O QUE É O DOM DE LÍNGUAS?

A natureza das línguas. A expressão “outras línguas” (At 2.4) diz respeito a um tipo
diferente. Essas línguas são de natureza espiritual, pois que eles falavam “conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). Essas línguas reaparecem mais
adiante como um dos dons do Espírito Santo, o de variedade de línguas: “Porque o
que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o
entende, e em espírito fala de mistérios” (1 Co 14.2). A língua aqui é da mesma
essência da do Pentecostes; a diferença está na função. É a chamada glossolalia,
palavra usada para indicar “outras línguas”, que podem ser humanas ou celestiais.12
Essa é a nossa marca, como pentecostais que somos. Quem ora em línguas edifica-
se a si mesmo.13 Cada representante das nações presentes em Jerusalém nessa
ocasião14 ouvia na sua língua materna “falar das grandezas de Deus” (At 2.11).
Algo semelhante aconteceu na experiência na casa de Cornélio: “Porque os ouviam
falar em línguas e magnificar a Deus” (At 10.46). A capacidade para compreender
essa fala veio do Espírito Santo: “[...] porque cada um os ouvia falar na sua própria
língua [...]. Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos
nascidos?” (At 2.6,8). Isso mostra que é possível o Espírito Santo usar um crente de
pouca instrução para falar numa língua desconhecida, a qual ele não estudou e nem
aprendeu, para transmitir uma mensagem na língua materna de um estrangeiro a fim
de revelar o poder de Deus e a sua glória. As línguas só cessarão quando vier aquEle
que é perfeito,15 uma referência à volta de Cristo: “Portanto, irmãos, procurai, com
zelo, profetizar e não proibais falar línguas” (1 Co 14.39)

DOU GRAÇAS A DEUS POR FALAR EM LÍNGUAS MAIS DO QUE TODOS VOCÊS.

O AUTOR COMEÇA DANDO O CONCEITO DESSE DOM... É CAPACIDADE, ATIVADA PELO

ESPÍRITO, DE ORAR, ADORAR, DAR GRAÇAS OU FALAR EM UM IDIOMA DIFERENTE DO SEU,
OU DE ALGUM QUE VOCÊ TENHA APRENDIDO NA ESCOLA.

E O AUTOR DIZ QUE EM NOSSA ATUALIDADE ESSE PROVALMENTE É UM TEMA QUE É

BASTANTE POLÊMICO

E QUE ESSE NÃO É O MAIOR DOM DE DEUS PARA SEUS FILHOS, O DOM DE LÍNGUAS SÃO
COMO QUALQUE DOM DO ESPÍRITO.

NÃO É UM SINAL DE AMOR ESPECIAL DE DEUS, NÃO É UM SINAL DE MAIOR ZELO OU

COMPROMISSO. NÃO É UM SINAL DE QUE A PESSOA TEM MAIS DO ESPÍRITO SANTO DO QUE
AS OUTRAS... ELE DIZ... NA VERDADE, AS LÍNGUAS NÃO SÃO UM SINAL DE COISA ALGUMAS

SÃO APENAS UM DENTRE MUITAS DAQUELAS QUE O APÓSTOLO PAULO DEMONIMA

MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO DADAS AOS CRENTES PARA O BEM COMUM DA IGREJA.

ELE COMEÇA A TRAZER ALGUNS TÓPICOS, E ANTES DE COMEÇAR ELE DIZ... A EXPERIÊNCIA
PESSOAL SÓ É BOA NA MEDIDA EM QUE REFLETE O ENSINAMENTO DAS SAGRADAS
ESCRITURAS.
AS LINGUAS TINHAM UM PROPÓSITO EVANGELÍSTICO?

O AUTOR DIZ QUE NÃO HÁ EVIDÊNCIA DE QUE O FALAR EM LÍNGUAS FOSSE PROJETADO
PARA EVANGELIZAR DESCRENTES. ISSO NÃO QUER DIZER QUE DEUS NÃO POSSA USÁ-LO
PARA SALVAR ALMAS,

OU MESMO COMO UMA FORMA DE PRÉ-EVANGELISMO, MAS ESSE NÃO É O SEU OBJETIVO
PRIMÁRIO. QUANDO AS PESSOAS FALAVAM EM LÍNGUAS, DECLARAVAM “...AS
MARAVÍLHAS DE DEUS (AT 2.11; AT 10:46 E 19:17)

AS PESSOAS NÃO OUVIAM UMA MENASGEM EVANGELÍSTICA, MAS SIM ADORAÇÃO.

OBJETO PRIMÁRIO DO FALAR EM LÍNGUAS:

 MINISTRAR A DEUS, SEJA LOUVOR OU ORAÇÃO (1CO 14.2,14)

SÓ COM ESSA VISÃO DO AUTOR SOBRE O CONTEÚDO PRIMEIRO DAS LÍNGUAS, VA DE

ENCONTRO A TUDO QUE VEMOS HOJE...

