção devem ser registrados, junto com
a altura da qual a bola de aço foi solta (caso usado o método 1) e o número de impactos que causaram danos.
NOTA Como o segundo método está mais próximo da realidade, este método é preferível (5.10.2.3).
Quando houver completado todo o ensaio, o coletor deve ser desmontado e inspecionado. Todas as anomalias
devem ser registradas no relatório final, acompanhadas de fotografias.
A planilha dada no Anexo B deve ser preenchida para cada ensaio, junto com a planilha no formato introdutório
(B.1), registrando um resumo dos resultados principais, incluindo os métodos de ensaio.
O desempenho térmico dos coletores fechados deve ser ensaiado de acordo com 6.1 a 6.3.
6.1 Coletores solares com cobertura sob condições de regime permanente (incluindo perdas de
carga)
6.1.1.1 Generalidades
A forma na qual o coletor é montato influirá nos resultados dos ensaios de desempenho térmico. Portanto, os
coletores devem ser montados de acordo com 6.1.1.2 a 6.1.1.8. Os módulos devem ser ensaiados com coletores
de tamanho real, porque as perdas nas extremidades dos coletores pequenos podem reduzir significativamente o
desempenho global.
A estrutura de montagem do coletor não deve obstruir a abertura do coletor, e não deve afetar significativamente
o isolamento da base ou lateral. A menos que se especifique de outra forma (por exemplo, quando o coletor
é parte de um grupo integrado no telhado), deve ser usada uma estrutura aberta que permita que o ar circule
livremente ao redor da parte dianteira e traseira do coletor. O coletor deve ser montado de forma que
a extremidade inferior não esteja a menos de 0,5 m sobre a superfície local do solo. Correntes de ar quente não
devem ser permitidas sobre o coletor, tais como as que sobem pelas paredes de um edifício. Quando os coletores
são ensaiados sobre o telhado de um edifício, devem ser instalados ao menos a 2 m da extremidade do telhado.
Os coletores devem ser testados em inclinação com ângulos de tal forma que o fator de correção para o ângulo de
incidência não varie mais de ± 2 % do seu valor de incidência normal. Para coletores de cobertura simples de vidro,
esta condição será normalmente satisfeita se o ângulo de incidência da radiação solar direta na abertura
do coletor for inferior a 20°.
NOTA Para muitos coletores, a influência do ângulo de inclinação é pequena, porém pode ser uma variável importante
para coletores especiais, como aqueles que incorporam tubos de calor.
O coletor pode ser montado em bancadas de ensaios externos em uma posição fixa direcionado para o norte,
porém isto resultará em restrição no tempo disponível para o ensaio pelo intervalo de aceitabilidade dos ângulos
de incidência. Uma solução mais versátil é mover o coletor para que acompanhe o sol em azimute, usando
rastreamento automático ou manual.
A bancada de ensaios deve ser instalada de forma a não permitir sombreamento sobre o coletor durante o ensaio.
Para os propósitos de analisar os resultados dos ensaios externos, assume-se que a radiação solar que não
provém diretamente do disco solar vem de forma isotrópica desde o campo hemisférico de visão do coletor.
Para minimizar os erros que foram produzidos como conseqüência desta aproximação, o coletor deve ser
instalado onde não exista, durante o ensaio, radiação refletida significativa sobre ele, proveniente de edifícios
ao redor ou superfícies, e onde não haja obstruções significativas no campo de visão. Com alguns tipos de
coletores, tais como os coletores de tubo de vácuo, pode ser igualmente importante minimizar as reflexões tanto
no campo de visão dianteiro como traseiro.
O campo de visão do coletor não deve ser obstruído em mais de 5 %, e é particularmente importante evitar
edifícios ou grandes obstruções subentendendo um ângulo maior que aproximadamente 15° sobre a horizontal na
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parte frontal dos coletores. A refletância da maioria das superfícies rugosas tais como gramas, concreto
desgastado ou desbastado é normalmente suficientemente baixa para que não causem nenhum problema durante
o ensaio do coletor.
As superfícies que devem ser evitadas no campo de visão do coletor incluem grandes superfícies de vidro, metal
ou água. Na maioria dos simuladores solares, o raio simulado aproxima somente a radiação solar direta.
Para simplificar as medidas da radiação simulada, é necessário minimizar a radiação refletida. Este pode ser
conseguido pintando todas as paredes da câmara de ensaios com uma pintura escura (de baixa refletância).
O desempenho de alguns coletores é particularmente sensível aos níveis de radiação térmica. A temperatura das
superfícies adjacentes ao coletor deve ser a mais próxima possível à do ambiente, para poder minimizar
a influência da radiação térmica. Por exemplo, o campo de visão exterior do coletor não deve incluir chaminés,
torres de refrigeração ou dissipações quentes. Para ensaios internos com simulador, o coletor deve estar
protegido de superfícies quentes como radiadores, saídas de climatizadores e maquinaria, e também deve estar
protegido de superfícies frias como ventiladores e paredes exteriores. A proteção é importante tanto na parte
inferior (base) como superior (topo) do coletor.
6.1.1.8 Velocidade do ar
O desempenho de muitos coletores é sensível à velocidade do ar. Para maximizar a reprodutibilidade dos
resultados, os coletores devem ser montados de forma que o ar possa circular livremente sobre a abertura, a parte
posterior e as laterais do coletor. A velocidade média do ar, paralela à abertura do coletor, deve estar
compreendida entre os limites especificados em 6.1.4.3. Quando for necessário, usam-se geradores artificiais de
vento para alcançar estas velocidades de ar. Os coletores projetados para integração em um telhado podem ter as
partes posteriores protegidas do vento; se estes forem assim, os resultados dos ensaios devem ser registrados
com este dado.
6.1.2 Instrumentação
6.1.2.1.1 Piranômetro
6.1.2.1.1.1 Generalidades
Um piranômetro de classe I ou superior deve ser usado como especificado na ISO 9060, para medir a radiação
global de onda curta tanto do sol como do céu. A prática recomendada de uso, dada na ISO/TR 9901, pode ser
observada. Antes de cada ensaio, o piranômetro deve ser verificado quanto à poeira, manchas etc. na cúpula
exterior e deve ser limpo se necessário.
O piranômetro usado durante o ensaio deve ser colocado em uma posição típica de ensaio e permitir que se
equilibre durante pelo menos 30 min antes de começar a tomada de dados.
O piranômetro deve estar provido com algum sistema para prevenir o acúmulo de umidade que pode condensar
nas superfícies do instrumento e afetar sua leitura. Necessita-se de um instrumento com um dissecante que pode
ser inspecionado. Regularmente deve ser observada a condição do dissecante antes e depois de cada seqüência
diária de medidas.
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Os piranômetros usados para medir a radiação do simulador de radiação solar devem ser montados de forma
a minimizar os efeitos da radiação infravermelha de comprimento de onda superiores a 3 μm da fonte de luz
do simulador em suas leituras.
O piranômetro deve ser montado de forma que seu sensor esteja no mesmo plano que a abertura do coletor, com
uma tolerância de ± 1°. Na abertura do coletor não devem ser projetadas sombras durante nenhum tempo do
período de ensaios. O piranômetro deve ser montado de forma que receba os mesmos níveis de radiação solar
direta, difusa e refletida que as recebidas pelo coletor.
NOTA Para ângulos de incidência de 50°, quando se mede a radiação solar, um desvio de ± 1° conduz a um erro de 2 %.
Para ensaios externos, o piranômetro deve ser montado na metade da altura do coletor. O corpo do piranômetro
e as conexões que emergem do conector devem estar protegidos para minimizar aquecimento solar das conexões
elétricas. Deve-se ter cuidado para minimizar a energia refletida e irradiada do coletor solar no piranômetro.
Piranômetros podem ser usados para medir a distribuição da radiação solar simulada sobre a abertura do coletor
e a variação no tempo da radiação simulada (ver 6.1.5.6). Alternativamente, pode-se usar outros tipos de
detectores de radiação, contanto que tenham sido avaliados e calibrados para a radiação solar simulada
em questão.
O(s) piranômetro(s) deve(m) ser montado(s) de forma que seu sensor esteja no mesmo plano que a abertura
do coletor, com uma tolerância de ± 1°. Na abertura do coletor não devem ser projetadas sombras durante
nenhum tempo do período de ensaios. O piranômetro deve ser montado de forma que receba os mesmos níveis
de radiação solar indireta, difusa e refletida que as que recebem o coletor.
Durante o período de ensaios o método e equipamento utilizados para medir qualquer variação na radiação
simulada no tempo devem estar bem aferidos com relação à precisão requerida.
NOTA Por exemplo, para os tipos de simuladores solares mais comumente usados, que usam um arco elétrico em um
refletor de raio parabólico hermético como fonte de luz, não é adequada a montagem do piranômetro em uma posição típica de
ensaios na metade da altura do coletor, especialmente, quando o grupo de lâmpadas é alimentado de uma rede não estável e
trifásica. Para simuladores solares deste tipo não equipados com um estabilizador de potência, recomenda-se a integração da
voltagem da potência fornecida durante cada período de ensaios. Os simuladores solares equipados com estabilizador de
potência, capaz de estabilizar a voltagem de fornecimento de potência em ± 0,5 %, normalmente não necessitarão da
integração da irradiação simulada durante o (cada) período de ensaios. Para a maioria dos tipos de simuladores solares, pode
ser achada a relação entre o valor integrado espacialmente da radiação solar simulada e a voltagem de fornecimento de
potência integrado. Em todos os casos, assume-se um conhecimento suficiente das características do tempo de vida e
envelhecimento do tipo de lâmpada usada.
Pode ser produzido um sistema simples para medir o ângulo de incidência da radiação solar direta mediante a
montagem de um ponteiro normal a uma superfície plana na qual é marcada anéis graduados concêntricos.
O comprimento da sombra projetada pode ser medida pelo ponteiro usando os anéis concêntricos e usaria
para determinar o ângulo de incidência. O sistema deve ser instalado no plano do coletor e em um lado do coletor.
Em ensaios externos normalmente não são levadas em conta as variações da radiação térmica para o ensaio
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do coletor. Contudo, pode ser montado um piranômetro no plano da abertura do coletor e em um dos lados
na metade da altura, para determinar a radiação térmica na abertura do coletor.
6.1.2.2.2.1 Medida
A radiação térmica pode ser medida usando um piranômetro como indicado em 6.1.2.2.1 para medidas de ensaios
externos. Os piranômetros devem estar bem ventilados para minimizar a influência da radiação solar ou solar
simulada. Para ensaios internos, deve ser determinada a radiação térmica com uma incerteza de 10 Wm-2.
6.1.2.2.2.2 Cálculo
Com tais dados que possa identificar todas as fontes e escoadouro de radiação térmica no campo de visão do
coletor, pode ser calculada a radiação térmica na abertura do coletor usando medidas de temperatura, medidas de
emitância de superfícies e fatores de emissividade. A radiação térmica incidente em uma superfície de captação
(designada como 1), de uma superfície mais quente (designada como 2), é dada por
σε2F12T24 (1)
Ou, mais útil, a radiação térmica adicional (comparada com a que estaria presente se a superfície 2 fosse
um corpo negro perfeito a temperatura ambiente) é dada por
4 4
σF12(ε2T2 – Ta ) (2)
Os fatores de emissividade se dão em livros de texto de transferência de calor por radiação. Também pode ser
calculada a irradiação térmica na abertura do coletor através de uma série de medidas fazendo ângulos sólidos
pequenos no campo de visão. Estas medidas podem ser realizadas usando um pireliômetro com e sem um filtro
de vidro para identificar o componente térmico da radiação total.
6.1.2.3.1 Generalidades
Para o ensaio do coletor solar requerem-se três medidas de temperatura. Estas são a temperatura do fluido na
entrada do coletor, a temperatura do fluido na saída do coletor e a temperatura ambiente do ar. A precisão
requerida no meio ambiente destas medidas difere, e, portanto, pode ser diferente o sensor para a medida de
temperatura e o equipamento associado.
A temperatura do fluido de transferência de calor deve ser medida na entrada do coletor com uma incerteza
de 0,1 K, porém para poder comprovar que esta temperatura não varie no tempo, é requerida uma resolução muito
melhor no sinal de temperatura de ± 0,02 K.
NOTA Esta resolução é necessária para todas as temperaturas usadas com o ensaio do coletor (sobre as variações de 0 °C
a 100 °C), a qual essa precisão particularmente demandada para gravá-la em um registrador de dados, que requer uma
resolução de uma parte em 4 000 ou um sistema digital de 12 bits.
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O sensor de medida de temperatura deve ser montado a não mais de 200 mm da entrada do coletor, devendo
colocar isolamento ao redor da tubulação tanto a montante como a jusante do sensor. Se for necessário instalar
o sensor a mais de 200 mm da entrada do coletor, então deve ser realizado um ensaio para verificar que a medida
da temperatura do fluido não é afetada. Para assegurar a mistura do fluido na posição da medida de temperatura,
deve ser colocado um cotovelo na tubulação, um orifício ou um sistema de mistura do fluido a montante do sensor
e a sonda do sensor deve apontar no sentido oposto ao fluxo em uma tubulação onde o fluxo é ascendente
(para prevenir formação de bolhas de ar ao redor do sensor), como mostrado na Figura 1.
Legenda
A diferença entre as temperaturas de entrada e saída do coletor deve ser determinada com uma precisão
de < 0,05 K. Precisões por volta de 0,02 K podem ser conseguidas com transmissores modernos bem ajustados
e calibrados, e então é possível medir diferenças de temperatura no fluido de transferência de calor de 1 K ou 2 K
com uma precisão razoável. Os sensores Delta-T devem ser calibrados com uma variação de temperatura
pertinente.
A temperatura do ar ambiente ou circundante deve ser medida com uma precisão de 0,5 K.
Para medidas externas, o sensor deve ser sombreado da radiação solar direta e refletido mediante um abrigo
pintado de branco, bem ventilado, preferencialmente com circulação forçada. O protetor deve ser sombreado,
também, e colocado à metade da altura do coletor, porém ao menos 1 m sobre a superfície do solo local para
assegurar que está fora da influência do aquecimento do solo.
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O abrigo deve ser instalado em um lado do coletor e não a mais de 10 m dele. Se for utilizado um gerador de
vento, a temperatura do ar na saída do gerador de vento deve ser medida e devem ser realizadas comprovações
para assegurar que esta temperatura não se desvia da temperatura do ar ambiente em mais de ± 1 K.
As vazões mássicas podem ser medidas diretamente ou alternativamente. Dada a densidade, pode-se determinar
através de medidas da vazão volumétrica e temperatura. A precisão da medida de vazão do líquido deve ser
de ± 1 % do valor medido, em massa por unidade de tempo. O medidor de vazão deve ser calibrado sobre
o intervalo de vazões de fluido e temperaturas usadas durante o ensaio do coletor.
NOTA Convém que a temperatura do fluido nos medidores de vazão volumétricos seja conhecida com a suficiente
precisão para assegurar que as vazões mássicas podem ser determinadas dentro dos limites especificados pelo fabricante.
6.1.2.5.1 Generalidades
As perdas de calor de um coletor aumentam quando aumenta a velocidade do ar sobre o coletor, porém não está
bem compreendida a influência da direção da velocidade do ar. Portanto, não são utilizadas medidas de direção
da velocidade do ar nos ensaios de coletores.
A relação entre a velocidade meteorológica do vento e a velocidade do ar sobre o coletor depende da localização
da instalação de ensaios, portanto o uso da velocidade meteorológica do vento não é um parâmetro útil para
o ensaio do coletor. Usando a medida da velocidade do ar sobre o coletor, é possível definir claramente
as condições em que se desenvolve o ensaio.
A velocidade do ar ambiente deve ser medida sobre a superfície frontal do coletor com uma incerteza de 0,5 ms-1
tanto para ensaios ao exterior como ao interior. No ensaio externo, a velocidade do ar ambiente é raramente
constante e freqüentemente se produzem rajadas. Necessita-se, portanto, a medida de uma velocidade média do
ar durante o período de ensaio. Esta pode ser obtida mediante média aritmética de valores medidos ou por
integração no tempo sobre o período de ensaio.
Durante os ensaios internos, a velocidade do ar pode variar de um extremo ao outro do coletor. Portanto, uma
série de medidas da velocidade do vento deve ser tomada, a uma distância de 10 mm a 50 mm em frente da
abertura do coletor, e em posições eqüidistantes sobre a área do coletor.
