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Nº 6, 12 de Fevereiro de 2021

Documento Científico
Departamento Científico de
Te r a p i a I n t e n s i v a ( 2 0 1 9 - 2 0 2 1 )

Novas diretrizes do
Surviving Sepsis Campaign 2020
para o tratamento da Sepse
e Choque Séptico em Pediatria

Departamento Científico de Terapia Intensiva


Presidente: José Roberto Fioretto
Secretária: Norma Suely Oliveira
Conselho Científico: Carolina Friedrich Amoretti, Cristian Tedesco Tonial, Katia de Oliveira Harada,
Marcelo Barciela Brandão, Paula de Almeida Azi, Paulo Ramos David João,
Regina Grigolli Cesar, Ricardo Maria Nobre Othon Sidou,
Sandra Lange Zaponi Melek

A sepse e os quadros correlatos são causas Medicine, European Society of Intensive Care
importantes de morbidade e mortalidade em Medicine e o Fórum Internacional de Sepse.
crianças em todo o mundo. A mortalidade de Após a edição de 2016, as associações reafir-
crianças com sepse varia de 4% a 50%, sendo maram seu compromisso com as diretrizes com
a maior parte atribuída a choque séptico refra- base em evidências para todos os pacientes.
tário e/ou síndrome de disfunção de múltiplos Surgiu, assim, a CSS 2020 específica para a
órgãos e sistemas, quadros que se desenvolvem Pediatria3.
nas primeiras 48 a 72 horas do tratamento1,2.
Em 2001, foi constituída a primeira Campa- Para melhor entendimento do leitor, as impli-
nha de Sobrevivência à Sepse (CSS) – Surviving cações de denominar uma recomendação forte
Sepsis Campaign pelas Society of Critical Care ou fraca estão apresentadas na tabela 1.

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Novas diretrizes do Surviving Sepsis Campaign 2020 para o tratamento da Sepse e Choque Séptico em Pediatria

Tabela 1. Categorização das recomendações e suas implicações para a conduta prática.

Qualidade
Categoria Implicações aos médicos
da evidência

A maioria dos pacientes deve receber o plano de ação


Geralmente
Recomendação recomendado. É provável que não sejam necessários auxílios
alta ou
forte (RFe) para a decisão oficial de ajudar os pacientes a tomarem
moderada
decisões condizentes com seus valores e preferências

É provável que diferentes escolhas sejam adequadas para


Recomendação Qualquer pacientes diferentes, e a terapia deverá ser personalizada
fraca (RFa) uma para circunstâncias do paciente individual, tais como as
preferências e valores da família ou dos pacientes

Declaração de Não
As mesmas que as recomendação fortes
melhores práticas classificada
Adaptado de ref 3

que a inclusão de HCs no conjunto de medidas


Etapas da Campanha de
da ressuscitação inicial associou-se a melhora
Sobrevivência da Sepse 2020
dos resultados.
• Se a obtenção das HCs provocar qualquer atra-
1. Protocolos para reconhecimento clínico
so para iniciar a administração da terapia anti-
e laboratorial3
microbiana, os ATB terão precedência.
1.1. Algoritmos de triagem: os dados não são su- • Nos casos de choque séptico, os ATB devem ser
ficientes para sugerir qualquer instrumento iniciados dentro da primeira hora após o reco-
de triagem específica. nhecimento do quadro (RFe).

