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WBA0271_v1.

Acolhimento e Prevenção
do Suicídio
O papel da rede intersetorial
na prevenção ao suicídio por
meio da saúde, educação e
assistência social
Bloco 1
Rogério Adriano Bosso
Suicídio – Rede de saúde

Chegada do indivíduo em diferentes serviços,


desde emergências até serviços menos
complexos, como os postos de saúde.

Capacitação profissional.
(ABP, 2014)
Suicídio – Rede de saúde

Na Suécia e na Inglaterra, há implantação de


programas de treinamento.

Resultado: melhora no tratamento voltado aos


transtornos depressivos e na detecção precoce de
indivíduos em risco de suicídio.

Diminuição no número de mortes.


(ABP, 2014)
Suicídio – Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Figura 1 – A figura faz menção ao benefício do suporte social
 Mudança de paradigma.
 Profissionais percebem os
benefícios da rede.
 Surgimento da rede de
atenção psicossocial.

(MINOZZO, 2011)

Fonte: ipopba/Istock.com.
Suicídio – Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Serviços que podem compor a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS):
 Serviços da Atenção Primária à Saúde.
 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
 Serviço de Consultório na Rua.
 Serviços de Urgência e Emergência.
 Serviços Móveis de Urgência, como SAMU – 192.
 Hospitais Gerais.
 Hospitais Psiquiátricos.
 Setores da Educação.
 Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas
(BRASIL, 2015)
O papel da rede intersetorial
na prevenção ao suicídio por
meio da saúde, educação e
assistência social
Bloco 2
Rogério Adriano Bosso
Suicídio – Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

Para diminuir o afastamento dos indivíduos de sua


rotina e vida diária – CAPS:
 Cuidados relacionados à saúde mental, em meio
aberto.
 Caminha ao encontro da lógica da luta
antimanicomial.

(BRASIL, 2014)
Suicídio – Rede de apoio

O Centro de Valorização da Vida (CVV):


 Ação voluntária.
 Presencial, internet ou ainda via telefone
gratuitamente (188).
 24h.

(BRASIL, 2006)
O papel da rede intersetorial
na prevenção ao suicídio por
meio da saúde, educação e
assistência social
Bloco 3
Rogério Adriano Bosso
Suicídio – Necessidade de internação

Notificação:
 Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN).
(RIO GRANDE DO SUL, 2017)
Teoria em Prática
Bloco 4
Rogério Adriano Bosso
Reflita sobre a seguinte situação

Você é um profissional de saúde inserido em um


serviço de atenção primária do seu bairro. Chega
nesse serviço um jovem e você o recepciona. Ele
conta que tem pensando em suicídio, mas que não Com a situação apresentada,
gostaria de passar por atendimento com nenhum em que podemos pensar para
profissional, apenas gostaria de saber se existe ajudar esse indivíduo?
algum lugar em que pudesse ser ajudado, mas sem
precisar ficar cara a cara com ninguém. Isso porque,
em um determinado momento de sua vida, passou
pela mesma situação e, ao contar para o profissional
do postinho, sentiu-se muito envergonhado por ele
ter falado que o que sentia era “falta de reio e
trabalho”, que era “frescura”.
Norte para a resolução...

Confiança no
profissional.

Aproveitar o
vínculo para a
inserção no
serviço.

Levar o caso
para a equipe.

CVV + familiares.
Dica do Professor
Bloco 5
Rogério Adriano Bosso
Dica do Professor
Figura 2 – Capa do livro indicado

Indicamos o livro Vamos falar sobre


suicídio? A prevenção no ambiente
escolar, da autora Aneliana Prado,
publicado em 2019 pelo Instituto
Federal do Paraná.

Fonte: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/553647/2/Vamos%20falar
%20sobre%20suicidio_a%20prevencao%20no%20ambiente%20escolar.pdf.
Acesso em: 17 set. 2020.
Referências
ABP. Associação Brasileira de Psiquiatria. Suicídio: informando para prevenir. Brasília: CFM/ABP,
2014. Disponível em: http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14#page/1.
Acesso em: 17 set. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-juvenil: recomendações


de 2005 a 2012. Brasília, Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/forum_nacional_saude_mental_infantojuvenil.pdf.
Acesso em: 17 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia estratégico para o cuidado de pessoas com necessidades
relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas: Guia AD. Brasília: Ministério da Saúde,
2015. Disponível em:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/15/Guia-Estrat--gico-para-o-
Cuidado-de-Pessoas-com-Necessidades-Relacionadas-ao-Consumo-de---lcool-e-Outras-Drogas--
Guia-AD-.pdf. Acesso em: 13 maio 2020.
Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção do suicídio: manual dirigido a profissionais das equipes de
saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em:
http://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mis-9849. Acesso em: 13 maio 2020.
MINOZZO, F. Análise da implantação do apoio matricial em saúde mental entre CAPS e equipes
de saúde da família: trilhando caminhos possíveis. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e
Cultura) – Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2011. Disponível em:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/9956/1/2011_FabianeMinozzo.pdf. Acesso em: 17 set.
2020.
PRADO, A. S. Vamos falar sobre suicídio? A prevenção no ambiente escolar. Curitiba: Instituto
Federal do Paraná, 2019.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria Estadual da Saúde. Prevenção do suicídio no nível local:
orientações para a formação de redes municipais de prevenção e controle do suicídio e para os
profissionais que a integram. Rio Grande do Sul: Secretaria Estadual da Saúde, 2017. Disponível
em: http://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mis-9849. Acesso em: 17 set. 2020.
Bons estudos!

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