Assim, um valor médio deve ser determinado. Medidas da velocidade do ar devem ser realizadas ao interior antes
e depois dos pontos do ensaio de desempenho para evitar ocultar a abertura do coletor.
Para ensaios externos em localidades onde a velocidade média do ar está abaixo de 2 ms-1, um gerador de vento
deve ser usado e medidas com anemômetro devem ser realizadas para a medida contínua da velocidade do ar.
Este anemômetro deve ser montado em uma placa de forma que tenha uma superfície contínua apontando em
torno do gerador de vento do extremo do coletor a 0,3 m por de trás do anemômetro. A uniformidade da
velocidade do ar deve ser comprovada no campo da abertura do coletor. A velocidade do vento deve ser medida
enquanto se ajusta o gerador de vento, usando um anemômetro sustentado manualmente a uma altura entre
10 mm e 50 mm sobre o plano de abertura do coletor.
Em locais com incidência de vento, a medida da velocidade do ar deve ser realizada em volta do coletor à metade
da altura do coletor. O sensor não deve ser protegido do vento e não deve projetar nenhuma sombra no coletor
durante os períodos de ensaio.
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NOTA O valor registrado da velocidade do vento é diferente da velocidade do ar sobre a abertura do coletor.
Em nenhum caso a menor divisão da escala do instrumento ou sistema de instrumentação deve exceder duas
vezes a precisão especificada. Por exemplo, se a incerteza especificada for 0,1 K, a menor divisão de escala não
deve exceder 0,2 °C. Técnicas digitais e integradores eletrônicos devem ter um erro igual ou menor que 1,0 %
do valor medido.
Os registradores analógicos e digitais devem ter um erro igual ou menor que 0,5 % da escala completa de leitura
e uma constante de tempo de 1 s ou menor. A indicação do pico de sinal deve estar entre o 50 % e 100 % da
escala completa. A impedância de entrada dos registradores deve ser maior que 1 000 vezes a impedância dos
sensores ou 10 MΩ, se este for maior.
A área do coletor (absorvedor, total ou abertura) deve ser medida com uma incerteza máxima de 0,3 %.
As medidas da área a uma temperatura do coletor de (20 ± 10) °C e pressão de operação devem ser realizadas se
o absorvedor for de um material orgânico.
A capacidade do fluido do coletor deve ser medida com uma incerteza máxima de 10 %. As medidas podem ser
realizadas pesando o coletor vazio e pesando-o novamente quando estiver cheio de fluido, ou enchendo
e esvaziando o coletor para determinar a massa de fluido contida.
Como alternativa, pode ser dado uma determinação por cálculo embasada em circunstâncias geométricas.
Nas Figuras 2 e 3 são mostrados exemplos de configurações de ensaio para o ensaio de coletores solares que
empregam líquido como meio de transferência de calor. Estas são somente esquemáticas e não estão
desenhadas em escala.
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Legenda
Legenda
O fluido de transferência de calor usado para o ensaio do coletor deve ser água ou um fluido recomendado pelo
fabricante do coletor. O calor específico e a densidade do fluido devem ser conhecidos, e usado em ± 1 % sobre
o intervalo de temperaturas do fluido usadas durante os ensaios. Para a água, estes valores estão no Anexo I.
Alguns fluidos podem precisar ser trocados periodicamente para assegurar que as propriedades se mantêm bem
definidas.
Para um dado coletor, a mesma vazão mássica ou volumétrica do fluido de transferência de calor deve ser usada
através da seqüência de ensaios usada para determinar a curva de eficiência térmica, a constante de tempo e os
modificadores de ângulo de incidência.
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As tubulações usadas no circuito do coletor devem ser resistentes à corrosão e (para ensaios de coletores
fechados) adequadas para operar a temperaturas até 95 °C. Se for usado fluido não aquoso, deve ser confirmada
a compatibilidade com os materiais do sistema. Geralmente, os comprimentos da tubulação devem ser os
menores possíveis. Em particular, deve-se minimizar o comprimento da tubulação entre a saída do regulador de
temperatura do fluido e a entrada do coletor, para reduzir os efeitos do ambiente na temperatura de entrada do
fluido.
Esta seção de tubos deve estar isolada para assegurar um coeficiente de perdas de calor menor que 0,2 WK-1,
e deve ser protegida com uma cobertura refletora resistente às intempéries. O circuito hidráulico entre os pontos
de sensores de temperatura e o coletor (entrada e saída) devem estar protegidos com isolamento e cobertura
refletora (para medidas ao exterior também resistente ao ambiente) além das posições dos sensores de
temperatura, de forma que o ganho ou perda de temperatura calculada ao longo de cada porção de tubos não
exceda ± 0,01 K a baixas condições de ensaio. Necessita-se de sistemas de mistura de fluxo, tais como cotovelos,
nas tubulações imediatamente a montante dos sensores de temperatura (ver 6.1.2.3).
NOTA 1 Convém que um tubo transparente no circuito do fluido seja instalado para poder observar borbulhas de ar
ou outros contaminantes caso existam. Convém que o tubo transparente seja colocado próximo à entrada do coletor, porém
de forma a não influir no controle de temperatura na entrada ou nas medidas de temperatura.
Para este propósito é conveniente um medidor de vazão de área variável, e simultaneamente uma indicação visual
adicional da vazão. Um separador de ar e um purgador devem ser instalados na saída do coletor, e em outros
pontos do sistema onde possa acumular ar.
NOTA 2 Convém que os filtros de água sejam instalados acima do sistema de medição da vazão e a bomba, de acordo
com a prática normal (normalmente é adequado um tamanho de filtro de 200 μm).
A bomba de fluido deve ser instalada no circuito do coletor em uma posição de forma que o calor que é dissipado
no fluido não afete nem o controle da temperatura de entrada do coletor nem as medidas de aumento da
temperatura do fluido através do coletor. Com alguns tipos de bomba, um circuito simples de by-pass e uma
válvula agulha controlada manualmente podem produzir um controle de vazão adequada. Quando for necessário,
pode ser acrescentado um sistema de regulação de vazão apropriado para estabilizar a vazão mássica.
A bomba e o regulador de vazão devem ser capazes de manter a vazão mássica ou volumétrica estável através
do coletor em ± 1 % a despeito das variações de temperatura, a qualquer temperatura de entrada escolhida
no intervalo de operação.
O circuito de ensaios do coletor deve ser capaz de manter uma temperatura de entrada constante a qualquer nível
de temperatura escolhida entre o intervalo de operação. Dado que a potência de captação de energia do coletor
deduz-se medindo valores instantâneos das temperaturas de entrada e saída do fluido, ocorre que pequenas
variações na temperatura de entrada podem conduzir a erros na potência de energia captada deduzida.
É particularmente importante evitar qualquer variação na temperatura de entrada do coletor.
NOTA 1 Os circuitos do ensaio podem conter duas etapas de controle da temperatura do fluido na entrada, como é
mostrado nas Figuras 2 e 3. O regulador primário de temperatura de águas deve ser instalado acima do medidor de vazão e
regulador de fluxo. Um regulador secundário de temperatura deve ser usado para ajustar a temperatura do fluido justo antes da
entrada do coletor. Este regulador secundário não deve ser usado, normalmente, para ajustar a temperatura do fluido em mais
de ± 2 K.
NOTA 2 É útil um controlador secundário de temperatura próximo a entrada do coletor, com tal que não introduza
problemas na medida de temperatura média de entrada. Por outro lado, devem permitir um by-pass como um meio de reduzir
a influência da perda de calor e melhorar as características de controle dos circuitos de aquecimento. Uma vazão constante
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e alta através dos aquecedores permite o controle PID com ações rápidas I e D, podendo ser escolhida qualquer vazão
através do coletor.
O coletor deve ser montado de acordo com as especificações dadas em 6.1.1 e acoplado ao circuito de ensaios
como descrito em 6.1.3. O fluido de transferência de calor deve circular de baixo para cima do coletor, ou como
recomendado pelo fabricante.
O coletor deve ser inspecionado visualmente e registrado qualquer dano. Conscienciosamente deve ser limpa
a cobertura de abertura do coletor. Caso se forme umidade nos componentes do coletor, então deve ser circulado
o fluido de transferência de calor a aproximadamente 80°C tanto como seja necessário para secar o isolamento
e a caixa do coletor.
Se considerada esta forma de pré-acondicionamento, deve ser então registrado com os resultados dos ensaios.
Se for necessário, o circuito hidráulico do coletor deve ser purgado de ar mediante um purgador ou fazendo
circular o fluido a alta vazão. A entrada de ar ou partículas no fluido deve ser inspecionada mediante um tubo
transparente construído dentro do circuito hidráulico do fluido. Qualquer contaminante deve ser retirado.
O coletor deve ser exposto vazio a irradiação durante 5 h a um nível maior de 700 Wm-2.
Durante o ensaio, a radiação solar global no plano de abertura do coletor deve ser maior de 700 Wm-2.
NOTA Se o fabricante tiver limitações de operação com relação à máxima radiação, porém não menor que 800 Wm-2, esta
pode exigir com o ensaio. Este valor máximo deve ser registrado claramente.
O ângulo de incidência da radiação solar direta na abertura do coletor deve estar no intervalo no qual o fator de
correção para o ângulo de incidência do coletor varia em não mais de ± 2 % de seu valor em incidência normal.
Para coletores planos de cobertura simples, usualmente se satisfaz esta condição se o ângulo de incidência da
radiação solar direta na abertura do coletor é menor que 20°.
Contudo, para projetos específicos podem ser requeridos ângulos muito menores. Pode ser determinado um fator
de correção para o ângulo de incidência para caracterizar a eficiência do coletor para outros ângulos
(ver 6.1.7).
Onde a irradiância solar difusa é inferior a 30 %, a sua influência pode ser desprezada. O coletor não será
ensaiado à irradiância difusa em níveis superiores a 30 %.
O valor médio da velocidade do ar ambiente paralelo à abertura do coletor, levando em conta variações espaciais
sobre o coletor e variações temporais durante o período de ensaios, deve ser 3 ms-1 ± 1 ms-1.
A menos que se especifique de outra forma, a vazão do fluido deve ser ajustada a aproximadamente
0,02 kgs-1 /m2 de área de abertura do coletor. O valor ajustada durante cada período de ensaio deve ser mantido
estável em ± 1 %, e não deve variar em ± 10 % do valor ajustado de um período de ensaio a outro.
O ensaio a outras vazões de fluido pode ser realizado aderindo-se as especificações do fabricante.
Em alguns coletores, a vazão do fluido recomendada está ao redor da região de transição entre fluxo laminar
e turbulento. Esta pode causar instabilidades do coeficiente interno de transferência de calor e, portanto, variações
nas medidas de eficiência do coletor. Para poder caracterizar este coletor de forma reproduzível, pode ser
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necessário usar uma vazão maior, porém deve ser especificado isto claramente com os resultados dos ensaios.
NOTA No regime de transição, convém que a vazão seja ajustada primeiro alto (turbulento) e então reduzida até o valor
desejado. Isto prevenirá transação de laminar a turbulento durante as medidas.
Nos resultados do ensaio não devem ser incluídas medidas da diferença de temperaturas do fluido menores
que 1 K devido aos problemas associados de precisão instrumental.
O coletor deve ser ensaiado sobre seu intervalo de temperaturas de operação com condições de céu claro para
determinar sua característica de eficiência. Devem ser obtidos os pontos que satisfaçam os requisitos dados
abaixo para ao menos quatro temperaturas de entrada do fluido espaçadas sobre o intervalo de temperatura de
operação do coletor. Caso seja possível, uma temperatura de entrada deve ser selecionada de forma que a
temperatura média do fluido no coletor esteja dentro de ± 3 K da temperatura do ar ambiente, para poder obter
uma determinação com precisão de η0. Se o fluido de transferência de calor for água, a temperatura máxima deve
estar ao menos por volta de 80 °C. Um valor máximo de Τm* de pelo menos 0,09 é recomendado se as condições
de ensaio permitirem.
Quatro pontos de dados independentes para cada temperatura de entrada do fluido devem ser pelo menos obtidos
para dar um total de 16 pontos de dados. Se as condições de ensaio permitirem, um número igual de pontos de
ensaio deve ser tomado antes e depois do meio-dia solar para cada temperatura de entrada do fluido.
O último não necessita que os coletores se movam para acompanhar o sol em azimute e altitude usando
rastreamento automático.
Devem ser realizadas as medidas durante o ensaio, como especificado em 6.1.4.5 estas podem ser usadas para
identificar os períodos de ensaio onde podem ser derivados pontos de dados satisfatórios.
6.1.4.5 Medidas
capacidade de fluido;
o ângulo de incidência da radiação solar direta (alternativamente, pode ser determinado este ângulo mediante
cálculo);
temperatura do ar ambiente;
O período de ensaio para um ponto de dados em regime permanente deve incluir um período de
pré-acondicionamento de pelo menos 4 vezes a constante de tempo do coletor (caso conhecida), ou não menos
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de 15 min (se não conhecida a constante de tempo), com a correta temperatura do fluido na entrada, seguido por
um período de medida em regime permanente de pelo menos 4 vezes a constante de tempo do coletor
(se conhecida), ou não menos de 10 min (se não conhecida a constante de tempo).
Considera-se que o coletor está operando sob condições de regime permanente sobre um período de medida
quando nenhum dos parâmetros experimentais desvia-se dos valores médios sobre o período de medida em mais
que os limites dados na Tabela 5. Para estabelecer que exista o regime permanente, devem ser comparados os
valores médios de cada parâmetro, tomados sobre períodos sucessivos de 30 s com o valor médio sobre
o período de ensaio.
As medidas para produzir um conjunto de pontos de ensaio que cumprem as condições requeridas do ensaio
(ver 6.1.4.3) devem ser recolhidas, incluindo as de operação em regime permanente. Esta deve ser apresentada
usando os formatos dos relatórios dados no Anexo D.
6.1.4.8.1 Generalidades
Q· = m· x cf x ΔT (3)
Um valor de cf correspondente a temperatura média do fluido deve ser usado. Caso m· obtido mediante a medida
da vazão volumétrica, então a densidade para a temperatura do fluido em um medidor de vazão deve ser
determinado.
Considerando que o ângulo de incidência seja menor que 20°, não é necessário o uso de um fator de correção
para o ângulo de incidência, como o descrito em 6.1.7, para coletores planos de somente uma cobertura.
A energia solar interceptada é AG quando AA se refere à área de absorção do coletor e Aa refere-se a área de
abertura do coletor. Introduzindo a eficiência do coletor, a potência extraída usualmente real pode ser escrita
como:
Q* AG x η (4)
T
t m t in (5)
2
a diferença de temperatura reduzida é calculada como:
tm ta
Tm* (6)
G
6.1.4.8.4.1 Generalidades
A eficiência instantânea η deve ser realizada mediante ajuste estatístico de curvas, usando o método dos mínimos
quadrados para obter a curva de eficiência instantânea da fórmula:
Normalmente deve ser usada uma curva de segunda ordem que pode ser obtida mediante regressão dos mínimos
quadrados. Uma curva de segunda ordem não deve ser usada, caso deduzido um valor de a2 negativo.
As condições de ensaio devem ser registradas nos relatórios de dados dadas no Anexo D.
Com referência à diferença de temperatura reduzida Tm*, a equação para a eficiência instantânea é:
2
tm ta t t
0 a1 a 2 G m a (8)
G G
Para converter o ensaio de eficiência térmica devem ser usadas as seguintes conversões básicas:
Aa
0 A 0 a (9)
AA
A
a1 A a1a a (10)
AA
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A
a2 A a2 a a (11)
AA
Usando as equações 4 e 8, o coletor de saída por módulo pode ser escrito como:
t t t t
Q AG 0 a1 m a a2 m a (4.1)
G G
Onde a área é AA., quando se refere à área de absorção do coletor e Aa quando se refere à área de abertura do
coletor.
O coletor de saída por módulo pode ser representado graficamente como uma função da diferença de temperatura
entre o meio fluido e a temperatura ambiente (tm – ta) usando G = 1 000 W/m². O produto AGη0 pode ser referido
ao Wpico.
6.1.5.1 Generalidades
O desempenho da maioria dos coletores é melhor em radiação solar direta que em difusa e, atualmente,
a experiência com simulação solar difusa é pequena. Portanto, desenha-se este método de ensaios para usar
somente com simuladores onde pode ser dirigido ao coletor um raio de radiação solar simulada de incidência
quase normal.
Na prática, é difícil produzir um raio uniforme de radiação solar simulada e, portanto, mede-se um nível de
radiação média sobre a abertura do coletor.
