Os Estudantes da Bíblia
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A NOVA CRIATURA
Ajudando os santos a consolidarem sua chamada e eleição. — 1 Pedro 1:10
Todo o Israel será salvo
“Irmãos, não quero que ignorem este mistério… todo o Israel será salvo.” — Romanos 11:25, 26, NVI
O ano de 2018 marcou o 70º Aniversário do milagroso
renascimento de Israel como nação! Nunca antes uma
nação esteve morta por quase dois mil anos e depois foi
restaurada à vida, de acordo com as profecias escritas
há mais de 3.500 anos. Nossa geração está
testemunhando esse fato espantoso. Somente Deus
poderia realizar uma obra tão incrível. Formado pela
força unida de um povo abençoado por Deus, Israel é a
única nação com um registro completo de seu passado,
um relato profético preciso de
seu presente, e uma descrição
detalhada de seu destino.
Hoje, esse pequeno país é a
única nação democrática estável
no Oriente Médio. Para manter
sua precária existência, ela deve
permanecer constantemente em
alerta em virtude de terrorismo,
ataques militares, hostilidade
política e até mesmo críticas
intensas de seu próprio povo. Os
Estados Unidos, o primeiro país
a reconhecer a existência de
Israel como nação, é muitas
vezes vago e inconstante em seu
apoio.
Como povo, os judeus têm
sofrido e suportado grandes
provações por milênios; ainda
assim, visto do ponto de vista do
propósito de Deus para seu povo escolhido, eles têm
sido extremamente favorecidos. (Amós 3:2) A notável
bondade de Deus para com eles só pode ser plenamente
apreciada quando examinamos o panorama profético de
Israel: seu nascimento, crescimento, declínio, queda,
exílio, retorno e derradeiro papel no Plano Divino das
Eras.
O nascimento de uma nação debaixo de Deus
O nascimento de Israel como nação começou há quase
4 mil anos. Por causa da grande fé de Abraão, Deus o
abençoou com um pacto sob juramento: “Deveras te
abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua
descendência, como as estrelas do céu e como a areia
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que está na praia do mar… e em tua semente
[descendência] serão benditas todas as nações da
terra.” (Gênesis 22:17, 18) Então, por causa de sua fé,
esse pacto passou para o filho de Abraão, Isaque, e para
o filho de Isaque, Jacó. Deus reconheceu a fé de Jacó
mudando seu nome para Israel — que significa Príncipe
de Jeová. (Gênesis 32:28) Com a morte de Israel, seus
doze filhos herdaram o pacto dado a Abraão, mas essas
doze tribos de Israel não puderam ver a profundidade
do significado desse incrível
pacto dado ao seu bisavô.
Dentro desse pacto abraâmico,
Deus elaborou seu plano, não
apenas para Israel, mas para
todo o mundo da humanidade.
As estrelas nessa promessa
referem-se à semente celestial e
espiritual de Abraão, e a areia,
por inferência, representa a
semente terrestre de Abraão, o
Israel natural. (Gálatas,
capítulos 3 e 4) A semente
natural de Abraão, a areia que
está na praia do mar, é a nação
reunida de Israel, selecionada há
muito tempo por Deus para ser o
canal de bênçãos que fluirá
através de Israel para o resto do
mundo.
A semente celestial mencionada
metaforicamente na promessa de Deus como as estrelas
do céu é composta por Cristo e sua Igreja — cristãos
fiéis que Deus tem selecionado e preparado nos últimos
2 mil anos. (1 Coríntios 15:40, 41) A semente celestial e
terrestre juntas trarão as bênçãos de saúde, felicidade e
vida perfeita ao restante da família humana de Deus. A
promessa de Deus a Abraão está em andamento e SERÁ
plenamente cumprida, no devido tempo.
Os judeus reconhecerão Jesus como o Messias?
Muitos cristãos não conseguem entender por que os
judeus rejeitaram Jesus como o Messias. No primeiro
advento de Jesus, a nação de Israel estava sob o
domínio do governo romano. Os judeus esperavam
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plenamente que o Messias viesse como um poderoso
guerreiro, como o rei Davi, e lhes traria a vitória sobre o
jugo romano. Eles não consideraram a descrição
profética retratando o Messias como um pacificador
manso e humilde que daria sua vida como “uma oferta
pelo pecado”. — Isaías 53:10
Outro detalhe importante que fez a nação tropeçar foi
que os líderes religiosos tinham inveja da popularidade
de Jesus entre o povo. Procuraram todas as
oportunidades para fazê-lo parecer desconhecer a Lei e
os Profetas. Cegaram a mente daqueles que não eram
realmente israelitas. (João 1:47) Visto que a nação de
Israel confiava em seus líderes religiosos e não nos
santos profetas de Deus, Jesus disse: “Jerusalém,
Jerusalém, tu que matas os profetas, e apedrejas os que
te são enviados… a vossa casa vos será deixada
desolada.” (Mateus 23:37, 38) No fim do ministério
terrestre de Jesus, os principais sacerdotes haviam feito
as multidões da nação clamarem: “Crucifica-o!
