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MAÇONARIA e ARQUITETURA encontram-se INTIMAMENTE associadas.
A maçonaria, podemos dizer que é a Arte de talhar a pedra bruta;
A arquitetura, é a Arte de conformar o espaço.
Ambas partilham características comuns:
- são simultaneamente operativas e especulativas;
- balançam nessa eterna luta entre o mundo dos interesses e o mundo dos valores;
- atingem a sua qualidade no equilíbrio entre a razão e a emoção, no equilíbrio entre
a poética e a erudição.
Mestre
Um ofício, qualquer que seja, precisa não só de alguém que tenha conhecimentos
para nele atuar, mas também de utilizar as ferramentas adequadas à realização das
tarefas.
- quais são;
- como se chamam;
- para que servem;
- quando se utilizam;
- como se utilizam.
Picaretas, marretas, machados, alavancas, nível (composto por uma superfície reta
com um círculo do qual pende um prumo), o esquadro, o compasso, o cinzel, as
marretas com cabeças circulares, machados e martelos.
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O esquadro e o compasso eram tão importantes para construções que se
transformaram em símbolos dos maçons nos tempos modernos.
Corporações de Ofício
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Os seus ensinamentos só eram transmitidos a aprendizes, sendo estes, homens de
características especiais e tinham reconhecidas capacidades de integrar uma
comunidade tão eclética.
MAÇONARIA E ARQUITETURA
A influência de Scamozzi espalhou-se um pouco por toda a parte devido a tratado que
publicou.
ARQUITETURA GÓTICA
AS CATEDRAIS
A catedral, na tradição cristã, deve ser a casa de Deus na terra e, como tal, “reflexo
da ordem e da beleza que resplandecem em Seu trono”.
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Essas obras revelam a genialidade dos mestres construtores e algumas de suas
técnicas.
A catedral era, seguindo uma visão hierárquica da igreja, meramente uma moradia
para bispos e sua assembleia religiosa. Porém, com o clima de grande disputa no
início do período gótico, essas catedrais assumiram grandes proporções, tornando-se
verdadeiros monumentos.
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Aí está a origem das Lojas Maçônicas modernas, que aproveitaram a estrutura das
lojas de construtores medievais, suas ferramentas e algumas práticas e a isto
associaram conhecimentos iniciáticos milenares, patrimônio intelectual da
humanidade, anterior ao cristianismo.
Sob a forma de uma cruz, a catedral se dividia basicamente em: nave, transeptos, e
coro.
Na parte inferior da cruz se situava a nave central circundada por naves laterais;
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Arquitetura romana Arquitetura gótica
Séculos XII ao XV Séculos X ao XII
Legenda:
1. Capela Radial
2. Deambulatório (charola)
3. Altar
4. Coro
5. Corredores laterais do coro
6. Cruzeiro
7. Transepto
8. Contraforte
9. Nave
10. Nave lateral
11. Fachada, portal.
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A fundação das catedrais tinha por volta de 9 metros de profundidade e era formada
por camadas de pedras (blocos de calcário) assentadas com argamassa
cuidadosamente dosada de areia, cal e água sobre a terra argilosa no fundo da
escavação.
Fundação da Catedral
Macaulay, David.
Construção de uma Catedral.
Martins Fontes, São Paulo, 1988
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Também no "canteiro" da catedral estavam presentes os artesãos especialistas em
fazer e juntar pedaços de coloridos e brilhantes vidros para completar os buracos
deixados entre as pedras e formar enormes e belos vitrais. Várias cores eram obtidas
unindo óxidos de metais e vidro fundido. O vidro era soprado e trabalhado em forma
de cilindro e, após resfriado, cortado, com a ajuda de um instrumento a base de ferro
quente, em pequenos pedaços, geralmente menores que a própria palma da mão.
Desta forma, a permanência intacta da maioria das catedrais góticas, sua beleza e
grandiosidade atestam o desenvolvido conhecimento de princípios estruturais detidos
pelos mestres construtores e, além disso, mostram uma capacidade maior dos
mesmos: o ilusionismo, pois até os dias de hoje parecem construções realizadas em
outro mundo.
