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Análise crítica de uma aula de Língua Portuguesa, ministrada

para uma turma do 4º ano do ensino fundamental, pela


professora Marcia Maia, através de um vídeo do “Canal TV
Escola Curitiba”.

Link da vídeo-aula: https://youtu.be/xZsAeM3cM-E

Tema da aula: Pronome.

Materiais necessários aos alunos: Caderno, Lápis, Borracha.

Duração da Aula: 45 minutos.

A análise crítica que farei sobre esta aula terá o seguinte


formato:

Irei discorrer sobre como a professora conduz a aula. Em seguida


farei uma análise sobre o conteúdo apresentado, e em terceiro,
farei uma análise sobre como um aluno com Transtorno do
Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) deveria ser
conduzido durante esta aula-online para que este possa
aproveita-lá com máximo desempenho.

No inicio da aula a professora Marcia se apresenta e da dicas de


proteção contra o corona vírus, recomendando estar sempre
lavando as mãos com sabonete ou álcool em gel, e
permanecendo em casa sempre que possível.

Em seguida ela pede aos alunos que arrumem os materiais


necessários para a aula (lápis, borracha e caderno). É dado um
tempo para eles se organizarem. Finalmente a professora inicia a
aula fazendo uma revisão da aula anterior: Havia sido lida na
aula anterior para os alunos um texto sobre os dinossauros, com
várias informações sobre como eles viviam, qual eram suas cores
e como eles se reproduziam. A professora havia usado este texto
para ensinar aos alunos o que é um o título, e para que serve
sub-títulos. Foi também feita uma análise do site de onde foi
retirado o texto, e foi feita uma atividade chamada “de olho nas
palavras” em que cada aluno precisava escrever no caderno
algumas palavras novas que apareceram no texto (ex.: ambiente,
colidiu, protuberâncias) e escrever ao lado da palavra o seu
significado. Ao fim da revisão, a professora havia criado uma
atividade chamada momento jurássico, em que os alunos devem
escrever no caderno a informação mais legal que eles haviam
descoberto na aula sobre os dinossauros. Esta foi a revisão da
aula anterior.

Análise crítica da aula até aqui: A professora faz uso correto do


início da aula para realizar uma revisão da aula anterior, assim,
os alunos rememoram os assuntos apreendidos, e se prepara
mentalmente para a continuação do conteúdo.

Análise crítica da aula levando em conta a presença de um aluno


com TDAH: Para que um aluno com TDAH possa aproveitar esta
aula ao máximo em sua casa, ele deve estar assistindo através de
um computador ou notebook com tela de no mínimo 14
polegadas, com os materiais prontos e dispostos ao alcance de
sua mão, em uma mesa com um bom espaço para trabalhar.
Também é extremamente importante não haver por perto
celulares, televisores, rádios, vídeo-game ou qualquer outro
aparelho que possa distraí-lo durante a aula, afinal, qualquer
criança (e até mesmo adultos) distrai-se facilmente com
qualquer barulho ou movimento, e isso é particularmente
verdadeiro para crianças que sofrem com o TDAH. Outra coisa
inestimável é a presença de um adulto acompanhando a aula
junto da criança, para ajudá-la a manter o foco na aula durante
todos os 45 minutos de aula, e caso a criança se distraia ou
precise fazer uma pausa, o adulto possa estar ali para auxiliá-la a
pausar o vídeo, e depois ajudá-la a voltar a aula com o máximo
de atenção possível ao conteúdo trabalhado. Se necessário, o
adulto também deve ajudar a criança a compreender o conteúdo
da aula (pausando o vídeo sempre que necessário), ou dando
mais tempo para que ele realizar as atividades propostas pela
professora.

Continuando com a aula (após a revisão), a professora Marcia diz


aos alunos que eles continuarão trabalhando no mesmo texto
sobre dinossauros lido na aula anterior, mas agora irão analisar
outras coisas.

Ela coloca um slide do texto na tela e lê um dos parágrafos,


perguntando aos alunos: “Qual palavra o autor usou para não
repetir a palavra dinossauro?”

( )espécies ( )eles ( )desaparecendo

Trata-se de uma aula sobre o uso de pronomes. A professora da


um tempo para que os alunos tentem responder esta questão, e
então revela a resposta correta (eles), e comenta sobre o porquê
desta palavra estar correta, e não as outras.

Após esta questão, a professora realiza mais cinco perguntas


similares a esta, usando a mesma metodologia de leitura do
texto, apresentação da questão, demonstração das possíveis
respostas, resposta correta e análise da resposta.

