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APOSTILA
Material atualizado em 4 de fevereiro de 2022
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 4
3. INSTALAÇÕES 9
3.3 Climatização 9
3.4 Ambientes 11
3.4.2 • DML 12
3.4.4 • Recepção 14
3..4.5 • Portas 14
3.4.7 • Banheiros 17
3.5.2 • Ralos 18
4. REVESTIMENTOS 19
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ÍNDICE
4.2 Rodapé 21
5. ACESSIBILIDADE 22
6. RECOMENDAÇÕES GERAIS 23
7. REFERÊNCIAS 24
ANEXOS
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1. INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
b. NECESSÁRIO: Considera-se item necessário aquele que atende às “Boas Práticas”, e que pode
influir em grau menos crítico na qualidade ou segurança dos serviços. O item necessário, não
cumprido na primeira inspeção, será automaticamente tratado como imprescindível nas
inspeções seguintes, caso comprometa a segurança do estabelecimento.
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1. INTRODUÇÃO
Exemplo de itens que podem ser considerados “necessários” no estabelecimento de estética:
ü Depósito de materiais de limpeza com tanque e ponto de água para higienização de materiais
de limpeza
ü Comprovante de dedetização
ü Organograma do estabelecimento
A ausência de um dos itens de boas práticas no estabelecimento poderá levar à uma penalidade
sanitária, tais como:
a. Advertência
b. Multa
c. Interdição total ou parcial: Consiste na interdição da atividade que estiver em desacordo
com as normas regulatórias ou de todo o estabelecimento dependo do grau de inadequação
verificado.
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1. INTRODUÇÃO
1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
a. Área Crítica: Área na qual existe risco aumentado para desenvolvimento de infecções
relacionadas à assistência à saúde, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos
ou material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença de
pacientes com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de
microrganismos de importância epidemiológica.
b. Área Semi-Crítica: Área na qual existe risco moderado a risco baixo para o desenvolvimento de
infecções relacionadas à assistência à saúde, seja pela execução de processos envolvendo
artigos críticos e semi-críticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em
pacientes não-críticos e que não apresentem infecção ou colonização por microrganismos de
importância epidemiológica.
c. Área Não Crítica: São locais onde não há atividades diretamente relacionadas com os
pacientes.
A classificação de áreas críticas, semicríticas e não críticas é feita de acordo com o risco de
aquisição de infecção por clientes e profissionais. Este risco é determinado pelo volume de
matéria orgânica presente no ambiente, o grau de susceptibilidade do indivíduo e o tipo de
procedimento realizado.
CLASSIFICAÇÃO AMBIENTE
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3. INSTALAÇÕES
3.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
110V
220V
Não é permitido o uso de benjamin ou extensão nas tomadas, evitando-se assim uma sobrecarga.
Somente é permitido ligar um equipamento em cada tomada.
3.3 CLIMATIZAÇÃO
De acordo com Lei nº 13. 589/2018, todos os edifícios de uso público e coletivo que
possuem ambientes de ar interior climatizado artificialmente devem dispor de um Plano de
Manutenção, Operação e Controle – PMOC dos respectivos sistemas de climatização, visando à
eliminação ou minimização de riscos potenciais à saúde dos ocupantes.
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3. INSTALAÇÕES
3.3 CLIMATIZAÇÃO
Caso o empreendimento tenha sistema de climatização com capacidade abaixo de 60.000 BTU/H,
o PMOC deixa de ser obrigatório. O limite de capacidade de climatização de 60.000 BTU/H deve
ser considerado levando-se em conta não apenas um ambiente, mas sim todo o sistema de
climatização do estabelecimento. Logo, se houver mais de um cômodo climatizado na edificação, é
preciso somar as capacidades dos aparelhos de ar-condicionado dos diversos ambientes.
O responsável técnico pela elaboração e implementação do PMOC deverá registrar sua ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia).
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3. INSTALAÇÕES
3.4 AMBIENTES
O dimensionamento mínimo da sala de atendimento pode variar de acordo com a arvidade realizada
no local, conforme abaixo:
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3. INSTALAÇÕES
3.4 AMBIENTES
3.4.2 DML (depósito de material de limpeza com tanque): 2,0 m² com dimensão mínima = 1,0 m
Necessário ter tanque com profundidade superior a 35 cm para higienização de materiais usados
no processo de limpeza das superfícies dos estabelecimentos e para o descarte das águas servidas.