Um simulador para ensaios de eficiência no regime permanente deve ter as seguintes características:
As lâmpadas devem ser capazes de produzir uma radiação média sobre a abertura do coletor de pelo menos
700 Wm-2. Podem ser usados também os valores em intervalos de 300 Wm-2 a 1 000 Wm-2 para ensaios especiais,
de tal forma que podem ser alcançados os requisitos de precisão dados na tabela 5 e anotando os valores
de radiação no relatório de ensaios.
Em todo momento, a radiação em um ponto da abertura do coletor não deve diferir da radiação média sobre
a abertura em mais de ± 15 %. A distribuição espectral da radiação solar simulada deve ser aproximadamente
equivalente ao espectro solar com massa óptica do ar 1,5.
Quando o coletor contém absorvedores ou coberturas espectralmente seletivas, deve ser realizada uma
comprovação para poder estabelecer o efeito da diferença em espectro do produto (τα) para o coletor.
Se os valores efetivos do produto (τα) abaixo do simulador e abaixo do espectro de radiação solar com massa
óptica do ar 1,5 diferente em mais de ± 1 %, então deve ser aplicado uma correção aos resultados do ensaio.
3 m
a G d
0 , 3 m
Efetivo( ) 3 m
(12)
G d
0 , 3 m
As medidas do espectro do simulador solar devem ser no plano do coletor sobre um intervalo de comprimento de
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onda de 0,3 μm a 3 μm e devem ser determinadas com largura de faixa de 0,1 μm ou menores.
Recomenda-se para certos tipos de lâmpada que a determinação espectral inicial seja desenvolvida depois de que
as lâmpadas tenham completado seu período de envelhecimento. A quantidade de energia térmica infravermelha
deve ser medida adequadamente no plano do coletor (caso possível medidas em intervalos de comprimento
de onda acima de 2,5 μm, porém começando não mais de 4 μm) e registrada (ver 6.1.2.2).
A radiação térmica no coletor não deve exceder a da cavidade de um corpo negro a temperatura ambiente do ar
em mais de 5 % da radiação total.
A colimação do simulador deve ser tal que os ângulos de incidência de pelo menos os 80 % da radiação solar
simulada estejam no intervalo no qual o fator de correção para o ângulo de incidência do coletor não varie em
mais de ± 2 % de seu valor em incidência normal. Para coletores planos típicos, esta condição normalmente será
satisfeita se pelo menos os 80 % da radiação solar simulada recebida em qualquer ponto do coletor abaixo ensaio
é emanada de uma região do simulador de radiação solar contida dentro de um ângulo subtendido de 60°
ou menor visto desde qualquer ponto.
NOTA 1 Aplica-se requisitos adicionais condizentes a colimação a medidas do fator de correção para o ângulo de incidência
(ver 6.1.7.2).
O método usado para a medida da radiação durante o período de ensaios deve dar lugar a valores de radiação
média que estão de acordo com aqueles determinados mediante integração espacial em ± 1 %.
NOTA 2 A distribuição espectral das lâmpadas (interior) e a do céu (exterior) podem de fato dar lugar a discrepâncias muito
amplas em absorvedores ou coberturas espectralmente seletivas.
Um gerador de vento deve ser usado com o simulador solar para produzir um fluxo de ar de acordo com 6.1.1.8.
O coletor deve ser ensaiado sobre o intervalo de sua temperatura de operação e aproximadamente da mesma
forma que se especifica para os ensaios ao exterior (ver 6.1.4.4).
Contudo, oito pontos de ensaio são suficientes para ensaiar em simuladores solares de tal forma que tenha usado
ao menos quatro temperaturas de entrada diferentes, e se tenha deixado o tempo adequado para que as
temperaturas se estabilizem. Se possível, uma das temperaturas de entrada deve estar em ± 3 K da temperatura
do ar ambiente. Durante o ensaio, devem ser realizadas as medidas como especificado em 6.1.5.6. Então, estas
podem ser usadas para identificar os períodos de ensaio dos quais podem ser obtidos pontos de dados
satisfatórios.
6.1.5.6.1 Generalidades
NOTA A radiação solar simulada normalmente varia sobre a abertura do coletor, assim como com o tempo durante
o ensaio. Portanto, é necessário empregar um procedimento para integrar a radiação sobre a abertura do coletor. Usualmente,
as variações em tempo da radiação são causadas pelas flutuações no fornecimento de eletricidade e mudanças na radiação da
lâmpada com a temperatura e o tempo. Quando estão frias, ao serem esquentadas, algumas lâmpadas demoram mais
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Piranômetros para medir a radiação da radiação solar simulada devem ser usados de acordo com 6.1.2.1.
Alternativamente, podem ser usados outros tipos de detectores de radiação, contanto que tenham sido calibrados
para radiação solar simulada. Com os resultados dos ensaios devem ser especificados detalhes dos instrumentos
e os métodos usados para calibrá-los. A distribuição da radiação sobre a abertura do coletor deve ser medida
usando uma rede de 150 mm de espaçamento máximo, e a média espacial deduzida realizando simplesmente
médias.
A radiação térmica em um simulador solar é provavelmente maior que a que tipicamente ocorre ao exterior.
Portanto, deve ser medida esta para assegurar que não ultrapasse o limite dado em 6.1.5.8.
A radiação térmica no plano do coletor de ensaio deve ser determinada sempre realizando trocas no simulador
que podem afetar a radiação térmica e no mínimo anualmente. Com os resultados de ensaio do coletor devem ser
registradas a radiação térmica no plano do coletor de ensaio e a data última de medida.
A temperatura do ar ambiente deve ser medida nos simuladores ta tomando a média de vários valores.
Se for necessário, os sensores devem ser protegidos para minimizar o intercâmbio de radiação. A temperatura do
ar na saída do gerador de vento deve ser usada para os cálculos de desempenho do coletor.
Pode ser determinado o período de ensaio da mesma forma que para os ensaios em condições estacionárias ao
exterior.
O ambiente mais estável de uma instalação de ensaios ao interior pode permitir a conservação de condições de
regime permanente mais facilmente que ao exterior, porém mesmo assim tem que deixar o tempo adequado para
assegurar a correta operação em regime permanente do coletor segundo especificado em 6.1.4.6.
Devem ser observadas as condições de ensaio descritas em 6.1.4.3 para ensaios ao exterior, junto com as
seguintes adições:
A radiação térmica no plano de abertura do coletor não deve exceder a de uma cavidade de corpo negro a
temperatura ambiente em mais de 5 % da radiação total.
O ar obtido pelo gerador de vento não deve diferir em temperatura do ar ambiente em mais de ± 1 K.
A análise apresentada em 6.1.4.8 para ensaios ao exterior é também de aplicação a ensaios com simulador solar,
devendo-se apresentar os resultados com os formatos de relatórios mostrados no Anexo D.
6.1.6.1 Generalidades
A capacidade térmica efetiva e a constante de tempo de um coletor são parâmetros importantes que determinam
a eficiência em regime transiente.
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Usualmente, pode ser considerado um coletor como uma combinação de massas, cada uma à temperatura
diferente. Quando o coletor está em operação, cada componente do coletor responde de forma diferente a uma
troca nas condições de operação, portanto, é útil considerar uma capacidade térmica efetiva do coletor completo.
A capacidade térmica efetiva depende das condições de operação e não é um parâmetro do coletor de valor único.
Vários métodos diferentes podem medir ou calcular a capacidade térmica efetiva dos coletores e foi verificado que
podem ser obtidos resultados similares usando métodos bastante diferentes.
Já que não existe um único valor da capacidade térmica efetiva, tão pouco existe uma única constante de tempo
de um coletor. Para a maioria dos coletores, a influência dominante no tempo de resposta é o tempo de trânsito do
fluido, e, portanto, a resposta de primeira ordem varia com a vazão do fluido. Os outros componentes do coletor
respondem com diferentes tempos para dar uma constante de tempo efetiva global, que depende das condições
de operação.
A capacidade térmica efetiva do coletor C (expressa como Joule por Kelvin) calcula-se como a soma, para cada
elemento constituinte do coletor (vidro, absorvedor, conteúdo líquido, isolamento), do produto de sua massa mi
(expressa em quilogramas), seu calor específico ci (expresso em Joule por quilograma Kelvin) e um fator de
ponderação pi:
C pi mi ci (13)
i
O fator de peso pi (entre 0 e 1) aparece para mostrar que certos elementos contribuem somente parcialmente a
inércia térmica do coletor. Na Tabela 6 são dados os valores de pi.
Elementos pi
Absorvedor 1
Isolamento 0,5
Líquido de transferência de 1
calor
Cobertura exterior 0,01 * a1
Segunda cobertura 0,2 * a1
Terceira cobertura 0,35 * a1
Para sistemas de drenagem deve ser especificada a capacidade do coletor quando está cheio de fluido e quando
está vazio.
Pode ser medida também a capacidade térmica aplicando os procedimentos descritos no Anexo G.
O ensaio externo ou interno deve ser realizado em um simulador de radiação solar. Em qualquer caso, a radiação
solar no plano de abertura do coletor deve ser maior que 700 Wm-2. O fluido de transferência de calor deve circular
através do coletor com a mesma vazão que o usado durante os ensaios de eficiência. A abertura do coletor deve
ser protegida da radiação solar mediante uma cobertura solar reflectora, e a temperatura do fluido de transferência
de calor na entrada do coletor deve estar fixada aproximadamente igual à temperatura do ar ambiente. Quando se
tiver alcançado o regime permanente, deve tirar a cobertura e continuar medindo até que se alcance de novo o
regime permanente. Para o objetivo deste ensaio, assume-se que existe condição de regime permanente quando
a temperatura de saída do fluido varia menos que *0,05 K por minuto. Devem ser medidas as seguintes variáveis
de acordo com 6.1.2:
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Deve ser traçado ao longo do tempo a diferença de temperatura entre a temperatura do fluido na saída do coletor
e a temperatura do ar ambiente (te — ta), começando com a condição inicial de regime permanente (te — ta)0 e
continuando até que se alcance a segunda condição de regime permanente à maior temperatura (te — ta)2 (ver
Figura 4).
Legenda
1 te — ta
2 (te — ta)2
3 (te — ta)0
4 τc
5 Tempo
6 0,632 [(te — ta)2 – (te — ta)0]
Define-se a constante de tempo τc, de um coletor com o tempo necessário para que a temperatura de saída do
coletor chegue a 63,2 % do incremento total desde (te — ta)0 a (te — ta)2. Se o tempo de resposta dos sensores de
temperatura for significativo em comparação com os tempos medidos no coletor, então terá que levar em conta
nos cálculos dos resultados de ensaio.
6.1.7.1 Generalidades
O produto transmitância-absortância efetiva (τα)e pode ser substituído pelo valor da incidência normal (τα)en,
introduzindo outro fator de correção de ângulo de incidência Kθ na equação (14).
2
t m ta t t
F ' K en a1 a2G m a (14)
G G
Portanto:
Na Figura 5 é mostrada a variação de Kθ com o ângulo de incidência para dois coletores solares.
Para aqueles coletores (por exemplo, tubos coletores a vácuo e coletores CPC), para o qual os efeitos dos
ângulos de incidência não são simétricos com direção de incidência, é necessário medir os efeitos do ângulo
incidente a partir de mais de um sentido para caracterizar plenamente o modificador do ângulo de incidente.
O complexo do modificador do ângulo individual de incidente pode ser estimado por considerar ser um produto dos
modificadores do ângulo incidente separado, KθL e KθT para duas perpendiculares simétricas planas
(equação 15.1).
K K L K T (15.1)
O plano longitudinal (anexo L) corre paralelo ao eixo óptico do coletor, bem como o plano transversal (Anexo T)
é perpendicular ao eixo óptico. Os ângulos θL e θT são projeções do ângulo de incidência θ para os planos
longitudinais e transversais, respectivamente.
Para a correlação entre θ, θL e θT, tem-se a seguinte equação:
Legenda
1 Fator de correção para o ângulo de incidência Kθ
2 Ângulo de incidência (graus)
3 Cobertura simples — Kθ
4 Cobertura dupla
Figura 5 — Modificadores de ângulos de incidência Kθ típico
A importância do fator de correção para o ângulo de incidência para os procedimentos de ensaio descritos nesta
Norma se deve a que os valores de eficiências térmicas determinados para o coletor estão em condições de
incidência normais, ou quase. Portanto, para um coletor solar plano a “y” que corta η na curva de eficiência é igual
a F’(τα)en. Uma medida separada deve ser realizada para determinar o valor de Kθ para poder prever
o desempenho do coletor sob um amplo intervalo de condições e/ou momento do dia usando a equação (14).
6.1.7.2 Simulador de radiação solar para medida do fator de correção do ângulo de incidência
Para medidas do fator de correção para o ângulo de incidência somente devem ser usados simuladores de
radiação solar com a seguinte especificação de colimação.
A colimação deve ser tal que ao menos os 90 % da radiação solar simulada em qualquer ponto do coletor sob
ensaio, tenha desprendido de uma região do simulador de radiação solar contida em um ângulo subtendido de 20°
ou menor quando se mira desde o ponto.
6.1.7.3.1 Generalidades
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O ensaio do coletor solar para determinar o fator de correção para o ângulo de incidência pode ser feito mediante
um dos dois métodos. De qualquer forma, durante o período de ensaios, a orientação do coletor deve ser de forma
que o coletor se mantenha em ± 2,5 ° ou do ângulo de incidência para o qual se realiza o ensaio. A radiação solar
no plano da abertura deve ser superior a 300 W/m².
Embora medir o ângulo do modificador de incidente num plano de uma óptica unisimétrica do coletor do ângulo de
incidência dentro do outro plano, deve ser mantido a um valor em que o modificador do ângulo de incidente não
difere mais que 2 % do normal em uma incidência.
NOTA 1 Convém que cuidados sejam tomados para que a medição do ângulo de incidência do modificador não seja
afetada pelos ângulos de inclinação inadequada.
NOTA 2 Para ângulos de incidência de 50 °, um desvio de ± 1 ° conduz a um erro de 2 % ao medir a radiação solar.
6.1.7.3.2 Método 1
O método é aplicável para ensaios internos usando um simulador solar com as características especificadas em
6.1.5.2, ou externos usando um aparelho móvel de ensaios (montagem do coletor altazimutal), de forma que a
orientação do coletor possa ser arbitrariamente ajustada com relação à direção da radiação solar incidente.
O coletor deve ser orientado de forma que o ângulo de incidência entre ele e a radiação solar direta para a
condição de ensaio seja 50°. Para coletores planos convencionais, este ângulo será suficiente. Para alguns
coletores com características de desempenho ópticos não usuais, ou se requerido para a simulação do sistema,
podem ser necessários ângulos de 20°, 40°, 60° e outros.
A temperatura média do fluido de transferência de calor deve ser controlada o mais próxima possível
(preferivelmente em ± 1 K) à temperatura ambiente. O valor da eficiência deve ser determinado de acordo
com 6.1.4.4.
6.1.7.3.3 Método 2
O método é aplicável para ensaios ao exterior usando um aparelho de ensaios estacionário, em que a orientação
do coletor não pode ser arbitrariamente ajustada com relação à direção da radiação solar incidente (exceto para
ajustes na inclinação).
A temperatura média do fluido de transferência de calor deve ser controlada, se for possível, dentro de ± 1 K da
temperatura ambiente. O valor da eficiência deve ser determinado de forma que um valor da eficiência seja
tomado antes do meio dia solar e um segundo valor seja tomado depois do meio dia solar. O ângulo de incidência
médio entre o coletor e o raio solar para ambos os pontos de dados é o mesmo. A eficiência do coletor deve ser
considerada para o ângulo de incidência especificado igual à média dos dois valores.
O valor da eficiência deve ser determinado em geral, de acordo com o método descrito em 6.1.4.4. Igual
ao método 1, os dados devem ser recolhidos para um ângulo de incidência de 50 °. Para alguns coletores com
características de desempenho ópticos não usuais, ou se requeridos para a simulação do sistema, podem ser
necessários ângulos de 20°, 40°, 60° e outros.
NOTA Necessita-se mais experiência para confirmar se este método é aplicável a geometrias especiais, como coletores
tubulares.