1.2. Dosagem do Lactato Sérico • Em casos de sepse, mas sem choque, foi suge-
rido que o início do ATB seja efetivado em até
• Não foi elaborada recomendação referente ao
três horas após o reconhecimento (RFa), asso-
uso dos níveis séricos de lactato para estratifi-
ciado ao controle do foco infeccioso, mas os es-
car as crianças com suspeita de choque séptico.
forços devem ser feitos para ser o mais precoce
• No entanto, na prática, se os níveis séricos de possível.
lactato puderem ser rapidamente obtidos, eles
devem ser medidos. Há estudos em crianças
2. Estabilização inicial
que comprovaram associação de níveis séricos
elevados de lactato com resultados adversos • As evidências disponíveis mostram que a ade-
em choque séptico4. são a protocolos de tratamento reduz a variabi-
lidade nos cuidados e melhora os resultados.
• O limite ideal para definir “hiperlactatemia”
em crianças ainda não foi definido. Alguns 2.1. Fluidoterapia
trabalhos têm demonstrado que níveis entre
2 mmol/L e 4 mmol/L se associam de forma Modificações importantes a respeito da flui-
consistente à aumento de mortalidade5. doterapia foram introduzidas, principalmente
quanto ao volume a ser administrado, tempo de
1.3. Hemoculturas (HCs) e Antibioticoterapia administração e ao tipo de solução, na depen-
• As HCs devem ser obtidas antes do início da dência da disponibilidade de recursos e da gra-
antibioticoterapia (ATB) em crianças com sep- vidade do caso3.
se, sendo que vários estudos têm demonstrado Assim, temos, resumidamente (figura 1):

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Figura 1. Fluxograma de reposição volêmica no choque séptico de acordo com a disponibilidade de


recursos e quadro clínico.

Serviço de saúde Choque Serviço de saúde


com UTIP séptico sem UTIP

PERFUSÃO ANORMAL PERFUSÃO ANORMAL PERFUSÃO ANORMAL


COM/SEM HIPOTENSÃO SEM HIPOTENSÃO COM HIPOTENSÃO
– Sem sinais de sobrecarga – Não administrar bolus, a – Sem sinais de sobrecarga
volêmica: administrar bolus não ser que o paciente volêmica: administrar bolus
de cristaloide balanceado, apresente sinais de de cristaloide, 10-20 mL/kg,
10-20 mL/kg, até no máximo desidratação ou perda até no máximo 40 mL/kg
40-60 mL/kg hídrica (ex. diarreia) – Reavaliação frequente
– Reavaliação frequente – Iniciar fluidos de de sinais de sobrecarga
de sinais de sobrecarga manutenção volêmica e de perfusão
volêmica e de perfusão – Monitoração tecidual
tecidual hemodinâmica cuidadosa – Avaliar função cardíaca (se
– Avaliar função cardíaca – Considerar medicações disponível)
– Considerar epinefrina/ vasoativas (se – Considerar epinefrina/
norepinefrina se persistência disponíveis) norepinefrina se persistência
do choque após reposição da hipotensão após
volêmica reposição volêmica
UTIP = Inidade de Terapia Intensiva Pediátrica

Adaptado de ref 3.

• Utilizar cristaloides balanceados e tampo- • O objetivo é manter a PAM entre os percentis


nados ao invés de coloides (albumina) para 5 e 50 e/ou > 50 para idade.
ressuscitação inicial de crianças com choque
séptico ou disfunção orgânica relacionada à 2.3. Sinais clínicos e variáveis hemodinâmicas
sepse (RFa). avançadas (Tabela 2)

• Os cristaloides balanceados/tamponados pre- • Não utilizar apenas sinais clínicos de beira de


feridos são o Ringer lactato e o Plasma-Lyte. leito para categorizar o choque séptico como
“quente” ou “frio” (RFa);
• Embora nenhum estudo randomizado e contro-
lado (ERC) pediátrico tenha comparado crista- • Sugere-se que variáveis clínicas de beira de lei-
loides balanceados/tamponados com solução to, juntamente com parâmetros hemodinâmi-
salina a 0,9%, há dois grandes estudos obser- cos avançados, devem guiar a ressuscitação e
vacionais em crianças com sepse, que eviden- categorizar o choque (RFa).
ciaram ser o uso deste tipo de solução associa- • Entende-se por monitorização hemodinâmica
do a menor taxa de mortalidade6,7. avançada o emprego do débito cardíaco/índice
• Não se recomenda o uso de amidos e gelatinas cardíaco (IC: débito cardíaco/área de superfície
(RFe). corpórea = 3,5-5,5 L/min/m2), índice de resis-
tência vascular sistêmica {IRVS: 80 x (pressão
2.2. Monitorização hemodinâmica arterial média – pressão venosa central)/IC] =
• O limite para a pressão arterial média (PAM) 800-1.600 dina-s/cm5/m2}, saturação venosa
não está estabelecido; central de oxigênio (SvcO2 > 70) e tendência

