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RT MEDICAL SYSTEMS LTDA

INSTRUÇÕES DE USO
(Este Manual foi elaborado com base na Resolução
ANVISA RDC N° 185/01)

Nome Técnico:
Central de Processamento de Imagens
Médicas

Nome Comercial:
RT Connect, RT PACS,RT Viewer,RT
Viewer Workstation,RT MAR,DICOM
EDITOR,IGRT Connect,RT CAD,RT
Fusion,RT Cloud,Connect
RIS,QA,DICOM PROXY,DICOM WEB
API

Fabricante Legal

RT Medical Systems LTDA


Av. Othon Gama D’Eça, 900 - Centro Executivo Casa do Barão, Bloco A, sala 212 - Centro,
Florianópolis - SC, 88015-240
Responsável Técnico: Rodrigo Cunha Dalcin CRTR/SC 04155T

]Registro na ANVISA N.°:


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RT CONNECT
Ver. 1.0

Manual do Usuário do Software Revisão 1.0

Copyright 2017, RT Medical Systems LTDA. Todos os direitos reservados


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Conteúdo

INSTRUÇÕES DE USO.................................................................................................................... 1
1 INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................................... 4
2 VISÃO GERAL DO SISTEMA ................................................................................................ 6
3 RT PACS ............................................................................................................................... 7
4 RT Viewer ............................................................................................................................ 23
5 QA - Controle de Qualidade ................................................................................................. 32
6 RT Fusion ............................................................................................................................ 43
7 APÊNDICE ........................................................................................................................... 45
dd) Conferindo MU com RTConnect e Eclipse Varian Medica System ................................... 51
ee) Calculo de dose no isocentro do campo de tratamento: ................................................... 51
ff) Calculo de dose fora do isocentro do campo de tratamento: ................................................ 54
gg) Calculo de dose fora do isocentro do campo de tratamento com filtro dinâmico: .............. 58
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1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Dados para contato e informações legais
1.1.1 Dados para contato

Suporte
Se não encontrar as informações de que precisa neste manual, ou se tiver dúvidas ou problemas, entre em
contato com o suporte da RT Medical Systems:

Região Telefone e Fax E-mail

Brasil Tel.: +5548991599030 contato@rtmedical.com.br

Comunicação
Embora tenha sido cuidadosamente revisado, este manual pode conter erros. Utilize o
endereço contato@rtmedical.com.br para enviar sugestões de melhoria.

Fabricante
RT Medical Systems LTDA

1.1.2 Informações legais

Direitos autorais
Este manual contém informações exclusivas protegidas por direitos autorais. Nenhuma parte deste manual
pode ser reproduzida ou traduzida sem a permissão expressa, por escrito, da RT Medical Systems LTDA.

1.1.3 Público-alvo

Usuários
O RT Connect é destinado a profissionais da área médica (médicos, físicos, radioncologista, dosimetristas,
radiologistas, médicos nucleares, etc.) com entendimento suficiente do vocabulário técnico relacionado aos
campos de radiologia, radioterapia, física médica e aquisição de imagens médicas, de forma a proporcionar
o entendimento adequado da interface de usuário do RT Connect.

1.1.4 Conformidade com padrões internacionais

Padrões
O RT Connect foi projetado e fabricado em conformidade com os seguintes padrões internacionais: IEC
62083, IEC 62304, IEC 62366, IEC 13485.
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1.2 Símbolos
Aviso
Sinais de Aviso são indicados por símbolos triangulares de aviso. Eles contêm informações críticas de
segurança relacionadas a possíveis ferimentos, morte ou outras conseqüências sérias associadas à
utilização incorreta do equipamento.
Cuidado
Sinais de Cuidado são indicados por símbolos circulares de cuidado. Eles contêm informações críticas
de segurança relacionadas a possíveis problemas com o dispositivo. Tais problemas incluem falhas no
funcionamento, falhas no dispositivo, danos ao dispositivo ou danos à propriedade.

Observações
OBSERVAÇÃO: observações são formatadas em tipo itálico e indicam informações adicionais úteis.

1.3 Uso Proposto


O RT Connect é um software modular web baseado em cliente/servidor e utilizado para gestão de clinicas e hospitais, o sistema permite
a digitalização de documentos, criação de formulários eletrônicos, digitalização de filmes prévios, captura de vídeos e importação de
arquivos multimídia como JPEG/AVI/MPEG e CDs/DVDs DICOM de qualquer departamento, e ainda integra o armazenamento e
manipulação de imagens, agendamento de exames e consulta médica.

1.4 Treinamento e documentação


1.4.1 Treinamento

Treinamento RT Medical Systems


Antes de usar o sistema, todos os usuários devem participar de um programa de treinamento a ser aplicado
por um representante da RT Medical Systems, com o objetivo de assegurar o uso seguro e correto do
produto.
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2 VISÃO GERAL DO SISTEMA


2.1 RT CONNECT
O RT Connect é um sistema modular, que possibilita a gestão dos serviços médicos, armazenamento de imagens, visualização e
edição de arquivos DICOM. Para acessar o sistema o usuário precisa de um nome de usuário e senha.

Figura 1 - Tele de Login

Após o acesso, o usuário irá visualizar o sistema de agendamento de tarefas, no menu lateral esquerdo o usuário terá acesso a todos os
módulos do RT Connect, desde o cadastramento de pacientes até a visualização de imagens. Os módulos tem controle de acesso por
tipo e permissão de usuário.

Figura 2 - Tela Inicial


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3 RT PACS
3.1 Especificação Técnica PACS/RIS
3.1.1 PACS

Introdução

PACS (Picture Archiving and Communication System) é um sistema de gerenciamento de imagens médicas
que possibilita o armazenamento, a recuperação e a manipulação de imagens radiológicas (RM, TC, RX,
etc) no formato DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine). As modalidades médicas
(equipamentos) recebem as informações dos exames através do módulo de Worklist que extrai as
informações dos pacientes armazenados no RIS (Radiology Information System). Após a aquisição as
imagens são transmitidas para um sistema de Storage (armazenamento) possibilitando o acesso das
imagens através de Workstations (estações de visualização) para interpretação e posteriormente envio do
relatório médico.

O sistema RT Connect é apenas o software que implementa as funcionalidades de um PACS/RIS sendo


composto na sua estrutura por Sistema Operacional, Banco de Dados, Servidor de Aplicação Web, software
de gerenciamento de Archive (recebimento e distribuição de imagens médicas) e visualizadores DICOM.

Sub Módulos

 RTPACS - Armazenamento das Imagens em formato DICOM 3.0 com suporte a DICOM Store,
Query-Retrieve e Dicom-Router)

 RT Viewer WEB - Visualização de imagens via browser no formato JPEG e DICOM (com controle
de restrição de acesso e licenças ilimitadas)

 RT Connect Router - Transferência das imagens do DICOM Server estações remotas).