Em função de qual método experimental de 6.1.7.3 é usado, os valores da eficiência térmica do coletor devem ser
determinados para cada valor do ângulo de incidência. Para coletores planos convencionais, somente necessita
um ângulo de incidência, ao qual é 50° (se fizer notar que uma valoração padrão usando este método pode
necessitar que Kθ seja medido para um conjunto diferente de ângulos de incidência). A temperatura do fluido
média mantém-se muito próxima à temperatura do ar ambiente assim que (tm — ta) ≈ 0. A relação entre Kθ
e a eficiência é:
K (16)
F ' ( )en
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Já que F’(τα)en deve ser já obtido como o corte com o eixo-y da curva de eficiência, podem ser computados os
valores de Kθ para diferentes ângulos de incidência (ver 6.1.7.3). Se a temperatura média do fluido não pode ser
controlada igual à temperatura do ar ambiente em ± 1 K, cada valor de Kθ será calculado como:
2
tm ta t t
a1 a2 G m a
G G
K (17)
F ' en
Devido a resultados mais exatos a equação (17) deve ser utilizada de forma generalizada.
Alternativamente, pode ser traçado cada ponto de dados no mesmo gráfico com a curva de eficiência determinada
de acordo com 6.1.4 ou 6.1.5, e a curva desenhada através de cada ponto paralelo à curva de eficiência é feita até
a intersecção com o eixo y. Os valores do corte com “y” são os valores de eficiência que têm resultado com a
temperatura média do fluido controlada igual à temperatura do ar ambiente. Portanto, estes valores podem ser
usados em conjunto com a equação (17) para calcular os diferentes valores de Kθ.
6.2 Coletores solares abertos sob condições de regime permanente (incluindo perda de carga)
6.2.1.1 Generalidades
6.2.1.2 Montagem
A estrutura suporte do coletor não deve de nenhuma forma obstruir a abertura do coletor, e não deve afetar
significativamente o isolamento lateral ou traseiro, a menos que estiver especificado de outra forma (por exemplo,
quando o coletor é parte de um telhado integrado).
Os coletores projetados para serem montados diretamente no material padrão de telhado podem ser montados
sobre uma seção de telhado simulado. Em caso de coletores integrais em telhados, para os objetivos dos ensaios,
deve ser preparado um modelo em pequena escala de coletor localizado em um telhado artificial.
Se não forem especificadas as instruções de montagem, deve ser montado o coletor em um apoio isolado com um
quociente da condutividade térmica de seus materiais de 1 Wm-2K-1 ± 0,3 Wm-2K-1 e a superfície superior pintada
de branco fosco e ventilada na parte de trás.
O coletor deve ser montado de forma que o extremo inferior não esteja a menos de 0,5 m sobre a superfície local
do solo. Os grupos de coletores construídos por componentes de tubos ou tiras devem ser montados com os
tubos ou tiras espaçados em 10 mm ou um diâmetro (largura de tira) ou o que seja menor. Se for recomendado
nas instruções de instalação do fabricante outro espaçamento diferente de tubos ou tiras, deve ser usado este.
Se o coletor for fornecido com separadores de montagem ou outros dispositivos de fixação do espaçado entre
tubos (ou tiras), então, deve ser ensaiado o coletor como fornecido e deve ser especificada sua geometria
no relatório de ensaios.
Não deve ser permitida a circulação de correntes de ar quente, como as que sobem pelas paredes de um edifício,
sobre o coletor. Quando os coletores são ensaiados no telhado de um edifício, devem estar localizados ao menos
a 2 m da extremidade do telhado.
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O desempenho de algumas formas de coletores solares sem cobertura é função do tamanho do módulo.
Se for fornecida o coletor em unidades fixas de área maior que 1 m2, então terá que juntar um número suficiente
de módulos para dar ao sistema de ensaio uma abertura de, pelo menos, 3 m2. Se for fornecido o coletor em
forma de tiras, a área mínima do módulo construído deve ser de 3 m2 (superfície total).
O coletor deve ser ensaiado com ângulos de inclinação de forma que o ângulo de incidência com a radiação solar
direta θ seja menor de 30° ou com ângulos de inclinação de forma que o fator de correção para o ângulo de
incidência varie em menos que ± 2 % da incidência normal. Antes de decidir o ângulo de inclinação, pode ser
necessário realizar uma comprovação do fator de correção para o ângulo de incidência a dois ângulos antes de
começar os ensaios.
NOTA Para a maioria dos coletores sem cobertura, a influência do ângulo de inclinação e o ângulo de incidência
da radiação, na eficiência do coletor, são pequenos e os coletores sem cobertura são instalados normalmente em inclinações
baixas. Contudo, deve-se ter cuidado para evitar retenções de ar a baixas inclinações.
O coletor deve ser sombreado da radiação solar direta de acordo com 6.1.1.5.
O desempenho de alguns coletores é particularmente sensível aos níveis de radiação térmica. As temperaturas
das superfícies adjacentes ao coletor devem estar o mais próxima possível à do ar ambiente para minimizar a
influência da radiação térmica. Por exemplo, o campo exterior de vista do coletor não deve incluir chaminés, torres
de refrigeração ou outras dissipações quentes. Para ensaios com simulador ao interior, o coletor deve ser
protegido de superfícies quentes como radiadores, condutos de ar-condicionado e maquinaria, e das superfícies
frias como janelas e paredes exteriores. A proteção é importante à frente e a trás do coletor.
A maior diferença entre os ensaios ao exterior e ao interior para coletores abertos é a radiação térmica de alto
comprimento de onda. A radiação relativa de alto comprimento de onda em um simulador não deve ser maior
de ± 50 Wm-2 (tipicamente -100 Wm-2 para condições ao exterior).
Para maximizar a reprodutibilidade dos resultados, os coletores abertos devem ser montados de forma que o ar
possa circular livremente sobre a parte superior do coletor (topo), e a parte inferior (base) e laterais expostas do
coletor. Os coletores projetados para ser integrados no telhado podem ter a parte posterior protegida do vento,
porém isto deve ser especificado com os resultados dos ensaios.
A velocidade média do ar ambiente a uma distância de 100 mm sobre e paralela a abertura do coletor, deve cobrir
o intervalo de 0 ms-1 a 3,5 ms-1, sujeita as tolerâncias descritas na Tabela 7. Se não puderem ser alcançadas
estas condições sob condições naturais, então terá que ser utilizado um gerador de vento. Se for usado um
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gerador de vento, o nível de turbulência deve estar em intervalo de 20 % a 40 % para simular condições naturais
de vento. O nível de turbulência deve ser comprovado no extremo condutor do coletor a 100 mm sobre a
superfície do coletor. O nível de turbulência deve ser controlado usando um anemômetro de fio quente linearizado
com uma resposta em freqüência de pelo menos 100 Hz. Se não for montado o absorvedor diretamente em um
telhado ou em uma lâmina de material de parte posterior, deve ser controlada a velocidade do ar ambiente na
parte frontal e posterior do absorvedor.
6.2.2 Instrumentação
Um piranômetro deve ser usado no plano do coletor para medir a radiação global de alto comprimento de onda.
O piranômetro usado deve ser colocado durante os ensaios em um mesmo plano que o absorvedor do coletor
e permitir que se equilibre durante pelo menos 30 min antes das medidas.
O piranômetro deve estar provido com algum sistema para prevenir o acúmulo de umidade que pode condensar
em superfícies do instrumento e afetar a sua leitura. É necessário um instrumento com um dissecante que possa
ser inspecionado. Regularmente deve ser observada a condição do dissecante antes e depois de cada seqüência
diária de medidas.
A influência dos efeitos de aquecimento de baixo comprimento de onda deve ser minimizada.
6.2.2.5.1 Generalidades
A medida da velocidade do ar ambiente sobre a superfície frontal do coletor deve ter uma incerteza inferior
a 0,25 ms-1. Sob condições externas, a velocidade do ar ambiente é raramente constante e freqüentemente
produzem-se rajadas. Requer-se, portanto, a medida de uma velocidade média de ar durante o período de ensaio.
Esta pode ser obtida mediante média aritmética de valores medidos ou por integração no tempo sobre o período
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de ensaio.
NOTA Deve ser considerado que os anemômetros têm limites de começo que estão no intervalo de 0,5 e 1 ms-1.
-1
Portanto, podem ocorrer consideráveis erros para velocidades menores de 1 ms .
A velocidade do ar deve ser medida enquanto se ajusta o gerador de vento, usando um anemômetro sustentado
manualmente a uma altura de 10 mm a 50 mm sobre o plano de abertura do coletor. Um anemômetro deve ser
colocado permanentemente instalado em uma extremidade do coletor para supervisionar a operação do gerador
de vento. Este anemômetro deve ser montado em uma placa para que haja uma superfície sendo apontada
continuamente ao gerador de vento na extremidade do coletor a 0,3 m atrás do anemômetro.
NOTA O valor registrado da velocidade do vento não é a velocidade do ar sobre a abertura do coletor.
Devem ser tomadas medidas em nove posições eqüidistantes sobre a área do coletor. Deve ser determinado
então um valor médio. Para um coletor que não tenha isolamento traseiro ou que não esteja montado em uma
superfície de telhado simulada, deve ser medida a velocidade do ar sobre a superfície frontal e traseira.
Na correlação de dados devem ser usadas as velocidades médias do ar na parte frontal e traseira.
Durante o ensaio, a velocidade do ar deve ser controlada em um ponto conveniente que tenha sido calibrado em
relação com a velocidade média do ar sobre o coletor. O anemômetro não deve projetar nenhuma sombra sobre
no coletor durante os ensaios.
A pressão de entrada no coletor e a perda de carga ao longo do coletor devem ser medidas com um sistema que
tenha um erro de no máximo 5 % do valor medido ou ± 10 Pa. Se o coletor for fornecido em módulos, deve ser
especificada a perda de carga por módulos. Para absorvedores de tiras, a pressão deve ser especificada
por metro de tira percorrida.
Enquanto se realiza o ensaio, a radiação solar global no plano de abertura do coletor deve ser maior
que 650 Wm-2.
NOTA Se o fabricante tiver limitações de operação com relação à máxima radiação, porém não com radiações menores
-2
que 800 Wm , este pode ser requerido com o ensaio. Deve ser especificado claramente esse valor máximo.
O ângulo de incidência da radiação solar direta na abertura do coletor deve estar no intervalo no qual o fator de
correção para o ângulo de incidência do coletor varia em não mais que ± 2 % de seu valor em incidência normal.
Pode ser determinado um fator de correção para o ângulo de incidência para caracterizar o desempenho do
coletor para outros ângulos.
O valor médio da velocidade do ar ambiente, considerando variações espaciais sobre o coletor e variações
temporais durante o período de ensaios, deve estar no intervalo especificado em 6.1.5.5.
A menos que se especifique de outra forma, a vazão do fluido deve ser ajustada a aproximadamente 0,04 kgs-1
por metro quadrado de área total do coletor. Deve ser mantido estável em ± 1 % do valor ajustado durante cada
período de ensaio, e não deve variar em ± 10 % do valor ajustado de um período de ensaio a outro.
O ensaio a vazões menores de fluido pode ser realizado ajustando-se às especificações do fabricante.
Em alguns coletores, a vazão de fluido recomendado está próxima da região de transição entre fluxo laminar
e turbulento. Este pode causar instabilidades do coeficiente interno de transferência de calor e, portanto, variações
nas medidas de eficiência do coletor. Para poder caracterizar este coletor de forma reproduzível, pode ser
necessário usar uma vazão maior, porém deve ser especificado isto claramente com os resultados dos ensaios.
Não devem ser incluídas nos resultados de ensaio medidas da diferença de temperaturas do fluido menores
que 1 K, devido aos problemas associados de precisão de instrumento.
O coletor deve ser ensaiado sobre seu intervalo de temperaturas de operação com condições de céu claro para
determinar sua característica de eficiência. Devem ser obtidos os pontos que satisfaçam os requisitos dados
abaixo de acordo com a Tabela 7.
Uma temperatura de entrada deve ser selecionada de forma que a temperatura média do fluido no coletor esteja
dentro de ± 3 K da temperatura do ar ambiente, para poder obter uma determinação com precisão de η0.
NOTA 1 Considerando a condição de que a temperatura de entrada do fluido deve ser maior que o ponto de orvalho do ar
ambiente, é conveniente escolher a temperatura de entrada de forma que seja de aplicação Tm = Ta ± 3 K. Contudo,
não convém que a temperatura de entrada seja, em algum caso, menor que a temperatura do ponto de orvalho.
Δtmáx é a máxima diferença de temperatura esperada entre a temperatura média do absorvedor e a temperatura
ambiente em operação real.
NOTA 2 Para aplicações típicas em piscinas, esta Δtmáx normalmente estará limitada sobre 10 K ou menor.
Devem ser obtidos pelo menos dois pontos de dados independentes para cada temperatura de entrada do fluido.
Se permitidas as condições de ensaio, deve ser tomado um número igual de pontos de dados antes e depois do
meio dia solar para cada temperatura de entrada do fluido. Não é necessário o último, se os coletores se moverem
para seguir o sol em azimute e altitude usando aparelho automático.
Durante o ensaio, devem ser realizadas as medidas como especificado em 6.2.4.5. Estas podem ser usadas para
identificar os períodos de ensaio de onde podem ser derivados pontos de dados satisfatórios.
6.2.4.5 Medidas
área total do coletor AG e área do absorvedor AA, medidas nas condições de pressão de operação;
capacidade do fluido;
radiação térmica de alto comprimento de onda no plano do coletor (ou a temperatura do ponto de orvalho tdp);
velocidade do ar ambiente;
6.2.4.8.1 Generalidades
Os resultados dos ensaios devem ser usados para calcular a eficiência η mediante a seguinte equação:
Q
(18)
AG ' '
G’’ é a radiação líquida determinada mediante a equação:
G ' ' G EL Ta4 (19)
Deve ser tomado o valor (ε/α) de 0,85, a menos que o fabricante possa fornecer um valor medido. EL é a radiação
de alto comprimento de onda medida no plano do coletor.
Se a vazão mássica do fluido m* for obtido através de medidas da vazão volumétrico, deve ser determinada a
densidade para o fluido à temperatura no medidor de vazão.
Os dados do ensaio devem ser correlacionados mediante ajuste de curvas, usando o método dos mínimos
quadrados para obter uma função da eficiência da forma
(tm ta )
0 1 buu b1 b2u (21)
G' '
η0, bu, b1 e b2 são coeficientes para serem determinados por ajuste de curvas.
Se não houver instrumentação disponível para medir a radiação de alto comprimento de onda EL, pode ser usado
o modelo seguinte de alto comprimento de onda com céu claro para determinar a emitância do céu εs, desde a
temperatura medida do ponto de orvalho tdp.
tdp t
s 0,711 0,56 0,73 dp (22)
100 100
onde deve ser medida a temperatura do ponto de orvalho tdp com uma incerteza de 0,5 K.
Es = εsσTa4 (23)
Se o coletor estiver inclinado, terá um intercâmbio de radiação térmica tanto com o céu como com o solo.
A radiação de alto comprimento de onda Eβ relativa em um coletor inclinado com um ângulo β é dada por:
1 cos 1 cos
E sTa4 gTa4 (24)
2 2
A temperatura do solo tenderá uma influência pequena na radiação de alto comprimento de onda de um coletor
inclinado a menos de 45° dado que o fator de emitância entre o coletor e o solo é somente 0,15 para β = 45°.
1 cos
E sTa4 (25)
2
Então, na equação (19) a radiação de alto comprimento de onda EL no plano do coletor é igual a Eβ quando
o coletor é localizado em ambiente externo.
Q
(26)
AG ' '
6.2.4.8.4.1 Generalidades
6.2.5.1 Generalidades
Ver 6.1.5.1.
Ver 6.1.5.2.
Ver 6.1.5.3.
Ver 6.1.5.4.
O coletor deve ser ensaiado sobre seu intervalo de temperaturas de operação para determinar a característica
de eficiência. Uma temperatura de entrada deve ser selecionada de forma que a temperatura média do fluido
no coletor esteja em ± 3 K da temperatura do ar ambiente, para obter uma determinação precisa de η0.
Pelo menos devem ser obtidos dois pontos de dados para cada temperatura de entrada do fluido.
6.2.6.1 Generalidades
A capacidade térmica efetiva e a constante de tempo de um coletor são parâmetros importantes que determinam
o desempenho transitório.
Usualmente, pode ser considerado um coletor como uma combinação de massas, cada uma a temperatura
diferente. Quando o coletor está em operação, cada componente do coletor responde de forma diferente a uma
troca nas condições de operação, portanto, é útil considerar uma capacidade térmica efetiva do coletor completo.