Nos consultórios individuais instalados em edificações de uso coletivo, como edifícios comerciais,
o DML pode ser substituído por um carrinho de limpeza, desde que a edificação possua área
específica onde seja realizada a rotina de higienização dos carrinhos e dos materiais utilizados.
Essa área deve dispor de pelo menos uma bancada com dimensões que permitam a conferência
dos materiais de forma a garantir a segurança do processo. As prateleiras devem ser constituídas
de material não poroso, resistente à limpeza úmida e ao uso de produtos saneantes.
Em estabelecimentos individuais, onde o profissional trabalha sozinho sem parcerias, geralmente
é permitido ter a autoclave dentro da sala de atendimento desde que a sala de atendimento tenha
duas pias: uma pia exclusiva para a autoclave e outra pia para higienização das mãos. As pias
devem ficar distantes uma da outra para evitar fluxo de contaminação.
É permitida a terceirização da esterilização desde que a empresa que irá realizar essa esterilização
esteja devidamente cadastrada na vigilância sanitária para essa atividade. Você precisará fazer um
contrato com essa empresa e solicitar uma cópia do alvará sanitário deles, do POP de esterilização
e das boas práticas para o transporte, acondicionamento, limpeza dos utensílios pela empresa.
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3. INSTALAÇÕES
3.4 AMBIENTES
1. Autoclave
2. Seladora
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3. INSTALAÇÕES
3.4 AMBIENTES
3.4.4 RECEPÇÃO:
Neste ambiente, deverá ser disponibilizado ao usuário água potável e copos descartáveis, além de
coletor para lixo com saco plástico. Placa de proibido fumar e quadro com os documentos
obrigatórios visíveis ao público.
3.4.5 PORTAS:
Todas as portas de acesso a pacientes devem ter dimensões mínimas de 0,80 (vão livre) x 2,10 m,
inclusive sanitários. Verifique também as normas de acessibilidade.
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3. INSTALAÇÕES
3.4 AMBIENTES
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3. INSTALAÇÕES
3.4 AMBIENTES
O estabelecimento gerador de resíduos de serviços de saúde, cuja produção semanal não exceda
700 litros e cuja produção diária não exceda 150 litros, pode optar pela instalação de um abrigo
reduzido. Este deve possuir as seguintes características:
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3. INSTALAÇÕES
3.4 AMBIENTES
3.4.7 BANHEIROS:
Com piso de material liso, resistente, antiderrapante e de fácil higienização, paredes também de
material liso, resistente, impermeável e de fácil higienização. Estas instalações deverão ser
providas de pia lavatório com suporte para toalha de papel e dispensador de sabão líquido, vaso
sanitário com tampa, recipiente coletor de lixo com saco plástico, tampa e acionamento por pedal.
Quando albergada em shopping ou centros comerciais, as instalações sanitárias destinadas ao
público poderão ser as coletivas do local albergante. Todos os ralos instalados nos
estabelecimentos deverão ser de fecho hídrico e tampa escamoteável, (abre e fecha), para impedir
a entrada de insetos.
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3. INSTALAÇÕES
3.5 BARREIRAS FÍSICAS
Barreiras isicas são estruturas que devem ser associadas a condutas técnicas visando minimizar a
entrada de microorganismos externos. São absolutamente necessárias nas áreas crírcas.
Esses lavatórios/pias devem possuir torneiras ou comandos do rpo que dispensem o contato das
mãos.
3.5.2 RALOS:
Todas as áreas "molhadas" devem ter fechos hídricos (sifões) e tampa com fechamento
escamoteável.
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4. REVESTIMENTOS
Devem ser sempre priorizados para as áreas críticas e mesmo nas áreas semicríticas, materiais de
acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras
ou frestas, mesmo após o uso e limpeza frequente.
Os materiais, cerâmicos ou não, quando usados nas áreas críticas, não podem possuir índice de
absorção de água superior a 4% individualmente ou depois de instalados no ambiente, além do
que, o rejunte de suas peças, quando existir, também deve ser de material com esse mesmo
índice de absorção. O uso de cimento sem qualquer aditivo antiabsorvente para rejunte de peças
cerâmicas ou similares, é vedado tanto nas paredes quanto nos pisos das áreas criticas.
As tintas elaboradas a base de epoxi, PVC, poliuretano ou outras destinadas a áreas molhadas,
podem ser utilizadas nas áreas críticas tanto nas paredes, tetos quanto nos pisos, desde que
sejam resistentes à lavagem, ao uso de desinfetantes e não sejam aplicadas com pincel. Quando
utilizadas no piso, devem resistir também a abrasão e impactos a que serão submetidas.