 RT Cloud - Suporte a Telerradiologia para utilização de central de laudo

 RT Worklist - Integração entre os equipamentos radiológicos e o RIS.

 RT Printer - Impressão de imagens em filme radiológico ou papel.


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Infraestrutura de Software

 Suporte ao protocolo de imagem DICOM.

 Suporte aos protocolos C-FIND, C-MOVE, C-GET e WADO para recebimento e recuperação de

imagens DICOM. O Protocolo WADO dá suporte a dispositivos móveis na Internet como Tablet e

Celulares.

 Suporte ao protocolo HL7 (Solicitação eletrônica de exames (ORM) e exportação de laudo (ORU)

para outros sistemas de informação)

 Integridade dos dados através do sistema de arquivo ZFS (Zettabyte FileSystem)

com suporte a tecnologias de segurança RAIDZ

 Criptografia usando SSL

 Suporte a NAS (Network Attached Storage) e SAN (Storage Área Network)


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3.1.2 Arquitetura de Rede

Local Intranet
A comunicação com o servidor RTPACS e através de mensagens que são semelhantes aos "cabeçalhos" da imagem DICOM,
mas com diferentes atributos.

Uma consulta C-FIND para localizar um exame é realizado da seguinte forma:

• O cliente estabelece a conexão de rede para o servidor PACS.

• O cliente prepara uma mensagem de solicitação C-FIND qual é a lista de atributos DICOM que deseja consultar. Por
exemplo, a consulta para a identificação do paciente, o atributo de identificação do paciente é preenchido com a identificação
do paciente (Código do paciente).

• O cliente cria vazia (comprimento zero) atributos para todos os atributos que pretende receber do servidor. Por exemplo, se o
cliente deseja receber uma identificação que ele pode usar para receber imagens (ver recuperação de imagens) deve incluir
um SOPInstanceUID (0008,0018) atributo de comprimento zero no C-FIND pedido.

• A mensagem de pedido de C-FIND é enviada para o servidor.

• O servidor envia de volta ao cliente uma lista de C-FIND mensagens de resposta, cada uma com a lista de atributos DICOM
preenchida com valores para encontrados pela consulta.

• O cliente extrai os atributos que são de interesse das mensagens de resposta.

Imagens (e outras instâncias compostas como Presentation States e Structured Reports) são, então, recuperado de um
servidor RTPACS, através de uma solicitação C-MOVE ou C-GET, usando o protocolo de rede DICOM. Recuperação pode ser
realizada na (instância) Nível de Estudo, Série ou imagem. O pedido C- MOVE especifica onde as instâncias recuperadas
devem ser enviados (através de mensagens C-Store separados em uma ou mais conexões separadas) com um identificador
conhecido como o destino Aplicação Entidade Title (Título AE). Para um C-MOVE para funcionar, o servidor deve ser
configurado com o mapeamento da AE Title para um endereço TCP/IP e porta de comunicação, e como consequência o

servidor deve conhecer antecipadamente todas as AE das modalidades e/ou workstation que ele seja solicitado para enviar as
imagens.

O C-GET, realiza as operações de C-STORE na mesma conexão como o pedido (de forma passiva), e, portanto, não exige
que o "servidor" conhecer o "cliente" TCP / IP e porta, e, portanto, também funciona mais facilmente através de firewalls e com
tradução de endereços de rede.

O AE Title padrão RTPACS, porém ele pode ser alterado, caso seja necessário para compatibilizar com PACS legado. A porta
TCP/IP padrão é 11112.

O Protocolo WADO suportado pelo RTPACS dá suporte a dispositivos móveis na Internet como Tablet e Celulares.

Remota Internet
Arquitetura consiste na utilização de sistema de Storage (SAN) para armazenamento das imagens e utilizando Computação em
Nuvem para maior desempenho em acesso remoto (via Internet) das imagens. O sistema consiste no envio das imagens para
um DataCenter segundo os critérios definidos pelo usuário, podendo escolher quais os dias ou modalidades serão enviadas.
Todo o trafego de informação é criptografado, garantido toda a segurança necessária de acordo com as normas do CFM. Para
disponibilizar esse serviço é necessário configurar o serviço SSL/SSH para sincronizar as imagens do servidor local com o
servidor remoto. Para garantia de segurança os serviços de WEB e WADO são configurados com tecnologia de prisão (Jail),
recurso permite o isolamento do serviço na máquina, permitindo um aumento na segurança do sistema caso ocorra algum tipo
de ataque eletrônico.
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3.1.3 Lista de Trabalho (WorkList)

Os registros dos pacientes (nome, data nascimento, peso, altura, procedimento, medico solicitante e outros) são enviados diretamente
para o Equipamento médico radiológico evitando retrabalho e erros na digitação. Todo o processo é feito de forma automatizada e
auditada utilizando para isso os módulos do recepção do RIS.

3.1.4 Classes Gerais SOP suportadas

Media Storage Application Entity


SOP Class Name SOP Class UID

Basic Color Image Box Storage 1.2.840.10008.5.1.1.4.1

Basic Film Session Storage 1.2.840.10008.5.1.1.1

Basic Film Box Storage 1.2.840.10008.5.1.1.2

Basic Gray Image Box Storage 1.2.840.10008.5.1.1.4

CR Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1

CT Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.2

Detached Patient Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.1.1


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Detached Visit Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.2.1

Detached Result Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.5.1

Detached Interpretation Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.6.1

Detached Study Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.3.1

Detached Study Component Mgmt. Storage 1.2.840.10008.3.1.2.3.2

Digital Intra Oral Image Storage - Presentation 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.3

Digital Intra Oral Image Storage - Processing 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.3.1

Digital Mammo Image Storage - Presentation 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.2

Digital Mammo Image Storage - Processing 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.2.1

Digital X-Ray Image Storage - Presentation 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.1

Digital X-Ray Image Storage - Processing 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.1.1

Grayscale Softcopy Presentation State Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.11.1

Hardcopy Grayscale Image Storage 1.2.840.10008.5.1.1.29

Hardcopy Color Image Storage 1.2.840.10008.5.1.1.30

Media Storage Directory Storage 1.2.840.10008.1.3.10

MR Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.4

MR Enhanced Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.4.1

MR Spectroscopy Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.4.2

NM Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.20

PET Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.128

PET Curve Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.129

SC Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.7

Standalone Curve Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9

Standalone Modality LUT Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.10

Standalone Overlay Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.8

Standalone VOI LUT Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.11

Stored Print Storage 1.2.840.10008.5.1.1.27

US Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.6.1

US Multi Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.3.1


VL Endoscopic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.77.1.1

VL Microscopic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.77.1.2

VL Photographic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.77.1.3

VL Slide-Coord Microscopic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.77.1.4

Waveform Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9.1

Waveform Storage - Audio 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9.1.2

Waveform Storage - ECG 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9.1.1

Waveform Storage - Hemo 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9.2.1