Análise deste trecho da aula:


Os exercícios foram muito bem elaborados e trabalhados pela
professora. Método dinâmico e prático para uma aula online. Os
alunos interagem com o exercício, trabalhando um tema que
atrai a atenção da maioria das crianças (dinossauros).

Análise crítica deste trecho levando em conta a presença de um


aluno com TDAH: Este é o momento em que o aluno com TDAH
talvez se interesse mais pela aula. A professora trás informações
interessantes, juntamente com uma atividade dinâmica de
perguntas e respostas. Este tipo de atividade costuma atrair a
atenção da maioria das crianças, inclusive crianças com déficit de
atenção. Novamente reitero que se o aluno com TDAH precisar
de mais tempo para realizar as atividades, deve-se dar esse
tempo extra a ele, e se ele precisar de explicações sobre o
conteúdo, o adulto que estiver o auxiliando deve ajudar sempre
que possível.

A aula se segue com mais cinco perguntas sobre o texto dos


dinossauros, porém agora não será mais trabalhado o uso de
pronomes, e sim a questão da causa e conseqüência.

Aqui está um exemplo de uma pergunta retirada da vídeo-aula:


Análise destes exercícios de causa e consequência: Para o aluno
de ensino fundamental é extremamente importante trabalhar o
assunto de causas e consequências, pois assim ele pode perceber
que certas ações geram resultados, e que esses resultados
podem influenciar não só a sua própria vida, positivamente ou
negativamente, como também pode influenciar a história de
todos os seres-vivos.

Análise crítica deste trecho levando em conta a presença de um


aluno com TDAH: Se o aluno apresentar nervosismo, cansaço ou
tédio neste momento talvez seja interessante dar um tempo a
ele para ir beber água ou ir ao banheiro. Caso contrário é
provável que ele consiga acompanhar a aula normalmente com
essa nova leva de exercícios. Este assunto de causa e
conseqüência também pode gerar no aluno a vontade de fazer
perguntas sobre causas e conseqüências de ações que ele ou
seus pais realizaram nos últimos dias. Conversar sobre isso é
extremamente importante, e se o aluno tiver interesse, pode-se
pausar a aula para falar sobre isso, ou postergar esta conversa
para depois da aula. Pois se o aluno demonstrou interesse em
conversar sobre o assunto da aula, é ai que sabemos que a aula
está sendo útil pra ele, e afinal, é este o objetivo da escola.

Na seqüência da aula, a professora trabalha com os alunos o que


são verbetes enciclopédicos, e o que são textos de divulgação
científica. Ela demonstra o que são cada um deles, para que
servem, onde podemos encontrá-los e quais as diferenças entre
eles. Para tentar atrair a atenção dos alunos sobre o assunto, ela
usa exemplos de verbetes e textos de divulgação científica
ligados ao tema dos dinossauros.
Então ela propõe uma atividade: É mostrados aos alunos
pequenos trechos de texto, e os alunos precisam responder se
eles são textos de divulgação científica ou se são verbetes
enciclopédicos.

Análise: A forma como a professora trouxe o assunto sobre o que


são verbetes e textos de divulgação científica me pareceu
acelerado e um pouco confuso. Talvez fosse necessária uma aula
inteira sobre este assunto para que os alunos pudessem assimilá-
lo melhor. Porém, da forma como foi trabalhado, os alunos
poderiam ficar perdidos, pois não parece claro o porquê da
professora ter trazido este tema. No entanto, o exercício
proposto foi bastante didático, e no mínimo fez com que os
alunos pudessem revisar a aula inteira, pois os textos que foram
trazidos para este exercício foram os textos que haviam sido
trabalhados durante esta aula e na anterior.

Análise crítica deste trecho levando em conta a presença de um


aluno com TDAH: Neste momento da aula o aluno com TDAH
poderia ficar um pouco desmotivado em prestar atenção na aula,
visto que o tema trabalhado apresenta-se um pouco confuso e
até de difícil compreensão. Denota-se novamente a importância
do adulto que o está observando, não deixá-lo se distrair, e
tentar manter o foco na aula.

Chegando a parte final da aula, a professora trouxe o “momento


jurássico”, onde ela trás um livro sobre dinossauros muito
colorido e interessante, e comenta com os alunos algumas
características de alguns dinossauros presentes no livro. É Um
momento de mais descontração, e menos cobrança, que
normalmente causa euforia nos alunos, e os motiva a conversar
sobre o que está sendo trabalhado em aula. E como último
exercício do dia, a professora propõe um desafio a todos os
alunos: desenhar no caderno o seu dinossauro preferido.