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Novas diretrizes do Surviving Sepsis Campaign 2020 para o tratamento da Sepse e Choque Séptico em Pediatria

dos níveis séricos de lactato no acompanha- • Em pacientes com choque séptico e SDRA que
mento do tratamento (RFa). não responderam à VNI ou que se encontravam
com hipoxemia grave desde o início, utiliza-se
2.4. Drogas Vasoativas
ventilação invasiva, seguindo-se os princípios
• Usar EPINEFRINA em vez de dopamina (RFa) em da ventilação mecânica protetora;
choque com baixo DC;
• O uso de membrana de oxigenação extracor-
• Usar NOREPINEFRINA em vez de dopamina (RFa) pórea (ECMO) venoso em crianças com SDRA
em choque hipotensivo e hipoxemia refratária foi recomendado (RFa),
Observação: a primeira medicação a ser uti- se houver disponibilidade. Estudos em adultos
lizada dependerá do padrão hemodinâmico e crianças sugeriram possível associação com
do choque, fatores locais e características do redução da mortalidade8.
paciente, sendo que, na prática, epinefrina ou
norepinefrina podem ser utilizadas; 4. Corticosteroides
• As medicações vasoativas podem ser adminis- • Não foi recomendado o uso de hidrocortisona,
tradas, inicialmente, por veia periférica, utili- se a ressuscitação com fluidos e a terapia vaso-
zando concentração diluída; pressora foram capazes de restaurar a estabili-
• Adicionar vasopressina para crianças que preci- dade hemodinâmica (RFa). Em caso contrário,
sam de doses altas de catecolaminas (RFa); os autores não firmaram posição contra ou a
• Não foi possível recomendar a adição de ino- favor o uso do corticosteroide (RFa). Nenhuma
dilatadores (Milrinone e Levosimendan) no investigação de alta qualidade, atualmente,
choque séptico com disfunção cardíaca. corrobora ou refuta o uso habitual de corticos-
teroides adjuvantes para choque séptico pedi-
• Na prática, os inodilatadores são indicados em
átrico;
choque séptico com evidência de hipoperfu-
são persistente e disfunção cardíaca a despei- • Indicações específicas de hidrocortisona em
to de outras drogas vasoativas. dose de estresse com ou sem avaliação do eixo
adrenal: choque séptico associado à exposição
aguda ou crônica aos corticosteroides; dis-
3. Suporte Ventilatório túrbios do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal;
• Não foi possível recomendar o momento da hiperplasia adrenal congênita ou outras en-
intubação traqueal em crianças com choque docrinopatias relacionadas a corticosteroides
séptico refratário à fluidoterapia e resistente ou recentemente tratados com cetoconazol ou
à catecolamina. Entretanto, na prática, comu- etomidato.
mente os pacientes são intubados nestas con-
dições;
5. Alterações endócrino-metabólicas,
• Na sequência rápida de intubação, o etomidato hidreletrolíticas e cuidados gerais
não é indicado (RFa). Ao contrário, recomenda-
• Contra o uso de insulina para manter um
-se o uso de cetamina e baixa dose de benzo-
alvo de glicose sanguínea igual ou inferior a
diazepínico;
140 mg/dL (RFe).
• Em pacientes com síndrome do desconforto
• Na prática clínica, deve-se manter os níveis
respiratório agudo (SDRA) induzida por sep-
séricos de glicose abaixo de 180 mg/dL.
se, pode-se iniciar o suporte ventilatório com
ventilação mecânica não invasiva por pressão • Os níveis de cálcio devem ser monitorizados e
positiva (VNI), se não houver indicações óbvias mantidos dentro dos valores normais
de intubação e o paciente estiver respondendo • Levotiroxina não deve ser utilizada rotineira-
à ressuscitação inicial (RFa); mente.