Crucifica-o!” “Que seu sangue caia sobre nós e sobre
nossos filhos.” (Marcos 15:11-14; Mateus 27:25) Que
terrível maldição eles trouxeram sobre si mesmos como
nação! Até hoje, os judeus só
podem escapar dessa maldição e da
maldição da Lei por terem o mérito
do sangue de Cristo aplicado a
eles.
Em virtude do que Jesus disse
sobre a desolação daquela nação,
muitos cristãos acham que Israel
perdeu sua condição de escolhidos
quando, como nação, não
aceitaram o Messias. Mas Deus
sabia disso muito antes de
acontecer e não permitiu que essa
falha excluísse a semente natural de
Abraão do pacto de Deus. Paulo deixa claro que embora
a maioria da nação judaica tenha perdido um privilégio
espiritual há 2 mil anos, a promessa terrestre ainda
pertence a eles. (Romanos 11) A nação de Israel, por
meio de seus antigos profetas ressuscitados, é que será o
instrumento para cumprir a promessa de que todas as
famílias da Terra seriam abençoadas. “E restaurarei os
teus juízes como no princípio, e os teus conselheiros
como no princípio; depois serás chamada a cidade da
justiça, a cidade fiel”. — Isaías 1:26
Por termos fé no cumprimento de todas as profecias de
Deus, podemos ter a certeza de que a nação de Israel
um dia aceitará Jesus como o Messias. A restauração
dos judeus à Terra Santa e o estabelecimento de uma
nação democrática e bem-sucedida, após 2 mil anos de
opressão e exílio, é um sinal claro que a Palavra
profética de Deus é confiável.
“E assim todo o Israel será salvo”
Observe que embora a nação de Israel tenha sido
rejeitada, houve indivíduos que aceitaram e seguiram
Jesus como o Messias. De fato, os apóstolos e os
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primeiros discípulos eram todos judeus. Foi só depois
de três anos e meio após a morte de Jesus que se abriu o
caminho para os gentios (pagãos) receberem Jesus
como seu salvador. (Mateus 15:24; Atos 10:1-35)
Portanto, a desolação que Jesus predisse antes de sua
crucificação foi sobre a nação de Israel, e não sobre os
judeus individualmente. Ouça as próprias palavras de
Jesus após dizer que a nação hebraica ficaria desolada:
“De agora em diante, não me vereis, até que digais:
Bendito o que vem em nome do Senhor.” (Mateus
23:39) O apóstolo Paulo forneceu mais detalhes sobre
essa profecia em Romanos 11. Os versículos 1 e 2
começam assim: “Acaso Deus rejeitou o Seu povo? De
modo nenhum... Deus não rejeitou o Seu povo que de
antemão conheceu.”
O apóstolo Paulo continua mostrando que a salvação da
nação de Israel é um “mistério” para todos, exceto
aqueles que têm fé sincera nas promessas de Deus.
“Porque eu não quero irmãos, que ignoreis este
mistério, para que não sejais sábios em seus próprios
conceitos, que a cegueira aconteceu em parte a Israel,
até que tenha entrado a plenitude dos gentios. E assim
todo o Israel será salvo, como está
escrito: Virá de Sião o Libertador,
e desviará de Jacó as impiedades.
E este será o meu pacto com eles,
quando eu tirar os seus pecados.
Quanto ao evangelho, eles são
inimigos por causa de vós; mas
quanto à eleição, eles são amados
por causa dos pais. Porque os dons
e o chamado de Deus são sem
arrependimento.” (Romanos
11:25-29, BKJF) O que Deus
prometeu Ele cumprirá! (Isaías
55:11) “Porque se a sua rejeição é
a reconciliação do mundo, qual
será a sua aceitação, senão a vida dentre os mortos?”