Análise: O final da aula é um dos momentos mais esperados pela


maioria dos alunos, pois trás mais descontração e interatividade
entre o tema, a professora e os colegas. Uma atividade em que
os alunos podem se focar naquilo que mais gostam sobre o tema
gera um ambiente alegre e propício a mais aprendizado.

Análise crítica deste trecho levando em conta a presença de um


aluno com TDAH: Neste ponto não há praticamente diferença
nenhuma a ser trabalhada com o aluno com TDAH. Em minha
experiência em sala de aula com um aluno de 13 anos que
possuía Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (e
inclusive fazia uso de medicação para isso) era neste momento
em que ele gostava de mostrar o seu conhecimento a todos que
estiverem perto, e também a realizar rapidamente o exercício
proposto, se houver interesse dele. Caso não haja interesse em
realizar o exercício proposto (neste caso, o desenho), o adulto
deve encorajá-lo a realizar a atividade, para que toda a aula
possa ter sido realizada com sucesso.

Análise geral da aula: Foi uma aula online muito bem trabalhada
dentro dos 45 minutos propostos.
Análise crítica de uma aula de Geografia, ministrada para uma
turma do 1º ano do ensino fundamental, pela professora
Dircélia, através de um vídeo do “Canal TV Escola Curitiba”.

Link da vídeo-aula: https://www.youtube.com/watch?


v=H9kWOYxrzgk&list=PLEtRs8lszO9Xl13SuF_0Gg-
PGmErsFNls&index=92

Tema da aula: A água nos rios e na cidade

Materiais necessários aos alunos: Caderno, Lápis, Borracha.

Duração da Aula: 45 minutos.

Nessa análise crítica irei discorrer sobre como a professora


conduz a aula. Em seguida farei uma análise sobre o conteúdo
apresentado, e em terceiro, farei uma análise sobre como um
aluno com Transtorno do Espéctro Autista (TEA) deveria ser
conduzido durante esta aula-online para que ele possa
aproveita-lá com máximo desempenho. Vale lembrar que cada
aluno com TEA é diferente, e que um método de ensino que
funcione para um aluno pode não funcionar para outro, e
sempre cabe ao professor que está encarregado de ensinar o
aluno entender qual será o melhor método e a melhor forma de
trabalhar os conteúdos com ele.

No início da video aula a professora se apresenta e pede aos


alunos que peguem os materiais necessários para a aula.

Em seguida, ela inicia uma revisão da última aula, em que a


temática era: “De onde vem a água?” Ela mostra imagens de
mares, rios, geleiras, chuvas e lagos. É perguntado aos alunos
“Onde vocês possuem água dentro de casa?”, e mostra imagens
de torneiras, caixas d’água, e chuveiro. Segue-se uma rápida
explanação sobre a importância da água para as pessoas e para o
meio-ambiente, e também como a água é utilizada na produção
de energia elétrica, nas indústrias e na agricultura. Falou-se
também sobre o que é a seca, e como devemos ajudar a
preservar a água. Tudo isso é apenas aa revisão da aula anterior.

Análise crítica deste trecho levando em conta a presença de um


aluno com Transtorno do Espectro Autista: Dependendo do grau
de autismo do aluno, ele pode se comportar de diversas
maneiras neste trecho da aula. Para autistas mais leves, é
possível que eles prestem atenção aos conteúdos apresentados
pela professora, mas que não consigam absorver tudo o que está
sendo mostrado, pois a professora mostra muitas imagens e fala
muitas informações em um curto espaço de tempo. Autistas de
todos os graus são muito sensíveis a estímulos como luz
(imagens) e sons (a fala da professora), portanto é muito fácil a
eles se perderem no meio da imagem. O correto seria
apresentar o conteúdo de forma mais lenta e com menos
estímulos visuais, para que a criança com autismo possa
lentamente processar as informações mostradas, e em seguida
questionar se eles estão conseguindo acompanhar o conteudo,
e se possuem alguma dúvida. Alunos com graus de autismo
moderado ou severo poderão mostrar grandes dificuldades até
para permanecer sentados e prestar atenção ao conteúdo das
vídeo-aulas, a menos que eles estejam em um ambiente fechado
e com pouquíssimos estímulos do ambiente, tanto visuais como
sonoros. Lembrando também que é extremamente importante a
presença de uma auxilar (PAEE) ao lado da criança, para que ela
possa ajudar o aluno com autismo durante a aula, e ajudá-lo a
manter o foco na disciplina sendo ministrada.

