Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O uso de materiais menos nobres, como a seda amarela, o chamado “ouro dos pobres”,
prende-se com o facto de estes ornamentos serem destinados a um convento
franciscano obrigado a um voto de pobreza.
Foi ainda encomendada toda a “roupa branca” de sacristia, como albas, roquetes, cotas,
toalhas, corporais, sanguíneos, etc.
Quadrato, Génova, c. 1730 Casula e estola, França, c. 1730
Luvas, c. 1730 Sapatos, c. 1730
Dálmatica, Milão, c. 1730 Capa de asperges, Génova, c. 1730
Interior da basílica: intradorso sobre a nave
Vista lateral da Basílica.
O Real Convento de Mafra possui um conjunto de dois carrilhões ou
seja uma série de sinos afinados musicalmente entre si. No caso de
Mafra são noventa e oito sinos, o que os torna uns dos maiores
carrilhões históricos do mundo. Cada torre sineira tinha cinquenta e
oito sinos, pertencendo a cada carrilhão quarenta e nove, com o peso
total de 217 toneladas.
Ambos os carrilhões são compostos simultaneamente por dois
sistemas:
- O sistema mecânico funciona como um órgão de Barbieri, com dois
enormes cilindros de bronze onde se colocam cavilhas representando
notas musicais. Quando accionado pelo mecanismo dos relógios, o
movimento dos cilindros faz as cavilhas baterem em teclas metálicas ou
papagaios, movendo os martelos dos sinos de acordo com a melodia
programada. O carrilhão mecânico tocava a todas os quartos, meias e
horas certas horas, do nascer ao pôr- do-sol.
coberturas
Convento
Em 1717, D. João V mandou
construir o Real Convento de
Mafra em cumprimento de uma
promessa: Se a rainha Dona Maria
Ana de Áustria, lhe desse um filho
varão mandava construir um
convento dedicado a Santo
António. E assim foi. O projecto
que pretendia abrigar apenas 109
frades franciscanos tornou-se
rapidamente - devido ao ouro que
vinha do Brasil e que começou a
entrar nos cofres portugueses -
num projecto muito ambicioso
que empregou 52 mil
trabalhadores e passou a abrigar
330 frades.
Além de palácio real, o edifício também foi um importante Convento,
que foi abandonado em 1834, após a dissolução das ordens religiosas.
Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi
utilizado como residência de caça e dele saiu também em 5 de Outubro
de 1910 o último rei D. Manuel II para a praia da Ericeira, onde no iate
real partiu para o exílio, nunca mais voltando a Portugal.
Seguidamente visita-se a zona conventual. O Convento propriamente dito,
está disposto em redor de um grande pátio de planta quadrangular, onde se
inclui o Jardim do Buxo de estilo clássico.
No convento ainda se
pode ver o dormitório
dos monges e as celas .
A zona conventual
reflecte bem o estilo de
vida dos monges
franciscanos que ali
viveram, uma vida muito
humilde, apenas com o
essencial.