O uso de divisórias removíveis nas áreas críticas não é permitido, entretanto paredes pré-
fabricadas podem ser usadas, desde que quando instaladas tenham acabamento monolítico, ou
seja, não possuam ranhuras ou perfis estruturais aparentes e sejam resistentes à lavagem e ao
uso de desinfetantes.
Nas áreas críticas e semicríticas não deve haver tubulações aparentes nas paredes e tetos.
Quando estas não forem embutidas, devem ser protegidas em toda sua extensão por um material
resistente a impactos, a lavagem e ao uso de desinfetantes.
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4. REVESTIMENTOS
4.1 ACABAMENTOS DE PAREDES, PISOS, TETOS E BANCADAS:
Logo, o revestimento em áreas críticas, de uma forma geral, deve ser de material lavável,
impermeável, resistente à lavagem e ao uso de desinfetantes.
As paredes e teto do estabelecimento deverão ser revestidos ou pintados com material liso,
resistente e impermeável.
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4. REVESTIMENTOS
Logo, o revestimento em áreas críticas, de uma forma geral, deve ser de material lavável,
impermeável, resistente à lavagem e ao uso de desinfetantes.
As paredes e teto do estabelecimento deverão ser revestidos ou pintados com material liso,
resistente e impermeável.
4.2 RODAPÉS:
A execução da junção entre o rodapé e o piso deve ser de tal forma que permita a completa
limpeza do canto formado. Rodapés com arredondamento acentuado, além de serem de difícil
execução ou mesmo impróprios para diversos tipos de materiais utilizados para acabamento de
pisos, pois não permitem o arredondamento, em nada facilitam o processo de limpeza do local,
quer seja ele feito por enceradeiras ou mesmo por rodos ou vassouras envolvidos por panos.
Especial atenção deve ser dada a união do rodapé com a parede de modo que os dois estejam
alinhados, evitando-se o tradicional ressalto do rodapé que permite o acúmulo de pó e é de difícil
limpeza.
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5. ACESSIBILIDADE
Art. 57. As edificações públicas e privadas de uso coletivo já existentes devem garantir
acessibilidade à pessoa com deficiência em todas as suas dependências e serviços, tendo como
referência as normas de acessibilidade vigentes.
Art. 13, § 1º Para concessão de alvará de funcionamento ou sua renovação para qualquer
atividade, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto
e nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Art. 13, § 2º Para emissão de carta de "habite-se" ou habilitação equivalente e para sua
renovação, quando esta tiver sido emitida anteriormente às exigências de acessibilidade contidas
na legislação específica, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas
neste Decreto e nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Como pode ser observado acima, todos os clientes devem ter o mesmo direito de utilizar de
forma fácil todos os serviços disponibilizados no local. Cada um deve ter, de forma igualitária e
conforme suas necessidades, o direito de receber um atendimento capaz de promover, proteger e
recuperar sua saúde.
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6. RECOMENDAÇÕES GERAIS
benjamins (sobrecarga): é proibido ter fiação exposta para evitar curto circuito;
j. Se houver lixo infectante ou perfurocortante, este deve ser armazenado conforme exigência da
descartáveis.
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1. REFERÊNCIAS
RDC nº 15, de de 15 de março de 2012 - Dispõe sobre requisitos de boas prárcas para o
processamento de produtos para saúde e dá outras providências.
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ANEXO I
CNAE ESTABELECIMENTO
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ANEXO II
ANEXO II.A
Atividade sujeita ao licenciamento sanitário que dispensa
a inspeção prévia no estabelecimento, por parte do serviço
de vigilância sanitária competente
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ANEXO II
ANEXO II.B
Atividade sujeita ao licenciamento sanitário que dispensa
a inspeção prévia no estabelecimento, por parte do serviço
de vigilância sanitária competente
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ANEXO II
ANEXO II.C
Atividade sujeita ao licenciamento sanitário que dispensa
a inspeção prévia no estabelecimento, por parte do serviço
de vigilância sanitária competente
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ANEXO II
ANEXO II.D
Atividade sujeita ao licenciamento sanitário que dispensa
a inspeção prévia no estabelecimento, por parte do serviço
de vigilância sanitária competente
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ANEXO II
ANEXO II.E
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ANEXO II
ANEXO II.F
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ANEXO II
ANEXO II.G
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