— Romanos 11:15, BKJF
Para compreender o pleno significado da explicação do
apóstolo Paulo sobre o plano misericordioso de Deus, é
necessário retornar à promessa que Deus fez a Abraão:
“Em tua semente [descendência] serão benditas todas
as nações da terra.” (Gênesis 22:18) Em Romanos 11,
Paulo relaciona esse pacto a uma oliveira que havia sido
cortada. Conforme declarado, no primeiro advento de
Jesus, todos, exceto um pequeno restante de judeus,
rejeitaram Jesus. Por ter sido cegada por seus líderes
religiosos, a nação de Israel como um todo perdeu a
primeira oportunidade de receber o privilégio de entrar
em Cristo como a semente espiritual — as estrelas do
céu. A oliveira foi cortada, mas os ramos naturais foram
enxertados. Visto que a nação foi rejeitada, a
oportunidade foi então aberta aos crentes gentios para,
em união com Cristo, serem parte da semente celestial
da promessa abraâmica. Esses gentios são descritos
como sendo enxertados na promessa abraâmica
original. Esses ramos selvagens (gentios convertidos)
estão sendo enxertados na oliveira por quase 2 mil anos.
Constituem a Igreja de Jesus que, junto com Cristo,
desempenhará um papel importante como semente
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celestial na bênção de todas as famílias da Terra. Mas
há um limite para o número desses ramos de oliveira
selvagem — uma “plenitude dos gentios”. Quando esse
número definido chegar, quando a Igreja de Cristo
estiver completa, a profecia nos diz que a “cegueira em
parte” de Israel será removida e eles começarão a
reconhecer o Messias. Quando o corpo de Cristo — sua
noiva — estiver completo, “TODO o Israel será salvo”
— TODAS as doze tribos da semente terrestre.
Um Libertador tirará os pecados de Israel
Agora observe o que Paulo diz no versículo 26 — virá
de Sião o Libertador. Quem é esse Libertador? É
Cristo, mas não somente Jesus. Jesus virá com sua
Igreja, seus membros do corpo. A expressão “virá de
Sião” transmite a ideia de que estão no reino espiritual
— o monte Sião é mais alto que a cidade literal de
Jerusalém. Esse Libertador salvará Israel dos pecados
que herdaram do pai Adão e do pecado de sua nação
sob o Pacto da Lei. — Hebreus 12:22
No versículo 27, Paulo declara:
“Este será o meu pacto com eles,
quando eu tirar os seus pecados.”
Isso indica que haverá um pacto
diferente, um Novo Pacto para Israel
no futuro. Esse Novo Pacto será um
arranjo pactual terreno para a nação
de Israel e todos aqueles que vierem
a Deus através deles. “Farei um novo
pacto com a casa de Israel, e com a
casa de Judá. Não conforme o pacto
que eu fiz com os seus pais no dia em
que eu os tomei pela mão para os
tirar da terra do Egito, porquanto
eles quebraram meu pacto, embora eu os tenha
desposado… Eu colocarei minha lei no seu íntimo, e a
escreverei nos seus corações, e serei o seu Deus, e eles
serão meu povo.” (Jeremias 31:31-34, BKJF) Como
cristãos, temos um pacto separado com Deus. Temos
um Pacto da Graça — um pacto de sacrifício. (Salmo
50:5) Os cristãos desfrutam agora do privilégio de
sacrificar-se com Jesus para ganhar a oportunidade de
trabalhar com Jesus no futuro — para abençoar Israel e,
por meio de Israel, abençoar todas as pessoas, como foi
prometido ao pai Abraão.
Embora a nação judaica tenha perdido a oportunidade
de fazer parte da Igreja de Cristo, esses mesmos judeus
terão uma oportunidade futura de serem abençoados
com vida aqui na Terra. E assim, no versículo 32, Paulo
diz que agora, “Deus encerrou a todos na
incredulidade, para que ele pudesse ter misericórdia
sobre todos”.