A capacidade térmica efetiva depende das condições de operação e não é um parâmetro do coletor de valor único.
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Se forem utilizados vários métodos diferentes para medir ou calcular a capacidade térmica efetiva dos coletores
e se for visto que podem ser obtidos resultados similares usando métodos bastante diferentes.
Já que não existe um único valor da capacidade térmica efetiva, tão pouco existe uma única constante de tempo
de um coletor. Para a maioria dos coletores, a influência dominante no tempo de resposta é o tempo de trânsito do
fluido. Os outros componentes do coletor respondem com diferentes tempos para dar uma constante de tempo
efetiva global, que depende das condições de operação.
A capacidade térmica efetiva do coletor C (expressada como Joule por Kelvin) é calculada como a soma, para
cada elemento constituinte do coletor (absorvedor, fluido de transferência de calor), do produto de sua massa mi
por metro quadrado do coletor (expressada em quiiIogramas), multiplicado pelo calor específico ci (expressado
em Joule por kilograma Kelvin).
c mi ci (27)
i
A capacidade térmica efetiva pode ser medida através da aplicação do procedimento no Anexo G.
6.2.7.1 Generalidades
Para raios solares com ângulos de incidência que não são considerados normais, pode ser substituída a eficiência
η0 na equação (21) por Kθ η0, onde Kθ é o fator de correção para o ângulo de incidência.
tm ta
K0 1 bu u b1 b2u (28)
G' '
Na Figura 6 é mostrada a variação de Kθ com o ângulo de incidência para um coletor solar sem cobertura.
Para os coletores com os efeitos do ângulo de incidência não simétricos com direção de incidência, aplicam-se
as especificações constantes em 6.1.7.1.
Legenda
A importância do fator de correção para o ângulo de incidência para os procedimentos de ensaio descritos nesta
Norma acontece porque os valores de eficiência térmica determinados para o coletor estão em condições de
incidência normal ou quase normal. Portanto, a linha que corta η da curva de eficiência é igual a η0.
Uma medida separada deve ser realizada para determinar o valor de Kθ para poder prever o desempenho
do coletor sob diversas condições e/ou momentos do dia usando a equação (28).
Em função de qual método experimental de 6.2.7.3 é usado, devem ser determinados os valores da eficiência
térmica do coletor para cada valor do ângulo de incidência.
NOTA Uma padronização que utiliza este método pode necessitar que Kθ seja medido para um conjunto diferente de
ângulos de incidência.
A temperatura média do fluido deve ser mantida muito próxima a temperatura do ar ambiente assim
que (tm — ta) ≈ 0.
K (29)
0
Dado que η0 já terá sido obtido como o corte com o eixo-y da curva de eficiência, podem ser computados
os valores de Kθ para diferentes ângulos de incidência (ver 6.2.7.3). Se a temperatura média do fluido não pode
ser controlada igual à temperatura do ar ambiente em ± 1 K, deve ser calculada valor de Kθ como:
tm ta
b1 b2u
K G' ' (30)
0
Devido à necessidade de resultados mais exatos, a equação (17) deve ser usada. Alternativamente, pode ser
traçado cada ponto de dados no mesmo gráfico com a curva de eficiência determinada de acordo com 6.2.4
a 6.2.5, e a curva desenhada através de cada ponto paralelo a curva de eficiência e feita até a intersecção com
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o eixo y.
Os valores do corte com o eixo-y são os valores de eficiência que tem resultados tendo a temperatura média do
fluido controlada igual à temperatura do ar ambiente. Portanto, estes valores podem ser usados em conjunto com
a equação (28) para calcular os diferentes valores de Kθ.
Se a determinação da perda de carga em um coletor for necessária, isto deve ser feito de acordo com o Anexo L.
6.3 Coletores solares com cobertura e sem cobertura de baixas condições quase-dinâmicas
6.3.1.1 Generalidades
Os coletores fechados devem cumprir o descrito em 6.1.1.2 e os coletores abertos devem cumprir descrito
em 6.2.1.2.
Os coletores fechados devem cumprir o descrito em 6.1.1.3 e os coletores abertos devem cumprir descrito
em 6.2.1.3.
O coletor deve ser montado nas bancadas externas em uma posição fixa voltada ao norte em ± 5°.
NOTA É conveniente que o desvio azimutal do coletor (ou piranômetro) a partir do sul seja considerado quando
é calculado o ângulo de incidência da radiação solar na abertura do coletor. Podem ser aceitáveis grandes desvios a partir do
sul, porém este conduzirá a uma distribuição angular não simétrica da radiação direta na Figura 8 (ver 6.3.4.6.2). Esta pode
induzir a uma dependência inadequada do ângulo de incidência do coletor. Convém que o ângulo de incidência real seja
calculado com uma incerteza padrão melhor que ± 1°.
No caso de coletores concentradores, pode ser usado, se for possível, o sistema de rastreamento do fabricante.
No caso de coletores estacionários sem espelho, como CPC, devem ser montados de forma que a radiação direta
do sol esteja no intervalo de aceitação angular do projeto.
É aplicada a especificação dada em 6.1.1.6. Não é aplicada a última seção de 6.1.1.6, texto sobre ensaios com
simulador solar.
O desempenho de alguns coletores é particularmente sensível aos níveis de radiação térmica. A temperatura das
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superfícies adjacentes ao coletor deve ser o mais próximo possível do ar ambiente para minimizar a influência da
radiação térmica. Por exemplo, o campo de visão do coletor em ensaios externos não deve incluir chaminés,
torres de refrigeração ou dissipações quentes. A proteção é importante tanto diante como detrás do coletor.
Os coletores fechados devem cumprir o descrito em 6.1.1.8 e os coletores abertos devem cumprir o descrito
em 6.2.1.8.
6.3.2 Instrumentação
6.3.2.1.1 Piranômetro
Os piranômetros devem cumprir o descrito em 6.1.2.1.1 com a seguinte exceção: 6.1.2.1.1.5 não é aplicável.
6.3.2.5.1 Generalidades
A velocidade do ar ambiente deve ser medida sobre a superfície frontal do coletor com uma incerteza padrão
de 0,5 ms-1 (coletores fechados) e 0,25 ms-1 (coletores abertos). Sob condições externas, a velocidade do ar
ambiente é raramente constante e freqüentemente ocorrem rajadas de vento. Requer-se, portanto, a medida de
uma velocidade média do ar durante o período de ensaio. Esta pode ser obtida mediante integração no tempo
no período de ensaio.
Para ensaios externos em localidades onde a velocidade média do ar esteja abaixo de 2 ms-1, deve ser usado um
gerador artificial de vento, e deve ser utilizado um anemômetro para a medida contínua da velocidade do ar.
Este anemômetro deve ser montado sobre uma placa de modo que haja superfície contínua apontando em sentido
do gerador de vento, a partir da extremidade do coletor até 0,3 m para trás do anemômetro. A uniformidade da
velocidade do ar no campo da abertura do coletor deve ser comprovada. A velocidade do ar pode variar de um
extremo a outro do coletor. Portanto, devem ser tomadas uma série de medidas da velocidade do vento, a uma
distância de 100 mm em frente da abertura do coletor, e em posições eqüidistantes sobre a área do coletor.
Deve ser determinado então um valor médio relacionado com a medição contínua.
Em localidades com alta incidência de vento, deve ser realizada a medida da velocidade do ar próximo do coletor
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à metade da altura do coletor. O sensor não deve ser protegido do vento e não deve projetar nenhuma sombra
no coletor durante os períodos de ensaio.
A seguir, os requisitos de ensaio são dados para o que se pode chamar de método de ensaio quase dinâmico
(QDT). Para facilitar a compreensão e a aceitação deste tipo de abordagem, as seqüências de ensaios
recomendadas e outros requisitos de ensaio dados aqui estão diretamente relacionados com aqueles amplamente
aceitos para ensaios em regime permanente de coletores solares térmicos, como os descritos em 6.1 e 6.2.
Basicamente, a demanda de dados apropriados de ensaio é a mesma para ambos os tipos de métodos,
e, portanto, a seqüência de ensaios recomendada permitirá também a identificação de parâmetros do regime
permanente convencional, por meio da obtenção e extração daquelas seqüências de dados de medições
correspondentes aos requisitos de regime permanente. O método e a seqüência de ensaios recomendados devem
combinar e permitir a avaliação da dependência da eficiência do coletor em relação à capacidade térmica efetiva,
o fator de correção para o ângulo de incidência (IAM), velocidade de vento assim como a temperatura do céu.
Na fase de identificação dos parâmetros do coletor, é usado o modelo de coletor de potência útil efetiva.
O valor médio da velocidade do ar ambiente, considerando variações espaciais sobre o coletor e variações
temporais durante o período de ensaios, deve ser superior a 1 ms-1 e inferior a 4 ms-1. Se for necessário,
podem ser usados geradores de vento para alcançar velocidades de vento suficientes.
A menos que se especifique de outra forma, a vazão do fluido deve ser ajustada para aproximadamente 0,02 kgs-1
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por metro quadrado de área de referência do coletor (A). Deve ser mantida estável em ± 1 % do valor ajustado
durante cada período de ensaio, e não deve variar mais que ± 10 % do valor ajustado de um período a outro
do ensaio. O ensaio para outras vazões de fluido pode ser realizado aderindo-se as especificações do fabricante.
Em alguns coletores, a vazão de fluido recomendada pode estar próxima da região de transição entre fluxo
laminar e turbulento. Isso pode causar instabilidades do coeficiente interno de transferência de calor e, portanto,
variações nas medidas de eficiência do coletor. Para caracterizar este coletor de forma reproduzível, pode ser
necessário usar uma vazão maior, porém isso deve ser claramente especificado com os resultados dos ensaios.
Não devem ser incluídos nos resultados de ensaio medidas da diferença de temperatura do fluido menores
que 1,0 K, devido aos problemas associados de precisão de instrumento.
NOTA Como o método quase dinâmico é baseado na minimização do erro na potência de saída do coletor (não com
a eficiência, como no ensaio estacionário descrito em 6.1 e 6.2), o erro relativo de baixas diferenças de temperaturas do fluido
não causará mais problema. Portanto, pode ser suprimida a limitação da diferença de temperatura de 1,0 K em uma revisão
posterior da Norma e podem ser usados mais dados de cada dia de ensaio.
O coletor deve ser ensaiado em seu intervalo de temperaturas de operação sob condições externas para
determinar sua característica de eficiência. Os pontos de dados que satisfaçam os requisitos abaixo devem ser
obtidos para pelo menos quatro temperaturas do fluido à entrada igualmente espaçadas no intervalo de
temperatura de operação do coletor.
Se possível, uma temperatura de entrada deve ser selecionada de forma que a temperatura média do fluido seja
± 3 K da temperatura do ar ambiente, ao redor do meio dia solar, para obter uma determinação precisa de η0.
A temperatura de entrada deve ser mantida acima do ponto de orvalho, para evitar a condensação de água no
absorvedor, que de outra forma daria lugar a resultados de ensaio errôneos. As condições climáticas devem ser as
descritas em 6.3.4.6, dias tipo 1 e 2.
A segunda e terceira temperaturas de entrada devem ser selecionadas de forma que a temperatura média do
fluido no coletor seja igualmente espaçada entre o mínimo e o máximo intervalos de operação do coletor, medidos
ao redor do meio dia solar. Para coletores abertos são requeridas somente três temperaturas de entrada.
A segunda deve ser escolhida próxima à metade do intervalo de operação do coletor. As condições climáticas
devem ser conforme descritas em 6.3.4.6, seqüência tipo 3.
Dependendo do tipo de coletor, deve ser escolhida a máxima temperatura do fluido à entrada conforme
especificado em 6.1.4.4 e 6.2.4.4.
A mudança na temperatura de entrada deve ser realizada depois de ter completado cada seqüência de ensaio.
Nos dados dos ensaios não devem ser incluídos os dados registrados durante esse período de mudança.
A temperatura de entrada deve ser mantida estável em ± 1 K durante cada seqüência de ensaio.
NOTA 1 Se for realizada uma comparação com os parâmetros de regime permanente, convém obter pelo menos
quatro pontos de medidas com a duração requerida para cada temperatura de entrada. Se as condições de ensaio permitirem,
deve ser tomado um número igual de pontos de dados antes e depois do meio dia solar para cada temperatura de entrada
do fluido.
NOTA 2 Como o modelo de coletor usado aqui descreve com mais precisão o desempenho do coletor, reduz-se ou
elimina-se a importância de 4 pontos de medida assim como pontos de dados independentes. Em uma revisão posterior deste
método, convém considerar somente três pontos de medida. A caracterização mais completa do coletor também conduz
a menores restrições nos projetos dos coletores e a cobrir um intervalo maior de coletores com este método de ensaios.
Durante um ensaio, devem ser realizadas as medidas como especificado em 6.3.4.5. Estas podem ser usadas
então para identificar os períodos de ensaio dos quais podem ser extraídos dados de ensaios satisfatórios.
6.3.4.5.1 Medidas
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capacidade de fluido;
o azimutal e o ângulo de inclinação da abertura do coletor (incerteza padrão melhor que ± 1 °);
velocidade do ar ambiente;
temperatura do ar ambiente;
Intervalo de amostragem: 1 s – 6 s.
Média de intervalos : 5 min - 10 min.
Cada linha de dados (registro) deve conter um registro de tempo único (incerteza padrão melhor que ± 1 min),
dando a possibilidade de calcular o ângulo de incidência da radiação solar no coletor para cada linha de dados
(período de tempo). Ver também 6.3.1.4.
Devem ser realizados e incluídos na base de dados de medida os seguintes cálculos:
a derivada de tm do coletor no tempo, ou seja dtm/dt como (tm atual — tm anterior) / (intervalo de amostragem
para tin e te).
O cálculo da derivada no tempo dtm/dt deve ser realizada online, uma vez que tem um grande impacto sobre os
resultados finais.
Intervalo de amostragem e média de intervalos como os dos valores medidos.
NOTA Se o sistema de medida permitir um cálculo em tempo real de saídas do modelo do coletor com os parâmetros
esperados do mesmo, esta é uma ferramenta muito útil para detectar qualquer erro com medidas ou problemas. Se não for
possível, recomenda-se traçar um diagrama com os valores de saída medidos pela valores de saída do modelo depois de cada
dia de ensaio.
6.3.4.6.1 Generalidades
A seqüência de ensaios recomendada é de 4 a 5 dias. O número efetivo de dias, assim como para todo o ensaio
externo de coletor, depende das condições climáticas reais no local de ensaio. O registro de dados deve conter
dados equivalentes para todas as condições normais de operação importantes (variabilidade suficiente em um
intervalo dinâmico), para fornecer parâmetros independentes do coletor. Isso é realizado de forma similar ao
método estacionário (ver 6.1 e 6.2), variando a temperatura à entrada do coletor em seu intervalo de projeto.
Se forem registrados dados suficientes após 4 a 5 dias, estes devem ser avaliados para cada dia de ensaios,
seguindo as diretrizes descritas em 6.3.4.6.2.
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A duração mínima de uma seqüência de ensaios de acordo com os requisitos de 6.3.4.3 deve ser de 3 h.
A seqüência de ensaios sob condições η0, conforme especificado em 6.3.4.4, deve ser conduzida principalmente
sob condições de céu claro. Isso deve incluir valores do ângulo incidência superiores a 60° até valores onde a
diferença do fator de correção do ângulo de incidência da radiação direta não seja maior que 2 % do valor de
incidência normal.
Uma seqüência de ensaios deve ser realizada sob condições climáticas parcialmente nubladas, incluindo nuvens
esparças, assim como condições de céu claro. Esta pode ser uma sequência de ensaio sob temperatura
de operação elevada ou sob condições η0, conforme especificado em 6.3.4.4.
A ordem relativa das diferentes sequências de ensaio não é crítica, porém podem ser ajustadas às condições
climáticas reais no local de ensaios.
Se a dependência do ângulo de inclinação precisar ser avaliada, deve ser realizado um dia extra de ensaio.
Durante este dia, o coletor deve ser ensaiado a outro ângulo de inclinação requerido e a temperatura alta de
operação (dia tipo 4). Pode ser avaliada a base de dados deste ensaio adicional com MLR estendido,
simultaneamente aos demais parâmetros do coletor.
Em seguida, descreve-se nas linhas a seguir para avaliar se os dados registrados forem apropriados.
É importante avaliar que a adequação dos dados do ensaio nos seguintes critérios devem ser preenchidos:
Fluxo estável com ± 1 % do valor selecionado durante o dia ou seqüência de ensaio e 10 % de uma
seqüência a outra.