X-Ray Angiographic Bi-Plane Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.12.3

X-Ray Angiographic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.12.1

X-Ray Radiofluoroscopic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.12.2

Raw Data Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.66

Print Management Application Entity (Somente na versão MAC)


SOP Class Name SOP Class UID

Basic Annotation Box 1.2.840.10008.5.1.1.15

Basic Color Image Box 1.2.840.10008.5.1.1.4.1

Basic Color Print Management Meta 1.2.840.10008.5.1.1.18

Basic Film Box 1.2.840.10008.5.1.1.2

Basic Film Session 1.2.840.10008.5.1.1.1

Basic Gray Image Box 1.2.840.10008.5.1.1.4

Basic Gray Print Management Meta 1.2.840.10008.5.1.1.9

Image Overlay Box 1.2.840.10008.5.1.1.24

Presentation LUT 1.2.840.10008.5.1.1.23

Print Job 1.2.840.10008.5.1.1.14

Printer 1.2.840.10008.5.1.1.16

Pull Print Request 1.2.840.10008.5.1.1.31

Pull Stored Print Management Meta 1.2.840.10008.5.1.1.32

Reference Color Print Management Meta 1.2.840.10008.5.1.1.18.1

Página 12 de 12
Reference Gray Print Management Meta 1.2.840.10008.5.1.1.9.1

Reference Image Box 1.2.840.10008.5.1.1.4.2

VOI LUT Box 1.2.840.10008.5.1.1.22

Query/Retrieve Application Entity


SOP Class Name SOP Class UID

Patient Root Q/R Find 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.1.1

Patient Root Q/R Move 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.1.2

Patient Root Q/R Get 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.1.3

Study Root Q/R Find 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.2.1

Study Root Q/R Move 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.2.2

Study Root Q/R Get 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.2.3

Patient/Study Root Q/R Find 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.3.1

Patient/Study Root Q/R Move 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.3.2

Patient/Study Root Q/R Get 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.3.3

Storage Service Application Entity


SOP Class Name SOP Class UID

Basic Color Image Box Storage 1.2.840.10008.5.1.1.4.1

Basic Film Session Storage 1.2.840.10008.5.1.1.1

Basic Film Box Storage 1.2.840.10008.5.1.1.2

Basic Gray Image Box Storage 1.2.840.10008.5.1.1.4

CR Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1

CT Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.2

Detached Patient Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.1.1

Detached Visit Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.2.1

Detached Result Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.5.1

Detached Interpretation Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.6.1

Página 13 de 13
Detached Study Management Storage 1.2.840.10008.3.1.2.3.1

Detached Study Component Mgmt. Storage 1.2.840.10008.3.1.2.3.2

Digital Intra Oral Image Storage - Presentation 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.3

Digital Intra Oral Image Storage - Processing 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.3.1

Digital Mammo Image Storage - Presentation 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.2

Digital Mammo Image Storage - Processing 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.2.1

Digital X-Ray Image Storage - Presentation 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.1

Digital X-Ray Image Storage - Processing 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.1.1

Grayscale Softcopy Presentation State Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1.11.1

Hardcopy Grayscale Image Storage 1.2.840.10008.5.1.1.29

Hardcopy Color Image Storage 1.2.840.10008.5.1.1.30

Media Storage Directory Storage 1.2.840.10008.1.3.10

MR Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.4

MR Enhanced Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.4.1

MR Spectroscopy Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.4.2

NM Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.20

PET Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.128

PET Curve Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.129

SC Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.7

Standalone Curve Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9

Standalone Modality LUT Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.10

Standalone Overlay Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.8

Standalone VOI LUT Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.11

Stored Print Storage 1.2.840.10008.5.1.1.27

US Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.6.1

US Multi Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.3.1

VL Endoscopic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.77.1.1

VL Microscopic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.77.1.2

VL Photographic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.77.1.3

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VL Slide-Coord Microscopic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.77.1.4

Waveform Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9.1

Waveform Storage - Audio 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9.1.2

Waveform Storage - ECG 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9.1.1

Waveform Storage - Hemo 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.9.2.1

X-Ray Angiographic Bi-Plane Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.12.3

X-Ray Angiographic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.12.1

X-Ray Radiofluoroscopic Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.12.2

Storage Commitment Application Entity


SOP Class Name SOP Class UID

Storage Commitment Push Model Class 1.2.840.10008.1.20.1

Storage Commitment Push Model Instance 1.2.840.10008.1.20.1.1

Storage Commitment Pull Model Class 1.2.840.10008.1.20.2

Storage Commitment Pull Model Instance 1.2.840.10008.1.20.2.1

Study Content Notification Application Entity


SOP Class Name SOP Class UID

Basic Study Content Notification 1.2.840.10008.1.9

Study Management Application Entity


SOP Class Name SOP Class UID

Detached Study Component Management 1.2.840.10008.3.1.2.3.2

Detached Study Management 1.2.840.10008.3.1.2.3.1

Modality Performed Procedure Step 1.2.840.10008.3.1.2.3.3

Modality Performed Procedure Step - Notify 1.2.840.10008.3.1.2.3.5

Modality Performed Procedure Step - Retrieve 1.2.840.10008.3.1.2.3.4

Study Management Meta 1.2.840.10008.3.1.2.5.5

Study Content Notification Application Entity


SOP Class Name SOP Class UID

Verification 1.2.840.10008.1.1
3.1.5 Classes SOP suportadas na Radioterapia

Serviços de Rede Fornecidos:

Nome da Classe SOP Categoria User of Service Provider of Service


(SCU) (SCP)
CT Image Storage Transferência Sim Sim
CR Image Storage Transferência Sim Sim
RT Dose Storage Transferência Sim Sim
RT Image Storage Transferência Sim Sim
RT Plan Storage Transferência Sim Sim
RT Structure Set Storage Transferência Sim Sim
RT Beams Treatment Record Storage Transferência Sim Sim

STORAGE-SCP fornece conformidade padrão para as seguintes Classes SOP:

Nome da Classe SOP SOP UID


CT Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.2
CR Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1
RT Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.481.1
RT Dose Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.481.2
RT Structure Set Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.481.3
RT Beams Treatment Record Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.481.4
RT Plan Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.481.5
RT Brachy Treatment Record Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.481.6
RT Treatment Summary Record Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.481.7
Secondary Capture Image Storage 1.2.840.10008.5.1.4.1.1.7

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3.1.6 DICOM WEB API

Implementação dos protocolos de comunicação com os equipamentos usando o padrão


DICOMweb seguintes:

Serviço Descrição Padrão

QUIOD Procurar objetos DICOM (QIDO-RS) DICOM PS3.18 10.6

WADO Recuperar objetos DICOM (WADO-RS) DICOM PS3.18 10.4

STOW Armazenar objetos DICOM (STOW-RS) DICOM PS3.18 10.5

UPS Gerenciar itens da lista de trabalho (UPS-RS) DICOM PS3.18 11

Serviços Descubrir serviços DICOM PS3.18 8.9

3.1.7 Configuração dos Nós DICOM

Na Estação de Trabalho
Para permitir recebimento das imagens das modalidades no RTPACS e disponibilizar o recurso de C-GET e
C-MOVE ou Wado pelas modalidades e pelas WorkStations e TPS, é necessário o cadastro do AE Title, IP
(endereço de rede) e Porta TCP/IP de cada equipamento no RTPACS. Cada equipamento possui seus dados
que devem ser consultados ao engenheiro do equipamento ou em cada WorkStation configurados.