Israel é o relógio profético de Deus
O que os cristãos devem procurar na época do segundo
advento de Jesus são eventos proféticos em preparação
para receber Israel de volta ao pleno favor de Deus
novamente. Não é verdade que estamos vendo isso
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acontecer na pequena nação de Israel hoje? À medida
que analisamos as profecias do renascimento de Israel,
descobrimos que Israel se tornou uma nação novamente
não por mero acaso, mas pela direta providência
cuidadora de Deus. Jeremias profetizou sobre a diáspora
(dispersão) de Israel por todo o mundo, que começou a
acontecer em 70 d.C. “Portanto, eu vos retirarei desta
terra para uma terra que vós não conheceis, nem vós,
nem vossos pais, e lá vós servireis a outros deuses, dia e
noite, onde não mais vos mostrarei favor.” Mas agora
estamos vemos o contrário disso acontecer em todo o
mundo! “Isto não será mais dito: Vive o SENHOR
[Jeová], que retirou os filhos de Israel da terra do
Egito. Porém: Vive o SENHOR [Jeová], que retirou os
filhos de Israel da terra do norte, e das terras para
onde ele os tinha levado. E eu os trarei novamente para
a sua terra que dei para os seus pais.” — Jeremias
16:13-15, BKJF
Desde que o mundo entrou no período marcado como o
tempo do fim, vemos as coisas acontecendo em Israel
em um ritmo quase frenético. (Daniel 12:1-4) Judeus de
todo o mundo começaram a se reunir
na Terra Santa em 1878. A
Declaração Balfour abriu o caminho
para os judeus reivindicarem
legalmente sua pátria em 1917. Em
1948, em resultado de as nações
árabes terem atacado Israel, um
pequeno exército de judeus fiéis
tomou de volta sua terra natal e Israel
se tornou uma nação entre as
nações! Em 1967, quando a nação foi
novamente desafiada por todos os
exércitos árabes ao redor, Israel
recapturou a cidade de Jerusalém! Os
judeus não precisam mais chorar no Muro das
Lamentações da Cidade Velha, dizendo, “no próximo
ano em Jerusalém”! — pois esse tempo é agora! Em
2018, o governo dos Estados Unidos implementou
corajosamente o que havia ordenado anos atrás, que
Jerusalém é a capital de Israel. A Embaixada dos
Estados Unidos mudou-se oficialmente de Tel Aviv para
Jerusalém, e outras nações estão agora começando a
seguir o exemplo. — Veja Zacarias, capítulo 12.
À medida que o relógio profético de Deus continua a
avançar, os conflitos continuarão a surgir contra Israel.
“Eis que eu enviarei muitos pescadores, diz o SENHOR
(Jeová), e eles os pescarão, e depois mandarei vir
muitos caçadores, e eles os caçarão.” (Jeremias 16:15,
16, BKJF) A “pesca” de que falou Jeremias era o início
do Movimento Sionista, enquanto que a “caça” eram as
forças perseguidoras em todo o mundo que levaram os
judeus a enfrentar a necessidade de retornar à Terra
Santa. Enquanto o sionismo continua a atrair os judeus
de volta para casa, as pragas da perseguição são
lembretes fortes de que os judeus são estrangeiros em
uma terra estrangeira.
As nações árabes não são os únicos inimigos de Israel.
“Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada
para todos os povos; e todos os que a carregarem serão
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cortados em pedaços, embora todo o povo da terra se
reúna contra ela.” (Zacarias 12:3) O Senhor fará de
Jerusalém um fardo para todas as nações que tentam
controlar Jerusalém. Israel é a Terra de Deus e ele a deu
ao povo judeu!
Isaías, Jeremias, Ezequiel e Zacarias referem-se a um
ataque final a Israel — a Aflição de Jacó. Observe três
fatos: (1) Israel será atacado; (2) o povo atacante será
destruído; e (3) Israel será salvo. (Jeremias 30:7-15;
Zacarias 12:3, 9 e 14:1-3; Ezequiel 38:16 e 39:21-29)
Será no meio da Aflição de Jacó que, de joelhos, os
judeus de fé irão, em essência, orar: “Senhor, salva-nos
por causa do teu nome e por causa da Terra [da
Promessa].” Em resultado dessa oração humilde, verão
a poderosa mão do Messias lutando por eles, e “olharão
para mim, a quem transpassaram; e prantearão sobre
ele, como quem pranteia pelo seu único filho; e estarão
em amargura por ele, como aquele que está em
amargura pelo seu primogênito.” (Zacarias 12:10) Esse
será o momento em que os judeus de fé estarão
psicologicamente preparados para aceitar Jesus como o
Messias, embora lhes cause muita dor no coração
perceber que séculos atrás crucificaram aquele que
havia sido enviado para salvá-los.