Voltando a aula-online, a professora da início ao conteúdo novo:


Dessa vez o tema é “Os rios e a cidade”. Perguntas são realizadas
oralmente aos alunos: “Existe algum rio próximo a sua casa?
Existem peixes? Ela é limpa? Você sabe o nome do rio? Você já o
visitou?” A professora segue mostrando imagens de rios em
meio a paisagem urbana, e fala sobre as características dos rios
apresentados. Mapas também são mostrados aos alunos,
mostrando parques urbanos que são banhados por lagos e rios.

Ao aluno que possui TEA, e por que não dizer também, a


qualquer aluno, nesse momento seria correto pausar a aula
online, e perguntar se o aluno conseguiu entender tudo, se ele
deseja falar alguma coisa, se ele deseja ver alguma das imagens
novamente, ou se necessita de mais explicações. Feito isso,
deve-se continuar com a aula online.

A professora segue mostrando mais conteúdo: imagens de rios


poluídos pela atividade humana. A professora discute sobre
como as pessoas deveriam se preocupar com a preservação das
águas, e com o destino do lixo produzido pela cidade. Ela então
mostra um livro infantil chamado “As aventuras do Urbenauta”,
e começa a lê-lo. O livro trata sobre a importância de se manter
as águas e o planeta livre da poluição. O autor do livro chama-se
Eduardo Fenianos, um homem que trabalha na preservação de
rios e lagos na região de Curitiba. A aula segue com um vídeo do
autor do livro falando sobre o seu trabalho na preservação do
meio-ambiente em Curitiba, mostrando um pouco do seu dia-a-
dia lutando contra o acúmulo de lixo nos rios.
Análise: Todo esse trecho da aula, mostrando uma pessoa
ativamente lutando contra a poluição e escrevendo um livro
sobre isso, pode inspirar alunos e professores a fazerem o
mesmo sua comunidade. É uma didatica muito boa. Quem
estiver acompanhando o aluno com TEA, novamente deveria
pausar o video e tentar ver se ele compreendeu todos os trechos
da aula, e se ele necessita falar algo, discutir, ou aprofundar o
conhecimento. Cada aluno com TEA é único, e eles podem ter
reações diferentes em cada momento da aula.

Na última parte da aula a professora apresenta aos alunos


algumas atividades.

Os alunos devem responder a pergunta: Para que utilizamos a


água? A professora auxilia os alunos para a obtenção das
respostas com imagens: Beber, lazer, transporte, higiene e
irrigação. Então os alunos devem escolher duas dessas palavras
para registrar em seus cadernos. É dado tempo para todos
fazerem essa atividade. Após isso, a professora faz uma rápida
revisão da aula e se despede dos alunos.

Análise crítica deste trecho levando em conta a presença de um


aluno com Transtorno do Espectro Autista: A atividade é
interessante, e se necessário, o adulto que está acompanhado a
criança deve ajudá-la.
Análise crítica de uma aula de Matemática, ministrada para uma
turma do 1º ano do ensino fundamental, pelas professoras
Janaína e Kátia, através de um vídeo do “Canal TV Escola
Curitiba”.

Link da vídeo-aula: https://www.youtube.com/watch?


v=qv5vxuFKfO4

Tema da aula: Divisão.


Materiais necessários aos alunos: Tampinhas, brinquedos
pequenos, pratinhos de plástico.

Duração da Aula: 45 minutos.

Nessa análise crítica irei discorrer sobre como as duas


professoras de matemática conduzem a aula, e o que deveria ser
feito caso haja um aluno com Deficiência Intelectual assistindo
esta aula-online, para que ele possa aproveita-lá com máximo
desempenho.

No inicio da aula, as duas professoras dizem seus nomes, e dizem


aos alunos que eles irão aprender matemática com brinquedos.
Para isso, os alunos deverão buscar em casa tampinhas de
garrafa, brinquedos pequenos e alguns pratinhos de plástico. É
dado um tempo para os alunos irem buscar esses materiais.

Após isso a professora mostra um livro chamado “Tocaram a


Campainha”, e questionam os alunos: “O que esse livro irá
trazer?”

No livro, uma mamãe faz 12 biscoitos, e quer dividi-los entre


seus dois filhos, Beto e Helena. Como ela fará para dividir?

As professoras trazem um prato com 12 biscoitos, e pedem aos


alunos para contar com elas. Elas falam o nome dos números, e
contam os biscoitos, e pedem para os alunos contarem os
biscoitos usando as tampinhas que eles arranjaram em casa.