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6. Suporte Nutricional • A TRS contínua deve ser instituída para evitar ou


• Iniciar a nutrição enteral (por tudo gástrico) tratar a sobrecarga de fluidos em crianças com
precocemente (48 horas da admissão), quando choque séptico ou sepse que não respondem à
não houver contraindicações para nutrição en- restrição de fluidos e terapia diurética (RFa).
teral.
• Se a nutrição parenteral for utilizada, deve-se 9. Imunoglobulinas (Ig)
suspender nos primeiros 7 dias de admissão. • Contra o uso rotineiro de Ig intravenosa (Ig lV)
• Nutrição enteral não é contraindicada em em crianças com choque séptico (RFa).
crianças com choque séptico após ressuscita- • Pacientes selecionados podem se beneficiar,
ção hemodinâmica adequada e nos pacientes, como por exemplo: síndrome de choque tóxico,
nos quais não é preciso doses progressivas principalmente causado por estreptococos10;
de agentes vasoativos ou nos quais o des- fasceíte necrosante; imunodeficiências humo-
mame dos agentes vasoativos tenha sido ini- rais primárias; crianças imunocomprometidas
ciado. com baixos níveis de Ig documentados.
• Contra a administração rotineira de procinéti-
cos, assim como contra o uso de selênio, zin- 10. Tratamentos/cuidados profiláticos
co, vitamina C, vitamina D, tiamina, arginina ou
• Contra o uso rotineiro de profilaxia de úlcera
glutamina (RFa).
gástrica por estresse e de trombose venosa
profunda mecânica ou farmacológica.
7. Hemotransfusão
• Transfusão de glóbulos vermelhos (TGV): é 11. Fluxograma de atendimento
contrária se a concentração de hemoglobina no Fluxograma de tratamento do paciente em
sangue for maior ou igual a 7 g/dL, em crianças choque séptico (figura 2).
hemodinamicamente estabilizadas com cho-
que séptico (RFa). Abaixo deste nível deve ser Ao final da leitura deste documento, o pedia-
feita. tra deve estar apto a:

• Transfusão de plaquetas e plasma: a transfu- • Reconhecer prontamente a criança com sepse


são profilática baseada apenas nos níveis de e choque séptico,
plaquetas em crianças sem sangramento com • Priorizar as etapas do tratamento,
choque séptico ou sepse e trombocitopenia
• Repor volume de acordo com as últimas reco-
não está indicada (RFa). Recomendação seme-
mendações no que se refere à quantidade e
lhante é válida para a transfusão profilática de
tipo de solução,
plasma (RFa).
• Avaliar o melhor momento para intubação
traqueal,
8. Terapia de substituição renal (TSR)
• Avaliar o melhor momento para a escolha das
• Sobrecarga de fluidos aumenta a morbidade e medicações inotrópicas e vasoativas,
a mortalidade em UTIP
• Reavaliar o paciente a cada conduta e im-
• Há associação favorável documentada de TSR plementar medidas adicionais caso não haja
na sobrecarga de fluidos9. resposta apropriada.

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Novas diretrizes do Surviving Sepsis Campaign 2020 para o tratamento da Sepse e Choque Séptico em Pediatria

Figura 2. Protocolo de tratamento inicial (primeiros 60 minutos) da criança em choque séptico.

