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Para Cristo, como para o santo par no Éden, o apetite foi o terreno da primeira grande
tentação. Exatamente onde começara a ruína, deveria começar a obra de nossa redenção.
Como, pela condescendência com o apetite, caíra Adão, assim, pela negação do apetite, devia
Cristo vencer. "E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-
se a Ele o tentador, disse: se Tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em
pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda
a palavra que sai da boca de Deus." Mat. 4:2-4.
Quando Jesus chegou ao deserto, estava rodeado da glória do Pai. Absorto em comunhão com
Deus, foi erguido acima da fraqueza humana. Mas a glória afastou-se, e Ele foi deixado a lutar
com a tentação. Ela O apertava a todo o instante. Sua natureza humana recuava do conflito que
O aguardava. Durante quarenta dias, jejuou e orou. Fraco e emagrecido pela fome, pálido e
extenuado pela angústia mental, "a Sua aparência estava tão desfigurada; mais do que o de outro
qualquer, e a Sua figura, mais do que a dos outros filhos dos homens". Isa. 52:14. Era agora a
oportunidade de Satanás. Agora, julgou ele, teria poder para vencer a Cristo. O Desejado de
Todas as Nações, págs. 117 e 118.
Cristo Se submeteu à prova na questão do apetite, e por quase seis semanas resistiu à tentação
em favor do homem. Este longo jejum no deserto deveria ser uma lição ao homem caído, através
de todos os tempos.
Cristo tornou possível, a qualquer membro da família humana, resistir à tentação.
Quando Cristo Se via mais tenazmente assaltado pela tentação, não comia nada. Confiava-Se a
Deus, e mediante fervorosa oração e perfeita submissão à vontade de Seu Pai, saía vencedor.
Os que professam a verdade para estes últimos dias, acima de todas as outras classes de
professos cristãos, devem imitar o grande Modelo na oração. Testimonies, vol. 2, págs. 202 e
203.
O Redentor do mundo sabia que a condescendência com o apetite traria debilidade física,
adormecendo órgãos perceptivos de maneira que se não discerniriam as coisas sagradas e
eternas. Cristo sabia que o mundo estava entregue à glutonaria, e que isto perverteria as
faculdades morais.
Quando é Necessário Auxílio Divino Especial
Para certas ocasiões, o jejum e oração são recomendáveis e apropriados. Na mão de Deus
são o meio de purificar o
O Verdadeiro Jejum
O verdadeiro jejum, que deve ser recomendado a todos, é a abstinência de qualquer espécie
estimulante de alimento, e o uso apropriado de alimento saudável e simples, que Deus proveu em
abundância. Precisam os homens pensar menos acerca do que hão de comer e beber de
alimento temporal, e muito mais acerca do alimento do Céu, que dará tono e vitalidade à
experiência religiosa toda. Carta 73, 1896.
Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais
desperto, não confiando em sua sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte
dias de jejum e oração. Pode não ser requerida