Clientes DICOM RT PACS


Para o cadastro dos AE Title, é preciso acessar o servidor e adicionar o AETITLE, endereço de IP e Porta da
Estação de trabalho que devera conectar com RTPACS

Para cadastrar as estações de trabalho no módulo RTPACS, o usuário deve clicar na opção Estações de
Trabalho no RT Connect e clicar no botão de adicionar no canto superior direito.

Figura 3 - Clientes DICOM

Na página de cadastramento da estação de trabalho, são solicitadas informações como AE Title, Endereço
de IP, Porta e Descrição. Basta digitar as informações e salvar.

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Figura 4 - Cadastro de Cliente DICOM

3.1.8 RT MAR

O Módulo de Redução de Artefatos Metálicos (RT MAR) é projetado para revelar detalhes anatômicos obscurecidos
por artefatos de metal, ajudando os médicos a utilizar tomografia computadorizada, para contornar os alvos com maior
confiança.

Para acessar o módulo, basta clicar no ícone “Remover Artefatos” onde serão exibidas as informações para envio das
imagens para o sistema de redução de artefatos.

Figura 5 - LOG Correção de Artefatos Metálicos

RT Viewer
O usuário pode enviar as imagens utilizando qualquer visualizador DICOM para o endereço informado pelo módulo.
Utilizando o visualizador RT Viewer , na listagem das séries de imagens, cada série possui um botão “Redução de
Artefatos Metálicos” que ao ser pressionado, as imagens são processadas e enviadas para o RT PACS como uma
nova série.

Figura 6 - Opção “MAR” para remoção de artefatos.


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RT Viewer Workstation

Utilizando o RT Viwer Workstation o usuário deverá enviar a série a ser corrigida para o nó DICOM “RTPACS_MAR”,
após a conclusão da correção dos artefatos, a nova série é salva no RT PACS.

Ao clicar no ícone “Exportar DICOM” será apresentada uma janela modal.

Figura 7 - Exportação DICOM

Na janela modal, o usuário deve selecionar a o destino “RTPACS_MAR” e clicar no botão exportar, conforme ilustra a
figura abaixo.

Figura 8 - Seleção de Séries para Exportação

3.1.9 CONTROLE

O RT PACS pode ser controlado pela interface que pode ser acessada pelo menu controle do RT Connect. Nesta
interface, o usuário poderá iniciar o servidor PACS, reinicia-lo e verificar o Status do funcionamento, bem como obter
informações a respeito do armazenamento e da Memória RAM utilizada pelo hardware que hospeda o software.

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Figura 9 - Controle PACS

3.1.10 RT DICOM EDITOR

Descompressor DICOM

O módulo RT PACS possui a opção para descompressão de imagens médicas, para acessar o módulo basta clicar no
menu PACS e na opção Descomprimir Dicom .

Figura 10 - Descompressor DICOM

No módulo, o usuário deve carregar a série que deseja ser descomprimida, conforme ilustra a figura abaixo.

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Figura 11 - Envio de Imagens para descompressão

Após carregado, o usuário pode realizar o download de um arquivo comprimido com as imagens descomprimidas, ou
ainda pode enviar os arquivos para o PACS clicando os botões respectivos, conforme ilustra a figura abaixo.

Figura 12 - Visualização

RT Connect Receiver

O RT Connect Reciever, é um aplicativo executável desktop, multiplataforma, que é reponsável por receber e enviar
arquivos DICOM de um diretório específico na estação de trabalho. O aplicativo ao ser iniciado é executado como
serviço, e a página inicial exibe a pasta de destino onde os arquivos DICOM recebidos devem ser salvos, o usuário
pode modificar a pasta quando necessário.

Figura 13 - Tela Receiver

O aplicativo também mapeia uma pasta especifica e a cada novo arquivo DICOM salvo na pasta o aplicativo os envia
para o destino escolhido pelo usuário. Para acessar a configuração basta clicar no menu Arquivo e na opção Enviar
DICOM.

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Figura 14 - Tela de Cadastro

O usuário pode ainda alterar a porta e o AE Title do serviço de envio e recebimento, a través do menu Arquinvo,
Opções.

Figura 15 - Cadastro AETITLE

DICOM PROXY

O sistema permite criar várias conexões de proxy para e de nós DICOM ilimitados, incluindo modalidades, dispositivos
de captura secundários, PACS. O DICOM PROXY permite solicitações de proxy DMWL C-FIND-WORKLIST para um
ou vários destinos simultâneos. A agregação de várias listas de trabalho DMWL em uma única lista de trabalho coesa
aprimora a utilização de dispositivos de imagem projetados para suportar apenas entradas da lista de trabalho de uma
única fonte.

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4 RT Viewer
4.1 Visualizador de Imagens
4.1.1 RT Viewer

As imagens DICOM depois de armazenadas no RTPACS, podem ser visualizadas através de uma Workstation e
também diretamente via navegador de internet. As imagens no RT Viewer são exibidas direto no navegador usando o
padrão DICOMweb.

Para acessar o visualizador, basta clicar no menu estudos.

Figura 16 - Menu de Acesso

Após clicar no menu, uma nova janela será aberta, contendo a listagem dos estudos que estão no RT PACS.Na página
de listagem é possível buscar os pacientes por id, nome, tipo de modalidade, periodo. Para acessar as imagens do
estudo, o usuário deve clicar no nome do paciente desejado, após feito isso as imagens serão abertas em uma nova
janela.

Figura 17 - Listagem de Exames

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Ao selecionar um estudo, o usuário será redirecionado para a tela de visualização, nesta tela o utilizador pode
selecionar as séries as quais deseja visualizar, manipular as imagens, escrever laudos e exportar e importar imagens
médicas. Na aba lateral esquerda são apresentadas as séries, e as opções de visualização, ja no painel superior estão
as abas contendo as ferramentas de manipulação e edição de imagens.

Figura 18 - RT Viewer

A aba de Layout o usuário pode alteras os modos de exibição rotacionar, inverter e ordenar as imagens que estão
sendo mostradas na tela.