Durante a avaliação dos dados do ensaio, deve ser desconsiderado um período de tempo de pré-condicionamento
de pelo menos 4 vezes a constante de tempo do coletor (se for conhecida), ou não inferior a 15 min (se a
constante de tempo não for conhecida), com a correta temperatura do fluido na entrada, para assegurar que
o estado inicial dos coletores estabilize e não influencie o resultado do parâmetro de identificação.
Note-se igualmente que os dados fora de padrão que não podem ser explicados não serão excluídos do conjunto
de dados.
Por razões de clareza, a maioria dos requisitos são apresentados sob a forma de diagramas ideais, mostrando
importantes relações entre as diferentes condições de ensaio, incluindo a dinâmica de intervalos que serão dados
confiáveis e de conseguir desacoplar os parâmetros do coletor. Estes diagramas devem ser traçados para
a avaliação da confiabilidade dos dados de ensaio com os parâmetros utilizados para identificação, e serão
incluídos no relatório do ensaio.
A Figura 7 mostra tm - ta em comparação a G * suficiente para verificar se os dados que foram tomados no âmbito
η0 - condições e em altas temperaturas na entrada. Estes dados darão todas as informações necessárias para
a identificação de F '(τα)en e as perdas de calor do coletor.
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Figura 7 — tm – ta frente a G*
As Figuras 8 e 9 mostram se os dados incluídos são dados suficientes em alta e baixa incidência do ângulo do
feixe de irradiância para identificar Kθb(θ), e se há dados suficientes de altos níveis de radiação difusa para
identificar Kθd.
Figura 8 — Gb frente θi
NOTA Os dados medidos com os valores Gb maiores (curva superior), darão Kθb(θ). Os valores menores darão Kθd.
Figura 9 — Gd frente a G*
Se a dependência da velocidade do vento no coletor for considerada, a Figura 10 deve ser incluída.
A Figura 10 mostra a distribuição ideal do relacionamento entre a velocidade do vento e G*.
Os resultados de ensaio devem ser apresentados em um informe usando os formatos de relatórios de dados, dado
nos Anexos D e E e com o texto e conteúdo ajustado de acordo ao descrito em 6.3 (ver também 6.3.4.8.4).
As medidas devem ser recolhidas para produzir um conjunto de pontos de medida, que devem cumprir os
requisitos das condições de ensaio e proporcionar suficiente informação dos dados de ensaio. Ademais do
especificado no anexo D e E, os dados de medida usados para a identificação dos parâmetros do coletor devem
ser representados em quatro diagramas, 1 ao 4 descritos em 6.3.4.6.4, Figura 7 a Figura 10. Deve também ser
incluído no informe de ensaios o diagrama 5, mostrando a saída medida do coletor frente à modelada. O diagrama
5 deve incluir todos os dados de ensaio utilizados para a identificação dos parâmetros do coletor em um diagrama
(ver também 6.3.4.5.2, nota). Como indicado nas Figuras 5 e 6, deve ser apresentado o fator de correção para o
ângulo de incidência (IAM), Kθb (θ) em um diagrama 6.
Ademais dos coeficientes de desempenho do coletor requeridos no Anexo D ou F, deve ser incluído no informe de
ensaios o conjunto completo de coeficientes de desempenho quase-dinâmico identificados na equação (32).
A regressão múltipla linear (MLR) é um método matricial muito rápido não interativo, que geralmente está
disponível nos pacotes padrão de programas com funções estatísticas, como horas de cálculo ou programas
estatísticos mais especializados como MINITAB ou SISS. Linear, nestes termos, implica que o modelo tem que ser
escrito como uma soma de termos com os parâmetros pn como multiplicadores em frente dos termos.
Por exemplo: Yout = p0 + p1 * f(x1, x2) + p2 * g (x1, x3, x4) + p3 * h (x2, x5)
Os submodelos f(x...) g(x...) e h(x...) em cada termo podem ser fortemente não lineares.
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O método MLR permite uma seleção completamente livre de dados da base de dados de ensaio, de acordo com
as especificações de ensaio, antes de aplicar a identificação de parâmetros MLR.
A seleção pode ser realizada a partir da realização de medidas durante uns poucos dias.
NOTA 1 Para dar um exemplo, este significa que dados de ensaio com G* > 700 Wm-2, dtm/dt < 0,002 Ks-1, u > 2 ms-1
e ta — ts > 10 K podem ser selecionados para a identificação de parâmetros MLR, se considerado esses requisitos de ensaio.
Incluso para uma base de dados extensa, a identificação de parâmetros somente necessita uns segundos de tempo de cálculo,
fazendo MLR muito versátil também para investigação e desenvolvimento.
NOTA 2 Por vários anos um caso especial de MLR (MLR estendido) também têm sido avaliado, que torna possível
identificar o mesmo parâmetro em diferentes subconjuntos da base de dados, por exemplo, o coeficiente de eficiência óptica
ângulo por ângulo, sem necessidade de ter uma equação e também em dois eixos θL e θt. Generaliza-se então Kθb (θi)
e substitui por Kθb (θL, θt) na equação (32). Todavia podem ser identificados os parâmetros com o software MLR padrão e
correr-se a aplicação. Isto é muito útil para coletores especiais como ETC, CPC ou coletores abertos com tubos do absorvedor
redondos separados que não podem ser modelados com equações IAM padrões. Os resultados IAM derivados podem ser
usados diretamente com programas de simulação como TRNSYS, WATSUN ou MINSUN. Recentemente também foi
descoberto que o fator de perdas de calor pode ser identificado em intervalos sucessivos de ΔT. Este supera o problema de
2
uma correlação leve entre os termos ΔT e ΔT . Pode ser modelado também o coeficiente de perdas de calor desta forma para
coletores com efeitos de perda de calor importantes, como os coletores de tubos de calor ou outros desenhos especiais.
Outros métodos não lineares, desde que se trate de minimizar o erro na saída de potência do coletor, como no
método MLR, podem ser usados como parâmetro de identificação como ferramenta ao lado do método MLR.
Este modelo é basicamente o mesmo modelo do regime permanente usado em 6.1 e 6.2, porém com alguns
termos extra de correção. Aqui se modela a dependência da radiação direta e difusa, a velocidade do vento,
a temperatura do céu, os efeitos do ângulo de incidência e a capacidade térmica efetiva. Para mais informações,
ver Anexo H.
Q/ A F ' ( )en Kb Gb F ' en Kd Gd c6uG c1 tm ta c2 tm ta
2
(32)
c3u tm ta c4 EL Ta4 c5dtm / dt
Onde o espaço é AA quando se refere à área de absorção do coletor e Aa quando se refere à área de abertura do
coletor (ver Anexo J).
NOTA Usam-se os graus Kelvin por conveniência no termo de radiação. Em todos os demais lugares é usado
graus Celsius, ver seção 4.
O modelo de coletor descrito em 6.3.4.8.2 deve cobrir a maioria dos desenhos disponíveis no mercado, exceto
os coletores ICS. O modelo de coletor deve ser aplicado para um certo tipo de coletor (ou desenho de coletor) ou
não, deve vir dado em geral pelo resultado da regressão (identificação de parâmetros), porém para todos os tipos
de coletores é obrigatório e devem ser identificados o uso de F’(τα)en, Kθb, Kθd e os coeficientes c1, c2 e c5.
NOTA 1 Para seguimento do sol com coletores de alta concentração, a inclusão de Kθd pode não ser sempre importante
e, portanto, deve ser determinado pelo T-ratio da regressão como está abaixo.
Então Kθb(θ) = 1,0 e Kθd = 0 devem ser usados na equação (32) e deve ser repetida a regressão.
Caso sejam incluídos os coeficientes c3, c4 e c6 no modelo de coletor, será determinado pela T-ratio (valor do
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parâmetro/desvio-padrão do valor do parâmetro) da regressão. A T-ratio deve ser maior que 2 para aqueles
parâmetros apresentados nos resultados do ensaio. Se a T-ratio for menor que 2 (assume-se bastante
variabilidade com os dados de entrada), o coeficiente deve ser ajustado a zero e deve ser repetida a identificação
de parâmetros com o modelo de coletor ajustado.
NOTA 2 Foi descoberto empiricamente, que o modelo completo do coletor incluindo capacitância, correções com ângulo de
incidência e difusa, é muito preciso. Se o modelo não se ajusta aos dados, na maioria dos casos o problema se encontra no
coletor, na instalação de ensaios ou nas medidas.
Para cumprir com a apresentação dos resultados de ensaio, quando é ensaiado de acordo com 6.1 e 6.2, os
resultados de ensaio devem ser apresentados na forma de uma uma curva de potência, em função da diferença
entre a temperatura média do fluido e a temperatura ambiente (tm - ta), que deve ser calculada através da função
de potência, equação 32, usando o valor de G* = 1 000 Wm-2 e uma fração difusa de 15 %, Gd = 150 Wm-2.
O parâmetro dtm/dt se ajusta a zero e θi a 15° (dtm/dt = 0 e θi a 15°) para ajustar as condições de operação
estacionárias por volta do meio dia solar. Se for usada a dependência da velocidade do vento das perdas de calor
e o coeficiente de eficiência óptica no modelo de coletor para coletores fechados (c3 > 0 e c6 > 0) como
especificado em 6.3.4.8.3, na equação deve ser usado a velocidade de vento u = 3 ms-1. Se for usada a
dependência da temperatura do céu do coeficiente de perdas de calo1r no modelo do coletor (c4 > 0), então deve
ser usado na equação (EL — σTa4) = - 100 Wm-2.
F ' en Kb 15 0,85 F ' en Kd 0,15 c6 3m / s
Q' AG (32.1)
c1 tm ta c2 tm ta c3 3m / s tm ta c4 100W / m
2 2
A apresentação gráfica dos resultados dos ensaios para coletores sem cobertura deve ser feita em conformidade,
mas com referência ao Anexo E.
O produto (AG*)(F'(τα)en Kθb(15) 0.85 + F'(τα)en Kθd 0.15) deve ser referenciada como a Wpico.
4
NOTA Normalmente, (EL — σTa ) tem um valor negativo já que a temperatura efetiva de radiação do céu é menor que
-2
a temperatura do ar ambiente. Uma radiação global de alto comprimento de onda de menos 100 Wm deve ser quase
correspondida com condições de céu claro quando ta = 20 °C e ts = 0 °C.
6.3.5.1 Generalidades
A capacidade térmica efetiva (C) e a constante de tempo de um coletor são parâmetros importantes que
determinam o desempenho transitório. Usualmente, pode ser considerado um coletor como uma combinação de
massas, cada uma a temperatura diferente. Quando o coletor está em operação, cada componente do coletor
responde de forma diferente a uma troca com as condições de operação, portanto, é útil considerar uma
capacidade térmica efetiva do coletor completo.
A determinação de c5 (ver equação 32) requer uma variação bastante grande em dtm/dt. No ensaio, este pode ser
alcançado somente mediante variações no nível de irradiação já que a temperatura de entrada é fixa devido a
requisito para compatibilizá-lo com o ensaio de acordo com 6.1 e 6.2.
6.3.5.2 Procedimento
A capacidade térmica efetiva, modelada como c5 é igual a C/A é uma parte obrigatória do modelo do coletor,
equação 32, e identifica-se simultaneamente junto com os outros parâmetros do coletor.
É essencial ter uma variabilidade bastante grande na radiação solar durante o ensaio para que os efeitos da
capacidade térmica sejam significativos. Com isso, todos os dados empíricos, as condições parcialmente nubladas,
conduzem a bastante variabilidade de dtm/dt para a determinação de c5 * dtm/dt que deve exceder ± 0,005 K/s
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durante o dia parcialmente nublado. No caso pouco provável de que este não se cumpra durante o período de
ensaio, deve ser acrescentado um ensaio extra aos dados usados para a identificação, de dia tipo 2 como descrito
em 6.3.4.6.1 com condições parcialmente nubladas.
Os modificadores do ângulo de incidência do coletor (IAM), modelados como Kθb (θ) para radiação direta Kθd (θ)
para radiação difusa (ver também 6.3.4.8.3, nota 1), são partes obrigatórias do modelo de coletor, equação 32.
Estes são identificados simultaneamente junto com os demais parâmetros do coletor.
1
Kb 1 b0 1 (33)
cos i
Para aqueles coletores (por exemplo, coletores de tubos à vácuo e coletores CPC), para o qual os efeitos do
ângulo de incidência não são simétricos com a direção de incidência, é necessário medir os efeitos do ângulo
incidente a partir de mais do que uma direção para plenamente caracterizar o modificador do ângulo incidente.
O complexo modificador de ângulo incidente individual pode ser estimado por considerá-lo ser o produto dos
modificadores de ângulo incidente separado, KθL e KθT, de dois planos simétricos perpendiculares (equação 33.1).
O plano longitudinal (anexo L) corre paralelo ao eixo óptico do coletor, bem como o plano transversal (anexo T)
é perpendicular ao eixo óptico. Os ângulos θL e θT são as projeções do ângulo incidência θ para o plano
longitudinal e transversal, respectivamente.
Embora medir o ângulo incidente do modificador num plano de uma óptica unisimetrical do coletor, o ângulo
incidente dentro do outro plano deve ser mantido a um valor em que o modificador do ângulo incidente não difere
mais de 2 % do normal em uma incidência.
Para coletores com dependência - IAM especial, ver nota abaixo do 6.3.4.8.1.
Anexo A
(normativo)
Legenda
Legenda
Legenda
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1 Purgador de ar
2 Tubulação de fluido selada com tampão roscado
3 Coletor com absorvedor orgânico
4 Manômetro
5 Sensor de temperatura sujeito ao absorvedor
6 Fonte de óleo quente
7 Sensor de temperatura
8 Bomba de circulação
9 Fonte de pressão hidráulica
10 Válvula de segurança
Legenda
1 Purgador de ar
2 Radiação solar natural ou simulada
3 Sensor de temperatura sujeito ao absorvedor
4 Válvula de segurança
5 Fonte de óleo
6 Sensor de temperatura ambiente
7 Bomba de circulação
8 Fonte de pressão hidráulica
9 Manômetro
10 Coletor com absorvedor orgânico
11 Piranômetro no plano do coletor
12 Tubulação de fluido selada com tampão roscado
Legenda
Figura A.5 – Esquema para o ensaio de pressão interna de absorvedores orgânicos (ensaio pneumático
sob radiação solar)
Legenda
Figura A.6 – Esquema para o ensaio de resistência a altas temperaturas (ao exterior ou em simulador)
Legenda
Legenda
Legenda
Legenda
Legenda
1 Fonte de água
2 Linha de drenagem (somente para sistemas de drenagem ao exterior)
3 Câmara cíclica de temperatura
4 Sensor de temperatura
5 Manômetro
6 Coletor
7 Ângulo de inclinação
8 Tubulação de fluido selada com tampão roscado
9 Purgação de ar
Legenda
Figura A.12 – Esquema para o ensaio mecânico (pressão positiva na cobertura do coletor)
Legenda
1 Fonte de pressão pneumática
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2 Coletor
3 Manômetro
4 Buraco na câmara de ar entre a cobertura do coletor e absorvedor
Figura A.13 – Esquema para o ensaio mecânico (pressão negativa entre a cobertura e a carcaça do coletor)
Legenda
1 Suporte firme
2 Coletor
3 Amortizadores de ar para aplicar pressão
Figura A.14 – Esquema para o ensaio mecânico (pressão negativa na montagem do coletor)
Legenda
1 Alternativa A (bola de aço atirada verticalmente)
2 Alternativa B (pêndulo)
3 Estrutura rígida
4 Coletor
5 Bola de aço
6 Bola de aço
7 Coletor
8 Pêndulo
9 Estrutura rígida
Figura A.15 – Esquema para o ensaio de resistência ao impacto usando bolas de aço
Legenda
1 Recipiente
2 Válvula grande solenóide, de abertura rápida
3 Cilindro
4 Coletor
5 Estrutura rígida
6 Sistema de medida fotoelétrica de velocidade
7 Fonte de pressão pneumática
8 Válvula de segurança
9 Manômetro
Figura A.16 – Esquema para o ensaio de resistência ao impacto usando bolas de gelo
Anexo B
(normativo)
Identificação do coletor
Fabricante
Nome comercial
Tipo de coletor: sem cobertura/com cobertura/de vácuo
Ano de fabricação
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Número de série
Desenho documento n°
Referência do coletor n°
.........................................