0 min Reconhecer diminuição da consciência e perfusão


Iniciar cateter de alto fluxo de O2 e estabelecer acesso IO/IV (PALS)

• UTIP +: 10-20 mL/Kg até 40-60 mL/Kg na 1ª hora


• Descontinuar se aparecerem sinais de sobrecarga de volume
• Sem UTIP E Sem Hipotensão: NÃO fazer bolus. Iniciar manutenção
• Sem UTIP E Com Hipotensão: 10-20 mL/Kg até 40 mL/Kg na 1ª hora com titulação
de SS para avaliar débito cardíaco. Parar se houver sobrecarga
• Começar antibiótico

Choque refratário a fluido?


Iniciar Adrenalina 0,05-0,3µg/Kg/min IV periférico / IO, preferencialmente,
Use atropina/cetamina IV/IO/IM se preciso para acesso venoso e via aérea

Titular Adrenalina 0,05-0,3 µg/Kg/min - sinais de baixo débito cardíaco


Titular Norepinefrina: 0,05 µg/Kg/min - hipotensão

60 min
Choque resistente a catecolamina
Se risco de Insuficiência Adrenal Absoluta - considerar Hidrocortisona
Usar ultrassonografia para direcionar fluido, inotrópico, vasopressor, vasodilatador
OBJETIVO: PP nl (55 + 1,5 x idd anos), SvcO2 > 70% e IC entre 3,3 - 6,0 L/min/m2

IO: intraósseo; IV: intravenoso; PALS: Pediatric Advanced Life Support; UTIP +: presença de unidade de terapia intensiva pediátrica;
PP: pressão de perfusão; SvcO2: saturação venosa central de oxigênio; IC: índice cardíaco

Adaptado de ref 3.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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severe sepsis in U.S. children’s hospitals. Pediatr fluid choice and clinical outcomes in pediatric
Crit Care Med. 2014;15:798–805. sepsis: a matched retrospective cohort study. J
Pediatr. 2017;182(304–310):e10.
02. Morin L, Ray S, Wilson C, et al. Refractory septic
shock in children: a European Society of Paediatric 07. Emrath ET, Fortenberry JD, Travers C, et al.
and Neonatal Intensive Care definition. Intensive Resuscitation with balanced fluids is associated
Care Med. 2016;42:1948–1957. with improved survival in pediatric severe sepsis.
Crit Care Med. 2017;45:1177–1183.
03. Weiss SL, Peters MJ, Alhazzani W, et al. Surviving
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the management of septic shock and sepsis- survival after nonneonatal pediatric ECMO.
associated organ dysfunction in children. Pediatrics. 2010;125:1217–1223.
Intensive Care Med. 2020;46 (Sup. 1):
S10–S67. 09. Sutherland SM, Zappitelli M, Alexander SR, et
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Prediction of pediatric sepsis mortality within 1 h the prospective pediatric continuous renal
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Clin Infect Dis. 2018;67:1434–1436.