VOCÊS CONHECEM ALGUM CASO ONDE A LÍNGUA FOI INTERPRETADA E CONTEÚDO DELA
ERA DE ADORAÇÃO AO SENHOR?

OS CASO EM QUE EU PESQUISEI, SEMPRE SE TRATOU EM CASO DE PROFECIAS, SEJA

INDIVIDUAL OU ENTÃO PARA DETERMINADA NAÇÃO... ATÉ HOJE, EU NÃO CONHEÇO UM
CASO DE QUE DEUS TENHA SIDO ADORADO...

ELE TAMBÉM MOSTRA QUE ALGUNS DOS QUE RECEBERAM A CRISTO COMO SALVADOR
FALARAM EM LÍNGUAS IMEDIATAMENTE APÓS A SUA CONVERSÃO, MAS NÃO TODOS.

EM ATOS, HÁ VÁRIOS CASOS DE CONVERSÃO NOS QUAIS NÃO SE FAZ MENÇÃO AO FALAR
EM LÍNGUAS. ISSO NÃO PROVA QUE AS PESSOAS NÃO O FIZERAM, MAS TAMPOUCO SE
DEVE CONCLUIR QUE ISSO ACONTECEU

SOMENTE EM ATOS 2 É DITO DE MODO EXPLÍCITO QUE AS LÍNGUAS SÃO IDIOMAS

HUMANOS NÃO APRENDIDOS ANTERIORMENTE PELO ORADOR.

EM NENHUMA PASSAGEM DO LIVRO DE ATOS O FALAR EM LÍNGUAS ATUOU COMO

FERRAMENTA EVANGELÍSTICA; TAMBÉM NÃO SE ENCONTRA UMA EXORTAÇÃO APÓSTOLICA
PARA QUE LE SEJA UTILIZADO PARA ESSA FINALIDADE.

O AUTOR DIZ QUE NAS TRÊS REFERENCIAS EXPLÍCITAS A LÍNGUAS EM ATOS, SOMENTE UMA
VEZ PESSOAS DESCRENTES ESTÃO PRESENTES...

E SOBRE A FINALISDADE EVANGELÍSTICA, ELE ENCERRA MOSTRANDO QUE ALGUNS

CESSACIONISTAS ARGUMENTAM QUE AS LÍNGUAS ERAM ESSENCIALMENTE UM DOM-SINAL
EVANGELÍSTICO PARA OS JUDEUS DESCRENTES
E AFIRMA QUE ESSE ENTENDIMENTE PERDE MUITO DE SUA FORÇA PELO FATO DE SOMENTE
CRENTE ESTAREM PRESENTES EM DUAS DAS TRÊS OCORRENCIAS DE LINGUAS EM ATOS.

O FALAR EM LÍNGUAS EM 1 CORÍNTIOS

O AUTOR DIZ QUE ALGUMAS PESSOAS AFIRMAM QUE O FALAR EM LÍNGUAS NÃO É
MENCIONADO EXPLICITAMENTE EM QUALQUER EPÍSTOLA DO NT, EXCETO EM 1CO.

COM ISSO, ESSAS PESSOAS CONCLUEM QUE O DOM DE LÍNGUAS ERA EXERCÍDO COM
POUCA FREQUÊNCIA OU ESTAVA SAINDO DE MODA.

E ELE DIZ QUE ESSE É UM ARGUMENTO FUNDAMENTADO NO SILÊNCIO, O QUAL APLICADO

ÀS ESCRISTURAS DE MANEIRA CONSISTENTE RESULTA E INTERPRETAÇÕES DISTORCIDAS.

E ELA CITA O CASO DA CEIA, ONDE ELA É MENCIONADA DE MODO EXPLÍCITO SOMENTE EM
1CO. MAS NINGUÉM VAI CONCLUIR QUE POR ESSE MOTIVO ELA ERA POUCO COMUM.

E ELE MOSTRA QUE EM CORÍNTIOS ELES ESTAVAM ENVOLVIDOS COM UM PROBLEMA COM
ESSE DOM, E QUE PROVALVEMENTE ISSO NÃO ESTAVA OCORRENDO NAS OUTRAS IGREJAS

E O AUTOR CONCLUI QUE O PROBLEMA DE CORINTO NÃO ERA O FALAR EM LÍNGUAS, MAS O
FATO DE QUE QUEM FIZESSE ISSO IMAGINAR-SE ESPIRITUALMENTE SUPERIOR OU MAIS
RICAMENTE FAVORECIDO DO QUE OS DEMAIS.

E PARA PIORAR A SITUAÇÃO, ELES ESTAVAM USANDO O DOM NA REUNIÃO PÚBLICA DA

IGREJA SEM A INTERPRETAÇÃO CORRESPODENTE...

A NATUREZA DAS LÍNGUAS

O QUE MAIS IMPORTAVA PARA PAULO EM 1 CO 14 ERA A EDIFICAÇÃO DOS CRENTES NA

IGREJA. MAS OS DEMAIS SÓ PODERIAM SER EDIFICADOS E FORTALECIDOS EM SUA FÉ SE
COMPREENDEREM O QUE ESTÁ SENDO DITO.