Segundo
Penetração de chuva
Resistência a geadas
Carga mecânica
Desempenho térmico
Resistência ao impacto (opcional)
Inspeção final
Comentários: ..................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Com cobertura
Sem cobertura
Descrever detalhes de vazamentos observados ou medidas, deformações e distorções e qualquer falta denotada
como “falta grave” definida em 4.3.1 da ABNT NBR 15747-1.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Com cobertura
Sem cobertura
Descrever detalhes do cálculo, mostrando os dados de entrada usados (juntar página separada se for necessário)
Óleo
Ar
Outros (especificar):
Banho de água
Referência do coletor n°
.........................................
KPa min
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.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Ensaio ao exterior
No simulador solar
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B.4.2.1 Generalidades
B.4.2.3 Informação adicional requerida se a temperatura do absorvedor foi medida usando um fluido
especial (como descrito em 5.3.2, nota 2)
O absorvedor foi parcialmente enchido com ................. e a pressão média era de .............. Pa, que
corresponde à temperatura média do absorvedor dada em B.4.2.
Descrever detalhes de degradações observadas ou medidas, distorções e escape de vapores e qualquer falha
denotada como “falha grave” definido em 4.3.1 da ABNT NBR 15747-1
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Nas tabelas B.2 e B.3 devem ser dados detalhes completos das condições climáticas durante todos os dias do
ensaio, incluindo:
— períodos nos que a radiação global G e a temperatura do ar ambiente ta tem valores maiores que os
especificados na tabela 4;
— chuva (mm).
Deve ser realizada a inspeção de acordo com B.5.5. Devem ser dadas uma descrição completa e uma avaliação
de qualquer problema ou falha observados, incluindo qualquer falha denotada como “falha grave” definido
em 4.3.1 da ABNT NBR 15747-1, junto com fotografias apropriadas.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Tabela B.2
MJ/m² °C Mm MJ/m² °C Mm
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Referência do coletor n°
.........................................
B.5.4 Períodos de tempo em que a radiação e a temperatura do ar ambiente têm valores maiores que os
especificados na Tabela 4.
Tabela B.3
Total:
Referência do coletor n°
.........................................
0 — Nenhum problema
1 — Problema menor
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2 — Problema severo
Avaliação
Referência do coletor n°
.........................................
B.6.1.1 Generalidades
Ensaio realizado:
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B.6.1.3 Informação adicional requerida se a temperatura do absorvedor foi medida usando um fluido
especial (como descrito em 5.5.2, nota 2)
O absorvedor foi parcialmente enchido com ........... e a pressão média era de ............. Pa, que corresponde a
temperatura média do absorvedor dada em B.6.1.1.
Descrever detalhes de qualquer fissuração, distorção, condensação, penetração de água ou perda de vácuo
encontrada e qualquer falha denotada como “falha grave” definido em 4.3.1 da ABNT NBR 15747-1 quando é
examinado o coletor depois do ensaio.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
B.7.1.1 Generalidades
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Ensaio realizado:
Exterior No simulador de radiação solar
Ensaio combinado com o de exposição:
Sim Não
Ensaio combinado com o de resistência a alta temperatura:
Sim Não
Ângulo de inclinação do coletor (graus sobre a horizontal) ............................................ °
Radiação média durante o ensaio .......................................................................... W/m2
Radiação mínima durante o ensaio ........................................................................ W/m2
Temperatura média do ar ambiente ...................................................................... .... °C
Temperatura mínima do ar ambiente ...................................................................... .. °C
Período durante o qual são mantidas as condições de operação
requeridas antes do choque térmico interno .............................................................. min
Vazão do fluido de transferência de calor .......................................................... kg/(s.m2)
Temperatura do fluido de transferência de calor .......................................................... °C
Duração do fluxo do fluido de transferência de calor ..................................... ............ min
Temperatura do absorvedor imediatamente antes do fluxo do fluido de transferência de
calor .............................................................................................................................. °C
B.7.1.3 Informação adicional requerida se a temperatura do absorvedor foi medida usando um fluido
especial (como descrito em 5.6.2, nota 2)
O absorvedor foi parcialmente enchido com ........... e a pressão média era de ............. Pa, que corresponde
à temperatura média do absorvedor dada em B.7.1.1.
Descrever detalhes de qualquer fissuração, distorção, condensação, penetração de água ou perda de vácuo
encontrada e qualquer falha denotada como “falha grave” definido em 4.3.1 da ABNT NBR 15747 quando
é examinado o coletor depois do ensaio.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
estrutura aberta
telhado simulado
Área com sinais visíveis de penetração de água (expressada porcentagem da área de abertura)
Descrever detalhes de penetração de água, anotando os lugares onde penetrou a água e o tempo que demorou o
sinal de penetração de água a desaparecer
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Descrever detalhes de qualquer das falhas denotadas como “falhas graves” definidos em 4.3.1 da
ABNT NBR 15747-1.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Drenagem ao interior
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B.9.2.1 Ângulo de inclinação do coletor durante o ensaio (graus sobre a horizontal): ... °
3
a
Para coletores resistentes a geadas, esta é a temperatura do conteúdo do coletor, por exemplo: água, gelo.
Para coletores com drenagem ao interior, esta é a temperatura medida dentro do absorvedor próximo à entrada.
Descrever detalhes de qualquer vazamento, distorção, deformação e qualquer falha denotada como “falha grave”
definido em 4.3.1 da ABNT NBR 15747-1.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Ventosas
Descrever detalhes dano observado na cobertura do coletor ou nas fixações da cobertura depois do ensaio,
anotando o valor da pressão de carga que causou o dano e qualquer falha denotada como “falha grave” definido
em 4.3.1 da ABNT NBR 15747-1.
.....................................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................................
B.10.2 Ensaio de pressão negativa das fixações entre a cobertura e a carcaça do coletor
Descrever detalhes dano observado na cobertura do coletor ou nas fixações da cobertura depois do ensaio,
anotando o valor da pressão de carga que causou o dano e qualquer falha denotada como “falha grave” definido
em 4.3.1 Da ABNT NBR 15747-1.
..................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Ventosa Bolsas de ar
Descrever detalhes dano observado nas fixações de montagem e pontos de fixação depois do ensaio, anotando
o valor da pressão de carga que causou o dano e qualquer falha denotada como “falha grave” definido em 4.3.1 da
ABNT NBR 15747-1.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Altura de queda
N° ordem quedas
m
Descrever detalhes de qualquer dano observado no coletor e qualquer falha denotada como “falha grave” definido
em 4.3.1 da ABNT NBR 15747-1.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
Descrever detalhes de qualquer dano observado no coletor e qualquer falha denotada como “falha grave” definido
em 4.3.1 da ABNT NBR 15747-1.
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
Referência do coletor n°
.........................................
0 — Nenhum problema
Anexo C
(normativo)
C.1 Generalidades
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Este anexo provém um método para o cálculo da temperatura de estagnação de um coletor, isto é, a temperatura
do coletor durante períodos de não extração de calor útil do coletor com radiação solar alta e temperatura
ambiente circundante alta.
Deve ser determinada a temperatura de estagnação para uma irradiação solar selecionada Gs, e uma temperatura
ambiente selecionada tas.
— o ensaio de resistência a alta temperatura usando um circuito de fluido quente (ver 5.3).
Enquanto o absorvedor está exposto a radiação solar disponível (ao exterior, ou em simulador de radiação solar)
sob condições de regime permanente sem nenhuma extração de calor do coletor (condições de estagnação).
A expressão para determinar a temperatura de estagnação para os parâmetros selecionados (Gs e tas) é:
Gs
tstg tas tsm tam (C.1)
Gm
Baseia-se na aproximação de que a razão (tsm — tam)/Gm permanece constante sob condições de regime
permanente de estagnação do coletor.
Esta aproximação é aceitável somente se o nível de radiação (Gm) usado durante o ensaio estiver dentro de 10 %
da radiação especificada pelas condições de estagnação (Gs).
Anexo D
(normativo)
D.1 Generalidades
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Coletor:
Tipo:
Plano/de vácuo/subatmosférico
Área total:
Área da abertura:
Área do absorvedor:
Peso vazio:
Conteúdo do fluido:
Número de coberturas:
Materiais da cobertura:
Espessura da cobertura:
Absorvedor:
Material
Largura aleta:
Espessura aleta:
Absortância solar α:
Emitância hemisférica ε:
Tratamento superficial:
Tipo de construção:
Número de tubos de elevação:
Diâmetro ou dimensões de tubos de elevação:
Distância entre tubos de elevação:
Dimensões:
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Limitações:
Outras limitações:
Fotografia do coletor
Comentários ao desenho do coletor
Diagrama esquemático de montagem do coletor
Diagrama esquemático do circuito dos ensaios
6.1 externo - estado estacionário 6.1 interno - estado estacionário 6.3 externo – quase dinâmico
Exterior Interior
Longitude:
Azimute do coletor:
Coletor inclinado:
50
NOTA Os valores são relatados para incidência normal.
Legenda
Figura D.1 – Energia de saída por coletor unitário (para G = 1000 W/m²)
Área de absorvedor usado para a curva em m2: Área de abertura usada para a curva em m2:
Q Q
A (D.1) a (D.2)
AAG Aa G
2
t t t t
I A I 0 A a1 A m a a2 AG m a
G G
2
t t t t
I a I 0 a a1a m a a2 a G m a
G G
2
tm ta t t
A GA a2 A a 2 AG m a (D.3)
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G G
2
tm ta t t
a Ga a2 a a2 a G m a (D.4)
G G
Constante de tempo:
τc = s
C= JK-1
Determinação:
Cálculo:
Exterior:
Interior:
Ângulo:
Kθ
Falhas observadas
Descrever detalhes de qualquer das falhas denotadas como “falha grave”, definidos em 4.3.1
da ABNT NBR 15747-1.
Entrega do exemplo:
Início dos ensaios:
Final dos ensaios:
Instituto do ensaio: .......................................... Data: .......................................................
Anexo E
(normativo)
E.1 Generalidades
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Ano de produção:
Coletor:
Tipo:
Placa lisa / à vácuo / subatmosférico:
Área total:
Área de abertura:
Área do absorvedor:
Peso vazio:
Conteúdo do fluido:
Absorvedor:
Material
Largura rebarba:
Espessura rebarba:
Absortância solar α:
Emitância hemisférica ε:
Tratamento superficial:
Construção tipo:
Número de tubos de elevação:
Diâmetro ou dimensões de tubo de elevação:
Distância entre tubos de elevação:
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Dimensões:
Limitações:
Outras limitações:
Eficiência instantânea
Meio de transferência de calor: água/óleo/outros
6.1 externo - estado estacionário 6.1 interno - estado estacionário 6.3 externo - quase dinâmico
Exterior Interior
Radiação solar média:
Latitude: Tipo de lâmpadas:
Longitude:
Sombra da radiação de alto
comprimento de onda: sim
não
Coletor inclinado:
Azimute do coletor:
Velociadade Irradiância
Tm – Ta = 2 K 400 W/m² 700 W/m² 1000 W/m²
u < 1 m/s
u = 1,5 ± 0,5 m/s
u = 3 ± 0,5 m/s
A energia de saída por coletor unitário deve ser apresentada graficamente conforme a Figura E.1 para
as condições de vento: u < 1 ms-1, u = 1,5 ± ms-1 e u = 3 ± 0,5 ms-1.
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Legenda
Curva de eficiência instantânea baseada na área do coletor e temperatura média do fluido de transferência de
calor
0 b1 b2U
tm ta (E.2)
G' '
Constante de tempo:
τc = s
C= JK-1
Determinação:
Cálculo:
Exterior:
Interior:
Ângulo:
Kθ
Falhas observadas
Descrever detalhes de qualquer das falhas denotadas como “falha grave”, definidos em 4.3.1
da ABNT NBR 15747-1.
Exemplo da entrega:
Anexo F
(normativo)
Contudo, existe uma diferença puramente matemática entre a ISO 9806-3 e esta Norma que elimina G’’ e o uso do
coeficiente ε/α na equação. Fisicamente, as correções na radiação de alto comprimento de onda são as mesmas.
Nesta Norma, o fator de correção para a radiação de alto comprimento de onda se trata como um termo separado
de perdas de calor e não está relacionado com o termo de radiação efetiva G’’ como na Norma ISO 9806-3:1995.
A principal razão disso é que se simplifica a equação do coletor fazendo desta forma, já que este procedimento
também considera os efeitos do ângulo de incidência e da radiação difusa. Neste caso, de outra forma, deve ser
corrigido α para estes efeitos. Na ISO 9806-3:1995, estes fatores não são considerados e é simplificado
a equação usando G” e o fator ε/α.
O coeficiente c5 é a capacidade térmica efetiva [Jm-2K-1]
c5 é igual a C/A (definição de C, ver 6.1.6.2).
Kθb(θ) é o fator de correção para o ângulo de incidência (IAM) para radiação direta. [–]
A modelação básica da dependência do IAM se faz com a equação:
1
Kb 1 b0 1 (H.1)
cos 1
como descrito na ASHRAE 93-77.
Para coletores com dependência especial de IAM, ver nota 2 de 6.3.4.8.1.
Kθd é o fator de correção para o ângulo de incidência (IAM) para radiação difusa [ – ]
Kθd é modelado como uma constante do coletor
Anexo G
(normativo)
O coletor é montado de acordo com as recomendações dadas no aparelho 6.1.1 e acoplado ao circuito de ensaios
para a medida da capacidade térmica.
As medidas de capacidade térmica efetiva podem ser consideradas ao interior, onde somente são medidas as
perdas de calor. Podem ser realizados também ao exterior em condições de regime permanente com céu claro,
ou em um simulador de radiação solar.
G.2.1 Generalidades
Faz-se circular o fluido de calor da parte superior a inferior com uma temperatura de entrada constante, usando
uma vazão similar a definida para o ensaio de eficiência do coletor, até que se chegue a condições de regime
permanente.
G.2.2 Medidas
d) temperatura do ar ambiente.
NOTA Quando são ensaiados coletores que tenham baixa capacidade térmica, pode ser necessário que a freqüência
de amostragem selecionada para medir as temperaturas do fluido seja maior que a usada normalmente para o ensaio de
eficiência térmica do coletor, para seguir adequadamente o comportamento transitório do coletor.
dt m
C m c f T AU t m t a (G.1)
dt
onde
e tin e te são as temperaturas do fluido de transferência de calor na entrada e saída respectivamente, sob a nova
direção de fluxo do fluido de transferência de calor.
Como
T
t m tin (G.4)
2
pode-se expressar (tm — ta) como:
T
t m t a tin t a (G.5)
2
Combinando as equações anteriores, e reagrupando, obtém-se a seguinte equação da capacidade térmica do
coletor:
t2
t 2 1
t2
m' c f Tdt AU tin t a dt Tdt
t1 2 t1
C t1
(G.6)
t m 2 t m1
Dos resultados dos ensaios, traçam-se (tin — ta) e ΔT em função do tempo. A área abaixo as curvas entre
os dois estados estacionários é:
t2 t2
respectivamente
O coeficiente de transferência de calor do coletor U pode ser determinado já durante a medida das perdas de calor
do coletor ao interior. Contudo, AU pode ser obtido diretamente dos dois estados estacionários já que em um
regime permanente tem-se:
0 m' c f T AU t m t a (G.7)
e, portanto
m' c f T
AU (G.8)
tm ta
AU é calculado para ambos os estados, e toma-se o valor da média aritmética.
O valor da capacidade térmica efetiva é determinado inserindo estes valores experimentais na equação (G.6).
A cobertura é tirada e realizam-se medidas continuamente até que se alcance de novo o regime permanente.
Este processo é repetido quatro vezes e adota-se o valor da média aritmética da capacidade térmica efetiva.
Realizam-se as medidas indicadas em G.2.1. Além disso é medido a radiação solar (natural ou simulada) G.
O comportamento transitório do coletor entre os dois estados estacionários 1 e 2 vem representado pela seguinte
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equação:
dt m
C A 0 m' c f T AU t m t a (G.9)
dt
onde, como em G.2.3,
Integrando a equação (G.9) sobre o período entre os dois estados estacionários, fica a seguinte equação para a
capacidade térmica do coletor:
t2 t2
t 2 1
t2
A 0 Gdt m' c f Tdt AU tin t a dt Tdt
t1 2 t1
C t1 t1
(G.10)
t m 2 t m1
Dos registros de ensaios, (tin — ta), ΔT e G traçam-se em função do tempo. As áreas abaixo das curvas entre os
dois estados estacionários são:
t2 t2 t2
respectivamente.