Figura 19 - Aba de Layout

Na aba de Ferramentas, o usuário terá acesso a ferramentas para manipulação do janejamento, navegação entre
fatias, zoom e movimentação da imagem na tela além das ferramentas de medição mostradas na Figura a seguir. As
ferramentas de mensuração da Região de Interesse que compriende a medição da média do Nº de Pixels e o Desvio
Padrão. No caso de imagens de radiografia (2D) a média representa os tons de cinza da imagem, já para Tomografia
Computadorizada a média representa o mapa de atenuação baseado na escala de Escala Hounsfield, e para SPECT,
PET e PET/CT a média representa o SUV (Standardized uptake value) que é a razão entre a concentração de
radioatividade derivada da imagem Cimg e a concentração corporal total da radioatividade injetada Cinj.

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Figura 20 - Opções de Medição

No RT VIEWER o utilizador pode importar imagens DICOM, para isso basta clicar no botão “Importar” que será
apresentada uma janela modal com a opção de importação

Figura 21 - Importação

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No visualizador existe a opção de criação de arquivos DICOM a partir de documentos eletrônicos, como PDF,
DOC,DOCX, TXT, JPG,PNG,TIF, WAV e MP3, ao clicar no botão “CRIAR DICOM” será apresentada uma janela onde
o usuário poderá selecionar as opções desejadas. O arquivo DICOM resultante será salvo no PACS como um novo
estudo do paciente que foi selecionado no momento da criação.

Figura 22 - Criação de Arquivos DICOM

Para gravar CDs/DVDs o usuário deverá clicar na opção correspondende, apos a geração do arquivo no formato ISO o
usuário poderá enviar o arquivo para gravação na mídia física. Caso o serviço hospitalar possua servidor de gravação,
pela interface apresentada será possível enviar o disco de gravação para o servidor.

Figura 23 - Geração Arquivo ISO

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4.1.2 RT Viewer Workstation

O RT viewer Workstation e um software multiplataforma instalado na maquina cliente, sendo ele integrado com o
servidor de hospedagem do RT Connect.
Pré Requisitos
 Memória RAM 4GB
 Processador Dual Core
 Espaço em Disco 1 GB.
Software
 Java JRE 7.0

Visão Geral

RT Viewer Workstation o usuário tem acesso as imagens do RT PACS, para visualização e laudo. Ao se logar no
sistema o usuário deve buscar as imagens clicando no ícone de busca, conforme figura a seguir.

Será exibido um formulário de busca, onde devem ser lecionados os parâmetros necessários para encontrar as
imagens desejadas, feito isso, clique em importar.

Depois de importadas, as séries de imagens estarão no painel esquerdo, para habilitar os desenhos de radioterapia,o
usuário deve clicar no botão RT Tool, localizado no painel direito.

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Para visualizar as reconstruções em multiplos planos, basta clicar no menu superior MPR e as reconstruções serão
exibidas na dela do sistema.

Recursos de Manipulação
Os recursos de manipulação de imagens utilizados pelos médicos mas não limitados a esses são:
 Zoom (ampliação da imagem total ou por região)
 Manipulação de janela óssea (brilho e contraste)
 Medidas de densidade (ROI), ângulo e distância e cálculo de área de volume.
 Reconstrução de imagens em outros planos (MPR -ReconstruçãoMultiplanar) e em 3D
(Volumétrica)
 Pan (Descolocamento) de Imagem e rotação
 Sincronização (Sincronização de imagens no mesmo plano)
 Posicionamento de imagens em planos diferentes

No menu superior são exibidos os ícones dos recursos conforme ilustra a figura abaixo:

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Atalhos de teclado e mouse

Atalho Ação

T Traduzir (pan) a tela da imagem

W Janela / Nível

S Rolagem da série

Z Zoom

R Rotação

Crosshair: no modo multiview sincroniza a posição da cruz para todas as vistas (Nota: Ctrl
H
+ clique ou Ctrl + Shift + clique permite alterar os valores de janela / nível)

C Iniciar / Parar Cine

M A medida

D Medição de distância

UMA Medição de ângulo

Y Medição de polilinha

B Caixa de texto

Q Menu contextual

Ctrl + barra de espaço Mude para a próxima ação

Ctrl + arrastar mouse Acelerar a ação atual

Ctrl + Shift + arrastar do mouse Acelerar mais a ação atual

Alt + R Rotação de 90 ° (sentido horário)

Alt + L Rotação de 90 ° (sentido anti-horário)

Alt + F Virar horizontalmente (após a ação de rotação)

0123… Predefinições DICOM

K Alternar estado da imagem principal

Barra de espaço Mostrar / ocultar todas as anotações (três estados)

Eu Mostrar / ocultar todas as anotações (três estados)

Escapar Repor a vista selecionada

P Imprimir a (s) vista (s) com a impressora do sistema operacional

Clique com o botão direito Abra o menu contextual para mais opções

Duplo click Alternar para o modo tela cheia

Arrastar arquivos / diretórios Abrir arquivos DICOMs


(do gerenciador de arquivos do

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Atalho Ação

SO)

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Explorador DICOM

Atalho Ação

Ctrl + clique na miniatura Selecione várias séries

Clique em uma miniatura e


Selecione todas as séries entre
depois Shift + clique em outro

Entrar Abra a série selecionada no visualizador padrão

Clique + arraste uma


Exibir uma série
miniatura na vista principal

Clique com o botão direito Abra o menu contextual para mais opções

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5 QA - Controle de
Qualidade
5.1 Verificação independente da dose
5.1.1 Ficha Técnica

Exportação da ficha técnica via Sistema de Planejamento Radioterápico.


Acesso à Ficha Técnica

A) Clique no ícone “Física Médica” indicado na figura abaixo , e em seguida em “Fichas Técnicas”.

Figura 24 - Ícones de acesso à Ficha Técnica.

B) Para adicionar nova Ficha Técnica clique no botão localizado no canto superior direito da
tela. Em seguida, clique em “Anexo” para adicionar um novo arquivo.
C) Uma janela abrirá para a busca dos arquivos DICOM a serem adicionados.
D) Depois de carregado todos os arquivos, clique em “Gerar Ficha”. Caso deseje excluir arquivos, clique na
lixeira referente ao mesmo à direita.

Figura 25 - Anexando Arquivos para geração da Ficha técnica

E) Caso os arquivos selecionados não correspondam ao mesmo paciente (ID), um aviso será mostrado na
tela. Clique em “OK” e adicione os arquivos novamente.

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Figura 26 - Aviso de ID não correspondente.

Caso haja mais que uma fase de tratamento, ordene-as na janela mostrada na Figura abaixo . E clique em
“Continuar”.

Figura 27 - Ordenação de fases.

A janela de “Cadastro de Paciente” aparecerá como na Erro! Fonte de referência não encontrada. abaixo, adicione
as informações e clique em “Salvar”.

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Figura 28 - Janela de cadastro de paciente.

A Ficha de Cálculo é acessada.