POR ISSO, ELE INSISTIU REPETIDAMENTE EM QUE AS LÍNGUAS FALADAS NA ASSEMBLEIA

PRECISAM SER INTERPRETADAS

SOBRE PROFECIA E LÍNGUAS, ELE MOSTRA QUE A PROFECIA É SUPERIOR ÀS LÍNGUAS NÃO
INTERPRETADAS SOMENTE PORQUE, POR SER INTELIGÍVEL, ELA EDIFICA OS OUTROS.

QUANDO AS LÍNGUAS SÃO INTERPRETADAS, ELAS SE TORNAM UM EQUIVALENTE

FUNCIONAL À PROFECIA.
LÍNGUAS NÃO INTERPRETADAS SÃO ININTELEGÍVEIS, PORTANTO NÃO PODEM EDIFICAR OS
OUTROS.

SOMENTE POR ESSAS RAZÃO ELAS SÃO CONSIDERADAS INFERIORES À PROFECIA.

LÍNGUAS INTERPRETADAS SÃO INTELEGÍVEIS E, POR CONSEGUINTE, EDIFICAM. LOGO, NÃO

DEVEM SER PROÍBIDAS.

ELE MOSTRA QUE A PREOCUPAÇÃO DE PAULO ERA A IMPORTÂNCIA RELATIVA ENTRE

PROFECIA E LÍNGUAS. ELE NÃO ESTAVA SUGERINDO QUE A PROFECIA É O DOM MAIS
IMPORTANTE EM TERMOS ABSOLUTOS

OU QUE O DOM DE LÍNGUAS É MENOS IMPORTANTE EM TERMOS ABSOLUTOS... ELE SÓ

ESTAVA DIZENDO QUE AS LÍNGUAS NÃO INTERPRETADAS SÃO MENOS VALIOSAS DO QUE A
PROFECIA NA ASSEMBLEIA REUNIDA.

A DECLARAÇÃO DE PAULO EM 1CO 14.2 É CRUCIAL PARA COMPREENDERMOS AS LÍNGUAS.

QUANTO COISAS SÃO DITAS

1º O FALAR EM LÍNGUAS É DIRIGIDO OU MINISTRADO PARA DEUS, NÃO PARA OS HOMENS

AS LÍNGUAS, SEJAM FALADAS OU CANTADAS, SÃO FUNDAMENTALMENTE ADORAÇÃO E

INTERCESSÃO. MESMO QUANDO ELAS SÃO INTERPRETADAS EM UMA REUNIÃO PÚBLICA,
QUANDO FALAMOS EM LÍNGUAS ESTAMOS NOS DIRIGINDO A DEUS

2º NINGUÉM NA IGREJA ENTENDE AS LÍNGUAS. POR QUÊ?

POR QUE ELAS NÃO SÃO INTERPRETADAS. ESSE É O MOTIVO DA RELATIVA “INFERIORIDADE”
DAS LÍNGUAS EM RELAÇÃO À PROFECIA.

3º PAULO DISSE QUE “EM” OU “POR” SEU ESPÍRITO (ESPÍRITO SANTO?) ELE FALA MISTÉRIOS.

MAS O ESPIRÍTO DE QUEM, OU QUAL ESPÍRITO, PAULO TINHA EM MENTE? EM 1 CO 12.7-11,

SOMOS INFORMADOS DE QUE OS DONS SÃO MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO.

TALVEZ PAULO TIVESSE A INTENÇÃO DE MESCLAR OS DOIS, COM A IDEIA DE QUE O DOM É
EXERCÍDO PELO ESPÍRITO SANTO, POR MEIO DO NOSSO ESPÍRITO HUMANO.

4º O QUE SE ENTENDE POR MISTÉRIOS?

ESSA PALAVRA PODE SE REFERIR A VERDADES RELACIONADAS À NOSSA SALVAÇÃO EM

CRISTO, NÃO REELADAS ANTERIORMENTE NOS TEMPO DO AT, MAS AGORA DADAS A
CONHECER POR UM ATO DE REVELAÇÃO.
MAIS PROVAVELMENTE, PAULO ESTAVA SE REFERINDO A ALGO QUE EXERCE A
COMPREENSÃO, TANTO DE QUEM FALA QUANTO DE QUEM OUVE.

EM OUTRAS PALAVRAS, ELE FALA MISTÉRIOS, NO SENTIDO DE QUE NINGUÉM

COMPREENDE. O FALAR EM LÍNGUAS, QUANDO NÃO ITERPRETADO, É SIMPLESMENTE UM
MISTÉRIO PARA TODOS.

POR SUA VEZ, A PROFECIA FAZ O QUE AS LÍNGUAS NÃO INTERPRETADAS NÃO PODEM FAZER
E, POR ESSE MOTIVO, DEVE SER PROFERIDA NA REUNIÃO PÚBLICA DA IGREJA.