Obtém-se η0 e U a partir da forma linear da eficiência instantânea η calculada durante os ensaios. η0 é o ponto em
que a reta cruza o eixo y e U o seu coeficiente angular.
Determina-se um valor da capacidade térmica efetiva inserindo estes valores experimentais na equação (G.10).
Anexo H
(informativo)
Em uma comparação, começamos a descrever o modelo atual estacionário do coletor usado em 6.1.
Este modelo foi amplamente usado tanto em ensaios segundo a ISO 9806-1 e ASHRAE 93-77 como em
simulação. A equação básica de um modelo estacionário para operação em ângulo de incidência quase normal
pode ser escrita como:
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Além disso, assume-se que o ângulo de incidência é quase normal, sendo desprezados os efeitos do ângulo de
incidência.
Em 6.1 há, além disso, procedimento de ensaio opcional para a determinação da dependência do ângulo de
incidência da eficiência óptica e a capacidade térmica efetiva do coletor. Portanto, a equação instantânea
completa de todas as opções em 6.1 pode ser escrita como:
Q dtm
F ' en Kb G * c1 t m t a c2 t m t a c5
2
(H.2)
A dt
Como um primeiro passo no procedimento de 6.3, o primeiro termo da equação se divide em duas partes, dando
a soma do coeficiente de eficiência óptica para radiação direta e radiação difusa, ou F’(τα)en Kθb (θ)G * se divide
em F’(τα)en Kθb (θ)Gb + F’(τα)en Kθb (θ)Gd enquanto que o restante da instalação se mantém inalterada.
Para tornar possível o ensaio de um número maior de coletores solares, porém também para alcançar uma
caracterização muito mais completa do coletor através do mesmo ensaio e com o mesmo método, se acrescenta
outra correção ao modelo do coletor, chamada a correção pela dependência do vento. No método 6.1, este
é usado limitando os requisitos de ensaio para velocidades de ensaio de 2-4 m/s para coletores fechados durante
o ensaio. Para coletores abertos, a sensibilidade a velocidade do vento gera a necessidade de um método de
ensaios (6.2) para eles, que prescrevem três funções de eficiência diferentes que tem que ser medidas para cada
coletor sob três velocidades de vento estabelecidas. Um feito, que faz o ensaio de cada coletor caro e consome
tempo. Para locais de ensaio com climas variáveis, estes ensaios podem ser difíceis de serem realizados ao
exterior.
Neste procedimento, se modela a dependência do vento mediante dois termos adicionados a equação básica.
Um do efeito na eficiência óptica do coletor (-c6 u G*) e o outro nas perdas de calor [- c3 u (tm — ta)]. Depois da
adição final da dependência da radiação de alto comprimento de onda das perdas de calor [+c4 (EL — σTa4)],
modelado como nos coletores abertos (ver anexo F), o modelo de coletor é completado e escrito na equação 7.
A equação 7 da potência extraída de um coletor por metro quadrado da área de referência usada.
Anexo I
(informativo)
(0 ≤ δ ≤ 99,5 °C)
sendo
a0 = 999,85
a1 = 6,187 10-2
a2 = -7,654 10-3
a3 = 3,974 10-5
a4 = -1,110 10-7
A derivação da polinomial dos valores publicados em referências publicadas é sempre menor que 0,02 %. R2 igual
a 0,99998
(0 ≤ δ ≤ 99,5 °C)
sendo
a0 = 4,217
a1 = -3,358 10-3
a2 = 1,089 10-4
a3 = -1,675 10-6
a4 = 1,309 10-8
a5 = -3,884 10-11
A derivação da polinomial dos valores publicados na tabela é sempre menor que 0,02 %. R2 igual a 0,9994
Anexo J
(informativo)
Identificação
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Fabricante
Nome comercial N° de série:
Tipo de coletor Desenhos documento n°:
Especificações gerais
Peso kg
Fluido de transferência de calor
Intervalo de fluxo a L/h
Pressão de operação bar
Temperatura de estagnação a 1 000 W/m2 °C
e 30 °C de temperatura ambiente
Tabela J.1
θ 10 20 30 40 50 70 80
Kθb (θ)
Este relatório ensaios deve ser completado em combinação com o relatório de ensaio de acordo com Anexo E
ou D.
Anexo K
(informativo)
K.1 Introdução
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O objetivo do presente anexo consiste em fornecer uma orientação geral para a avaliação de incerteza no
resultado do ensaio de coletor solar realizado de acordo com a presente norma. Laboratórios são freqüentemente
convidados a prestar uma declaração de incerteza nos resultados dos ensaios em ensaios quantitativos, no âmbito
da sua acreditação ou de aplicação do produto em sistemas de certificação. Não é o objetivo deste anexo definir
em que situações o cálculo da incerteza dos resultados dos ensaios é necessário.
Esta orientação não diz respeito apenas no ensaio de eficiência do coletor devido a I) a grande importância do
resultado deste ensaio para o usuário, e II) as peculiaridades dos cálculos, uma vez que o resultado final dos
ensaios de eficiência não é proveniente de uma única medição, mas por elaboração de um grande número de
medições primárias.
Nota-se que a metodologia proposta é uma das abordagens possíveis para a avaliação de incerteza, e outras
abordagens podem ser implementadas. É de responsabilidade de cada laboratório escolher e implementar uma
abordagem cientificamente válida para a determinação de incertezas, seguindo as recomendações de organismos
de certificação, se for o caso. Para uma análise mais detalhada dos diferentes aspectos da determinação das
incertezas em ensaios de coletor solar ver também (Mathioulakis et al., 1999; Sabatelli et al., 2002; Müller-Schöll
and Frei, 2000).
c1 p1 c2 p2 ..... cm pm (K.1)
onde:
p1, p2,…,pΝ são as quantidades, os valores dos quais são determinados experimentalmente através de ensaios;
c1, c2,…,cM são as características constantes do coletor que são determinadas através de ensaios.
No caso do modelo de estado estacionário, por exemplo, M = 3, c1 = η0, c2 = U1, c3 = U2, p1 = 1, p2 = (Tm -Ta)/G
e p3 = (Tm - Ta)2/G.
p2
Tm TG ;
G
p3
Tm TG 2
G
Durante a fase experimental, de saída, a quantidade de energia solar e as climáticas básicas são medidas em J
nos pontos de estado de equilíbrio ou estado quase dinâmico, dependendo do modelo utilizado. A partir dessas
medições primárias os valores dos parâmetros η1, p1, p2,…, pM são derivados para cada ponto de observação j,
j = 1… J. Geralmente, o procedimento experimental de ensaios conduz a formação de um grupo de J observações
que se comportar, para cada um dos pontos de ensaio J, os valores de ηj, p1j, p2j,…, pMj.
Para a determinação do grau de incerteza, que é indispensável para o cálculo, combinado com a respectiva norma,
as incertezas u(ηj), u(p1j),… u(pMj) em cada ponto de observações. Deve-se notar que, na prática, as incertezas
u(ηj), u(p1j),… u(pMj) constante e quase nunca são os mesmos para todos os pontos, mas que cada um tem o seu
próprio ponto de desvio padrão no ensaio.
Para o cálculo do desvio-padrão (quadrado padrão de incerteza) em cada ponto j, as seguintes regras gerais que
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I. Padrões de incertezas em dados experimentais são fixados tendo em conta o Tipo Α e Tipo Β de incertezas.
De acordo com a recomendação da literatura, os antigos são as incertezas determinada por meios estatísticos,
enquanto estes últimos são determinadas por outros meios.
II. A incerteza u(s) associada a uma medição s é o resultado de uma combinação da incerteza Tipo Β uB(s), que é
uma característica da configuração de calibração, e da incerteza Tipo A uA(s), o que representa uma flutuação
durante a amostragem de dados. Se houver mais de uma fonte independente de incerteza (tipo B ou tipo A)uk,
a incerteza final é calculada de acordo com a combinação da lei geral das incertezas:
12
u uk2 (K.2)
k
III. Incerteza Tipo Β uB(s) decorre de uma combinação de incertezas sobre toda a cadeia de medição, tendo em
conta todos os dados disponíveis, tais como a incerteza do sensor, incerteza dos dados coletados, a incerteza
resultante da eventual diferença entre os valores medidos percebida pelo dispositivo de medição. As informações
pertinentes devem ser obtidas a partir de certificados de calibração ou outros dados técnicos relacionados aos
dispositivos usados.
IV. Pela sua própria natureza, incertezas Tipo A depende das condições específicas de medição e a conta para as
flutuações nas quantidades de medidas durante a medição. Incerteza Tipo A uA(s) resulta da análise estatística
dos dados experimentais. Em alguns casos (por exemplo, no caso do modelo do estado de equilíbrio), a melhor
estimativa de S é a média aritmética do s / observações repetidas si (i = 1 ... I), bem como a sua incerteza Tipo A
é o desvio padrão da média:
12
I
I 2
si si s
s i 1 , e u A s i 1 (K.3)
I I I 1
Em alguns casos (por exemplo, no caso dos modelos quase-dinâmico onde não é usado a média aritmética das
medidas repetidas) a incerteza uA(s) pode ser igual a zero.
V. O termo padrão combinado de incertezas significa a norma incerteza em um resultado quando esse resultado
é obtido a partir dos valores de uma série de outras quantidades. Na maioria dos casos, uma medida Y
é determinada indiretamente, por outro P medido diretamente as quantidades X1, X2, ... XP através de uma relação
funcional Y = f(X1, X2, ... XP). O padrão de incerteza na estimativa y é dado pela lei da propagação de erro:
12
p f 2 P 1 P
f f
u y u xi 2 2 covxi , x j (K.4)
i 1 x1 i 1 j i 1xi x j
Um exemplo dessa determinação indireta no caso do ensaio de eficiência de coletor solar é a determinação da
eficiência η instantânea, que decorre a partir dos valores de irradiância solar global no coletor nível G, fluxo da
massa do fluido m, diferença temperatura Δ T, área do coletor A e capacidade do calor específico cf. Assim, neste
caso, a incerteza padrão u(ηj) em cada valor ηj de eficiência instantânea é calculada pela combinação de
incertezas padrão dos valores das principais medidas, considerando a sua relação com a derivada da
quantidade η.
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Uma vez que, na realidade, o desvio típico quase nunca é constante e a mesma para todas as observações, mas
em cada ponto de dados (ηj, p1j, p2j,…, pMj) tem o seu próprio desvio padrão σj, uma solução interessante é a
utilização do método dos mínimos quadrados ponderados (WLS), que calcula, sobre a base dos valores medidos e
suas incertezas, não só parâmetros do modelo, mas também as suas incertezas. No caso do WLS, a estimativa
máxima da probabilidade de parâmetros do modelo é obtida através da minimização da função do qui-quadrado:
x
2
J c p
j 1 1j c2 p2 j ... c N pMj
2
(K.5)
j 1 u 2j
Encontrar coeficientes c1, c2,…, cM e seus padrões de incertezas minimizando a função do qui-quadrado são
complicados, em virtude da não-linearidade presente na equação (K.5). A estratégia é, portanto, encontrar essas
incertezas numericamente. Um método para este caso modelo de um parâmetro M é apresentado a seguir
(Press et al., 1996).
Deixar K ser uma matriz cujos componentes JxM kj,m são construídos a partir da função básica M avaliada em J
com valores experimentais de p1,…, pM ponderada pela incerteza uj:
p1,1 p1M
u1 u1
pm , j
k j ,m ,K (K.7)
uj
p1, J pM , J
uJ uJ
Deixar L também ser um vetor de comprimento J cujos componentes Ij são construídos a partir de valores de
ηj a ser montados, ponderada pela incerteza uj:
1 u1
j
Ij , L (K.8)
uj
J uJ
Dado o fato de que para o cálculo das variâncias u2j o conhecimento dos coeficientes c1, c2,…, cM são necessárias,
uma possível solução é usar os valores dos coeficientes calculados pela norma dos mínimos quadrados com os
valores iniciais. Estes valores iniciais podem ser utilizados na equação (K.6) para o cálculo das u2j, J = 1… J e a
formação de matriz K e do vetor L.
A solução da equação (K.9) apresenta os novos valores dos coeficientes c1, c2,…, cM, que no entanto não se
espera que diferem notavelmente daqueles calculados pelo padrão dos mínimos quadrados e utilizados como
valores iniciais para o cálculo de u2j.
Além disso, Z = INV (KT • K) é uma matriz diagonal cujos elementos zk,k são os quadrados das incertezas
(variâncias) e os elementos fora da diagonal zk,l = zl,k, k ≠ l são as covariâncias entre coeficientes montados:
Deve-se notar que o conhecimento de covariância entre os coeficientes montados são necessários se pretende
calcular, numa próxima etapa, a incerteza u(η) nos valores previstos de η usando as equações (K.1) e (K.4).
A equação (K.9) pode ser resolvida por um método numérico padrão, por exemplo, por eliminação Gauss-Jordan.
Também é possível utilizar a matriz de manipulação de funções dos softwares de planilha comumente usadas.
Anexo L
(informativo)
L.1 Generalidades
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A perda de pressão de um coletor pode ser de extrema importância para desenhos de sistemas de coletor solar.
O fluido utilizado no coletor para o ensaio será água ou uma mistura água: glicol (60:40), ou uma mistura
recomendada pelo fabricante.
O fluido de transferência de calor deve fluir a partir da base para o topo do coletor, e uma atenção especial será
vista à seleção de acessórios adequados da tubulação na entrada e saída do coletor, conforme especificado
no 6.1.3.3. No caso dos coletores sem cobertura a direção do fluxo do fluido pode ser recomendada pelo
fabricante.
O coletor deve ser purgado de ar através de uma válvula de purga do ar ou de outros meios adequados, tais como
o aumento da vazão do líquido por um curto período a força do ar no coletor.
A perda de pressão entre a entrada do coletor e as conexões de saída são determinados para vazões que
abrangem a gama susceptível de ser utilizado na operação real. Na ausência de recomendações de vazão
específicas pelo fabricante, as medições de perda de pressão serão feitas durante o intervalo de vazões
de 0,005 kgs-1 para 0,03 kgs-1 por metro quadrado de área do coletor. A origem do diagrama de perda de pressão
- o ponto (0,0) deve ser considerado como bom.
Pelo menos cinco medições serão feitas em valores igualmente espaçados ao longo das variações de vazões.
A perda de pressão entre a entrada do coletor e as conexões de saída será determinada com o coletor e o seu
fluido perto da temperatura do ar ambiente, bem como para vazões, que abrangem a gama susceptível de ser
utilizado na aplicação para a qual se destina o coletor.
Devido o arranjo das tiras e as variedades utilizadas no ensaio, geralmente difere das instalações típicas, a perda
de pressão e uma faixa de variedades serão determinadas separadamente. Isso pode ser conseguido por duas
medições consecutivas de perda de pressão de um pequeno absorvedor incluindo tira variadas (pelo menos 3 m)
e uma longa faixa absorvedor incluindo variedades (por exemplo, 15 m).
A diferença das duas curvas de perda de pressão pode então ser dividida pela diferença de faixas comprimentos
entre ambos absorvedores. A curva resultante é intocada a perda de pressão por metro faixas.
O ensaio deve ser realizado a uma pressão constante, o que corresponde à intenção de pressão operacional.
Na ausência de recomendações específicas das vazões pelo fabricante, as medições da perda de pressão serão
feitas durante o intervalo de vazões de 0,02 kgs-1 a 0,1 kgs-1 por metro quadrado de área coletora.
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Pelo menos cinco medições serão feitas em valores igualmente espaçados ao longo dos intervalos de vazões.
O nível zero deve ser muito bem controlado.
L.5 Medições
Os seguintes dados devem ser medidos de acordo com 6.1.2:
b) vazão do fluido;
c) perda de pressão no fluido de transferência de calor entre a entrada do coletor e as conexões de saída.
A perda de pressão em todo o fluido de transferência de calor do coletor deve ser medida com um dispositivo com
um padrão de incerteza de 5 % do valor medido ou ± 10 Pa constante ou o que for mais alto.
A temperatura de entrada do fluido de transferência calor deve ser realizada constante a ± 5 K (± 1 K para
coletores sem cobertura) com medições durante o ensaio. O ensaio será realizado com o coletor, a uma
temperatura que se situa dentro de ± 10 K do ar circundante. Perdas de pressão nos ensaios em outras
temperaturas podem ser importantes para a base do óleo térmico da transferência de fluidos.