Figura 29 - Ficha Técnica

a) Em “Pacientes” as informações do paciente adicionadas podem ser encontradas.


b) Em “Informações”, são adicionados os dados clínicos do tratamento, como
Físico/Dosimetrista, Clínica/Hospital, Médico e Acessórios.
c) Em “Máquinas e Planos”, os diferentes planos podem ser ativados ou ocultos da ficha.
d) Em “BEV” são mostrados os diferentes campos de tratamento, de acordo com os
acessórios utilizados como, blocos, feixes, mlc, etc. Na Erro! Fonte de referência não
encontrada. é mostrado o BEV do campo 2-LATD da Ficha mostrada na Erro! Fonte de
referência não encontrada..
Para visualizar os diferentes BEV, basta passar o cursor em cima dos campos na Ficha
Técnica mostrada. Caso haja ponto de cálculo no planejamento, este estará ilustrado em
vermelho.

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Figura 30 - BEV do campo 2-LATD.

e) Todos os dados da Ficha Técnica são mostrados, como informação da máquina,


rotações de gantry, mesa, colimador, utilização e informação de acessórios, tamanho de
campo, ponto e profundidade de cálculo, valores dos fatores de cálculo, dose no ponto
de referência, unidade monitora (UM) do planejamento exportado e do calculado, bem
como a diferença entre ambos.
Os itens com fundo cruzado podem ser modificados, como Ponto de Cálculo,
profundidade dos pontos, tamanho de campo e fatores, basta clicar sobre o valor
desejado e alterá-lo.
f) Caso haja alguma modificação, e deseje recalcular o plano clique no ícone da
calculadora à esquerda da tela.
g) Os dados podem ser exportados para o Excel, clicando no ícone verde.
h) O download dos dados DICOM pode ser feitos através do ícone amarelo.
i) O RTP pode ser exportado.
j) E o planejamento pode ser salvo.
k) No ícone laranja, uma nova janela, em que “Cálculo” retorna para a Ficha Técnica,
“MLC” mostra a abertura de lâminas, caso seja campo dinâmico, a animação da
abertura dos pares de lâminas são mostrados, e em “Estruturas” as estruturas são
mostradas.

Figura 31 - Ícone descrito na letra k.

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Figura 32 - MLC dinâmico.

l) No cabeçalho da Ficha, encontra-se a opção de um novo envio, seja de estrutura, ou


novo plano em “Envio RT PLAN”. Em “Cálculo de MU” a ficha é calculada e mostrada
como na Erro! Fonte de referência não encontrada.. Em “Prescrição”, a prescrição
do tratamento é mostrada. E em “Aprovação e Impressão” o planejamento é
confirmado e salvo.

Figura 33 - Janela de prescrição.

Figura 34 - Aprovação e impressão.

m) No ícone de “Chat”, o usuário pode se comunicar com os demais usuários do sistema.

RTP Export
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O Botão Exportar RTP é exibido após a ficha ser salva. Ao clicar neste botão o RTP é um formato de arquivo usado
em radioterapia, para exportação e importação de dados de planejamento de tratamento. O RT Connect realiza a
exportação de arquivos de RTP a partir de arquivos DICOM RT PLAN, para isso o usuário no módulo fichas clica no
botão Exportar RTP que o arquivo será gerado.

Figura 35 - Exportando RTP

5.1.2 Ficha Técnica Validação

a) Cálculo de MU - Variáveis
b) Fase
Especifica a fase do planejamento do tratamento em questão.
c) ID da Máquina / Energia
Especificação da máquina e energia a ser utilizada no tratamento, para inserção dos fatores
correspondentes.
d) Nome do Campo
Nome do campo de tratamento.
e) Ponto de Cálculo (x/y)
Transformação da coordenada do ponto de cálculo especificado no planejamento, às coordenadas do
BEV. A distância do ponto de cálculo (x e y às respectivas origens do eixo) é dada em cm, e
representada no BEV por , caso haja ponto de cálculo, caso contrário, “-” representará a ausência
do mesmo.
f) SSD (Source to Surface Distance)
Distância, em cm, entre a fonte de radiação e o ponto de cálculo, o qual geralmente se encontra no
eixo central do paciente no isocentro.
g) Gantry
Dois valores de rotação de Gantry são encontrados, Gantry-I e Gantry-F, correspondendo
respectivamente ao ângulo inicial e final da rotação em caso de ser feixe “Arc”. Caso seja definida
uma única angulação para o dado campo, este valor é mostrado em Gantry-I,.
h) Colimador
Valor da angulação do colimador.
i) Mesa
Valor da angulação da mesa.
j) Bolus
É informado se há o uso de Bolus ou não. Não afetando no cálculo de UM, é mostrado apenas por
motivo de informação para o usuário.
k) Filtro
Características do filtro a ser utilizado no campo, como ângulo e orientação, correspondendo à máquina
selecionada. Caso não seja necessário o uso do filtro, “-“ será mostrado.
l) Geometria
Especificação quanto a técnica de tratamento, SAD (Source axis distance) ou SSD ( Source to
surfasse distance).
m) Tipo de Campo

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Estático (STATIC) para campos sem o uso de MLC ou sem a movimentação dos pares de lâminas do
mesmo. E dinâmico (DYNAMIC) para tratamentos utilizando MLC com os diferentes padrões dos
control points.
n) Profundidade de Isocentro
 Profundidade em cm do isocentro. Em que, se o valor do SSD for menor que SAD:
Profundidade Isocentro= SSD-SAD;
 Se os valores de SSD e SAD forem iguais:
Profundidade Isocentro= SSD-SAD;
 Se o valor do SSD for maior que SAD:
Profundidade Isocentro= SAD-SSD.
o) Campo Equivalente / Campo Equivalente Colimado
O Campo Equivalente é calculado de acordo com as configurações do jaw [1].

Já o Campo Equivalente Colimado é calculado de acordo com o método de clarkson [1]:


Considerando uma imagem do BEV padronizada com 512 512 pixels (Figura 36.1). Sendo a origem
o canto superior esquerdo (0,0), o raio central RC da imagem tem coordenada (256,256).

RC

Figura 36.1: Imagem BEV padrão. Figure 36.2: Projeção dos raios.