Israel: um instrumento das bênçãos de Deus para o
mundo
Assim que Israel como nação, por meio de seus profetas
antigos, aceitar o Messias, então ele os usará como um
instrumento de sua bênção para a cura do mundo. Israel
já está sendo preparado para assumir o papel de canal
de bênçãos para o mundo. Está sendo transformado de
um deserto árido em uma fértil terra agrícola. Esse é
apenas o começo das bênçãos que, segundo as
profecias, sairão de Israel para o mundo inteiro! Hoje
vemos a outrora terra desértica de Israel florescendo
como uma rosa. Quando o sionismo começou, a terra
não podia fornecer alimentos suficientes para alimentar
sua população então esparsa. Agora, com a população
redobrada muitas vezes, sua produção de cítricos e
outros produtos agrícolas, além de satisfazer suas
próprias necessidades, é um importante produto de
exportação em todo o mundo. As Escrituras nos
asseguram que essa bênção se espalhará por todo o
mundo até que toda a Terra se torne um verdadeiro
Jardim do Éden.
A bênção de todas as famílias da Terra ainda é futura e,
no entanto, Israel deseja abençoar o mundo agora
mesmo! Em junho de 2018, o governo israelense
procurou o Irã para ajudá-los a resolver sua crise
hídrica. De acordo com o órgão de meteorologia do Irã,
95% do país sofre com uma seca severa e os
agricultores iranianos não conseguem sustentar suas
colheitas. A tecnologia de ponta de Israel recicla quase
90% de suas águas residuais e a irrigação por
gotejamento visa plantas individuais com os exatos
nutrientes de que precisam para crescer. Infelizmente, o
Irã proíbe os israelenses de prover aos agricultores as
técnicas necessárias para salvar suas colheitas. Por
conta disso, Israel criou um site em persa com planos
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detalhados e gratuitos sobre como os iranianos podem
reciclar suas águas residuais e usar técnicas de irrigação
por gotejamento. Enquanto que o governo iraniano
grita: “Morte a Israel!”, Israel grita: “Vida ao povo
iraniano!” Sim, Israel deseja abençoar todo o mundo
agora mesmo — até mesmo seus inimigos!
Israel é verdadeiramente o relógio de Deus, e visto que
temos testemunhado os muitos milagres envolvendo os
judeus em sua terra natal, podemos confiar que a
profecia de Isaías, capítulo 35 se cumprirá plenamente
no futuro próximo! “O ermo e o lugar solitário serão
alegres para eles, e o deserto se regozijará e florescerá
como a rosa.... Então, os olhos do cego serão abertos e
os ouvidos do surdo desobstruídos. Então, o homem
aleijado saltará como um cervo; e a língua do mudo
cantará... E os resgatados do SENHOR [Jeová]
retornarão, e virão a Sião com canções e eterna alegria
sobre suas cabeças. Eles obterão alegria e júbilo, e a
tristeza e o lamento sumirão.”
No Reino de Deus, os judeus que se tornarem
verdadeiros israelitas desempenharão um papel
proeminente no cumprimento da promessa abraâmica.
Jerusalém se tornará a capital do mundo: “E muitos
povos irão e dirão: Vinde, e subamos ao monte do
Senhor [Jeová], à casa do Deus de Jacó; e ele nos
ensinará os seus caminhos, e nós andaremos nas suas
veredas; porque de Sião sairá a Lei, e de Jerusalém a
palavra do Senhor [Jeová]… e converterão as suas
espadas em relhas de arados, e as suas lanças em
foices; nação não levantará espada contra nação, nem
aprenderão mais a guerra.” — Isaías 2:3, 4
Que perspectiva maravilhosa! Por meio de Israel e seus
restaurados profetas e pais antigos, Deus restaurará o
mundo inteiro à medida que humildemente buscarem a
orientação de seu povo escolhido: “Muitos povos e
nações poderosas virão para buscar o SENHOR
[Jeová] dos Exércitos em Jerusalém, e para orar diante
do SENHOR [Jeová]. Assim diz o SENHOR [Jeová] dos
Exércitos: Naqueles dias sucederá que dez homens de
todas as línguas das nações pegarão na orla das vestes
daquele que é um judeu, dizendo: Nós iremos contigo,
pois ouvimos que Deus está contigo.” — Zacarias
8:21-23, BKJF
Com Jerusalém como sede do governo, Israel ensinará e
abençoará todas as famílias da Terra. Por fim, todos os
que corresponderem apropriadamente também se
tornarão israelitas. Por terem a Lei de Deus escrita em
seus corações, continuarão a viver eternamente em Seu
Reino de perfeição. Que grande e glorioso privilégio
está reservado para os israelitas que se apegarem às
promessas de Deus como Seu povo
escolhido! — Ezequiel 20:33-38;
39:21, 22; Oseias 5:15; Jeremias
33:6-9.
— Fim dos Tempos n.º 86, em inglês.
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