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Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Magda Lahorgue Nunes (RS) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Dennis Alexander Rabelo Burns
1º VICE-PRESIDENTE: Silvio Rocha Carvalho (RJ) Dirceu Solé (SP) ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
Clóvis Francisco Constantino (SP) Antônio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Roberta Paranhos Fragoso
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA
2º VICE-PRESIDENTE: OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
Edson Ferreira Liberal (RJ) EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Clemax Couto Sant’Anna (RJ) Marise Helena Cardoso Tófoli
COORDENAÇÃO: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SECRETÁRIO GERAL: DO MARANHÃO:
Sidnei Ferreira (RJ) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) EDITORA ADJUNTA:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) Marynea Silva do Vale
1º SECRETÁRIO: MEMBROS: MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Henrique Mochida Takase (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cássio da Cunha Ibiapina
2º SECRETÁRIO: João Carlos Batista Santana (RS) Sidnei Ferreira (RJ) MS - SOCIEDADE DE PED. DO MATO GROSSO DO SUL:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Luciana Cordeiro Souza (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Carmen Lucia de Almeida Santos
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Mariana Tschoepke Aires (RJ) MT - SOCIEDADE MATOGROSEENSE DE PEDIATRIA:
3º SECREDTÁRIO: Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Isabel Cristina Lopes dos Santos
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
DIRETORIA FINANCEIRA: Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Leonardo Cabral Cavalcante
Cláudio Hoineff (RJ) Sergio Augusto Cabral (RJ) Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Katia Galeão Brandt
Hans Walter Ferreira Greve (BA) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA CONSULTORIA EDITORIAL: PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Anenisia Coelho de Andrade
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Fábio Ancona Lopez (SP)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) DIRETORIA DE DEFESA DA PEDIATRIA Dirceu Solé (SP) PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Kerstin Taniguchi Abagge
COORDENADORES REGIONAIS Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO
NORTE: EDITORES ASSOCIADOS: DO RIO DE JANEIRO:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) MEMBROS: Katia Telles Nogueira
Gilberto Pascolat (PR) Danilo Blank (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA RIO GRANDE
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
NORDESTE: Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Renata Dejtiar Waksman (SP) DO NORTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) João Cândido de Souza Borges (CE) Katia Correia Lima
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) COORDENAÇÃO DO PRONAP RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
SUDESTE: Isabel Rey Madeira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Wilmerson Vieira da Silva
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Tulio Konstantyner (SP)
Cláudia Bezerra de Almeida (SP) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Adelma Alves de Figueiredo
SUL: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sérgio Luis Amantea
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Fábio Ancona Lopez (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
CENTRO-OESTE: Rosamaria Medeiros e Silva
Regina Maria Santos Marques (GO) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Joel Alves Lamounier (MG) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Dirceu Solé (SP) Ana Jovina Barreto Bispo
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA COORDENAÇÃO DE PESQUISA SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
TITULARES: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Cláudio Leone (SP) Sulim Abramovici
Gilberto Pascolat (PR) CIENTÍFICOS TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Elaine Carneiro Lobo
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO:
Isabel Rey Madeira (RJ) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Rosana Fiorini Puccini (SP) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
SUPLENTES: Dirceu Solé (SP) MEMBROS:
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João Coriolano Rego Barros (SP) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Marisa Lopes Miranda (SP) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Wanick Sarinho (PE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Joaquim João Caetano Menezes (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
CONSELHO FISCAL MEMBROS: EM PEDIATRIA PRESIDENTE:
TITULARES: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO: Mario Santoro Júnior (SP)
Núbia Mendonça (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) VICE-PRESIDENTE:
Nelson Grisard (SC) Cléa Rodrigues Leone (SP) MEMBROS: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SECRETÁRIO GERAL:
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SUPLENTES: NEONATAL Jefferson Pedro Piva (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
João de Melo Régis Filho (PE) Ruth Guinsburg (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Conceição Ap. de Mattos Segre (SP)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
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Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Sono
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Rubem Couto (MT) • Suporte Nutricional
Joel Alves Lamounier (MG) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA: • Terapia Intensiva
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Altacílio Aparecido Nunes (SP) Ana Isabel Coelho Montero • Toxicologia e Saúde Ambiental
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Flávio Diniz Capanema (MG) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO: • Atividade física
Hélcio Villaça Simões (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA:
Elena Marta Amaral dos Santos • Cirurgia pediátrica
MEMBROS: COORDENAÇÃO: • Criança, adolescente e natureza
Ricardo do Rego Barros (RJ) Renato Procianoy (RS) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA: • Doenças raras
Clovis Francisco Constantino (SP) MEMBROS: Rosenilda Rosete de Barros • Drogas e violência na adolescência
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) BA - SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA: • Metodologia científica
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Dolores Fernandez Fernandez • Oftalmologia pediátrica
Flavia Nardes dos Santos (RJ) João Guilherme Bezerra Alves (PE) CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA: • Pediatria e humanidade
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Marco Aurélio Palazzi Sáfadi (SP) Anamaria Cavalcante e Silva • Saúde mental

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