A partir do centro da imagem é traçado 360 raios, variando de 1° em 1°. A média dos raios
(Rm) é feita, e o campo equivalente colimado é calculado através de:

p) Profundidade Ponto de Cálculo


Profundidade em cm do ponto de cálculo.
Já a profundidade do ponto de cálculo efetivo, considera os obstáculos presentes no campo.
q) Distância Off-Axis / Off-Axis Filtro
Para campos aberto, a distância off-axis filtro é igual a zero (0), e a distância off-axis é:

Para campos com a presença de filtro, as distâncias off-axis e off-axis filtro dependem da orientação
do filtro. De modo que a parte fina do filtro fornece uma distância off-axis filtro negativa, cujo valor é
correspondente ao valor do Ponto de Calculo do eixo longitudinal ao filtro. Já o valor da distância off
axis recebe o valor absoluto do ponto de cálculo do eixo transversal.
r) PDP/TMR
O valor da PDP (porcentagem de dose profunda) é tabela, de acordo com a máquina definida no
planejamento.
O valor do TMR (razão tecido máximo) é calculado através do valor da PDP e do fator de
espalhamento, em que o ponto de cálculo está a uma profundidade d, de um tamanho de campo r [2]:

( )( ) ( )

Em que,

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s) Inverso do Quadrado da Distância (IQD)
Fator inverso do quadrado da distância, definido como no AAPM TG71 [3].
t) Fator Off-Axis / Off-Axis Filtro (OAR)
Valores tabelados de acordo com as distâncias obtidas anteriormente .
u) Fator Campo (Fc)
Valores tabelado de acordo com o tamanho de campo equivalente utilizado no planejamento.
v) Fator Espalhamento (Sc e Sp)
Corrige o espalhamento do colimador devido ao espalhamento do sistema interno de colimação da
máquina.
w) Fator Rendimento (FR)
Correção da atenuação devido ao sistema interno de colimação da máquina definida.
x) Fator Bandeja (Fb)
Caso o plano possua bloco de colimação, haverá uma atenuação da bandeja, e assim o fator bandeja
diferente de 1.
y) Fator Filtro (Ff)
Valores tabelados de acordo com o filtro utilizado os valores definidos anteriormente.
z) Dose Referência (Dref)
Dose prescrita em cGy no ponto de referência.
aa) UM TPS
Valor da UM exportada do arquivo DICOM de planejamento.
bb) UM Calculada
 Fótons
De acordo com o TG114 [4], o cálculo da UM de fótons é:

 Electrons
Seguindo o mesmo documento TG114 [4], o cálculo de elétrons é:

cc) Diferença
O resultado da diferença permitida entre o valor da UM TPS e da CALCULADA é dada em
porcentagem e em valor absoluto através da equação:

Em que, é considerada CONFORME se esta for menor que 3%, como na Figura abaixo.

Figura 36 - Cálculo e análise da UM.

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5.2 DVH
5.2.1 Visualização

No gráfico de DVH, é possível analisar as curvas de DVH para todas as estruturas importadas do plano. A exibição
inicial mostra curvas de DVH para todas as estruturas cujo nome corresponde ao tipo de ROI-alvo ou a um tipo de ROI
anatômica com limites de DVH. A grafia dos nomes de estruturas deve ser uma correspondência exata para combinar
estruturas no gráfico de DVH. Para corrigir a grafia, adicione o nome manualmente nas configurações de verificação do
plano local ou verifique os nomes nas configurações da ROI.
● Para ver os valores ao lado dos DVHs, posicione o cursor na área do gráfico. Será possível observar a % de volume
relativo das estruturas para o nível de dose onde o cursor está localizado.
● Ligue ou desligue a exibição de qualquer estrutura, clicando em seu nome na legenda do lado esquerdo.

As ROIs em um conjunto de estruturas DICOM RT são definidas como uma série de contornos 2D em cortes de TC
individuais que determinam quais voxels de TC são considerados dentro da ROI. O RT Connect realiza cálculos de
DVH, reamostrando a dose do sistema de planejamento de tratamento e a dose do RT Connect para a resolução da
varredura de TC do plano usando interpolação. As doses reamostradas são combinadas com informações de voxel de
cada ROI para permitir cálculos de histograma.

Figura 37 - DVH e Ficha Técnica

5.2.2 Limites de DVH

No módulo Limites de DVH , é possível cadastrar a dose permitida ou volume das estruturas anatômicas. O RT
Connect realiza avaliações de aprovação relativamente aos limites de DVH definidos para diferentes tipos de ROIs
anatômicas, esses limites são utilizados para definir protocolos de avaliação. As avaliações são realizadas
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independentemente usando os DVHs computados do RT Connect e do sistema de planejamento de tratamento. Os
limites de DVH padrão são de diretrizes RTOG para fracionamento convencional e diretrizes TG-101 da AAPM para
fracionamento SRS/SBRT. Os limites podem ser personalizados pelo usuário.

Figura 38 - Cadastrando Limite de Estrutura

É possível editar todos os limites existentes na lista. Também é possível “Adicionar” (Adicionar um novo limite)é
possivel cadastrar limites para:

Volume Se o objetivo de DVH se destinar a um nível de dose, este exibirá também:

● RV % – o nível de volume relativo do objetivo de dose do DVH


● “Mean” (Média) – o objetivo de DVH para uma dose média naROI
● “Max” (Máx.) – o objetivo de DVH para uma dose máxima na ROI
Se o objetivo de DVH se destinar a um nível de volume total, será exibido o seguinte:

● <V cc – o volume máximo permitido


● >V cc – o volume para economizar mínimo permitido

Dose Se o objetivo de DVH se destinar a um nível de dose:

● <D gy – a dose máxima permitida


Se o objetivo de DVH se destinar a um nível de volume total:

● D gy – o nível de dose do objetivo de volume de DVH

5.2.3 Protocolos de DVH

No Protocolos de DVH o usuário pode definir limites para várias estruturas diferentes, cadastradas previamente em

Limites de DVH. Para adicionar o limite para o protocolo basta clicar no botão , para excluir clique em .

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Figura 39 - Protocolo

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6 RT Fusion
6.1 IGRT Connect
6.1.1 Fusão Rígida

O objetivo da Revisão Offline é verificar a posição do paciente durante o tratamento de radioterapia. Normalmente, a
verificação é realizada por um oncologista comparando e, se necessário, imagens correspondentes. A análise offline
oferece a possibilidade de revisar e combinar imagens não-pareadas adquiridas usando o imagens de raios-x
computadorizadas (CR) para referenciar imagens. Imagens de referência incluem aqueles de simuladores, filmes
digitalizados, imagens obtidas no primeiro tratamento dia e DRRs (Radiografias Reconstruídas Digitalmente).

Oncologistas na Revisão Offline podem:

 aprovar os parâmetros atuais para entrega,

 definir o status da imagem como Aprovado / Revisto ou

 solicitar alterações definindo o status da imagem como "Ação necessária para futuras sessões de tratamento".

A análise Offline fornece ferramentas de análise de várias sessões para mostrar e interpretar resultados da partida
(correspondências existentes) em gráficos de estatísticas e tendências. Esses gráficos permitem encontrar e eliminar
erros sistemáticos na configuração do paciente e monitoramento. O sistema faz fusão rigida das imagens de raios-x CR
e os DRRs, a figura a seguir ilustra as ferramentas de fusão;

Figura 40 - Fusão IGRT

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6.2 Fusion
6.2.1 Fusão Deformada

Ele usa um algoritmo elástico B-spline para deformar imagens de TC, CBCT, MRI, PET, SPECT e RT. Os planos de
radioterapia, incluindo planos de radiocirurgia estereotática (SRS), terapia de radiação corporal estereotática (SBRT)
de vários fornecedores de software de planejamento de tratamento. Com o RT Connect o usuário pode importar
imagem DICOM multimodais de vários fabricantes para ajudar os médicos a tomar decisões confiantes para os
pacientes.