Para o adulto que está acompanhando a criança que está


assistindo a aula online, é interessante pausar o video da aula, e
fazer ela contar várias vezes os números, repetindo em voz alta o
nome dos números. Uma criança com deficiência intelectual
pode ter mais dificuldade, então é interessante aumentar esse
momento da aula, pedindo se ela está entendendo. Caso a
resposta seja negativa, o adulto deve recontar a história da aula
e fazer a criança compreender o que está acontecendo, e em
seguida, ajudando-a a contar os números por várias vezes,
inclusive usando os dedos da mão, se for necessário e se a
criança cooperar.

A aula prossegue, com as professoras usando 2 pratinhos para


dividir os 12 biscoitos igualmente para 2 crianças. É contado
assim: “Um para Helena, um para o Beto, um para a Helena, um
para o Beto...” Até finalizar os 12. Depois as crianças devem
contar quantos biscoitos estão em cada prato. 6 para cada um é
o resultado correto. Assim como as crianças contaram no livro.

Mais uma pausa deve ser feita, para que o aluno em casa,
possuindo ou não deficiencia intelectual, possa contar
novamente, por conta própria. Após isso A leitura do livro
continua sendo feita pelas professoras.

Chegam mais 2 amigos na casa de Helena e Beto, e precisam


agora dividir os 12 biscoitos igualmente entre as 4 crianças. As
professoras pegam mais 2 pratos. Os biscoitos então voltam para
o pote, e novamente são divididos pelas professoras, mas agora
para 4 pessoas. A criança em casa deve fazer a divisão junto com
as professoras. O resultado são 3 biscoitos por criança.

Novamente uma pausa na aula se faz necessária para que a


criança possa se concentrar em fazer ela mesma a divisão dos
biscoitos para 4 pessoas. Após a conclusão, a aula pode ser
despausada.
A leitura da história continua com mais 2 crianças chegando na
casa de Beto e Helena, e agora é necessário dividir os 12
biscoitos para 6 crianças. O processo de divisão reinicia
novamente. Após a divisão pelas professoras, o resultado deu 2
para cada criança.

Mais uma pausa deve ser feita, e o aluno em casa deve fazer a
divisão sozinha, e se necessário, o adulto deve ajudar.

Após a pausa, na leitura do livro mais 6 crianças chegam, e agora


os 12 biscoitos devem ser divididos para 12 crianças. 1 para cada
1. As professoras contam e pedem para os alunos repetirem.

Por fim, a leitura do livro chega ao fim, com a vovó chegando a


casa das crianças trazendo um grande pote cheio de biscoitos.

As professoras então explicam aos alunos que a matemática está


muito presente em nossa vida, até na hora de comer biscoitos, e
por isso é importante estudar e aprender a contar.

Uma das professoras faz um resumo da história do livro, e


lembra as crianças que o número 12 pode se dividir de diversas
formas: por 2, por 4, por 6 e até por 12.

Após isso, uma nova atividade é feita para os alunos que estão
assistindo a aula. É outra atividade de divisão:

São pegos 3 bonecos de brinquedo, que representam 3 crianças.


Então são pegos 3 carrinhos de brinquedo, que devem ser
divididos para cada boneco/criança. Os alunos devem pegar em
casa também alguns brinquedos para realizar essa divisão. O
resultado é 1 carrinho para cada criança.

Mais um exercicio semelhante é feito, agora com 4 brinquedos


devendo ser dividido por 2 bonecos. A criança deve realizar
sozinha a divisão em sua casa, com seus brinquedos. Se
necessário, uma pausa no video pode ser feita, para o adulto
auxiliar a criança.

Após isso, mais 2 exercicios de divisão são realizados pelas


professoras, e os alunos devem repetir em casa.

Por fim, as professoras fazem um resumo da aula, e ainda trazem


uma receita de biscoitos, e pedem para as crianças pedirem a
seus pais para ajuda-los a fazerem os biscoitos em casa, e depois
dividi-los igualmente entre a família.

Análise crítica da aula levando em conta a presença de um aluno


com deficiência Intelectual: A aula foi muito bem planejada e
conduzida. Mesmo crianças com deficiência intelectual, deve ser
capaz de acompanhar e aprender a fazer divisões simples,
utilizando brinquedos, e claro, se necessário, o adulto que está
acompanhado a criança deve ajudá-la a aprender os conceitos
apresentados pelas professoras.
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER

Memorial Reflexivo do Estágio em Pós-Graduação em Educação


Especial e Inclusiva – Formato Online

Acadêmico: Boris Becker Marques

RU: 2983929

Marechal Cândido Rondon, Paraná – Dezembro de 2020

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