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Catedrais francesas
Embora a única obra publicada por Matthäus Röriczer fosse um pequeno panfleto, ela tem
importância fundamental por ser a única sobrevivente da geometria sagrada maçônica
medieval. Essa obra, intitulada On the Ordination of Pinacles, forneceu a solução de como
erigir um pináculo de proporções corretas a partir de uma dada planta baixa. Por volta do
final do período medieval, os mestres estavam produzindo obras-primas do gótico flamboyant
e perpendicular pelos meios mais simples. As plantas de execução (conhecidas na Inglaterra
como “plats”) eram preparadas pelos mestres até nos seus mínimos detalhes.
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Sistema Estrutural de uma catedral Gótica
Vista interna de uma catedral gótica - José Bracons. Saber Ver - Arte Gótica
Martins Fontes. São Paulo, 1992
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Assim, em 1180 na construção da Catedral de Notre Dame, um novo sistema
estrutural foi projetado tornando possíveis todos esses requisitos. Formado por um
complexo sistema de abóbadas ogivais (diferentemente das semicirculares românicas,
eram pontiagudas, mais flexíveis e de maior adaptação),arcobotantes, esbeltos
pilares e contrafortes, a estrutura da catedral gótica venceu elevadas alturas e
extensos vãos.
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Esquema dos esforços em uma catedral gótica
The Builders.
Marvels of Engeneering.
National Geographic. Washington D.C., 1992
Desta forma, com os elementos resistentes aos esforços horizontais colocados longe
das paredes, estas não precisavam ser baixas e espessas (como nas catedrais
românicas), possibilitando a presença de grande e belos vitrais (busca da grande
luminosidade), grande altura e garantindo a plena continuidade da catedral, desde o
início de seus pilares até o cume de suas abóbadas.
Pilar
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A coluna costuma ser caracterizada por uma estrutura mais esbelta e esguia em
prumo (tradicionalmente de secção cilíndrica podendo também ser poligonal) e que
acarreta um significado histórico, decorativo e simbólico mais acentuado.
Os materiais de construção podem variar entre a pedra, alvenaria, madeira, metal ou
mesmo tijolo atingindo-se uma grande variedade formal e decorativa que se pode
observar desde a antiguidade.
Os Templos Maçônicos Modernos são decorados em seu interior por uma série de
variadas colunas, mas, antes de descrevermos os tipos de cada uma, vamos primeiro
conceituar o que vem a ser uma coluna.
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As presenças físicas das mesmas nos Templos Maçônicos variam conforme o rito ou a
potência adotada pela Loja, mas de uma forma geral podemos apresentar os estilos
mais usados na construção dessas colunas.
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A Ordem Jônica é uma das ordens arquitetônicas clássicas.
Suas colunas possuem capitéis ornamentados com duas volutas, altura nove vezes
maior que seu diâmetro, arquitrave ornamentada com frisos e base simples.
Surge a leste, na Grécia oriental e seria, por volta de 450a.c., adoptada também por
Atenas.
Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, no entanto, formas mais
fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades
femininas.
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É característica do final do século V a.C. e, utilizada inicialmente só no interior, é um
estilo notoriamente mais decorativo e trabalhado.
A coluna possui geralmente dez módulos de altura e o fuste é composto por vinte e
quatro caneluras afiadas.
O capitel apresenta uma profusão decorativa de rebentos e folhas de acanto tendo-se
tornado o capitel de uso generalizado na época romana.
A coluna dispõe de base e apresentam sete módulos de altura, o fuste é liso, sem
caneluras, e o capitel simples.
Os romanos inventaram a ordem toscana que é uma versão modificadas das ordens
gregas.
A ordem toscana é uma versão simplificada da coluna dórica e é identificável por seu
fuste simples sem ranhuras e por ter um capitel de ábaco.
As colunas da ordem compósita são uma combinação das ordens jônicas e coríntias.
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São chamadas de compósitas porque seus capitéis possuem arabescos espirais
encontrados em uma coluna jônica e porque são decoradas com folhas de acanto
encontradas em uma coluna coríntia.
No mesmo Rito, mas só que sendo praticado em uma Loja que esteja filiada
ao GOB, as mesmas colunas encontram-se no exterior do templo ao lado da
porta de entrada.
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As colunas em estilo grego encontram-se distribuídas no interior do templo.
Nos templos em que se trabalha no R:.E:.A:.A:., as mesmas fazem-se presentes
sobre as mesas do Ven:. M:., do 1º Vig:. e do 2º Vig:., sendo assim distribuídas:
No Grande Oriente do Brasil não se utilizam tais colunetas nas mesas do Venerável e
de seus Vigilantes, mas nos demais ritos maçônicos aceitos e reconhecidos pelo
Grande Oriente do Brasil elas são encontradas.