6.2.2 Fusão Rígida

Antes de realizar a fusão de imagens, é preciso definir os pares de imagens apropriados. É possível realizar a fusão de
imagens usando:

 Modalidades diferentes (TC, RM, PET, cone beam, CR.)

 Conjuntos de dados com contraste ou ponderação diferentes, como imagens de RM T1 e T2.

 Para ajudar na orientação, o conjunto azul e o conjunto amarelo estão identificados na parte superior direita das
vistas de imagens.

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7 APÊNDICE
7.1 Exportando DICOM RT via ECLIPSE Varian
Medical System
Para exportar um plano Dicom RT é preciso satisfazer a seguinte condições:

1. Deve se criar uma estrutura tipo “PTV” no set de estruturas da tomografia de planejamento.

2. Associar um ponto de cálculo a estrutura criada do tipo “PTV”. O Ponto de calculo deve ser um ponto físico
possuindo as coordenadas X,Y,Z. RT Connect converte as coordenadas ao sistema IEC61712.

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3. Após o termino do cálculo de dose deve-se:
a. Organizar o número de ponto que aparece no “Reference Points”. Deve Clicar com o botão da
direita do mouse e selecionar “Reference Point Organize” para deixar somente o ponto de cálculo
que será utilizado na ficha técnica eletrônica. O relatório do plano de tratamento
(Rel.RTConnect.tml) precisa que o ponto de cálculo seja atribuído a propriedade “PRIMARY
REFERENCE POINT”.

b. Remova os outros pontos que não pode estar relacionado com o plano. Selecione o ponto e clique
em “REMOVE”.
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c. O relatório do plano de tratamento (Rel.RTConnect.tml) precisa que o ponto de cálculo seja
atribuído a propriedade “PRIMARY REFERENCE POINT”.” Selecionar o ponto de cálculo e clicar
no botão “PRIMARY”.

d. Relatório do plano de tratamento do RTConnect para calcular a dose no ponto de cálculo.

e. Ordenar os campos no sentido horário do gantry. Renomear o nome do campo utilizando ordem
crescente de 1 até o último cmapo. Todo campo que for fiel-in-field deve-se acresentar a
expressão “FF”.
f. O plano de tratamento não pode conter os caracteres “/”, “\”, “:”, “*”, “?”, “<”, “>” e “|” no ID do plano
de acordo com o Plan Propoerties.

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g. Aprovar as estruturas da tomografia e o plano de tratamento utilizando o botão da direita.

h. Selecionar o plano de tratamento aprovado para exportar e criar a ficha técnica. Clique com o botão da
direita e selecione a opção “Export” em seguida selecione a opção “Wizard”.

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i. Selecione as opções de exportação do plano. No caso para o RTConnect é possível importar os
DRRs dos campos gearados pelo Eclipse.

j. Selecione o filtro de exportação do Eclipse. O filtro de exportação tipo Dicom Media irá exportar o
arquivo no formato de extensão “.dcm” para um caminho no computador ou rede.

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k. Confira a exportação na pasta do filtro de exportação

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a) Conferindo MU com RTConnect e Eclipse Varian Medica System

Calculo de dose no isocentro do campo de tratamento:


Seguir as recomendações de exportação do apêndice 3.1 Exportando Dicom RT via Eclipse Varian Medica
System. O RTConnect utiliza a dose do ponto de referencia primária em unidade de “Gy” extraída do dicom RT
plan para cada campo. Exemplo de um campo 10x10cm² sem colimação pra um campo normalizado a dose na
profundidade do isocentro.

Exportamos o plano de tratamento e abrimos no RTConnect no módulo de Fíchas Ténicas.

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Imprimimos o relatório do plano de tratamento usando o layout “Rel.RTConnect”

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Utilizando o Relatório de dose temos a informação do ponto de calculo: SSD, Profundidade e Profundidade Efetiva
(Radiológica para correção de heterogeneidade).

Neste caso temos um erro de 0.8 UM e 0.52%.

b) Calculo de dose fora do isocentro do campo de tratamento:


Nesse caso normalizamos o na profundidade do isocentro a 2 cm do raio central.

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Exportamos o plano em Dicom RTplan para avaliar no módulo de Fichas Técnicas do RTConnect e imprimos o relatório
do plano.

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Alteramos os fatores em destaque na tabela “Prof. Pto. Calculo”, “Prof. Pto. Calculo Eff” e “SSD Pto. Calculo”.

Clicamos o ícone de calculadora para alterar o calculo do campo.

Após o recalcular:

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Destaque para valor da distancia de off-axis foi calculado automaticamente pelo software a partir do sistema de
coordenadas dicom. O ponto vermelho foi plotado no BEV do campo em questão. O Calculo do campo equivalente
colimado foi feito pelo método de Clarkson. Esse cálculo se baseia apenas na colimação do campo. Nos casos de
mama o sistema não consegue diferenciar o que é tecido do que é ar no BEV, sendo necessário um ajuste manual do
usuário ao valor de colimação equivalente do campo, basta alterar o valor calculado por um valor menor levando em
conta a quantidade de ar em questão. Exemplo de Mama:

Mama sem fall-off do campo colimado Mama com fall-off do campo colimado

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c) Calculo de dose fora do isocentro do campo de tratamento com filtro dinâmico:
Calculando filtro dinâmico normalizando fora do isocentro com off-axis de 2 cm no raio central. Nesses casos
temos que ver sempre a questão onde o ponto de cálculo se localiza em relação ao raio central, pois temos
duas componentes do perfil do filtro: transversal e longitudinal. Uma dica é sempre tentar colocar o ponto de
calculo no Raio Central, diminuído o erro em função ao modelamento do perfil longitudinal do filtro (físico e
dinâmico).

Longitudina
l

Transvers
al

Componente Transversal do perfil do filtro Componente Longitudinal do perfil do filtro


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No caso abaixo temos uma distancia off-axis de 2cm no sentido longitudinal do filtro dinâmico, onde a o perfil do feixe
utiliza a tabela de off-axis do campo aberto. Temos um fator de 1.005 para essa distância de 2 cm do raio central na
profundidade de 7.7cm.

No caso abaixo temos uma distancia off-axis de 2,82 cm, deslocamos nos dois sentidos longitudinal e transversal do
filtro dinâmico, onde é preciso decompor o fator off-axis. O RTConnect irá calcular a distância de off-axis do campo
aberto (longitudinal) e do filtro (transversal) automaticamente. Temos um fator de 1.005 para essa distância de 2 cm do
raio central na profundidade de 7.7cm.

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