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Na Arquitetura
– edifícios, jardins, espaços urbanos, monumento erigido em cemitérios e sepulcros;
- várias marcas, símbolos e suportes canônicos foram sendo deixados, ao longo dos
tempos, por Arquiteto Maçons ou apenas por Pedreiros Livres, como pegadas desse
tempo “intemporal” e desse espaço “atípicos”, e simultaneamente universais, que
caracterizam a Augusta Ordem e a infinita cadeia de união que a forma:
do Oriente ao Ocidente,
do Norte ao Sul,
do Zênite ao Nadir,
do passado ao presente
do presente ao futuro;
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Museu do Louvre, em Paris, um templo maçônico?
É aqui que aparece pela primeira vez, após as reformas arquitetônicas do palácio para
ser adaptado a museu, a referência singular da planta estrutural do Louvre ser
idêntica à planta de uma Loja Maçônica. Isto porque o Louvre está ordenado em três
partes distintas, tal qual um templo maçônico, para as quais não faltam inclusive
símbolos decorativos exportados da Maçonaria.
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Tal como um templo maçônico, que tem o formato dum duplo quadrado ou retângulo,
também o Louvre possui estrutura quase retangular e reparte-se em três alas tal qual
aquele está ordenado:
– A Ala Sully, a Oriente, sendo o lugar dos Mestres. Expressa o centro da Loja, o
“lugar secreto” correspondendo ao “Santo dos Santos” (Sanctum Sanctorum), onde
os iniciadores se reúnem.
É atravessada pelo meridiano de Paris. Diz a lenda que ela foi construída
pelos Cavaleiros Templários para proteger o Santo Graal, que, como se diz, está em
baixo da rosa. Rosslyn é a linha rosa original, por isso a tal lenda. Foi popularizada no
romance O Código da Vinci pelo autor americano Dan Brown.
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Tem-se certeza que, no século XVIII as portas e janelas da maioria das casas de
Paraty eram pintadas em branco e azul, o chamado azul hortênsia da Maçonaria
Simbólica.
A exemplo de Óbidos, em Portugal, que é uma cidade maçônica, também pintada de
branco e azul hortênsia, Paraty foi urbanizada por Maçons.
Mas a simbologia está muito mais presente em Paraty do que podemos imaginar.
Outro exemplo típico é a proporção dos vãos entre as janelas, em que o segundo
espaço é o dobro do primeiro, e o terceiro é a soma dos dois anteriores;
Isto é, A+B=C, ou seja, a soma das partes é igual ao todo, que se resume no
retângulo áureo de concepção maçônica.
Até as plantas das casas, feitas na escala 1: 33.33, têm a marca da simbologia dos
maçons, desta vez da Ordem Filosófica, cujo grau máximo é o de no. 33.
Este número é uma referência muito forte. Paraty possui 33 quarteirões e, na
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administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, exercido
por 33 fiscais.
Este casarão, de bonito estilo arquitetônico que direciona aos estilos entre 1920 a
1930. Uma certa influência da simbologia maçônica é detectada nos detalhes
arquitetônicos decorativos, da parte final superior, à esquerda, da edificação.
As duas colunas que ladeiam o pequeno triângulo acima das portas. Atualmente, este
edifício sedia a Secretaria de Tributação do Munícipio, e antes, sediou a Prefeitura
Municipal de Mossoró RN.
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Em 1924, passou a funcionar no prédio atual, que abrigava um amplo ambulatório de
pediatria, com lactário e ala de internação para as crianças, dando origem a um
hospital infantil. Logo depois, em 1939, foi inaugurado o Hospital Infantil da Gota de
Leite e devido ao abandono de crianças no hospital, foi criado o Internato.
Construtor: António Augusto Carvalho Monteiro, pelo traço do arquiteto italiano Luigi
Manini
Quinta da Regaleira
Sintra / Portugal
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A porta tem uma abelha gravada na aldraba, carregando uma caveira. A abelha,
diligente e trabalhadora, representa o maçom no seu esforço organizado.
Hercules M. Rozo
M.’. M.’.
ARLS “Martim Afonso – Samaritá” – 450 (GLESP)
Oriente de Santos – São Paulo
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